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Manual Técnico de Calçadas Acessíveis

2021 Prefeitura Municipal de Guapimirim


PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 1
Manual
Técnico de
Calçadas
Acessíveis SECRETARIA MUNICIPAL DE
URBANISMO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

1ª EDIÇÃO – NOVEMBRO DE 2016 2ª EDIÇÃO – MAIO DE 2021

Prefeitura Municipal de Guapimirim Prefeitura Municipal de Guapimirim


Marcos Aurélio Dias Marina Pereira da Rocha Fernandez, Prefeita

Secretaria Municipal de Urbanismo e Secretaria Municipal de Urbanismo e Regularização Fundiária


Regularização Fundiária José Lucas Braga Alves, Secretário
Antonio Luiz Vidaurre Franco

EQUIPE TÉCNICA EQUIPE TÉCNICA

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO


Célia Regina Oliveira Damasceno Dora Nathália Teixeira, Arquiteta e Urbanista
Elizabeth De Souza Egito Juliana Machado, Arquiteta e Urbanista
Cidvaldo Victor Cavalcanti Rayane Farias, Arquiteta e Urbanista

SUPERVISÃO ILUSTRAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO


Antonio Luiz Vidaurre Franco Rayane Farias, Arquiteta e Urbanista

COLABORAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
João Filipe Secretaria Municipal de Urbanismo e Regularização Fundiária
Juliara Vasconcelos Dreich Henrique Pereira, Cadista
Márcia Mônaco, Assistente Administrativo
COLABORAÇÃO Haroldo Pimentel, Assistente de Assuntos Especiais
Alyrio Rossi Paes De Souza Secretaria Municipal de Ambiente
Edson Seixas De Jesus André Medas, Engenheiro Florestal
Haroldo Azevedo Pimentel Egon Andreas Rienesl, Recursos Hídricos
Lourenço Matos Malheiros
Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil
Maria Da Conceição
Igor da Penha de Souza, Supervisor de Fiscalização, Tráfego e Administração
Rafael Godoy
Marlon Alves de Almeida, Supervisor de Engenharia e Sinalização de Trânsito
Winderson Porto
Yoko Inoue Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
Elaine Cardoso, Arquiteta e Urbanista
Procuradoria Geral
Winderson Porto, Subprocurador

APOIO
Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - Firjan
Luiz Gustavo Tavares Guimarães, Arquiteto e Urbanista

A diagramação e as ilustrações tem referência no manual Urban Street Design Guide da NACTO - National Association of City Transportation
Officials (EUA) através da política de compartilhamento Creative Commons. Todas as ilustrações foram desenvolvidas pela equipe técnica da
Secretaria Municipal de Urbanismo e Regularização Fundiária da Prefeitura Municipal de Guapimirim e podem ser utilizadas desde que seja
citada a fonte.

2 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


DECRETO Nº 1082/16 — 22 de dezembro de 2016

PROGRAMA CALÇADAS ACESSÍVEIS DECRETA:

Regulamenta e institui especificações Art. 1º Fica criado o programa “Calçadas


sobre o passeio público e acessibilidade, Acessíveis”, que se caracteriza por:
estabelecendo normas construtivas para os
I. Acessibilidade: assegurar a completa
passeios públicos.
mobilidade dos usuários;
Considerando a necessidade de adequação
II. Largura adequada: deve atender as
e normatização das calçadas municipais e
dimensões mínimas nas faixas livres;
sua acessibilidade.
III. Fluidez: os pedestres devem conseguir
Considerando o trabalho realizado por corpo
andar a velocidade constante;
técnico do município e o convênio firmado
com a Firjan. IV. Continuidade: piso liso e antiderrapante,
mesmo quando molhado, quase horizontal,
O Prefeito Municipal da Cidade de
com declividade transversal para
Guapimirim-RJ, no uso de suas atribuições
escoamento de águas pluviais de não mais
legais e em conformidade com a Lei
de 3%. Não devem existir obstáculos dentro
Orgânica (Lei Complementar 001) nos
do espaço livre ocupado pelos pedestres.
artigos 29, inciso I.4, Art. 30 - IX, combinado
com o artigo 11 do Código de Obras - Lei V. Segurança: não oferece aos pedestres
1022/91, ambos de Guapimirim. nenhum perigo de queda ou tropeço;

VI. Espaço de socialização: deve oferecer


espaços de encontro entre as pessoas para
a interação na área pública;

VII. Desenho da paisagem: propiciar climas


agradáveis que contribuam para o conforto
do usuário;

Art. 2º Ficam instituídas as normas


constantes na “Cartilha do Projeto Calçadas
Acessíveis”.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na


data de sua publicação, revogando as
disposições em contrário.

MARCOS AURÉLIO DIAS


Prefeito

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Índice
Seção A: Para quem?
Introdução 6 6 Calçadas 22

1 Desenho Universal 10 6.1 Faixas 23


Faixa Livre 23
1.2 Os 7 Princípios 10
Faixa de Serviço 23
2 Cidades Para Pessoas 11 Faixa de Acesso 23
Faixa de Travessia de Pedestres 24
2.1 Variação de Usuários 11 Ilhas de Refúgio 26
Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida 11 Extensão de Calçadas 27
Crianças 11 6.2 Piso Orientativo 28
Adultos e Idosos 11 Piso Tátil de Alerta 28
2.2 Dimensionamento Básico 12 Piso Tátil Direcional 28
Linha Guia 30
3 Comunicação e Sinalização 13
31
Guia ou Meio-fio
6.3 Pavimentação 31
3.1 Visual 13
Placas de Concreto Pré-Moldado 32
3.2 Tátil 13
Concreto Armado, Moldado in loco 33
3.3 Sonora 13
Ladrilho Hidráulico 34
Bloco de Concreto Intertravado 35
6.4 Pavimento Permeável 36
37
Seção B: Como?
Pavimento Intertravado Permeável
Pavimento de Concreto Permeável 40
6.5 Padrão de Calçadas 42
4 Vias Públicas 16 Calçadas com até 1,7 m de largura 42
Calçadas de 1,8 m a 2,1 m de largura 42
5 Infraestrutura Cicloviária 18
Calçadas maiores que 2,2 m de largura 43
6.6 Rebaixamento de Calçadas 44
5.1 Tipos de Instalações 19
Tipo I - Travessias em Cruzamentos 44
Ciclofaixas 19
Tipo II - Travessias em Meio de Quadra 45
Ciclovias 19
Tipo III - Travessias em Calçadas Estreitas 46
Vias Cicláveis 19
Critérios Para Rebaixamento de Calçadas 47
5.2 Dimensionamento 20
6.7 Inclinações 47
6.8 Degraus e Escadas 48
Corrimão e Guarda-corpo 49
6.9 Subsolo 49
Serviços 50
6.10 Obras e Entulho 54
6.11 Esquinas 54
6.12 Entrada de Veículos 56

4 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


Seção C: Por quê?
7 Mobiliário Urbano 57 10 Leis e Normas 88

57
11 Definições 92
7.1 Telefones Públicos
7.2 Semáforos e Focos de Pedestres 57 12 Dúvidas Frequentes 94
7.3 Abrigos de Pontos de Ônibus 58
7.4 Bancas de Revistas 58 13 Endereços e Telefones Úteis 96
7.5 Área de Bancos 58 14 Bibliografia 96
7.6 Parklets 59
15 Anexos 98
8 Estacionamento e Parada 62
I Critérios de Avaliação de Acessibilidade em Vias 98
8.1 Ponto de Ônibus 62 Públicas
Critérios de Locação 63
II Instruções para Aprovação de Projetos para 99
Compatibilização 66
Calçadas no Município de Guapimirim
8.2 Pessoa com Deficiência 68
Aplicações 69 III Formatação de Apresentação de Projeto para 100
Rebaixamento de Calçada e Marcas de Canalização 71 Calçada
8.3 Idoso 73 IV Pavimentação - Pisos Acessíveis 101
8.4 Carga e Frete 75 CONTRAN - Resolução 738, de 6 de setembro de 102
V
2018
9 Infraestrutura Verde 76
VI Símbolo Internacional de Acesso - SIA 104
9.1 Calçada Verde 80 105
VII Cartões de Estacionamento
9.2 Árvores Urbanas 81
Árvores de Pequeno Porte 82
Árvores de Médio Porte 83
Árvores de Grande Porte 84
Árvores Proibídas 85

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Introdução
Este manual tem por objetivo a definição de diretrizes e orientações para a
implementação de rotas acessíveis na cidade de Guapimirim. Rotas acessíveis
são trajetos contínuos, sinalizados e livres de quaisquer obstáculos, garantindo a
circulação segura de pedestres, principalmente de pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida.

A finalidade deste projeto está em reduzir ou eliminar barreiras arquitetônicas


e urbanísticas das calçadas, possibilitando a utilização de espaços públicos
com segurança, comodidade e igualdade por todas as pessoas e suas diferentes
necessidades.

Hoje, no Brasil, aproximadamente 25 milhões de pessoas possuem algum tipo de


deficiência ou mobilidade reduzida. A acessibilidade deve ser vista como parte de
uma política de mobilidade urbana que promova a inclusão social, a equiparação de
oportunidades e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência e dos idosos,
com o respeito aos seus direitos fundamentais.

Para melhor atender às situações urbanas consolidadas e aos novos projetos,


apresentamos neste documento, um conjunto de informações técnicas direcionadas
aos profissionais de projeto, de execução e correlatas, oferecendo conhecimento e
discernimento para identificar, sugerir e promover soluções que contribuam para uma
cidade mais justa e acessível para todos.

6 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


O Dedo de Deus possui 1.692 metros de altura e está situado no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Guapimirim.
Cartão postal da cidade e famoso ponto turístico, é melhor visto do Mirante do Soberbo, na Rodovia Rio-Teresópolis - BR 116.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 7
8
A
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS
Para
quem?
1 Desenho Universal

2 Cidades Para Pessoas

3 Comunicação e Sinalização

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SEÇÃO A
Desenho Universal

1. Desenho Universal
O termo Desenho Universal é usado para o é permitir que o uso dos produtos, serviços Outro exemplo de aplicação é a construção
projeto de produtos, serviços e ambientes e ambientes sejam feitos da maneira mais de entradas com rampas ou em nível.
que possam ser usados pelo maior número independente e natural possível, no maior Isso é igualmente útil para alguém que
possível de pessoas, independentemente da número de situações, sem a necessidade de faz o transporte de móveis, empurra um
idade, tamanho, habilidade ou deficiência. adaptação, modificação, uso de dispositivos carrinho de bebê ou usa uma cadeira de
de assistência ou soluções especializadas. rodas. O desenho universal pode aumentar
Por exemplo, no caso de ambientes a usabilidade de um ambiente ou produto
físicos, idealmente eles devem atender Ao se utilizar o desenho universal na sem que isso represente um aumento
às necessidades de todas as pessoas que concepção de um produto, serviço ou significativo do custo. É uma solução que
desejam usá-lo. Isso não significa que seja ambiente, o objetivo deve ser o de incluir o atende às necessidades de diferentes
um espaço exclusivo, voltado apenas para maior número possível de pessoas. Assim, fases da vida, evitando a necessidade
uma minoria da população. Pelo contrário. se houver mais de uma opção disponível, de adaptações posteriores, quando as
Como o nome já diz, desenho universal tem deve ser escolhida aquela que for mais habilidades ou circunstâncias podem ter
justamente como base a universalidade. O inclusiva. mudado.
princípio fundamental do desenho universal

1.2. Os 7 princípios
O Desenho Universal deve ser concebido como gerador de ambientes, serviços, programas e tecnologias acessíveis, utilizáveis
equitativamente, de forma segura e autônoma por todas as pessoas – na maior extensão possível – sem que tenham que ser adaptados ou
readaptados especificamente, em virtude dos sete princípios que o sustentam. A saber:

1. Uso equitativo 4. Informações de Fácil Percepção 7. Dimensionamento e Espaço Para


Aproximação e Uso
O design pode ser usado por pessoas com O design comunica a informação de forma
diferentes graus de habilidade. efetiva, independentemente das condições O ambiente ou elemento espacial deve
• portas com sensores que se abrem do ambiente ou das habilidades do usuário. ter dimensão e espaço apropriado para
automaticamente; • dicas e instruções táteis, visuais e aproximação, alcance, manipulação e uso,
auditivas em um termostato; independentemente de tamanho do corpo,
• rebaixamento completo da via,
postura ou mobilidade do usuário.
favorecendo a mesma condição de travessia • sinalização redundante em aeroportos,
a todos os pedestres; estações de trem e metrô (por exemplo, • controles dianteiros e espaço suficiente
comunicação por voz e visual). em torno de aparelhos, caixas de correio,
• equipamentos de autoatendimento em
lixos e outros elementos;
alturas estabelecidas dentro de uma faixa
ideal de alcance manual, permitindo o • portas de estações de metrô
manuseio por pessoas sentadas ou em pé. dimensionadas em função do fluxo, de
5. Tolerância ao Erro forma que acomodem todos os usuários.

O projeto deve minimizar os perigos e


2. Flexibilidade no Uso as consequências adversas de ações Maçanetas e torneiras do tipo
acidentais ou não intencionais.
O design acomoda uma ampla gama de alavanca, monocomando ou com
preferências e habilidades individuais.
• chave de carro que pode ser facilmente sensor facilitam o manuseio por
inserida na fechadura em ambas as pessoas com força ou destreza
• tesouras que podem ser usadas em posições;
ambas as mãos; limitada das mãos.
• recurso “desfazer” em programas de
• caixa eletrônico com feedback visual, tátil software que permite que o usuário corrija
e auditivo, abertura para cartão afunilada e um erro sem ser penalizado.
descanso para as mãos.

3. Uso Simples e Intuitivo 6. Baixo Esforço Físico


O uso do design é fácil de entender, O design pode ser usado de forma eficiente
independentemente da experiência, e confortável e com um mínimo de fadiga.
conhecimento, habilidades linguísticas ou • maçanetas do tipo alavanca em portas ou
nível de concentração do usuário. torneiras do tipo monocomando, acionadas
• uma esteira ou escada rolante em um por alavancas ou através de sensor;
espaço público; • lâmpadas de toque operadas sem
• um manual de instruções com desenhos interruptor.
ao invés de textos.

10 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO A
Cidades Para Pessoas

2. Cidades Para Pessoas


Toda viagem começa e termina à pé, Cidades são lugares para as pessoas, e elas Um adulto atento, que consegue enxergar
então todos somos pedestres em algum usam as ruas não apenas para caminhar, claramente, andar com confiança em
momento nas ruas de uma cidade. A mas também para descansar, sentar, brincar qualquer ambiente e reagir rapidamente a
existência de caminhos livres, contínuos e esperar. Isso requer que as pessoas sejam veículos em movimento é a exceção e não
e desobstruídos garante vizinhanças a mais alta prioridade no planejamento das a regra, por isso não deve ser usado como
caminháveis para todos. Estes caminhos ruas, com uma preocupação maior pelos referência de projeto.
livres devem ser complementados com ruas usuários mais vulneráveis: as crianças,
ativas e instalações acessíveis para tornar os idosos e aqueles com habilidades É fundamental a criação de espaços que
a experiência de caminhar pela cidade perceptivas ou ambulatoriais diminuídas. atendam a diversidade humana.
confortável e atrativa.

2.1. Variações de Usuários


a. Pessoas com Deficiência ou b. Crianças c. Adultos e Idosos
Mobilidade Reduzida A população global está envelhecendo, mas
Com uma população mundial que inclui dois
Pessoas com essas características se bilhões de crianças menores de 15 anos, um grande número de ruas não acomoda as
deslocam, em geral, com a ajuda de todas as ruas devem ser fundamentalmente necessidades dos idosos.
equipamentos auxiliares: bengalas, muletas, seguras para crianças que as usam com ou
Como pedestres, os idosos são uma
andadores, cadeiras de rodas ou até sem adultos.
pequena parcela da população, mas
mesmo com ajuda de cães especialmente
As crianças não são tão perceptivas à representam uma alta porcentagem de
treinados, no caso de pessoas cegas.
velocidade como os adultos, por isso a mortes na estrada. O perigo aumenta
Portanto, é necessário considerar o
responsabilidade de fornecer opções quando a contagem do sinal de pedestre
espaço de circulação juntamente com os
direcionais mais seguras são dos projetistas é muito curta, quando há rompimento ou
equipamentos que as acompanham.
e dos motoristas. Suas pequenas alturas e falta de rampa para pedestres e quando as
As calçadas devem ser largas o suficiente menores velocidades de caminhar devem marcações de travessia estão desbotadas
para permitir que duas pessoas em cadeira ser consideradas nos projetos de travessias ou difíceis de ver.
de rodas passem uma pela outra, com faixas e sinalizações.
Existem dispositivos para tornar as ruas
livres em ruas de baixo volume sendo mais
Interseções seguras para crianças têm baixa mais seguras para idosos como a criação
largas que 2 m e nunca menor que 1,8 m.
velocidade de tráfego, sinais cronometrados de ilhas de refúgio para cada duas ou três
As faixas livres devem ser desobstruídas, para uma velocidade de caminhada lenta, faixas de tráfego e criação de extensões
niveladas e com uma superfície lisa. As velocidades de virada baixas e cruzamentos de calçada para reduzir as distâncias de
rampas devem ser projetadas com leves de pedestres altamente visíveis. travessia e melhorar a visibilidade na faixa
declives em todos os cruzamentos, e atalhos de pedestres. Evitar estacionamento dentro
instintivos, ilhas de refúgio em travessias e Os projetos devem indicar aos motoristas de 6 m de travessias para aumentar a
esquinas devem ser oferecidos. que as crianças estão presentes nas ruas. O visibilidade.
design de todas as ruas deve ter em conta
Pessoa com deficiência é o termo correto as crianças, limitando a velocidade dos
adotado pela ONU. Os termos deficiente, veículos e introduzindo uma infraestrutura
portador de deficiência e portador de eficiente de pedestres, especialmente
necessidades especiais (PNE) não devem sinais.
ser utilizados. Dentre as pessoas com
deficiência visual, há a pessoa com baixa
visão ou visão subnormal e o cego (quando
a deficiência visual é total). Se não souber
especificar a deficiência, deve ser usado
pessoa com deficiência visual. Para pessoas
em cadeira de rodas (PCR), no contexto
coloquial pode se usar o termo cadeirante.

Pedestres precisam de caminhos contínuos


e desobstruídos, espaços bem iluminados,
fachadas atrativas, locais sombreados para
descansar e caminhar, e sinalização de
orientação para uma experiência de rua segura e
confortável.

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SEÇÃO A
Cidades Para Pessoas

2.2. Dimensionamento Básico

0,80 m 0,90 m 0,75 m

PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL COM


PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL IDOSO COM BENGALA
AUXÍLIO DE CÃO GUIA

0,50 m 0,90 m 0,85 m

PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA COM PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA COM
CRIANÇA
AUXÍLIO DE MULETAS AUXÍLIO DE ANDADOR

0,80 m 1,20 m

PESSOA EM CADEIRA DE RODAS

12 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO A
Comunicação e Sinalização

3. Comunicação e Sinalização
A comunicação é tema de alta relevância no mundo atual e qualquer esforço nesta área Informações mais detalhadas
só tem sentido se efetivamente for dirigida e acessível a todos. É importante que algumas podem ser encontradas na NBR
orientações quanto às diferentes formas de comunicação sejam observadas com atenção. A 9050 de Acessibilidade.
comunicação pode ser de três tipos, descritos a seguir.

3.1. Visual
A identificação visual de acessibilidade Os símbolos devem apresentar: sobre uso de áreas, objetos e equipamentos
às edificações, espaços, mobiliários e • dimensões e localização adequadas à as mesmas informações devem estar
equipamentos urbanos é feita por meio visualização; também em Braille;
do Símbolo Internacional de Acesso - • fonte do texto de tamanho 16 com traço
• pictograma branco sobre fundo azul
SIA, que tem padrão internacional de simples;
escuro, pictograma branco sobre fundo
cores e proporções. O símbolo é utilizado
preto ou pictograma preto sobre fundo • distância máxima de 0,75 m, para
para sinalizar todas as circulações que
branco. possibilitar a visualização do texto;
possibilitem acessos para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, de O SIA deverá estar acompanhado de • figuras simples, com contornos fortes e
forma a orientar percursos e usos de símbolos indicativos dos diversos usos das bem definidos;
equipamentos, incluindo sanitários, edificações, em especial os sanitários, as • dimensão mínima para as figuras de 0,15
telefones, elevadores, escadas, rampas etc. rotas de fuga e os equipamentos acessíveis. m, posicionadas a uma distância máxima
Para possibilitar a identificação por de 30 m.
Além do símbolo para pessoas em cadeira
de rodas, também existem o Símbolo pessoas com baixa visão, as informações O Símbolo Internacional de Acesso deve
Internacional de Acesso para Pessoa complementares, como texto e outras ser compreendido por todas as pessoas do
com Deficiência Visual e o Símbolo figuras, devem apresentar: mundo, independentemente de sua cultura.
Internacional de Acesso para Pessoa com Portanto, não deve ter suas proporções de
• boa legibilidade;
Deficiência Auditiva – ver Figura 2. Ambos dimensionamento e cores alteradas.
• contraste entre o texto ou figura e o fundo;
devem ser utilizados na identificação de Não se recomenda a utilização de letras
equipamentos acessíveis a pessoas com • boa iluminação para visualização do texto
com serifa, fontes itálicas, recortadas ou
estas deficiências. ou figura;
com sombras, que dificultam a visualização
• em textos de orientação e instruções das pessoas com baixa visão.

3.2. Tátil
Meio de comunicação dirigido às pessoas
com deficiências visuais, a linguagem tátil
se manifesta por Braille. SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO

As figuras ou textos em relevo auxiliam as


pessoas que não foram alfabetizadas em
Braille. As figuras devem ser simples, com
contornos fortes e bem definidos.

Sinalização Tátil no Piso SIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

A sinalização tátil no piso funciona como


orientação às pessoas com deficiência
visual ou baixa visão no percurso das rotas
acessíveis. Essa sinalização pode ser de
alerta ou direcional.
SIA PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
A sinalização de alerta deve ser utilizada
na identificação de obstáculos suspensos, Figura 1. Mapa Tátil da Câmara dos Figura 2. Símbolos internacionais de acesso,
rampas, escadas fixas, degraus isolados, Vereadores de Guapimirim. deficiência visual e deficiência auditiva.
frente a elevadores e junto a desníveis.

A sinalização tátil direcional deve 3.3. Sonora


ser utilizada como referência para o Dirigida também aos deficientes visuais, a a alarmes visuais, para orientação das
deslocamento em locais amplos, ou onde comunicação sonora deve: pessoas com deficiência auditiva;
não houver guia de balizamento. • no caso de informações sonoras
• estar associada à sinalização visual
As suas características e aplicabilidade em rotas de fuga, saídas de emergência e verbais, estas podem ser digitalizadas ou
estão descritas ao longo deste manual, ver equipamentos; sintetizadas, devendo ser simples e de fácil
6.2. Piso Orientativo, pág. 28. compreensão.
• possuir alarmes sonoros vinculados

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B
14 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS
Como?

4 Vias Públicas

5 Infraestrutura Cicloviária

6 Calçadas

7 Mobiliário Urbano

8 Estacionamento e Parada

9 Infraestrutura Verde

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 15


SEÇÃO B
Vias Públicas

4. Vias Públicas
O automóvel era considerado, até há pouco pedestres, embora mais numerosos, são Nesse cenário, o conceito de acessibilidade
tempo, o principal elemento da via pública obrigados a caminhar em calçadas estreitas desempenha papel fundamental para a
e o maior beneficiário das políticas de e às vezes malconservadas, deparam-se promoção da igualdade social e para que
transporte urbano. O aumento da poluição com grande quantidade de obstáculos e pessoas com diferentes características,
atmosférica, o saturamento do sistema barreiras, e muitas vezes colocam a própria habilidades e condições de mobilidade
viário e os elevados investimentos em obras vida em risco. utilizem o espaço público. É preciso
de infraestrutura, porém, minaram essa derrubar preconceitos. A acessibilidade
lógica. Seja por falta de recursos ou pela Os investimentos em transporte coletivo, não deve ser vista de forma segregada
conscientização da população, o fato é que a valorização dos modais não poluentes das demais funções da cidade, destinada
o pedestre vem ganhando cada vez mais (como a bicicleta) e o incentivo aos exclusivamente a pessoas com deficiências.
atenção do poder público e da sociedade, percursos a pé estão mudando a paisagem Ela deve estar integrada a todos os projetos
o que se reflete na crescente preocupação da cidade. Mas estamos só no começo desta e programas, públicos e privados, nos
com a acessibilidade nas vias públicas. jornada. seus diversos segmentos e para todas as
pessoas.
Essa preocupação, de fato, deve ser de A via pública deve ser segura e confortável
todos os cidadãos, desde aqueles que se a todos os seus usuários; a sinalização deve Tornar o espaço público e as edificações
deslocam em automóveis até a parcela que ser clara, de fácil compreensão tanto para acessíveis, dentro do conceito do Desenho
usa o transporte coletivo ou simplesmente pedestres como para veículos; a quantidade Universal, é pensar a cidade futura, onde
cumpre seu trajeto a pé por falta de de informação na via deve ser a essencial, todos têm acesso à educação, esporte,
recursos financeiros, que constituem a reduzindo-se a poluição visual; os espaços lazer, trabalho e transporte. É promover
maioria da população. Em algum momento devem ser convidativos ao caminhar, ao a cidadania, diminuindo a desigualdade
do dia todos nós somos pedestres. estar e à contemplação; e as vias devem social.
possuir vegetação, reduzindo as zonas de
A disputa pelo espaço urbano entre veículos calor e contribuindo com a melhoria da
e pessoas é grande. Nessa luta diária, os qualidade do ar.

Atividade Acessibili- Instalações Assentos Travessias Iluminação Sinalização Fiscalização Transporte


de rua dade cicloviárias com público
eficiência
energética

16 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Vias Públicas

A via pública – espaço que compreende Segundo o Código de Trânsito


passeio, pista, acostamento, ilha e canteiro Brasileiro Segundo a NBR 9050
- é destinada à circulação de pessoas e
veículos, sejam eles de transporte individual Calçada: Parte da via, normalmente Rota acessível: É um trajeto contínuo,
(autos, motos e bicicletas) ou coletivo segregada e em nível diferente, não desobstruído e sinalizado, que conecta os
(ônibus e vans), de carga (caminhões e destinada à circulação de veículos, ambientes externos e internos de espaços
utilitários) ou passeio. Os diversos usuários reservada ao trânsito de pedestres e edificações, e que pode ser utilizada de
da via devem conviver harmonicamente, e, quando possível, à implantação de forma autônoma e segura por todas as
sem que um seja mais ou menos valorizado mobiliário urbano, sinalização, vegetação e pessoas. A rota acessível externa incorpora
que o outro. outros fins. estacionamentos, calçadas, faixas de
travessias de pedestres (elevadas ou não),
Para isso, as vias devem oferecer boas Passeio: parte da calçada ou da pista de rampas, escadas, passarelas e outros
condições de trafegabilidade, tanto de rolamento, neste último caso, separada por elementos da circulação. A rota acessível
pedestres como de veículos, manutenção pintura ou elemento físico separador, livre interna incorpora corredores, pisos, rampas,
e qualidade urbana. Os projetos para estes de interferências, destinada à circulação escadas, elevadores e outros elementos da
espaços devem ser compatíveis com o exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, circulação. A rota acessível pode coincidir
uso do entorno e com o desejo de seus de ciclistas. com a rota de fuga.
habitantes, incentivando a utilização dos
espaços públicos e promovendo o convívio
social.

Estes dispositivos permitem que as cidades utilizem melhor seu


espaço público, melhorem os locais existentes e promovam a atividade
econômica. Essas mudanças ajudam a promover a segurança do tráfego e
a movimentação eficiente de todos os meios de transporte.

Arte Redes e Manu- Limites de Infraestrutura Mobiliário e Orientação Calçada Proteção


pública caminhada tenção de velocidade verde equipamento ativa contra o
conectadas materiais reduzidos urbano clima

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 17


SEÇÃO B
Infraestrutura Cicloviária

5. Infraestrutura Cicloviária
O incentivo ao ciclismo como um meio de O ciclismo também é bom para a economia. por ruas mais amplas e cruzamentos
locomoção eficiente e atrativo demanda Diversos estudos recentes demonstram seu demanda instalações exclusivas.
a disponibilização de instalações seguras impacto em economias locais. As cidades Desenhe redes para o ciclismo seguras
e contínuas. O ciclismo é um meio de que ampliam a acessibilidade de bicicletas e abrangentes, de modo que possam ser
transporte saudável, economicamente a seus centros comerciais atraem novos utilizadas por pessoas de todas as idades
acessível, igualitário e sustentável, e consumidores, que gastam mais em lojas e habilidades. Se o ciclismo não for uma
impacta positivamente na segurança viária locais e que, em última análise, geram opção segura, muitos ciclistas potenciais
e na redução de congestionamentos. As empregos e receitas. A infraestrutura e podem preferir não pedalar. Os corredores
cidades que investiram no estímulo ao os projetos podem tornar o ciclismo uma viários de altos volumes devem conter faixas
ciclismo têm obtido redução nos níveis atividade popular e atraente para uma vasta de bicicletas mais largas para comportar
de congestionamento e suas ruas vêm gama de usuários potenciais. um uso mais intenso. Uma cidade propícia
se tornando mais seguras para todos os ao ciclismo deve dispor de estacionamentos
usuários. Ainda que os ciclistas possam compartilhar para bicicletas, permitir seu fácil acesso
o espaço com veículos motorizados em ruas ao transporte coletivo e possuir sistema de
calmas e de baixa velocidade, a circulação compartilhamento de bicicletas.

1 2 3 4

ZONA DO MEIO-FIO/ FAIXA LIVRE FAIXA DE


MEIO-FIO GUIA PARA CICLISTAS AMORTECIMENTO
As ciclovias adjacentes Quando não houver zona A faixa livre para ciclistas As zonas de
1 às calçadas ou áreas
2 de amortecimento, a
3 deve oferecer uma pista
4 amortecimento
de pedestres devem ser infraestrutura cicloviária deve regular, contínua e livre de proporcionam uma separação
fisicamente separadas para o ter separação de nível. Quando obstruções. Sua largura pode entre a pista de ciclismo e
conforto tanto dos pedestres as ciclovias forem elevadas variar entre 1,8 m e 2 m para os veículos em circulação
quanto dos ciclistas. As zonas em relação ao leito viário, deve direção única e ser mais ampla ou estacionados. Podem ser
de amortecimento na calçada ser projetada uma pequena em áreas de grande demanda. elevadas ou em nível e devem
desencorajam os pedestres de elevação de guia de 5 cm entre a medir pelo menos 1 m de
caminhar na faixa cicloviária, ciclovia e a área de pedestres. largura.
assim como os ciclistas de A separação física da faixa
invadir a calçada. livre para ciclistas com uso
A zona de meio-fio também de objetos verticais ou de
abriga importantes elementos um canteiro central elevado
de infraestrutura, como maximiza a segurança e
suportes para bicicletas, mapas o conforto dos ciclistas e
indicativos e estações de dos motoristas, e deve ser
bicicletas compartilhadas. projetada em todas as ruas
com velocidades de veículos
superiores a 30 km/h ou com
altos volumes de tráfego.

