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BULLYING

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de
atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação
evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo
de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender,
sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

 Xingamentos
 Apelidos ofensivos
 Ameaças e intimidações
 Discriminação de qualquer tipo
 Isolamento social
 Agressões físicas
 Contato físico indesejado
 Ataques on-line
 Invenção de boatos
 Humilhação pública
 Roubo de objetos pessoais
 Destruição de objetos pessoais

O bullying se divide em duas categorias:

a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos.

b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como
característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme ao agressor em razão das
ameaças.

Eles chutam, gritam, empurram, batem. Já no universo feminino o problema se apresenta de


forma mais velada. As manifestações entre elas podem ser fofocas, boatos, olhares, sussurros,

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet
e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram
tomando proporções maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no


qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer
também no local de trabalho e entre vizinhos.

Há uma tendência das escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou
desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre
em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão
inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência
e se silenciam em razão de temerem tornar-se as “próximas vítimas” do agressor. No espaço
escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica
contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando
sentimentos de medo e ansiedade.

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo
leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma
pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do
outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão
do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos
negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento,
podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá
tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à
famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser
escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco
sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e
possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

O foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito pelo que o
alvo sentiu ao sofrer a violência. A escola não pode legitimar a atuação do autor da agressão
nem humilhá-lo ou puni-lo com medidas não relacionadas ao mal causado, como proibi-lo de
frequentar o intervalo.

Já o alvo precisa ter a autoestima fortalecida e sentir que está em um lugar seguro para falar
sobre o ocorrido. "Às vezes, quando o aluno resolve conversar, não recebe a atenção
necessária, pois a escola não acha o problema grave e deixa passar.

Uma vítima de bullying pode apresentar os seguintes sinais:

 Tristeza e apatia
 Medo de ir à escola
 Faltas frequentes
 Isolamento social na turma de colegas
 Queda no desempenho escolar
 Mudança de hábitos sem explicação aparente

o que fazer

 Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;


 Estimular os estudantes a informar os casos;
 Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
 Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o
regimento escolar;
 Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
 Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do
bullying.

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