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LEI COMPLEMENTAR Nº 083

ALTERA O PLANO DIRETOR DE PALOTINA E


ESTABELECE DIRETRIZES PARA O
DESENVOLVIMENTO PARTICIPATIVO,
ABRANGENDO TODO O TERRITÓRIO MUNICIPAL
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS RELATIVAS AO
PLANEJAMENTO E GESTÃO, NOS TERMOS DA
LEI FEDERAL Nº. 10.257/2001 – O ESTATUTO DA
CIDADE.

A Câmara Municipal de Palotina, Estado do Paraná, aprovou, e eu, Prefeito


Municipal, sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DA FUNDAMENTAÇÃO

Capítulo I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei, com fundamento na Constituição da República Federativa
do Brasil, em especial no que estabelecem os artigos 30, 182 e 183; na Lei Federal
nº. 10.257/2001 – Estatuto da Cidade; na Constituição do Estado do Paraná, na Lei
Estadual nº. 15.229/2006 e na Lei Orgânica Municipal, revisa o Plano Diretor
Participativo do Município de Palotina - PR e estabelece as normas, os princípios
básicos e as diretrizes para sua implantação.

Art. 2º O Plano Diretor Participativo do Município de Palotina aplica–se a


toda a extensão do território municipal.

Art. 3º O Plano Diretor Participativo do Município de Palotina - PR é o


instrumento básico da política de desenvolvimento urbano e rural e integra o
processo de planejamento municipal, devendo o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Anual incorporarem as diretrizes e as prioridades nele
contidas.

Art. 4º Integram o Plano Diretor Participativo, instituído por esta, as


seguintes leis complementares:
I – Lei dos Perímetros Urbanos;
II – Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano;
III – Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
IV – Lei do Sistema Viário;
V – Código de Obras;
VI – Código de Posturas;
VII – Lei Municipal de Proteção e Preservação Ambiental.

Capítulo II
Dos Princípios e Objetivos do Plano Diretor Participativo
Art. 5º O Plano Diretor Participativo de Palotina é o instrumento básico da
Política de Desenvolvimento Municipal, sob os aspectos políticos, econômicos,
financeiros, culturais, ambientais, institucionais, sociais e territoriais, visando à
atuação integrada do Poder Público e envolvendo a iniciativa privada, em prol das
aspirações da comunidade como principal referência normatizadora das relações
entre o cidadão, as instituições e o meio físico municipal.

Art. 6º São objetivos do Plano Diretor Participativo de Palotina:


I – orientar a política de desenvolvimento do Município, considerando as
áreas urbanas e rurais, utilizando adequadamente as potencialidades do meio
natural, social e econômico da região e do Município;
II – garantir a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes;
III – assegurar que a ação pública do Poder Executivo e do Legislativo ocorra
de forma planejada e participativa, levando em consideração o interesse coletivo e
não os interesses individuais;
IV – garantir a função social da propriedade urbana;
V – promover o desenvolvimento das funções sociais da cidade segundo
princípios de eficácia, eqüidade e eficiência nas ações públicas e privadas no meio
urbano;
VI – estimular e desenvolver canais que promovam o acesso dos cidadãos à
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas, buscando o
aprendizado social na gestão municipal e na construção da cidadania;
VII – garantir a preservação, a proteção e a recuperação do meio ambiente e
do patrimônio cultural, histórico e paisagístico;
VIII – garantir a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes das
obras e serviços de infra–estrutura urbana;
IX – prevenir distorções e abusos no desfrute econômico da propriedade
urbana e coibir o uso especulativo da terra como reserva de valor, de modo a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade;
X – recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado
a valorização de imóveis urbanos;
XI – permitir a participação da iniciativa privada em ações relativas ao
processo de urbanização, mediante o uso de instrumentos urbanísticos
diversificados, quando for de interesse público e compatível com a observação das
funções sociais da Cidade.

Capítulo III
Dos Princípios e Objetivos Gerais da Política de
Desenvolvimento Municipal
Art. 7º A Política de Desenvolvimento Municipal deve se pautar pelos
seguintes princípios:
I – função social da cidade;
II – função social da propriedade;
III – desenvolvimento sustentável;
IV – gestão democrática e participativa.

Seção I
Da Função Social da Cidade e da Propriedade

Art. 8º As funções sociais da cidade correspondem ao direito à cidade para


todos os habitantes, o que compreende os direitos a terra urbanizada, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infra–estrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à
mobilidade urbana e acessibilidade, ao trabalho, à cultura e ao lazer.

Art. 9º Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender,


simultaneamente, no mínimo, às seguintes exigências.
I – intensidade de uso adequada à disponibilidade da infra–estrutura urbana e
de equipamentos e serviços, atendendo aos parâmetros urbanísticos definidos pelo
ordenamento territorial determinado neste Plano Diretor Participativo de Palotina e na
Lei do Uso e Ocupação do Solo;
II – uso compatível com as condições de preservação da qualidade do meio
ambiente, a paisagem urbana e do patrimônio cultural, histórico e arqueológico;
III – aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e saúde de
seus usuários e da vizinhança.

Seção II
Do Desenvolvimento Sustentável

Art. 10. Desenvolvimento sustentável entende–se como a conciliação entre


viabilidade da atividade econômica, desenvolvimento social, saneamento ambiental
integrado e preservação ambiental, visando garantia da qualidade de vida para
presentes e futuras gerações.

Art. 11. É dever da administração pública, da iniciativa privada e de todos os


cidadãos promover o desenvolvimento sustentável através da gestão ambiental no
Município de Palotina.

Seção III
Da Gestão Democrática e Participativa

Art. 12. A gestão democrática garante a participação da população em todas


as decisões de interesse público, através das associações representativas dos vários
segmentos da sociedade civil na construção e implementação do Plano Diretor
Participativo de Palotina.
TÍTULO II
DAS POLÍTICAS ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO
MUNICIPAL
Art. 13. Os objetivos gerais definidos no Plano Diretor Participativo de
Palotina serão atendidos por meio de Políticas Estratégicas de Desenvolvimento
Municipal.

Art. 14. As Políticas Estratégicas de Desenvolvimento Municipal apresentam


como conteúdo a definição de prioridades apontadas pela comunidade e pelo
planejamento na ação do Poder Executivo para o atendimento dos objetivos
definidos nesta Lei.

Art. 15. São consideradas Políticas Estratégicas de Desenvolvimento


Municipal de Palotina, para efeitos desta Lei:
I – política de Desenvolvimento Regional;
II – políticas de Desenvolvimento Sócio–Econômico: Agropecuário;
Industrial, Comercial, de Serviços e Turístico;
III – política da Promoção da Preservação Ambiental;
IV – políticas Sociais de: Saúde; Educação (ensino e pesquisa); Esporte e
Lazer; Assistência Social; Habitação; Cultura e Identidade;
V – política de Segurança Pública e Defesa Civil;
VI – política de Transporte e Mobilidade Urbana e Rural;
VII – política Integrada de Saneamento Ambiental.

Capítulo I
Do Desenvolvimento Regional
Art. 16. Desenvolvimento Regional visa à inserção político-administrativo,
evidenciando o Município de Palotina como potencial regional.

Art. 17. Para aplicação da Política de Desenvolvimento Regional devem ser


observadas as seguintes diretrizes.
I – valorização da posição estratégica do município na região e como pólo de
desenvolvimento econômico;
II – implementação de políticas regionais de investimentos na área da
indústria, comércio e turismo, gerando circulação de mercadorias;
III – desenvolvimento de políticas de investimentos na área educacional, com
ênfase à pesquisa;
IV – incentivo a estruturação de uma Agência de Desenvolvimento Regional
Sustentável, com os demais órgãos e representações regionais, associando
tecnologias com capacitação de recursos humanos;
V – fomento ao desenvolvimento de um Plano Regional de Transportes,
estabelecendo um “Circuito de Escoamento da Produção Agropecuária e Comercial”
em parceria com os municípios vizinhos;
VI – desenvolvimento de ações conjuntas com os municípios vizinhos,
visando o meio ambiente ecologicamente equilibrado;
Capítulo II
Do Desenvolvimento Sócio-Econômico

Seção I
Desenvolvimento Agropecuário

Art. 18. O objetivo do Desenvolvimento Agropecuário, é promover a


qualidade de vida da população em consonância com o meio em que habitam”.

Art. 19. Para aplicação da Política de Desenvolvimento Agropecuário


devem ser observadas as seguintes diretrizes:
I – promoção e estimulo a correta utilização dos recursos naturais através
de:
a) – implantação de unidade de trabalho, identificando o potencial produtivo
;
b) – realização de estudos específicos para cada unidade;
c) estimulo a exploração racional dos recursos naturais com ações para
redução da contaminação do ar, solo e água;
d) promoção de técnicas que favoreçam a infiltração da água pluvial, visando
potencializar a capacidade de armazenamento das águas subterrâneas;
e) – incentivo à exploração de sistemas de produção de baixa demanda de
insumos, buscando sua certificação, estudos de mercado e de outras ações;
f) incentivar a produção de energias alternativas não poluentes, amenizando
problemas ambientais e gerando energia a baixo custo;
II – Apoio e incentivo a ações que minimizem os riscos da atividade,
incremento de renda e qualidade de vida da família rural proporcionando:
a) apoio ao desenvolvimento e aplicação de tecnologias vinculadas às
necessidades e possibilidades de melhoria do sistema produtivo, trabalhando de
forma conjunta com os setores instalados no Município;
b) – proporcionar condições ao produtor de explorar suas terras de forma
ambientalmente correta, promovendo programas de apoio ao setor e incentivo à
diversificação de sistemas de produção na propriedade rural;
c) apoio e reivindicação para o aumento das linhas de financiamento e
crédito à atividade agrícola;
d) incentivo e apoio a verticalização da produção, agregando valor a
produção primária e sua comercialização;
e) aproveitamento da vocação cultural da população no cultivo de uvas para
a produção vinícola com criação de pólo regional em vinhos;
f) criação e implementação de programas que melhorem o sistema viário na
zona rural;
g) incentivo a atividades com importância sócio–econômica para o
Município, e ao agro–negócio da região;
h) fiscalização e medidas preventivas na defesa sanitária vegetal e animal;
III – Incentivo a organização dos produtores, do setor produtivo e suas
representações apoiando e implementando:
a) a agregação de valores aos produtos primários no processamento e
comercialização da produção;
b) as iniciativas coletivas de uso de máquinas e equipamentos, a compra de
insumos, consórcios especializados na atividade, processamento, comercialização e
gestão rural;
c) a organização da coleta de vasilhames de agrotóxicos tríplice lavado e lixo
doméstico reciclável;
d) a realização de eventos técnicos, eventos de promoção do setor, feiras
agro–pecuárias e capacitação profissional dos agricultores;
e) o estabelecimento de parceria com órgãos, entidades de interesse do
setor.
IV – elaboração do Plano de Desenvolvimento Rural do Município de
Palotina em parceria com todos os segmentos do setor agropecuário do Município;
V – criação do Conselho de Desenvolvimento Rural, com representantes da
sociedade civil, com o objetivo de acompanhar, sugerir e fiscalizar o
desenvolvimento das ações pertinentes ao Plano de Desenvolvimento Rural.

Seção II
Desenvolvimento Industrial, Comercial, de Serviços e Turístico

Art. 20. O Desenvolvimento Industrial, Comercial, de Serviços e Turístico,


evidencia as potencialidades locais, na dinamização da geração do trabalho,
emprego e renda, visando à qualidade de vida da população.

Art. 21. Para aplicação da Política de Desenvolvimento Industrial,


Comercial, de Serviços e Turístico, devem ser observadas as seguintes diretrizes:
I – no Desenvolvimento Industrial:
a) fortalecimento da política de incentivo à implantação de novas indústrias
através dos estudos das cadeias produtivas;
b) consolidação do setor industrial do município com espaço físico,
disciplinando o uso do solo e a possível expansão;
c) consolidação do Complexo Agroindustrial como Distrito Industrial,
assegurando sua permanência e expansão.
II – no Desenvolvimento do Comércio e de Serviços:
a) fortalecimento das atividades diversificadas no comércio e serviços,
através da implantação de uma zona especial de uso e atividades no zoneamento
municipal;
b) promoção da contínua capacitação profissional na prestação de serviços
para melhor atendimento, geração de emprego e renda;
c) requalificação da paisagem urbana através da determinação dos eixos
viários temáticos, estruturais, para distribuição do comércio e serviço.
III – no Desenvolvimento Turístico:
a) aproveitamento econômico com otimização do potencial turístico natural e
cultural do Município, como fonte de empregos e geração de renda;
b criação de um roteiro turístico de Identidade Cultural, fortalecendo as
festividades gastronômicas existentes no município;
c) estimulo a construção de equipamentos de hospedagem, fomentando o
desenvolvimento do turismo.
IV – incentivo ao empreendedorismo, como fator preponderante na geração
de resultados no setor público e privado.

Capítulo III
Política Da Promoção Da Preservação Ambiental

Art. 22. A Política Municipal do Meio Ambiente tem por objetivo a


preservação , o uso racional, a melhoria, a recuperação e a conservação dos
recursos e da qualidade ambiental propícios à vida, visando assegurar as condições
necessárias ao desenvolvimento socioeconômico ecologicamente equilibrado.

Art. 23. A Política Municipal do Meio Ambiente será executada pelos


poderes municipais e atenderá aos seguintes princípios:
I – ação do Poder Público para a manutenção do equilíbrio ecológico;
II – consideração do direito coletivo ao meio ambiente saudável e
equilibrado;
III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV – proteção aos ecossistemas , incluindo suas áreas e espécies
representativas;
V – zoneamento e controle das atividades potencial ou efetivamente
poluidoras;
VI – incentivo ao estudo, pesquisa e emprego de tecnologias orientadas
para o uso racional e proteção dos recursos ambientais;
VII – recuperação de áreas degradadas ou ameaçadas de degradação
ambiental;
VIII – racionalização do uso do solo, flora, ar, água e solo;
IX – educação ambiental nas escolas municipais e divulgação de
informações à comunidade, objetivando capacitar a todos para a participação ativa
na defesa do meio ambiente.
Capítulo IV
Das Políticas Sociais

Art. 24. Constituem–se elementos das Políticas Sociais:


I – saúde;
II – educação – Ensino e Pesquisa;
III – esporte e Lazer;
IV – assistência Social;
V – habitação;
VI – promoção e Preservação da Cultura e Identidade.

Seção I
Da Saúde

Art. 25. A Política Municipal de Saúde tem como objetivo favorecer aos
cidadãos vida saudável e de qualidade com sustentabilidade ambiental, social,
através da saúde física e mental.
Art. 26. Para aplicação da política de saúde, devem ser observadas as
seguintes diretrizes:
I – desenvolvimento de ações de proteção à saúde, como:
a) integração entre as ações de saúde, educação e assistência social,
visando à medicina preventiva;
b) estabelecimento de políticas de planejamento familiar e controle de
natalidade;
c) implementação de políticas de uso de alimentos funcionais, dietas
equilibradas e uso de plantas medicinais no sistema de saúde;
d) implementação do programa saúde da família e aderir a outros projetos
estaduais e nacionais;
e) implementação de ações de saúde dental de forma preventiva e corretiva,
tanto na infância como de jovens e adultos, buscando a elevação da auto–estima e
qualidade de vida;
f) execução em parceria com entidades públicas e privadas, campanhas de
prevenção e detectação inicial de doenças crônicas não contagiosas;
g) criação de programas voltadas à melhoria da saúde física e mental
visando qualidade de vida ao idoso;
II – execução de medicina curativa, para atender as necessidades da
população como:
a) implementação e manutenção das atividades do hospital municipal,
garantindo o atendimento da saúde básica e de média complexidade, através da
clinica geral e especializada;
b) atendimento a serviços de saúde de baixa complexidade nas unidades de
saúde, distribuídas por todo o território municipal;
c) participação e apoio no fortalecimento do sistema Consórcio
Intermunicipal de Saúde;
III – fortalecimento do sistema de saúde do município promovendo a
melhoria da infra–estrutura física das unidades de saúde, garantindo o conforto dos
usuários e servidores municipais;
IV – apoio aos trabalhos do Conselho Municipal de Saúde e a
implementação das propostas aprovadas na Conferência Municipal da Saúde;
V – implantação de projeto de modernização e informatização da rede de
atendimento da Secretaria Municipal de Saúde, através de base de dados conjuntas
com outras secretarias;
VI – firmar parcerias com entidades públicas e não governamentais, visando
à melhoria do atendimento a saúde;
VII – fomento a cursos de capacitação dos profissionais de saúde do
município.

Seção II
Da Educação

Art. 27. O objetivo da Política de Educação é universalizar o acesso à


educação em todos os seus níveis e assegurar à população a qualidade de ensino
que promova o desenvolvimento cultural e intelectual e o exercício pleno da
cidadania.
Art. 28. Para aplicação da Política Municipal de Educação, seguem as
diretrizes:
I – educação básica:
a) erradicação do analfabetismo;
b) democratização do acesso à educação básica, em conjunto com a esfera
estadual e federal;
c) garantia matrículas a todas as pessoas em idade escolar e educação de
jovens e adultos;
d) provimento de creches para crianças filhas de pais com jornada de
trabalho externa;
e) estimulo a parceria público/privada nos serviços de creche;
f) acesso a informática pedagógica;
g) adequação da estrutura física e espaço vital nas edificações escolares:
II – formação profissional e educação especial:
a) formação e qualificação continuada dos professores;
b) implementação de programas de inclusão e de atendimento a educandos
com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
c) apoiar ações e parcerias na implantação de cursos profissionalizantes, no
município e região;
d) apoio e estimulo a criação de mais cursos superiores no Município;
e) apoiar projetos de pesquisas tecnológicas e científicas com o objetivo de
melhorar a qualidade de vida da população, em parceria com as instituições de
ensino superior e técnico.
III – formação cidadã:
a) realização de campanhas de educação ambiental ressaltando a
importância da coleta seletiva dos resíduos sólidos domésticos, principalmente a
diminuição de sua geração;
b) realização de campanhas educativas de alimentação, hábitos de higiene
básica e prática de esporte, para preservação da saúde;
c) realização de campanhas educativas de trânsito, cidade limpa, patrimônio
público, respeito ao pedestre e outras campanhas de respeito aos direitos de todos
os cidadãos;
IV – apoio aos trabalhos do Conselho Municipal de Educação e a
implementação das propostas aprovadas na Conferência Municipal.