18 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Infraestrutura Cicloviária
Tipos de Instalações

Infraestrutura cicloviária são espaços também podem ser destinadas a oferecer toda a malha viária, a quota de ciclistas
designados nas ruas, projetados faixas de tráfego confortável para bicicletas aumenta exponencialmente e a quantidade
especificamente para a circulação dos de carga, ciclo-riquixás e similares. de acidentes diminui, tornando as ruas
ciclistas. Elas são fundamentais para mais seguras para todos os usuários. Uma
acomodar ciclistas de todas as idades, Evidências demonstram que, quando a série de instalações contribui para a malha
habilidades e níveis de confiança. Em certos infraestrutura cicloviária é abrangente global, incluindo as ciclofaixas, ciclovias e
contextos, as instalações para bicicletas e instalada extensivamente ao longo de vias cicláveis.

5.1. Tipos de Instalações

5.1.a. Ciclofaixas
São definidas como uma porção do leito
viário, designado por meio de demarcações
de piso, como faixas e sinalização, para o
uso preferencial ou exclusivo de bicicletas.
As ciclofaixas são tipicamente dispostas do
lado direito das outras faixas de veículos na
mesma direção ou do lado esquerdo em vias
de mão única. Os ciclistas podem precisar
sair da faixa para ultrapassar outras
bicicletas, fazer conversões ou desviar de
obstáculos.

Figura 3. Ciclofaixa ao lado esquerdo em via Figura 4. Ciclofaixa ao lado esquerdo em via
de mão dupla em Chicago, EUA. de mão única em Baldwin Park, EUA.

5.1.b. Ciclovias
São instalações cicloviárias exclusivas,
fisicamente separadas do tráfego de
veículos motorizados e das calçadas. Elas
proporcionam o mais alto grau de conforto
e segurança aos ciclistas. As ruas com
ciclovias têm uma taxa de lesões mais baixa
do que ruas semelhantes sem instalações
exclusivas. As ciclovias protegidas têm
separações por zonas de amortecimento
elevadas ou faixas de estacionamento,
enquanto as ciclovias elevadas são
separadas verticalmente, ficando no nível
da calçada ou no nível intermediário entre Figura 5. Ciclovia Jornalista Graça Araújo, em Figura 6. Ciclovia em Nova Iorque, EUA,
a calçada e o leito viário. Materiais, guias ou Recife, separada da via por meio-fio e faixa separada da via por estacionamento e
balizadores ajudam a identificar o espaço e de grama. marcas de canalização.
previnem contra a invasão de veículos.

5.1.c. Vias Cicláveis


Também chamadas de ciclorrotasm, são
as vias em que os ciclistas compartilham
a rua com veículos, e os automóveis são
considerados convidados. A velocidade
nessas vias não deve exceder os 30 km/h.
Os tratamentos de projeto gerenciam
a velocidade e o volume de automóveis
com a moderação ou restrição do tráfego
de passagem, enquanto mantêm a
conectividade para as bicicletas. As
vias cicláveis desempenham um papel
importante nas redes cicloviárias ao
complementar e oferecer conexões entre Figura 7. Ciclorrota em Porto Alegre. Figura 8. Ciclorrota em Florianópolis.
outras instalações para bicicletas.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 19


SEÇÃO B
Desenhando ruas para pessoas
Infraestruturapara
Desenhando Cicloviária
ciclistas
Dimensionamento
Infraestrutura cicloviária

5.2. Dimensionamento
Geometria

2m 1m 3,6 m (2,4 min) 1m 1,8 m 1,8 m 1m

Segurança Segurança Segurança Segurança


Conforto Conforto Conforto Conforto
Espaço Espaço Espaço Espaço
Custo Custo Custo Custo

Ciclovia Protegida Ciclovias Bidirecionais Ciclovia Elevada Ciclofaixa na Calçada com


Ciclovia protegida Ciclovias bidirecionais Ciclovia elevada Amortecimento
Ciclofaixa na calçada
Ciclovia protegida As ciclovias As ciclovias bidirecionais Muitas vezes chamadas de
Asmão
ciclovias com amortecimento
de únicadesãomão única
protegidas As ciclovias
podem bidirecionais
ser posicionadas tanto Muitas vezes
ciclovias estilochamadas
Copenhagen, de Uma faixa livre exclusiva de
são protegidas do tráfego podem ser posicionadas tanto ciclovias estilo Copenhagen, Umamenos
faixa livre exclusiva de
do pelo 1,8 m de largura
detráfego
veículosdepor
veículos por uma
uma faixa na lateral quanto no centro
na lateral quanto no centro da essas
essasinstalações
instalaçõessão são pelo menos um 1,8 caminho
m de largura
faixa de estacionamento
de estacionamento ou por
ou por rua. As duas
da rua. direções
As duas de trajeto
direções de separadas
separadasverticalmente
verticalmentedo proporciona
proporciona um caminho
amortecimentoelevado.
amortecimento elevado. Podem trajeto
são são separadas
separadas por uma por
linha do tráfego
tráfego de veículos
de veículos motorizados, dedicado
dedicadocom comdemarcações
demarcaçõesde
Podem
estar noestar no leito
nível do nívelviário,
do leito uma linhapintada.
tracejada tracejadaAs pintada.
ciclovias motorizados,
elevadas elevadas
ao nível ao
da calçada piso e sinalização
de piso e sinalizaçãoadjacente à
viário, totalmente elevadas As ciclovias de mão dupla são nível da calçada ou a um nível adjacente à calçada. É
totalmente calçada. É demarcada uma área
e niveladaselevadas e niveladas
com a calçada de mão dupla são
normalmente normalmente
designadas a ou a um nível intermediário.
intermediário. É projetada umaÉ
demarcada uma área adicional
com a calçada ou parcialmente
ou parcialmente elevadas, designadas
um lado da arua,
ummas
ladopodem
da rua, projetada uma guia
guia montável com montável
declividade adicional de amortecimento
de amortecimento entre a
com umacom
elevadas, guiaumamontável*
guia ser implementadas
mas em ambos
podem ser implementadas de 4:1
com para acesso
declividade e saída
de 4:1 para entre a ciclofaixa
ciclofaixa e oviário
e o leito leito viário
de
intermediária.
montável* Projete
intermediária. os lados
em ambosde osvias com
lados deelevados
vias com seguros.
acesso As estratégias
e saída seguros. Asde de
nono mínimo
mínimo 1m1m dede largura,
largura,
ciclovias de 2 m de largura volumes de ciclistas ou proteção entre ciclistas e maspreferencialmente
preferencialmentede de1,2
Projete ciclovias deum2 mciclista
de elevados volumes de ciclistas estratégias de proteção entre mas
para permitir que necessidades de acesso local. pedestres podem incluir 1,2Ém. É mais adequada
largura paraopermitir
ultrapasse outro, eque
umaum ou necessidades de acesso ciclistas e pedestres
mobiliário urbano oupodem
vegetação m. mais adequada a viasa vias
com velocidades inferiores
faixa deultrapasse
ciclista amortecimento
o outro,de
e local. baixa. mobiliário
incluir A largura total
urbanomínima
ou com
a 40velocidades inferiores
km/h. Para velocidades
uma faixa de1 amortecimento
no mínimo m para reduzir deve ser de
vegetação 1,8 m,
baixa. mas total
A largura ae40 km/h. Para
volumes maisvelocidades
elevados,
os riscos de conflito com a preferencialmente de 2 m. erecomenda-se a separação
volumes mais elevados,
de no mínimo
abertura 1 m para
de portas dereduzir
veículos mínima deve ser de 1,8 m, mas
vertical a fim de
recomenda-se aumentar
a separação
os
nasriscos de conflito
ciclovias com apor
protegidas preferencialmente de 2 m.
a segurança e o conforto.
faixas dede
abertura estacionamento.
portas de veículos vertical a fimpermanecem
Os ciclistas de aumentar a
nas ciclovias protegidas por segurança
visíveis parae oos
conforto. Os
motoristas
* N.T.: guias montáveis são
faixas
também deconhecidas
estacionamento.
em português adjacentes,
ciclistas e podem-se
permanecem visíveis
como “saias galgáveis”, que acrescentar
para balizadores
os motoristas adjacentes,
*representam guiassão
N.T.: guias montáveis sobre as quais
também flexíveis em alguns casos.
conhecidas como “saias
veículos podem galgáveis”, que
trafegar. e podem-se acrescentar
representam guias sobre as quais veículos
podem trafegar. balizadores flexíveis em alguns
10 0 GUIA GLOBAL DE DESENHO DE RUAS casos.

20 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Desenhando ruas para pessoas
Infraestruturapara
Desenhando Cicloviária
ciclistas
Dimensionamento
Infraestrutura cicloviária

2,1 m 1 m 1,2 m 1 m 2,5 m 1,8 m 3m 2,5–3 m 2m


3,2 m

Segurança Segurança Segurança Segurança


Conforto Conforto Conforto Conforto
Espaço Espaço Espaço N/A Espaço
Custo Custo Custo Custo

Ciclofaixa com Ciclofaixa Convencional Via Ciclável Vias Cicláveis com


Ciclofaixa com
Amortecimento Ciclofaixa convencional Via ciclável Vias cicláveis com
Contrafluxo
amortecimento O espaço exclusivo para As vias cicláveis são ruas contrafluxo
O espaço exclusivo para Também conhecidas como
São as ciclofaixas ciclistas
ciclistasé édesignado
designado porpor calmas queCicláveis,
comportam As vias cicláveis com
São as ciclofaixas Bulevares Cycle As vias cicláveis comde mão
emparelhadas com zonas de meio
meiode dedemarcações
demarcações no piso grandes
Streets fluxos
ou CycledeBoulevards
bicicletas contrafluxo são ruas
emparelhadas com zonas de contrafluxo são ruas de
amortecimento
amortecimentodemarcadas,
demarcadas, eno piso e sinalização.
sinalização. A ciclofaixaA em inglês, Fahrradstraße
acompanhados de tráfego muito única nas quais
mão única nas quais os ciclistas
os
que ciclofaixa fica adjacente ao em alemão e Fietsstraat em
queas
asseparam
separamdosdosveículos
veículos fica adjacente ao tráfego de baixo de veículos motorizados. têm permissão
ciclistas para trafegar
têm permissão
tráfego de veículos e circula holandês, as vias cicláveis são
automotoresadjacentes.
automotores adjacentes. ÉÉ veículos e circula no mesmo Os carros podem para
em trafegar
ambos em ambos
os sentidos. Osos
recomendávelque quetenham
tenham
no mesmo sentido, vizinha ruas calmas queutilizar
comportamas
sentidos.noOs ciclistas no
recomendável sentido, vizinha
à faixa de à faixa de
estacionamento. ruas como
grandes convidados
fluxos e em
de bicicletas ciclistas contrafluxo podem
largura total de 3,2 m a fim de contrafluxo podem utilizar
largura total deo3,2
proporcionar m a fim de
amortecimento
Deve ser projetada
estacionamento. Devecomser acompanhados
algumas de têm
áreas eles tráfego
acesso utilizar tanto instalações
tanto instalações dedicadas
proporcionar o amortecimento largura mínima de 1,8 m muito baixo de veículos dedicadas quanto exclusivas.
adequado contra a abertura projetada com largura mínima limitado. As vias cicláveis são quanto exclusivas. São mais
para a pista, e de 4,3 m total motorizados. Os carros
de portas contra
adequado de carros
a abertura de de 1,8 m para a pista, de 4,3 adequadas
São para ruaspara
mais adequadas de
entre o meio-fio e oelimite apropriadas quando
podem utilizar as ruasa largura
como
estacionados
portas de carrosdeestacionados
um lado e pequena
ruas escala escala
de pequena com veículos
com
m total entre
externo o meio-fio eÉo
da ciclofaixa. da via é pequena
convidados e emealgumas
restringe
os veículos que circulam pelo em velocidades baixas. Essas
de um lado e os veículos que mais externo
limite adequada para vias
da ciclofaixa. aáreas eles têmde
implantação acesso
instalações veículos em velocidades
outro lado. instalações incentivam mais
circulam pelo outro lado. Écom
maisvelocidades
adequada inferiores
para vias limitado. Asexclusivas.
cicloviárias vias cicláveis são baixas.
pessoas Essas instalações
a pedalar, pois
a 40 km/h.7 Uma ciclofaixa apropriadas quando a largura
com velocidades inferiores permitem que
incentivam mais ospessoas
ciclistas a
convencional é preferível da via é pequena e restringe
aa40 km/h. Uma ciclofaixa utilizempois
pedalar, rotas seguras que
permitem e
instalação nenhuma, a implantação de instalações diretas, evitando desvios
mas seria muito
convencional melhora
é preferível cicloviárias exclusivas. os ciclistas utilizem rotas
desnecessários. As vias
se pudesse ser provida
mas de seguras
instalação nenhuma, seria cicláveise nodiretas, evitando
contrafluxo têm
amortecimento demarcado
muito melhor se pudesse ser se mostrado
desvios mais seguras
desnecessários. do
As vias
ou físico. 8
provida de amortecimento que outras
cicláveis no ruas de mãotêm
contrafluxo única.
se
demarcado ou físico. mostrado mais seguras do que
outras ruas de mão única.

GUIA GLOBAL DE DESENHO DE RUAS 101

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 21


SEÇÃO B
Calçadas

6. Calçadas
As calçadas desempenham um papel autonomia e segurança pela via pública, com deficiência ou mobilidade reduzida,
vital na vida da cidade. Como espaços independentemente de idade, estatura, igualitariamente.
públicos, as calçadas servem como porta limitações de mobilidade ou percepção.
de entrada da cidade, ativando as ruas As calçadas devem ter, no mínimo, 2 m
social e economicamente. Calçadas As calçadas são obrigatórias em vias de largura. Aquelas já existentes que são
seguras, acessíveis e bem mantidas são um pavimentadas, são parte da via pública e menores que esta medida, podem ser
investimento fundamental e necessário para destinam-se a: circulação dos pedestres, consideradas rotas acessíveis desde que
as cidades, melhorando a saúde pública locação de mobiliário e equipamento tenham 1,2 m de faixa livre de obstáculos.
geral e maximizando o capital social. urbano, vegetação, placas de sinalização
e locação de áreas de estar. Estão Todos os procedimentos adotados na
A calçada deve sempre estar acima do nível posicionados entre a faixa de tráfego e construção de calçadas devem obedecer
da faixa de tráfego de veículos, criando os lotes. Devem oferecer um ambiente às determinações deste manual e da NBR
uma separação clara entre os dois espaços agradável ao caminhamento, de forma 9050.
e seus devidos usuários. Ela deve garantir segura e ordenada. Deve, em especial,
A calçada pode ser dividida em três faixas
o deslocamento de qualquer pessoa com garantir a livre circulação das pessoas
distintas:

1 2 3 +

FAIXA DE FAIXA FAIXA DE FAIXA DE


ACESSO LIVRE SERVIÇO AMORTECIMENTO
A faixa de acesso define A faixa livre para A faixa de serviço, ou A zona de amortecimento
1 a seção da calçada que
2 pedestres define o trajeto
3 zona de mobiliário
+ é definida como o espaço
funciona como uma extensão principal, dedicado e acessível urbano, é definida como a parte imediatamente ao lado da
do edifício, podendo ser na que corre paralelo à rua. A faixa da calçada entre o meio-fio e a calçada e pode ser constituída
forma de entradas e portas livre garante que os pedestres faixa livre, em que são dispostos por uma gama de diferentes
ou de cafés e placas de tenham um lugar seguro e elementos de mobiliário e elementos, dentre os quais
estabelecimentos comerciais. A adequado para caminhar comodidades como iluminação, as extensões de meio-fio,
faixa de acesso consiste tanto e deve ter entre 1,8 m e 2,4 assentos, bancas de jornal, parklets, elementos de gestão
da face do edifício voltada m de largura em ambientes instalações de transporte de águas pluviais, faixas de
para a rua quanto do espaço residenciais e de 2,4 m a 4,5 coletivo, postes, canteiros de estacionamento, suportes
imediatamente adjacente a ele. m de largura nos centros das plantas e estacionamento de de bicicletas, estações de
cidades ou áreas comerciais bicicletas. A faixa de serviço compartilhamento de bicicletas
com volumes elevados de também pode conter elementos e ciclovias.
pedestres. de infraestrutura verde, como
jardins de chuva, árvores ou
trincheiras de detenção.
22 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS
SEÇÃO B
Calçadas
Faixas

6.1. Faixas

6.1.a. Faixa Livre


Área destinada exclusivamente à livre dilatação ou materiais em relação às faixas Dimensionameto da Faixa Livre
circulação dos pedestres. Nela, não são adjacentes; Tanto nas faixas de circulação livre
admitidas interferências de mobiliário, • ser livre de emendas ou reparos de como nas demais rotas acessíveis, além
sinalização, equipamento urbano, desníveis, pavimento, devendo ser recompostas em de considerar a colocação do piso e a
rebaixamento de guias para acesso de toda sua largura, dentro da modulação inexistência de qualquer tipo de obstáculo
veículos, vegetações e outros obstáculos, original, em caso de interferências; ou desnível, deve-se respeitar as seguintes
como floreiras e lixeiras. condições:
A faixa de circulação livre é obrigatória. A
A faixa livre apresenta as seguintes implantação das outras faixas depende dos • largura mínima recomendada de 1,5 m e
características: seguintes aspectos: mínima admitida de 1,2 m;
• piso regular, firme, de superfície contínua • para passeios com largura mínima de • altura livre de interferências (vegetação,
e antiderrapante em qualquer condição; 1,2 m deve-se analisar a possibilidade de marquises, toldos etc.) de no mínimo 2,1 m;
• inclinação longitudinal acompanhando sua ampliação. Se isso não for possível, a
Para o cálculo de dimensionamento da
o greide da rua, não superior a 8,33%. Nos calçada deve oferecer plena acessibilidade
faixa livre ou área de circulação mais
casos em que a declividade da rua não ao menos em um dos lados da via,
adequada ao trânsito de pedestres, ver
permitir essa medida, a Prefeitura deverá garantindo a circulação das pessoas com
Dimensionamento das faixas livres na NBR
ser consultada; deficiência ou mobilidade reduzida;
9050.
• deve ser confortável ao pedestre e • para passeios com larguras de até 1,9
completamente acessível às pessoas com m, sugere-se a implantação da faixa livre,
deficiência ou mobilidade reduzida; mínima de 1,2 m, e da faixa de serviço,
• possuir inclinação transversal constante mínima de 0,7 m;
de 3%; • já nos passeios com largura superior a
• ser destacadas visualmente na calçada 2,3 m podem ser implantadas as três faixas:
através de cores, texturas, juntas de faixa de serviço, faixa de circulação livre e
faixa de acesso.

6.1.b. Faixa de Serviço


Adjacente à guia, esta área destina-se ver 9.2. Árvores Urbanas, pág. 81;
à locação de mobiliário e equipamentos • nas esquinas, a faixa deve ser
urbanos e de infraestrutura, vegetação, interrompida para não obstruir a circulação
postes de sinalização, grelhas, rebaixamento dos pedestres; rua
de guias para veículos, lixeiras, postes
• a largura mínima recomendada para
de iluminação e eletricidade, tampas de faixa faixa
calçadas novas é de 0,7 m, podendo ter um guia de serviço livre
inspeção etc. Por estar situada junto à via de
mínimo admitido de 0,6 m em calçadas largura da calçada
tráfego de veículos, protege os pedestres de
existentes com largura de 1,8 m, ver 6.5. TIPO II a
possíveis confrontos com veículos. Figura 9. Calçada em área residencial. 1 : 100
Padrão de Calçadas, pág. 42; fig 108
rua
Informações sobre a faixa de serviço: 1 : 50
• as rampas de acesso aos
• é admitido o plantio de vegetação, desde estacionamentos e garagens devem estar guia

que respeitada a faixa de circulação livre,


0,2
60 a 75 mm

5a

situadas nesta faixa.


0,6
m

m
3m
a5
42 m
0,6

fig 109
5a
0,2

6.1.c. Faixa de Acesso 22


a3
11

0m
a2

m
0m
m
1 : 50

A área, limítrofe ao terreno, pode ser • não deve haver desníveis acentuados
tátil-alerta
utilizada pelo proprietário do imóvel nesta área;ruacaso existam devem atender ao
para posicionar mesas, bancos e outros item Desníveis da NBRfaixa 9050 e faixa
elementos autorizados pelos órgãos ver 6.8. Degrausguia
e Escadas,
de serviço
pág. 48;
livre

largura da calçada mín. 1,5 m


competentes, desde que não interfiram na • na existência de equipamentos ou 0,25-0,6 m c ideal: largura da faixa de travessia c

faixa de circulação livre e estejam de acordo mobiliários,


figestes
108 devem estar devidamente
rua alinhamento
do imóvel
rampa
lateral
plataforma
principal
rampa
lateral

com as leis pertinentes. Esta área serve 1 : 50


sinalizados no piso, evitando possíveis faixa faixa faixa
0,6 m
0,4 a

piso tátil
guia dede
serviço livre de acesso 6m

como transição da calçada ao lote, podendo


a 0,
alerta 8.33% 0,25
8.33%
colisões pelos deficientes visuais; 0,25
largura da calçada
60 a 75 mm

a 0,

proporcionar áreas de estar e conforto aos


6m

20

• sugere-se a implantação de faixa de


0,5

30 a 30
guia piso tátil de alerta
a 40 mm
0,25 mm
a 0,
6m

pedestres. Algumas observações sobre esta


mm
a 53 sarjeta

Figura
fig 109 10. Calçada em área de comércio e
42
6m
a 0,

acesso em passeios maiores que 2,0 m.


0,25

faixa: 22
11
a 30
a 20

mm
mm
1 : 50
serviço. tátil-dire

• nesta área, admite-se vegetação desde piso tátil direcional largura da sinalização
tátil-alerta tátil de alerta no piso
que esta não avance na faixa de circulação
prolongamento
superior e inferior de corrimão

distância entre a

livre; sinalização tátil


de alerta e o
espelho do último
TIPO III e primeiro degrau
D

mín. 1,5 m
0,25-0,6 m c ideal: largura da faixa de travessia c 1 : 100 0,25-0,6 m
C

alinhamento rampa plataforma rampa


do imóvel lateral principal lateral

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 23


0,6 m
0,4 a

piso tátil piso tátil


de alerta 8.33% de alerta
8.33%
0,5

guia piso tátil de alerta


sarjeta
B
SEÇÃO B
Calçadas
Faixas

6.1.d. Faixa de Travessia de Pedestres

Um dos elementos mais perigosos em Para garantir travessias eficientes e • execução conforme o Código de Trânsito
uma caminhada é o ato de atravessar seguras, deve-se levar em consideração os Brasileiro;
a rua. Travessias seguras e frequentes seguintes conceitos: • aplicação nas seções de via onde houver
contribuem para um ambiente caminhável. demanda de travessia: junto a semáforos e
Claridade: deve ser óbvio onde atravessar
Pedestres são especialmente sensíveis ao longo da calçada;
e fácil de entender possíveis pontos de
a pequenas diferenças de inclinação e
conflito com o tráfego. • posicionamento de modo a não desviar o
geometria, desvios e qualidade de materiais
Visibilidade: A localização e a iluminação da pedestre de seu caminho;
e iluminação da calçada. As travessias
de pedestres tem o potencial de moldar o faixa de pedestres permite que os pedestres • possuir rebaixamento de calçadas e guias
comportamento dos pedestres, enquanto vejam e sejam vistos se aproximando do para a travessia de pedestres, possibilitando
orienta as pessoas para a rota mais segura tráfego durante a travessia. o deslocamento de todos os usuários, em
possível. Intervalos Apropriados: A frequência de especial das pessoas com deficiência ou
boas oportunidades de travessia ao longo de mobilidade reduzida;
Quando as travessias estão demarcadas,
uma rua deve corresponder razoavelmente à • possuir ilhas, para acomodação dos
estas são as únicas travessias oficiais
potencial demanda de cruzamento. pedestres, com largura mínima de 1,5 m
naquele cruzamento. Quando não há
Espera Curta: O pedestre não deve precisar no sentindo do caminhamento, quando o
travessias demarcadas, o prolongamento
esperar muito tempo por uma oportunidade tempo para o percurso total da travessia for
do caminho do pedestre é considerada a
para atravessar. insuficiente para completar o trajeto;
travessia (ou onde a calçada estaria, caso
não exista nenhuma) – ver Figura 12. Tempo de Travessia Adequado: O tempo • possuir largura de acordo com a demanda
disponível para o cruzamento deve de pedestres, estabelecida pela NBR 9050.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é
acomodar usuários de todas as habilidades.
obrigação dos motoristas dar preferência de
passagem à pessoa que se encontra na faixa Exposição Limitada: Os pontos de conflito
de pedestres. O artigo 214 estabelece ainda com tráfego devem ser poucos e a distância
que deixar de dar preferência é considerada a percorrer deve ser o mais curta possível
infração de trânsito. ou dividida em segmentos mais curtos com
refúgios.
Parar o veículo sobre a faixa de pedestres
na mudança de sinal luminoso, estacionar Caminho Contínuo: A faixa de pedestres
sobre a faixa de pedestres, parar sobre a deve ser uma continuação direta do
faixa de pedestres ainda que não haja sinal percurso de pedestres.
luminoso e retornar passando por cima Travessia Livre: A faixa de pedestres deve
de faixa de pedestres são também atos ser livre de barreiras, obstáculos e perigos.
atípicos e, consequentemente, infracionais, As faixas devem atender as seguintes
que resultam em diferentes penalidades Figura 12. Prolongamento de calçada onde
condições:
para o condutor infrator. não há demarcação de travessia.

80–100 m 80–100 m

Em todas as
esquinas do
cruzamento

Figura 11. Espaçamento entre travessias: Travessias seguras e acessíveis devem


ser fornecidas a cada 80–100 m, e em todas as esquinas de um cruzamento, para
garantir uma conexão de caminhos.

É importante fornecer travessias a cada 80–100 m no


mínimo. Se uma pessoa levar mais do que três minutos
para chegar a uma faixa de pedestres, ela pode decidir
atravessar por um trajeto mais direto, porém inseguro
e desprotegido.

24 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Faixas

Figura 13. Travessias de pedestres em nível:


A menos que sejam necessárias conexões
por meio de vias expressas de acesso
limitado, linhas férreas movimentadas
ou recursos naturais, as travessias de
pedestres devem ser projetadas no mesmo
nível da rua. Passarelas elevadas aumentam
desnecessariamente as distâncias e o
tempo de caminhada, ocupam um espaço
valioso da calçada e custam até 20 vezes
mais do que uma faixa de pedestres em
nível e com semáforo.

Tipos de Travessias

Volume de Pedestre Baixo-Alto Volume de Pedestre Alto Volume de Pedestre Médio-Alto


Sinalização Sim Sinalização Sim Sinalização Não
Na interseção Sim Na interseção Sim Na interseção Sim
Meio de Quadra Não Meio de Quadra Não Meio de Quadra Sim
Velocidade Qualquer Velocidade Qualquer Velocidade Menor que 30 km/h
Volume de Veículos Baixo-Alto Volume de Veículos Médio-Alto Volume de Veículos Médio-Alto

Travessias Convencionais Travessias Diagonais Travessias Elevadas


As faixas de pedestres devem ser alinhadas Em uma travessia diagonal, uma fase As faixas elevadas são indicadas para
o máximo possível com as faixas livres exclusiva de semáforo permite que os locais de travessia onde se deseja estimular
das calçadas. Desvios inconvenientes pedestres atravessem o cruzamento em a circulação de pedestres – tais como
criam ambientes pouco favoráveis para os todas as direções ao mesmo tempo. Durante pontos comerciais ou locais estritamente
pedestres. essa fase, todo o tráfego de veículos fica residenciais.

Muitas faixas de pedestres são desenhadas parado. As travessias sem semáforo em


com listras estreitas e inadequadas, Esse tipo de travessia sinalizada evita cruzamentos e meios de quadra podem
recuadas dos cruzamentos e desalinhadas conflitos entre pedestres e veículos em ser elevadas, por meio da extensão do
em relação às faixas livres das calçadas, o conversão. nível da calçada através da rua. Elas
que resulta em distâncias mais longas de ajudam a moderar o tráfego, favorecem a
travessia. Deve ser aplicada apenas em cruzamentos acessibilidade e aumentam a visibilidade
com altos volumes de pedestres e projetada entre os motoristas e pedestres.
As travessias em cruzamentos devem de forma a proporcionar espaço suficiente
ser tão compactas quanto possível para para agrupamentos de grandes quantidades As travessias elevadas podem ser aplicadas
facilitar o enquadramento do pedestre em de pessoas nas esquinas das calçadas. em movimentadas ruas principais de
movimento dentro do campo de visão do bairros e ruas comerciais ou em encontros
motorista. Se não for bem coordenada, podem ser entre ruas estreitas de bairro de baixas
gerados longos períodos de espera tanto velocidades e corredores mais amplos.
para pedestres quanto para motoristas.
Reduza os tempos de espera para pedestres Recomenda-se a implantação da faixa
a fim de aumentar os níveis de observância elevada quando o fluxo de pedestres for
e segurança. superior a 500 pedestres/hora e o fluxo
de veículos inferior a 100 veículos/hora
e em vias com largura inferior a 6,00 m,
ver ANEXO V - Resolução nº 738, de 6 de
setembro de 2018, pág. 102.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 25


SEÇÃO B
Calçadas
Faixas

Volume de Pedestre Baixo-Médio Volume de Pedestre Baixo-Médio Volume de Pedestre Baixo


Sinalização Não/Atribuída Sinalização Atribuída Sinalização Não
Na interseção Não (preferir elevada) Na interseção Não Na interseção Não
Meio de Quadra Sim Meio de Quadra Sim Meio de Quadra Sim
Velocidade Acima de 30 km/h Velocidade Acima de 30 km/h Velocidade Menor que 30 km/h
Volume de Veículos Médio Volume de Veículos Médio Volume de Veículos Baixo

Travessias com Redutor de Velocidade Travessias Desalinhadas Travessias + Extensão de Calçada


Em travessias de meio de quadra, onde As travessias desalinhadas devem ser Projetar faixas de pedestres combinadas
o nível de observância dos motoristas é aplicadas apenas quando a profundidade com estreitamentos proporciona distâncias
baixo, utilize medidas de deflexão vertical, dos rebaixos permitir acessibilidade total. mais curtas de travessia em meios de
como lombadas, almofadas e plataformas Elas possibilitam aos pedestres olhar na quadras.
atenuadoras de velocidade a fim de alertar direção dos veículos que trafegam em
Com a redução da pista de duas faixas para
os motoristas para a aproximação de uma sentido contrário, aumentando a visibilidade
uma faixa, os motoristas são forçados a
faixa de pedestres. ao longo da travessia.
reduzir a velocidade e dar preferência aos
Os elementos verticais de controle de A profundidade mínima do canteiro central veículos que vêm em sentido oposto.
velocidade devem estar recuados entre deve ser de 3 m e o espaçamento entre as
Mantenha a largura da faixa em 3,5 m na
5 m e 10 m da travessia, de acordo com duas faixas de pedestres não deve exceder 1
região do estreitamento para permitir
a velocidade veicular. Uma sequência de m, mantendo as distâncias de travessias tão
acesso de veículos de emergência.
lombadas antes da travessia eleva os níveis curtas quanto possível.
de observância.
As faixas de retenção para esse tipo de
Utilize iluminação de advertência ativada travessia no meio de quadra devem estar
por pedestres, semáforos amarelos recuadas entre 5 m e 10 m.
piscantes ou travessias ativadas de alta
Se os volumes de veículos forem
intensidade para reforçar a atenção dos
elevados ou os níveis de observância
motoristas e favorecer a segurança dos
forem baixos, devem ser adotadas outras
pedestres.
estratégias, como a moderação de tráfego
A faixa de pedestres também pode ser por meio de lombadas, almofadas e
elevada para ampliar a visibilidade mútua plataformas atenuadoras de velocidade ou
entre pedestres e motoristas. implementação de semáforos fixos.

