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Como montar

uma loja de
produtos
agropecuários

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Roberto Chamoun

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. Localização ........................................................................................................................................... 4

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 6

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 10

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 11

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 14

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 15

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 18

10. Automação .......................................................................................................................................... 20

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 20

12. Investimento ........................................................................................................................................ 21

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 23

14. Custos ................................................................................................................................................. 25

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 27

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 29

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 29

18. Eventos ............................................................................................................................................... 31

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 35

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 35

21. Glossário ............................................................................................................................................. 38

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 42

23. Características .................................................................................................................................... 43

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 44

25. Fonte ................................................................................................................................................... 46

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 46


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

27. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 46

28. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 51

29. URL ..................................................................................................................................................... 51


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Dispõe de equipamentos, ferramentas e acessórios utilizados por produtores rurais e
pecuaristas, bem como artigos para cuidados de animais domésticos.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade dinâmica,


próspera e inovadora.

Com um clima e biomas diversificados, chuvas regulares, energia solar abundante e


quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de
hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões
ainda não foram explorados. Esses fatores fazem do país um lugar com vocação
natural para o agronegócio e demais atividades relacionadas às várias cadeias
produtivas associadas. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a
primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da
porteira", que representam os produtores rurais (pessoa física ou jurídica). Na segunda
parte, são os negócios chamados de "pré-porteira", representados pela indústria e
comércio que fornecem insumos para a produção rural, agrícola e da pecuária, como
por exemplo, os fabricantes e revendedores de fertilizantes, defensivos químicos e
equipamentos. E na terceira parte estão os chamados negócios "pós- porteira", onde
estão compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o
consumidor final.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Incluídas na categoria de negócios conhecida como “pré-porteira”, as lojas de produtos
agropecuários assumem diversos perfis de oferta de produtos e público-alvo. Elas vão
desde aquelas instaladas em regiões rurais do país, atendendo grandes e pequenos
produtores e pecuaristas, até pequenos pontos de vendas localizados nas periferias
das grandes e médias cidades, e mesmo nas pequenas cidades, voltadas para a
venda de ração, material de montaria, insumos agrícolas e até material de piscina,
para pessoas que aproveitam as horas de lazer no campo.

Montar e gerir uma loja de produtos agropecuários é a oportunidade de participar de


um setor que responde por um em cada três reais gerados no país e que representa
hoje a principal locomotiva da economia brasileira.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano,
consulte o Sebrae mais próximo.

2. Mercado

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Confederação


Nacional da Agricultura (CNA) dão conta que o agronegócio foi responsável por 21,5%
do Produto Interno Bruto (PIB), 46% das exportações totais e 37% dos empregos
brasileiros em 2015, em uma produção de 208 milhões de toneladas de grãos.

Em 2015, o PIB do setor alcançou 1,3 trilhão de reais, em que insumos representou

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Apresentação / Apresentação / Mercado
11,9%, cerca de 151 bilhões de reais.

Nesse contexto, os negócios “pré-porteira” representam cerca de 6% do total


produzido pelo setor.

Embora exista certa competição nas regiões produtoras tradicionais, a constante


abertura de novas fronteiras agrícolas no país faz da comercialização de insumos
agrícolas no Brasil uma atividade próspera (vide item LOCALIZAÇÃO).

Em geral, o produtor rural que realiza compras em grandes quantidades adquire


produtos diretos dos fabricantes.

Porém, por diversas razões, sejam elas relacionadas à distância, escala de compra ou
urgência no consumo, a grande maioria do produtor busca uma loja varejista para
adquirir peças, acessórios e manutenção para suas máquinas, e até equipamentos
novos de pequeno porte (debulhadores, secadores, descascadores, trituradores,
peneiras, separadores etc.), de sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas
(inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas e outros), rações, além de outros
produtos de apoio à atividade agropecuária.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
As lojas de produtos agropecuários instaladas em regiões produtoras, de fazendas,
sítios e chácaras de veraneio, voltadas ao atendimento prioritário de pequenos
produtores rurais, sitiantes e "ruralistas de fim de semana", buscam oferecer produtos
relacionados aos cuidados de pequenos animais (rações, coleiras etc.), de animais
domésticos (bovinos, equinos, caprinos, ovinos, aves), montaria, manutenção de
piscinas e jardins, dentre outros produtos, além dos relacionados à agricultura,
principalmente produção de alimentos, frutas, e flores.

O importante é ter em mente que este é um setor que vive da venda tanto de
equipamentos, ferramentas e acessórios, como também de miudezas, funcionando
como uma verdadeira “loja de conveniências para o proprietário rural”.

E que hoje já apresenta algum tipo de especialização, pois temos lojas de produtos
para agricultura, para pecuária e as mistas, além do mercado de pet shop, de caráter
mais urbano.

3. Localização

A atividade agropecuária brasileira engloba todo o território nacional sem exceção.

Algumas regiões têm polos mais desenvolvidos em termos de agronegócio no Brasil,


mas a fronteira agrícola do país tem se expandido e quando falamos de negócios do
agronegócio podemos incluir a totalidade dos municípios brasileiros, com impacto nas

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
áreas urbano e rural.

