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Aluno: William kohls DATA: 25/04/2015

Curso:ENGENHARIA MECÂNICA / EMC19


Professor: LEOMAR BESSEN

AVALIAÇÃO PARCIAL 1 (2015-1)


AUTOMAÇÃO

1. Descreva o principio de funcionamento e aplicações do servo motor e


inversor de freqüência.

R: O servo ou servomotor é um dispositivo que converte um sinal elétrico num


movimento proporcional ou num deslocamento de uma alavanca.O servo
básico consta de um motor que, por meio de um sistema de redução ou não,
aciona um dispositivo de realimentação e uma alavanca. O dispositivo de
realimentação serve para indicar a posição da alavanca de modo que o circuito
de controle possa levá-la à posição desejada.
Este dispositivo é aplicado nas mais diversas atividades, dentre as que se
destacam:
 Robótica Industrial;

 Linhas de Transporte;

 Máquina-Ferramenta a comando manual;

 Sistemas flexíveis de manufatura.

Já os inversores de frequência consistem em dispositivos eletrônicos mais


completos, capazes de gerar tensão e frequência trifásicas ajustáveis, com a
finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico. São
utilizados na partida, frenagem, proteção e variação da velocidade dos
motores.
A tensão senoidal de alimentação da rede passa por um retificador, o qual
gera uma tensão contínua que posteriormente é filtrada e introduzida nos
blocos seguintes, chamados inversores. O inversor é composto por seis
chaves, implementadas com dispositivos semicondutores denominados
transistores de potência. Dependendo da combinação dessas chaves (aberta e
fechada), podem-se obter na saída do inversor formas de onda diferentes. A
aplicação de inversores de frequência em indústrias de açúcar e álcool vem
crescendo ao longo dos anos, substituindo as aplicações com variadores de
velocidade eletromecânicos e inovando em novas aplicações. Com este
aumento, os inversores vêm ganhando cada vez mais funções adicionais além
da simples variação de velocidade.

2 - Descreva o principio de funcionamento e aplicações dos sensores


ópticos (foto elétricos).

R : Principio de funcionamento: Todos os sensores fotoelétricos operam


detectando uma mudança na quantidade de luz recebida por um detector de
luz.

A mudança na luz permite que o sensor detecte a presença ou a ausência do


objeto, bem como seu tamanho, sua forma, sua capacidade refletora,
opacidade, transparência ou cor.

Aplicações :
3 - Descreva como efetuar as identificação e ligação dos sensores PNP e
NPN

Sensores com saída NPN ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial
positivo. O módulo de saída possui um transistor NPN que conecta a carga
à terra (0 V). A carga é conectada entre a saída do sensor e a tensão de
funcionamento positiva (VDC).
Sensores com saída PNP ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial
negativo. O módulo de saída possui um transistor PNP que conecta a carga
à terra (0 V). A carga é conectada entre a saída do sensor e a tensão de
funcionamento negativo (0V).

4 - quais a linguagens de programação para os CLPs conforme a IEC


61131-3.
R : IEC 61131-3 é o primeiro esforço real para a padronização das linguagens
de programação para a automação industrial. Como este é um apelo mundial,
esta é uma norma independente de qualquer empresa.
5 - Quais os sensores que podem ser utilizados para medir temperatura,
explique o funcionamento.

R:

5.1 Termopar:

 Funcionamento: Junção de dois materiais que produzem uma diferença


de potencial quando submetido a uma variação de temperatura.
 A tensão gerada pelo termopar é baixa (mv)
 Seus condutores devem ser do mesmo material.
 Por levar os resultados da temperatura para o painel a uma distancia de
20,30 á 50 metros de distancia, deverá ter uma junta fria na entrada do
controlador.
 Sinal analógico para o sistema.
 Termopares são especiais para altas temperaturas.