Em ruas com altos volumes de veículos,


dê preferência a faixas convencionais
com semáforos fixos.A faixa de pedestres
também pode ser elevada para ampliar 6.1.e. Ilhas de Refúgio
a visibilidade mútua entre pedestres e
motoristas. Os canteiros centrais ou ilhas de refúgio
dividem a travessia para pedestres em
Em ruas com altos volumes de veículos, dois estágios, tornando mais fácil e seguro
dê preferência a faixas convencionais com atravessar múltiplas faixas de tráfego.
semáforos fixos.
Devem ser instalados em todas as ruas onde
os pedestres precisarem atravessar três
ou mais faixas ou em ruas mais estreitas
onde as velocidades e volumes de veículos
tornarem as travessias em estágio único
proibitivas ou inseguras.

26 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Faixas

6.1.f. Extensão de Calçadas

O projeto de extensões de calçadas reduz as distâncias das travessias de pedestres e amplia


o espaço para os transeuntes. As extensões de calçadas estreitam a via física e visualmente
e, ao mesmo tempo, aumentam o espaço de espera e proporcionam áreas para mobiliário
urbano e bancos, paradas de transporte coletivo, árvores e paisagismo. Elas devem ser
implementadas por toda a cidade, ter tamanhos diversos e combinar manejo de águas
pluviais e outras melhorias do espaço público.

Alinhamento de Esquinas Avanços Remoção de Faixa de Contenção


O alinhamento de esquinas estende a As extensões pontuais são extensões da A remoção da faixa de conversão estende
calçada projetando cantos com o menor calçada para a pista de estacionamento. a calçada quando são adicionados a ela
raio possível. Eles aumentam a visibilidade Elas devem ser instalados sempre que a faixa de trajeto e a ilha de tráfego. As
entre pedestres e motoristas, aumentam o houver estacionamento na rua, para faixas de conversão são projetadas em
espaço de espera e reduzem a distância de aumentar a visibilidade, reduzir a distância alguns cruzamentos de vias urbanas
travessia. de travessia, fornecer espaço extra de principais para facilitar a conversão de
espera e permitir instalação de assentos ou veículos em detrimento da segurança
Podem ser geralmente aplicados usando
paisagismo. dos pedestres. Essas faixas permitem
materiais temporários de pavimentação
que os veículos façam curvas em alta
e implementados sem alterações físicas. Antes de uma reconstrução completa, os
velocidade e reduzem a visibilidade
As esquinas com raios largos convidam os caminhos podem ser projetados usando
entre os motoristas e pedestres, gerando
veículos a virar em velocidades mais rápidas faixas ou sinalização que comuniquem o
condições potencialmente perigosas para
e aumentam a exposição dos pedestres. início da zona lenta.
os pedestres.
A diminuição dos cantos de esquina O comprimento da extensão da calçada deve
Remover as faixas de conversão não envolve
expande a área de pedestres, permitindo ser pelo menos igual à largura da travessia,
necessariamente mudanças operacionais,
um caminho mais direto e um melhor mas deve, de preferência, se estender até a
mas pode reduzir significativamente o risco
alinhamento da rampa de pedestres, linha de retenção.
de colisão entre os veículos e os pedestres
melhorando assim a acessibilidade.
Estes dispositivos são frequentemente que tentam atravessá-las.
utilizados como medidas de redução de
A remoção de faixas de conversão reduz
velocidade do tráfego, e são referidos
a exposição dos pedestres e amplia o
como pontos de estrangulamento quando
espaço disponível para eles, bem como
aplicados em meio de quadra, gateways
para instalação de mobiliário urbano e
quando instalados na entrada de uma rua de
paisagismo.
velocidade baixa e chicanes quando usados
em forma de S para reduzir a velocidade dos
veículos.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 27


SEÇÃO B
Calçadas
Piso Orientativo

6.2. Piso Orientativo

Por suas características diferenciadas de nos passeios (exceto em casos que o deve ser chanfrado e não exceder 2 mm de
textura e coloração, os pisos táteis servem contraste com o piso adjacente não seja o altura;
para orientar as pessoas com deficiência ideal, ver NBR 16537, figura 10); • quando as peças forem integradas ao piso
visual, em qualquer nível, durante sua • ter as dimensões de 0,3 m de largura, do entorno não deve existir desnível;
passagem pela via. Estes pisos permitem por ser uma modulação que gera menos • deve ser detectável pelo contraste de
identificar, pelo contato dos pés ou de resíduos e melhor aproveitamento do luminância (LRV) entre a sinalização tátil e
bengalas, eventuais desníveis, mobiliários material (tamanho mínimo admitido de 0,25 a superfície do piso adjacente, na condição
sobressalentes, rampas, degraus e rotas m, de acordo com a NBR 9050); seca ou molhada;
recomendadas.
• não estarem locados junto a pisos com • deve prevalecer o contraste claro-escuro
Os pisos táteis podem ser de alerta ou rugosidade similar, que podem confundir percebido pela maioria da população,
direcionais. Ambos devem atender aos a percepção das pessoas com deficiência com quaisquer que sejam as cores
seguintes requisitos básicos: visual; determinadas;
• possuir cor amarela, por oferecer maior • quando as peças forem sobrepostas ao • deve ser evitado o uso simultâneo das
contraste luminoso com os pisos de entorno piso existente, o desnível entre os pisos cores verde e vermelha.

6.2.a. Piso Tátil de Alerta


O piso tátil de alerta deve ser utilizado nas • indicar o local de travessia de pedestres. • nos rebaixamentos de calçada para
seguintes situações: pedestres, com largura de 0,4 m e distantes
Assim, deve ser empregado nas seguintes a 0,5 m do limite da guia, posicionado
• informar à pessoa com deficiência visual
situações: para cada caso, ver 6.6. Rebaixamento de
sobre a existência de desníveis ou outras
situações de risco permanente, como • sob obstáculos suspensos que tenham Calçadas, pág. 44.
objetos suspensos não detectáveis pela entre 0,6 m e 2,1 m de altura quando o O piso tátil de alerta para utilização em
bengala longa; volume superior for maior que o da base. passeios públicos deve ter as seguintes
Neste caso, a superfície tátil deve exceder características:
• orientar o posicionamento adequado
em 0,6 m a projeção do obstáculo;
da pessoa com deficiência visual para o • textura composta por um conjunto de
uso de equipamentos como elevadores, • no início e término de rampas, escadas relevos tronco-cônicos dispostos conforme
equipamentos de autoatendimento ou fixas e passarelas, com largura entre 0,25 recomendações da NBR 9050;
serviços; m e 0,6 m, afastado no máximo a 0,32 m do
• modulação que garanta a continuidade de
ponto de mudança de plano;
• informar as mudanças de direção ou textura e o padrão da informação;
opções de percursos; • junto a plataformas de embarque e
• instalação em posição perpendicular ao
desembarque de transporte coletivo, com
• indicar o início e o término de escadas e sentido do deslocamento;
largura entre 0,25 m e 0,6 m, instalado ao
rampas; • largura ideal de 0,3 m (mínimo admitido
longo de toda a extensão e afastado no
• indicar a existência de patamares, nas mínimo 0,5 m da borda; de 0,25 m e máximo de 0,60 m);
situações indicadas; • altura do relevo entre 3 mm e 5 mm.

6.2.b. Piso Tátil Direcional


O piso tátil direcional auxilia as pessoas • textura trapezoidal, conforme de pessoas e pontos de interesse;
com deficiência visual ou baixa visão no recomendações da NBR 9050; • seguir o fluxo das demais pessoas,
seu deslocamento, tendo como função • instalação no sentido do caminhamento; evitando-se o cruzamento e o confronto de
direcionar e orientar o trajeto. circulações;
• largura ideal de 0,3 m (mínimo admitido
Esta sinalização deve ser utilizada em de 0,25 m e máximo de 0,60 m); • evitar interferências com áreas de
áreas de circulação onde não houver guia • altura do relevo entre 3 mm e 5 mm. formação de filas, com pessoas sentadas
de balizamento, indicando o caminho em em bancos e demais áreas de permanência
espaços amplos junto à área de embarque O projeto da sinalização tátil direcional no de pessoas;
e desembarque em plataformas em piso deve: • considerar a padronização de soluções
complementação ao piso tátil de alerta. • considerar todos os aspectos envolvidos e a utilização de relevos e contraste de
no deslocamento de pessoas com luminância semelhantes para um mesmo
O piso tátil direcional deve apresentar as deficiência visual, como fluxos de circulação edifício.
seguintes características:

O padrão de piso tátil definido para Guapimirim, tanto o direcional quanto


o de alerta, é na cor amarela - por promover maior contraste - e com as
dimensões de 0,3m x 0,3m - por ser uma modulação que gera menos
resíduos e perda de material.

28 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


08
SEÇÃO B
Calçadas
Piso Orientativo faixa
guia 35
a4
de serviço
2m
m
Figura 14. Piso Tátil de Figura 15. Piso Tátil Direcional:

0,6 m
mín.
0,2 piso do

60 a 75 mm
5a
Alerta: Dimensões de 0, 6 Dimensões de acordo com a entorno liso 45 a
55

0,25-0,40 m
m mm
acordo com a NBR 9050. NBR 9050.

0,40 m
0,25 a
faixa sinalização tátil
direcional

de acesso
m
0, 6

0,6 m
piso do

mín.
mm 5a
3 0, 2 entorno liso
a5
42 m
0, 6

fig 109
5a

alçada 0,2

fig 44
22
11
a2 30
20
a4
a3
0m
1 : 20 1 : 50
piso do entorno
não liso
a3
0m
m
0m
m 0,2
5a
0m
m
m
fig 45
0, 6

0,6 m
1 : 20

mín.
piso do m faixa de piso liso
entorno liso complementar eixo central da faixa
de direcionamento
0,25-0,40 m

0,40 m
0,25 a
piso do entorno sinalização tátil
sinalização tátil
A largura e a cor das faixas que compõem uma sinalização
nãodirecional
liso tátil Mudança de direção 90º < x < 150º: Quando houver mudança de
direcional

0,25-0,4 m
direcional devem ser constantes. A sinalização tátil de alerta direção com ângulo entre 90° e 150°, deve haver sinalização tátil de

tátil-alerta tátil-direcional
0,6 m
mín.

0,6 m
utilizada nas mudanças de direção deve pisofaixa de piso
possuir liso
piso do cor
a mesma alerta, formando áreas de alerta faixa de piso liso equivalente ao dobro
ºcomcomplementar
dimensão

mín.
piso do do entorno
complementar
entorno liso eixo central da faixa x < 180 sinalização tátil
orno liso não liso 150º <
da sinalização tátil direcional. Se houver variação de cor do piso deda largura da sinalização tátil direcional.
direcionamento direcional
piso do
0,40 m
0,25 a

adjacente nos diferentes ambientes pelossinalização


quais passa
tátil a sinalização
0,6 m

ção tátil
mín.

faixa dedirecional
piso liso entorno não eixo central da faixa
piso do
80º

0,25-0,4 m
recional tátil direcional, deve ser utilizada uma única cor que contraste com
complementar eixo central da faixa º<x<1 liso desinalização
direcionamento
tátil
todas elas aofig 44tempo.
no liso sinalização tátil 150
de direcionamento direcional direcional
mesmo
fig 4
0,6 m

faixa de piso liso


0,40 m

piso do
mín.
0,25 a

ão tátil
orno liso
1 : 20 sinalização tátil
complementar eixo central da faixa
direcional 1 : 20
0,25-0,4 m
ecional eixo central da faixa
recional largura da sinalização fig 45 de direcionamento 90 juntade
dedirecionamento
dilatação
Mudança de direção 150º < x < 180º: Quando houver piso domudança º<
x<
e
entorno não 1 : 20
0,6 m

piso do faixa de piso liso


tátil de alerta
150° e no piso
mín.

no liso de direção formando ângulo entre 180°, não liso


complementar é necessário prolongamento
encontro do
15
0º eixo central da faixa
superior
sinalizar a mudança com e inferior
sinalização tátil de alerta. alinhamento lateral
de corrimão grelhade
embutida
fig 46
direcionamento
piso do no piso no sentido

x < 180
º
entorno não
liso mín. 1,5 m 1 : 20
transversal ao

fig 45
eixo central da faixa sinalização tátil caminho
150º < distânciaideal:
entredirecional
a
0,25-0,6 m
de direcionamento
c largura da faixa de travessia c 0,25-0,
1 : 20 sinalização tátil
eixo central da faixa
fig 46
1 : 20
de alerta edeodirecionamento
0,25-0,4 m

fig 45
alinhamento 1 : 20 rampa espelho do último plataforma sinalização tátil encontro do rampa
sinalização tátil
eixo central da faixa de alerta alinhamentovãos
lateral
de direcional
do imóvel sinalização tátil lateral e primeiro degrau principalde direcionamento até 15 mm lateral
direcional
D

interseção entre
os dois eixos sinalização tátil
0,6 m

eixo central da faixa


fig 47com dimensão fig
0,4 a

Quando
piso tátil houver o encontro de três90 faixas direcionais, deve haver sinalização tátil formando áreas de
de direcionamento alerta direcional equivalente ao triplo pis
eixo centr
º< eixo central do de direci
da
de alerta largura fig
da 46
sinalização tátil. A área x <de alerta deve ser posicionada mantendo-se pelo
lado maior menos
da um1 dos
: 20 lados em posição ortogonal a uma das 1de
: 20
encontro: do
1de
faixas direcionais.20 8.33%
eixo central da faixa
direcionamento
15
0º eixo central da faixa
área de alerta 8.33% interse
C

alinhamento lateral de direcionamento


interseção entre eixo centr
os dois
eixo central eixos
da faixa sinalização tátil maior da área
direcional eixo central da faixa sinalização
de direcionamento
0,5

eixo central do de direcionamento tátil direcional


uia ladointerseção
maior da entre
área de alerta
piso tátil de alerta
entral da faixa os dois eixos sinalização tátil interseção entre
arjeta eixo central da
eixodoisfaixa
eixosda faixa sinalização
fig 138
irecionamento direcional central sinalização
eixo central do de direcionamento sinalização
de direcionamento
sinalização tátil sinalização tátil sinalização tátiltátil direcional
ladosinalização
maior da tátil encontro do sinalização tátil eixo central do lado
direcional de alerta direcional
tátiltátil
de alerta
direcional
de alerta
área de alerta alinhamento lateral direcional maior da área1de: 50
alerta
ntral da faixa interseção
interseção entre entre
dois eixos sinalização
ecionamento dois eixos
sinalização
tátil de alerta
eixo central tátil de alerta
eixodo lado do lado
central
maior damaior
área de
da alerta
fig 47 fig 48
área de alerta

lização tátil sinalização tátil sinalização tátil sinalização tátil textura diferente à

direcional 1 : 20
direcional de alerta direcional 1 : 20 dos pisos táteis
0.10
sinalização sinalização sinalização
eixo central da faixa sinalização
0.10

de direcionamento tátil direcional tátil direcional tátil direcional tátil direcional


zação tátil sinalização tátil sinalização tátil sinalização tátil arremate em concreto
direcional de alerta direcional ENCONTRO DE FAIXA DIRECIONAL ANGULAR COM FAIXA ORTOGONAL
B

direcional de pelo menos 10 cm

fig 48 interseção entre


ENCONTRO DE TRÊS FAIXAS DIRECIONAIS ORTOGONAIS
dois eixos fig 49
sinalização
tátil direcional encontro do tátil direcional
de largura para
sinalização garantir que não haja
sinalização
sinalização
1 : 20eixo central do lado tátil de alerta
1 : 20 alinhamento
nenhum ressalto
tátildedirecional
acima 5 mm
eixo central da faixa sinaliz
lateral
0.10

maior da área de alerta de direcionamento direcio


fig 48
eixo central da faixa
sinalização fig 49
A

de direcionamento interseção entre sinaliz


1 : 20 mín. tátil direcional 1 : 20 0.10
dois eixos
tampa nivelada, sem
de ale
ressaltos ou juntas de
interseção entre
1,20doism eixos largura maior que 2,40 sinalização fig 50 dilatação
tátilm
de alerta eixo central da eixo ce

TIPO III
tátil
eixo central da faixa sinalização tátil
1 : 20 área de alerta área d
onal eixo central do lado eixo central da fa
maior da área de alerta de direcionamento direcional sinalização de direcioname
sinalização sinalização sinalização tátil direcional
recional
1 : 100 fig 139
tátil direcional tátil direcional interseção entre tátil direcional sinalização táil interseção en
eixo centraldois eixos
da faixa de alertaeixo
sinalização central da faixa
tátil eixo centraldois ei
da fai
sinalização de direcionamento direcional de direcionamento 1 : 50 de direcionamen
fig 49
sinalização
tátil de alerta eixo central da eixo central da eixo central do lado
sinalização tátil direcional
área deentre
interseção alerta sinalização interseção entre
área de alerta
táil área deent
interseção al
tátil direcional 1: 20 dois eixos de alerta dois eixos dois eix
sinalização interseção entre os sinalização
sinalização tátil direcional dois eixos eixo central da tátil direcional eixo ce

4
tátil de alerta eixo central
encontro do da sinalização eixo central da eixo central do lado
área de alerta
alinhamento
eixo central da faixa tátil direcional área de alerta eixo central daárea faixa
de alerta maior
eixo central da faixa área de ale
de direcionamento lateral de direcionamento sinalização de direcionamento interse
sinalização interseção entre os sinalização
tátil direcional dois eixos tátil de alerta tátil direcional os doi
ENCONTRO DE TRÊS FAIXAS
interseção DIRECIONAIS ANGULARES
entre sinalização tátil
dois eixos direcional sinalização eixo ce
sinalizaçãoeixo
tátilcentral da faixa eixo central da faixa eixo central
PREFEITURA da faixa sinalizaçãoeixo
MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM tátilcentral da29faixa
sinalização
fig 50
direcional de direcionamento eixo central da de direcionamento de direcionamento
eixo central do lado
tátil direcional
direcional de direcionamento interseção en
de dire

área de alerta maior da área de alerta tátil


sinalização1 táil
: 20
tátil direcional interseção entre sinalização dois ei
interseção entre sinalização táil
de alerta dois eixos sinalização direcional
doisinterseção
eixos entre de alerta eixo centra
g 47 fig 48 SEÇÃO B
fig 138 fig 49
20 1 : 20 Calçadas
1 : 50 1 : 20
Piso Orientativo

textura diferente à
dos pisos táteis
Quando houver o encontro de quatro faixas 0.10
eixo central da faixa sinalização tátil
direcionais, deve
eixo central da faixa haver sinalização tátil de sinalização

0.10
de direcionamento direcional
de direcionamento tátil direcional
alerta com o triplosinalização
da largura da sinalização arremate em concreto
tátil direcional interseção entre de pelo
sinalização menos 10 cm
táil
tátil direcional, sendo
interseção entre esta posicionada nos dois eixos de largura para
de alerta
garantir que não haja
dois ladosdoisdaeixos
sinalização tátil direcional
sinalização sinalização nenhum ressalto
eixo central da eixo central da5 mm
eixo central do lado tátil de alerta tátil de alerta acima de
indicativa dos fluxos existentes. A área de área de alerta área de alerta

0.10
maior da área de alerta
alerta deve ser posicionada mantendo- sinalização interseção entre os
tátil direcional dois eixos
se pelo menos um dos lados em posição 0.10
tampa nivelada, sem
ressaltos ou juntas de
ortogonal a uma das faixas direcionais. eixo central da faixa dilatação eixo central da faixa
de direcionamento de direcionamento

interseção entre sinalização tátil


dois eixos direcional
sinalização sinalização

fig 139
tátil direcional tátil direcional eixo central da eixo central do lado
encontro do sinalização
área de alerta maior da área de alerta
alinhamento tátil direcional
1 : 50
lateral
fig 49 sinalização
tátil de alerta
interseção entre
os dois eixos
1 : 20
sinalização eixo central da faixa
g 50 tátil direcional de direcionamento

20 ENCONTRO DE QUATRO FAIXAS DIRECIONAIS ORTOGONAIS

sinalização tátil
direcional
eixo central da faixa
de direcionamento
fig 51 sinalização tátil
direcional
1 : 20
sinalização táil interseção entre sinalização táil
de alerta dois eixos de alerta

eixo central da eixo central do lado da eixo central da


área de alerta área de alerta área de alerta
interseção entre os sinalização interseção entre os
dois eixos tátil direcional dois eixos

eixo central da faixa eixo central da faixa eixo central da faixa


de direcionamento de direcionamento de direcionamento

sinalização tátil sinalização tátil


direcional direcional

eixo central do lado interseção entre eixo central do lado


maior da área de alerta dois eixos maior da área de alerta
interseção entre eixo central da interseção entre
os dois eixos área de alerta os dois eixos

eixo central da faixa sinalização eixo central da faixa


de direcionamento tátil direcional de direcionamento
ENCONTRO DE QUATRO FAIXAS DIRECIONAIS ANGULARES

fig 52
1 : 20
6.2.c. Linha Guia
Quando as fachadas formam uma linha Também não devem ser sinalizadas as
uniforme que pode ser usada para entradas de edificação/loja com nenhum
direcionar as pessoas com deficiência tipo de piso, pois isto gera um excesso de
visual, o uso da sinalização tátil direcional informação, confundindo e prejudicando
no eixo da faixa livre da calçada é a orientação da pessoa com deficiência
dispensável, uma vez que o uso de visual, que utiliza outros elementos para
diferentes pavimentações na calçada acaba acessar as edificações. Apenas edifícios
causando uma poluição visual que confunde de interesse público e de grande afluxo de
as pessoa com baixa visão. pessoas devem ser sinalizados.
piso tátil
direcional dando
Deste modo, quando houver Em espaços abertos, sem fachadas continuidade à
linha guia formada
descontinuidade da linha-guia, neste caso ou muretas, onde não há linha-guia por fachadas
as fachadas, deve ser instalada uma faixa de identificável, como postos de gasolina,
Figura 16. Exemplo de sinalização tátil
piso tátil direcional do alinhamento do lote largos, praças, calçadões e terminais de
para dentro, – ver Figura 16. transporte, deve ser instalado o piso tátil no linha-guia
usada nos casos em que a linha guia da
fachada é recuada.
sentido do caminhamento com largura de
Não deve ser instalado nenhum piso tátil 0,3 m, de acordo com a NBR 16537.
de alerta em frente ou nas laterais da
0.15

garagem, pois a prioridade de circulação post


é do pedestre, quem deve parar e dar a
passagem é o motorista.
asfalto sarjeta guia calçada

meio-fio
1 : 20

30 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS mín. 1,5 m


ideal: largura da faixa de travessia
0,25 a 0,6 m c c c

guia rebaixada

8,33% 8,33
piso tátil de
%
SEÇÃO B
Calçadas
Piso Orientativo

piso tátil direcional dando


continuidade à linha guia
formada por fachadas

piso tátil
direcional dando
continuidade à
linha guia formada
Figura 17. Exemplo de sinalização tátil usada nos casos em que a linha guia da fachada é descontinuada
por fachadas em espaços amplos.

posto-de-gasolina
6.2.d. Guia ou Meio-Fio linha-guia
sarjeta
A guia da calçada ou meio-fio é um escoamento das águas precipitadas, que guia
importante elemento que delimita as áreas tendem a verter neste sentido em razão
passeio tra
para estacionamento, entrada e saída de à declividade transversal. Portanto, os 1:1

0.15
carros, e também protege o terreno na meios-fios têm a função de interceptar este sinalização vertical
entrada da água, pois suas linhas foram fluxo, conduzindo os deflúvios para pontos
desenvolvidas para criar um fluxo que escoa previamente escolhidos para lançamento.
a água da chuva para entradas específicas
A guia deve ser instalada pela Prefeitura ou asfalto sarjeta guia calçada
mín. 1,5 m da rede fluvial e de esgoto da cidade.
eal: largura da faixa de travessia
c c
pelo loteador, ela deve ter uma altura padrão
0,25 a 0,6 m Figura 18. Padrão de altura da guia ou
2.50

Além disso, o meio-fio melhora a estética recomendada de 0,15 m entre o passeio e a


guia rebaixada
dando acabamento às ruas e cumpre rua –sarjeta
ver Figura 18, não podendo passar da
meio-fio
meio-fio.
1 : 20
8,33%
importante função de segurança. Nas altura guia
máxima permitida para espelhos de
8.33%

5.00

rodovias têm a função de proteger os bordos degraus de 0,18 m.


0,4

da pista dos efeitos da erosão causada


5% pelo piso tátil de mín. 1,5 m
a0

alerta ideal: largura da faixa de


0,25 a 0,6 m c c
,6
m

2.50

rampa
til piso tátil guia rebaixada
intermediária
nal de alerta

6.3. Pavimentação piso tátil de


8,33%

8.33%
alerta
c

5%
0.50

A escolha do piso é fundamental para cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê; A colocação dos pisos deve respeitar as
1,2 m
mín.

a criação de um passeio harmônico e • a inclinação transversal máxima admitida tipologias


rampa já existentes, mantendo
intermediária rampa mín. aspiso tátil
direcional
13.00

Devemmser
1,2
2.20
1.20

apropriado ao tráfego de pessoas, além é de 3% na faixa livre e longitudinal máxima características do entorno.
de
alinhamento do imóvel
de contribuir para a definição das faixas, evitados pisos com acesso
padronagens que, pelo
de 8,33% acompanhando o greide da via;
0.50

estabelecendo o ordenamento das calçadas. contraste de cores, deem a sensação de


• os materiais a serem utilizados
Os pisos devem atender aos seguintes tridimensionalidade.
devem apresentar características de
requisitos: TIPO II b
durabilidade mínima de cinco anos e 1É: recomendada
100 a utilização dos seguintes
• possuir superfície regular, firme, estável e resistência suficiente para suportar o fluxo
2.50

tipos de piso:
antiderrapante sob qualquer condição, não dos pedestres e veículos nos acessos a
provocar trepidação em pessoas usando garagens e estacionamentos.
5.00
2.50

pla
1:1

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 31

pcd-recuo-calçada-duas-vagas
SEÇÃO B
Calçadas
Pavimentação

6.3.a. Placas de Concreto Pré-Moldado


Placas pré-fabricadas de concreto de alto Passo-a-Passo
desempenho, fixas ou removíveis, para piso
elevado ou assentamento diretamente Placa Fixa
sobre a base.

Especificação
QUEBRA E REMOÇÃO DA
1 CALÇADA VELHA
• Resistência à compressão do concreto:
35 MPa
• Resistência à abrasão: Classe A e B,
conforme NBR 12042 da ABNT
• Espessura mínima das placas: 30 mm
• Modulação das placas: 40x40 mm até
100x100 mm
• Acabamento superficial: diversidade de
COLOCAÇÃO DE SUB-BASE EM BICA-CORRIDA
texturas e cores
2 (PEDRA E PÓ DE PEDRA)
• Base: para pedestres: concreto magro
com espessura de 5 cm sobre solo
compactado para placas fixas ou brita
número 2 sobre solo compactado para
placas removíveis; para veículos leves
(entrada de carros): concreto traço 1:3:4
com 5 cm de espessura, armado com tela
de aço CA 60 de 4,2 mm e malha 100x100
mm e cura mínima de 3 dias; para veículos
pesados (caminhões, carro-forte): sob APLICAÇÃO DE ARGAMASSA
consulta ao fabricante 3 TIPO FAROFA
• Tipo de assentamento: placas fixas:
argamassa levemente úmida (farofa)
traço1:6 (cimento:areia), com cura mínima
de 2 dias; placas removíveis: sobre leito de
pó-de-pedra
Placa Removível
Manutenção

• Limpeza: jato de água e sabão neutro ASSENTAMENTO DE PLACAS


• Intervenção: executada pontualmente. 4 SOBRE FAROFA
As placas fixas poderão ser danificadas
na retirada, sendo necessária a sua
substituição. As placas removíveis
são retiradas com saca-placas, sendo
totalmente reaproveitadas

Desempenho

• Durabilidade: elevada, desde que


ASSENTAMENTO DE PLACAS
respeitadas as características do produto, 5 SOBRE FAROFA
de instalação, de uso e de manutenção
• Conforto de rolamento: superfície sem
ressaltos ou relevos irregulares, segura ao
tráfego
• Antiderrapante: acabamento superficial
adequado
• Drenagem: pode ser projetado para essa
finalidade, sob consulta ao fabricante. Nas
placas removíveis, a calçada é permeável
• Tempo para liberação ao tráfego: após 6 CALÇADA CONCLUÍDA

a cura de assentamento nas placas fixas e


imediata nas placas removíveis

32 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimentação

6.3.b. Concreto Armado, Moldado in loco


A calçada pode ser executada em concreto Passo-a-Passo
moldado no local. Ele pode ser “vassourado”
ou receber estampas coloridas. Neste caso
o piso recebe um tratamento superficial,
executado no mesmo instante em que é
feita a concretagem do pavimento, enquanto PREPARAÇÃO DA ÁREA (COMPACTAÇÃO DO
o concreto ainda não atingiu início de pega. 1 TERRENO, COLOCAÇÃO DA CAMADA DE BRITA,
O processo consiste em, através do uso FORMAS DE CONCRETAGEM E TELA)
de ferramental adequado, formas para
estamparia e produtos de acabamento
especiais, reproduzir cores e texturas
variadas.

