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17 de fev de 2014

As 28 deficiências da inteligência humana, por Reuven


Feuerstein

O Professor Olavo de Carvalho fala com frequência no Dr. Reuven Feuerstein. Encontrei essa
postagem muito interessante no blog educacaodialogica.blogspot.com, assinada por João Maria
Andarilho.

...
As deficiências resultantes da falta de aprendizagem mediada são antes periféricas do que
centrais, e refletem atitude e motivação deficientes, falta de hábitos de trabalho e esquemas de
aprendizagem ao invés de incapacidades estruturais e de elaboração. Evidências da reversibilidade
do fenômeno tem sido encontrado em trabalhos clínicos e experimentais - especialmente através
da avaliação dinâmica - (Dispositivo de Avaliação do Potencial de aprendizagem - "Learning
Potential Assessment Device" - LPAD). O LPAD também nos capacitou a estabelecer um inventório
de funções cognitivas subdesenvolvidas, pobremente desenvolvidas, ou debilitadas. Estas nós
categorizamos como níveis de Input, Elaboração e Output.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Input incluem debilidades quantitativas e


qualitativas dos dados recolhidos pelo indivíduo, quando confrontado por um problema, objeto ou
experiência. Incluem:
1. Percepção confusa.
2. Comportamento investigativo não-sistemático, impulsivo e equivocado.
3. Falta de, ou debilidade, de ferramentas verbais capazes de discriminar (ex. objetos, eventos,
relações, etc. não possuem nomes apropriados).
4. Falta de, ou debilidade, de orientação espacial; a falta de sistemas estáveis de referencia
debilitam o estabelecimento de uma organização topológica e Euclidiana do espaço.
5. Falta de, ou debilidade, de conceitos de tempo.
6. Falta de, ou debilidade, de conservação de constantes (tamanho, forma, quantidade, orientação)
através da variação dos fatores.
7. Falta de, ou deficiência, de precisão e acuidade dos dados recolhidos.
8. Falta de capacidade de considerar duas ou mais fontes de informação (ou hipóteses) de uma
vez; isto reflete que os dados são tratados de forma isolada, ao invés de fatos organizados em um
todo.

A severidade da debilidade no nível de Input também pode afetar o funcionamento dos níveis de
Elaboração e Output, mas não necessariamente.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Elaboração incluem aqueles fatores que
impedem uma avalição eficiente da informação e das dicas ou sugestões.

1. Percepção inadequada ao definir um problema existente.


2. Incapacidade de selecionar aspectos relevantes e não relevantes não definição de um problema.
3. Falta de um comportamento comparativo espontâneo, ou limitação na sua aplicação.
4. Campo psíquico tacanho, mediocre.
5. Compreensão parcial da realidade.
6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de perseguir evidências lógicas.
7. Falta de, ou debilidade, de interiorização.
8. Falta de, ou debilidade, no pensamento hipotético-inferitivo, pensamento "E se...?".
9. Falta de, ou debilidade, nas estratégias de testar hipóteses.
10. Falta de, ou debilidade, na habilidade de estruturar um comportamento adequado para
solucionar um problema.
11. Falta de, ou debilidade, no planejamento.
12. Não-elaboração de certas categorias cognitivas porque os conceitos verbais necessários não
fazem parte do indivíduo, ou não são mobilizados em um nível expressivo.

Pensar normalmente se refere a elaborar sugestões. Estas sugestões podem ser originais,
criativas, e ainda que corretamente elaboradas podem gerar respostas erradas, porque foram
baseadas em informações inadequadas e inapropriadas no nível de Input.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Output incluem aqueles fatores que levam a
uma inadequada comunicação das soluções encontradas. Note que informações corretamente
percebidas e elaborações apropriadas podem ser expressadas incorretamente.

Deve-se notar que, mesmo dados e elaborações corretas podem ter sua solução expressa
incorretamente, se existirem dificuldades nesse nível.

1. modalidades egocêntricas de comunicação.


2. Dificuldades na projeção de relações virtuais.
3. Bloqueios.
4. Tentativas inadequadas de responder.
5. Falta de, ou debilidade, de ferramentas para comunicar adequadamente as respostas
elaboradas.
6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de precisão e acuidade na comunicação das respostas.
7. Deficiência na transposição visual.
8. Comportamento impulsivo.

Os três distintos níveis foram concebidos de forma a trazer alguma ordem à matriz de funções
cognitivas deficientes em situações de carência cultural. No entanto, há a interação que ocorre
entre os níveis, que é de importância vital para compreender a extensão e a penetração da
disfunção cognitiva.

Fonte: http://educacaodialogica.blogspot.com.br/2013/07/as-28-deficiencias-da-inteligencia.html

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Observação de Olavo de Carvalho sobre Reuven Feuerstein:

"Numa de suas apostilas, o célebre pedagogo judeu-romeno Reuven Feuerstein assinala as


deficiências básicas de inteligência humana responsáveis pelo fracasso nos estudos. Algumas delas
são a falta de precisão ao captar os dados, a inabilidade de distinguir entre o essencial e o acessório,
a apreensão episódica ou fortuita da realidade, a incompetência para conceber hipóteses, a
incapacidade de lidar simultaneamente com várias fontes de informação, e, como resultado, os
julgamentos impulsivos, deslocados da situação. Corrigindo esses defeitos, o dr. Feuerstein vem
obtendo resultados formidáveis até mesmo com crianças antes consideradas deficientes mentais
incuráveis."

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3 comentários:

Anônimo 14 junho, 2014

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