Vale observar que a venda de produtos agropecuários é uma atividade que não
precisa estar localizada em áreas agrícolas.

A localização da loja perto de regiões rurais ou de veraneio, próximas a grandes


cidades, onde exista grande concentração de sítios e chácaras, também pode ser uma
boa opção.

Para finalizar, a análise do melhor ponto deve envolver também as condições de


utilização do imóvel, inclusive aquelas que influenciam diretamente nos custos, seja no
investimento inicial (luvas, obras, reformas, comunicação, acesso), seja no custo
operacional (aluguel, impostos etc.).

Além dos aspectos mencionados, outras características devem ser observadas antes
da definição do local: a visualização, facilidade de acesso, estacionamento,
infraestrutura de saneamento básico e lixo, eletricidade, água, telefone, acesso a
internet, dentre outros.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Legislação local As atividades econômicas da maioria dos municípios brasileiros são
regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de
atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local na
Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de sua loja.

4. Exigências Legais e Específicas

Para registrar uma empresa, a primeira providência é verificar as exigências legais


necessárias à implantação da empresa no setor escolhido.

Contratar um contador – profissional legalmente habilitado – pode auxiliar na


elaboração dos atos constitutivos da empresa, na escolha da forma jurídica mais
adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos
públicos de inscrição de pessoas jurídicas. O contador poderá auxiliar também na
escolha do melhor regime fiscal (lucro presumido, lucro real ou simples). Para legalizar
a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições.

As etapas do registro são:

Registro de empresa nos seguintes órgãos:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Junta Comercial;

Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

Secretaria Estadual da Fazenda;

Prefeitura do Município para obter o Alvará de Funcionamento;

Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao


recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal);

Cadastramento na Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


Contribuição para a Seguridade Social Relativa à Parte Patronal/Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (INSS/FGTS)”

Corpo de Bombeiros Militar;

Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o caso)
para fazer a consulta de local.

Os empreendimentos que comercializam produtos químicos e combustíveis estão


sujeitos a normas estabelecidas pelo corpo de bombeiros local. A comercialização de
armas e explosivos exige registro no Ministério do Exército, Alvará da Licença da
Delegacia de Controle de Armas e Munição, Alvará de Corpo de Bombeiros
anualmente, Plano de Emergência com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
e Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
A obtenção do Alvará de Licença Sanitária – adequar às instalações de acordo com o
Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal
a fiscalização cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, já nos âmbitos estadual
e municipal ficam a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for
o caso) ou de Agricultura. Assim como preparar e enviar o requerimento ao Chefe do
Delegacia Federal da Agricultura/Serviço de Inspeção Vegetal (DFA/SIV) do seu
Estado, solicitando a vistoria das instalações e equipamentos.

A comercialização no varejo de sementes (exceto transgênicas), aramados, selas,


arreios e demais equipamentos agropecuários, de uso geral, é regulada pelas leis de
comércio no âmbito Federal, Estadual e Municipal.

Listamos abaixo os principais normativos que devem ser observados no âmbito


Federal:

Responsabilidade Profissional

– Estabelecimentos que armazenem, distribuem, comercializem, importem ou


exportem produtos veterinários, estão obrigados a ter um médico veterinário como
responsável.

– Estabelecimentos que comercializam fertilizantes e defensivos agrícolas (inseticidas,


fungicidas, herbicidas, acaricidas e outros) estão sujeitos à legislação específica. Vale
lembrar que profissionais que recomendam o uso de defensivos sem registro e

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
usuários que utilizam defensivos agrícolas em desacordo com o receituário
agronômico estão sujeitos às penas da lei que preveem desde multa até reclusão.

– Decreto 98.816, de 11 de janeiro de 1990, regulamenta a Lei 7.802, de 11 de julho


de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e
embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

– Decreto 4.074, de 4 de janeiro de 2002, regulamenta a Lei 7.802, de 11 de julho de


1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e a
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação,a exportação, o destino final dos resíduos e
embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

– Lei 7.802/98 – Lei dos Agrotóxicos.

– Decreto 3.550, de 27 de julho de 2000, da Presidência da República, estabelece


normas quanto a pesquisa, experimentação, produção, embalagem e rotulagem,
transporte, armazenamento, comercialização e propaganda comercial, utilização,
importação e exportação, destino final dos resíduos e embalagens, registro,
classificação, controle, inspeção e fiscalização de seus agrotóxicos, seus componentes
e afins.

– Lei 9.605/98.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Lei de Crimes Ambientais.

Em relação aos transgênicos, o país também tem lei específica.

A Lei de Engenharia Genética, Lei 8.974, de 5 de janeiro de 1995, regulamentada pelo


Decreto 1.752, de 20 de dezembro de 1995, estabelece normas para a aplicação da
Engenharia Genética, desde o cultivo, a manipulação e o transporte de organismos
geneticamente modificados – OGMs até sua comercialização, seu consumo e sua
liberação no meio ambiente (Embrapa Meio Ambiente, 2000).