Seção III
Do Esporte e Lazer

Art. 29. O objetivo da política municipal de esporte e lazer é promover as


ações que possibilitem a utilização do tempo livre para a prática esportiva e de
descontração, melhorando as condições de saúde e tornando como hábito o cultivo
do corpo e da mente.

Art. 30. A Política de Esporte e Lazer será implementada pelas seguintes


diretrizes:
I – melhoria na estrutura responsável pelas ações de Esporte e Lazer no
Município;
II – promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da
interação esporte, saúde e disciplina;
III – incentivo a parcerias com entidades da sociedade organizada para
promover e realizar eventos esportivos com ampliação de investimentos;
IV – construção de novas áreas e melhoria da infra–estrutura física e dos
equipamentos existentes, observando sua adequação às normas técnicas e inclusive
as de acessibilidade e o atendimento da demanda;
V – promover a popularização de práticas desportivas através da
implantação de praças desportivas polivalentes nos bairros e comunidades rurais.

Seção IV
Da Assistência Social

Art. 31. A Política Municipal de Assistência Social tem como objetivos:


I – promover a inserção das pessoas em situação de vulnerabilidade nas
atividades produtivas e na economia;
II – integrar a assistência social às demais políticas públicas para a
promoção da autonomia social e econômica, e do convívio social;
III – prevenir as situações circunstanciais de vulnerabilidade, exercendo
permanente vigilância para manutenção e ampliação do padrão básico de inclusão
social alcançado.

Art. 32. Para a consecução dos objetivos da Política Municipal de


Assistência Social são necessárias as seguintes diretrizes:
I – cooperação técnica, administrativa e financeira com a União, o Estado e
outros Municípios;
II – primazia da responsabilidade do Poder Público Municipal na formulação,
coordenação, financiamento e execução da Política de Assistência Social;
III – ações para a execução da Política Municipal de Assistência Social:
a) centralidade na família para a concepção e implementação das ações de
Assistência Social;
b) fomento a estudos e pesquisas para identificação de demandas e
produção de informações que subsidiem o planejamento e a avaliação das ações
desenvolvidas no âmbito da Política de Assistência Social;
c) monitoramento e avaliação contínuos da implementação e dos resultados
e impactos da Política de Assistência Social;
d) apoiar e manter as atividades do programa albergue noturno;
e) firmar parcerias com entidades prestadoras de serviços de assistência
social e apoiar os programas existentes;
f) oferecer benefícios de auxílios eventuais a pessoas carentes;
g) apoiar campanhas em prol da família;
h) apoiar os Conselhos inerentes à área social, tais como: Conselho
Municipal da Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos da Criança e do
Adolescente, dos Direitos do Idoso, da Segurança Alimentar e Nutricional e do
Conselho Anti-drogas, realizar as conferências e implementar as propostas
aprovadas.
IV – ações para execução da Política Municipal da Criança e do
Adolescente:
a) apoiar o desenvolvimento de programas de apoio à criança e ao
adolescente em situação de risco, usuário de drogas e outros, mediante ações
educativas e preventivas junto às famílias e comunidades;
b) apoiar campanhas em prol da criança e adolescente;
c) desenvolver ações através da rede de atendimento;
V – ações para execução da Política Municipal do Idoso:
a) desenvolver ações de integração e promoção do idoso na comunidade;
b) apoiar campanhas em prol do idoso.

Seção V
Da Habitação

Art. 33. A Política Municipal de Habitação tem como objetivo geral solucionar
a carência habitacional no Município, garantindo o acesso a terra urbanizada e à
moradia a todos os habitantes do Município.

Art. 34. Para a consecução da Política Municipal de Habitação deverão ser


adotadas as seguintes diretrizes:
I – estabelecimento de políticas e ações que favoreçam o acesso ao solo
urbano e a oferta de terras, a partir da disponibilidade de imóveis públicos e da
utilização de instrumentos do Estatuto da Cidade;
II – elaboração do Plano Municipal de Habitação;
III – ampliar as áreas destinadas à habitação de interesse social;
IV – criar zonas especiais de interesse social condignas em áreas com
acesso aos serviços públicos essenciais;
V – assegurar a participação popular nos projetos e planos urbanos;
VI – manutenção de um sistema atualizado de informações sobre as
condições de moradia e acesso a terra;
VII – criar ou aprimorar a rede de associações de moradores, oferecendo a
todas as comunidades os elementos técnicos necessários para as propostas
urbanísticas;
VIII – garantia de sustentabilidade social, econômica e ambiental nos
programas habitacionais, por intermédio das políticas de desenvolvimento econômico
e de gestão ambiental;
IX – apoio e suporte técnico às iniciativas individuais ou coletivas da
população de menor renda para produzir ou melhorar sua moradia;
X – estimulo a produção, pela iniciativa privada, de unidades habitacionais
voltadas para o mercado popular;
XI – implementar programa de monitoramento pós–ocupacional nos
empreendimentos de interesse social;
XII – coibir as ocupações em áreas de risco e não edificáveis;
XIII – remoção de famílias que estejam residindo em áreas de fundo de
vale, em áreas de risco, em locais de interesse ambiental ou em locais de interesse
urbanístico, possibilitando condições dignas de melhoria;

Art. 35. O Plano Municipal de Habitação deverá conter, no mínimo:


I – diagnóstico das condições de moradia no Município;
II – cadastro georreferenciado das áreas de risco e ocupações irregulares;
III – identificação das demandas por região do Município e natureza das
mesmas;
IV – objetivos, diretrizes e ações estratégicas para a Política Municipal de
Habitação definida nesta Lei;
V – definição de metas de atendimento da demanda, com prazos,
priorizando as áreas mais carentes;
VI – criação de um Conselho Municipal de Habitação que visa acompanhar,
sugerir e fiscalizar ações pertinentes à aplicação do Plano Municipal de Habitação.

Seção VI
Da Cultura e Identidade

Art. 36. O objetivo da Política Municipal da Cultura e Identidade é incentivar


a promoção e preservação de todas as formas de expressões, considerando o
cidadão com capacidade criativa e disseminadora da produção cultural.

Art. 37. A Política da Cultura e Identidade tem como diretrizes:


I – desenvolvimento cultural, artístico e cívico:
a) consolidação do município como referência na promoção de eventos
culturais;
b) promoção e descentralização da atividade cultural através da criação de
equipamentos municipais e espaços públicos nos bairros e comunidades rurais como
mecanismo de disseminação cultural;
c) conscientização da população como agentes difusores de cultura,
promovendo a preservação e conservação do patrimônio cultural do município;
d) incentivo e fomento da participação pública e privada no financiamento de
projetos culturais;
e) ampliação das possibilidades de convivência cotidiana do cidadão com
atividades artísticas e culturais, considerando novas formas de expressão e a
inserção da arte no âmbito comunitário;
f) implantação de projetos e ações de intercâmbio internacional, em conjunto
com a iniciativa privada, instituições de ensino e pesquisa para fins de promover a
transculturação;
g) incentivo e promoção de festas municipais e desfile comemorativo em
datas cívicas;
h) apoio na realização de eventos científicos e tecnológicos públicos e
privados, como promotores de cultura;
II – preservação da cultura e identidade:
a) incentivo da população na produção e registros dos momentos e fatos
históricos, colaborando com o intercâmbio cultural;
b) valorização das tradições étnicas presentes no município;
c) desenvolvimento atividades culturais voltadas ao folclore, lazer, tais como
eventos musicais, teatro, canto e dança popular;
d) garantir a preservação do patrimônio histórico, natural e cultural através
criação de lei específica sobre tombamento;
e) criação da Casa da Cultura e da Memória como espaço de resgate e
identidade, bem como de promoção cultural.
Capítulo V
Da Segurança Pública e Defesa Civil

Art. 38. O objetivo da Política Municipal de Segurança é desenvolver e


implantar medidas que promovam a proteção do cidadão, articulando e integrando os
organismos governamentais e a sociedade civil, para organizar e ampliar a
capacidade de defesa da comunidade.

Art. 39. A Política Municipal de Segurança Pública e Defesa Civil tem como
diretrizes:
I – na Segurança Pública e Trânsito:
a) reivindicação do aumento efetivo de policiais militares para garantir a
segurança do cidadão;
b) reivindicação da criação da patrulha rural;
c) reivindicar a criação da patrulha escolar com combate e prevenção ao uso
de drogas;
d) reivindicação a transferência de presos condenados para presídios
equipados para essa função;
e) implantação de projetos de iluminação pública, para todos os setores da
sede, distrito e vilas urbanas, evitando áreas mal iluminadas;
f) apoio e incentivo às ações do Conselho Municipal de Segurança;
g) apoio e incentivo ao Conselho Executivo Municipal de Trânsito;
h) promoção da sinalização e educação no trânsito;
i) municipalização das ações de gestão do trânsito;
j) criação da guarda municipal;
l) reivindicação da construção do contorno viário, desviando veículos de
cargas pesadas;
II – na defesa civil:
a) prevenção de desastres naturais ou provocados pelo homem;
b) apoio ao trabalho do bombeiro comunitário;
c) Implantação do Plano Diretor da Defesa Civil;
d) apoio e incentivo a Comissão Municipal de Defesa Civil;
III – instalação de mais áreas de esporte e lazer para educação do corpo e
da mente;
IV – incentivo a operação conjunta entre: Polícia Militar, Polícia Civil,
Município e Conselhos Municipais.

Capítulo VI
Do Transporte e Da Mobilidade Urbana

Art. 40. O objetivo da Política de Transporte e Mobilidade Urbana é garantir


a acessibilidade e a livre circulação das pessoas e das mercadorias em vários
pontos do município e até mesmo intermunicipal.

Art. 41. O Sistema de Mobilidade Urbana é integrado diretamente com o


sistema viário e pelo transporte municipal.
Art. 42. O Sistema Viário é constituído pela infra–estrutura física das vias e
logradouros que compõem a malha por onde circulam os veículos, pessoas e
animais.

Art. 43. São objetivos do Sistema de Mobilidade Urbana:


I – prioridade a acessibilidade de pedestres, ciclistas, pessoas com
necessidades especiais e pessoas com mobilidade reduzida, ao transporte
motorizado;
II – acesso ao transporte público a toda a população;
III – melhoria na fluidez do trânsito, mantendo–se os níveis de segurança
internacionais definidos pela comunidade técnica;
IV – distribuição dos equipamentos em consonância com as demandas
localizadas;
V – adequação do sistema viário ao transporte coletivo e escolar.

Art. 44. São diretrizes do Sistema de Mobilidade Urbana:


I – ações de infra-estrutura:
a) reestruturação do sistema viário através da hierarquização de vias;
b) estabelecimento de eixos viários estruturais para implantação de sistema
de transporte e serviços públicos em geral, estimulando a expansão linear das
atividades econômicas;
c) pavimentação de estradas de acesso às comunidades com prioridade as
estradas vicinais;
d) melhoria dos acessos às propriedades rurais.
II – ações para humanização e sustentabilidade ambiental e sócio–
econômica:
a) construção e recuperação de passeios, viabilizando e otimizando a
circulação de pedestres – através da padronização de calçadas;
b) implantação de ciclovias nas principais ruas da sede urbana;
c) readequação o sistema viário de forma a absorver a demanda de pessoas
com necessidades especiais e mobilidade reduzida;
d) controle do transporte coletivo para garantir qualidade de serviços a todos
os cidadãos, com eficiência operacional, segurança, conforto e qualidade ambiental;
e) redução do conflito entre o tráfego de veículos, ciclistas e pedestres;
f) implantação de um circuito de transporte coletivo – nas vias estruturais da
sede urbana com conexão com as principais vias rurais e distritos industriais;
g) incentivo à integração do transporte coletivo com outros municípios, com a
sede urbana e distritos industriais.

Capítulo VII
Do Saneamento Ambiental

Art. 45. O Saneamento Ambiental tem como objetivo manter o meio ambiente
equilibrado, alcançando níveis crescentes de salubridade ambiental, de qualidade de
vida por meio do abastecimento de água potável, esgotamento e tratamento sanitário,
manejo dos resíduos sólidos, drenagem e reuso de águas pluviais e controle dos
vetores de doenças transmissíveis, promovendo a sustentabilidade ambiental do uso e
da ocupação do solo.

Art. 46. A Política Municipal de Saneamento ambiental cumprirá a presente


Lei e sua Regulamentação, incumbindo-se de:
I – estabelecer as normas e os padrões de proteção, conservação e
medidas de melhoria dos recursos ambientais, observada a legislação federal,
estadual e municipal pertinente;
II – decidir sobre o processo de concessão de licenças para a localização e
o funcionamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras ou de
exploração de recursos ambientais e a aplicação das penalidades previstas nesta Lei
e em sua regulamentação, observada a legislação federal e estadual;
III – estabelecer as áreas do território em que a ação do Executivo
Municipal, relativa à qualidade ambiental, deva ser prioritária;
IV – responder a consultas sobre matéria de sua competência;
V – emitir parecer quanto aos pedidos de licença para a localização e
funcionamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
VI – emitir parecer quanto aos pedidos de licença para as atividades de
exploração de recursos ambientais;
VII – atuar no sentido de formar consciência pública da necessidade de
proteger, conservar e melhorar a qualidade do meio ambiente;
VIII – propor programas, políticas e ações que visem a melhoria das
condições de vida quanto à qualidade ambiental;
IX – exercer a ação fiscalizadora da observância das normas contidas nesta
Lei e em sua regulamentação;
X – exercer o poder de polícia nos casos de infração às disposições desta
Lei e de sua regulamentação .

Art. 47. A Política Municipal de Saneamento ambiental atenderá os


seguintes programas:
I – manejo adequado de dejetos residuais, uso adequado de produtos
químicos:
a) implantação de manutenção do aterro sanitário;
b) implantação e gestão do plano de gerenciamento integrado de resíduos
sólidos urbano, garantindo a ampliação da coleta seletiva de lixo e da reciclagem,
seu correto acondicionamento, transporte e destinação final adequada, bem como a
redução da geração de resíduos sólidos;
c) regulamentação e dinamização do mercado formal e informal de
resíduos, com estímulo e monitoramento público, às cooperativas e à instalação de
unidades autônomas de tratamento, reciclagem e destinação final;
d) melhoria nas atividades desenvolvidas na usina de reciclagem de
resíduos.
e) destinação correta do esgoto sanitário;
f) uso adequado de agrotóxicos e fertilizantes químicos;
g) apoio à unidade de recebimento de embalagens de agrotóxicos;
II – Programa Educação Ambiental:
a) educação ambiental como instrumento para sustentação das políticas
públicas ambientais, buscando a articulação com as demais políticas setoriais;
b) conscientização da população quanto à correta utilização da água;
c) promoção de campanhas com a participação efetiva da comunidade
visando o combate e erradicação dos despejos indevidos e acumulados de resíduos
em terrenos baldios, logradouros públicos, pontos turísticos, rios, canais, valas e
outros locais;
d) conscientização do uso adequado de agrotóxicos, lavagem tríplice e
recolhimento de embalagens;
III – Programa de Gerenciamento e Contensão do Desperdício de Água e
Energia;
IV –Programa de Conservação dos Recursos Hídricos através das áreas de
preservação permanente;
V – Programa Integrado de Saúde e Saneamento Público;
VI – Programa de Saneamento Rural.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL URBANA E RURAL

Art. 48. A organização territorial consiste no controle do uso e ocupação do


solo no território municipal, de modo a evitar e corrigir as distorções do processo de
desenvolvimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente, o
desenvolvimento econômico e social e a qualidade de vida da população.
§ 1º. Em conformidade com o Estatuto da Cidade, a organização territorial
abrange todo o território municipal, envolvendo áreas urbanas e áreas rurais.
§ 2º. A legislação de uso e ocupação do solo complementa o disposto neste
capítulo.

Art. 49. Constituem diretrizes gerais da organização territorial:


I – definição de novos perímetros urbanos para o Município;
II – controle do uso e ocupação do solo nas áreas urbanas;
III – qualificação de usos que se pretendem induzir ou restringir em cada área
da cidade;
IV – promoção do adensamento compatível com a infra–estrutura em regiões
de baixa densidade e/ou com presença de áreas vazias ou subutilizadas;
V – definição de áreas especiais que, pelos seus atributos, são adequadas à
implementação de determinados programas de interesse público ou necessitam de
programas especiais de manejo e proteção;
VI – compatibilização do uso e a ocupação do solo entre a área urbana e a
área rural do Município;
VII – definição de diretrizes viárias;
VIII – preservação, recuperação e sustentação das regiões de interesse
histórico, paisagístico, cultural e ambiental;
IX – urbanização e qualificação da infra–estrutura e habitabilidade nas áreas
de ocupação precária e em situação de risco;
X – combater e evitar a poluição e a degradação ambiental;
XI – gestão por micro–bacias hidrográficas.

Capítulo I
Do Macrozoneamento Municipal
Art. 50. O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais da organização do
território e tem como objetivo definir diretrizes para a utilização dos instrumentos de
organização territorial e de zoneamento de uso e ocupação do solo.

