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Epidemiologia
Tipos de estudos epidemiológicos
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Epidemiologia
Tipos de estudo epidemiológicos
Renata Mascarenhas
Prof. Afiliações
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Sumário
Introdução ................................................................................................... 4
Estratégias de estudo .................................................................................. 5
Estudos de casos ................................................................... 5
Investigação experimental de laboratório ............................ 5
Pesquisa populacional........................................................... 5
Classificação dos estudos epidemiológicos ................................................. 6
Estudo descritivo ....................................................................... 7
Estudos analítico ....................................................................... 8
Estudos experimental ..................................................... 8
Estudo de coorte ............................................................ 8
Estudo de caso-controle................................................. 9
Estudo transversal ......................................................... 9
Estudos ecológicos ................................................................... 9
Conclusão .........................................................................................................10
Referências bibliográficas ................................................................................ 11
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Introdução
Epidemiologia é o estudo da frequência que uma doença ocorre em
diferentes grupos de pessoas e o porquê. Na epidemiologia é feito um
estudo para determinar estatisticamente se há uma determinada causa
entre exposição a um agente ambiental e seus efeitos sobre o estado de
saúde dos pacientes. Esses estudos são usados especialmente para
determinar associações entre variáveis independentes e determinadas
variáveis dependentes através da coleta de dados a partir de amostras da
população. Os estudos começam com um questionamento científico ou
hipótese, que precisa ser respondida. Os resultados dos estudos
epidemiológicos, estão sempre sendo afetados pelas limitações do tipo do
estudo e da análise. Os resultados podem ser influenciados por erros ou
tendências não identificados nos dados, a influência de outros fatores
relevantes, ou por variações. Outra questão importante é o fator, porque
uma exposição é um fator de risco à doença e está associada à exposição
de interesse. Quanto mais critérios forem detectados, maior a confiança de
que há um agente que causa a doença que está sendo estudada.
Os valores estatísticos que dão aos pesquisadores as informações sobre a
força de qualquer relação detectada entre a doença e exposição ao fator de
risco. No intuito de conhecer a saúde da população esses valores
determinam a evolução da doença e os impactos de seus tratamentos. Os
critérios que precisam ser atendidos antes que se possa afirmar que a
exposição a um agente esteja causando a doença são: estudo de casos,
investigação experimental em laboratório e a pesquisa ao nível de
populaça. Todas essas possuem destaques na produção de informações
para o processo saúde-doença e são uteis pois se complementam. Nesse
trabalho será abordado os principais estudos epidemiológicos seguindo os
critérios descritos com grandes detalhes que se situam na categoria das
investigações populacionais.
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I. Estratégias de estudo
Todas possuem destaques na produção de informações para o processo
saúde-doença e são uteis pois se complementam.
1. Estudos de casos
Os estudos de casos é a primeira abordagem para as pesquisa, geralmente
é usado para avaliar inicialmente os problemas ainda mal conhecidos e suas
características. Esta forma de abordagem é usada em combinação com as
pesquisas epidemiológicas para ter uma vista mais complexa da situação.
Desta forma, o estudo de casos é empregado para dar enfoque a grupos
específicos da população ou a aspectos particulares de interesse que não
foram devidamente pesquisados ou que necessitam de mais informações.
Em geral, o estudo de casos é fácil de ser realizados e de baixo custo, pois
os relatos podem ser restringidos a uma simples descrição ou ir mais além.
Dessa forma as explicações sobre os elementos pouco conhecidos ficam sob
vigência. Às vezes, essa observação fica limitada a situações incomuns de
enfermos graves, outra vezes, aos casos de evolução atípica e muito
raramente abrange pacientes em todas as fases de manifestação das
doenças.
3. Pesquisa populacional
A pesquisa populacional é a abordagem central da epidemiologia, sendo
empregada os critérios de classificação dos estudos epidemiológicos.
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II. Classificação dos estudos
epidemiológicos
Os fatores que determinam a evolução dos estudos epidemiológicos de
base individual são:
1. Estudos de casos
2. Serie de casos
3. Estudo de incidência
4. Estudo de prevalência
5. Estudos transversal
6. Estudo de caso-controle
7. Estudo de coorte
8. Ensaio randomizado
Sendo que eles recebem essa classificação pois são do tipo de investigação
que coleta dados em amostras aleatórias de uma população para
determinar a prevalência de um agravo na saúde. Neste caso uns são
descritivos e outros analíticos.