Especificação

• Resistência à compressão: mínima de fck


25 Mpa 2 DESCARGA, ESPALHAMENTO E NIVELAMENTO
DA BASE DE CONCRETO (SARRAFEAMENTO)
• Modulação: estampagem em módulos de
1,2 m
• Espessura: 5 a 6 cm para pedestre, 8 a 10
cm para veiculos leves e conforme projeto
paraveículos pesados
• Acabamento superficial: diversidade de
texturas e cores
• Armadura: telas de aço soldadas
• Base: terra compactada com camada 3 DESEMPENO
separadora de brita

Manutenção

• Limpeza: Jato de água e sabão neutro


• Remoção: o piso é cortado de acordo Concreto Estampado
com a modulação e refeito in loco com os
mesmos produtos e estampas do existente

APLICAÇÃO DO PIGMENTO
4 ENRIJECEDOR E QUEIMA
Desempenho

• Durabilidade: elevada, desde que


respeitadas as características do produto,
modo de instalação e de manutenção
• Drenagem: superficial
• Conforto de rolamento: a superfície deve
proporcionar, ao mesmo tempo, facilidade
de tráfego e superfície antiderrapante
liberação ao tráfego: 24h para tráfego leve 5 ESTAMPAGEM
de pedestres a 48h para tráfego de veículos
leves

APLICAÇÃO DE RESINA APÓS

6 EXECUÇÃO DE CORTE DE JUNTA DE


CONTROLE E LAVAGEM

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 33


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimentação

6.3.c. Ladrilho Hidráulico


Placa de concreto de alta resistência Passo-a-Passo
ao desgaste para acabamento de pisos,
assentada com argamassa sobre base de
concreto.

Especificação
COMPACTAÇÃO E NIVELAMENTO
1 DO TERRENO
• Resistência à tração na flexão: valor
individual ≥ 4,6 MPa e média ≥ 5,0 MPa
• Espessura mínima: 20 mm (verificar
formato da peça)
• Acabamento superficial: diversidade de
texturas e cores
• Base: tráfego de pedestres: concreto
magro com espessura de 3 cm a 5 cm. Cura
mínima de 3 dias LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
• Tipo de assentamento: com argamassa
2 ACABAMENTO DA BASE DE CONCRETO MAGRO
mista tradicional ou argamassa colante.
Cura mínima de 2 dias
• Armadura: somente para tráfego de
veículos – CA-60 (4,2 mm malha 10x10 cm)

Manutenção

• Limpeza: jato de água e sabão neutro APLICAÇÃO DA ARGAMASSA DE

• Consertos: executados pontualmente, 3 ASSENTAMENTO (TRADICIONAL OU


ARGAMASSA COLANTE)
podendo ser necessária a substituição da
peça

Desempenho

• Durabilidade: Elevada, desde que


respeitadas as características do produto,
modo de instalação e de manutenção
• Conforto de Rolamento: Adequado ASSENTAMENTO DAS PEÇAS E
• Antiderrapante: Adequado 4 REJUNTAMENTO COM NATA DE CIMENTO
• Drenagem: Não
• Tempo para liberação ao tráfego:
após cura da base e da argamassa de
assentamento

LIMPEZA E ABERTURA AO
5 TRÁFEGO

34 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimentação

6.3.d. Bloco de Concreto Intertravado ou paver


Pavimento de blocos de concreto pré- Passo-a-Passo
fabricados, assentados sobre colchão de
areia, travados através de contenção lateral
e por atrito entre as peças.

Especificação
1 ADEQUAÇÃO DO TERRENO
• Resistência à compressão: ≥ 35 MPa
• Espessura: 6 cm (pedestres), 8 cm (carros,
ônibus e caminhões) e 10 cm (portos e
aeroportos)
• Para calçadas: usualmente 6 cm
• Acabamento superficial: diversidade de
cores e formatos
• Base: para calçadas utiliza-se brita
MONTAGEM DA BASE E CONTENÇÕES
graduada simples compactada
2 LATERAIS
• Armadura: não utiliza

Manutenção

• Limpeza: jato de água e sabão neutro


• Conserto: fácil remoção e
reaproveitamento das peças laterais e
drenagem superficial

ESPALHAMENTO E NIVELAMENTO DE
Desempenho 3 AREIA DE ASSENTAMENTO

• Durabilidade: Elevada, desde que


respeitadas as características do produto,
modo de instalação e de manutenção
• Conforto de Rolamento: Adequado
• Antiderrapante: Adequado
• Drenagem: Pode ser projetado para esta
finalidade
COLOCAÇÃO DAS PEÇAS, AJUSTES E
• Tempo para liberação ao tráfego: 4 COMPACTAÇÃO INICIAL
imediato

ESPALHAMENTO DE AREIA DE
5 REJUNTAMENTO E COMPACTAÇÃO FINAL

6 LIMPEZA E ABERTURA AO TRÁFEGO

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 35


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

6.4. Pavimento Permeável

Em áreas urbanas densamente ocupadas, • pavimentos dotados de revestimentos de vazões e a alteração no desenvolvimento
as superfícies destinadas ao sistema viário superficiais permeáveis: possibilitam a temporal dos hidrogramas;
e às áreas de estacionamento ocupam redução da velocidade do escoamento
• pavimentos dotados de estrutura
espaços consideráveis, chegando a 30% superficial, a retenção temporária de
porosa e de dispositivos de facilitação da
da área da bacia de drenagem. A utilização pequenos volumes na própria superfície do
infiltração: onde ocorre tanto a detenção
de pavimentos permeáveis contribui para pavimento e a infiltração de parte das águas
temporária das águas pluviais como
a diminuição do escoamento superficial e pluviais;
também a infiltração de parte delas. Obtém-
para problemas de inundações urbanas. • pavimentos dotados de estrutura porosa: se assim o amortecimento de vazões, a
Estas medidas atuam sobre diferentes onde é efetuada a detenção temporária das alteração temporal dos hidrogramas e a
níveis, como segue: águas pluviais, provocando o amortecimento redução dos volumes escoados.

Vantagens Precauções Aplicações Indicadas

• melhoria na segurança e conforto pois há • no caso dos pavimentos de infiltração • áreas industriais;
redução na formação de poças de água e pode haver possível poluição do lençol • galpões;
consequente melhoria da aderência; freático;
• pátios;
• no caso de pavimentos de infiltração, • este tipo de pavimento está sujeito à
• ruas com tráfego leve;
observam-se ganhos ambientais, com colmatação;
a possibilidade de recarga de reservas • condomínios e conjuntos habitacionais;
• no caso de adoção de blocos porosos,
subterrâneas; recomenda-se que o rejunte não seja • praças;
• no caso de pavimentos porosos, ocorre a utilizado. • calçadas;
melhoria da qualidade das águas por ação • estacionamentos.
de filtração no corpo do pavimento;
• destacam-se benefícios financeiros,
associados à redução das dimensões do
sistema de drenagem de jusante.

Parâmetros de Projeto

• Área da bacia de contribuição a ser como os pavimentos permeáveis infiltrantes descarga do volume regularizado de
controlada: é a área que terá suas águas pois geralmente, as águas pluviais carregam água: Pavimentos permeáveis (tanto os
pluviais direcionadas para a medida. esgoto e poluentes de origem difusa. Os infiltrantes como os de detenção) devem
Este parâmetro depende da natureza da pavimentos permeáveis de detenção possuir extravasores conectados à rede
medida escolhida. No caso de pavimentos com fundo impermeabilizado podem ser de microdrenagem, caso ocorram chuvas
permeáveis, a área deve ser menor do que utilizados. mais intensas do que a de projeto. Portanto,
10 ha, ou seja, 100.000 m². na ausência de um local de destino para a
• Fragilidade d o solo à ação da água: No
• Capacidade de infiltração do solo: descarga, são inviáveis.
caso de medidas de infiltração, alguns tipos
tem influência sobre o desempenho dos de solo podem perder suas características e • Disponibilidade de área: Apesar
dispositivos de infiltração. Se a capacidade sofrer desestruturação, mediante presença da necessidade de espaços amplos,
de infiltração estiver fora dos limites frequente de água. E mesmo em medidas os pavimentos permeáveis podem
estabelecidos, medidas infiltrantes de detenção ou retenção, isso pode ocorrer, ser implantados em substituição a
não podem ser utilizadas. No caso de tornando o fundo da estrutura muito pavimentação comum em diversos tipos de
pavimentos permeáveis, o solo do local deve barrento. áreas, como vias de tráfego leve, calçadas,
ter capacidade de infiltração entre 7 e 200 praças, pátios e estacionamentos, o que
• Permeabilidade do subsolo nos
mm/h. aumenta a disponibilidade de regiões
dispositivos de infiltração: quando o
• Nível do lençol freático: também tem adequadas.
subsolo apresenta baixa permeabilidade
influência sobre o desempenho dos não se recomenda o uso de medidas • Presença de instalações subterrâneas:
dispositivos de infiltração, sendo que o nível infiltrantes como os pavimentos permeáveis Se houver interferências de outras redes,
máximo do lençol freático deve ser de até infiltrantes mas, pode-se utilizar os como rede de água, esgoto, luz e telefone,
1 m abaixo do fundo do dispositivo. Se o pavimentos permeáveis de detenção com os pavimentos permeáveis só poderão
nível do lençol freático for alto (acima de 1 fundo impermeabilizado. ser implantados se estas puderem ser
m do fundo), a implantação do pavimento realocadas ou se a configuração de
• Declividade do terreno: como altas
permeável só pode ser feita se seu fundo for projeto da medida puder ser modificada e
declividades restringem a implantação de
impermeável. adaptada.
dispositivos de detenção e infiltração, estes
• Risco de contaminação de aquífero: se não são recomendados em terrenos muito • Afluência poluída: A afluência de altas
o aquífero em questão for muito sensível à íngremes. cargas de esgotos pode prejudicar o
poluição, não se recomenda a utilização de funcionamento dos pavimentos permeáveis,
• Ausência de local de destino para a
medidas que promovam a infiltração, tais nestes casos pode ser necessária a

36 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

implantação de estruturas mais complexas • Esforços e tráfego intensos: A • Limites de altura ou profundidade da
e caras que o próprio pavimento, o que pode implantação de pavimentos permeáveis medida de controle: em medidas que
inviabilizar sua implantação. não é recomendada em áreas com tráfego contam com a infiltração no seu modo
intenso. de funcionamento, a comparação entre o
• Afluência com alta taxa de sedimentos e
• Flexibilidade de desenho: Os pavimentos tempo de residência desejado e a altura
lixo: se não for possível controlar a fonte de
permeáveis estão limitados, somente, (condicionada pelo volume), pode resultar
poluição, deve-se considerar a manutenção
à geometria do local em que serão numa limitação desta última, dependendo
como rotina ou estruturas de retenção a
implantados. da capacidade de infiltração do solo. Dessa
montante. Assim, o projeto do dispositivo
forma, o pavimento permeável só poderá ser
de prétratamento pode acabar se tornando
instalado caso seja possível modificar sua
mais complexo e caro do que a própria
área superficial sem que seja modificado
medida, inviabilizando sua implantação.
seu volume.

6.4.a. Pavimento Intertravado Permeável


Revestimento composto de peças de
concreto para pavimentação. As peças
devem atender à ABNT NBR 9781,
atentando-se para a dimensão das peças,
que para serem consideradas pavimento
intertravado devem atender a relação
comprimento/espessura < 4.

A infiltração de água, neste caso, se dá


pelos espaços vazios nas peças, pelo
espaçamento entre elas ou ainda, pela
própria peça quando constituída de
concreto permeável.
Figura 19. Piso intertravado permeável.

Tipo 1: Pavimento Intertravado Permeável com Infiltração Total no Solo

A escolha entre os tipos de infiltração varia dimensionadas para funcionarem como


em função das condições locais do solo, reservatório e também suportar a carga
risco de contaminação e distância do lençol solicitada. A altura das camadas varia em
freático. Recomenda-se que a estrutura função do tipo de tráfego, tipo de solo e
do pavimento permaneça saturada por no regime de chuvas da região. Sugere-se a
Observação: Os desenhos técnicos apresentados a
máximo 24h. utilização na base de um agregado com seguir foram elaborados e são distribuídos apenas
volume de vazios superior a 40%. como referência projetual e, portanto, não exclui a
Utilizar agregado graúdo com dmáx= 9,5mm necessidade do usuário consultar um profissional
no rejunte e camada de assentamento. NÃO Para mais informações de projeto, independente e habilitado para determinar o
RECOMENDA-SE a utilização de areia ou pó especificação de materiais e execução correto dimensionamento e detalhamento para sua
execução. Não nos responsabilizamos por erros
de pedra. consulte o Manual de Melhores Práticas de
e omissões, de qualquer natureza, relacionados
Pavimento Intetravado Permeável disponível com o referente projeto, isentando-se da
As camadas de base e sub-base devem ser em www.solucoesparadacidades.org.br responsabilidade para com o mesmo.

Figura 20. Esquema técnico de pavimento intertravado permeável com infiltração total no solo.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 37


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

Tipo 2: Pavimento Intertravado Permeável com Infiltração Parcial no Solo

A camada de assentamentoi deve ter As setas em azul representam o fluxo das


espessura de 50 milímetros e a base e a águas pluviais pela estrutura. O fundo da
sub-base devem ser dimensionadas para estrutura permite que as águas pluviais
cada caso (vide Marchioni, Mariana & Silva, se infiltrem lentamente no solo local. E
Cláudio Oliveira, Pavimento Intertravado o dreno, localizado mais acima, funciona
Permeável – Melhores Práticas, em: Para como um exutório, que direciona o fluxo
Saber Mais). para o sistema de drenagem quando o nível
de água acumulada ultrapassa a altura do
mesmo.

Figura 21. Esquema técnico de pavimento intertravado permeável com infiltração parcial no solo.

Tipo 3: Pavimento Intertravado sem Infiltração no Solo

As setas em azul representam o fluxo


das águas pluviais pela estrutura.
O dreno localiza-se no fundo que é
impermeabilizado. Dessa maneira, as
águas pluviais armazenadas são liberadas
lentamente para o sistema de drenagem
através do dreno.

Figura 22. Esquema técnico de pavimento intertravado sem infiltração no solo.

38 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

Passo-a-Passo

COMPACTAÇÃO DAS
CAMADAS DE BRITA 7

LIMPEZA DO TERRENO;
1 ABERTURA DA CAIXA DE
PAVIMENTAÇÃO

EXECUÇÃO DAS GUIAS E


SARJETAS 8

2 TERRAPLENAGEM

ASSENTAMENTO DOS
BLOCOS DE CONCRETO 9

COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO;
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO
3 SOLO DE REFORÇO E NIVELAMENTO (CASO
NECESSÁRIO);

REJUNTE DOS BLOCOS COM


PEDRISCO 10

4 INSTALAÇÃO DA REDE DE
DRENAGEM

OBRA CONCLUÍDA 11

5 ASSENTAMENTO DA MANTA
GEOTÊXTIL (OPCIONAL)

ESPALHAMENTO DAS
6 CAMADAS DE BRITA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 39


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

6.4.b. Pavimento de Concreto Permeável


O revestimento de concreto permeável apresenta alta porosidade
permitindo a infiltração de água. O concreto permeável é constituído
de pasta cimentícia que envolve os agregados e possui baixo teor de
finos, ou mesmo sem finos. Tipicamente apresenta de 15% a 25% de
teor de vazios e atinge um coeficiente de permeabilidade por volta
de 0,34 cm/s.

Figura 23. Piso de concreto permeável.

Tipo 1: Pavimento Permeável com Infiltração Total no Solo

Figura 24. Esquema técnico de pavimento permeável com infiltração total no solo.

Tipo 2: Pavimento Permeável com Infiltração Parcial no Solo

Figura 25. Esquema técnico de pavimento permeável com infiltração parcial no solo.

Tipo 3: Pavimento Permeável sem Infiltração no Solo

Figura 26. Esquema técnico de pavimento permeável sem infiltração no solo.

40 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Pavimento Permeável

Passo-a-Passo

COMPACTAÇÃO DAS
CAMADAS DE BRITA 7

LIMPEZA DO TERRENO;
1 ABERTURA DA CAIXA DE
PAVIMENTAÇÃO

EXECUÇÃO DAS GUIAS E


SARJETAS 8

2 TERRAPLENAGEM

ESPALHAMENTO DO CONCRETO
PERMEÁVEL DE MANEIRA RÁPIDA E 9
CONTÍNUA;
O ESPALHAMENTO DEVE SER FEITO SOB
A BASE/SUBLEITO ÚMIDOS PARA EVITAR
PERDA DE ÁGUA DO CONCRETO.
COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO;
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO
3 SOLO DE REFORÇO E NIVELAMENTO (CASO
NECESSÁRIO);
NIVELAMENTO UTILIZANDO RÉGUA VIBRATÓRIA OU
MANUALMENTE COM RÉGUA DE ALUMÍNIO; 10
ATENTE-SE PARA NÃO VIBRAR POR TEMPO EXCESSIVO E
ASSIM ENTUPIR OS VAZIOS DO CONCRETO;
NIVELE DE 15 A 20 MM ACIMA DAS GUIAS PARA
PERMITIR A POSTERIOR COMPACTAÇÃO;

A CONSOLIDAÇÃO DO CONCRETO É
ATINGIDA ATRAVÉS DA COMPACTAÇÃO 11
4 INSTALAÇÃO DA REDE DE
DRENAGEM
UTILIZANDO UM ROLO COMPACTADOR;
ESTA ETAPA DEVE SER COMPLETADA O
MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL.

EXECUÇÃO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO;


RECOMENDA-SE A EXECUÇÃO DE JUNTAS
12
A CADA 6M COM PROFUNDIDADE DE ¼ DA
ESPESSURA DA PLACA DE CONCRETO;
A EXECUÇÃO DAS JUNTAS DEVE SER FEITA
LOGO APÓS A CONSOLIDAÇÃO;

5 ASSENTAMENTO DA MANTA
GEOTÊXTIL (OPCIONAL)
NOTA: O PAVIMENTO DE CONCRETO
PERMEÁVEL TENDE A TRINCAR MENOS
QUE O CONVENCIONAL E ASSIM, EM
ALGUNS CASOS A JUNTA É DISPENSADA.

CURA E PROTEÇÃO DO CONCRETO FRESCO;


RECOMENDA-SE PROTEÇÃO COM MANTA
13
PLÁSTICA;
A CURA DEVE INICIAR LOGO APÓS A
EXECUÇÃO DA JUNTA.
ESPALHAMENTO DAS
6 CAMADAS DE BRITA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 41


SEÇÃO B
Calçadas
Padrão de Calçadas

6.5. Padrão de Calçadas

De acordo com a Lei Complementar nº 20, de 21 de fevereiro de 2017 A fim de estabelecer uma linguagem uniforme que faça uma
– o Código de Posturas do Município de Guapimirim, no artigo 69: Os conexão homogênea e mais clara entre as calçadas da cidade, foram
terrenos edificados ou não, com frente para vias públicas dotadas de estabelecidos os seguintes padrões de calçada de acordo com a
pavimentação e meio-fio, são obrigados a construir muros e passeio largura disponível, que devem ser utilizadas em caso de reforma ou
público, bem como mantê-los em bom estado de conservação. construções novas:

6.5.a. Calçadas com até 1,7 m de largura


As calçadas com largura igual ou inferior a A pavimentação será em piso intertravado Neste tipo de calçada deve-se evitar
1,7 m não apresentam faixa de serviço nem na cor cinza natural em arranjo tipo escama carga-legenda
a localização de mobiliário urbano.
faixa de acesso, sendo toda a largura da de peixe, como especificado nas figuras 1 carga-legenda
Equipamentos : 50indispensáveis como postes
1 : 50
calçada destinada à circulação de pessoas. abaixo. Em calçadas com largura igual ou de iluminação pública, lixeiras e placas de
superior a 1,5 m, deve ser colocada uma sinalização devem ser posicionadas junto
Os casos mais críticos, onde a largura da faixa de piso intertravado na cor vermelha à guia e seu perímetro ou projeção deve
calçada é inferior a 1,2 m não poderão junto à guia com o objetivo de demarcar a ser revestido com piso tátil de alerta na cor
ser considerados como integrantes de faixa livre. amarela, assim como nas golas de árvores já
rota acessível. Nestes casos, deverão ser existentes.
carga-1propostas
estabelecidas legenda alternativas de
1 carga-1
: 100 legenda
percursos acessíveis.
1 : 100

faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre faixa de servi
faixa de ser

Figura 27. Calçada com 1,2 m de largura. padrão-1,5


Figura 28. Calçada com 1,5 m de largura.
padrão-1,2 1padrão-1,5
: 50
1 padrão-1,2
: 50 1 : 50
a 1 : 50 padrão-1,9
1padrão-1,9
: 50
6.5.b. Calçadas de 1,8 m à 2,1 m de largura 1 : 50

O padrão de calçadas com largura inferior


faixa de acesso
A pavimentação da faixa livre deve ser Neste padrão de calçadas são tolerados
a 2,1 m também não apresenta faixa de
faixa de acesso em piso intertravado na cor cinza natural na faixa de serviço: lixeiras, postes de
acesso e a faixa de serviço deve ter no guarda-corpo_mureta-20
com faixa de piso tátil direcional na cor iluminação pública, placas de sinalização
1 : 25
cor amarela e faixa de serviçoguarda-corpo_mureta-80
faixa de acesso
mínimo 0,6 m para calçadas existentes e 0,7 com pisofaixa de acessoe árvores de pequeno porte, sendo seu
m para novas calçadas. A faixa livre deve ter intertravado na cor vermelha a1 fim: 25 de perímetro guarda-corpo_mureta
ou projeção revestido com piso
um mínimo recomendado de 1,5 m. demarcar a faixa livre. tátil de alerta
1 : 25 na cor amarela.
faixa livre
guarda-corpo_mureta-20
1 : 25
faixa livre guarda-corpo_mureta-80
1 : 25
faixa de serviço
faixa livre
faixa livre guarda-corpo_mureta
faixa de serviço
1 : 25

faixa livre

faixa de serviço
faixa de serviço faixa de serviço

padrão-2,5-jardim
faixa livre faixa livre

1 padrão-2,5-jardim
: 50
1 : 50
faixa de serviço
faixa de serviço

faixa livre

padrão-1,9 padrão-3
1padrão-3
: 50 pad
1 pa
1 : 50 1 : de
faixa 50serviço : 50
1:5
Figura 29. Calçada com 1,9 m de largura. Figura 30. Calçada com 2,1 m de largura.
padrão-2,1
padrão-1,9 1 : 50
1 : 50

padrão-2,1
42 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 1 : 50
faixa de acesso
faixa livre

SEÇÃO B
Calçadas
Padrão de Calçadas

guarda-corpo_mureta-20
1 : 25 padrão-1,5
guarda-corpo_mureta-80
padrão-1,2 1 : 50
6.5.c. Calçadas maiores que 2,2 m de 1largura
: 50 1 : 25
guarda-corpo_mureta
1 : 25
Neste padrão de calçada, a faixa de serviço
será de 1 m de largura, com o mínimo de
0,7 m, já podendo haver gola de árvore. O
faixa de acesso
mobiliário deverá ser de porte pequeno ou
médio, devendo ser o mínimo necessário.
faixa livre
Este, bem como o posteamento, deverá faixa de acesso

situar-se na faixa de serviço.


faixa de serviço
Na faixa de acesso é tolerado o uso de
faixa livre faixa livre
rampas, toldos, propaganda e mobiliário
móvel como mesas de bar e floreiras, e faixa livre
faixa de serviço
outros equipamentos (conforme projeto). faixa de serviço
Na faixa de serviço: telefones públicos,
carga-legenda
bancos, lixeiras, postes de iluminação
padrão-1,9 1 : 50
1 : 50
pública, placas de sinalização viária, abrigos
faixa de serviço
de ônibus, bancas de revistas, hidrantes e
árvores de médio porte. padrão-2,1
Figura 31. Calçada com 2,5 m de largura com
padrão-2,5-jardim
faixa de ajardinamento
1 : 50 na faixa de acesso.
1 : 50 guarda-corpo_mure
1 : 25
guarda-co
1 : 25

padrão-3
faixa de acesso 1 : 50

faixa livre
faixa livre

faixa livre

faixa de serviço

faixa de serviço faixa livre

faixa de serviço
padrão-1,5
1 : 50

Figura 32. Calçada com 2,5 m de largura com rampa na padrão-1,9


faixa de acesso.
1 : 50
padrão-2,5-rampa
1 : 50 padrão-2,
1 : 50

faixa de acesso

faixa de acesso

faixa livre

faixa livre

faixa de serviço
faixa de serviço

Figura 33. Calçada com 3 m de largura com


placa de comércio na faixa de acesso.
padrão-3
1 : 50 padrão-2,5-rampa
1 : 50

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 43


alinhamento do imóvel
TIPO II a piso tátil de piso tátil piso tátil de
SEÇÃO B
1 : 100

1,2 m
mín.
alerta direcional alerta
Calçadas piso tátil
de alerta 5%
5% Rebaixamento de Calçadas

rampa

8.33%
rampa intermediária

c
intermediária

6.6. Rebaixamento de Calçadas 8,33% 8,33% guia


TABELA 1. CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE RAMPA DE sarjeta
guia rebaixada PEDESTRE DE ACORDO COM A ALTURA DO MEIO-FIO

0,25 a 0,6 m c Compri- c Compri-


0,25 a 0,6 m
Altura do Altura do
c mín. 1,5 m c mento da mento da
O rebaixamento das calçadas para resistência de 25 MPa; meio-fio meio-fio
ideal: largura da faixa de travessia rampa (c) rampa (c)
pedestres é um recurso que permite • conter piso tátil de alerta; 5 cm 60 cm 16 cm 192 cm
com que as pessoas com deficiência ou
• ser executado de forma a garantir o 6 cm 72 cm 17 cm 204 cm
mobilidade reduzida atravessem a via com
escoamento de águas pluviais.
conforto e segurança. Além disto, facilita 7 cm 84 cm 18 cm 216 cm
também a vida dos demais pedestres, por O acesso em rampa ou em plataforma deve 8 cm 96 cm 19 cm 228 cm
atender aos preceitos do Desenho Universal. ser construído:
m 9 cm 108 cm 20 cm 240 cm
so 2
pi a 0,3
O rebaixamento de calçada é composto8 mpor: • na direção do fluxo de pedestres; 10 cm 120 cm 21 cm 252 cm
2
0,
• Acesso principal: rebaixamento de • paralelo ao alinhamento da faixa de 11 cm 132 cm 22 cm 264 cm
0,16 m a 0,18 m

calçada junto à travessia de pedestres, que travessia de pedestres;


12 cm 144 cm 23 cm 276 cm
espelho

pode ser em rampa ou plataforma. • não pode haver desnível entre o


13 cm 156 cm 24 cm 288 cm
• Área intermediária de acomodação: área término do rebaixamento da calçada e o
ín m leito carroçável: em vias com inclinação 14 cm 168 cm 25 cm 300 cm
que acomoda o acesso principal ao nível0do
,07 .
0,03 m

m
passeio. Pode ser em abas laterais, rampas transversal do leito carroçável superior 15 cm 180 cm 26 cm 312 cm

ou plataformas. a 5 %, deve ser implantada uma faixa de


Para saber o comprimento correto, multiplique a altura
acomodação de 0,45 m a 0,6 m de largura do meio fio por 12.
O rebaixamento de calçada deve: ao longo da aresta de encontro dos dois
• ser executado com piso de superfície planos inclinados em toda a largura do Figura 36. Faixa de
regular, firme, estável e antiderrapante, sob
35
a4
2m
m
rebaixamento, – ver Figura 36. acomodação.
qualquer condição climática, em concreto 45
a5
5m

desempenado; De acordo com as características


m

geométricas do rebaixamento de calçada,


so
m
• ser executado com pavimento de 0,2
5a
0,6

temos os seguintes exemplos:

20
30 a3
a4 0m
0,2 0m m
5a m

6.6.a. Tipo I - Travessias em Cruzamentos


0,6
m

Composto de rampa principal, abas laterais Para determinação do comprimento da concordância com a rampa (metros).
e patamartátil-direcional
principal com largura mínima de rampa (c) utilize a tabela acima ou a fórmula
b. Abas Laterais

0.70
1,2 m, sendo: abaixo:

0.92
Devem:
a. Rampa Principal
c = h x 100
ra da sinalização i • ter largura mínima de 0,5 m junto ao meio
de alerta no piso prolongamento
rior e inferior
Deve: fio, recomendando-se uma inclinação de
de corrimão
• entre
distância nãoaapresentar desnível com o término 10%;
da sarjeta;
sinalização tátil Onde: • ter preferencialmente larguras iguais;
de alerta e o
espelho• doter largura mínima de 1,2 m;
último c = comprimento da rampa (metros)
e primeiro degrau • não apresentar cantos vivos com o nível
i = inclinação da rampa (%)
• ter inclinação constante e não superior a do passeio.
D

h = altura a ser vencida, considerando


8,33% (1:12). iso-escada
a altura real do passeio no ponto de
C

piso tátil
direcional

patamar
principal
1,2 m
mín.

rampa
principal

aba
8.33%

lateral aba
B

lateral
piso tátil
c

de alerta
0,5 0,4
A

tipo ii a 8,33% 8,33% guia


rgura maior que 2,40 m
guia rebaixada sarjeta

mín. 1,5 m
ideal: largura da travessia

Figura 35. Detalhe do rebaixamento de calçada tipo I.

TIPO I
1 : 100
tipo ii b

tipo i 34. Cruzamento com aplicação de piso tátil e rebaixamento de


Figura
calçada.

44 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Rebaixamento de Calçadas

6.6.b. Tipo II - Travessias em Meio de Quadra

alinhamento do imóvel
PO II a piso tátil de piso tátil piso tátil de
00

1,2 m
mín.
alerta direcional alerta
piso tátil
de alerta 5%
5%

rampa

8.33%
rampa intermediária

c
intermediária
8,33% 8,33% guia
sarjeta
guia rebaixada

0,25 a 0,6 m c c 0,25 a 0,6 m


c mín. 1,5 m c
ideal: largura da faixa de travessia

Figura 37. Rebaixamento de calçada tipo II, com aplicação de piso tátil da – ver Figura 38.