A Agência Ambiental responsável poderá fazer outras exigências legais que entenda
como tecnicamente pertinentes para a promoção do licenciamento da atividade. Ou,
ainda, solicitar alteração dos mesmos de acordo com as características da área de
influência direta e indireta.

Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor (CDC) – alterada pela Lei 8.656/93,
Lei 8.703/93, Lei 8.884/94, Lei 9.008/95, Lei 9.298/96 e Lei 9.870/99. As empresas que
fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as regras de
proteção ao consumidor, estabelecidas pelo CDC. O CDC, publicado em 11 de
setembro de 1990, regula a relação de consumo em todo o território brasileiro, na
busca de equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores.

5. Estrutura

A estrutura básica deve contar com uma área mínima de 50 m², que será distribuída

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
entre o escritório, loja e estoques. Deve ser destacado que a área de estoque precisa
ser contígua à loja e de fácil acesso para carga e descarga. Pelo tipo de materiais
manuseados, a área de estoque deve representar cerca de 2/3 da área destinada ao
empreendimento.

Com exceção da seção veterinária que requer um atendimento personalizado, as


demais seções podem seguir o conceito de autosserviço, que tem boa receptividade
entre a clientela desse ramo. O autosserviço consiste em um arranjo das gôndolas
(lembrar que o arranjo deve permitir o livre manuseio dos equipamentos, telas, cordas,
etc.), a exemplo de um supermercado, onde os produtos ficam dispostos em
prateleiras e os compradores pegam e levam o que desejam até o caixa, que deve
estar na entrada/saída da loja. A seção de veterinária deve ter balcões para um
atendimento individual, onde os clientes possam obter as informações que necessitam.

O depósito pode ser utilizado para o armazenamento de mercadorias,


desempacotamento e conferência, acomodando também o estoque de produtos.
Importante que esta área deve prever pallets, por acomodar materiais perecíveis. A
área de escritório deve acomodar mesas, cadeiras, armários e demais equipamentos
(telefone, computador etc.) necessários à gestão do negócio.

6. Pessoal

O número de funcionários da loja pode variar de acordo com seu o volume de vendas
e atendimento, horário de funcionamento ou tipo de produtos comercializados. Em
geral, uma pequena loja pode ser operada pelo próprio empreendedor, com a ajuda de
dois atendentes, distribuindo tarefas, conforme abaixo:

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Empreendedor: deve concentrar as atividades de Caixa, Gestão e Compras. Sendo
responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e da
supervisão da comercialização. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do
processo produtivo e do mercado. Precisa manter contato com os fornecedores, com
os principais clientes e acompanhar as últimas tendências do setor;

Atendentes: responsáveis pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas
principais qualidades devem ser:

- Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;

- Cuidar do almoxarifado;

- Realizar a reposição de mercadorias;

- Entender as necessidades dos clientes;

- Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;

- Conhecer as tendências do mercado;

- Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Transmitir confiabilidade e carisma;

- Atualizar-se sobre as novidades do segmento;

- Zelar pelo bom atendimento após a compra.

O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que,
nesse segmento de negócio, os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da loja para
novos clientes.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o


nível de retenção de empregados, melhora a performance do negócio e diminui os
custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal.

O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:

- Capacidade de percepção para entender e atender às expectativas dos clientes;

- Agilidade e presteza no atendimento;

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Capacidade de apresentar e vender os produtos e serviços da loja;

- Motivação para crescer com o negócio.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores


nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

O empreendedor deve participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao


seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do
setor.

O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o


perfil do pessoal e treinamentos adequados.

7. Equipamentos

Os principais equipamentos utilizados por uma loja de produtos agropecuários são: 2 a


3 balanças (devem ser utilizadas balanças para cargas de pequeno porte – até 5 kg e
médio porte até 30 kg, 50 kg ou 100 kg, conforme a necessidade) e carrinhos de carga

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
e mobiliário utilizado na área de vendas (balcões, prateleiras, gôndolas etc.). Este tipo
de empreendimento não requer muitos outros equipamentos. Em relação aos balcões
e expositores, vale lembrar que, como os produtos oferecidos são de diversos
tamanhos, pesos e medidas, esse mobiliário deve corresponder às necessidades de
apresentação e peso dos produtos aos clientes. Para a sacaria, deve ser previsto um
piso elevado de forma a evitar o contato dos sacos com a umidade e a ação de
roedores (tanto na área de atendimento quanto no almoxarifado), além de ventilação
(aeração).

No caso de produtos veterinários, pode ser necessário equipamento de refrigeração.


Para os produtos vendidos a granel, deve ser previsto um baú, também elevado do
piso, com porta dobradiça e puxadores, para a estocagem e venda de grãos.

Para o caso de venda de máquinas e implementos agrícolas, devido ao seu peso e


tamanhos, podem requerer um reforço no piso ou tablados especiais. Caso o
empreendedor comercialize produtos tóxicos ou controlados, é necessário o uso de um
expositor com fechadura e proteção. Neste tipo de negócio é importante ter um veículo
utilitário para entrega de mercadorias.