Seção I
Das Macrozonas Urbanas

Art. 51. As Macrozonas Urbanas são as seguintes:


I – macrozona Urbana Consolidada, formada pelo perímetro urbano da sede
municipal, onde se concentra a maior população urbana do Município e do Perímetro
Urbano do Distrito de São Camilo;
II – macrozona Urbana em Dinamização, formada pela Vila Floresta, La Salle,
Santo Antônio e Vilas Rurais, que requer atenção especial na questão de uso e
ocupação do solo;
§ 1º. A delimitação dos perímetros urbanos é objeto de lei complementar
específica, integrante deste Plano Diretor Participativo.
§ 2º. O perímetro urbano da sede fica dividido em zonas de uso e ocupação
do solo, conforme determinado em lei complementar específica, integrante deste
Plano Diretor Participativo.
§ 3º. Os parâmetros para o uso, a ocupação e o parcelamento do solo são
definidos em lei complementar específica, integrante deste Plano Diretor
Participativo.
Seção II
Da Macrozona Industrial

Art. 52. A Macrozona Industrial corresponde à área de abrangência do


complexo agro–industrial, absorvendo uma área total de 191,26 ha, com o objetivo
de potencializar a atividade exclusivamente industrial, em consonância com a lei
ambiental em vigência, de forma a evitar impacto ambiental de usos conflituosos,
com o devido processamento dos resíduos provocados pela atividade.
§ 1º. Na Macrozona Industrial, não será permitido o uso residencial e de lazer.
§ 2º. A atividade industrial permitida na Macrozona, deverá obrigatoriamente
seguir as exigências da Legislação Ambiental em vigência a fim de evitar o uso
impactante do meio ambiente e entorno próximo.

Seção III
Da Macrozona De Preservação Permanente

Art. 53. A Macrozona de Preservação Permanente corresponde às áreas de


preservação permanente definidas no Código Florestal Brasileiro, Lei Federal
nº4.771 de 1965.

TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 54. Para a promoção, planejamento, controle e gestão do
desenvolvimento municipal, serão adotados, dentre outros, os seguintes
instrumentos:
I – Instrumentos de planejamento:
a) Plano Plurianual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei de Orçamento Anual;
d) Lei do Perímetro das Zonas Urbana do Município
e) Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano do Município;
f) Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Município;
g) Lei do Sistema Viário do Município;
h) Lei do Código de Edificações e Obras;
i) Lei do Código de Posturas do Município;
j) Lei Municipal de Proteção e Preservação Ambiental;
l) política municipal de habitação;
m) Planos de Desenvolvimento Econômico e Social;
n) planos, programas e projetos setoriais;
o) programas e projetos especiais de urbanização;
p) Zoneamento Ecológico–Econômico;
II – Instrumentos jurídicos e urbanísticos:
a) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
b) IPTU Progressivo no Tempo;
c) desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública;
d) Zonas Especiais de Interesse Social;
e) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
f) transferência do direito de construir;
g) operações urbanas consorciadas;
h) consórcio imobiliário;
i) direito de preempção;
j) direito de superfície;
l) estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV);
m) estudo de impacto ambiental (EIA);
n) licenciamento ambiental;
o) tombamento;
p) desapropriação;
q) compensação ambiental.
r) instituição de unidades de conservação.
III – Instrumentos de regularização fundiária:
a) Zonas especiais de Interesse Social;
b) concessão de direito real de uso;
c) concessão de uso especial para fins de moradia;
d) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos
sociais menos favorecidos.
IV – Instrumentos tributários e financeiros:
a) tributos municipais diversos;
b) taxas e tarifas públicas específicas;
c) contribuição de melhoria;
d) incentivos e benefícios fiscais;
e) doação de imóveis em pagamento da dívida;
V – Instrumentos jurídico–administrativos:
a) servidão administrativa e limitações administrativas;
b) concessão, permissão ou autorização de uso de bens públicos
municipais;
c) contratos de concessão dos serviços públicos urbanos;
d) contratos de gestão com concessionária pública municipal de serviços
urbanos;
e) convênios e acordos técnicos, operacionais e de cooperação
institucional;
f) termo administrativo de ajustamento de conduta.
VI – Instrumentos de democratização da gestão urbana:
a) conselhos municipais;
b) fundos municipais;
c) gestão orçamentária participativa;
d) audiências e consultas públicas;
e) conferências municipais;
f) iniciativa popular de projetos de lei;
g) referendo popular e plebiscito.

Capítulo I
Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios

Art. 55. Nos termos fixados em lei específica, o Município poderá exigir que
o proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, promova
seu adequado aproveitamento, sob pena de aplicar os mecanismos previstos na Lei
Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, de:
I – parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
II – imposto predial e territorial progressivo no tempo;
III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.
§ 1º. A aplicação dos mecanismos previstos no “caput” deste artigo, incisos I
a III, se dará em áreas em que haja predominância de condições favoráveis de infra–
estrutura, topografia e qualidade ambiental para o adensamento.

Art. 56. São áreas passíveis de parcelamento e edificação compulsórios, e


de aplicação dos demais mecanismos previstos no “caput” do artigo anterior, incisos
II e III, mediante notificação do Poder Executivo e nos termos dos Arts. 5º à 8º da Lei
Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, os imóveis não edificados, subutilizados
ou não utilizados, situados na área urbana, excetuando–se:
I – imóveis integrantes das Áreas de Proteção Ambiental;
II – áreas de Parques de Conservação, de Lazer e Lineares, de Bosques de
Lazer e de Conservação, de Reservas Biológicas e as Unidades de Conservação
Específicas;
III – imóveis com Bosques Nativos Relevantes, onde o índice de cobertura
florestal seja igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) da área do imóvel;
IV – imóveis com Áreas de Preservação Permanente, conforme o
estabelecido no Código Florestal Brasileiro, onde o índice de comprometimento
dessas áreas seja igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) da área do imóvel.
§1º. Considera–se não edificado o lote ou gleba onde o coeficiente de
aproveitamento é igual à zero.
§2º. Considera–se subutilizado, o lote ou gleba edificada, nas seguintes
condições:
a) situados em eixos estruturais e de adensamento, áreas com
predominância de ocupação residencial e áreas de ocupação mista que contenham
edificação cuja área construída represente um coeficiente de aproveitamento inferior
a 5,0% (cinco por cento) do coeficiente de aproveitamento previsto na legislação de
uso e ocupação do solo;
b) situados em áreas com destinação específica e que contenham edificação
de uso não residencial, cuja área destinada ao desenvolvimento da atividade seja
inferior a 1/3 (um terço) da área do terreno, aí compreendidas áreas edificadas e não
edificadas necessárias à complementação da atividade;
c) imóveis com edificações paralisadas ou em ruínas situados em qualquer
área.
§ 3º. Conforme determinado em legislação específica, são exceções ao
indicado no parágrafo anterior: os imóveis que necessitem de áreas construídas
menores para o desenvolvimento de atividades econômicas e os imóveis com
exploração de produtos hortifrutigranjeiros vinculados a programas municipais de
abastecimento alimentar, devidamente registrado nos órgãos competentes.
§ 4º. Para efeito desta lei, considera–se coeficiente de aproveitamento a
relação entre a área computável e a área do terreno.

Art. 57. A instituição de critérios para as edificações não utilizadas, para as


quais os respectivos proprietários serão notificados a dar melhor aproveitamento,
sob pena de sujeitar–se ao imposto predial progressivo no tempo e desapropriação
com pagamento mediante títulos da dívida pública, será objeto de lei específica.
Parágrafo único. Lei específica que trata este artigo poderá determinar a
aplicação dos critérios diferenciados por zonas, ou partes de zonas de uso, conforme
o interesse público de dinamizar a ocupação de determinados trechos da cidade.

Art. 58. O Poder Executivo promoverá a notificação dos proprietários dos


imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, intimando–os a dar o
aproveitamento adequado para os respectivos imóveis, de acordo com lei específica,
que determinará as condições e prazos para implementação da referida obrigação.

Capítulo II
Do IPTU Progressivo no Tempo

Art. 59. Em caso do descumprimento das condições e dos prazos


estabelecidos na lei municipal específica, o Município procederá à aplicação do IPTU
progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de 5 (cinco)
anos consecutivos, até que o proprietário cumpra com a obrigação de parcelar,
edificar ou utilizar conforme o caso.
§ 1º A aplicação do IPTU progressivo no tempo poderá ocorrer desde que
verificado à existência da infra–estrutura básica.
§ 2º A progressividade das alíquotas será estabelecida em lei municipal
específica, observando os limites estabelecidos na legislação federal aplicável.
§ 3º É vedada à concessão de isenções ou de anistia relativas ao IPTU
progressivo no tempo.

Capítulo III
Da Desapropriação Com Pagamentos em Títulos

Art. 60. Decorridos 5 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo no


tempo, sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento,
edificação ou utilização, o Município poderá, de acordo com a conveniência e
oportunidade, proceder à desapropriação do imóvel com pagamento em títulos da
dívida pública, de acordo com o que dispõe a legislação federal aplicável.
Parágrafo único. Até efetivar–se a desapropriação, o IPTU progressivo
continuará sendo lançado na alíquota máxima, o mesmo ocorrendo em caso de
impossibilidade de utilização da desapropriação com pagamentos em títulos.

Capítulo IV
Das Zonas Especiais de Interesse Social

Art. 61. As Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS são porções do


território destinadas prioritariamente à urbanização e produção de Habitação de
Interesse Social.
§ 1º Entende–se por Habitação de Interesse Social aquela destinada à
população com renda familiar mensal limitada a 06 (seis) salários mínimos,
produzida diretamente pelo poder público municipal ou com sua expressa anuência
com, no máximo, 1 (um) banheiro por unidade habitacional e 1 (uma) vaga de
estacionamento por unidade habitacional.
§ 2º Para fins de Política Habitacional priorizar–se–á a população com renda
familiar limitada a 03 (três) salários mínimos.

Art. 62. São objetivos das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS:
I – inclusão urbana de parcelas da população que se encontram à margem
do mercado legal de terras;
II – extensão dos serviços e da infra–estrutura urbana nas regiões não
atendidas;
III – garantia de qualidade de vida e eqüidade social entre as ocupações
urbanas.

Art. 63. Quando o parcelamento do solo se destine a programas


habitacionais com características sociais e vinculados com entidades públicas que
tratem da questão habitacional, tanto em conjuntos habitacionais como em unidades
isoladas, serão adotados parâmetros próprios de ocupação, definidos na Lei de
Parcelamento do Solo Urbano.
Art. 64. Lei Municipal específica, baseada neste Plano Diretor Participativo,
estabelecerá critérios para delimitação de Zonas Especiais de Interesse Social.

Capítulo V
Da Outorga Onerosa Do Direito De Construir e De Alteração De Uso

Art. 65. Entende–se como outorga onerosa do direito de construir a


faculdade concedida ao proprietário de imóvel para que este mediante contrapartida
ao Poder Público Municipal possa construir acima do coeficiente de aproveitamento
básico, até o limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento máximo,
permitido para a zona e dentro dos parâmetros determinados na Lei de Zoneamento
do Uso e Ocupação do Solo.

Art. 66. O Poder Executivo Municipal poderá exercer a faculdade de outorgar


onerosamente o exercício do direito de construir, mediante contrapartida financeira a
ser prestada pelo beneficiário, conforme disposições dos artigos 28, 29, 30 e 31 da
Lei Federal n° 10.257 e de acordo com os critérios e procedimentos definidos no
Plano Diretor Participativo.
Parágrafo único. Excetua–se, do disposto no caput deste artigo, as
situações que comprometam a infra–estrutura e paisagem urbana.

Art. 67. A outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso só


poderá ser utilizada no Perímetro Urbano da Sede Municipal, zona de Comércio e
Serviços.
Parágrafo Único. Os coeficientes de aproveitamento definidos para as
zonas estão definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 68. Lei Municipal específica estabelecerá as condições a serem


observadas para a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso,
determinando:
I – a fórmula de cálculo da cobrança;
II – os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;
III – a contrapartida do beneficiário;
IV – os procedimentos administrativos e taxas de serviços necessários;
V – o destino dos recursos;
VI – monitoramento dos impactos decorrentes da utilização da outorga
onerosa.

Capítulo VI
Da Transferência De Potencial Construtivo

Art. 69. O Poder Executivo Municipal poderá autorizar o proprietário de


imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante
escritura pública, o direito de construir inerente ao mesmo, quando se tratar de
imóvel:
I – que contenha parcela de área verde a ser preservada;
II – situado parcial ou totalmente em área de preservação permanente, de
acordo com o Código Florestal Brasileiro, Lei Federal No 4771 de 1965;
III – exercendo função ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo
órgão municipal competente;
IV – servindo a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas
ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social;
V – para fins de implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – tombado;
VII – de interesse do patrimônio.

Art. 70. Lei específica deverá regulamentar as possibilidades e as condições


dos imóveis para serem receptores desta transferência de potencial, obedecendo à
legislação Federal e Estadual.

Capítulo VII
Das Operações Urbanas Consorciadas

Art. 71. A operação urbana consorciada é o conjunto de intervenções e


medidas coordenadas pelo Município com a participação dos proprietários,
moradores, usuários permanentes e investidores privados, cujo objetivo é alcançar
em uma área as transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a
valorização ambiental, ampliando os espaços públicos, organizando o sistema de
transporte coletivo, implantando programas de melhorias de infra–estrutura, sistema
viário e de habitações de interesse social.
§ 1º. Cada operação urbana consorciada será criada por lei específica, de
acordo com as disposições dos arts. 32 a 34 da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho
de 2001 – Estatuto da Cidade e o previsto neste Plano Diretor Participativo.
§ 2º. Caberá à Comissão Técnica do Plano Diretor de Palotina, a
coordenação, acompanhamento e monitoramento de todo projeto de operação
urbana consorciada.
§ 3º. A operação urbana consorciada pode ser proposta pelo Executivo, ou
por qualquer cidadão ou entidade que nela tenha interesse.
§ 4º. No caso de operação urbana consorciada de iniciativa da
municipalidade, o Poder Público, poderá, mediante chamamento em edital, definir a
proposta que melhor atenda ao interesse público.
§ 5º. No caso de operação urbana consorciada proposta pela comunidade, o
interesse público da operação será avaliado pela Comissão Técnica do Plano
Diretor.

Art. 72. Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre
outras medidas:
I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e
ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado
o impacto ambiental delas decorrente ou o impacto de vizinhança;
II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em
desacordo com a legislação vigente;
III – a ampliação dos espaços públicos e implantação de equipamentos
urbanos e comunitários;
IV – a oferta de habitação de interesse social.

Art. 73. As operações urbanas consorciadas têm como finalidades:


I – implantação de espaços e equipamentos públicos;
II – otimização de áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte
e reciclagem de áreas consideradas subutilizadas;
III – implantação de programas de habitação de interesse social;
IV – ampliação e melhoria do sistema de transporte público coletivo;
V – proteção e recuperação de patrimônio ambiental e cultural;
VI – melhoria e ampliação da infra–estrutura e da rede viária;
VII – dinamização de áreas visando à geração de empregos;
VIII –reurbanização e tratamento urbanístico de áreas.

Art. 74. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada deverá
conter no mínimo:
I – definição da área de abrangência e do perímetro da área da
intervenção;
II – finalidade da operação proposta;
III – programas básicos de ocupação da área e de intervenções previstas;
IV – estudo prévio de impacto de vizinhança;
V – programa de atendimento econômico e social para a população
diretamente afetada pela operação;
VI – contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e
investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos;
VII – forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com
representação da sociedade civil;
§ 1º. Quando for o caso, a lei específica da operação urbana consorciada
também poderá prever:
a) execução de obras por empresas da iniciativa privada, de forma
remunerada, dentre outras, pela concessão para exploração econômica do serviço
implantado;
b) solução habitacional dentro de sua área de abrangência, no caso da
necessidade de remover os moradores de áreas de ocupação subnormal e áreas de
risco;
c) instrumentos e parâmetros urbanísticos previstos na operação e, quando
for o caso, incentivos fiscais e mecanismos compensatórios para os participantes
dos projetos e para aqueles que por ele prejudicados;
d) preservação dos imóveis e espaços urbanos de especial valor histórico,
cultural, arquitetônico, paisagístico e ambiental;
e) estoque de potencial construtivo adicional;
f) prazo de vigência.

Art. 75. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá
prever a emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de
potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados
diretamente no pagamento das obras e serviços necessários à própria Operação.
§ 1º. A lei deverá estabelecer, entre outros:
a) a quantidade de certificado de potencial adicional de construção a ser
emitida, obrigatoriamente proporcional ao estoque de potencial construtivo adicional
previsto para a operação;
b) o valor mínimo do certificado de potencial adicional de construção;
c) as fórmulas de cálculo das contrapartidas;
d) as formas de conversão e equivalência dos certificados de potencial
adicional de construção, em metros quadrados de potencial construtivo adicional e
de metros quadrados de potencial de alteração de uso e porte.

Art. 76. As áreas para as operações urbanas consorciadas poderão ser


aplicadas em todas as áreas previstas nos perímetros urbanos da Sede e Distritos
Administrativos do Município.
Parágrafo único. Os perímetros das áreas indicadas para as operações
urbanas consorciadas, serão descritos em leis específicas.

Capítulo VIII
Do Direito De Preempção

Art. 77. O Município, por meio do direito de preempção, terá a preferência


para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares,
desde que o imóvel esteja incluído em área a ser delimitada em lei específica e o
Poder Público dele necessite para:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da ocupação urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de
interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 78. As áreas em que incidirão o direito de preempção serão delimitadas


em legislações específicas, que também fixarão seus prazos de vigência e as
finalidades para as quais os imóveis se destinarão.
Parágrafo único. O Direito de Preempção fica assegurado ao Município,
durante a vigência do prazo fixado pela lei específica, independentemente do
número de alienações referentes ao imóvel.

Art. 79. Tanto o Município quanto os particulares deverão observar as


disposições do art. 27 da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de Julho de 2001, e as
estabelecidas em legislação municipal específica.

Art. 80. Durante o prazo de vigência do direito de preempção, o organismo


competente da administração municipal, a ser definido dependendo da finalidade
pela qual o imóvel está preempto, deverá ser consultado no caso de alienações,
solicitações de parcelamento do solo, emissão de licenças para construção e
funcionamento de atividades.