Composto de rampa principal, abas laterais


(Tipo I), patamar intermediário de no
mínimo 1,2 m e rampas intermediárias de
acomodação. o 2m s
pi a 0,3
m
a. Rampa Principal
piso tátil 28
0,
Deve ter as mesmas características
direcional dando
0,16 m a 0,18 m

descritas no Tipo I – item a


continuidade à
espelho

linha guiaLaterais
b. Abas formada
porDevem
fachadas
ter as mesmas características
descritas no Tipo0I m
–ínitem
. b
0,03 m

,07 piso tátil


m
continui
c. Patamar Intermediário
linha-guia
Deve:
tipo ii38.
Figura a Ao longo do acesso principal com largura de 0,4 m e distando 0,5 m do meio-fio. formad

tipo ii a
• ter comprimento igual à largura do
passeio;
• ser plano; 35
a4
2m
• ter largura mínima de 0,5 m entre as
m
0.15

45
extremidades das abas laterais
a5
5m e o início
posto-de-gasolina
m

das rampas intermediárias.


m
0 ,6
5a
0, 2
d. Rampas Intermediárias
Devem:
30
a4
20
a3
0m
• terasfalto
largura igualsarjeta
à do passeio; guia calçada
0,2 0m m

• ter comprimento determinado conforme


5a m
0, 6
m

critério do tipo I; tipo ii b

• termeio-fio
inclinação constante e não superior a tipo ii39.
Figura b Acompanhando a rampa principal e as abas laterais, com largura entre 0,25 m e 0,6
átil-direcional
8,33% 1 :(1:12).
20 m.
0.70
0.92

mín. 1,5 m
ideal: largura da faixa de travessia
prolongamento 0,25 a 0,6 m c c c c 0,25 a 0,6 m
de corrimão
guia rebaixada sarjeta

8,33% 8,33% guia


piso tátil de travessia elevada
8.33%

5.00

alerta
c

de 1,4 m a 2,3 m
travessia
canteiro divisor
de pistas elevada canteiro
0,4

divisor de
canteiro divisor
variável piso tátil de pistas va
5% 5%
de 1,4 m a 2,3 m
a0

de pistas
alerta
D

eixo central
canteiro divisor canteiro
sarjeta sarjeta

dode
canteiro
sarjeta sarjeta

sarjeta sarjeta

pistas
sarjeta sarjeta

sarjeta sarjeta
,6

divisor de

iso-escada
variável
1,2 m

canteiro divisor pistas va


mín.

eixo central de pistas rampa


rampa piso tátil do canteiro piso tátil
intermediária pis
C

intermediária direcional de alerta de


piso tátil piso tátil
pisodetátil
alerta de alerta eixo pis
alinhamento do imóvel 0,4m central do de
direcional
piso tátil piso tátil 0,5 0,5 canteiro
de alerta 0,5 0,4
de alerta eixo
patamar 0,4m eixo central central do
Figura 40. Rebaixamento de calçada tipo II, com aplicação de piso tátil da – ver Figura 39.
principal
do canteiro 0,5 0,5 canteiro
canteiro 0,5 0,4
1,2 m

canteiro divisor
mín.

canteiro divisor divisor de


de pistas menor que eixo central pistas maior
de pistas
rampa
TIPO II b
13.00

1,4 m do canteiro
45
2.20

principal
canteiro divisor PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM canteiro

canteiro-1,4 menor que canteiro-1,4-2,3 canteiro-2,3


canteiro divisor divisor de
de pistas pistas maior
de pistas
1 : 100
1,4 m
1 : 100 1 : 100 1 : 100
aba
canteiro-1,4 canteiro-1,4-2,3 canteiro-2,3
3%

lateral aba
1 : 50
22
11
a3
a2
0m
m
0m
m
tát
SEÇÃO B
Calçadas piso tátil direcional largura da sinalização
tátil-alerta Rebaixamento de Calçadas tátil de alerta no piso
superior e inferior
pr
de

distância entre a
sinalização tátil

6.6.c. Tipo III - Travessias em Meio de Quadra em Calçadas Estreitas de alerta e o


espelho do último
e primeiro degrau
mín. 1,5 m
0,25-0,6 m c ideal: largura da faixa de travessia c 0,25-0,6 m
Usado com frequência em passeios
alinhamento rampa plataforma rampa tipo ii a estreitos. Composto de plataforma com
do imóvel lateral principal lateral
largura igual à do passeio e rampas laterais
de acomodação.

0,6 m
0,4 a
piso tátil piso tátil
de alerta 8.33% de alerta
8.33%
a. Plataforma Principal

0,5
guia piso tátil de alerta Deve:
sarjeta
• estar nivelada com o término da sarjeta;
• ter largura mínima de 1,5 m;
• ter comprimento igual à largura
mín. do
1,20 m largura maior que 2,40 m
passeio;
tipo ii a • ter inclinação
piso tátil direcional
suficiente para garantir o
Figura 41. Rebaixamento de calçada tipo III. tipo ii b escoamento de águas pluviais.

TIPO
tipo i III fig Laterais
b. Rampas 54
1 : 100 1 : 50
Devem:
• largura igual à do passeio;
• comprimento determinado conforme
critério do tipo I;
• inclinação constante e não superior a
8,33% (1:12).
travessia elevada
de 1,4 m a 2,3 m
canteiro divisor

O piso tátil de alerta deve ser instalado


de pistas
ao
canteiro divisor
variável
eixo central de pistas
longo do acesso principal com largura de 0,4
do canteiro

sarjeta

sarjeta

sarjeta

sarjeta
m distando a 0,5 m do meio fio e antes do
início das rampas laterais com largura
piso tátil
entre
piso tátil
de alerta
0,25 m e 0,6 m. 0,4m de alerta

0,5 0,5

eixo central
do canteiro
canteiro divisor
de pistas canteiro divisor
menor que
de pistas
1,4 m

canteiro-1,4 canteiro-1,4-2,3
Figura
tipo iii 42. Perspectiva do rebaixamento de calçada tipo III.
1 : 100 1 : 100

tipo de
Aplicação de Piso Tátil de Alerta em Faixa de Travessia ii Pedestre
b Elevada

piso tátil
de alerta
0,4
0,5

piso tátil
direcional

0,25-0,6 m
15%

Figura 44. O piso tátil de alerta deve ser instalado em toda a largura
travessia elevada
da travessia, com largura de 0,4 m distando a 0,5 m do meio fio.

canteiro divisor
de pistas
canteiro divisor
0,4 0,5

eixo central de pistas


do canteiro
sarjeta

sarjeta

sarjeta

piso tátil
de alerta

Figura 43. Piso tátil aplicado em travessia elevada.


travessia elevada piso tátil
1 : 100 piso tátil
de alerta de alerta

46 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 0,4m


500 mm 500 mm

eixo central
SEÇÃO B
Calçadas
Rebaixamento de Calçadas

travessia
travessiaelevada
travessia elevada
elevada
Rebaixamento em Canteiros Divisores de Pista, Junto às Travessias de Pedestres
dede
de 1,4
1,4
1,4 mmm
aa2,3
a2,3
2,3
mmm
canteiro
canteiro
canteiro divisor
divisor
divisor canteiro
canteiro
canteiro
dede
de pistas
pistas
pistas divisor
divisor
divisor dede
de
variável
variável
variável
canteiro
canteiro
canteiro divisor
divisor
divisor pistas
pistas
pistas variável
variável
variável
eixo
eixo
eixo central
central
central dede
de pistas
pistas
pistas

sarjeta
sarjeta
sarjeta

sarjeta
sarjeta
sarjeta
dodo
do canteiro
canteiro
canteiro
sarjeta
sarjeta
sarjeta

sarjeta
sarjeta
sarjeta

sarjeta
sarjeta
sarjeta

sarjeta
sarjeta
sarjeta
piso
piso
piso tátil
tátil
tátil
dede
de alerta
alerta
alerta
piso
piso
piso tátil
tátil
tátil piso
piso
piso tátil
tátil
tátil
de alerta
dedealerta
alerta de alerta
dede
alerta
alerta eixo
eixo
eixo
0,4m
0,4m
0,4m central
centraldo
centraldodo
0,5
0,5
0,5 0,5
0,5
0,5 canteiro
canteiro
canteiro
0,0,
5 0,
5 5 0,4
0,4
0,4 0,4
0,40,5
0,4 0,5
0,5

eixo
eixocentral
eixocentral
central
do canteiro
dodocanteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteirodivisor
canteirodivisor
divisor divisor
divisorde
divisordede
de pistas
dedepistas
pistas canteiro
canteirodivisor
canteirodivisor
divisor
menor
menor
menor que
que
que pistas
pistas
pistas maior
maior
maiorque
que2,3
que2,3mmm
2,3
de pistas
dedepistas
pistas
1,4
1,4mmm
1,4

canteiro-1,4
canteiro-1,4
canteiro-1,4
Figura 45. Canteiro inferior ou igual a 1,4 m: canteiro-1,4-2,3
canteiro-1,4-2,3
canteiro-1,4-2,3
Figura 46. Canteiro superior a 1,4 m e inferior canteiro-2,3
canteiro-2,3
canteiro-2,3
Figura 47. Canteiro igual ou superior 2,3 m: o
11o:1:100
100
: 100 com largura de 0,4 m deve ser locado
piso 11a
:1:100
100
:2,3
100m: o piso deve ser colocado a 0,5 m do 11:1:100
piso 100
: 100
com largura de 0,4 m deve ser colocado
com seu eixo coincidente com o do canteiro. limite das guias, e o espaço resultante deve a 0,5 m do limite das guias.
ser preenchido com piso tátil de alerta.

6.6.d. Critérios Para Rebaixamento de Calçadas


É obrigatório o rebaixamento de calçada Quanto à Largura do Passeio Critérios de Locação
junto à faixa de travessia de pedestres,
A escolha do tipo de rebaixamento, O posicionamento dos rebaixamentos de
exceto quando as características do
determinada em função da largura passeios e guias na via obedece a algumas
local, tais como declividade do passeio
remanescente da calçada, obedece ao diretrizes, a saber:
e interferências irremovíveis, entre
seguinte critério de prevalência:
outras possibilidades, comprometerem • deve garantir a segurança dos pedestres;
a segurança viária e forem locais onde os a) Tipo I – Deve ser preservada uma largura • os acessos principais devem estar junto
pedestres não possam fazer a travessia. remanescente do passeio (Lr) maior ou igual à faixa de travessia de pedestres e sempre
a 1,2 m, medida entre a rampa principal que possível alinhados entre si;
e o alinhamento do imóvel, para permitir
• não criar obstáculo ao deslocamento
o acesso de pedestres e pessoas que se
longitudinal dos pedestres no passeio;
deslocam com o uso de cadeira de rodas;
• situar-se, preferencialmente, onde a
b) Tipo II – Deve ser utilizado quando a declividade da via não seja acentuada;
largura remanescente do passeio resulta • situar-se em ambas as extremidades da
menor que 1,2 m, nos casos em que não é faixa de travessia de pedestres, de forma
possível adotar o Tipo I; a garantir a continuidade do percurso das
pessoas que utilizam cadeira de rodas;
c) Tipo III – Deve ser utilizado quando
inexiste largura remanescente de passeio, • nas esquinas, não pode interferir no
não sendo possível a execução dos Tipos raio de giro dos veículos e nem permitir a
I e II. Quando o passeio apresentar largura travessia em diagonal.
igual ou menor a 1,5 m deve ser implantado
o Tipo III.

6.7. Inclinações
Nos passeios não deve haver qualquer Inclinação Transversal Inclinação Longitudinal
tipo de inclinação que comprometa
• a inclinação transversal deve ser de 3% • as inclinações longitudinais devem
o deslocamento dos pedestres, em
nas faixas livres; sempre acompanhar a inclinação da via
especial o das pessoas com deficiência ou
• os eventuais ajustes entre soleiras lindeira;
mobilidade reduzida. Eventuais inclinações
transversais ou longitudinais devem seguir devem ser executados sempre dentro dos • as áreas de circulação de pedestres com
as orientações ao lado. limites dos lotes, vetando-se a existência de inclinações superiores a 8,33% (1:12) não
degraus nos passeios; são consideradas rotas acessíveis.
Na faixa de circulação livre, os passeios • em situações excepcionais, onde não
deverão possuir inclinação longitudinal seja possível adequá-la, a faixa livre deverá
acompanhando o greide da rua não superior continuar com 3% de inclinação transversal,
a 8,33%, exceto para os locais em que a sendo que as diferenças necessárias à
declividade do terreno não permitir, caso regularização deverão ser acomodadas na
em que deverá ser formulada consulta à faixa de serviço (sob consulta à Prefeitura)
Prefeitura para definição da solução mais ou na faixa de acesso à edificação.
adequada.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 47


SEÇÃO B
Calçadas
Inclinações

alinhamento do imóvel
A faixa livre, onde circulam as pessoas, e os TIPO II a piso tátil de
cadeirantes em especial, é imprescindível 1 : 100 alerta
que o piso seja totalmente horizontal. É
5%
comum acontecer de as pessoas, para
adequar a entrada dos carros, fazerem uma rampa
forte inclinação para que carro entre na intermediária

garagem sem nenhum problema. Assim, a


calçada - que deveria servir para o pedestre
0,25 a 0,6 m c
- acaba virando uma rampa de veículo.
Imagine algum cadeirante tentando passar
por ali? Impossível. Afinal, essa calçada
virou passeio para carro, não passeio Figura 48. (esquerda). Ruas inclinadas.
público. Veja, ao lado, nas figuras 47 e 48 Figura 49. (acima). Ruas com degraus.
como deve ser construída uma calçada em
uma rua bastante inclinada.
m
so 2
pi a 0,3
8 m
2
0,

0,16 m a 0,18 m
espelho
6.8. Degraus e Escadas
m
Desníveis de qualquer natureza devem ser • em escadas fixas, a largura livre bordas de todos os degraus, de forma a 0,0 ín.

0,03 m
ixa 7m
vre evitados em rotas acessíveis. Eventuais recomendável deve ser de 1,5 m, sendo a identificar os limites da escada;
desníveis no piso de até 5 mm dispensam largura mínima admissível de 1,2 m; • de preferência, não utilizar degraus
a tratamento especial. Desníveis superiores • deve ser instalado piso tátil de alerta vazados, principalmente em rotas
a 5 mm até 20 mm devem possuir com largura entre 0,25 m e 0,6 m, localizado acessíveis;
inclinação máxima de 1:2 (50%). Desníveis até 0,32 m antes do início e após o final da
rua • o primeiro e o último degrau da escada 35
a4
2m
superiores
alinhamento a 20 mm, quando inenitáveis,
do imóvel
escada;
m

PO II a devem estar a distância de 0,3 m da 45


a5
devem
piso tátil de ser considerados como degraus
piso tátil e, piso tátil de 5m
0 • devem
m
1,2 m

existir patamares de descanso


faixaa circulação para não prejudicar o cruzamento
mín.

sequência5%de três degraus faixa faixa


alerta direcional alerta
piso tátil
uma piso tátil ou mais é piso
de tátil de
alerta 5%
de serviço cada 3,2livre
m de desnível e semprede
queacesso
houver entre circulação vertical e horizontal;
1,2 m
mín.

guia
direcional alerta 0,6
considerada escada. piso tátil
de alerta 5%
0,2
5a
5%
mudança de direção; rampa
8.33%

rampa intermediária • as dimensões dos pisos e espelhos devem


c

largura da calçada
0,2
intermediária rampa
8.33%

5a

• guiaos patamares
0,6 8,33% 8,33% guia
As escadas, tanto em espaços abertos intermediária
localizados nas mudanças ser constantes em toda a extensão da
c

m
sarjeta
8,33% 8,33% guia rebaixada 20
a3
como nas guia edificações, fazem parte de de direção devem possuir a mesma largura escada, atendendo às seguintes condições:
30 0m
sarjeta a4
0,2 0m m
rebaixada 5a m
0,25 a 0,6 m c c 0,25 a 0,6 m 0,6

c rotas acessíveis, associadas ac rampas ce mín. 1,5 m0,25 da a 0,6 mescada,


c obedecendo ao mínimo, de 1,2 m; m

0,6
m
c c ideal: largura da faixa de travessia a. 0,63 m < p + 2e < 0,65 m,
fig 109
mín. 1,5 m
0,2
5a
elevadores. Por
ideal: largura da faixaisso, devem apresentar
de travessia
• devem ser instaladas faixas de
condições mínimas b. pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m e
1 : 50 conforto e segurança:
de sinalização de cor contrastante junto às
c. espelhos (e):tátil-direcional
0,16 m < e < 0,18 m.

m piso tátil direcional


so 2 largura da sinalização
pi a 0,3
m tátil de alerta no piso prolongamento
28
0, superior e inferior de corrimão
0,16 m a 0,18 m

distância entre a
espelho

sinalização tátil
de alerta e o
espelho do último
0,03 m

m
0,0 ín.
0,03 m

7m e primeiro degrau
D

mín. 1,5 m
al: largura da faixa de travessia c 0,25-0,6 m
C

plataforma rampa
principal 35
lateral
mm a4
2m
m

45
0,6 m

a5
0,4 a

5m
m piso tátil
de alerta
0,6
m 8.33%
a
0 ,25
0,5

de alerta
20
a 30 30
a4 mm
0,2 0m
5a m
0,6
m
B
0.70
0.92

átil-direcional
A
0.70

mín.
0.92

1,20 m largura maior que 2,40 m

prolongamento
de corrimão
piso tátil direcional

Figura 50. Perspectiva isométrica da escada. Figura 51. Aplicação de piso tátil em escadas.
iso-escada
piso tátil fig 54
D

direcional
1 : 50
patamar
principal
iso-escada
1,2 m
C

48
mín.

rampa MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


principal piso tátil
direcional
aba
8.33%

lateral aba
patamar
lateral
principal
piso tátil
m
n.
c
SEÇÃO B
Calçadas
Degraus e Escadas

6.8.a. Corrimão e Guarda-corpo

Os corrimãos: • os corrimãos de escadas fixas e rampas


• devem ser construídos com materiais devem ter sinalização tátil (caracteres
carga-legenda
rígidos e resistentes, os quais ofereçam em relevo e em Braille), identificando
condições seguras1 : 50
de utilização; o pavimento. Essa sinalização deve
ser instalada na geratriz superior do
• devem ser, preferencialmente, de seção
prolongamento horizontal do corrimão
circular;
– ver Figura 54). Na parede a sinalização
guarda-corpo_mureta-20
Figura 52. Alturas de guarda corpo.
• a largura recomendada varia de 0,3 m a deve ser visual e, opcionalmente, tátil. 1 : 25
guarda-corpo_mureta-80
0,45 m e não deve possuir arestas vivas; Alternativamente, estas sinalizações podem 1 : 25
guarda-corpo_mureta
• deve possuir prolongamento mínimo de ser instaladas nas paredes laterais. 1 : 25
0,3 m no início e no término de escadas e
rampas, sem que venha a interferir no fluxo Os guarda-corpos:
das áreas de circulação; • a altura mínima do guarda-corpo,
faixa livre • nas extremidades, o seu acabamento considerada
faixa livre entre o piso acabado e a parte
deve ser recurvado, conferindo maior superior do peitoril, deve ser de 1,1 m. Se a
segurança das pessoas; altura da mureta for menor ou igual a 0,2 m
faixa de serviço

ou maior que 0,8 m, a altura total deve ser


• a distância da altura do piso é de 0,92 m, faixa livre

de no mínimo 1,1 m. Se a altura da mureta


medidos da geratriz superior para corrimão junta de dilatação Figura 53. Sinalização de corrimão.
estiver entre 0,2 m e 0,8 m, a altura do faixa de serviço
em escadas fixas e degraus isolados;
padrão-1,5
1 : 50
guarda-corpo não deve ser inferior a 0,9 m;
• somente deverão ser instalados no
padrão-1,9
• é vedada a utilização, naembutida
grelha face interna
centro de escadas e rampas quando estas 1 : 50 no piso no sentido
do guarda-corpo, de componentes
transversal ao
possuírem largura superior a 2,4 m;
sinalização tátil que facilitem a escaladacaminho
por crianças padrão-2,1
direcional
(ornamentos e travessas que possam ser 1 : 50

eixo central da faixa utilizados como degraus).


de direcionamento
faixa de acesso

vãos de
faixa de acesso
Figura 54. Sinalização de corrimão.
6.9. Subsolo até 15 mm

• todos os equipamentos, tampas de


faixa livre
A constante necessidade de manutenção estar preferencialmente fora da faixa
dos equipamentos de infra-estrutura acesso aos poços de visita e grelhas devem de circulação de pedestres e possuir
danifica os passeios e prejudica o estar locados na faixa de serviço;
faixa livre
vãos inferiores a 1,5 cm, locados
deslocamento
faixa de serviço dos pedestres. Há ainda um • a superfície das tampas e grelhas não transversalmente ao sentido do
número excessivo de tampas de caixas de faixa de serviço
deve apresentar desníveis em relação ao caminhamento;
visitas e grelhas de exaustão e de drenagem pavimento adjacente; • as tampas e grelhas não devem
locadas de maneira irregular, muitas vezes apresentar textura similar à dos pisos táteis,
• eventuais frestas existentes nas tampas
na área de caminhamento dos pedestres. pois podem confundir as pessoas com
não devem possuir dimensão superior a 5
É importante estabelecer medidasfig
de 138
padrão-3 mm; deficiência visual ou baixa visão.
1 : 50 padrão-2,5-rampa
organização do subsolo, atendendo1aos
: 50 • no1 caso
: 50 de existência de juntas de
seguintes requisitos: dilatação ou grelhas, estas devem

junta de dilatação
textura diferente à
dos pisos táteis
entorno 0.10
não liso
sinalização grelha embutida
0.10

tátil direcional no piso no sentido


arremate em concreto
piso liso de pelo menos 10 cm
transversal ao
º
mentar eixo central da faixa x < 180 sinalização tátil caminho
150º < de largura para
de direcionamento direcional garantir que não haja
ção tátil sinalização nenhum ressalto
ecional tátil de alerta eixo central da faixa acima de 5 mm
0,25-0,4 m

0.10

de direcionamento

iso liso
tampa nivelada, sem vãos de
mentar 0.10
ressaltos ou juntas de
até 15 mm
dilatação
piso do
rno não
liso
Figura 56. Arremate de tampas na calçada.
sinalização
fig 46
fig 139
tátil direcional
1 : 20
Figura 55. Grelha dos sonhos: instalada no sentido1longitudinal
: 50 ao passeio e seus vãos, além Figura 57. Arremate de tampas na calçada.
de transversais ao sentido do movimento, são muito estreitos e praticamente não causam
trepidação. Além disso, o piso adjacente é regular, firme e estável, proporcionando uma
circulação segura e confortável.
fig 138
1 PREFEITURA
: 50 MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 49
eixo central da faixa sinalização tátil
de direcionamento direcional
SEÇÃO B
Calçadas
Subsolo

6.9.a. Serviços

É importante que o planejamento das ruas esteja em coordenação com serviços básicos, como de água, drenagem e
esgoto, eletricidade, comunicação, gás e iluminação. É importante que seja considerada a adoção de instalações com
eficiência energética e elementos de infraestrutura verde, como valas biofiltrantes, valetas permeáveis, pisos porosos,
sistemas de água recuperada, aquecimento e resfriamento urbano e sistemas de coleta de resíduos automatizados.

Painéis solares
Iluminação
Sinalização orientativa
Duto de eletricidade e tecnologia de
informação e comunicação (TIC)
Tubulação de gás
Adutora de água
Bueiro

Águas Pluviais e Águas Residuais Eletricidade e Comunicação Fornecimento de Água e Combate a


Incêndio
A infraestrutura de águas pluviais e O fornecimento de energia elétrica e
residuais ajuda a preservar a saúde pública a infraestrutura de comunicação são A água limpa e potável deve ser distribuída
e a higiene. Ela reduz riscos ambientais, essenciais tanto para as ruas quanto através de toda a cidade por uma rede
como os de inundações, de extravasão de para a cidade como um todo. Os cabos de abrangente de tubulação de fornecimento.
esgoto e de poluição da água. O sistema de eletricidade e de comunicação alimentam Normalmente, essa tubulação funciona de
águas pluviais coleta a água de chuva e de a iluminação pública, os semáforos e o acordo com os princípios da gravidade e
transbordamentos. A tubulação de águas fornecimento para residências e escritórios deve ser alinhada com a malha viária. A água
residuais conecta as residências e edifícios ao longo da rua. Esse serviço é fundamental utilizada para combate a incêndio deve ser
ao longo das ruas a um coletor principal de para favorecer os investimentos sociais e conduzida através de tubos dedicados ou
esgoto, que as conduz para uma instalação econômicos locais. As ruas podem abrigar compartilhados, conectados a hidrantes.
de tratamento. Em alguns casos, esses infraestrutura para promover comunidades
sistemas são separados; em outros, são sustentáveis, tais como painéis solares e
combinados. pontos públicos de wi-fi.

50 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Subsolo

Sanitários públicos
Infraestrutura verde
Drenagem e bacia coletora
Adutora de água potável
Adutora de água de reúso
Hidrante
Esgoto sanitário
Adutora de águas pluviais
Bacia coletora

Infraestrutura Verde Iluminação Sanitários Públicos


As estratégias de infraestrutura verde Proporcione ruas seguras e continuamente Forneça infraestrutura para sanitários
complementam as de águas pluviais e iluminadas para todos os usuários, públicos ao longo dos principais corredores
residuais. A infraestrutura verde reduz a particularmente em áreas de pedestres viários e em bairros carentes ou mais
pressão nos sistemas de águas pluviais e zonas de conflitos, como travessias de pobres, melhorando a qualidade de vida ao
por meio da infiltração ou evaporação, pedestres ou de bicicletas e cruzamentos. manter acesso a instalações de saneamento
melhorando também a qualidade do Alimente a iluminação pública por meio de limpas para todos.
ambiente urbano, ver 9. Infraestrutura cabos elétricos subterrâneos ou painéis
Verde, pág. 76. solares integrados.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 51


SEÇÃO B
Calçadas
Subsolo

Figura 58. Manila, Filipinas: Tubos e medidores de válvulas de gás Figura 59. São Paulo, Brasil: Canais de drenagem em obras para um
expostos. projeto de repavimentação de rua.

Considerações Recomendações de Projeto • Instale os serviços com elementos


flexíveis e pressurizados, como os de água e
• A instalação, a manutenção e o reparo • Forneça diretrizes para recuos,
de gás, acima da tubulação por gravidade.
de instalações geralmente envolvem um espaçamento e espessura de recobrimento
grande número de instituições públicas e em conformidade com os requisitos da • Selecione os materiais com base nas
privadas, o que demanda um esforço de municipalidade e das instalações. Essa especificidades da área e em requisitos
coordenação e planejamento integrado. espessura deve ser medida do topo do tubo regulatórios locais. Considere todas as
ou conduíte até o nível acabado. cargas previstas para o nível de acabamento
• As notificações prévias e a coordenação
e selecione os materiais convenientes.
entre instituições referente aos serviços de • Instale os serviços antes da conclusão
manutenção planejada são algumas das das novas superfícies de vias e calçadas. • Verifique as condições locais do solo
ferramentas mais eficazes para reduzir e lençol freático para determinar as
• Ao introduzir elementos de serviços
problemas comuns e externalidades. profundidades mínimas das instalações
abaixo ou ao longo de calçadas, canteiros
subterrâneas. Se a profundidade mínima
• Ao instalar novos serviços subterrâneos, centrais, faixas de estacionamento,
necessária não puder ser atendida, proteja
coordene sua locação e a de outros serviços amortecimento ou de trajeto de veículos,
as linhas de serviços sob o leito viário,
com as instituições pertinentes para que instale-os antes das obras no nível da rua e
revestindo-as com concreto.
não haja conflitos com suas diretrizes. do acabamento. Todas as conexões
As decisões de planejamento, projeto • Conduza as linhas de serviços
• entre edifícios devem ser instaladas até a
e manutenção de serviços dependem paralelamente às calçadas ou ao leito viário.
linha de propriedade.
fortemente do desenho e da operação do Os elementos de superfície, como tampas
• Posicione os serviços prioritários de bueiros e caixas de inspeção de serviços,
sistema global.
em áreas mais acessíveis para evitar devem estar nivelados.
• Para cada rua, considere os tipos e taxas interrupções frequentes de tráfego,
de permeabilidade do solo, presença de • Projete elementos de superfície que
especialmente em faixas de alta
leito rochoso, vegetação, profundidade do suportem o peso de veículos grandes de
capacidade. Deve ser dada prioridade aos
lençol freático, qualidade e quantidade de carga.
serviços acessados com mais frequência:
água, índices pluviométricos, clima local e • Utilize barreiras de raízes nos canteiros
1. Comunicação
temperaturas extremas de frio ou calor. de árvores para direcionar seu crescimento
2. Resfriamento urbano
para baixo. Garanta que o piso em torno das
3. Gás
covas seja suficientemente compactado
4. Águas residuais
para prevenir que as raízes danifiquem o
5. Águas pluviais
pavimento.

52 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Calçadas
Subsolo

Opção 1 - Instale os serviços no leito viário


Vantagens:
• redução do tempo de obra;
• economia em aquisição de terrenos;
• criação de ruas compactas e favoráveis a caminhadas.

Desvantagens:
• os reparos podem causar interrupções para o transporte coletivo, 0,3 m
Duto de 0,15 m Adutora de
as ciclovias e o tráfego; Duto de
eletricidade
0,3 m
0,15
águamdeAdutora
reúso de
0,3 m
eletricidade
Duto de
e TIC águamdeAdutora
0,15 reúso de
• pode ser necessária proteção adicional, por conta das cargas do e TIC
eletricidade 0,15 mdeAdutora
água reúso
e TIC 0,15 m Adutora
de água potável
tráfego contínuo. de água
0,15 potável
m Adutora
de água potável
0.55 m Adutora 0,15 m
0.55
de m Adutora
água resfriada 0,15 m sanitário
Esgoto
de
0.075 m água
0.55 resfriada
m Adutora Esgoto
Águas0,15 m sanitário
0.075 m Águas
de água resfriada
Gás natural Esgoto sanitário
pluviais
Gás natural
0.075 m pluviais
Águas
Gás natural pluviais
Figura 60. Diagrama representando os serviços instalados sob o leito
viário.

Opção 2 - Instale os serviços adjacentes ao leito viário


Vantagens:
• previne a interdição de faixas de tráfego durante obras e reparos;
• requer menos proteção por conta do volume de tráfego mais baixo;
• reduz a necessidade de aquisição de terras para futuras
expansões da via.

Desvantagens:
Duto de
• necessidade de espaços maiores; Duto de
eletricidade 0,15 m
eletricidade
Duto
e TIC de 0,15 m
Esgoto sanitário
• perda de área para pedestres durante reparos e manutenção. e TIC
eletricidade Esgoto sanitário
0,15 m
0,3 m e TIC Águas
Esgoto sanitário
0,3 m Águas
pluviais
0,55 0,3
m Adutora
m pluviais
Águas
0,55 m Adutora
de água resfriada 0,15 m Adutora de
pluviais
de água
0,55 resfriada
m Adutora 0,15água
m Adutora de
de reúso 0,15 m Adutora
0.075 m 0,15água de reúso
m Adutora de 0,15 m Adutora
de água potável
0.075 de
m água
Gás natural resfriada
água de reúso de água
0,15 potável
m Adutora
Gás natural
0.075 m de água potável
Gás natural
Figura 61. Diagrama representando os serviços instalados
adjacentes ao leito viário.

Opção 3 - Instale os serviços em uma galeria subterrânea


Vantagens:
• facilidade de acesso para manutenção;
• não causa impactos ao tráfego durante as manutenções;
• custos mais baixos de manutenção.