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Esse equilíbrio deve ser sistematicamente aferido, entre outros, pelos
seguintes três importantes indicadores de desempenho:

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado por meio das vendas. Usualmente nesta
atividade é medido em base mensal e tem a característica de representar o que
aconteceu no passado.

Obs.: quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em


menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período


de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
A linha de mercadorias comercializada por uma loja de produtos agropecuários
depende muito da clientela a que ela se destina. Seguem os itens comercializados por
uma loja deste tipo:

- Selas, estribos e arreios, tais como aramados, cordas, telas etc.;

- Utensílios e pequenas ferramentas e ferragens tais como esporas, freios, ferraduras,


grampos, anzóis;

- Defensivos agrícolas;

- Fertilizantes e adubos;

- Máquinas, equipamentos, implementos, peças, aditivos e acessórios agropecuários;

- Medicamentos veterinários e produtos sanitários (cloros, algicidas etc.);

- Mudas/ramas;

- Rações;

- Sementes;

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Material de irrigação;

- Material de plasticultura.

9. Organização do Processo Produtivo

Os principais processos de trabalho associados à revenda de produtos agropecuários


são os seguintes:

Atendimento e vendas – a atividade comercial necessita de profissionais de


atendimento e venda que apresentem e oriente a compra dos clientes, buscando
dentre as alternativas existentes no estoque o item que atenderá às necessidades de
um público cada vez mais exigente. É certo que preços competitivos e um ambiente
propício são fator de atração que, somados ao atendimento diferenciado e variedade
de produtos, podem transformar o seu negócio em sucesso empresarial. Neste item,
para fidelização, são estratégicos a logística de entrega e o pós-venda.

Compras – inclui a seleção de fornecedores, cotação de preços e compra de produtos


selecionados e de boa qualidade, assim como o controle dos pagamentos
correspondentes (contas a pagar – fornecedores).

Controle de estoque – a formação de um bom mix de produtos é fundamental para o

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
sucesso do empreendimento. Ela se inicia com o recebimento da mercadoria,
comprada do fornecedor e envolve controles, tais como a salvaguarda e o
gerenciamento dos níveis do estoque. O empreendedor deve ter em mente que a
reposição ou diversificação nos produtos ofertados garantem o retorno do cliente, mas
também exige mais controles, capital de giro e demais recursos dedicados à sua
manutenção.

Gestão Administrativo-Financeira – além das atividades mencionadas acima, o


processo de operação de uma loja de produtos agropecuários requer que esforços
sejam dedicados à Gestão administrativo-financeira do empreendimento, o que
compreende dentre outras atividades:

Controle sobre as receitas e recebimentos;

- Controle de caixa (incluindo controle de cheque pré-datado; controle de conta


bancária / extratos e saldos conciliados com o banco);

- Controle de contas a receber e cobrança;

- Controle das contas a pagar a fornecedores;

- Relacionamento com escritório de contabilidade, bancos etc.;

- Gestão de recursos humanos (admissão, rescisão, treinamento, pagamento de


funcionários);

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Canais de Distribuição
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Manutenção das instalações e equipamentos.

Todos esses processos devem estar suportados por controles financeiros e


informações gerenciais que permitam o empreendedor tomar decisões acertadas em
tempo hábil. Isso inclui a formação de um bom cadastro de clientes, fornecedores e
produtos, além de controles auxiliares que forneçam ao empreendedor dados
atualizados sobre o saldo de caixa, bancos, impostos a pagar, dentre outros.

10. Automação
Existem no mercado de informática nacional diversos softwares (pacotes) de gestão de
negócios de revenda de produtos agropecuários. Em geral, esses programas devem
possuir funcionalidades que assegurem, de preferência de forma integrada, a
cobertura das seguintes áreas funcionais:
- compras e gestão do estoque;
- atendimento, vendas e faturamento;
- caixa e gestão financeira.
Uma boa dica é acessar o site do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES): www.cartaobndes.gov.br (software para agronegócios).

11. Canais de Distribuição


A própria loja de produtos agropecuários é um canal de distribuição. Outros canais de
distribuição utilizados são:

- venda direta por meio de vendas domiciliares, uso de catálogos, telefone ou website

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
na internet;

- algumas lojas de produtos agropecuários também utilizam o sistema de franquias


como canais de distribuição.

12. Investimento

O valor do investimento necessário para montar uma loja de produtos agropecuários


irá variar de acordo com o porte do negócio, localização, instalações e do estoque
inicial de produtos. Por essa razão, sugerimos a elaboração de um Plano de Negócio,
em que os recursos necessários, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e
alcance de mercado, poderão ser determinados. (Vide modelo disponível em:
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bia?ident_unico=
1440).