5.2 PT-100

Os termômetros de resistência são sensores de temperaturas que operam


baseados no principio da variação da resistência elétrica de um metal, em
função da temperatura, sendo fabricados com fios de alta pureza de platina,
níquel ou cobre. Suas principais características são a alta estabilidade
mecânica e térmica, resistência a contaminação, relação de Resistência X
Temperatura praticamente linear. O desvio com o uso e envelhecimento
desprezíveis além do alto sinal elétrico de saída. O sensor de resistência de
platina é o modelo de laboratório, e padrão mundial para medidas de
temperaturas na faixa de -270 á 962 graus Celsius.

Para a utilização industrial é um sensor de inigualável precisão, estabilidade e


sensibilidade.

 Os condutores que ligam o PT-100 até o controlador pode ser de cobre.

5.3 Termo resistência

Os termômetros de resistência são sensores de temperatura que operam


baseados no principio da variação da resistência elétrica de um metal, em
função da temperatura, sendo fabricado com fios de alta pureza de platina,
níquel ou de cobre. Suas principais características são a alta estabilidade
mecânica e térmica, resistência a contaminação.
NTC- Coeficiente de temperatura negativo

PTC – coeficiente de temperatura positivo

 Variam os valores da resistência com a variação da temperatura


 São utilizados em aplicações simples onde não necessita de alta
precisão
 É necessário circuito eletrônico dedicado para controle.

5.4 Sensor IR (infravermelho)

 Trabalha pela radiação IR sobre a superfície onde deseja-se medir a


temperatura
 Diversos modelos para os mais variados processos
 Alguns modelos enviam a informação pronta por uma rede de
comunicação.

6- Represente o diagrama em blocos da estrutura interna do sensor


indutivo e sensor capacitivo

6.1 Sensores indutivos

São os mais comuns na industria, tem baixo custo, comparados aos


capacitivos.
Seu funcionamento baseia-se na variação da indutância do campo
eletromagnético gerado pó uma bobina, quando objetos metálicos passam
próximo da face sensora.

Segue o diagrama em blocos do sensor indutivo:

6.2 Sensor capacitivo

Tem como principal vantagem poder detectar objetos metálicos e não


metálicos, ao contrario do indutivo que só detecta objetos metálicos. Outra
vantagem é que podem detectar dentro de recipientes não metálicos. Estes
sensores são usados geralmente na indústria de alimentos para verificar os
níveis de fluidos e sólidos dentro de tanques. Os sensores capacitivos não são
tão precisos quanto os indutivos, alem de ser mais sensível a variação do
ambiente.

Segue o diagrama em blocos do sensor indutivo:


7 - Descreva os processos de um sistema de controle em malha fechada.

No controle em malha fechada, informações sobre como a saída de controle


está evoluindo são utilizadas para determinar o sinal de controle que deve ser
aplicado ao processo em um instante específico. Isto é feito a partir de uma
realimentação da saída para a entrada. Em geral, a fim de tornar o sistema
mais preciso e de fazer com que ele reaja a perturbações externas, o sinal de
saída é comparado com um sinal de referência (chamado no jargão industrial
de set-point) e o desvio (erro) entre estes dois sinais é utilizado para determinar
o sinal de controle que deve efetivamente ser aplicado ao processo. Assim, o
sinal de controle é determinado de forma a corrigir este desvio entre a saída e
o sinal de referência. O dispositivo que utiliza o sinal de erro para determinar ou
calcular o sinal de controle a ser aplicado à planta é chamado de controlador
ou compensador.
Em resumo, trata-se de um sistema retroalimentado para, através de cálculos,
compensar desvios e corrigir erros de posição.

8 - Quais os dispositivos que podem ser utilizados para medir velocidade


e posição, explique seu funcionamento.
8.1

Sensores para medida de posição

- potenciômetros

- LVDT

- encoders

Sensores para medida de velocidade

- tacômetros

SENSORES DE POSIÇÃO Reportam a posição física de um objeto com


respeito a um ponto de referência. Informação linear ou angular.

8.2 Potenciômetros

Converte o deslocamento linear ou angular em variação de resistência.


Potenciômetros de áudio e lineares. Potenciômetros de uma volta e multivoltas.
Trabalha como um divisor de tensão.