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Os estudos descritivos faz-se com base em relatos e serie de casos e
também é feito apenas com um ou um número pequeno de pacientes e
expõem características desse grupo. Esse estudo é rápido e de baixo custo,
sendo que muitas vezes é o ponto de partida para um outro tipo de estudo
epidemiológicos. Porem há uma limitação que impossibilita os achados
serem comparados com os de uma outra população. Já os estudos
analíticos são divididos em experimentais e observacionais. As vantagens
desse estudo é a simplicidade o baixo custo a rapidez.
Esses estudos são semelhantes na simplicidade e em suas explicações,
porem os estudos descritivos não tem grupo-controle formado
simultaneamente, da forma como é feita nos estudos analíticos. Assim os
descritivos são chamados de não-controlados e os analíticos de
controlados.
1. Estudos descritivos
As investigações epidemiológicas descritivas têm como objetivo principal
informar sobre a distribuição de um evento na população em termos
quantitativos. Eles podem ser de incidência ou prevalência. Nessa não há
informação de grupo-controle para comparação de resultados. A
população utilizada pode ser so de doentes, so de pessoas sadias ou então
da mistura dos dois sadios e doentes. A organização da base de dados
facilita a realização desse estudo.
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2. Estudos analíticos
Os estudos analíticos, ao contrário dos estudos descritivos, estão ligados a
uma ou mais questões cientificas que relacionam eventos. Em geral, são
formulados para planejar, coletar e analisar dados para serem testados em
uma base de dados já existente orientando a forma de organizar os grupos
e proceder à análise de dados. Entre tanto, durante a pesquisa a busca por
fatores contribui para o descobrimento de novas doenças. Assim, com a
presença de um grupo-controle serve para a comparação dos resultados. O
modo como os grupos de estudos e controle são formados gera os diversos
tipos de estudos analíticos. Os estudos analíticos são divididos em:
b. Estudo de coorte
Este estudo é semelhante ao experimental, também seguindo da “causa”
em direção ao “efeito”, porém não são formados grupos aleatórios de
exposição. Os grupos são feitos por observação das situações ou por
alocação arbitrária de uma intervenção, não permitindo comparações. O
estudo de coorte estão sujeitas as limitações próprias decorrentes de não
ser utilizado a alocação aleatória de pacientes. Dessa forma, isto significa
que os grupos comparados, os expostos e os não expostos não tem
características semelhantes que permitam o direto confronto de suas
incidências.
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c. Estudo de caso-controle
Os estudos de caso-controle ao contrário dos de coorte e randomizado
parte do “efeito” para chegar a “causa”. Portanto, é uma pesquisa feita de
trás para a frente, só podendo ser realizada após o efeito já ter ocorrido. Da
mesma forma que o estudo de coorte, também existe um problema de
interpretação dos resultados, sendo que os dois grupos o de caso e o de
controle talvez sejam diferentes em termos de local de residência, classe
social, condições de parto, assistência médica, peso ao nascer e outros
fatores que confundem a interpretação. Tratar, adequadamente, estes
fatores que confundem o estudo é fundamental para se avaliar, com
propriedade, a relação entre exposição e doença.
d. Estudo transversal
Neste estudo a investigação causa e efeito são detectados simultaneamen-
te. Ao contrário dos outros métodos é somente a análise dos dados que
permite identificar os grupos de interesse, os expostos, os não expostos, os
doentes e os sadios, de modo a investigar a associação entre exposição e
doença.
3. Estudos ecológicos
Este estudo, diferente dos descritivos e analíticos nos quais as unidades de
observação é o indivíduo, emprega um grupo de indivíduos como unidade
de observação. Ou seja, descreve o que ocorre em um grupo de indivíduos,
por exemplo, porcentagem de adultos com vida sedentária. Os dados já
estão agregados e não se sabe se um determinado indivíduo tem esta ou
aquela característica.
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Conclusão
Este trabalho contém os principais métodos usados nas pesquisas
epidemiológicas. A ênfase foi colocada nos estudos analíticos que são
destinados a pesquisar as relações causais entre eventos, tais como
exposição e doença ou intervenção e cura. Os estudos descritivos também
foram mencionados brevemente, e não estão incluídos métodos
destinados a investigar processos, por exemplo, sobre a validade e a
confiabilidade de diagnósticos.
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Referências bibliográficas
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
49742003000400003
https://www.passeidireto.com/arquivo/3994897/tipos-de-estudos-
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http://www.emfexplained.info/por/??id=25212
https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/940
professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/184
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