Capítulo IX
Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança

Art. 81. A instalação de obra ou atividade, potencialmente geradora de


grandes modificações no espaço urbano e meio ambiente, dependerá da aprovação
da Comissão Municipal do Plano Diretor que deverá exigir um Estudo Prévio de
Impacto de Vizinhança – EIV.
§ 1º. O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV deve conter todas as
possíveis implicações do projeto para a estrutura ambiental e urbana, em torno do
empreendimento.
§ 2º. De posse do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV, o Poder
Público se reservará o direito de avaliar o mesmo, além do projeto, estabelecer
quaisquer exigências que se façam necessárias para minorar, compensar ou mesmo
eliminar os impactos negativos do projeto sobre o espaço da Cidade, ficando o
empreendedor responsável pelos ônus daí decorrentes.
§ 3º. Antes da concessão de alvará para atividades de grande porte o
interessado deverá publicar no periódico local de maior circulação um resumo do
projeto pretendido, indicando a atividade principal e sua localização, cabendo ao
Município fixar o resumo em edital.

Art. 82. Considera–se obra ou atividade potencialmente geradora de


modificações urbanas, dentre outras:
I – edificações residenciais com área computável superior a 40.000 m²
(quarenta mil metros quadrados);
II – edificações destinadas a outro uso, com área da projeção da edificação
superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);
III – conjuntos de habitações populares com número de unidades maior ou
igual a 200 (duzentos);
IV – parcelamentos do solo com área superior a 100.000 m² (cem mil metros
quadrados);
V – cemitérios e crematórios;
VI – exploração mineral.

Art. 83. A exigibilidade, as formas, os prazos, os elementos e demais


requisitos que deverão estar contidos no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança –
EIV, para cada instalação ou atividade, ou grupo de instalações ou atividades, serão
estabelecidos em lei específica.

Art. 84. O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV deverá considerar


o sistema de transportes, meio ambiente, infra–estrutura básica, estrutura sócio–
econômica e os padrões funcionais e urbanísticos de vizinhança e contemplar os
efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade, quanto à qualidade de
vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, dentre
outros, das seguintes questões:
I – adensamento populacional
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
VIII – definição das medidas mitigadoras, compensatórias dos impactos
negativos, bem como daquelas potencializadoras dos impactos positivos;
IX – a potencialidade de concentração de atividades similares na área;
X – o seu potencial indutor de desenvolvimento e o seu caráter estruturante
no Município.

Art. 85. Os órgãos competentes do Município poderão definir outros tipos de


estudos, caso a situação assim o exigir.

Art. 86. O Poder Executivo, baseado no Estudo Prévio de Impacto de


Vizinhança – EIV poderá negar autorização para realização do empreendimento ou
exigir do empreendedor, às suas expensas, as medidas atenuadoras e
compensatórias relativas aos impactos previsíveis decorrentes da implantação da
atividade.

Art. 87. O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos


negativos a serem gerados pelo empreendimento, deverá solicitar como condição
para aprovação do projeto alterações e complementações no mesmo, bem como a
execução de melhorias na infra–estrutura urbana e de equipamentos comunitários,
tais como:
I – ampliação das redes de infra–estrutura urbana;
II – área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos
comunitários em percentual compatível com o necessário para o atendimento da
demanda a ser gerada pelo empreendimento;
III – ampliação e adequação do sistema viário, transportes e trânsito;
IV – proteção acústica uso de filtros e outros procedimentos que minimizem
incômodos da atividade.
Parágrafo único – Exceptua-se , do disposto no inciso II, deste artigo,
edificações destinadas a templos religiosos e estabelecimento de ensino.

Art. 88. A elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV não


substitui o licenciamento ambiental e o Estudo de Impacto Ambiental requeridos nos
termos da legislação ambiental.

Art. 89. Dar–se–á publicidade aos documentos integrantes do Estudo Prévio


de Impacto de Vizinhança – EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão
municipal competente, por qualquer interessado.

Art. 90. O órgão público responsável pelo exame do Estudo Prévio de


Impacto de Vizinhança – EIV deverá realizar audiência pública, antes da decisão
sobre o projeto, sempre que sugerida, na forma da lei, pelos moradores da área
afetada ou suas associações.
TÍTULO V
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA POLÍTICA URBANA

Capítulo I
Dos Objetivos Da Gestão Democrática Da Política Urbana

Art. 91. A gestão urbana é um processo que tem como objetivo, nortear e
monitorar de forma permanente e democrática o desenvolvimento do município de
Palotina, em conformidade com as determinações do Plano Diretor Participativo, dos
demais instrumentos de política urbana e do planejamento municipal.

Art. 92. A gestão se dará em consonância com as prerrogativas da


democracia representativa e participativa, envolvendo o poder executivo, legislativo e
a sociedade civil organizada buscando construir, através de um processo de
negociação e co–responsabilidade.

Art. 93. O poder público municipal exercerá no processo de gestão


participativa o papel de:
I – indutor, catalisador e mobilizador da ação cooperativa e integrada dos
diversos agentes econômicos e sociais atuantes na cidade;
II – articulador e coordenador, em assuntos de sua competência, da ação dos
órgãos públicos federais, estaduais e municipais;
III – fomentador do desenvolvimento das atividades fundamentais da cidade;
IV – incentivador da organização da sociedade civil, na perspectiva de
ampliação dos canais de participação popular;
V – coordenador do processo de formulação de planos, programas e projetos
para o desenvolvimento urbano.

Capítulo II
Do Sistema De Planejamento e Gestão Municipal

Art. 94. O Sistema de Planejamento e Gestão Municipal compreende os


canais de participação da sociedade na formulação de estratégias e gestão
municipal da política urbana e rural.

Art. 95. O Sistema de Planejamento e Gestão Municipal tem como principais


objetivos:
I – garantir mecanismos de monitoramento e gestão do Plano Diretor
Participativo, na formulação e aprovação dos programas, projetos para a
implementação e na indicação das necessidades de detalhamento, atualização e
revisão do mesmo;
II – garantir estruturas e processos democráticos e participativos para o
planejamento e gestão da política urbana e rural, de forma continuada, permanente e
dinâmica.

Art. 96. O Sistema de Planejamento e Gestão Municipal será composto por:


I – coordenadoria Estratégica, que cabe à Secretaria do Planejamento;
II – órgãos da administração direta envolvidos na elaboração de estratégias
e políticas públicas;
III – Conselho da Cidade;
IV – Comissão Técnica do Plano Diretor;
V – outros órgãos que venham a ser criados por leis específicas.

Seção I
Do Conselho da Cidade

Art. 97. Fica criado o Conselho da Cidade, órgão colegiado de natureza


consultiva, deliberativa e de apoio à fiscalização, responsável pelo
acompanhamento, controle da implementação e gestão do Plano Diretor Participativo
de Palotina.
§ 1º. O Secretário Executivo do Conselho da Cidade é o Secretário Municipal
de Planejamento.
§ 2º. O Conselho da Cidade tem como principais atribuições:
I – análise da viabilidade de projetos conforme descrito no Artigo 85 desta
lei;
II – análise e deliberação das ações pertinentes à aplicação dos recursos
advindos do Fundo da Cidade que estejam contidas no Plano de Ações Municipais;
III – análise e estabelecimento de prioridades na aplicação dos recursos do
Fundo Municipal da Cidade;
IV – estabelecimento do destino das verbas advindas da aplicação dos
instrumentos previstos no Plano Diretor Participativo de Palotina.
V – aprovação das alterações propostas neste Plano Diretor Participativo.
§ 3º. A composição, atribuições e funcionamento do Conselho da Cidade
será regulamentada por lei específica.
§ 4º. A Conferência e o Fundo Municipal da Cidade serão instituídos por lei
específica e tem caráter permanente.

Seção II
Da Comissão Técnica do Plano Diretor

Art. 98. O Executivo Municipal nomeará, através de decreto, a Comissão


Técnica do Plano Diretor Participativo de Palotina, composta por integrantes da
equipe técnica responsável diretamente por sua elaboração e revisão, oriunda das
diversas Secretarias Municipais.
Parágrafo único. A Comissão Técnica do Plano Diretor de Palotina será
convocada pelo Secretário Municipal de Planejamento e auxiliará na implantação do
plano, estando sob sua responsabilidade as seguintes atribuições básicas:
a) acompanhamento e implementação do Plano Diretor Participativo de
Palotina, avaliando sua aplicação e sugerindo correções e atualizações;
b) auxiliar no treinamento dos funcionários municipais cujas atribuições
estejam relacionadas diretamente com a implantação do Plano Diretor Participativo
de Palotina;
c) realização de estudos e pesquisas em matérias complementares ao Plano
Diretor Participativo de Palotina, além de propor regulamentações às leis que o
compõem e que assim o exigirem;
d) auxiliar o Conselho da Cidade e outros Órgãos que forem instituídos,
subsidiando–os com informações e prestando os esclarecimentos necessários ao
perfeito entendimento das questões relativas ao Plano Diretor Participativo de
Palotina.

Seção III
Da Secretaria Municipal de Planejamento

Art. 99. Para o efetivo acompanhamento do processo de implementação e


aplicação dos princípios e objetivos estabelecidos na Lei Federal 10.257/2001,
principalmente os estabelecidos nesta Lei Complementar Art. 7º. e seus Incisos, a
Secretaria Municipal de Planejamento deverá ser reestruturada, pautada também na
nova forma de gestão pública, no planejamento estratégico com a construção de
indicadores de avaliação e na participação popular.
Parágrafo único. Lei específica determinará as novas atribuições da
Secretaria Municipal de Planejamento.

Seção IV
Do Sistema de Informações Municipais

Art. 100. O Executivo manterá atualizado o Sistema de Informações para o


Planejamento e Gestão Municipal, produzindo os dados necessários, com a
freqüência definida.
§ 1º. O Sistema de Informações Municipais deve conter os dados sociais,
culturais, econômicos, financeiros, patrimoniais, administrativos, físico–territoriais,
inclusive cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante interesse para o
Município.
§ 2º. O Sistema de Informações Municipais deve, progressivamente, dispor
os dados de maneira georreferenciada e em meio digital.
§ 3º. O Sistema tem como objetivo fornecer informações para planejamento,
monitoramento, implementação e avaliação das políticas públicas, subsidiando a
tomada de decisões na gestão do Plano Diretor Participativo de Palotina.

Art. 101. O Sistema de Informações Municipais para o Planejamento e


Gestão Municipal adotará as seguintes diretrizes:
I – atendimento aos princípios da simplificação, economicidade, eficácia,
clareza, precisão e segurança, evitando–se a duplicação de meios e instrumentos
para fins idênticos;
II – disponibilização das informações de forma ampla e periódica na página
eletrônica da Prefeitura Municipal, bem como seu acesso aos munícipes, por todos
os meios possíveis;
III – o Poder Público Municipal dará ampla publicidade a todos os documentos
e informações produzidos no processo de elaboração, revisão, aperfeiçoamento do
Plano Diretor Participativo de Palotina, de planos, programas e projetos setoriais,
regionais, locais e específicos ligados ao desenvolvimento municipal, bem como no
controle e fiscalização de sua implementação, a fim de assegurar o conhecimento
dos respectivos conteúdos à população, devendo ainda disponibiliza–las a qualquer
munícipe que requisita–la por petição simples, ressalvadas as situações em que o
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
IV – articulação com outros sistemas de informação e bases de dados,
municipais, estaduais, nacionais e internacionais, existentes em órgãos públicos e
em entidades privadas.

Capítulo V
Dos Instrumentos De Democratização Da Gestão Municipal

Art. 102. De acordo com aos princípios fundamentais da Constituição


Federal e diretrizes do Estatuto da Cidade, o Plano Diretor Participativo de Palotina
assegura a participação da população em todas as fases do processo de gestão
democrática da política urbana, na perspectiva da formulação, implementação,
gestão participativa, fiscalização e controle social, mediante os seguintes
instrumentos:
I – debates, audiências e consultas públicas;
II – conferências;
III – conselhos;
IV – Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV;
V – projetos e programas específicos;
VI – iniciativa popular de projetos de lei;
VII – orçamento participativo;
VIII – assembléias de planejamento e gestão territorial.

Art. 103. Além dos instrumentos previstos nesta Lei, o Poder Público
Municipal Poderá estimular a criação de outros espaços de participação popular.

Art. 104. A participação de toda população na gestão municipal será


assegurada pelo Poder Público Municipal.

Art. 105. A informação acerca da realização dos debates, conferências,


audiências públicas, assembléias de planejamento e gestão territorial será garantida
por meio de veiculação nas rádios locais, jornais locais e Internet, podendo ainda,
ser utilizados outros meios de divulgação, desde que assegurados os constantes
nesta Lei.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 106. O Executivo, após a publicação desta Lei, deverá dar provimento às
medidas de implementação das diversas diretrizes que a integram, bem como de
instituição dos instrumentos previstos, respeitados os prazos e procedimentos
estabelecidos para cada caso.

Art. 107. No prazo máximo de 5 (cinco) anos após a publicação desta Lei,
deverá o Plano Diretor Participativo ser avaliado quanto aos resultados da aplicação
de suas diretrizes e instrumentos e das modificações ocorridas no espaço físico,
social e econômico do Município, procedendo–se às atualizações e adequações que
se fizerem necessárias.

Art, 108. Fazem parte , também , desta Lei, o Processo de Planejamento e


Gestão Pública Municipal e o Plano de Ação.

Art. 109. Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua
publicação.

Art. 110. Revoga–se expressamente a lei complementar no. 2 de 29 de abril


de 1992 e suas alterações.

Paço Municipal “Luiz Ângelo De Carli”,


Em, 15 agosto de 2007.

Dr. ELIR DE OLIVEIRA


Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se.

TÂNIA MARLOVA EMPINOTTI


Secretária Munic.de Administração
PARTE INTEGRANTE DA LEI COMPLEMENTAR Nº. 083/2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALOTINA


- Estado do Paraná –

PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL


E PLANO DE AÇÃO

Processo de Revisão do Plano Diretor


PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO

15 de agosto de 2007
PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL:

Para que se possa ter um efetivo acompanhamento do processo de implementação


e aplicação do Plano Diretor Participativo doravante denominado PDP e,
atendendo ao Art. 40 da Lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que o PDP é parte
integrante do processo de planejamento municipal, se faz necessário um
instrumento de Planejamento e Gestão Municipal, baseado nas seguintes
proposições:

1. Readequação da estrutura administrativa organizacional do Município, visando a


implementação do PDP do Município de Palotina/PR;
2. Implantação e organização de sistema de informações para o planejamento e
gestão municipal, com a formação de dados periódicos para o contínuo
processo de acompanhamento do PDP;
3. Construção de Indicadores que permitam a avaliação anual do desempenho do
processo de planejamento e gestão municipal, com metas claramente definidas
a serem atingidas.

Para se estabelecer um Sistema Permanente de Planejamento se faz necessário


seguir algumas estratégias:

 readequar a estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Palotina,


tendo em vista o processo de implementação do PDP;
 promover processos democráticos, fomentando a participação da sociedade
civil organizada na gestão pública municipal;
 criar um processo permanente e sistematizado para atualização de dados no
processo de revisão do PDP;
 promover políticas de integração com outros municípios;
 promover Audiências Públicas e reuniões comunitárias freqüentes, de
acompanhamento do PDP;
 promover a cada dois anos a Conferência Municipal da Cidade, podendo o
Conselho convocar extraordinárias se julgar necessário;
 valorizar projetos de lei de iniciativa popular;
 construir indicadores que permitam a avaliação do desempenho do processo
de planejamento e gestão pública municipal;
 garantir acesso às informações claras sobre o funcionamento da estrutura
administrativa organizacional do Município de Palotina e sobre os serviços
ofertados pela administração pública;
 fortalecer as funções dos vereadores, bem como fomentar sua capacitação;
 discutir com a sociedade quais serviços públicos ela deseja e o quanto está
disposta a pagar por eles;
 criar instrumentos que viabilizem a eqüidade sócio-econômica para os
tributos públicos a fim de favorecer a inclusão social;
 criar processos para a atualização permanente dos instrumentos de política
e planejamento territorial;
 elaborar e implantar um Sistema de Informações para o Planejamento e
Gestão Municipal.

1. READEQUAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL


DO MUNICIPIO DE PALOTINA/PR:

Visando a implementação PDP, a gestão do desenvolvimento municipal e


conseqüente atualização permanente, é necessário que em Lei Municipal
baseada neste PDP, sejam realizadas as seguintes adequações na Estrutura
Administrativa Organizacional do Município:

 readequação da Secretaria Municipal de Planejamento para que possa


absorver as atribuições que lhe foram concedidas na lei PDP;
 criação da Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e do Turismo, através
de lei municipal;
 criação da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Cultura, através de lei
municipal;
 implementação do Conselho da Cidade e respectivo Fundo da Cidade, o
qual será o destino das verbas advindas da aplicação dos instrumentos
previstos no PDP;
 implementação do Conselho de Desenvolvimento Rural e respectivo Fundo
Municipal de Desenvolvimento Rural;
 implementação do Conselho de Meio Ambiente e respectivo Fundo Municipal
de Meio Ambiente;
 regulamentação da Comissão Técnica do Plano Diretor, órgão responsável
pelo acompanhamento, controle da implantação e gestão do Uso e
Ocupação do Solo, advinda do PDP;
 introdução nas atribuições dos demais órgãos colegiados existentes da
obrigatoriedade de consonância de sua atuação às diretrizes emanadas pelo
Plano Diretor Participativo.

Com relação aos órgãos que compõe a Estrutura Administrativa do Município de


Palotina, estabelecidos nas Leis Municipais 952/89, 1026/90, 1101/92, 2056/2006 e
2057/2006 terão que passar por um estudo e análise e reestruturação,
consolidando em um mesmo documento.