Estimamos que a montagem de uma loja de pequeno porte, montada em uma área de
50 m², será necessário um investimento de R$ 74 mil, não incluído despesas de
aluguel ou aquisição do espaço físico, aproximadamente:

Abertura da empresa: R$ 3.000,00;

Obras de adaptação do imóvel: R$ 6.000,00;

Baús para acondicionar produtos a granel: R$ 3.000,00;

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Estrados de madeira para exposição de produtos pesados e sacarias: R$ 2.500,00;

Balcão Caixa: R$ 3.500,00;

Gôndolas: R$ 3.000,00;

Expositores: R$ 3.000,00;

Prateleiras Depósito: R$ 3.000,00;

Balanças: R$ 2.000,00;

Móveis, sistema de automação e equipamentos de escritório (telefone, calculadora,


caixa registradora, computador, móveis e demais utensílios de escritório): R$ 5.000,00;

Formação do Estoque Inicial: R$ 30.000,00;

Capital e Giro Inicial (para o primeiro mês de operação): R$ 10.000,00 (este valor deve
ser mantido mensalmente até o empreendimento conseguir atingir seu ponto de
equilíbrio).

Não foi incluído nos investimentos o veículo utilitário, pois este valor pode alterar muito
o volume de investimento inicial, fruto da diversidade de alternativas, além da
possibilidade de se utilizar veículo usado.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário
decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento e não contempla a
aquisição de imóveis ou do ponto comercial.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
disponível para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma
quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações
de caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME), prazos
médios concedidos a clientes (PMCC), fluxo de pagamentos e ponto de equilíbrio do
empreendimento.

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão de obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso, um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar essa
necessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores


que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos).

Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa


venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão. Dado que os números do investimento inicial já consideram a abertura da loja
abastecida (estoque inicial R$ 30.000,00) e que os principais custos fixos podem ser
gerenciados dentro do fluxo normal de crescimento do negócio, estimamos que a
necessidade de capital de giro inicial seja baixa, em relação ao investimento total,
podendo chegar a cerca de 15%.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Prazos de pagamentos aos fornecedores muito próximos ao recebimento dos recursos
obtidos por sua venda e o cuidado com o velho “fiado”, comum neste ramo de negócio,
são fatores que irão requerer a atenção do empreendedor para evitar a absorção
indesejada do seu capital de giro.

Outras preocupações neste sentido:

- Altos níveis de estoques;

- Baixo volume de vendas;

- Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;

- Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades desse mercado;

- Aumento dos índices de inadimplência.

14. Custos

São todos os gastos realizados no processo de comercialização de um bem ou serviço


e que serão incorporados posteriormente ao preço dos produtos vendidos ou serviços

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
prestados, como: aluguel, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas,
matéria-prima e insumos consumidos no processo de prestação e execução de
serviços, depreciação de maquinário e instalações.

Em geral, os custos mensais de operação de uma loja de produtos agropecuários


podem ser estimados dentro de três grupos principais:

Fixas

- água, luz, telefone e acesso à Internet – R$1.000,00;

- Aluguel e taxas – variável e depende do ponto de localização;

- Assessoria contábil – um salário-mínimo regional;

- Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 200,00;

- Propaganda e publicidade da empresa – R$ 300,00;

- Recursos para manutenções corretivas – R$ 400,00;

- Salários e encargos – R$ 5.000,00;

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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- Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 2.000,00;

Variáveis

- comissões – R$ 1.000,00;

- Embalagens – R$ 300,00;

- Tarifa Administradora de Cartões de Crédito – R$ 450,00;

- Custo da Mercadoria Vendida (CMV)

De forma simplificada podemos considerar como o custo de reposição do estoque de


mercadoria para revenda – R$ 15.000,00 (adotado o critério de reposição de 50% do
estoque inicial).

15. Diversificação/Agregação de Valor

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Grande parte dos produtos rurais tangíveis pode agregar algum tipo de serviço ou valor
adicionado. Por exemplo, ao adquirirmos um pulverizador de produtos químicos (bem
tangível), ele vem acompanhado de um certificado que garante seus componentes por
um determinado período de tempo. O pulverizador vem acompanhado de um manual
contendo todas as instruções de uso e os cuidados que o consumidor deve ter. A
garantia está intimamente ligada ao produto (tangível); entretanto, ela faz parte do
serviço (intangível) de manutenção e conservação do pulverizador. A seguir,
relacionamos alguns serviços rurais que podem ser prestados por sua loja de produtos
agropecuários, que podem de forma indireta agregar valor aos produtos de sua loja:

- Armazenagem de produtos;

- Venda de software;

- Fretes;

- Confecção de poços artesianos;

- Serviços técnicos profissionais (tais como: georreferenciamento, levantamento


topográfico, projetos de irrigação etc.).

Cabe destacar que para incorporar estes serviços haverá necessidade de agregação
de profissionais com tais especializações.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
16. Divulgação

Como em qualquer negócio, a estratégia de divulgação da loja de produtos


agropecuários irá depender em grande parte do seu público-alvo. Nos locais de maior
concentração urbana, o ideal é a fixação de faixas e cartazes em locais estratégicos,
como estradas e saídas da cidade, que dão acesso aos sítios, chácaras e fazendas da
região, ou, ainda, a divulgação da sua loja em quermesses e festas da
localidade/região. Não esquecendo que, nesses locais, o seu público-alvo poderá não
ser o dono do imóvel rural, mas sim o caseiro ou o colono da propriedade.