Desvantagens:
• necessidade de custos de capital significativos;
• maior tempo de construção; Adutora de
Adutora
água de de
Esgoto sanitário água
• a compatibilidade entre os serviços deve ser considerada; Esgoto sanitário reúsode de
Adutora
Águas pluviais reúsode
água
Esgoto
Águassanitário
pluviais reúso
• necessidade de medidas contra inundações; Águas pluviais
Duto de
Duto de
eletricidade
• necessidade de poços de ventilação; Adutora de água eletricidade
Duto
e TIC de
e TIC
eletricidade
Adutoraresfriada
de água
• os serviços molhados devem ser mantidos separados dos secos. Adutoraresfriada
de água e TIC
resfriada

Figura 62. Diagrama representando os serviços instalados em uma


galeria subterrânea.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 53


acesso

0.
rampa

10
provisória
SEÇÃO B i max = 10%

0.
Calçadas

30
Obras e Entulho

pcd-vaga paralela
6.10. Obras e Entulho 1 : 100

sinalização

0.20
vertical
As obras eventualmente existentes na De acordo com o artigo 25 do Código

alinhamento do imóvel
calçada deverão atender às especificações de Posturas Municipal, “os entulhos de

2.50
apresentadas NBR 9050: deverão ser obras, construções e reformas são de
convenientemente sinalizadas e isoladas, responsabilidade da fonte geradora, cabendo

5.00
preservando-se a faixa livre. Caso contrário, à mesma o acondicionamento, o transporte e

10%
deve ser feito desvio pelo leito carroçável a sua destinação final, sem que comprometa
da via, providenciando-se uma rampa 2.50 a limpeza pública, segurança do cidadão,
provisória, com largura mínima de 1 m o passeio público e o meio ambiente”,
e inclinação máxima de 10%. Deve ser caracterizando infração média caso o não
0.20

mín.
assegurado que a pavimentação de todo o cumprimento darampa
mesma. A destinação
1,2 m
do OBRA
1.20

desvio seja adequada para circulação de descarte deve serdedeve ser consultada na rampa provisória
acesso i máx: 10%
pedestres. Secretaria Municipal do Ambiente - SEMA.

10%
0.20

Conforme o Decreto Federal 5.296/2004, Também é proibida a colocação de móveis


em qualquer intervenção nas vias e ou quaisquer outros objetos que obstruam tapume
2.50

logradouros públicos, o Poder Público e as a calçada, impedindo o livre trânsito de


2.50 empresas concessionárias responsáveis pedestres nas ruas, praças, passeios, leito
guia passeio
5.00

sarjeta carroçável
pela execução das obras e dos serviços
sinalização estradas e caminhos públicos ou são
vertical Figura 63. Obra em calçada em planta.
0.05 deverão garantir o livre trânsito e a guia os transeuntes.
passíveis de cair sobre fig 90 - rampa provisória
circulação de forma segura das pessoas 1 : 125
2.50

passeio
em geral, especialmente das pessoas com
0.20

deficiênciasarjeta
ou pessoas com mobilidade
0.10
reduzida, durante
guia e após a sua execução, de Figura 64. Perspectiva
2.50
acordo com o previsto em normas técnicas
passeio de obra em calçada.
pcd-vaga paralela-2 vagas

0.25
de acessibilidade da ABNT, na legislação
tapume

0
específica e no Decreto.1 : 100

0.1
0.50
0.25
10

rampa
de mín. 1,2 m
acesso
pcd-angulo-canalização
1 : 20 pcd-esqu
rampa 1 : 100
provisória
i max = 10%
0.

6.11. Esquinas
30

Ponto de cruzamento entre vias, a esquina guias para possibilitar a travessia de todos a circulação dos pedestres na travessia.
a é o lugar onde ocorrem, de forma mais os usuários com conforto e segurança,
Todos os equipamentos ou mobiliários
intensa, as travessias e a aglomeração de igualitariamente;
colocados na proximidade de esquinas
pedestres. Por coincidência, o local também • estar livre de interferências visuais deverão seguir critérios de localização
concentra osinalização
maior número de interferências e físicas até a distância de 5 m do de acordo com o tamanho e a influência obra-calçada
0.20

sobre o passeio, como postes e placas de


vertical alinhamento do bordo do alinhamento da via na obstrução da visibilidade, conforme
alinhamento do imóvel

sinalização, caixas de serviços públicos transversal; os critérios estabelecidos no Código de


e bancas de revistas, entre tantas outras
• os equipamentos ou mobiliários locados Trânsito Brasileiro - CTB e na NBR 9050,
barreiras à livre circulação.
próximos das esquinas não devem obstruir a da Associação Brasileira de Normas
Mas os obstáculos afetam também a intervisibilidade entre pedestres e veículos Técnicas - ABNT ou norma técnica oficial
10%

intervisibilidade entre pedestres e veículos, conforme Código de Trânsito Brasileiro e superveniente que a substitua.
gerando uma situação de risco para ambos. NBR 9050;
O alargamento das esquinas é um
As esquinas precisam comportar a demanda • os postes de sinalização de tráfego mecanismo que reduz o tempo de travessia
de pedestres com conforto e segurança. devem ser locados de modo a não interferir dos pedestres e aumenta a área do
Para isso, devem atender na faixa de circulação livre e rebaixamento
mín.aos seguintes passeio, acomodando um maior número de
rampa
requisitos: 1,2 m de passeios e guias; OBRA pedestres diante da travessia, deste modo
de
• possuir rebaixamento de calçadas e
acesso •
rampa provisória
i máx: nas
10%
esquinas não deve haver acesso a recomenda-se o uso de um raio máximo de 3
10%

estacionamentos de veículos, pois prejudica m para esquinas nas calçada – ver Figura 66.

Definições: tapume

• Elementos de pequeno porte: dimensão inferior a 1 m²;


leito
• Elementos de médio porte: dimensão maior
sarjeta que 1 m de alturaguia
carroçável e com boapasseio
permeabilidade visual;
• Elementos
guia de grande porte: altura maior que 2 m e cuja área é superior a 2 m² e com baixo índice de permeabilidade visual.
fig 90 - rampa provisória
0.20

sinalização
passeio 1 : 125 vertical
2.50

54 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


0.20

0.10
5.00

2.50
SEÇÃO B
Calçadas
Esquinas

elementos de grande
10 metros
porte
elementos de médio porte
3 metros
máx. 7 metros
15%
1,5 x h

rebaixamento de
calçada para entrada
de veículos

a garagem

Figura 65. Organização recomendada de mobiliário urbano em esquinas.


ESQUINA

ESQUINA 5 metros
elementos de pequeno porte
10 metros
elementos de médio porte
elementos de grande
porte
3 metros
máx. 7 metros
io s
fig 142
3m

ra tro
rai ros

e
et
o

3
m diminuição das 1 : 200

15%
distâncias de travessia

alinhamento do imóvel
1,5 x h
rebaixamento de
área livre de
calçada para entrada descanso
de veículos
1.2

fig 142
1 : 200
faixa livre m

alinhamento do imóvel
de circulação 1,2
sinalização
tátil de alerta
extensão
de calçada garagem fig 151
ABRIGO 1 : 100
0,6 m 0,5 m
0,4 a mín.

área
desc
E
banco
local de embarque
e desembarque calçada
0,75 a 1 m verde

go do ponto de ônibus sinalização tátil direcional


faix
de ci
tátil direcional sinalização tátil de alerta
fig
1:2

Figura 66. Organização recomendada de mobiliário urbano em esquinas. FAIXA DE ACESSO FAIXA LIVRE FAIXA DE SERVIÇO
fig 151
ABRIGO 1 : 100
medida variável recomendável 1,5 m rampa para acesso de veículos
mín. 1,2 m 1,5 x altura do meio fio
fig 149
1 : 100
ENTRADA DE VEÍCULOS
1 : 100

que
sinalização
tátil de alerta
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 55
.
mp-localização SEÇÃO B
Calçadas
0 Entrada de Veículos

6.12. Entrada de Veículos


36.00não
As rampas para acesso de veículos • portões basculantes e pivotantes devem TABELA 2. CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE RAMPA
podem, em hipótese nenhuma, interferir
18.00 ter a abertura e fechamento, incluindo PARA VEÍCULOS DE ACORDO COM A ALTURA DA GUIA
8.00
na faixa livre. Alémmínimo
disto, as para
entradas paraconvencional
ônibus o travamento, para dentro do lote, não Altura da Guia (h) Comprimento da Rampa (c)
veículos devem atender aos requisitos a podendo ultrapassar o alinhamento do
8 cm 16 cm
seguir: imóvel e invadir a área da calçada;
10 cm 20 cm
• localizar-se pavimento
dentro da faixa de serviço • os estabelecimentos privados, que

mín. 3 m
de concreto
junto à guia ou dentro da faixa de acesso prestam serviços de guarda de veículos 12 cm 24 cm
junto aos imóveis, não obstruindo a faixa de de forma gratuita ou remunerada, são 14 cm 28 cm
livre circulação, seguindo as orientações da responsáveis por promover a segurança dos
15 cm 30 cm
Tabela 2 e – ver Figura 67; pedestres que transitam defronte a entrada
16 cm 32 cm
e saída de veículos do estacionamento,
1,2 m

• possuir 1 (um) degrau separador entre


mín.

ponto de
o nível da sarjeta e a concordância com o através de instalação de sinalizadores 20 cm 40 cm
ônibus
rebaixamento, com altura média de 2 cm; luminosos e sonoros na entrada e saída do 22 cm 44 cm
estacionamento para alertar aos pedestres
• conter abas de acomodação lateral para 24 cm 48 cm
e aos motoristas dos veículos para os
os rebaixamentos de guia e implantação de 25 cm 50 cm
riscos de acidentes em função do fluxo de
rampas destinadas ao acesso de veículos
pessoas pelo local e instalação de placas Para saber o comprimento correto, multiplique a altura
quando eles intervierem, no sentido do meio-fio por 2.
de sinalização, no alinhamento predial do
1,2 m
mín.

longitudinal, em áreas de circulação


abrigo ou
imóvel ou em seu interior, próximo a entrada
travessia de pedestres;
e saída do estacionamento, alertando ao suas entradas e saídas devidamente
• não interferir na inclinação transversal da motorista do veículo que a preferência identificadas, na forma regulamentada pelo
faixa de livre circulação de pedestres; de circulação é do pedestre, através da Contran (Código Brasileiro de Trânsito – Art.
• nas áreas de acesso aos veículos, a seguinte inscrição: ATENÇÃO MOTORISTA, A 86) e os passeios devem ser sinalizados,
concordância entre o nível do passeio e o PREFERÊNCIA DE CIRCULAÇÃO É DO PEDESTRE; em toda a sua extensão, com piso tátil
nível do leito carroçável na rua, decorrente • eventuais desníveis entre o lote e o direcional – ver Figura 17.
do rebaixamento das guias, deverá ocorrer passeio devem ser resolvidos dentro do
na faixa de serviço, não ocupando mais que imóvel, de forma a não criar degraus ou O rebaixamento de guia para acesso de
1/3 da largura do passeio (ver tabela 2 para desníveis abruptos nos passeios. veículos destes empreendimentos não
cálculo de largura da rampa de acesso de poderá ultrapassar 50% do total da testada
veículos de acordo com a altura do meio- Os passeios dos postos de abastecimento do lote, não podendo ultrapassar 7 m
fio), não devendo interferir na inclinação de combustíveis, oficinas, estacionamentos contínuos, ficando vedado o rebaixamento
transversal da faixa de livre circulação; ou garagens de uso coletivo deverão ter integral das esquinas.

É importante lembrar que as


rampas para veículos necessárias
para vencer as diferenças de níveis
entre o passeio público e o interior
do lote devem ser feitas fora da
faixa livre do passeio público.
h

c=
2x
h
5
0.7

os
metr 7 m
3 áx.
m
5
0.7

Figura 67. Rampa de acesso de veículos.

entrada-veículos

56 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Mobiliário Urbano

7. Mobiliário Urbano
Mobiliários urbanos - como floreiras, A disposição dos mobiliários deve ser Os postes de iluminação pública, telefones
bancas de revistas, telefones públicos, realizada de acordo com as distâncias públicos, bancas de jornal, armários
caixas de correios, entre outros -, quando das esquinas – ver Figura 66, destinando elevados, transformadores semienterrados,
posicionados nas esquinas ou próximos distâncias adequadas à locação dos tampas de inspeção, grelhas e mobiliário
dela, prejudicam a intervisibilidade entre equipamentos em relação ao seu porte. urbano poderão ser instalados na faixa de
pedestres e veículos e comprometem o serviço ou na faixa de acesso. É proibido
deslocamento das pessoas, em especial Todos os equipamentos devem estar instalar mobiliário urbano em rampas de
aquelas com deficiência ou mobilidade situados nos limites da faixa de serviço, acesso.
reduzida. sempre respeitando a faixa de circulação 0,6 m sinalização
livre. tátil de alerta
0

7.1. Telefones Públicos

0,6 m
0,25 a
0,25 a 0,6 m
Os telefones localizados nas vias públicas 1,2 m de altura do piso;
0,6 m
ou em espaços externos devem atender as • estar suspensos, com altura livre mínima
seguintes condições: de 0,73 m;

0,6 m
• 5% do total de aparelhos telefônicos • O comprimento do fio, dos aparelhos projeção

devem ser acessíveis a pessoas com acessíveis aos usuários de cadeiras de

0,6 m
deficiência, inclusive visual, e estar rodas, deve ser de no mínimo 0,75 m;
sinalizados com o Símbolo Internacional de • possuir a tecla do número “5” em relevo,
Acesso – SIA; para percepção dos deficientes visuais; 0,6 m

• 5% do total de aparelhos
0,6 mtelefônicos sinalização • os telefones com volume superior maior Figura 68. Sinalização tátil de alerta em
tátil de alerta
devem possuir amplificador de sinal, que a base devem estar sinalizados com
0,6 m
o
sinalização
telefone
tátil de alerta telefone públicos.
sinalizados com o Símbolo Internacional piso tátil de alerta, em sua projeção mais 1 : 50
0,6 m

de Acesso para pessoas com deficiência 0,6 m;


0,6 m

auditiva; • nos telefones 0,25


coma anteparos, acessíveis
0,6 m
• possuir área de0,25 a
aproximação frontal e aos usuários de cadeiras de rodas, a altura
0,6 m
lateral para os usuários de cadeiras de livre mínima em relação ao anteparo deve men

2,1 m
rodas; ser de 2,1 m, possibilitando a utilização do projeção

• comandos acessíveis aos usuários de aparelho também por uma pessoa em pé.
0,6 m

projeção

0,6 m
cadeiras de rodas – situados a no máximo passeio
guia
0,6 m

0,6 m sarjeta

7.2. Semáforos e Focos de Pedestres 0,6 m Figura 69. Alturas recomendadas em


telefone públicos.
0,6 m sinalização
telefone-vista
ponto de
telefone
Os semáforos ou focos de pedestres devem ou de acesso, distantes 5 m do
tátil de alerta
bordo do 1 : 50 sinalização ônibus
0,6 m tátil de alerta
1 : 50
atender aos requisitos abaixo: alinhamento da via transversal, a fim de não
p
0,6 m

interferirem nos rebaixamentos de passeios abrigo


1
• os comandos de acionamento manual,
0,6 m

e guias para travessia de pedestres;


0,25 a
quando existentes, devem estar situados 0,6 m
II - o eixo
0,25 ade implantação do poste deverá
entre 0,8 m e 1,2 m do piso;
estar0,6 m
distante menor0,6
no mínimo m doa bordo
ou igual da
5 m 0.20
• no caso de semáforos sonoros, estes guia, não interferindo nos rebaixamentos de parada-1.22 projeção
devem emitir sinais sonoros entre 50 dBA acesso de veículos, nem na faixa livre. 1 : 200
0,6 m

e 60 dBA, de forma intermitente e não


passeio
projeção
faixa de
linha de travessia
estridente, indicando que guia
o semáforo está A sinalização de trânsito deverá ser retenção
0,6 m

sarjeta 0,6 m
aberto para os pedestres. implantada na conformidade das seguintes
Recomenda-se a implantação de semáforos regras:
0,6via,
m
Figura 70. Aplicação de sinalização tátil de
sonoros em vias públicas onde o volume I - otimização das interferências na
alerta em elementos suspensos.
de pedestres for grande ou houver utilizando o mínimo de fixadores e postes
ponto de
telefon
concentração de pessoas com deficiência para sua implantação;
telefone
ônibus
Deve haver sinalização tátil de
1 : 50
visual. II - estar1 locada
: 50 a 0,45 m do eixo da guia, em
abrigo
áreas retilíneas; alerta no entorno da projeção gui
Os postes elétricos e de iluminação pública
III - estar locada a, no mínimo, 0,6 m do eixo
de elementos suspensos com
deverão ser implantados de acordo com as
da guia em áreas curvas, não interferindo altura livre entre 0,6 m e 2,1
seguintes regras:
na intervisibilidade e na faixa livre junto às m, distando
menor ou igual a 5 m 0,6
0.20m do limite
parada-1.22
I - estar acomodados na faixa de serviço
esquinas. da projeção. A largura da parada-g
1 : 200
sinalização tátil de alerta deve 1 : 200
passeio variar entre 0,25 e 0,6 m. faixa
linha de traves
guia
retenção
sarjeta

parada-guia-1.24
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 57
1 : 200
passeio
guia
1,
rebaixamento de
calçada para entrada
de veículos
SEÇÃO B
ESQUINA
Mobiliário Urbano
Abrigos de Ponto de Ônibus

7.3. Abrigos de Ponto de Ônibus extensão


garagem
de calçada

Todos os abrigos devem possuir condições de acesso às pessoas


fig 142
com deficiência, atendendo aos seguintes critérios:
1 : 200
• o tipo de abrigo a ser instalado deve ser definido de acordo com a ESQUINA
largura da calçada;
calçada
• em plataformas de embarque e desembarque, a borda deve estar
verde
sinalizada a 0,5 m da guia em toda sua extensão, com o piso tátil de
alerta em uma faixa de 0,25 m a 0,6 m de largura;
• nos abrigos devem ser previstos assentos fixos para descanso das
pessoas com mobilidade reduzida e espaço livre para os usuários fig 142
de cadeiras de rodas com largura mínima de 0,8 m e comprimento 1 : 200
mínimo de 1,2 m;
• caso o abrigo esteja situado sobre plataforma elevada,
deve possuir rampa de acesso atendendo aos requisitos de
acessibilidade;
• a localização do abrigo não deve obstruir a área de circulação livre;
• nenhum elemento do abrigo pode interferir na circulação dos Figura 71. Sinalização tátil aplicada em abrigos de ônibus.
pedestres ou na intervisibilidade entre veículos e usuários. ABRIGO
0,6 m 0,5 m
0,4 a mín.

sinalização
tátil de alerta

local de embarque ABR


e desembarque

0,6 m 0,5 m
0,4 a mín.
0,75 a 1 m
1,2 m
mín.

bus sinalização tátil direcional


largura do abrigo

banco
local de embarque
e desembarque
0,75 a 1 m
sinalização tátil de alerta

projeção da cobertura do abrigo do ponto de ônibus sinalização tátil direcional

FAIXA DE ACESSO FAIXA LIVRE FAIXA DE SERVIÇO


medida variável recomendável 1,5 m rampa para acesso de veíc
1,2 m
mín.

sinalização tátil direcional sinalização tátil de alerta


mín. 1,2 m 1,5 x altura do meio fio
fig 149
1 : 100
ENTRADA DE VEÍCULOS
1 : 100
ESQUINA
fig 149
Figura 72. Sinalização tátil aplicada em abrigos de ônibus. 1 : 100

7.4. Banca de Revistas 7.5. Área de Bancos


As bancas de revistas não devem se É importante prever junto aos bancos
caracterizar como obstáculos nos passeios. situados em rotas acessíveis um local livre
ig 142 Elas devem estar posicionadas a pelo para o usuário de cadeira de rodas, com
: 200 menos 15 m das esquinas, de forma a largura mínima de 0,8 m comprimento de 1,2
não interferir na intervisibilidade entre m, posicionado de forma a não interferir na
alinhamento do imóvel

pedestres e veículos e não dificultar o circulação.


deslocamento dos pedestres.
As bancas também devem ser acessíveis
área livre de
a pessoas com deficiência ou mobilidade
0.80

descanso
reduzida.
1.20
Não devem existir desníveis entre o piso
e o interior da banca e o balcão para Figura 73. Área livre reservada de descanso
atendimento deve possuir altura máxima de para pessoas em cadeira de rodas.
0,9 m.
faixa livre mín.
de circulação 1,2 m

58 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS

fig 151
SEÇÃO B
Mobiliário Urbano
Parklets

7.6. Parklets Ruas


Ruas
Espaços prioritários de pedestres
Espaços prioritários de pedestres
Parklets
Parklets
Os parklets são conversões temporárias ou Recomendações de Projeto • instale pequenos canais entre a base
permanentes de vagas de estacionamento e a plataforma para facilitar a drenagem
• 1 os parklets devem ser protegidos por
junto ao meio-fio em novos espaços alternativa, de forma que o projeto de um
meio da instalação de um batedor de
públicos vibrantes e acessíveis. Também parklet não iniba o escoamento de águas
Considerações adicionais Eles
rodaspodem de 1,2
oferecer
à distância m para assegurar
oportunidades Os suportes de bicicletas ou
Considerações
conhecidos como assentosadicionais de rua, pocket Eles podem oferecer oportunidades
para a coleta depelo
dados comparativos
Os suportes de bicicletas ou
pluviais;
equipamentos de atividades físicas
sua
paravisibilidade
a coleta de dados tráfego de veículos,
comparativos equipamentos de atividades físicas
Oparks (parques
desenho de um deparklet
bolso), varia
parques de móveis para estimar o impacto de longo • 3podem
podem serque
garanta incorporados
os parkletsaos aos parklets
tenham umaou ou
O desenho de um parklet varia de pedestres
para estimar e automóveis
o impactoestacionados
de longo - essa ser incorporados parklets
acordo com
comadeavontade dos parceiros prazo da substituição
ou assentos
acordo calçada,
vontade eles
dos resultam
parceiros prazo
área deda substituição das
amortecimento das vagas de
vagaspode
também de servir instalados
transição em local
nivelada com adjacente.
a
instalados em local adjacente. calçada e o meio-
ou do
dorequerente. Os
Osprojetos
entrepodem estacionamento
muitas
ou vezes da parceria
requerente. projetos apodem
cidade estacionamentopor porespaços
espaços públicos.
públicos. fio para permitir
Cidades acesso fácil de
com tempestades
tempestades e
deevitar
neveriscos
ou
incluir
incluirassentos,
assentos,vegetação,
vegetação, suportes
suportes para os proprietários de imóveis adjacentes Cidades com neve ou
e
de os comerciantes,
bicicletas ou moradores
outros locais ou
elementos, Os parklets são mais bem monitorados chuvas
de extremas
tropeços devem
– ver Figura 78;considerar oo uso uso
de bicicletasde oubairro.
outrosOs elementos, Os parklets são mais bem monitorados
acomodarem o lixo para coleta junto ao chuvas extremas devem considerar
associações
mas parklets são eedimensionados quando administrados sazonal e levar
levar em
em conta
conta os os protocolos
protocolos
masdevem
devemsempre
semprese seempenhar
empenharem em dimensionados
meio-fio
como
quando
– ver Figura 78; administrados sazonal
• locais e
os parklets devem ser instalados a
transformar os parklets
transformar os parklets emao
frequentemente instalados em pontos
longofocais
pontos de
focais comoparte
partededeumumprograma
programa da da cidade
cidade locais de manutenção.
de manutenção.
para aacomunidade eeem como
• um
umtodo
2 incorpore por
porentidades
elementos municipais
verticais, como uma distância de pelo menos 5 m dos
calçadas
para congestionadas
comunidade emum ou lugar
um lugarde
estreitas de como
de
todo entidades municipais Embora
Embora os os parklets
parklets tenham
tenham como como
encontro
encontro acolhedor.
demais para acolhedor.
permitir a extensão de mesas detransporte,
transporte,
postes
planejamento
planejamento
ou balizadores
ou obras
flexíveis,ou obras
para tornar cruzamentos:
propósito quandoser
principal forumconsiderar
patrimônio a
públicas.
públicas. propósito
instalação principal ser
de um parklet um
em patrimônio
local próximo
Devem
de um ser
cafédesenvolvidas
para diretrizes
a área externa ou para os parklets visíveis ao tráfego – ver Figura das comunidades locais,
das comunidades locais, eles têm eles têm
Devem ser desenvolvidas diretrizes As
em nível
nívelmunicipal
acomodar
em mobiliário
municipal ou regional
regionalpara
urbano.
ou para Ascidades
78; cidadespodem
podemoptar
optar por
por utilizar
utilizar um
um ademonstrado
um cruzamento,
demonstrado aumentar
analiseos
aumentar os volumes
osvolumes
volumes de
incentivar protótipo
protótipoou ouprojetos
projetos padronizados
padronizados para de
de pedestres
conversão e gerar
geraroreceita
de tráfego, receita
fluxo de para os
pedestres,
incentivaros osdesenhos
desenhoscriativos
criativosque que •
favorecer uma largura mínima de 1,8
proporcioneviabilidade.
para pedestres e
adjacentes.99
para os
acentuam
acentuam oocontexto
contextolocallocale,e,ao
aomesmo
mesmo favorecersua sua viabilidade. comércios
comércios
as linhas deadjacentes.
visão e a visibilidade;
Condições Existentes m para os parklets ou a largura da faixa de
tempo,
tempo,preservam
preservampadrõespadrõesadequados
adequadosde de
segurança.
• os parklets normalmente implicam
segurança. estacionamento;
na alguns
Em
Em conversão
algunscasos,de duas
casos, os ou maispodem
osparklets
parklets vagas
podem de
ser operados
operadospor
estacionamento
ser vendedores
porparalelo,
vendedoresou de de
de rua
ruaaee
três
funcionar
funcionar como
quatro vagas comoemlojas
lojas
ângulotemporárias
temporárias do
dotipo
e sua configuração tipo
pop-up.
pop-up.
varia de acordo com o local, o contexto e a
ÉÉmais
maisfácil
identidade administrar
fácildesejada
administrar
para osaparklets
os parkletspor
instalação; por
meio
meiode deparcerias
parceriascom comos oscomerciantes
comerciantes
• podem
vizinhos
vizinhos ou ser
ou instaladosdo
moradores
moradores em
do ruas que
entorno.
entorno.
tenhamos
Envolva
Envolva alto volume de
osparceiros
parceiros pedestres
locais
locais para e
para
programar,
programar, financiar
financiar
atividade comercial eeconservar
conservar
local, mas espaçooo
parklet,
públicobem
parklet, bemcomo
comopara
insuficiente paramantê-lo
para mantê-lo seguro
os pedestres;seguro
eelimpo.
limpo.
• quando o estacionamento junto ao meio-
Quando
Quandonão nãohouver
houvernenhum
nenhumparceiro
parceiro
fio é obstruído
local, com frequência pelo excesso
local,um umparklet
parkletpode
podeser serinstalado
instalado
de atividades
eeadministrado
administradopelade rua, a cidade
pelacidade
cidadecomo pode
comoum permitir
um
parque
parque ou
a alteraçãoouespaço
de usopúblico
espaço de uma tradicional.
público ou mais vagas de
tradicional.
estacionamento
Os
Os parklets
parkletssão por meio
sãofáceis
fáceis de de um processo
deimplantar
implantar ee
de licenciamento,
testar,
testar, pois
poispodem
podem requerendo
ser
serconstruídos que essas
construídos com
com
materiais
materiais de
debaixo
áreas permaneçam baixocusto
custo
abertaseeaaeparticipação
participação
acessíveis ao
da
da comunidade.
comunidade.
público; Figura 74. Esta seção típica de um parklet mostra como a inclinação transversal do leito viário
Esta
Estaseção
seçãotípica
típicade
deum
umparklet
parklet mostra
mostra como
como a inclinação transversal do leito viário
viário pode
pode ser
ser
pode ser acomodada
acomodada
acomodada de formaaade
deforma forma a proporcionar
proporcionar
proporcionar uma uma
uma transição
transição transição
nivelada nivelada
entre entre
a calçada a calçadado
superfície
e a superfície ea
do
parklet.
parklet. do parklet.
superfície

Figura
Os
Os 75.variam
parklets
parklets Os parklets
variamem variam em configuração
emconfiguração
configuração eedesenho,
desenho,mase desenho,
mas emgeral
em mas em geral
geralsubstituem
substituem substituem
duas
duas ou mais
ou duas
mais vagas
vagas deou mais vagas de estacionamento paralelo,
de
estacionamento
estacionamento paralelo,
ou de três a quatro vagas
paralelo, ou
ouemdeângulo.
de trêsaaquatro
três quatro vagasem
Eles podem
vagas em ângulo.
conter Elespodem
assentos,
ângulo. Eles podem conter
mesas, assentos,
vegetação,
conter mesas, de bicicleta, obras de arte, estruturas de
suportes
assentos, mesas,
vegetação,suportes
vegetação, suportesde
debicicleta,
bicicleta,obras
obras de arte, estruturas de sombreamento e outros elementos.
sombreamento e outros elementos. de arte, estruturas de sombreamento e outros elementos.