Fornecem um sinal analógico para controle.

• Fornecem uma informação de posição absoluta.

• Apresentam baixo custo.

• Podem apresentar alterações de temperatura e variação no uso.

• Não podem ser utilizados em ambientes com umidade ou poeira.

8.3 Sensor de deslocamento linear – linear (LVDT)


Consiste de um núcleo magnético que se move no interior de um cilindro. A
carcaça
do cilindro contém um núcleo primário que pode se mover em função de um
sinal de
freqüência (tensão elétrica).

• A carcaça contém dois cilindros secundários que detectam a freqüência na


tensão
com uma magnitude igual ao deslocamento, tornando esse tipo de sensor
muito
preciso.

8.4 Encoders ópticos

São sensores digitais comumente utilizados para fornecer a realimentação


de posição em atuadores.

• São compostos por discos de vidro ou plástico que giram entre uma fonte
de luz (LED) e um par de fotodetectores. Assim, o disco é codificado com
setores alternados de transparência e opacidade, gerando pulsos de luz
e escuridão quando na rotação do disco.

• Podem ser classificados como relativos e absolutos

8.5 Tacômetros

Conhecidos como tacogeradores

• Convertem rotação mecânica de um eixo em tensão elétrica, ou seja, é um


gerador com tensão de saída proporcional à velocidade angular da entrada.
• Podem ser utilizados como detector de erro a partir da comparação da tensão
gerada com uma tensão de referência.

9-

Fonte de Alimentação

A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes funções básicas :


- Converter a tensão da rede elétrica (110 ou 220 VCA) para a tensão de
alimentação dos circuitos eletrônicos (+5VCC para o microprocessador,
memórias e circuitos auxiliares e +/- 12 VCC para a comunicação com o
programador ou computador);
- Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio em tempo real e
Memória do tipo RAM;
- Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas ( 12 ou 24 VCC ).

CPU.

É responsável pela funcionamento lógico de todos os circuitos. Nos CLPs


modulares a CPU está em uma placa separada das demais, podendo-se achar
combinações de CPU e Fonte de Alimentação. Nos CLPs de menor porte a
CPU e os demais circuitos estão todos em único módulo. As características
mais comuns são :
- Microprocessadores ou Microcontroladores de 8 ou 16 bits (INTEL 80xx,
MOTOROLA 68xx, ZILOG Z80xx, PIC 16xx);
- Endereçamento de memória de até 1 Mega Byte;
- Velocidades de CLOCK variando de 4 a 30 MHZ;
- Manipulação de dados decimais, octais e hexadecimais.
Memórias.

O Programa Monitor é o responsável pelo gerenciamento de todas as


atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em
memórias do tipo PROM , EPROM ou EEPROM, funciona de maneira similar
ao Sistema Operacional dos microcomputadores. É o Programa Monitor que
permite a transferência de programas entre um microcomputador ou Terminal
de Programação e o CLP.
Memória do usuário
É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário.
Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM , sendo hoje
utilizadas memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de
baterias), EEPROM e FLASH-EPROM, sendo também comum o uso de
cartuchos de memória, que permite a troca do programa com a troca do
cartucho de memória. A capacidade desta memória varia bastante de acordo
com o marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos
de Programa.
Memória de dados
É a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do
usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores,
códigos de erro, senhas de acesso, etc. São normalmente partes da memória
RAM do CLP. São valores armazenados que serão consultados e ou alterados
durante a execução do programa do usuário. Em alguns CLPs, utiliza-se a
bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia.

Interfaces de Entradas/Saídas

Interface de Entrada
São circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para
que possa ser processado pela CPU ou microprocessador do CLP. Temos dois
tipos básicos de entrada: as digitais e as analógicas.
Interface de Saída
Os Módulos ou Interfaces de Saída adequam eletricamente os sinais vindos do
microprocessador para que possamos atuar nos circuitos controlados. Existem
dois tipos básicos de interfaces de saída : as digitais e as analógicas.

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