Sugere-se que seja criada a função de Técnico-Legislativo, no quadro efetivo, com


formação em Ciências Jurídicas, integrando a Secretaria Municipal de
Administração, para elaborar uma nova proposta de estrutura administrativa,
consolidando as leis municipais acima da estrutura administrativa e a legislação
referente aos cargos e funções, para atender às diretrizes emanadas do PDP de
Palotina e deste documento.
Atendendo as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Tribunal de
Contas, deverá ser criada a função de Coordenadoria do Sistema de Controle
Interno.
Também deverá ser criado o Órgão Ouvidoria Pública, para melhor atendimento e
rapidez/agilidade na resolução das questões submetidas ao Município

Além dos Órgãos de Aconselhamento existentes no Município, serão criados outros


órgãos de aconselhamento por lei municipal, para atender os preceitos do Estatuto
da Cidade e em especial as diretrizes emanadas do PDP de Palotina e deste
documento. Sugere-se também estudo, organização e reestruturação destes
órgãos, face que a legislação municipal de criação destes, tornou-se complexa em
razão de se apresentar em várias leis esparsas, em virtude das alterações
efetivadas no decorrer do tempo. Principais alterações sugeridas são:

Implementação do Conselho da Cidade, órgão responsável pelo


acompanhamento, controle da implantação e gestão do PDP de Palotina. O
Conselho tem como atribuição principal examinar a viabilidade dos projetos,
estabelecer prioridades na aplicação dos recursos do Fundo Municipal da Cidade,
destino das verbas advindas da aplicação dos instrumentos previstos no PDP de
Palotina e advindos do Estatuto da Cidade. Compete ao Conselho da Cidade
deliberar, no âmbito do Poder Executivo, quanto aos processos de formulação,
atualização controle, monitoramento e avaliação do PDP de Palotina, do Plano
Plurianual, antes de seu encaminhamento à Câmara Municipal e, coordenação dos
demais Conselhos constituídos no Município. O Fundo Municipal da Cidade será
instituído por lei municipal e tem caráter permanente.

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e o Conselho Municipal do Meio


Ambiente, órgãos de aconselhamento das políticas e diretrizes de preservação do
meio ambiente e de acompanhamento do Zoneamento Ecológico Econômico, terão
como atribuições prioritárias garantir a gestão por microbacias hidrográficas em
consonância com as diretrizes emanadas do PDP de Palotina. O Conselho do Meio
Ambiente com especial ênfase nas áreas de preservação permanente, de acordo
com o Código Florestal, Agenda 21 e Lei 11.428/2006.

O Conselho de Meio Ambiente deverá instituir normas para criação do Fundo


Municipal de Meio Ambiente sob sua responsabilidade e o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural deverá adequar o Fundo existente ou constituir um Fundo
de Desenvolvimento Rural.

O Conselho Municipal de Turismo, órgão encarregado de promover e difundir as


potencialidades turísticas do Município, bem como criar condições de investimentos
em projetos turísticos, deverá levar em consideração as diretrizes emanadas do
PDP de Palotina e terá, como atribuição prioritária, a definição das premissas para
a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Turismo em Palotina, preconizado
pelo PDP como instrumento norteador de suas ações.

Os Conselhos existentes permanecerão com suas atribuições e ações, assumindo


também a partir da implementação do PDP de Palotina, as diretrizes emanadas
deste instrumento de desenvolvimento.

A Comissão Municipal de Defesa Civil permanecerá com suas mesmas


atribuições, de coordenar as ações para atendimento a situações de emergência ou
calamidade.

A Comissão Técnica do Plano Diretor, órgão responsável pelo acompanhamento,


conforme previsto na Lei da Revisão do PDP reporta-se ao Conselho da Cidade.

As Comissões Especiais permanecem com suas atribuições de tratar de


assuntos de caráter temporário, em articulação com os órgãos da administração
direta.
Outros Conselhos poderão ser criados para atender a gestão democrática e
participativa e as diretrizes emanadas deste instrumento de desenvolvimento.

Das atuais Secretarias permanecem a Secretaria Municipal de Administração;


Secretaria Municipal de Finanças; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria
Municipal de Trabalho e Ação Social; e a Secretaria Municipal de Viação, Obras e
Serviços Públicos com alterações internas.
Já a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Agricultura, será denominada
Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Indústria e Comércio e deixará de
atender o meio ambiente e turismo, passando para a Secretaria Municipal da
Gestão Ambiental e Turismo que assumirá toda política de gestão ambiental rural e
urbana.

A Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Turismo, assume atribuições


territoriais do meio ambiente (rural e urbano), tanto no aspecto de proteção,
preservação como de paisagismo. Terá como atribuição: planejar, elaborar e
viabilizar a implementação das políticas ambientais, elaborando, coordenando e
acompanhando a implantação de programas, o processo educativo ambiental, a
gestão dos resíduos no Município desde a diminuição da geração até o destino
final, coleta seletiva, reciclagem. Na implementação dos recursos florestais:
produção de mudas florestais e ornamentais, as matas ciliares, reserva legal,
arborização urbana, ajardinamento; monitoramente da limpeza de lotes baldios com
trabalho conjunto com a vigilância epidemiológica; na conservação do solo rural,
urbano e peri-urbano. Na gestão do Parque Estadual e Parques Municipais, áreas
verdes; apoiar as ações do Conselho do Meio Ambiente; educação, campanhas e
programas relativas a política e gestão ambiental de todo território do Município,
bem como todas políticas emanados do PDP de Palotina.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto será subdividida em
Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Cultura, garantindo a Secretaria de Educação o pleno exercício do que estabelece
a Legislação Federal, até porque todo controle contábil da cultura, esporte e lazer é
realizado de forma distinta.

A Secretaria Municipal de Planejamento conforme descrito na introdução item 1


deverá ser reestruturada para atender as atribuições que lhe foram concedidas na
Lei do PDP e neste documento, que deverá ser estabelecida em legislação
municipal.

Esta reestruturação deverá ser efetivada com a consolidação da legislação


existente e nova proposta preconizadas no PDP, para atender o estabelecido no
Art. 40 da Lei 10.257/2001.

2. SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO


PÚBLICA MUNICIPAL:

O Sistema de Informações Municipais deve conter os dados sociais, culturais,


econômicos, financeiros, patrimoniais, administrativos, físico-territoriais, inclusive
cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante interesse para o
Município e deve, progressivamente, dispor os dados de maneira geo-referenciada
e em meio digital.
Tem como objetivo geral, fornecer informações para planejamento, monitoramento,
implementação e avaliação das políticas públicas, subsidiando a tomada de
decisões na gestão do PDP e adotará as seguintes diretrizes:

I- atendimento aos princípios da simplificação, economicidade,


eficácia, clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e
instrumentos para fins idênticos;
II - disponibilização das informações de forma ampla e periódica na
página eletrônica da Prefeitura Municipal, bem como seu acesso aos munícipes,
por todos os meios possíveis;
III - o poder público municipal, dará ampla publicidade a todos os
documentos e informações produzidos no processo de elaboração, revisão,
aperfeiçoamento do Plano Diretor Municipal, de planos, programas e projetos
setoriais, regionais, locais e específicos ligados ao desenvolvimento municipal, bem
como no controle e fiscalização de sua implementação, a fim de assegurar o
conhecimento dos respectivos conteúdos à população, devendo ainda disponibilizá-
las a qualquer munícipe que requisitá-la por petição simples, ressalvadas as
situações em que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
IV - articular com outros sistemas de informação e bases de dados,
municipais, estaduais, nacionais e internacionais, existentes em órgãos públicos e
em entidades privadas.

2.1. Implantação do Sistema de Informações Municipais:


Para implantação do Sistema de Informações Municipais é importante
primeiramente o investimento em tecnologia da informação - SISTEMA DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DE PALOTINA – (SIG-PAL), onde é possível
estabelecer o rebatimento das variáveis sócio-econômicas e espaciais do Município
sobre o território.

O SIG-PAL deverá ser integrado aos Sistemas de Gestão pertinentes, assim como
a ambientes especialistas de controle da transformação da estrutura fundiária
urbana e de gestão urbanística. Para tanto, é importante estabelecer algumas
diretrizes:

a) Aquisição de imagem de satélite de alta resolução e atualizada pelo menos


nos últimos 12 meses;
b) Implantação de softwares compatíveis para o operação do processo;
c) Integração entre os diversos sistemas existentes de bases compatíveis;
d) Criar um sistema de gerenciamento rural-ambiental compatível com a
Agenda 21 municipal e por micro-bacias e sub-bacias – conforme
estabelecido em Macrozoneamento;
e) Desenvolver aplicativos de Uso e Ocupação do Solo, sistema viário, circuito
de transporte coletivo e escolar, atendimento nos postos de saúde,
matrículas nas escolas municipais, entre outros;
f) Implantar um sistema de controle do patrimônio público vinculado ao SIG-
PAL;
g) Integrar o sistema de receitas e tributário;
h) Implantar um sistema de controle de frota de veículos da administração
pública;
i) Implantar um sistema de controle do setor de saúde e educação compatíveis
com as exigências estaduais e federais;
j) Implantar um Sistema de Consultas aos Dados Censitários, criado com o
objetivo de apoiar as análises para o desenvolvimento do PDP e de informar
as condições socioeconômicas da população residente no Município.
l) Criar um sistema de integração regional, em parceria com os municípios
vizinhos e pólos, com vistas ao processo de desenvolvimento dos Planos
Regionais.

O Município possui os Sistemas Gerenciais da ELOTECH: Sistema de


Contabilidade Pública, Sistema de Tesouraria, Sistema de Gestão de Pessoal,
Sistema de Compras e Licitação e Sistema de Tributação, Sistema de Protocolo,
Sistema de Produção Primária (GL-Informática) e Sistema de Saúde Pública -
finanças, exames, encaminhamentos, controle de estoque, epidemiologia, cadastro,
laboratório (TEMA – Informática).

2.1.1. Organização do Sistema

O Sistema de Informações Geográficas SIG-PAL, a ser implantado na Prefeitura


Municipal será complementado com a legislação de Uso e Ocupação do Solo e
demais sistemas gerenciais que permitam implementar as políticas públicas nas
áreas de educação, saúde, meio ambiente e agricultura. Proverá o ambiente para
extração dos dados que compõem os indicadores a serem monitorados no Plano
Diretor Participativo.

O Sistema de Informações será adequado aos objetivos do PDP e funcionará como


instrumento de Planejamento e monitoramento do desenvolvimento municipal.

3. CONSTRUÇÃO DE INDICADORES E AVALIAÇÃO ANUAL DO


DESEMPENHO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

No processo de construção de indicadores, se faz necessário inicialmente, levar em


consideração as propostas de políticas estratégicas de desenvolvimento municipal,
determinadas e pactuadas pela população em geral, através das reuniões
comunitárias e audiências públicas, consideradas pela leitura comunitária e leitura
técnica durante o processo de elaboração do PDP.

O Processo de Planejamento e Gestão Municipal exige a construção de um


conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos que permitam analisar a
melhoria da qualidade de vida da população e a avaliação anual do desempenho
do processo de planejamento e gestão municipal, a partir da implementação do
PDP.

Para a definição de indicadores, é necessário que eles cumpram três princípios:

 os indicadores devem ser publicamente disponíveis ou possíveis de serem


mensurados pelo Município;
 os indicadores devem ser passíveis de comparação entre eles ou entre eles e
parâmetros internacionais ou nacionais existentes;
 os indicadores devem ser uma medida eficiente de análise do desempenho do
processo de planejamento e gestão municipal.

Para se estabelecer uma metodologia e critérios para adoção de determinados


indicadores, é importante ter conhecimento e compreensão de cada dado
pesquisado, transformando-o numa informação “manipulável” de pleno
entendimento por parte dos cidadãos.

A população, de forma geral, necessita de informações mais qualificadas, tendo em


vista que a informação se torna cada vez mais um instrumento utilizado no
exercício da cidadania.

É importante utilizar indicadores que relacionem a situação de um grupo social, um


bairro específico, ou ainda, um distrito, com outros existentes no município,
trabalhando simultaneamente com dados absolutos e relativos.
As informações sobre políticas públicas requerem indicadores que, ao mesmo
tempo, sejam o reflexo do que a sociedade compreende como condições de vida
adequada e possibilitem ao próprio governo prestar contas de suas realizações à
mesma sociedade. Por isso, as agências governamentais coletam, registram e
divulgam indicadores de serviços públicos nas diversas áreas da saúde, da
educação, do transporte, da habitação etc. Os indicadores produzidos devem ter as
seguintes características:
a) representar algum tipo de mensuração reconhecida socialmente, o que
significa conhecer os parâmetros e a qualidade da informação;
b) ter a confiabilidade das fontes de coleta e produção das informações;
c) ter regularidade, de forma a permitir seu acompanhamento sistemático e
comparações sobre a evolução do desempenho as políticas públicas;
d) ter abrangência na cobertura, para que tenham validade em diferentes
contextos locais;
e) ser desagregados na menor escala possível, para permitir a identificação
das desigualdades intra-municipais (Fonte: Luciana C.do Lago – IPPUR/RJ)

Para a definição dos indicadores optou-se pela escolha daqueles que forneçam
sínteses dos vários temas a serem analisados, tais como educação, saúde e uso e
ocupação do solo.

Como ambiente de construção dos indicadores, é importante e imprescindível, a


implantação do Sistema de Informações Municipais, onde será possível o manuseio
e mapeamento dos indicadores e de sua evolução, além da possibilidade de
armazenamento dos mesmos em banco de dados central.

As propriedades dos indicadores segundo a Escola Nacional de Administração


Pública – ENAP são essencialmente:
 relevância Social;
 confiabilidade;
 validade;
 cobertura;
 sensibilidade;
 especificidade;
 periodicidade na atualização;
 desagregabilidade;
 factibilidade para obtenção;
 comunicabilidade;
 replicabilidade de construção;
 historicidade.

3.1. Indicadores de Saúde:

a) Coeficiente de mortalidade materna

Número de óbitos por causas maternas em determinado ano X 100

No de nascidos vivos no mesmo ano

b) Coeficiente de Natalidade

Número de nascidos vivos a termo + número nascidos prematuros X 100

Total de beneficiários

c) Coeficiente de nascidos vivos

Número de nascidos vivos a termo + número nascidos prematuros X 100

Número de partos normais + número de partos cesareas

d) Coeficiente de natimortalidade

Numero de nascidos mortos X 1000

Número de partos normais + número de partos cesareas


e) Taxa de prematuridade

Número de nascidos vivos prematuros X 100

Número de partos normais + número de partos cesareas

(Fonte: www.proadess.cict.fiocruz.br)

 Taxa de atendimento. Meta: atendimento de 100% da demanda por bairro e


distrito com vistas ao estabelecimento do prontuário único que guarde o
histórico do paciente. Índice: Demanda / número de atendimentos.
 Taxa de mortalidade infantil até um ano de idade. Meta: 0% de óbitos em
função de doenças curáveis. Índice: Atendimentos de infantes até um ano de
idade, portadores de doenças curáveis/óbitos.
 Suficiência de médicos. Meta: mínimo um médico generalista para cada 1000
habitantes. Índice: Médico generalista/habitante.

3.2. Indicadores de Educação:

 Capacitação profissional: Número de profissionais capacitados/total de


profissionais
 Alunos matriculados na rede de ensino de primeiro grau. Meta: 100% da
população em idade escolar de 6 a 14 anos freqüentando a escola. Nível de
agregação: Sede e Distrito. Índice: População na faixa/número de matrículas.
 Taxa de evasão. Meta: 0% de evasão sem razão compulsória. Nível de
agregação por escola. Índice: Número de matrículas no início / término de cada
ano letivo.
 Taxa de Ocupação das salas de aula. Meta: utilização de 100% da
capacidade de cada escola. Referência: 30 alunos por sala de aula. Índice:
Número de matrículas por turno / número de salas de aula.
3.3. Indicadores de Saneamento Ambiental

Áreas a serem monitoradas: Zona de Amortecimento do Parque Estadual de São


Camilo e Zona de Amortecimento do Rio Piquiri.
Indicadores

 Nível de Atendimento por energia elétrica, rede de água e coleta de lixo.


Meta: 100% dos domicílios atendidos por energia elétrica, rede de água, coleta
de lixo em cinco anos. Índices: Total de Domicílios / Domicílios com energia
elétrica; Total de Domicílios / Domicílios com rede de água; Total de Domicílios /
Domicílios com coleta de lixo.
 Nível de atendimento por rede de esgotos sanitários. Meta: 100% dos
domicílios atendidos por rede de esgotos na sede em oito anos. Índice: Total de
Domicílios / Domicílios com rede de esgoto.
 Número de cisternas implantadas: Meta: 40% dos domicílios com implantação
de cisternas para coleta de águas de chuvas em cinco anos. Índice: Total de
domicílios/ domicílios com cisternas.
 Número de residências com coleta seletiva: total d dos domicílios/domicílios
com coleta seletiva.
 Diminuição da produção de lixo/habitante depositado no aterro sanitários:
Meta 50% em 5 anos.

3.4. Indicadores Específicos das Áreas Rurais

Os indicadores específicos das áreas rurais terão como base espacial de referência
as micro-bacias hidrográficas. São eles:

 Indicadores de Qualidade Hídrica: cada microbacia possuirá os indicadores


próprios em função do uso atual do solo. Atividade necessária: demarcação de
pontos de coleta nas microbacias, sendo no mínimo dois pontos, um próximo na
nascente e outro próximo da foz. Serão monitorados os seguintes índices do
IQA – Índice de Qualidade da Água, Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO e
Oxigênio Dissolvido – OD.
 Indicadores de Áreas Verdes: Meta: 100% das áreas de preservação
permanente obrigatórias, pelo Código Florestal, reflorestadas. Indicador:
relação da área total da bacia sujeita à preservação/área total de áreas verdes
preservadas.

3.5. Indicadores do Sistema Viário Urbano

 Nível de Atendimento por pavimentação, sistema de drenagem de águas


pluviais, iluminação pública e arborização. Meta: 100% do Sistema viário
atendido por pavimentação, sistema de drenagem de águas pluviais, iluminação
pública e arborização em 10 anos. Índices: vias pavimentadas/ Extensão total
das vias por zona: Percentual de pavimentação; Extensão total das vias por
zona / vias com sistema de drenagem de águas pluviais: Percentual de
drenagem de águas pluviais; Extensão total das vias por zona / iluminação
pública: Percentual de iluminação pública; Extensão total das vias por zona /
arborização pública: Percentual de arborização pública; Extensão total das vias
por zona / vias com calçadas: Percentual de calçadas.