Nas regiões predominantemente rurais do país, podem ser utilizados espaços


publicitários em cadernos especializados em agrobusiness dos jornais, como também
inserções nos espaços publicitários das emissoras de rádio da região. Outra boa opção
é a participação em feiras e exposição agropecuárias.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de LOJA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4789-0/04 como a
atividade de comércio varejista de animais de estimação vivos para criação doméstica,
artigos e acessórios para animais domésticos, aquários e artigos para aquários,
gaiolas, viveiros e acessórios, e ração e outros produtos alimentícios para animais de
estimação, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP
(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde
que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,11%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão ) efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor:
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Feport - Feira do Produtor Rural de Teresópolis

Local: Parque Municipal de Exposições de Albuquerque -

Teresópolis-RJ

Informações: (16) 3623-8861 - www.feport.com.br

Pet South America - Feira Internacional de Produtos e Serviços

para a Linha Pet e Veterinária

Local: São Paulo - SP

Informações: www.petsa.com.br

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Congresso Brasileiro de Agribusiness

Empresa Promotora: Associação Brasileira de Agribusiness (Abag)

São Paulo-SP

Localização do Evento: Hotel WTC - Av. das Nações Unidas, 12.559

Informações com: Wenter Eventos e Abag

www.abagbrasil.com.br

(11) 3285-3100

comunicacao@abag.com.br

Garden Fair - Tecnologia em Jardinagem e Paisagismo

Nome do Evento: Garden Fair 2007 - Tecnologia em Jardinagem e

Paisagismo

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
Localização do Evento: Recinto da Expoflora - Acesso: Rodovia
Empresa Promotora: RBB Promoções e Eventos e Flortec

Informações com: Flortec e RBB Promoções e Eventos

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Tipo de Evento: Exposição/Feira

Campinas-Mogi Mirim, km 141

enflor@rbbeventos.com.br
www.rbbeventos.com.br

(19) 3802-4196
Holambra-SP

Expointer
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Empresa Promotora: Secretaria da Agricultura e Abastecimento RS

Tipo de Evento: Exposição/Feira

Esteio - RS

Localização do Evento: Parque de Exposições Assis Brasil

Informações com: Secretaria da Agricultura e Abastecimento RS

www.expointer.rs.gov.br

(51) 3288-6223

expointer@saa.rs.gov.br

Além destes, existem vários outros eventos relacionados ao agronegócio (feiras,


exposições e congressos) assim como a diversidade dos temas relacionados.

Para informações sobre os principais eventos do setor no seu Estado, os interessados


devem acessar o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
http://www.agricultura.gov .br/exposicoes...

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
19. Entidades em Geral
Associação Brasileira de Agribusiness (Abag)
http://www.abag.com.br/

Associação Brasileira de Marketing Rural (ABMR)


http://www.abmr.com.br

Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios do Estado de São Paulo


(Codeagro)
http://www.codeagro.sp.gov.br/ codeagro.php

Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA)


http://www.cna.gov.br/

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)


http://www.embrapa.br

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


http://www.agricultura.gov.br

Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para Saúde Animal


http://www.sindan.org.br/sd /sindan/index.html

Outras entidades relacionadas, consulte http://www.rurallinks.com.br/

Além destes, existem vários outros eventos relacionados ao agronegócio (feiras,


exposições e congressos) assim como a diversidade dos temas relacionados.
Para informações sobre os principais eventos do setor no seu Estado, os interessados
devem acessar o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
http://www.agricultura.go v.br/exposicoesefeiras

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,

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universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para uma Loja de Produtos Agropecuários:

Não existem normas específicas para este negócio.

2. Normas aplicáveis para uma Loja de Produtos Agropecuários:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio


Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas


de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

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ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:
Interior

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os


requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -


Seção 1: Geral

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios


gerais

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de


proteção contra descargas atmosféricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2:


Gerenciamento de risco

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma
estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danos


físicos a estruturas e perigos à vida

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma
estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas
pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemas


elétricos e eletrônicos internos na estrutura

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,
inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos
(Medidas de Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco de danos permanentes
internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas
(LEMP).

ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao


projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às
condições de acessibilidade.

21. Glossário

Agronegócio: relações comerciais efetuadas com produtos agrícolas por meio de


atividades de compra e venda.

Animal inteiro: expressão utilizada para identificar machos não castrados de uma
espécie, portando todos os órgãos do aparelho reprodutor.

Arroba: antiga unidade de medida de peso equivalente a 32 arráteis, ou seja, 14,689


kg. No Brasil é utilizada como medida de peso de produtos agropecuários e equivale a
15 kg.

Assepsia: técnica utilizada para prevenir a introdução de fungos, bactérias, vírus ou


outros microrganismos em células, tecidos ou órgãos.