2088
20 GGUUI A
I AGGLLOOBBAALLDDEEDDEESSEENNHHOO DDEE RRUUAASS

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 59


SEÇÃO B
Mobiliário Urbano
Parklets

• sugere-se o uso de mobiliário que • instale um guarda-corpo para definir o • quando não houver nenhum parceiro
impossibilitam ou dificultam os roubos: espaço. Sua estrutura não deve ter mais local, um parklet pode ser instalado e
para a seleção do local de implantação, deve do que 0,9 m de altura e precisa ser capaz administrado pela cidade como um parque
ser considerado o nível de vigilância tanto de suportar uma força horizontal de pelo ou espaço público tradicional;
durante o dia quanto à noite; menos 90 kg; • os parklets são fáceis de implantar e
• utilize mesas e cadeiras móveis e integre testar, pois podem ser construídos com
Considerações Adicionais
assentos e outros elementos à estrutura materiais de baixo custo e a participação da
do parklet para favorecer sua flexibilidade • o desenho de um parklet varia de comunidade;
e funcionalidade: trabalhe com parceiros acordo com a vontade dos parceiros ou • eles podem oferecer oportunidades
para gerenciar os itens móveis e verificar a do requerente. Os projetos podem incluir para a coleta de dados comparativos
possibilidade de armazená-los em algum assentos, vegetação, suportes de bicicletas para estimar o impacto de longo prazo da
outro lugar durante a noite; ou outros elementos, mas devem sempre se substituição das vagas de estacionamento
• os projetos estruturais dos parklets empenhar em transformar os parklets em por espaços públicos;
variam e dependem da inclinação da rua pontos focais para a comunidade e em um
• os parklets são mais bem monitorados
e de seu desenho geral, a estrutura deve lugar de encontro acolhedor;
e dimensionados quando administrados
acomodar a inclinação da via e proporcionar • devem ser desenvolvidas diretrizes como parte de um programa da cidade
uma superfície plana ao parklet; em nível municipal ou regional para como um todo por entidades municipais de
• para obter uma superfície nivelada, incentivar os desenhos criativos que transporte, planejamento ou obras públicas;
normalmente são utilizados pés de altura acentuam o contexto local e, ao mesmo
• as cidades podem optar por utilizar um
regulável, espaçados e ajustados com tempo, preservam padrões adequados de
protótipo ou projetos padronizados para
diferentes alturas sob o piso. Outro método segurança;
favorecer sua viabilidade;
possível é por meio do uso de estrutura • em alguns casos, os parklets podem ser
• os suportes de bicicletas ou
metálica com vigas inclinadas; operados por vendedores de rua e funcionar
equipamentos de atividades físicas podem
• utilize superfícies antiderrapantes como lojas temporárias do tipo pop-up;
ser incorporados aos parklets ou instalados
para minimizar os riscos de acidentes e • é mais fácil administrar os parklets por em local adjacente;
assegurar a acessibilidade de cadeirantes; meio de parcerias com os comerciantes,
• embora os parklets tenham como
• a capacidade de carga dos pisos varia vizinhos ou moradores do entorno;
propósito principal ser um patrimônio das
de acordo com a exigência das entidades • envolva os parceiros locais para comunidades locais, eles têm demonstrado
locais, o projeto deve ser dimensionado em programar, financiar e conservar o parklet, aumentar os volumes de pedestres e gerar
função de uma carga de, no mínimo, 450 kg/ bem como para mantê-lo seguro e limpo; receita para os comércios adjacentes.
m²;

SÃO PAULO, BRASIL


Seguindo o sucesso do primeiro projeto implantado na rua Padre
João Manuel, em 2014, os parklets tornaram-se parte do plano
diretor da cidade para incentivar o acréscimo de espaços públicos
como parte do desenho de ruas. Um recurso político específico
(Decreto no 55.045) regula hoje a criação e a manutenção de
parklets por toda a extensão da cidade. Esses parklets consistem
de assentos fixos, vasos de plantas e estacionamentos de
bicicletas, e uma diretriz de projeto local ajuda a simplificar o
processo. Até maio de 2016, um total de 42 parklets haviam sido
construídos pela iniciativa privada em São Paulo, e a prefeitura
regional se comprometeu a instalar mais 32 deles, um em cada
Figura 76. Vista superior de um parklet na rua Padre João
bairro, para expandir o programa às outras áreas da cidade.
Manuel, que estabeleceu um precedente para novas políticas de
regulamentação para os parklets na cidade.

LIMA, PERU
O primeiro parklet de Lima foi concebido em fevereiro de 2015,
como resultado da oficina Pocket Urban Intervention (Intervenção
Urbana de Bolso). Como as autoridades municipais eram céticas
a respeito da duração de seu uso e da qualidade do espaço, ele
foi construído com o financiamento e o empenho de estudantes
e professores de uma instituição local. Bem recebido pela
mídia e pela comunidade local, o projeto tornou-se parte de um
novo programa chamado Novos Espaços Verdes, lançado pela
Secretaria Ambiental da Municipalidade de San Borja. Existem
planos para a construção de novos parklets em outras partes da
cidade.
Figura 77. Um parklet em San Borja concebido como parte de uma
oficina oferecida por uma organização chamada Ocupa Tu Calle, e
promovida pelas entidades Lima Cómo Vamos e Fundación Avina.

60 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Mobiliário Urbano
Parklets

Existente

2
2

33

1
1

Remodelação

Figura 78. Revitalização de via com uso de parklet.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 61


SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus

8. Estacionamento e Parada
8.1. Ponto de Ônibus
A obstrução das áreas junto aos pontos de estabelecida no artigo 181, inciso XIII do O espaço destinado a esta operação deve
embarque e desembarque de passageiros CTB., assinalando aos condutores o local ser demarcado junto ao meio fio e de forma
de transporte coletivo por outros veículos exato reservado à parada. que:
faz com que a operação de parada ocorra • seja suficiente às operações realizadas
em fila dupla, causando problemas à Conforme o art. 181, inciso XIII do CTB., o
pelos veículos de transporte coletivo,
fluidez e segurança do tráfego e expondo estacionamento irregular de veículos onde
posicionando corretamente os usuários;
os usuários a situações de perigo e houver sinalização horizontal delimitadora
de ponto de embarque ou desembarque • não prejudique o tráfego em geral;
desconforto.
de passageiros de transporte coletivo, • indique ao motorista do ônibus o local
A sinalização horizontal delimitadora do ou na existência desta sinalização no exato da parada do veículo;
ponto destina-se à reserva de espaço intervalo compreendido entre dez metros • iniba o estacionamento irregular de
para a operação de parada de transporte antes e depois do marco do ponto, veículos no local;
coletivo, de forma a permitir o embarque constitui-se infração de gravidade média,
• seja executado em pavimento rígido.
e desembarque de passageiros e a cuja penalidade é multa e a medida
manobra destes veículos junto aos pontos administrativa é remoção do veículo. O projeto de sinalização para ponto de
intermediários, quando houver necessidade parada de ônibus é composto pelos
de se alterar ou reforçar a regra geral seguintes elementos:

Marcação de Área Reservada para Legenda ÔNIBUS Marco Representativo do Ponto de


Parada Parada
As letras da legenda devem ser na cor
É composta por uma linha contínua na cor branca, com altura de 1,6 m, utilizando-se o O marco representativo do ponto de
amarela de 0,2 m de largura e extensão alfabeto conforme desenho abaixo. parada de ônibus é caracterizado pelo
variável, aplicada na borda do pavimento, totem e/ou pelo abrigo, e deve sempre
a 0,05 m do limite da sarjeta, e por uma A legenda ÔNIBUS deve ser inscrita no solo, estar acompanhado do sinal indicativo
48.00 0.10
linha
13.00 de canalização em uma ou 13.00 ambas as perpendicularmente
2.00 8.00 ao fluxo, alinhada ao de serviço auxiliar Ponto de Parada – I-23,
0.32

extremidades, em forma de um triângulo marco representativo do ponto de parada. acompanhado ou não de mensagens
retângulo, na cor amarelaguia 0,2 m de
depasseio complementares tais como linhas de ônibus,
2.70

largura, aplicada sobre o pavimento.


sarjeta Quando são reservadas duas vagas, essa horários, etc.
legenda deve ser aplicada também no início 1.60

No caso de avanço de calçada, de faixa da segunda vaga. A sinalização delimitadora de parada


exclusiva com horário, com estacionamento ponto de
ônibus deve ser locada em função do marco
liberado, ou de plataforma junto a parada
abrigo
representativo do ponto de ônibus (totem ou
2.74
para embarque e desembarque de abrigo).
parada-det-1.3
passageiros, a linha de canalização deve ser 1 : 50
suprimida.
as
8.00 0.10
13.00 2.00 8.00
0.32

10.00 8.00

passeio
passeio
guia
2.70

guia
2.70

sarjeta
0.20

sarjeta
1.60
0.0
5

ponto de
ônibus
ponto de
ônibus
abrigo

abrigo
2.74

Figura 79. Marcação de área reservada para parada. Figura 80. Legenda de ônibus.
parada-det-1.2 parada-det-1.3
1 : 200 1 : 50
Dimensões: 1,6 m x 2,74 m
Área: 3,42 m²
Cor: letras brancas
Legenda: alfabeto CET POT
32.20
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20 Altura da letra = 2,74 m

0.00 8.00
passeio
2.70

guia
sarjeta

passeio
guia
2.70

62 sarjeta
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS ponto de
ônibus

abrigo
parada-esq anterior SEÇÃO B
1 : 200 Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus

0.20 1.60 0.20 2.00


0.50
0.20 1.60 0.20 2.00 0.07 0.36 0.07

0.07
0.50

0.07 0.36 0.07


passeio

0.07
guia passeio

0.40
2.74
sarjeta

0.70
guia

0.40
2.74
asfalto sarjeta

0.70
asfalto
0,2

0.23
0,2

0.23
0,0
5

0,0
5

0,4

0,4
1,2 m
mín.

1,2 m
mín.

2.40

2.40
marco do marco do
ponto de ponto de

1.70
1.70
ônibus ônibus

projeção da cobertura do abrigo


projeção da cobertura do abrigo
1,2 m
mín.
1,2 m
mín.

alinhamento do imóvel

alinhamento do imóvel
Figura 81. Sinalização horizontal do ponto de ônibus. Figuraplaca ponto de
82. Sinalização parada
vertical.
1 : 20
parada-det-1.4 placa ponto de parada
1 : 75 1 : 20
parada-det-1.4
: 75
8.1.a. Critérios de Locação
A implantação de sinalização específica de • uma extensão de 12 m na área de entrada • comprimento por vaga de 13 m;
pontos de parada de ônibus para embarque e 10 m na de saída, contendo um trecho • largura de 2,7 m do meio fio da via.
e desembarque de passageiros exige a reto de 2 m e um trecho em ângulo - 10
definição de dois parâmetros: as dimensões e 8 m respectivamente. Quando o ponto As figuras a seguir exemplificam o
do ponto de parada e a localização do é localizado junto à esquina, a área mais dimensionamento e a aplicação dos
mesmo na quadra. próxima - entrada ou saída - pode ser elementos de sinalização:
reduzida para até 7 m, e quando houver linha
O ponto de ônibus é composto de três áreas de retenção associada a faixa de pedestres
distintas: área de entrada ao ponto, área de para até 5 m;
saída do ponto e a própria vaga. Adota-se,
como padrão:

35.00
10.00 2.00 13.00 2.00 8.00

passeio
guia
2.70

sarjeta

ponto de
ônibus

abrigo

Figura 83. Em meio de quadra, com uma vaga


parada-meio de quadra pa
1 : 200
1:
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 63
0.3
48.00 0.10
13.00 passeio 13.00 SEÇÃO B 2.00 8.00

0.32
guia

2.70
sarjeta Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus
passeio 35.00
guia

2.70
10.00 2.00 13.00 2.00 8.00 10.00
sarjeta

ponto de
passeio ônibus48.00 0.1
guia

2.70
10.00 2.00 13.00 13.00 2.00 8.00
sarjeta

0.32
abrigo
ponto de 2.74
ônibus

parada-det-1.3
passeio
2.70

guia

2.70
abrigo sarjeta
1 : 50 2.74
ponto de
ônibus parada-det-1.3
1 : 50
ponto de
abrigo ônibus

abrigo
10.00 8.00
pa
parada-meio de quadra passeio
1:5
parada-meio de qu
10.00
1 : 20084. Em meio 8.00
Figura de quadra, com duas vagas. guia 1 : 200
parada-meio de quadra-2 vagas

2.70
0.20

sarjeta
1 : 200
passeio
guia
0.0
5

2.70
0.20

sarjeta maior ou igual a 32 metros


10.00 2.00 13.00 10.00 de 7 a 13 metros mín. 5 metros 8.00
mín. 5 metros
ponto de
0.0
5

passeio

guia ônibus passeio


sarj
guia

2.70
sarjeta passeio
0.20

abrigo sarjeta
2.70

guia ponto de
sarjeta
ônibus
0.0
5

abrigo
ponto de
ponto de ônibus
parada-det-1.2 ônibus

1 : 200 abrigo
parada-det-1.1 abrigo par
1 : 75
parada-det-1.2 1 : 75
1 : 200

parada-esq
Figura anterior
85. Em esquina parada-det-1.2
anterior, com uma vaga, sem travessia de pedestres.
1 : 32.20
200
1 : 200
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20

32.20
10.00 2.00 passeio 13.00 de 7 a 13 metros 0.20
2.70

guia 32.20
0.50 sarjeta
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20
0.20 1.60 0.20 2.00
0.07 0.36 0.07
passeio
0.07

0.50
2.70

guia
sarjeta passeio 0.07 0.36 0.07
2.70

0.07
guia
ponto de sarjeta
ônibus
0.40

passeio
0.70

abrigo
ponto de
guia
0.40

ônibus
2.74

ponto de
0.23

sarjeta
0.70

ônibus

abrigo
asfalto abrigo
0,2

0.23

parada-esq anterior-travessia
1 : 200 86. Em esquina anterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, sem linha de retenção.
Figura
0,0
5

0,4

parada-esq anterior-travessia parada-esq anterior-travessia


2.40

1 : 200 1 : 200
de 0,3 a 0,6 m
1,2 m
mín.

maior ou igual a 30 metros


10.00 2.00 13.00 de 5 a 11 metros mín. mínimo de 3 m
1.70

2.40

1,6 m recomendado dede 0,3 a 0,6 m


4m
deigual
maior ou 0,3 aa 30
0,6metros
m
maior ou igual a 30 metros 10.00 2.00 13.00 de 5 a 11 metros mín.
10.00 2.00 1,6 m
passeio 13.00 marco dode 5 a 11 metros mín. mínimo de 3 m
faixa de
1,6 m linha de recomendado
travessia de 4 m
2.70

guia 0.20
sarjeta
ponto de retenção
1.70

passeio
ônibus linha de
2.70

guia 0.20
passeio faixa de retenção
sarjeta
linha de travessia
2.70

guia 0.20
retenção
sarjeta

ponto de
projeção da cobertura do abrigo ônibus
ponto de
ônibus
abrigo
ponto de
abrigo
1,2 m
mín.

ônibus
placa ponto de parada
1 : 20
abrigo

Figura 87. Em esquina anterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, com linha de retenção.
alinhamento do imóvel
parada-esq anterior-travessia-retenção parada-esq anterior-travessia-retenção
1 : 200 1 : 200
placa ponto de parada
parada-esq
64 anterior-travessia-retenção
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 1 : 20
1 : 200 parada-det-1.4
1 : 75
parada-recuo
SEÇÃO B 1 : 200
parada-avanço de calçada Estacionamento e Parada
1 : 200
Ponto de Ônibus

abrigo

ponto de
ônibus

sarjeta
2.70

guia
passeio

abrigo
8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 5 metros
maior ou igual a 30 metros
ponto de
ônibus
Figura 88. Em esquina posterior, com uma vaga, sem travessia de pedestres, sem linha de retenção.

parada-esq posterior
1 : 200
sarjeta
2.70

abrigo 0.20
guia
passeio faixa
ponto de trave
ônibus

8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros


maior ou igual a 30 metros
sarjeta
2.70

0.20
guia
passeio faixa de

parada-esq posterior-travessia-retenção
travessia

1 : 200
8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros
maior ou igual a 30 metros

Figura 89. Em esquina posterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, sem linha de retenção.
parada-esq posterior-travessia-retenção
1 : 200

10.00

passeio
guia
sarjeta
sarjeta
sarjeta
ponto de guia
ônibus guia
faixa de
travessia passeio passeio passeio

guia
sarjeta
abrigo menor ou igual a 5 metros 5 metros
ponto de
ônibus

comp-localização
abrigo
1 : 200
Figura 90. Em avanço de calçada junto ao ponto de parada.
p
1
parada-avanço de calçada
1 : 200 36.00
parada-recuo
1 : 200
parada-avanço de calçada
10.00 18.00 8.00
1 : 200 mínimo para ônibus convencional
mín. 3 m

pavimento de concreto

sarjeta
guia abrigo

passeio abrigo
1,2 m
mín.

ponto de ponto de
ponto de ônibus ônibus
ônibus
1,2 m
mín.

abrigo
sarjeta sarjeta
2.70
2.70

guia guia
passeio passeio

Figura 91. Em recuo de calçada junto ao ponto de parada.


8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 5 metros
8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 5 metros
parada-recuo maior ou igual a 30 metros
maior ou igual a 30 metros
1 : 200 PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 65

parada-esq posterior
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus

8.1.b. Compatibilização

Localização do Ponto de Parada

A localização do ponto de parada deve Em todos os casos, a sinalização Quando o início ou o término da sinalização
atender a estudos previamente realizados delimitadora de ponto de parada de parada está a uma distância (a) inferior
de demanda, uso do solo, condições físicas ônibus junto a esquinas deve obedecer às indicadas a seguir, a demarcação da
da via e da calçada, segurança dos usuários, as distâncias regulamentares mínimas linha delimitadora deve ser deslocada ou
fluidez do tráfego, etc. determinadas pelo início ou fim do marco do prolongada até os respectivos elementos,
ponto (área de entrada e saída), respeitada a em suas distâncias regulamentares, a
distância de 5 m do alinhamento do meio fio critério do projetista:
da via transversal.

sarjeta
guia
passeio

menor ou igual a 5 metros 5 metros

Figura 92. a. 5 m do alinhamento do meio fio da via transversal;


comp-localização
10,6: 200
m sinalização
0.30tátilmenor
de alerta
ou igual a 5 m sinalização
0,6 m tátil de alerta 0.30 menor ou igual a 5 m
0,6 m

0,6 m

passeio
0,25 a
guia
0,25 a 0,6 m
sarjeta
0,6 m
36.00
2,1 m

projeção
00 guia rebaixada
18.00 8.00
0,6 m

guia rebaixada
projeção mínimo para ônibus convencional
0,6 m

ponto de
0,6 m

0,6 m ônibus
mín. 3 m

pavimento de concreto
0,6 m
abrigo

telefone-vista
telefone 1 : 50
1 Figura
: 50 92. b. 5 m da guia rebaixada;
parada-guia parada-guia
seio
1,2 m

1 : 200
mín.

1 : 200 ponto de
ônibus Quando o início ou o término da sinalização
menor ou igual a 5 m 0.20 do ponto de parada está a uma distância
menor ou igual a 5 m
superior às indicadas, mas em situação em
que o projetista considere inconveniente o
passeio
linha de
faixa de estacionamento de veículos nessas áreas
guia passeio travessia
sarjeta guia retenção e é possível o remanejamento do ponto de sarje
1,2 m
mín.

sarjetaabrigo
parada, o mesmo deve ser deslocado. Se as
condições locais se mostrarem favoráveis,
o projetista pode optar pela proibição do
guia rebaixada
ponto de
ônibus
estacionamento nessas áreas.
ponto de
ônibus
abrigo

o abrigo

parada-1.22
Figura 92. c. 5 m da linha de retenção, quando associada à faixa de pedestres;
parada-guia-1.25
1 : 200 1 : 200
parada-guia-1.25
1 : 200
igual a 5 m
menor ou

66 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


passeio
guia
sarjeta
ponto de
ônibus SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
abrigo
Ponto de Ônibus

parada-1.22
Guia Rebaixada parada-guia-1.25
1 : 200
Na existência de guias rebaixadas junto à área reservada ao ponto de parada de ônibus, deve-se proceder da seguinte 1forma:
: 200

0.30 menor ou igual a 5 m

passeio
passeio guia
0.30 menor ou igual a 5 m guia sarjeta
2,1 m

sarjeta

guia rebaixada
0,6 m

passeio
guia rebaixada guia rebaixada
guia
sarjeta ponto de
ponto de ônibus
ônibus

guia rebaixada
abrigo

vista
abrigo
ponto de
ônibus

Figura 93. Guiaparada-guia


rebaixada contida totalmente na área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser demarcada
parada-guia-1.24
normalmente, 1em
: 200
frente à guia;
abrigo
1 : 200
para
1 : 200
menor ou igual a 5 m
parada-guia
1 : 200
passeio
guia
sarjeta menor ou igual a 5 m

guia rebaixada
passeio
guia
sarjeta ponto de
ônibus

guia rebaixada
abrigo

ponto de
ônibus
Figura 94. Guia rebaixada contida parcialmente na área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser demarcada
parada-guia-1.25
normalmente, inclusive seu fechamento, em frente à guia. Quando o trecho remanescente de guia rebaixada for menor ou igual a 5 m, esta
1 : 200
distância pode ser incorporada no trecho retoabrigo
da área de saída.
Quando a guia rebaixada próxima à área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser estendida até 0,3 m da guia
rebaixada, sempre que a distância entre elas for menor que 5 m.
guia-1.25
Sinalização Horizontal
A. linha de divisão de fluxos de mesmo passeio
igual a 5 m
menor ou

sentido: quando a linha demarcadora de guia


sarjeta
faixas delimitar largura inferior a 5 m para
guia rebaixada
a faixa de tráfego que contém o ponto
de parada, fica a critério do projetista
passeio
propor a realocação da linha de divisão de guia
fluxo em toda a sua extensão, ou mesmo sarjeta

sua eliminação, para evitar conflito ou


sobreposição de sinalização horizontal.

parada-1.26
1 : 200

Figura 95. Distância da linha de divisão de fluxos de mesmo sentido da vaga de


estacionamento de ponto de parada.
parada-1.26
1 : 200

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 67


tátil SEÇÃO B
erta Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus

B. linha de divisão de fluxos de sentidos critério do projetista, nesse caso, propor o marcas viárias: a demarcação da linha
opostos: A linha divisória de fluxos opostos, deslocamento da linha divisória de fluxos delimitadora de ponto de parada deve estar
ao contrário da anterior, não deve ser opostos de forma a garantir maior largura a 0,2 m destas marcas viárias.
interrompida em frente à sinalização para o fluxo de tráfego lateral ao ponto.
do ponto de parada de ônibus, mesmo Quando a linha de retenção estiver locada
que a largura remanescente não seja C. faixa de pedestres, linha de retenção, a menos de 5 m, a linha delimitadora de
suficiente para ultrapassagem. Fica a marcas de delimitação e controle de ponto de parada deve respeitar os 5 m do
estacionamento e/ou parada e demais alinhamento do meio fio da via transversal.

Uso do “Proibido Estacionar” R-6a

Deve ser utilizada a sinalização de proibição • O sinal Proibido Estacionar - R-6a deve
de estacionamento em substituição da ser complementado com sinal restritivo
sinalização horizontal delimitadora de à operação de carga/descarga, quando
parada quando: no local, houver demanda em horário
• a área reservada para a parada abranger prejudicial ao desempenho do ponto de
toda a extensão da face de quadra; parada.


piso tátil
a área de entrada ou de saída for
de alerta
prolongada até a esquina, tornando-a maior
que o padrão estabelecido.
Figura 96. Placa R-6a.

8.2. Pessoa com Deficiência


500 mm
Nas vias públicas devem ser previstas vagas Estas vagas devem atender as seguintes
reservadas de estacionamento para veículos especificações:
que conduzam ou sejam conduzidos por
• possuir sinalização horizontal conforme
pessoas com deficiência ou mobilidade
as mostradas a seguir;
reduzida. As vagas devem estar disponíveis
próximas a centros comerciais, hospitais, • possuir sinalização vertical conforme a
escolas, centros de lazer, parques e demais placa ao lado;
pólos de atração. • estar sinalizadas com o Símbolo
Internacional de Acesso – SIA, ver ANEXO
A área de estacionamento para veículo
VI - Símbolo Internacional de Acesso - SIA,
conduzido ou que transporte pessoa
pág. 104;
com deficiência física está prevista nas
• quando afastadas da faixa de travessia
1000 mm

1000 mm

Resoluções n.º 302/08 e 304/08, ambas


do CONTRAN e destina-se a pessoa com de pedestres devem possuir um espaço
deficiência física com dificuldade de adicional de 1,2 m e rampa de acesso ao
locomoção e visual (art. 7º da Lei n.º 10098 e passeio para as pessoas com deficiência ou
art. 1º da Res. 304/08). mobilidade reduzida;
• situar-se junto às rotas acessíveis e
O art. 25 do Decreto Federal n.º 5.296/04
conectadas aos pólos de atração;
que regulamenta a Lei Federal n.º 10.098/00,
também consolidada na Res. 304/08, • sua localização deve evitar a circulação
estabelece a obrigatoriedade de reservar entre veículos.
2% do total de vagas regulamentadas
O cartão de estacionamento para pessoas
de estacionamento para veículos que
com deficiência já existe na cidade, para
transportem pessoas portadoras de
mais informações consulte a Secretaria
deficiência física ou visual.
Municipal de Segurança, Ordem Pública e
Figura 97. Sinalização vertical: R-6b DF-1. Defesa Civil, ver ANEXO VII - Cartões de
Estacionamento, pág. 105.

O rebaixamento de calçada e guia junto às vagas de estacionamento destinadas


às pessoas com deficiência apresenta características diferentes do rebaixamento
de calçadas e guias situadas junto às travessias de pedestres. Esta possibilita
o acesso da pessoa da via ao passeio e deve possuir as mesmas características
geométricas, inclinação e posicionamento, mas não deve ser sinalizada com o piso
tátil de alerta, pois pode confundir as pessoas com deficiência visual.

68 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
sinalização
Estacionamento e Parada obra-calçada
vertical
Pessoa com Deficiência

alinhamento do imóvel
8.2.a. Aplicações

10%
2.50
sinalização
2.50
vertical
0.05 sinalização
mín.
OBRA vertical
2.50 2.50

mpa 1,2 m 0.05


de rampa provisória
esso i máx: 10%
sarjeta

10%
guia
5.00 5.00

sarjeta
passeio
guia
passeio tapume
2.50 2.50

tapume
tapume

0.10
0.20 0.20

leito
carroçável guia passeio
sarjeta 0.10 rampa
mín. 1,2 m
1.20 1.20

de
fig 90 - rampa provisória

0.20
guia rampa
acesso
mín. 1,2 m de sinalização
asseio 1 : 125 acesso vertical
0.

pcd-
rampa
10

provisória

2.50
i max = 10%
0.

1 : 100
0.

rampa
10

30

provisória
i max = 10%
0.
30

0.10

5.00
pcd-vaga
Figura paralela ao longo da via situado em meio de
98. Estacionamento
sarjeta
0.25

1 : 100 com uma vaga para cadeirante passageiro ou veículos


quadra
pcd-vaga paralela

2.50
0
0.1

adaptados. guia
0.50

1 : 100

1.20
sinalização 0.20
passeio o
0.25

0.20 0.20

vertical
sinalização o

do imóvel
vertical
2.50 2.50

2.50

do imóvel
alinhamento
pcd-angulo-canalização Figura 100. Estacionamento ao longo da via situado na esquina com pcd-

alinhamento
5.00 5.00

1 : 20 pcd-esquina
uma vaga. 1 : 50
10% 10%

1 : 100
2.50 2.50
0.20 0.20

mín.
rampa 1,2 m OBRA sarjeta
0.20 0.20 1.20

de mín. rampa provisória


rampa
acesso 1,2 m OBRA guia
i máx: 10%
1.20

de
10% 10%

rampa provisória
acesso i máx: 10% passeio
0
0.1

tapume
2.50 2.50

va
riá
tapume ve
l
0

leito
3.0

guia passeio
5.00 5.00

sarjeta carroçável
leito
guia passeio
L/2

fig 90 - rampa provisória


0.20 0.20

guia
sarjeta carroçável
sinalização
1 : 125 vertical
2.50 2.50

passeio
guia
fig 90 - rampa provisória
2.50 2.50

passeio 1 : 125
L/2
0.20 0.20

0
1.2

0.10
5.00 5.00

2.50
0.10
2.50
pcd-vaga paralela-2 vagas
0.25 0.25 0.25 0.25

2.50 2.50
0.1 0.10

1 : 100
0

pcd-vaga paralela-2 vagas


0.50 0.50

2.5

Figura 99. Estacionamento ao longo da via situado em meio de mín.


1,2 m 0.20
0

1 : 100 rampa
quadra com duas vagas para cadeirante passageiro ou veículos de
0.20
adaptados. acesso
2.50
0

2.50
0.1

pcd-angulo-canalização
1 : 20
pcd-angulo-canalização pcd-esquina
60
° 1 : 100
1 : 20 pcd-esquina
1 : 100

Figura 101. Estacionamento em ângulo situado em meio de quadra


com uma vaga.
pcd-angulo
1 : 100

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 69


SEÇÃO B p
Estacionamento e Parada 1
Pessoa com Deficiência
sarjeta

guia

passeio

0
0.1

va
riá sarjeta
ve
l
0

guia
3.0

passeio
0

sinalização
0.1

L/ 2
vertical
va
riá
ve
L/2

l
0
1.2
0
3.0

sinalização
L/2

vertical
0
2.5

mín.

0.20
1,2 m
rampa
L/ 2

0.20
0

de
1.2

L/ 2

acesso
sinalização
vertical
L/ 2

80
0.
80

0.
40
0.
0

40

0.
2.5

0.20 mín.

0.2
°

L/2
60 1,2 m
rampa

0
de
L/2

rampa mín.
acesso 1,2 m
de

L/2
0.20

acesso
L/2

0.
80
2.5
0.
0
40 guia rebaixada
0.20
°
60

pcd-angulo-2 vagas
0.20

L/2
1.2

1 : 100
0

sarjeta
guia rebaixada guia
L/2 passeio
Figura 102. Estacionamento em ângulo situado em meio de quadra
3.0

com duas vagas. vagas


pcd-angulo-2
0

1 : 100
0.1
0

Figura 103. Estacionamento em ângulo situado em esquina com


duas vagas. p
1
pcd-angulo-esquina-2 VAGAS
1 : 100
0.20

sinalização
vertical
40
0.
80
0.
0.2

L/2
0

rampa
0.20

de
0.05 acesso sinalização
vertical
L/2

40
0.

60
3.0

°
80
0

0.
0.2 0

L/2
0 .10

rampa
de
0.05 acesso
sarjeta
L/2

guia
60
2.5
3.0

°
0

passeio
0

Figura 104. Estacionamento em ângulo


0.1

situado em esquina com uma vaga.


0
0.1
0

sarjeta
pcd-angulo-esquina guia
70
1 : 100
2.5

MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


0

passeio
0
formada por fachadas

SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Pessoa com Deficiência
0.15

posto-de-gasolina

sarjeta
sarjeta
eta guia calçada guia
guia
passeio trave
passeio 1 : 100
sinalização vertical

1.20
mín. 1,5 m
ideal: largura da faixa de travessia
c c c c 0,25 a 0,6 m

2.50
guia rebaixada sarjeta

8,33% 8,33% guia


8.33%

5.00
c

0,4

piso tátil de
5% 5%
a0

alerta
,6
1,2 m
mín.

2.50
rampa
piso tátil piso tátil
direcional 1.20 de alerta
intermediária
2.50

3.70

0.50
5.00

rampa mín.

13.00
1,2 m

2.20
1.20
de
acesso
2.50

0.50
2.50

sinalização
proteger a rampa de acesso

vertical
tamanho suficiente para

5.00

rampa mín.
1,2 m
1.20

de
2.50

acesso

placa
1 : 10

Figura 106. Vagas ideais para estacionamento em baias avançadas


pcd-recuo-calçada-duas-vagas
no passeio.
1 : 100

Figura 105. Vaga ideal para estacionamento em baias avançadas no


pcd-recuo-calçada-uma-vaga
passeio.
1 : 100

8.2.b. Rebaixamento de Calçada e Marcas de Canalização


A vaga destinada ao estacionamento deve c
possuir rebaixamento de calçada, conforme 0.20
0

0
1.2

0.1

0.

norma vigente, para facilitar o acesso a


30

c
pessoa com deficiência. A vaga deve:
8,33%

8,33%
0.
c

°
60
10

2.20
• sempre que possível ser demarcada
c

0.10 0.10
junto a faixa de travessia de pedestres 0.05
0
0.1

acompanhada do respectivo rebaixamento


1,2 m

1,2 m
mín.

de calçada; 8,33% va
1,2 m

riá
mín.

ve 8,33%
• nos demais casos, ser acompanhada de l
0.05 mín.
rebaixamento de calçada e demín. marca
1,2 mde 45°
0.