3.6. Indicadores de Uso e Ocupação do Solo Urbano

Quanto ao uso do solo urbano pretende-se monitorar os seguintes aspectos:

 Consolidação dos eixos estruturais/comerciais. Indicador: Alvarás


concedidos para as atividades localizadas nos eixos comerciais e de serviços
em comparação com o total de alvarás concedidos.
Quanto à ocupação do solo urbano pretende-se monitorar os seguintes aspectos:

 Terrenos vazios. Meta: Promover o adensamento urbano dentro do perímetro


definido pelo PDP restando no mínimo potencialidade para 20% do número total
de lotes. Indicador: Evolução do estoque de áreas urbanas. Tal indicador
permite monitorar a ocupação urbana em relação à necessidade de revisão do
Perímetro Urbano;

 Ocupações Irregulares. Meta: regularização de 100% das ocupações


irregulares e/ou clandestinas em seis anos. Indicador. Número de
regularizações anuais que deve corresponder a um terço do total;

 Taxa de Permeabilidade do Solo. Meta: 25% de áreas permeáveis na


somatória das áreas das distintas zonas urbanas. Deverá ser feito um
levantamento inicial de todas as áreas permeáveis em relação às áreas
impermeáveis e o monitoramento dos percentuais de permeabilidade em
relação às áreas das zonas. Para as áreas de ocupações irregulares a meta é
50% de taxa de permeabilidade.

 Áreas Verdes. Mapeamento e Cadastro das Áreas Verdes Urbanas Públicas


significativas no Sistema de Informações Municipais. Estabelecimento do índice
atual. Meta: 16m2 por habitante. Indicador: Somatória das áreas verdes por
habitante.

3.7. Indicadores de Esporte e Lazer

 Nível de atendimento pelos programas de esporte e lazer. Monitoramento


dos programas existentes, que são estratificados por faixas populacionais. Meta:
atingir 100% da população por faixa em dez anos. Índice: População total /
população atendida.
 Número de equipamentos de esporte e lazer. Levantamento dos
equipamentos existentes comparados ao número de população atendida. Índice:
população total/população atendida.
 Capacitação profissional. Meta: capacitação de 100% dos profissionais da
área de esporte e lazer para melhor atendimento da população.

4. PLANO DE AÇÃO

O Plano Diretor Participativo de Palotina é um compromisso democrático consistente entre


o poder público e a população para criar condições institucionais permanentes que
permitam tratar adequada e objetivamente o desenvolvimento municipal com vistas à sua
sustentabilidade.

O Plano de Ação indica as ações e os projetos prioritários para implementação do Plano


Diretor Municipal. Trata-se de uma relação de projetos, e suas estimativas de custos, em
infra-estrutura, equipamentos comunitários, ações sociais e institucionais para os próximos
cinco anos, em compatibilidade com a projeção orçamentária e a capacidade de
endividamento municipal.

O Quadro 01 abaixo apresenta as estimativas de arrecadação do Município para os


próximos dez anos, a ser revista em cinco anos em conformidade com o Plano Plurianual,
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei do Orçamento Anual.

Quadro 01. Estimativas de arrecadação e investimentos da Prefeitura Municipal de


Palotina, com a projeção de 5% a.a.
Ano Estimativa de arrecadação (R$) Estimativa de investimentos (R$)
2007 37.350.000 6.200.000
2008 39.217.500 6.670.000
2009 41.178.400 7.000.320
2010 43.237.295 7.350.340
2011 45.400.000 7.720.000
2012 47.700.000 8.104.000
2013 50.053.000 8.510.000
2014 52.560.000 8.935.000
2015 55.182.960 9.381.500
2016 57.942.500 9.850.200
Fonte: Secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal de Palotina
Para a elaboração do Plano de Ação, foram definidos os temas estratégicos para o
desenvolvimento municipal contidos no Plano Diretor Participativo, e não somente temas
específicos que muitas vezes refletem problemas de curto prazo e não encaminham
soluções de longo prazo. O Plano de Ação se inicia com a aprovação da Legislação Básica
relativa ao Plano Diretor Participativo, ou seja, com a aprovação na Câmara de Vereadores
das seguintes leis:

 Lei do Plano Diretor Participativo;


 Lei dos Perímetros Urbanos;
 Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano;
 Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
 Lei do Sistema Viário;
 Código de Obras;
 Código de Posturas;
 Lei Municipal de Proteção e Preservação Ambiental;
O Quadro 02 contém as atividades preliminares a serem desenvolvidas para a implantação
do Plano Diretor Participativo de Palotina e os Indicadores de Avaliação destas atividades
que servem como elemento balizador da eficiência de sua implantação, ou seja, do
cumprimento do compromisso público da gestão municipal com a população.

Quadro 02 - Atividades Preliminares


Ações Indicadores de Avaliação Metas e Resultados
Esperados
Discussão com a Compreensão da legislação Discussão até 20.09.2006
população sobre as pela população e sugestões
minutas dos anteprojetos para seu aprimoramento.
de leis do Plano Diretor
Municipal.
Entrega a Câmara Compreensão da legislação Aprovação até 10 de
Municipal pelos vereadores e sugestões outubro
para seu aprimoramento.
Regulamentação da Secretaria readequada e Readequação da Secretaria
reestruturação da regulamentada. para absorção do novo
Secretaria Municipal de processo de implementação
Planejamento e do Plano Diretor
Participativo
Lei elaborada Aprovação da lei de
Lei da reestruturação Criação da Secretaria reestruturação dentro dos
organizacional Municipal de Gestão Ambiental limites estabelecidos pela lei
Criação da Secretaria de responsabilidade fiscal
Municipal de Esporte,Lazer e
Cultura
Treinamento dos técnicos Número de técnicos a serem 100% dos servidores
municipais para treinados capacitados à
atendimento à nova implementação da
legislação. legislação até 60 dias após
aprovação pela câmara
Adequação da estrutura Remanejamento de espaços e Readequação da estrutura
organizacional da capacitação dos funcionários. mínima para dar
Prefeitura à nova continuidade ao processo
Legislação. de implementação do Plano
Diretor Participativo de
acordo com a capacidade
financeira do Município
Regulamentação e Conselhos criados e 100% dos conselhos
nomeação dos Conselhos regulamentados. operacionais em 90 dias
e Fundos Municipais. após a publicação do
caderno de leis aprovados e
sancionado.
Contratação de Empresa contratada Implantação Sistema até 2
consultoria para anos
Implementação do
Sistema de Informações
Geográficas e cadastro
sócio econômico
A Implementação das atividades acima se darão ao longo dos próximos 10 anos,
atendendo a dinâmica do Município e dentro dos limites estabelecidos pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.

No ano de 2007, as ações serão desenvolvidas conforme o Plano de Ações estabelecidas


no PPA, LDO e LOA aprovadas e em tramitação na Câmara Municipal.

Ações globais para Gestão do Executivo, Legislativo e outros Entes do Município.

 Manter as atividades administrativas e institucionais do Legislativo Municipal.


 Manter as ações relacionadas ao comando político-administrativo do Município.
 Gerenciar, manter, implementar as atividades, ações e programas administrativos
do Município, objetivando o cumprimento da prestação dos serviços públicos de sua
responsabilidade.
 Gerenciar, manter e suprir com materiais e equipamentos os serviços
administrativos da FUMESP e do FAPEN; conceder benefícios de aposentadoria e
pensões aos servidores e dependentes vinculados ao regime próprio de previdência, de
acordo com a Lei 1861 de 23.12.2004.
 Construir, reformar, manter, modernizar, equipar, readequar, aparelhar e
implementar toda a estrutura física de apoio dos poderes Executivo e Legislativo Municipal.
Qualificar os recursos humanos; avaliar e proceder ajustes na estrutura de pessoal; suprir
as necessidades de pessoal, através de teste seletivo, concurso público; exercer o controle
dos bens patrimoniais; modernizar e agilizar informações; melhorar a eficiência fiscal;
realizar campanhas educativas e programas para a melhoria da arrecadação; atender os
compromissos com a dívida flutuante e fundada interna; garantir a execução e a qualidade
dos serviços prestados à sociedade. Contratar empréstimos; formalizar convênios, ajustes,
termos de cooperação, parcerias, contratos com outros entes da federação, empresas,
associações, clubes, instituições, conselhos e outros.
 Realizar pagamento de sentenças judiciais e precatórios, contribuição ao PASEP;
implantar programas de modernização administrativa.

O Plano de Ação está calcado nas diretrizes estratégicas do Plano Diretor Participativo.
Para cada tema foram relacionados projetos e programas a serem implementados e de
acordo com o diagrama contido na Figura 01 a seguir.
Figura 01. Diagrama do Plano de Ação
4.1. ASPECTOS REGIONAIS

4.1.1. Plano de Desenvolvimento Regional

Quadro 3 - Atividades previstas – Desenvolvimento Regional 2007 a 2016


Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados
Articular com os municípios vizinhos um
plano de desenvolvimento regional que Plano Elaborado Plano Executado
contemple:
 A proteção de mananciais e cursos de
água; investimentos na área de indústria,
Número de Municípios
comércio; Investimentos na área Plano de
envolvidos
educacional; investimentos e ações Desenvolvimento
conjuntas na saúde; transporte: Circuito de
Planos e projetos
regional integrado
escoamento da produção agropecuária e
específicos
comercial
Número de Municípios
 Turismo regional, com estudo da Plano de
implementação de calendário regional dos
envolvidos
Planos específico de
desenvolvimento
principais eventos, turístico integrado
turismo
 Campanha regional de coleta e
destinação do lixo industrial com estudo de Estudo de viabilidade
viabilidade de implantação de aterro
Projeto implantado
elaborado
sanitário industrial regional

4.2. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS

4.2.1. Plano de Desenvolvimento Rural

Quadro 4 - Atividades previstas – Desenvolvimento rural 2007 a 2016


Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados

Reunião técnica para montagem do Plano


Plano de
de Trabalho para elaboração do Plano de
Desenvolvimento e Plano de ação
respectivo montado
Desenvolvimento Rural.
cronograma.
Elaboração do Plano de Desenvolvimento Mapeamento da Plano de
Rural - por microbacias hidrográficas, micro-bacias Desenvolvimento
subdividindo em unidades de trabalho, hidrográficas elaborado
considerando os aspectos físicos e sócio- Elaboração da lei que Conselho em
econômicos. Criação e implementação do cria o Conselho de funcionamento
Conselho de Desenvolvimento Rural, com Desenvolvimento
diagnóstico de cenários para o Rural
desenvolvimento de cada comunidade,
com estratificação de cada microbacia e
sub-bacia.
Implementação das ações previstas no
Palotina Mais Rural – para melhor
Atendimento a toda
Número de produtores
escoamento de insumos e produção,
demanda
Diminuição do
melhorando as estradas vicinais
(pavimentação, cascalhamento). Apoio aos
atendidos
êxodo rural
agricultores nas atividades de interesse
econômico e social do Município
Desenvolvimento de ações agropecuárias
Convênios, Termos
em parcerias com outras entes da
federação e iniciativa privada, como: Atendimento a toda
assistência técnica, recebimento de
de cooperação,
demanda
de
parcerias, programas
recursos para implementação
programas, propostas para o produtor rural
Apoio e implementação de tecnologias que
proporcionem o aumento de renda e
Número de produtores
qualidade de vida do homem do campo.
Atendimento a toda
Apoio a tecnologias ambientalmente
sustentável, especialmente a sistemas de
atendidos demanda
produção de baixa demanda de insumos
químicos
Apoio na organização dos agricultores na:
agregação de valores, iniciativas atividades
Atendimento a toda
coletivas tanto na compra de insumos, Produtores atendidos
processamento,
demanda
como: edificações,
comercialização e gestão rural.
Número de
Apoio e implementação de Patrulhais
propriedades cujos
Aquisição de
Rurais, com aquisição ou locação de
programas estejam
em conformidade com equipamentos
máquinas.
a Agenda da
respectiva micro-bacia
Número de eventos
Apoio logístico na realização de eventos
técnicos, eventos de promoção do setor,
Cursos de
Desenvolvimento
e capacitação técnico científico
capacitação
feiras agropecuárias
Público atingido
Demanda a ser
profissional
atendida
Incentivo a exploração de sistemas de Implantação de
cultivo de baixa demanda de insumos Material produzido / sistemas de cultivo
químicos, buscando sua certificação, Material distribuído. de baixa demanda
estudos de mercado e outras ações, Número de produtores de insumos
através de material explicativo com atingidos químicos no
exemplos que deram certo em outros Município.
locais.
Desenvolvimento das ações agropecuárias
termos de cooperação,
Número de produtores Público atingido
(convênios,
programas, locações, parcerias apoio ao
produtor rural)
4.2.2. Plano de Desenvolvimento Industrial

Quadro 05 - Atividades Previstas – Plano de Desenvolvimento Industrial 2007 a 2016

Ações Indicadores de Metas e Resultados


Avaliação Esperados
Estabelecer incentivos fiscais para a Incentivos Implantação de novas
ampliação de área e instalação e de novas abrangentes nos indústrias a partir dos
indústrias aspectos tributários e incentivos existentes.
fiscais e Implantação de nova
disponibilidade de área para parque
infra-estrutura. industrial
Apoiar cursos profissionalizantes, visando Número de Capacitação da mão-
o desenvolvimento da política de incentivos participantes. de-obra rural.
e treinamentos nas áreas gerencial e
administrativa e implementar e manter o
ensino profissionalizante e o emprego
através do SEBRAE e ACIPA;
Manter o incubadora industrial Número de Empreendedores
beneficiados instalados
Apoiar e contribuir com as organizações da Número de Empreendedores
indústria do Município beneficiados atingidos

4.2.3. Plano de Desenvolvimento Comercial e Serviços

Quadro 06 - Atividades Previstas no desenvolvimento Comercial e Serviços – 2007 a


2016

Ações Indicadores de Metas e Resultados


Avaliação Esperados
Incentivar a distribuição espacial do Número de Novos
comércio nas ruas paralelas as estabelecimentos estabelecimentos nas
avenidas ruas paralelas
Elaborar sistema de geografia de Número de consultas ao Sistema operacional
mercado para a área urbana, sistema operando a longo
integrado ao SIG PAL e destinado a prazo
todos os interessados.
Apoiar e promover cursos Número de participantes Capacitação
profissionalizantes, visando o Número de profissional
desenvolvimento da política de capacitadores/capacitados
incentivos e treinamentos nas áreas
gerencial e administrativa e
implementar e manter o ensino
profissionalizante e o emprego através
de parceria com SEBRAE, SENAC,
ACIPA, Universidades
Viabilizar e apoiar a organização da Número de eventos Público atingido
Exposições, feiras, promoções e
outros eventos, incentivando as
atividades da indústria, comércio,
agropecuária, turismo e prestadoras
de serviços.
Conceder contribuição financeira as Número de organizações Desenvolvimento
organizações da classe, objetivando comercial e serviços
incentivar as promoções do comércio
no Município de forma incrementar a
arrecadação
Implementar, ampliar e manter o Área a ser contemplada Melhoria da
Parque de Exposições e estruturas infraestrutura de
anexas, melhorando a infra-estrutura e atendimento aos
espaço físico. eventos

4.2.4. Plano de Desenvolvimento do Turismo

Quadro 07 - Atividades Previstas – Plano de Desenvolvimento do Turismo – 2007 a


2016

Ações Indicadores de Metas e Resultados


Avaliação Esperados
Elaborar estudo de viabilidade da Área a ser atingida Recuperação
implantação do Parque Linear do Rio Análise técnica: ambiental
Pioneiro, aproveitando o potencial do físico territorial e Área de lazer criada
Lago, Parque Leopoldo Jacomel, ambiental para melhoria da
Santuário da Salete e corrida rústica, com qualidade de vida da
a possibilidade de traçar um caminho população
para o desenvolvimento físico-espiritual.
Atualizar o inventário turístico do Enumeração de Inventário atualizado
Município pontos de interesse
turístico, cultural,
natural, rural e de
eventos
Estimular a construção de equipamentos Número de Equipamentos
de hospedagem. equipamentos de adequado a demanda
hospedagem x
demanda
Elaborar o Roteiro Turístico de Palotina e Roteiro finalizado e Incluir Palotina na rota
um sistema d informações turística disponibilizado. turística regional
Dados estatísticos
relativos ao turismo

4.2.5. Plano para Capacitação da Mão de Obra


Quadro 08 - Atividades Previstas – Projeto de Capacitação de Mão-de-Obra - 2007 a
2016
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Cursos de língua estrangeira,
informática, cursos preparatórios pré- Número de cursos Oferta de cursos em
vestibular promovidos pelo poder ofertados caráter permanente
público e destinados à população de Número de alunos até atender a
baixa renda em parceria com beneficiados demanda.
Universidades e outras segmentos
Número de
Atendimento
compatível com a
Suporte com equipamentos
necessários para realização de cursos equipamentos
demanda
Atendimento às
Elaboração de material didático.
Manuais e livros
didáticos. necessidades
Cadastramento e recolocação da Número de vagas Cadastramento do
mão-de-obra disponível (Agência do ocupadas através da universo dos
Trabalhador). ação realizada. trabalhadores.
Preenchimento de
Elaborar projetos de formação de Número de vagas todas as vagas
mão-de-obra atendendo os requisitos ocupadas através da ofertadas compatíveis
de mercado. ação realizada. com a capacitação do
programa.
Preenchimento de
Desenvolver campanhas de incentivo Número de empregos todas as vagas
às empresas para receber/contratar gerados através da ação ofertadas compatíveis
pessoas com necessidades especiais. realizada. com a capacitação do
programa.