Bezerro ou terneiro: bovino jovem entre o nascimento e o desmame, geralmente até


sete meses de idade. Para algumas espécies, esse período vai até 12 meses.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Boi: macho castrado das espécies taurinas ou zebuínas com idade acima de 30
meses, geralmente destinado ao abate, serviço no campo ou como meio de transporte.

Boi de pé: bovino de corte ainda vivo no pasto ou galpão de confinamento.

Brete: local de contenção ou imobilização de animais com objetivo de alguma prática


de manejo como seleção e aplicação de vacinas e medicamentos.

Brinco: objeto pendente fixado no lóbulo da orelha de animais com a finalidade de


identificá-lo.

Confinamento: sistema de produção intensivo utilizado para criação de aves, bovinos,


suínos, ovinos, caprinos e outras espécies, no qual os animais são criados em galpões
fechados e alimentados com ração e/ou material volumoso no cocho.

Contaminação: introdução em um determinado meio ou local de elementos nocivos à


saúde humana, das plantas e dos animais, tais como organismos patógenos,
substâncias tóxicas ou radioativas.

Controle de pragas: conjunto de ações tomadas com o objetivo de manter em níveis


satisfatórios ou erradicar, por razões de sanidade, as pragas que atacam culturas
vegetais ou a criação de animais.

Desmamar: fazer perder o costume de mamar; apartar do leite; desleitar.

Doença: denominação genérica dada a qualquer desvio do estado normal de saúde


causada por um patógeno em animais ou vegetais e que se manifesta por meio do
funcionamento anormal de células e tecidos por meio de um conjunto de sinais e/ou
sintomas que têm uma só causa.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Forrageira: qualquer espécie de vegetação, natural ou plantada, que cobre uma área e
é utilizada para alimentação de animais, seja ela formada por espécies de gramíneas,
leguminosas ou plantas produtoras de grãos.

Infestação: ataque violento por um organismo de forma ampla e mais ou menos


uniforme sobre uma área ou indivíduo.

Infestante: designação dada a plantas ou a outros organismos vivos que se alastram e


desenvolvem rapidamente, pondo em risco outras culturas, animais ou outras
comunidades principais.

Lácteo: que tem a cor e/ou a consistência do leite; leitoso ou derivado do leite.

Linha de leite: caminho percorrido entre um produtor de leite e um processador para


recolher o leite, seja em latões ou em tanques de resfriamento.

Manejo de animais: são operações e técnicas utilizadas no trato de animais que se


evidenciam no tipo e na forma de fornecimento de alimentação, na movimentação, nos
tratamentos preventivos e terapêuticos de doenças, nas instalações para permanência
ou repousos, dentre outros.

Novilho ou garrote: macho dos bovinos com idade entre um e três anos.

Ordenha: retirada do leite das glândulas mamárias de animais, podendo ser manual ou
mecânica.

Pastagem: vegetação própria para alimentação do gado, podendo ser natural ou


plantada com espécies perenes ou de ciclo anual; forrageira.

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Pasto: área ao ar livre, normalmente cercada, podendo ser plana ou acidentada,
natural ou plantada, na qual existe uma cobertura vegetal formada geralmente por
espécies de gramíneas e/ou leguminosas, que servem de alimento ao gado.

pH: sigla de potencial hidrogeniônico, medida quantitativa de acidez ou alcalinidade de


uma substância, seja ela líquida ou sólida. É representado por uma escala de zero a
quatorze, na qual quanto mais próximo de zero mais ácida é a substância, e quanto
mais próximo de quatorze, mais alcalina. O valor sete representa um estado neutro, ou
seja, a substância não apresenta acidez nem alcalinidade.

Piquete: subdivisão do pasto normalmente por cerca, destinada ao pastoreio ou


separação de animais que necessitam tratamentos ou cuidados especiais.

Propagação: multiplicação dos seres vivos por meio de reprodução sexuada ou


assexuada; proliferação.

Rebanho: conjunto de animais.

Rês: qualquer quadrúpede utilizado na alimentação humana.

Ressurgência: fenômeno em que pragas, doenças ou ervas invasoras se manifestam


novamente após terem sido eliminadas ou controladas.

Plantel: conjunto de animais que formam um rebanho.

Programa sanitário: conjunto de medidas para prevenir e controlar as principais


doenças dos animais.

Tatuagem: marca ou sinal feito geralmente a fogo na pele de um animal com a

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finalidade de identificá-lo.

Úbere: órgão formado pelo conjunto de glândula mamária, quartos mamários, tetas e
pele das fêmeas.

Vacina: substância de origem microbiana (micróbios mortos ou de virulência


abrandada) que se ministra a um indivíduo com fim preventivo, curativo ou paliativo.
Qualquer espécie de vírus atenuado que, introduzido no organismo, determina certas
reações e a formação de anticorpos capazes de tornar esse organismo imune ao
germe utilizado.

Vetor: meio biótico ou abiótico que serve de condução a um agente danoso ou não de
um sistema para outro.

Virose: enfermidade causada por vírus.

Zebu: grupo de raças de bovinos de origem indiana, cuja principal característica é


apresentar giba ou cupim. Também é afetado pela aftosa.

Fonte: Embrapa e Glossário de termos agropecuários do BNDES.