4.3. ASPECTOS AMBIENTAIS

4.3.1. Plano de Desenvolvimento Ambiental Integrado

Gestão por Microbacias Hidrográficas Integrada à Produção Primária e ao


Geoprocessamento (SIGPAL)

Quadro 9 - Atividades Previstas – Plano de Desenvolvimento Ambiental Integrado de


2007 a 2016
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Parceria formada entre a equipe Plano de Trabalho e Reuniões
responsável para elaboração do Plano respectivo cronograma, permanentes de
de Desenvolvimento Rural e com diagnóstico das análise quanto ao
Assessoria de Assuntos Comunitários microbacias e efetivação andamento dos
das áreas como trabalhos
unidades de trabalho.
Número de
Levantamento das propriedades por Sistema de
micro-bacia a serem cadastrada no Informações
Sistema de Informações municipal
propriedades/microbacia
operacional
Manutenção da
Monitoramento da qualidade hídrica de sustentabilidade da
água em
Número de microbacias
rios e poços.
O número de pontos pode ser conformidade com o
ampliado na medida que forem
monitoradas / Número
desenvolvimento de
detectadas variações na qualidade da
de microbacias total
cada comunidade.
água e/ou volume.

Criação de Agendas de Aproximadamente 9 Agendas factíveis em


Sustentabilidade para cada unidades de sub-bacias conformidade com o
microbacia, visando a agenda 21 contempladas e sua desenvolvimento da
municipal. respectiva população. comunidade.
Criação do Programa de Comunicação
Ação finalizada e
e Educação Continuada e de seus
Atingimento de toda a
implementada. população.
instrumentos.
Inserção do sistema de produção Ação finalizada e Aumento da produção
primária integrado ao SIG PAL. implementada. primária no Município.
Implementação do Parque Linear do
Rio Pioneiro Obtenção dos recursos
Enviar projetos para obtenção de e implantação do Projeto implementado
recursos através de convênios junto projeto.
aos governos federal e estadual.
Continuação do Programa de
Maior eficiência na
Adequação de Estradas Rurais, já em
conservação de
desenvolvimento pela Secretaria Metros quadrados e
estradas e melhorias
na conservação do
Municipal de Agricultura. metros lineares de
Consiste no levantamento do leito da estradas readequadas
estrada e construção de dissipadores
solo e menor custo
de energia para água.
com manutenção.
Continuação do Programa Florestas
Municipais, já em desenvolvimento
pela Secretaria Municipal de
Agricultura, a ser implementado pela
Secretaria Municipal de Gestão do
Fornecimento e plantio Manutenção e
ampliação das áreas
Meio Ambiente.
Consiste no fornecimento de mudas de
de mudas
Áreas reflorestadas (em
diversas espécies gratuitamente para
com florestas no
reflorestamento seja ele com fins
m2) Município.
produtivos ou para reservas
ambientais e matas ciliares. Programa
realizado em convênio com o Governo
do Estado.
Elaborar estudos nas ocupações e uso Estudo elaborado Implementação da
do solo na sub-bacias da Sanga proposta
Jequetibá para melhorar a infiltração e
armazenagem da água para
manutenção da nascente, com adoção
de construções com captação de
águas pluviais.
Cadastramento da arborização urbana
Implementação da
e projeto de ajardinamento da cidade e Estudo elaborado
proposta
distrito e estradas rurais.
Contratar a elaboração de projetos, Estudo elaborado
buscar recursos e executar obras de Obras Obras executadas
contenção da erosão peri-urbana executadas/existentes
Implantação do Aterro Sanitário Área destinada Aterro implantado
Elaboração de um plano de manejo e
gestão dos resíduos sólidos
Plano elaborado Plano implantado
Gestão ambiental rural com
monitoramento da produção e Plano elaborado Plano implantado
utilização dos dejetos de animais.
Melhorar as condições do horto
Aumento do número de
municipal, com diversificação de
espécies no horto
espécies para atendimento da
Melhoria da qualidade
municipal adequadas à
arborização urbana e vinculado a
ambiental urbana.
arborização pública.
programas de educação ambiental.
Melhorar e implementar a arborização
Plano elaborado Plano implantado
urbana.
Recuperação de nascentes. Número de Nascentes
Nascentes
recuperadas
Melhoria da qualidade
Orientação prestada
Orientar e apoiar nos licenciamentos
ambiental.
rurais e de obras urbana.
Atividades legalizadas

4.3.2. Elaboração do Zoneamento Ecológico e Sócio-Econômico de Palotina Integrado ao


Sistema de Informações Georreferenciadas do município

Quadro 10 - Atividades Previstas – Zoneamento Ecológico Econômico 2007 a 2016


Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Levantamento
geológico e hidro-
Estudo geológico e hidrogeológico
geológico do
com integração de mapas ao SIG Área a ser pesquisada
Município através de
PAL.
mapeamento
georreferenciado
e
Número de Cadastros
Cadastro sócio-econômico Propriedades
ambiental da área rural mapeando os cadastradas
poços artesianos e todas atividades
agropecuárias.
Elaboração do Zoneamento Ecológico
Ação realizada
Zoneamento definido
e sócio-econômico propriamente dito. para todo o Município.

4.4. ASPECTOS SOCIAIS

4.4.1. Plano da Saúde

Quadro 11 - Atividades Globais previstas para a Saúde – 2007 a 2016


Metas e
Ações/Metas e resultados/ Indicadores Indicadores de
Resultados
de avaliação Avaliação
Esperados
Garantir saúde básica a população de
Palotina, conforme preconiza a Lei nº
8.080/1990 que criou o Sistema Único de
Ação Global
Atendimento a toda
Saúde, realizando ações integrais de demanda
saúde, juntamente com as demais
secretarias, governo e comunidade.
Implementar e manter todos os demais
programas de saúde vigentes e outros que Número de programas Atendimento a toda
venham ser criados, Programa Saúde da População atendida demanda
Família - PSF.
Implementação e manutenção do Hospital Área construída Atendimento a toda
Municipal Plano de Gestão demanda
Número de apoios
Contribuir Financeiramente com
Consórcios e outras parcerias que venham
(consórcios e
a ser implementadas. Contribuir com os Unidades apoiadas
parcerias)
Número de conselhos
conselhos de classe e com o Conselho
Municipal de saúde.
Buscar recursos e fornecer toda logística
Número de
para o bom funcionamento e
aparelhamento dos serviços de saúde no
Atendimentos a
Município, bem como adequações e
atendimentos demandas
melhorias necessárias.
Promover campanhas preventivas no Tipos de doenças Melhoria de
controle de doenças em geral, propiciando Tipos de Programas qualidade de vida
a melhoria das condições de saúde e bem Taxas da população
estar da população. Índices
Número profissionais
Promover e participar de eventos,
exposição, congressos, cursos, palestras,
Capacitação
conferências e programas na área de
capacitados profissional e
População informada informação a toda
saúde, com objetivo de capacitação
e capacitada população
profissional.
Número de unidades
Implantar novas unidades de atendimento População
a saúde no Município atendida
Implantação do
Implantar prontuário único (interface).
Melhorias nos
Prontuário único. serviços de saúde.
Mapeamento dos serviços e equipamentos Equipamentos de Atendimento de
de saúde no SIGPAL, criando banco de saúde x população 100% da demanda
dados de endereços e população atendida. atendida
Incentivo a ação da vigilância sanitária
Controle de doenças Melhoria da
como fator preponderante da qualidade de
vida da população, através de programas e
Programas qualidade de vida
ações preventivas da saúde.
da população
Implantação do Centro de Atenção de Implantação do
Psiquiatria – CAPS
Centro Implantado
Centro

4.4.2. Plano da Educação, Ensino e Pesquisa

Quadro 12 - Atividades Globais previstas Educação – Pesquisa e ensino – 2007 a


2016
Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados
Garantir a operacionalização da Rede
Número de vagas
Municipal de Ensino, desenvolvendo ações
ofertadas
que visem atender a demanda da
Educação Infantil e do ensino fundamental,
Demanda a ser Demanda
através da oferta de vagas e da
atendida atendida
Especificação de
implementação de programas e projetos da
área pedagógica.
Programas e projetos
Aplicar os recursos de Fundos, programas Valor do recurso
da Educação existentes e outros que Especificação de
Demanda
atendida
venham a ser criados. programas
Universalizar o atendimento em
conformidade com o Plano Nacional de 100% da
Educação – Lei Federal n.º 10.172 de Plano de aplicação demanda
09/01/2001 e PME – Plano Municipal de atendida
Educação vigentes.
Implementar todos os demais programas Número de programas 100% da
de educação vigentes e outros que Especificação de demanda
venham ser criados. Programas atendida
Dar atendimento especial a alunos com Mapeamento dos
Demanda
dificuldades de aprendizagem e alunos
deficiências especiais Número de alunos
atendida
Contribuir financeiramente com Conselhos,
APMs, associações, entidades
Recurso dispendido
Número de Conselhos,
educacionais e outras parcerias que Demanda
venham a ser implementadas por exigência atendida
associações
legal, bem como o Conselho Municipal de
Educação.
Mapeamento dos
equipamentos de
Buscar recursos, e fornecer toda logística educação
para o bom funcionamento e Mapeamento do
aparelhamento do Ensino e Educação do transporte escolar
Demanda
Município, a mobilidade (transporte), Programa de merenda
atendida
merenda escolar, bem como implantar escolar
novos estabelecimentos, ampliar, reformar. Área a ser
Adquirir imóveis para instalação. ampliada/Construída
Área a ser adquirida

Implementar as propostas aprovadas na


Conferência Municipal da Educação e
Implementação
Plano de aplicação
das propostas
apoiar o funcionamento do Conselho.
Aumento da oferta
Número de cursos e demanda de
Apoiar e estimular a criação de mais Tipos de cursos cursos superiores
cursos superiores no Município. Pesquisa de interesse Aumento da
e demanda comunidade
científica
Plano de aplicação de
Promover campanhas educativas em todas Promoção do
as áreas, proporcionando o crescimento exercício de
campanhas de
promoção ao exercício
como cidadão. cidadania
de cidadania
Promover e participar de eventos,
exposição, congressos, cursos, palestras, Número de programas
conferências e programas na área da Número de
Capacitação
Educação visando a melhoria da qualidade
profissional
participantes
do ensino – capacitação profissional
Buscar recursos e implantar a escola de Número de
Escola Implantada
trânsito participantes
Imóvel adquirida
Apoio financeiro ao ensino médio e Demanda
aquisição de imóvel
Plano de aplicação
atendida
financeira
Dados de
Criação do Sistema de Educação integrado
monitoramento Sistema
relativos à escolaridade implantado.
ao SIG PAL.
no Município.
Implementar a educação de jovens e
Número de alunos
Demanda
adultos atendida
4.4.3. Plano do Esporte, Lazer

Quadro 13 - Atividades Globais para Esporte, Lazer previstas – 2007 a 2016


Metas e
Ações/Metas e resultados/ Indicadores Indicadores de
Resultados
de avaliação Avaliação
Esperados
Criar e Implementar a Secretaria Municipal Estudo e plano de
Secretaria
de Esporte, Lazer e Cultura em lei aplicação
implantada
específica Projeto de Lei
Promover campanhas de conscientização
sobre a importância da interação esporte,
Demanda a ser 100% da
saúde e disciplina
atendida demanda atendida
Incentivar parcerias com a sociedade Co-parceria com a
organizada na área de esporte, lazer e Termo de parceria sociedade
cultura organizada
Viabilizar a construção de novas áreas,
Área a ser adquirida x
quadras e canchas poli-esportivas,
demanda a ser
melhorar/readequar/equipar/ aparelhar as Aumento da oferta
atendida
Número de
existentes; adquirir equipamentos de de equipamentos
esporte e lazer, centros esportivos, bem
equipamentos
como popularizar as atividades.
Área a ser adquirida x
Realizar estudo de viabilidade de
adequação do estádio municipal para um
demanda a ser
Aumento da oferta
centro poliesportivo com a implantação do
atendida
Número de
de equipamentos
atual estádio em nova área.
equipamentos
Monitoramento dos programas de lazer, População atendida na Atingir 70% da
esportes e cultura existentes. faixa etária x população por
São programas modelo, estratificados por População total na faixa em dois
faixas populacionais. faixa etária anos.
Executar, manter e implementar a Política
Municipal /Plano de Esportes, Lazer e
Cultura profissional e amador, fornecendo
logística (infra-estrutura, área) necessária,
Plano
promovendo e viabilizando eventos, em Plano de aplicação
parceria com Federações, Ligas,
implementado
Associações Desportivas e outros órgãos
responsáveis por atividades de esporte e
lazer, projetos esportivos extra-curriculares.

4.4.4. Plano da Ação Social

Quadro 14 - Atividades Globais Ação Social previstas – 2007 a 2016


Metas e
Ações/Metas e resultados/ Indicadores Indicadores de
Resultados
de avaliação Avaliação
Esperados
Número de centros
Área a ser adquirida
Construir, ampliar, adequar e manter Demanda
Centros de Convivência atendida
e/ou ampliada
Manter, apoiar, coordenar, executar, firmar
convênios ou outros documentos formais e
de conformidade o que estabelece a
legislação, as atividades e programas
municipais e em parcerias com outros entes
da federação e organizações, tais como:
Albergue Noturno, Escola do Trabalho,
Programa Abrigo “O Bom Samaritano
Centro de Referência da Assistência Social
– CRAS, Centro do Trabalhador, CEMIC,
Vilas Rurais, Adolescente Aprendiz, Bolsa
Escola, Leite das Crianças; Escola de Pais Demanda
Plano de aplicação
, programa de Liberdade Assistida e atendida
Prestação de Serviço à Comunidade,
Defensoria Pública Gratuita. Conselho
Tutelar; programas de apoio a criança e ao
adolescente em situação de risco, usuário
de drogas e outros, mediante ações
educativas e preventivas junto às famílias e
comunidade”. Clubes de Mães;. Projeto
Padrão como CREA, e as propostas
aprovadas Conselho Municipal de
Assistência Social e demais normas
Estadual e Federal.
Conceder Subvenções Sociais,
Contribuições e Auxílios às Entidades
Assistenciais de acordo com as exigências Demanda
contidas na LDO – Lei de Diretrizes
Plano de aplicação
atendida
Orçamentárias. Oferecer benefícios e
auxílios eventuais a pessoas carentes
Realizar campanhas e eventos que visem a
integração e a promoção social do indivíduo Número de famílias
Promoção social
e suas famílias; contra-turno social urbano; beneficiadas
de incentivo fiscal – IRRF
Manter e apoiar técnica e financeiramente
os Conselhos Municipais da Assistência
Social, dos Direitos da Criança e do
Número de
Adolescente, Conselho Municipal do Idoso, Plano de aplicação
conselhos
Conselho Municipal do Trabalho e financeira
Promoção Social, Conselho de Segurança
beneficiados
Alimentar e o Conselho Tutelar e outros que
venham a ser criados. Realizar as
conferências municipais
Criação de conselhos na área social
Conselho
Conselho criado
funcionando
Elaborar projetos de enfrentamento da Projeto social
pobreza e outros projetos que venham Desigualdade de Promoção social e
reduzir a desigualdade de renda e garantir renda por setor de qualidade de vida
qualidade de vida ao cidadão. análise

4.4.5. Plano da Promoção e Preservação da Cultura e Identidade

Quadro 15 - Atividades Globais previstas para Cultura e Identidade – 2007 a 2016


Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados

Número de eventos
Promover, apoiar eventos como: desfiles
cívico e comemorativo de datas históricas
Especificação dos
do calendário Oficial e demais datas Demanda
alusivas a comemorações e fatos do
eventos
atendida
calendário municipal, estadual, nacional e
Plano de aplicação
internacional.
Incentivar parcerias com empresas
públicas e privadas, ações como:
atividades artísticas culturais e outras
Promoção de
formas de expressão, a produção de
cultura
Implantação de
registros dos momentos e fatos históricos, Projeto de parceria
preservação e conservação do patrimônio
cultural do município, tradições étnicas,
projeto
intercâmbio internacional para promoção
da transculturação.
Inventário do
Proteger, recuperar e conservar o
patrimônio cultural e histórico do Município Preservação da
patrimônio histórico,
implantando o Museu Histórico ou Casa da Cultura e da
Memória ou outro equipamento
cultural e natural do
identidade
Município
semelhante.
Conceder contribuições e auxílios às
Número de entidades e
entidades culturais e associações, de Demanda
acordo com as exigências contidas na LDO
associação
atendida
– Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Valor da contribuição
Manter, re-aparelhar e modernizar a
Biblioteca Pública, Teatro, Escola de Artes
Projetos de
Equipamentos
modernização
Número de acervos
e Banda Municipal; ampliar o acervo da modernizados
Biblioteca Pública Municipal.

4.5. ASPECTOS DA SEGURANÇA


4.5.1. Plano da Defesa Civil

Quadro 16 - Atividades Previstas – Plano Diretor de Defesa Civil


Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados
Implementação do Plano Diretor de
Defesa Civil, em conformidade com o Implementação
termo de referência do Governo do
Plano elaborado
das ações
Estado do Paraná. previstas
Construção da unidade de Corpo de
Área construída Operação da
Bombeiros Comunitário no Município
unidade
Manter a Corporação da Unidade do Suficiente para o
Corpo de bombeiro terceirizando a Mão Número de funcionários funcionamento da
de Obra unidade
Estudo de viabilidade para implantação da Projeto implantado
delegacia em novo local que proporcione Estudo realizado
maior segurança à população
Manter os serviços de Defesa civil, a Atendimento da
Cargo da Comissão de Defesa Civil
Plano de aplicação
demanda
Maior oferta de áreas de lazer para cultivo
Áreas de lazer ofertadas
do corpo e da mente, tendo em vista a Demanda
formação do cidadão comprometido com atendida
o desenvolvimento da sociedade
Municipalizar as ações de gestão do
Plano de gestão
Plano
trânsito implementado
Promover a operação conjunta entre
policia militar , policia civil, município e Plano de ação
Plano
implementado
conselhos municipais
Reivindicar a transferência de presos
Melhoria do
Número de transferência
condenados para presídios equipados
funcionamento do
presídio localB
Mapeamento das áreas de risco –
Áreas mapeadas
Controle do uso e
enchentes e fundo de vale ocupação do solo
Iluminação pública – manter, ampliar e Área ocupada do
melhorar os serviços de iluminação perímetro urbano/pontos
Cobertura da
de iluminação
demanda
pública

4.6. ASPECTOS SÓCIO-ESPACIAIS

4.6.1. Plano da Habitação e Regularização Fundiária


Quadro 17 - Atividades Previstas – Habitação e Regularização Fundiária – 2007 a
2016

Ações Indicadores de Metas e Resultados


Avaliação Esperados
Levantar a situação fundiária no Levantamento das Cadastro finalizado
Município, especialmente das áreas e áreas em um ano a partir
terrenos ocupados irregularmente e da implementação do
informalmente, cadastrando os seus Plano Diretor
atuais ocupantes. Participativo de
Cruzamento de informações sócio- Palotina
econômicas que determinarão as
áreas críticas urbanas.
Criação de lei específica para Projeto de lei elaborado Lei aprovada e
implantação das zonas especiais de implementada
interesse social (ZEIS)
Aquisição de área e infra-estrutura Moradias Todas as demandas
para instalação de conjunto construídas/moradias a atendidas
habitacionais (urbanos e rurais) e serem construídas Re-assentamento
buscar modalidades para atendimento das famílias em
a demanda. áreas adequadas
Iniciar processo de desocupação das Faixas desocupadas / Todas as famílias
faixas de preservação permanente faixas a serem removidas .
desocupadas.

4.6.2. Plano de Revitalização Urbana e Infra-estrutura

Quadro 18 - Atividades Previstas – Revitalização e infra-estrutura urbana - 2007 a


2016
Metas e
Indicadores de
Ações Resultados
Avaliação
Esperados
Replanejar, conservar, manter e
equipar urbanísticamente, praças, Projeto de revitalização
Projeto implantado
parques e jardins,equipamentos
públicos,bem como, poda de grama
Levantamento dos imóveis públicos
localizados em áreas mais valorizadas,
Uso do solo em
Mapeamento das áreas
com análise de sua utilização e
termos de custo
revalorização de usos.
benefício
Urbanização de espaços públicos,
áreas verdes com a implantação de
Projeto de revitalização Projeto aplicado
passeios, cercas, meio fio e outras
melhorias
Melhoria na sinalização urbana Projeto de sinalização Projeto aplicado
Iluminação pública – manter, ampliar e Área ocupada do Cobertura da
melhorar os serviços de iluminação perímetro demanda
pública (contido no plano de segurança urbano/pontos de
pública) iluminação
Aquisição de áreas de interesse
Áreas a serem
público para abertura de ruas,
Reestruturação
desapropriadas
reestruração viária
viária
Criação de lei específica para o direito
de preempção de áreas de interesse Projeto de lei
Lei aprovada e
implementada
público
Aquisição de área para instalação do Mapeamento e
memorial descritivo
Centro Cívico
Centro
implantado
Cívico/Administrativo/operacional Lei específica
Plano de qualificação da paisagem das
Avenidas Presidente Kennedy e
Independência e outras que se fizerem
necessárias
Engloba construção de ciclovia
Metros quadrados de
arborização, despoluição visual,
revitalização concluída.
Projeto elaborado e
implantação de marcos referenciais implantação
verticais regulamentação do uso de
comunicação visual, padronização de
passeios, mobiliário urbano, tratamento
de canteiro central, requalificação das
áreas de estacionamento e sinalização.
- Obras de infra-estrutura viária e
conservação na área urbana
(pavimentação, meio fio, recape
asfáltico) . Obras de infraestrutura em
Projeto elaborado Projeto implantado
estradas vicinais (pavimentação,
cascalhamento)
Lago Municipal – urbanização,
Projeto técnico Projeto implantado
melhorias e ampliação
Número de cemitérios
Manter, reestruturar, regulamentar e Melhoria nos
readequar os cemitérios municipais cemitérios
Estudo de viabilidade de implantação
de capela mortuária com aquisição de Estudo realizado Projeto implantado
imóvel se necessário.
Equipamentos de sinal de TV (ampliar, Equipamento em Melhoria do
melhorar, manter, modernizar) funcionamento funcionamento
Realizar estudo de viabilidade de
implantação de novo terminal
Área a ser adquirida
Rodoviária
rodoviário desocupando a Praça, com implantada
aquisição de área.
Abrigos de passageiro – construção e Número de abrigos x
Demanda atendida
conservação demanda a ser atendida
Melhorar as
Estudo de viabilidade da construção da População beneficiada / condições lazer e
Instalação do Parque Linear Rio População total qualidade de vida,
Pioneiro ligando o Parque Leopoldo oferecendo
Jacomel e Santuário Salete alternativas para
uma vida mais
equilibrada.
Estudo de viabilidade de implantação
Projeto elaborado Projeto implantado
de Centro de Capacitação

4.6.3. Plano de Gestão, Uso e Ocupação do Solo

Quadro 19 - Atividades Previstas – Plano de Gestão do Uso e Ocupação do Solo


Urbano - 2007 a 2016
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Implementação de práticas para
Número de
armazenagem das águas pluviais no
edificações com
local de sua precipitação, buscando o
captação de águas
Melhoria de
armazenamento e disponibilização saneamento
gradativa dentro do possível atendendo
pluviais/edificações
os princípios naturais.
totais
Elaboração de lei com critérios
Número de áreas de
específicos para a utilização da
transferência do direito de construir e da
preservação/
conservação obtidas
outorga onerosa do direito de construir Leis específicas
e dos critérios para compra de potencial
mediante a utilização
aprovadas em 120
dias após a
do instrumento de
transferência de
construtivo, direito de preempção,
zonas especiais de interesse social, publicação do Plano
parcelamento, edificação e utilização
potencial construtivo;
Número de imóveis
Diretor Participativo.
compulsórios, IPTU progressivo no
tempo, desapropriação, operações
subutilizados; entre
outros
urbanas consorciadas.
Elaborar mapeamento da aplicação dos
Divulgação para toda
Instrumentos
instrumentos do Estatuto da Cidade a aplicados e áreas
a população.
serem implementados em lei específica. contempladas.
Fiscalização e Monitoramento contínuo
de pontos críticos visando atenuar
Redução do número
incompatibilidades decorrentes da
coexistência de atividades econômicas
de reclamações
Número de pontos
e residenciais, em conjunto com a
Gestão do Meio Ambiente, Vigilância
monitorados e de Todas as atividades
Sanitária e Órgão Ambiental
alternativas potencialmente
Quanto aos usos permissíveis,
implementadas poluidoras
Número de casos
potencialmente poluidores e sujeitos ao
monitoradas.
licenciamento, propõe-se o
discutidos
Práticas bem
monitoramento dos seguintes usos:
Postos de combustível; Lavanderias;
sucedidas
Açougues de grande porte;
Borracharias; Oficinas mecânicas;
Curtumes; Lavadores de veículos;
Pocilgas (meio rural); Ponto de
Despejos de Efluentes do Tratamento
de Esgotos) e outros.

4.7. ASPECTOS RELACIONADOS AO TRANSPORTE E A MOBILIDADE


URBANA

4.7.1. Plano de Mobilidade Urbana e Rural

Quadro 20 - Atividades Previstas – Plano de Mobilidade Urbana - 2007 a 2016


Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Manter , equipar, aparelhar toda
logística para execução dos serviços Total cobertura dos
rodoviários, a frota de veículos e
Projeto técnico
serviços
parque de máquinas.
- Obras de infraestrutura viária e
conservação na área urbana Cobertura dos
(pavimentação, meio fio, recape
Projeto Técnico
serviços
asfáltico, calçadas);
Estudo de viabilidade para implantação
Projeto técnico de
de projeto de ciclovia, buscando Melhoria do sistema
projetos disponíveis nos Órgãos viário com segurança
implantação.
competentes ou contratando a para o ciclista
elaboração.
Construção e adaptação de Calçadas e
Projeto Técnico Atendimento a toda
Área construída
passeios, visando a acessibilidade de
portadores de deficiência física.
demanda
Pavimentação de estradas vicinais que Estradas
dão acesso às principais localidades
Estradas com boas
condições de uso
pavimentadas/total de
rurais do Município. estradas
Levantamento e análise para Melhoria da
implantação do projeto do contorno
Projeto Técnico
acessibilidade e
segurança no trânsito
Projeto de viabilidade
viário
Estudo de viabilidade para implantação
da via perimetral e outras vias Estudo realizado Projeto implantado
projetadas na lei do sistema viário.
Estudo de viabilidade para implantação Demanda atendida
de sinalização tátil para portadores de Projeto elaborado conforme exigências
necessidades especiais. legais
Implantação de sarjetas nas vias Melhores condições
Projeto técnico
urbanas. de drenagem urbana.
Estudo de readequação do sistema Projeto técnico Melhorias das
viário intra-urbano, visando implantação condições do sistema
das vias estruturais. viário
Elaborar Plano de Transportes coletivo
Atendimento de
e escolar com matriz de origem e Projeto de viabilidade
100% da população.
destino e cadastro de usuários.
Integração do Plano de Transportes ao Implantação em 12 Monitoramento do
SIG PAL. meses Sistema.
Ampliar programa de sinalização Melhoria das
horizontal e vertical (pintura de faixas e condições de tráfego
implantação de semáforos e placas de
Vias readequadas / Vias
urbano e diminuição
trânsito, de circulação e identificação de no número de
totais
vias) acidentes
Implementar melhorias na iluminação
pública: aumentar níveis de
Aumento da
segurança urbana e
Vias readequadas / Vias
iluminamento, associar iluminação com totais Aumento da
hierarquia viária, criar um sistema de eficiência do serviço
facilidades de
orientação de tráfego.
monitoramento de trocas de lâmpadas.
Disponibilizar informações do sistema Número de consultas ao Melhor orientação da
de transportes municipal na Internet. site/mês. população.

4.8. ASPECTOS DO SANEAMENTO AMBIENTAL

4.8.1. Plano de Saneamento Ambiental Integrado

Quadro 21 - Atividades Previstas – Plano de Saneamento Ambiental Integrado - 2007


a 2016
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Projeto Técnico Projeto executado
Extensão da rede Contenção das
Construir e manter galerias pluviais e
Número de unidades águas das chuvas
bocas-de-lobo

Projeto Técnico
Extensão da rede
Executar e ampliar as obras de redes
de abastecimento de água
Projeto executado

Incentivar e apoiar projetos de captação Unidades


de águas pluviais por meio de implantadas/população Demanda atendida
construção de cisternas total
Construir microssistema de Implantação do
abastecimento de água
Projeto de Viabilidade
projeto de viabilidade

Questionar junto à Companhia de


Implantação do
Saneamento do Paraná (SANEPAR), Número de domicílios
ou outras agências afins, a cobertura
Sistema de coleta e
atendidos pelo sistema
plena do serviço de coleta e tratamento
tratamento de
de saneamento
esgotos no distrito
de esgoto. ambiental integrado.
sede.
Implantação do
Sistema de coleta e
Continuidade do processo de
implantação de rede de esgotos na Serviços contratados
tratamento de
esgotos no distrito
sede.
sede no prazo de 05
anos
Cobertura da área
rural e distrito
Elaborar programa de conservação de
Programa elaborado no
prazo máximo de 06
urbano, com exceção
fossas sépticas. das áreas
meses
contempladas com
rede na sede.
Adotar campanhas junto à população
de fundos de vale visando esclarecer os Todos os fundos de Melhorar a qualidade
problemas causados pela obstrução vale da sede de vida da
das redes, dos cursos d’água e do protegidos. população.
correto uso da água.

Ampliar o sistema de coleta seletiva de População Toda a população


resíduos. contemplada. urbana atingida.

Destino final e
Implantar coleta seletiva de lixo Todos os locais tratamento específico
hospitalar e lixo tóxico. urbanos contemplados. para todo o lixo
hospitalar e tóxico.
Campanha regional de coleta e
destinação do lixo industrial com estudo Estudo de viabilidade
de viabilidade de implantação de aterro
Projeto implantado
elaborado
sanitário industrial regional
Ampliação progressiva Todos os
Serviço de varrição de logradouros. atendendo as logradouros
necessidades contemplados.
4.9. SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

4.9.1. Plano de Readequação da Gestão Municipal

Quadro 22 - Atividades Previstas – Plano de Readequação da Gestão Municipal


Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados

Redequação da estrutura
Organograma
Funcional. - Melhor atendimento
organizacional da prefeitura a população.

Readequação da Secretaria Municipal Melhor atendimento a


Novas atribuições
de Planejamento população.
Criação da Comissão Técnica do Plano Análise técnica Melhor atendimento a
Diretor Participativo (CTPDP). população.
Participação do maior
Gestão democrática; número de
Criação do Conselho da Cidade Número participação representatividade
sociedade civil dos segmentos
sociais
Custeio das ações
Viabilização financeira relacionadas a
Criação do Fundo da Cidade implementação do
Plano Diretor
Participativo.

Criação da função de Controladoria Função implantada


Estudo de Viabilidade
Funcional e Financeira

Criação da Secretaria de Gestão


Melhor atendimento a
população e garantias
de promoção da
Ambiental conforme prevista no Plano Plano de Viabilidade
Diretor e mais o Turismo em lei Técnico-financeira
preservação
específica
ambiental
Participação do maior
Gestão democrática; número de
Criação do Conselho do Meio Ambiente Número participação representatividade
sociedade civil dos segmentos
sociais
Custeio das ações
Criação do Fundo Municipal do Meio Viabilização financeira relacionadas a
implementação do
Ambiente
Plano Diretor
Participativo
Melhor atendimento a
população e garantias
Criação da Secretaria de Esporte, Lazer
de promoção da
Plano de Viabilidade
preservação e
e Cultura Técnico-financeira
identidade cultural
Material produzido e
disponibilizado.
Número de ações
desenvolvidas
Número de empresas
Produzir material com informações
básicas sobre o Município, contendo
participantes
Número de projetos
Melhoria do
informações estatísticas, projetos atendimento à
modelo e o sistema de gestão adotado.
elaborados
Número de projetos
população
implementados
Sondagem junto à
população, para
avaliação da eficiência
das ações.
Número de acessos
Pesquisa de opinião
Tráfego de
informações
Número de demandas Melhorar a
comunicação entre a
Criar o canal de ouvidoria também a ser
apresentadas
Número de demandas população e a
implantado via Internet.
atendidas administração
Tempo médio de municipal.
respostas
Contribuição às
decisões técnicas
População participante
Divulgar decisões dos conselhos
Informativo bimestral População informada
existentes no Município
Dados de
Implantar Sistema de Patrimônio monitoramento
Público com interface ao SIG-PAL
Sistema implantado
relativos ao patrimônio
municipal.
4.9.2. Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor

Quadro 23 - Atividades Previstas – Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor


Municipal
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Acompanhamento do
Treinamento de pessoal Pessoal capacitado. Plano Diretor
Participativo
Criação do sistema de consulta prévia
para projetos(construção e Maior eficiência nas
Desenvolvimento de
funcionamento), integrado à legislação respostas às
aplicativo do SIG
específico para tal
de Uso do Solo e ao consultas.
finalidade
Geoprocessamento.
Maior divulgação do
Disponibilizar o Plano Diretor Número de acessos
Plano Diretor
Participativo na Internet. Pesquisa de opinião
Participativo.
Novo Código
Tributário em
Finalizar a elaboração do novo Código Código Tributário
consonância com o
Tributário com interface ao SIG-PAL elaborado
Plano Diretor
Participativo.

4.9.3. Sistema de Informações para o Planejamento e Gestão Municipal

Quadro 24 - Atividades Previstas – Sistema de Informações para o Planejamento e


Gestão Municipal
Indicadores de Metas e Resultados
Ações
Avaliação Esperados
Planejar os
municípios, com base
Aprimoramento do Sistema de Novas funcionalidades
Número de acessos ao
nos dados reais
disponíveis, com
Consultas aos Dados do SIG-PAL ,
informações a toda
popularizando as informações Sistema
população.
Capacitação e treinamento de pessoal
Monitoramento do
Pessoal treinado. Plano Diretor
para utilizar os novos sistemas
Participativo
Número de sistemas Gerência Integrada do
Compatibilização e integração entre os
integrados x Número Município entre as
diversos sistemas existentes.
total de sistemas distintas secretarias.
Aquisição da Imagem de Satélite de Atualização das
Alta Resolução para o Município. Aquisição da imagem informações sócio-
Implica na aquisição da Imagem que em 06 meses territoriais do
contemple todo o Município e na Município, permitindo
ortorretificação da imagem com os um planejamento
pontos a serem criados. ajustado à realidade.

Funcionalidades Garantir a
Aprimoramentos dos sistemas já introduzidas de acordo manutenção
existentes com interface ao SIG-PAL com o Plano Diretor atualizada e
Participativo informatizada
Funcionalidades
Criação de aplicativos de Ordenamento
introduzidas de acordo
do Sistema Viário e de Gestão de
com o Plano Diretor Auxiliar a tomada de
Participativo e decisões pertinentes.
Legislação de Uso e
Transportes.
Ocupação do Solo.
Criação de Sistema de Gestão
Auxiliar a Gestão por
Microbacias
Ambiental por microbacia, considerando
a rede hidrográfica e dados referentes
cadastradas
Microbacias
Banco de dados
macrozoneamento e zoneamento Sistema implantado
atualizado
Ferramenta para
rotinas operacionais e
Gerenciamento da
gerenciais,
indispensáveis no
grade curricular
Demanda de vagas
Distribuição dos
aproveitamento dos
Implantação do Sistema de Educação recursos físicos e
com integração ao SIG PAL.
alunos
humanos e no
Mapeamento das
processo de tomada
de decisão e
escolas e dos alunos,
otimizando o
planejamento das
transporte
atividades pertinentes
ao ensino.
Identificar os usuários
do serviço, locais com
Integração implantada maior incidência de
Número de consultas
Integração do SIG PAL ao Sistema de
uma doença
Saúde Pública.
Mapeamento dos específica,
cidadãos atendidos mapeamentos da
Prontuário Único saúde por bairros,
distritalização dos
serviços de saúde.

Palotina, 15 de agosto de 2007

Dr. ELIR DE OLIVEIRA


Prefeito Municipal

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