22. Dicas de Negócio

Como em outros negócios, para incrementar as vendas e obter sucesso, é necessário


que sua loja de produtos agropecuários ofereça diferenciais. Mantenha um cadastro de
seus clientes e busque comunicar-se regularmente com eles pelos meios disponíveis
no mercado, dentre eles o telefone e um website na internet. Se possível, ofereça
facilidades que possam fidelizá-los ao seu estabelecimento, tais como: um serviço de
entrega ou mesmo a velha caderneta de fiado.

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Selecione bem seus colaboradores, buscando pessoas com habilidades de
relacionamento e facilidades de comunicação com a clientela e os incentive a atingir
metas de vendas bem definidas. Defina bem sua linha de produtos e o nível ideal de
estoque. Isso permitirá que você não comprometa seu capital de giro com estoques
elevados e possa oferecer facilidades de pagamento/descontos para os seus clientes.
Verifique com atenção a procedência dos produtos adquiridos para revenda,
assegurando-se que a sua comercialização está em conformidade com a legislação
vigente.

23. Características

- Habilidades no gerenciamento de vendas e relacionamento com clientes;

- Conhecimentos para definir o mix e gerenciar o estoque de produtos, com


capacidade para analisar a rotulagem e composição dos produtos comercializados,
observando as limitações legais existentes;

- Habilidade de negociação e iniciativa para identificar e desenvolver relacionamento


com fornecedores de produtos agrícolas;

- Capacidade de selecionar, treinar, orientar e motivar a equipe de vendedores. -


Habilidades para criar campanhas de incentivo de vendas e recrutamento de novos(as)
vendedores(as);

- Capacidade para promover encontros para a apresentação de lançamentos e


promoções de produtos;

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AZEVEDO, João Humberto de. Como abrir seu Próprio Negócio:
- Conhecimentos de gestão administrativa, financeira e contábil.

Loja de Produtos Agropecuário. S/l: Sebrae, 1996.

COMPÊNDIO de Produtos Veterinários – Sindan.

REVISTA Sebrae Agronegócios. Disponível em:

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24. Bibliografia

Disponível em: .

.
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Websites sobre o assunto na internet:

http://redeglobo.globo.com/globorural

http://www.agricultura.gov.br
A Granja - O Brasil Agrícola

http://www.agranja.com.br

Ministério da Agrícultura
Globo Rural
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25. Fonte
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26. Planejamento Financeiro


Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae


Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar
o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em
contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo


Sebrae:

Cursos on line e gratuitos - Portal de Educação a Distância Sebrae -


www.ead.sebrae.com.br

Para desenvolver o comportamento empreendedor

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Empretec - Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o
amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e
as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não
possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que
tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios - O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre


o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes,
fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da
empresa: http://goo.gl/odLojT

Iniciando um Pequeno e Grande Negócio - É um programa que orienta o


empreendedor a organizar suas ideias e recursos e indica um roteiro com os principais
aspectos a serem considerados no processo de abertura de um negócio. Como

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resultado, o IPGN orienta a elaboração de um plano de negócio - documento que tem
como objetivo planejar detalhadamente a estruturação e abertura do negócio:
https://goo.gl/0bsQZg

Começar Bem - Conjunto de soluções no formato de palestras, oficina, curso e outros


recursos como cartilha, guia visual, aplicativo e vídeo. Acesse: http://goo.gl/hMrycK

Para quem é MEI

O Microempreendedor Individual (MEI) tem faturamento anual bruto de no máximo R$


60 mil:

Negócio a Negócio – Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentes


de orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico de
gestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoria
do seu negócio: http://goo.gl/2feRHN

SEI (Sebrae para o Microempreendedor Individual) - Programa composto de soluções

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
que trata de temas básicos para gestão e fortalecimento dos negócios:
http://goo.gl/tbcWXi

Para quem já é empresário de microempresa

Soluções para empresas com faturamento bruto anual de, no máximo, R$ 360 mil:

Na Medida - Programa que possui dez áreas de atuação com o objetivo de preparar o
empreendedor para agarrar oportunidades e lidar com situações da gestão da empresa
no dia a dia: http://goo.gl/yBamAs

Negócio a Negócio - Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentes


de orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico de
gestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoria
do seu negócio: http://goo.gl/2feRHN

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Para quem já é empresário de pequena empresa

Soluções para empresas com faturamento bruto anual maior que R$ 360 mil e menor
ou igual a R$ 3,6 milhões:

Sebrae Mais - Programa composto por conjunto de 16 soluções que são aplicadas
conforme as necessidades da empresa. Reúne diversas modalidades de atuação,
como consultoria individualizada por empresa, workshop, cursos, palestras, encontros
e coaching: http://goo.gl/jVYslV

Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita - A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a


identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado:
https://www.sebraecanvas.com/#/

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Sebraetec - O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados
para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

ALI - O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação


técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de
inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

28. Sites Úteis


Não há informações disponíveis para este campo.

29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-loja-de-
produtos-agropecu%C3%A1rios

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