1,2 m
10

8,33%

canalização na cor branca. Neste caso não


0.
40
0.

8,33%

deve ser utilizado piso tátil de alerta.


c
30

0.

0.10
c

80

0.20

Figura 107. Rebaixamento de calçada com 0.20


marca de canalização branca em ângulo.
pcd-canalização-1 pcd-canalização-2 pcd-canalização
: 100 1 : 100 1 : 100

nalização passeio guia sarjeta


passeio
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM
guia sarjeta
71
rtical sinalização
vertical
ela-2 vagas
SEÇÃO B
0.20
Estacionamento e Parada

2.50
Pessoa com Deficiência

0
1.2

0.1

passeio

sarjeta 0
0.
guia
30
c

8,33%

c
°

.1
2.20 60

0
0.10 0.10
0.05

0
0.1
1,2 m

1,2 m
mín.

mín.
8,33% va
riá
ve
l
0.05
mín. 1,2 m
0.
10

8,33%

1 : 125
pcd-angulo-canalização

fig 90 - rampa provisória


0.50

1 : 20

carroçável
leito
0.25 0.25
0.

c
30

tapume
0.10

0.10
0.1
0

Figura 108. Rebaixamento de calçada com marca de canalização branca em ângulo. Figura 109. Detalhe de vaga em ângulo.

guia
pcd-canalização-1
00.2.200
A marca de canalização denominada área
pcd-canalização-2
sinalização
de
sinalização passeio
passeio guia
proteção de estacionamento,
vertical
guia sarjeta
necessária sarjeta
0.20

vertical
0.20

1 : 100 1 : 100
para ajuste geométrico de vaga posicionada
variável
variável

em ângulo, deve ser na cor branca, conforme

passeio
desenhos das figuras ao lado.

0.05
0.05
sinalização passeio guia sarjeta
vertical sinalização
454°5 vertical
° 00
0.

2.52.5
0.80
80

va
variáv
0.
0.40

pcd-esquina

riá el
1 : 100
40

n.
ín.
ve

45
4°5°
2m
l

m
0
2.52.50
00.

2.50
4.40

0.50
0.50
0
00

0.02.20
0.8.
800

5.00 0.20
2.50 2.50
0.20
0.20

0.20
0.20 dd 5
52.2
2.2

Figura 110. Área dedproteção


5 de estacionamento.
2.2 d
pcd-canalização-3 pcd-canalização-4
2.50

d 52.2
pcd-canalização-3 pcd-canalização-4
0.20

11: :100
100
5.00 1 1: 100
: 100 dLBr
idoso-angulo-2
idoso-angulo-2aa44vagas
vagas
1 1: 100
: 100
idoso-paralela-1 vaga
1 : 100 idoso-paralela-1 a 2 vagas
passeio

sarjeta

1 : 100
guia

passeio
passeio guia
guia sarjeta
sarjeta
sinalização
sinalizaçãovertical
vertical
vertical
sinalização
2.50
2.50

passeio guia sarjeta


0.05
0.05

sinalização vertical
vav
ariráiv

1.20
áevl
el

0 0 0 0
2.25.50 2.25.50 2.52.50 2.52.50
pcd-simbolo

pcd-esquina-2 va
1 : 50

1 : 100

0
2.25.50

2.
72 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS d 52.2 d 52.2 d
d 5 2.2 d 5 2.2 d
d 52.2 d 5
14.66 2.2 d
14.66
branc

branc

fundo

dLBr
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Idoso
piso tátil
de alerta

0,4
8.3. Idoso
0,5
piso tátil
direcional

0,25-0,6 m
15%

O Estatuto do Idoso instituído pela Lei a ser credenciada, neste caso, a Secretaria de proteção de estacionamento, necessária c
10.741/03 que regula o direito assegurado às Municipal de Segurança, Ordem Pública e para ajuste geométrico das vagas

0
1.2

0.1

0.
pessoas idosas determinou em seu art. 41 a Defesa Civil. posicionadas em ângulo.

30
c
obrigatoriedade de reserva de 5% das vagas

8,33%

8,33%
As vagas2.20
destinadas ao estacionamento

0.
c
°
60

10
nos estacionamentos públicos e privados De acordo com o posicionamento da vaga
devem:
0.10 0.10
visando garantir melhor comodidade e de estacionamento na via, a demarcação
0.05

0
• ser demarcadas por marca delimitadora

0.1
facilidades de acesso. pode ser:

1,2 m

1,2 m
mín.

mín.
de estacionamento regulamentado,
8,33% com va

1,2 m
• composta por 01 linha
riá

mín.
O CONTRAN definiu e regulamentou o ve contínua branca de 8,33%
largura de 0,2 m; l
estacionamento destinado a idosos na 0.05
mín. 1,2 m
0,2 m de largura, com comprimento (dLBr),
• conter a legenda IDOSO com altura de
0.
10
paralela ao meio fio, delimitada por 2 linhas

8,33%
via pública através das Resoluções 302
letra de 0,4 m e comprimento de 1,75 m, contínuas brancas de 0,2 m interrompida
0.

8,33%
c
e 303. Regulamentou ainda que para o
30
0.10
conforme figura abaixo. Deve distar 0,25 m c
0,4 0,5

uso das vagas sinalizadas, destinadas ao pela legenda IDOSO. O comprimento0.20 a ser
0

0
1.2

0.1
da marca, exceto nos casos previstos nestec considerado para cada vaga é de 5 m.

0.
estacionamento, as pessoas idosaspisodevem 0.20

30
0

c tátil

0
manual, e deve estar sempre voltada para o
1.2

0.1
de alerta
8,33%

portar no veículo o Cartão Idoso que possui • composta de linhas brancas de 0,2 m de

0.

8,33%
0.
c

30
60

10
2.20 c fluxo veicular e paralela ao meio fio ou em

c
validade 0.10 em0.10
todo território nacional, a ser largura, em ângulo, complementada pela
8,33%

8,33%
0.
c

°
ângulo.
órgão ou entidade executiva de pcd-canalização-1
0

10
2.20 6 0.05
travessia elevada pcd-canalização-2
IDOSO. As vagas em ângulo devem

c
emitido
0.10
pelo
0.10
0.1
0 legenda
1 : 100 1 : 100
• marca de canalização denominada área ter 1largura
: 100 de 2,2 m.
1,2 m

1,2 m

0.05
trânsito municipal do domicílio 8,33% da pessoa
mín.

mín.

va

1,2 m
0.1

riá

1,2 m mín.
ve 8,33%
l
1,2 m

1,2 m
mín.

mín.

0.05 8,33% va mín.


passeio riáguia sarjeta

mín.
sinalização 8,33%
500 mm mín. 1,2 m 500 mm ve 45°
0.

1,2 m
sinalização passeio guia sarjeta
vertical l
10

8,33%

vertical
0.05 mín.

0.
mín. 1,2 m

40
0.

8,33%
45°
0.

1,2 m
30
10

0.
8,33%

0.10

c
sinalização
0.20

80
passei
0

vertical

0.20
0.
0
1.2

0.1

40
0.

8,33%
c

0.
30

30

variável
c

0.
0.10

80
8,33%

2.50
8,33%
0.
c

°
60
10

2.20

0.20
c

0.10 0.10 0.20


0.05
0
0.1

0.20
45° 0.20
1,2 m

1,2 m

pcd-canalização-3 p
mín.

mín.

pcd-canalização-1
8,33% va

0.
pcd-canalização-2
1,2 m

riá
mín.

80
ve 8,33%

va
l

0.

riá
1 : 100 1

40
1 : 100 0.05 d
1 : 100 52.2 mín.d

ve
d 5 2.2 d
pcd-canalização-1 pcd-canalização-3 p
mín. 1,2 m 45°
0.

l
1,2 m
pcd-canalização-2
10

0
8,33%

5.00 dLBr 2.5


0.
40

1 : 100 1
0.

8,33%

1 : 100
c

0
30

0.2
1 : 100
0.

0.10
c

80

sinalização passeio guia sarjeta Figura 112.sinalização


Marcação de área de estacionamento
passeio paralelo
guia sarjeta ao meio fio.
1000 mm

1000 mm

vertical
idoso-paralela-1
vertical vaga
idoso-paralela-1 a 2 vagas
0.20

0.20
n. sinalização passeio guia sarjeta d
2m vertical 1 : 100 sinalização passeio guia sarjeta
vertical 1 : 100 sinalização vertical
pcd-canalização-1 pcd-canalização-2 pcd-canalização-3 pcd-canalização-4
1 : 100 1 : 100 1 : 100 1 : 100
2.50

2.50 idoso-angulo-2
sinalização vertical a4
passeio guia sarjeta

0.05
sinalização passeio guia sarjeta sinalização vertical 1 : 100
vertical sinalização passeio guia sarjeta
2.50

2.50

vertical

0.05
passeio guia sarjeta
sinalização vertical
d 52.2 d d 52.2 d

va
2.50

2.50

5.00 dLBr

riá

2.50
0.05

ve
d 52.2 d

l
d 52.2 d

va
5.00
idoso-paralela-1 vaga dLBr

riá
idoso-paralela-1 a 2 vagas
d 5 2.2 d d 52.2 d

ve
va

1 : 100 5.00 0

l
2.5
dLBr
riá
ve

1 : 100
Figura 111. Sinalização
idoso-paralela-1 vaga vertical: R-6b 68. Figura 113. Marcação de área de estacionamento paralelo ao meio fio para2.2
50 vagas.
l

0 0
2.5
idoso-paralela-1 a 2 vagas
2.5
idoso-paralela-1 vaga d 52.2 d 52.2 d
1 : 100
1 : 100 idoso-paralela-1 a 2 vagas 2.5
0
2.5
0
1 passeio
: 100 dLBr
placas sinalização vertical
1 : 100 guia sarjeta

1 : 10 passeio guia sarjeta

idoso-paralela-3 a 5 vagas
sinalização vertical
passeio guia sarjeta d 52.2 d 52.2
sinalização vertical 14.66
1 : 100
2.50

idoso-angulo-5 a 6
2.50

idoso-angulo-5 a 6 vagas
1 : 100 1 : 100
2.50

passeio guia
sinalização vertical
2.25 idoso-angulo-5 a 6 v
0.20

d 52.2 d 52.2 d
1 : 100
dLBr
d 52.2 d 52.2 d
0.40

sinalização
vertical
dLBr
idoso-paralela-3 a 5 vagas 50.2 51.7 50.2

Figura
1 : 100
114.d Marcação
5 de área
2.2 de estacionamento
d paralelo
5 ao meio
2.2 fio para 3 a 5 vagas.
d idoso-legenda
1 : 50
idoso-paralela-3 a 5 vagas dLBr
1 : 100 sinalização vertical passeio guia sarjeta idos
1 : 50
idoso-paralela-3 a 5 vagas
va
riá

1 : 100
d 5 2.2 d 52.2 idos
2.50

sinalização vertical passeio guia sarjeta


1 : 50
dLBr
sinalização vertical passeio guia sarjeta
d 52.2 d 52.2 d 52.2 d
idoso-paralela-6 vagas
dLBr
1 : 100
idoso-paralela-6
Figura vagasde área de estacionamento paralelo ao meio fio para 6 vagas.
115. Marcação idoso-a
1 : 100
1 : 100

d 52.2 d 52.2 d 52.2


dLBr
d 52.2 d 52.2 PREFEITURA MUNICIPAL DE
d GUAPIMIRIM
5 732.2
idoso-paralela-6 vagas dLBr
1 : 100
sinalização passeio guia sarjeta
vertical

0.20
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada

variável
Idoso

0.05
sinalização
0.20 vertical
passeio guia sarjeta

0.20
sinalização sinalização
passeio guia sarjeta passeio guia sarjeta

variável
vertical vertical

0.20
45°
0

0.05
variável

0.
2.5

80

va
0.050.

0.05
riá
40

ve
45°

l
0

0.
0 2.5

80
2.5

va
45°

0.
0

riá
40
0.

0.50
2.5
80

0
va

ve
0.2

va
45°
riá

0.

l
riá
40

0
ve

2.5

ve
l
0.

l
40

0.50
0 0
0.2 2.5
0.
80

0.50
0
0.2
d 52.2 d
0.20

0.20
d 52.2 d
0.20

o-3 pcd-canalização-4
pcd-canalização-3
2.5
0
pcd-canalização-4
d 52.2 d

ção-3
1 : 100 1 : 100
pcd-canalização-4
1 : 100
1 : 100
Figura 116. Marcação de área de estacionamento
idoso-angulo-1 vaga
Figura 117. Marcação de área idoso-angulo-2 a 4 vagas
idoso-angulo-2 a 4para
de estacionamento em ângulo vagas
2a4
em ângulo. idoso-angulo-2
vagas. a
1 : 100
1 : 100 4 vagas
1 : 100 1 : 100

passeio guia sarjeta


sinalização vertical
passeio guia sarjeta
sinalização vertical passeio guia sarjeta
zação vertical
0.05
0.05 0.05
va
riá
va

ve
riá

l
ve

0 0 0 0
2.5 2.5 2.5 2.5
l

0 0 0 5 0
2.5 0 2.5 2.5 2.
2.5
áv

0
2.5
el

0 0 0 0
2.5 2.5 2.5 2.5
0 d 52.2 d 5 2.2 d
2.5 d 52.2 d 52.2
14.66 d
14.66

Figura 118. Marcação de área de estacionamento em ângulo para 5 ou 6 vagas.


idoso-angulo-5 a 6 vagas
o-angulo-5 a 6 vagas
1 : 100
A linha branca contínua delimitadora de
d 5 2.2 Assim como a vaga de Pessoa d com 5 2.2 d
estacionamento regulamentado deve Deficiência,
2.25 as vagas situadas em esquinas
0.20

distar 0,2 m das demais marcas 2.25


viárias,
14.66
devem também ser feita a partir dos 5 m do
0.20

tais como faixa de travessia de pedestres, bordo do alinhamento da via transversal (art.
0.40

linha de retenção, linha amarela contínua 181, inciso I e art. 182, inciso I ambos do CTB). sinalização
0.40

passeio guia sarjeta

ngulo-5 a 6 vagas
sinalização vertical
delimitadora de parada, marca de vertical
passeio guia sarjeta
canalização, exceto 5 0.2 5 1.7 5 0.2
5 0.2 nos5 casos previstos
1.7 5 0.2
neste manual.
idoso-legenda1 : 50 idoso-legenda
0.05
0.05

1 : 50
2.25
0.20

Dimensões: 40,0 x 175,0 cm


Área: 5632 cm²
va
0.40

va

riá

Cor: letras brancas


riá

sinalização
ve

passeio guia sarje


ve

Legenda: alfabetovertical
CET POT
l
2.50
2.50

50.2 51.7 50.2 Altura da letra = 40 cm

idoso-legenda
Figura 119. Legenda IDOSO.
0.05

1 : 50
d 5
2.2 2.2 d d 0
74 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 2.5
0 2.5
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Carga a Frete

8.4. Carga a Frete


Para critérios projetuais, os Pontos de Carga
a Frete são classificados em 3 tipos:

• Tipo 1: destinado ao estacionamento de


caminhonete e camioneta;
Figura 110. Legenda CARGA A FRETE.
• Tipo 2: destinado ao estacionamento de carga-legenda
Dimensões: 40 x 480 cm
caminhão; 1 : 50
Área: 1,51 cm²
• Tipo 3: destinado ao estacionamento de Cor: letras brancas
caminhão, caminhonete e camioneta. Legenda: alfabeto CET POT
Altura da letra = 40 cm
guarda
Ponto Tipo 1 1 : 25

O tamanho considerado por vaga é de:


Largura: 2,2 m do meio fio
Comprimento: 6 m
Comprimento mín. de 1 vaga isolada: 6 m

Ponto Tipo 2 e Ponto Tipo 3


car
O tamanho considerado
faixa por
livre vaga é de:
faixa livre 1 : 50
Largura: 2,7 m do meio fio
Comprimento: 10 m
faixa de serviço
Comprimento mín. de 1 vaga isolada: 12 m

Entende-se por comprimento mínimo Figura 120. Marcação de área de estacionamento paralelo ao meio fio.
padrão-1,5
de uma (1) vaga isolada quando ocorre carga-1 legenda
1 : 50 uma vaga, 1 : 100
a necessidade de sinalizar
devido à existência de guia rebaixada padrão-1,9
TABELA 3. CRITÉRIOS PARA COLOCAÇÃO DE LEGENDAS EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE
1 : COMPRIMENTO
VAGAS E RESPECTIVO 50
(GR) interceptando o ponto ou no caso de
desmembramento de ponto. Ponto Tipo 1 Pontos Tipo 2 e Tipo 3
Largura = 2,2 m Largura = 2,7 m
Número de
Legenda “CARGA A FRETE” Vagas
Comprimento Número de Comprimento Número de faixa livre
L - metros Legendas L - metros Legendas
Com altura de letra de 0,4 m e comprimento faixa livre
faixa de acesso 3 (mínimo) 18 30
de 4,8 m, na cor branca, deve ser locada 1 2
paralela ao meio fio e distar 0,2 m da marca; 4 24 40
faixa de acesso
5 30 50

Marca Delimitadora de 6 36 2 60
Estacionamento Regulamentado
padrão-1,5
faixa livre padrão-1,242
7 70 3 1 : 50
1 : 50
Composta por 01 linha contínua branca 8 48 80
de 0,2 m de largura, com comprimento (L), 3
9 54 90 faixa livre
paralela ao meio fio e:
1 Vaga
faixa de serviço 6 12
• distante deste a 2,2 m para Ponto Tipo 1 e Isolada
faixa de acesso faixa de serviço
1 1
2,7 m para Pontos Tipos 2 e 3; 2 Vagas
Isoladas 12 20
• interrompida pela legenda CARGA A faixa de acesso
FRETE e
• delimitada por 2 linhas perpendiculares
ao meio fio, distante 0,05 m da sarjeta
padrão-3 faixa livre
(recomendação). 1 : 50 padrão-2,5-rampa
1 : 50 faixa livre
A tabela ao lado apresenta os critérios faixa de serviço
para colocação de legendas em função do
número de vagas e respectivo comprimento.

faixa de serviço

padrão-2,5-jardim
1 : 50

padrão-3
1 : 50

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 75


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde

9. Infraestrutura Verde
A infraestrutura verde em ruas urbanas complementa os sistemas deve ser cuidadosamente coordenada para evitar conflitos com a
tradicionais de drenagem de águas pluviais por canalização. A disposição dos serviços e utilidades, a existência de lençóis freáticos
vegetação, o solo e os processos naturais capturam e infiltram ou elevados e condições subterrâneas como a localização de leitos
evaporam as águas de chuva antes que ingressem nas galerias. A rochosos. É fundamental considerar as características do solo no
infraestrutura verde pode ajudar a reduzir inundações e a poluição planejamento de estratégias para adoção de infraestrutura verde.
hídrica ao absorver e filtrar as águas de chuva. Simultaneamente, Embora os componentes e processos envolvidos em infraestrutura
oferece um alívio natural ao ambiente construído, melhora a estética verde sejam vastos, alguns dos principais estão listados a seguir.
da rua e proporciona benefícios à comunidade. A infraestrutura verde
mínimo 3 metros

Jardim de
Vala de
infiltração Chuva

Meio-fio Sarjeta

Lençol Freático

Valas de Infiltração Jardim de Chuva Piso Permeável


As valas de infiltração conduzem água de Os jardins de chuva têm um tipo especial de O piso permeável permite que a chuva
maneira análoga à dos dutos fechados e solo filtrante que pode remover poluentes atravesse a camada superficial e
são projetadas como canais rasos, abertos trazidos pelo escoamento superficial da via. infiltre o solo, fornecendo água para
e com revestimento vegetal para permitir Especifique espécies vegetais e camadas áreas ajardinadas próximas. Implante
o escoamento superficial e remover de solo para infiltração que funcionem superfícies com piso permeável para
poluentes. Elas são uma alternativa como base para os jardins de chuva e para reduzir o escoamento de águas pluviais,
à drenagem canalizada quando há os canteiros de espécies arbóreas, com a especialmente em picos de cheia, e
disponibilidade de espaço e declividade. finalidade de receber e tratar o escoamento recarregar o lençol freático. Isso pode ser
A água se move longitudinalmente sobre superficial. Os jardins de chuva também feito na forma de blocos intertravados ou
a superfície ou por camadas inferiores. As são chamados de sistemas de biorretenção, vazados, ou com materiais porosos que
valas de infiltração retardam o fluxo de planos biofiltrantes, trincheiras de permitam infiltração, ver 6.4. Pavimento
água e retêm sedimentos, melhorando sua detenção ou valetas permeáveis. Alguns Permeável, pág. 36
qualidade. são desenhados para permitir a infiltração
no subsolo enquanto outros são projetados
para reter temporariamente e tratar as
águas das chuvas e conduzi-las para a
jusante.

76 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde

Tubos perfurados/porosos
Coletores

Covas de plantio Pavimento


irrigadas passivamente Permeável

Infiltração Superfície
Canalizada Valetas
Permeável Superfície
Permeável

Árborização Urbanas e Plantio Preparação de Canteiro e Volume de Técnicas de Irrigação Passiva


Solo de Plantio
A arborização urbana proporciona sombra Direcionar águas pluviais para superfícies
e ar fresco, beneficiando o conforto das Os canteiros contínuos de árvores de áreas ajardinadas e covas de árvores
pessoas que utilizam a rua. Ao projetar, aumentam a superfície de área cultivável e irriga as plantas e reduz a afluência para os
procure oportunidades para implantar proporcionam mais espaço para as raízes sistemas de drenagem urbana. A irrigação
arborização e vegetação na paisagem das árvores. Destine área suficiente para o passiva é uma das maneiras mais simples
urbana a fim de reduzir a quantidade crescimento das mudas, volumes de solo e fáceis de incorporar as boas práticas de
de superfícies rígidas e impermeáveis. e irrigação. Coordene o plantio de árvores manejo hídrico.
Planeje e defina os espaços adequados com outros elementos subterrâneos
para arborização em estágios iniciais do e aéreos de infraestrutura para evitar
desenvolvimento para obter melhores conflitos, particularmente com transportes
resultados de projeto. As árvores podem e serviços públicos. Onde o espaço for
ser plantadas em canteiros, áreas de limitado, considere o emprego de pisos
estacionamento e jardins de chuva. Os elevados e permeáveis, produtos como
estoques de mudas de alta qualidade em células estruturais de solo (“strata cells”),
viveiros e uso de técnicas apropriadas de solo estrutural e irrigação passiva para
cultivo são vitais para o sucesso do plantio. melhorar as condições gerais do solo e de
salubridade.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 77


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde

1,5 m 1m 0,5 m

0,5 m

0,3 m
0,5 m

0,5 m
1m

3m
3m
3m
3m

+ Taxa de infiltração + Taxa de infiltração + Taxa de infiltração + Taxa de infiltração


mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h
Lençol freático Lençol freático Lençol freático Lençol freático

Figura 121. Diagrama representando as larguras, profundidades e taxas de infiltração mínimas requeridas para uma variedade de tipos de
canteiros de árvores.

Considerações de projeto Considerações de Clima Considerações de Localização


Planeje a infraestrutura verde em conjunto Chuvas intensas. Posicione as estruturas de Assegure que o acesso de pedestres e as
com sistemas regionais, levando em ingresso e escoamento de fluxo próximas saídas de emergência sejam adequados às
consideração condições naturais, como uma da outra, ou desenhe o sistema de calçadas.
o nível do lençol freático, a topografia e o forma a ser alimentado a montante e
clima local. Considere os seguintes critérios permitir que os fluxos de pico escoem Faixas verdes na calçada. Distribua a
de projeto: completamente por fora do sistema. Evite infraestrutura verde ao longo da calçada
pisos com materiais desagregáveis por em tiras contínuas ou descontínuas,
Lençol freático. Mantenha distância mínima serem vulneráveis à erosão. A irrigação preservando a faixa livre para pedestres.
de 3 m, com 1 m sob os drenos, da superfície passiva pode ser utilizada em todas as Estas tiras podem ser compostas por
do solo até o topo do lençol freático para zonas climáticas, mas é mais eficaz em diversos elementos verdes, como canteiros
toda a infraestrutura verde. locais de chuvas regulares. de árvores, valas de irrigação, jardins de
chuva e pisos permeáveis.
Permeabilidade do solo. É necessária uma É importante que os fluxos intensos de água
taxa de infiltração do solo de no mínimo 1,5 não erodam a vegetação ou a superfície das Extensões do meio-fio. Utilize as extensões
cm/h para infraestrutura verde. Se essa taxa valas de infiltração. Assegure que a largura de meio-fio para distribuir áreas menores
for menor, utilize reservatórios subterrâneos das valas seja adequada à área da bacia de infraestrutura verde. Distribua jardins de
para conter o excesso de água. drenada e às velocidades previstas das chuva e canteiros de árvores em portais de
águas. cruzamentos, avanços de paradas de ônibus
Drenagem subsuperficial. Crie uma ou entre as vagas de estacionamento na rua.
drenagem subsuperficial adequada, Climas secos. Garanta que o tipo de
distribuindo uma combinação de agregados meio filtrante e sua profundidade sejam Canteiros centrais ou laterais. Proporcione
finos sob a tubulação de drenagem para adequados para reter a umidade do solo e infraestrutura verde nos canteiros centrais
permitir que as águas pluviais tratadas sustentar a vegetação. Utilizar um sistema ou laterais, dependendo da declividade da
escoem do jardim de chuva. de biorretenção na zona saturada é a rua e das condições do subsolo. Os canteiros
maneira mais eficaz de manter a saúde ajudam a administrar o escoamento das
Desenho e declividade das valas. Desenhe superfícies impermeáveis adjacentes.
da vegetação por períodos mais longos
cuidadosamente o tamanho, a declividade
sem chuvas. Selecione espécies vegetais
longitudinal e a locação das valas para
resistentes a secas.
garantir que não ocorram inundações
localizadas. A declividade deve variar entre Climas frios. Aplique sal, areia ou cinzas
2% e 5%. Se for menor do que 2%, a base com moderação sobre as ruas para reduzir
pode ficar congestionada. Se for maior do a contaminação do subsolo em climas
que 5%, existe a probabilidade de ocorrerem sujeitos a neve. Sua remoção manual deve
problemas com erosão e danos à vegetação. ser realizada com cuidado, e os abrasivos
como areia ou cinzas devem ser evitados a
Vegetação. Utilize plantas que sejam
fim de preservar a integridade do sistema.
tolerantes a extensos períodos de estiagem
e inundações, especialmente gramíneas,
juncos, arbustos e árvores nativas. As
plantas favorecem o desenvolvimento
biológico, absorvem os nutrientes do solo,
mantêm sua porosidade e previnem o
congestionamento superficial do meio
filtrante.

78 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


+ Taxa de infiltração + Taxa de infiltração + Taxa de infiltração + Taxa de infiltração
mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h mínima de 1,5 cm / h
Lençol freático Lençol freático Lençol freático Lençol freático
SEÇÃO B
Infraestrutura Verde

Figura 122. Diagrama representando a seção transversal de uma vala biofiltrante com
tubulação conectada à rede coletora de drenagem. A composição projetada de solo deve
conter no máximo 5% de teor de argila, manter um afastamento de pelo menos 1,5 m entre a
base da vala biofiltrante e o nível máximo do lençol freático. Eleve as captações do sistema
de drenagem de transbordo/desvio acima da superfície do solo a fim de gerenciar grandes
eventos de tempestades e previna que os pedestres pisoteiem o canteiro utilizando guias ou
barreiras baixas, ou ainda de vegetação resistente, para recobrimento do piso.

Seleção de Espécies
No centro de qualquer estratégia de
infraestrutura verde está o objetivo de
criar resiliência no sistema. Conforme
o clima se altera e outras ameaças
ambientais impactam as florestas urbanas
e a infraestrutura verde, sua viabilidade
passa a depender, em última instância,
de sua durabilidade e adaptabilidade.
Tradicionalmente, muitas cidades têm
se concentrado no cultivo de uma série
de espécies, que se tornam vulneráveis a Figura 123. North Kellyville, Austrália. Vala Figura 124. North Kellyville, Austrália. Vala
pragas, doenças e condições climáticas de infiltração. de infiltração.
extremas. A seleção de espécies e o
aumento da diversidade são essenciais à
criação de resiliência.

A seleção de espécies deve assegurar a


tolerância ao clima atual e a resiliência a
mudanças futuras. Considere os seguintes
critérios para o plantio em contextos
urbanos:
• tolerância à seca;
• tolerância à compactação;
• tolerância ao calor;
• tolerância a ventos;
• longevidade; Figura 125. Grajaú, São Paulo. Jardim de Figura 126. Houston, EUA. Jardim de chuva.
• tolerância à poluição; chuva.
• suscetibilidade a pragas e doenças;
• potencial como alergênico;
• tolerância à insolação e ao
sombreamento;
• previsibilidade de manutenção;
• criadouro de insetos.

Figura 127. Pavimento permeável. Figura 128. Pavimento permeável.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 79


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde
Calçada Verde

9.1. Calçada Verde

A calçada verde, ao invés do cimento, As árvores devem ser escolhidas conforme somente será permitido o plantio de grama
permite que as águas das chuvas penetrem o potencial de crescimento da espécie. ou outra vegetação rasteira;
no solo, formando e alimentando, desta Poderão ser executados canteiros • não poderão ser usadas espécies vegetais
forma, os lençóis freáticos. Estes são uma ajardinados próximo às guias, ou acesso que apresentem espinhos que possam
importante fonte de água potável para das edificações, nunca interferindo na faixa causar danos físicos aos pedestres;
aproveitamento humano - sendo em muitos livre de circulação e resguardando largura
• serão interrompidas em toda a sua
casos a principal fonte dela. Os lençóis máxima de 1/3 da calçada (somados ambos
extenção, em frente ao acesso para
freáticos são um tipo de reservatório das os lados). Para esse tipo de ajardinamento
pedestres ou veículos pelo pavimento de
águas subterrâneas. da-se o nome de calçada verde.
passeio, substituídas por concreto ou outra
As calçadas verdes ainda diminuem os A calçada verde deverá obedecer as pavimentação antiderrapante;
riscos e a intensidade dos alagamentos já seguintes disposições mínimas: • não devem ser muradas, a fim de
que absorvem as águas pluviais, contribuem • para receber uma faixa de ajardinamento, contribuir para o escoamento das águas em
para uma menor variação de temperatura e o passeio deverá ter largura mínima de 2 m e dias chuvosos.
ajudam a manter a saúde das árvores, pois para receber duas faixas de ajardinamento,
permitem que as raízes tenham espaço para Compete à Prefeitura plantá-las e repará-
largura mínima de 2,5 m;
crescer e absorver as águas das chuvas. Isto las ou autorizar o seu plantio orientando
• respeitará a largura mínima de 1,2 m qual espécie é recomendada.
sem falar no belo efeito que conferem ao
necessária ao trânsito livre, contínuo
paisagismo do local.
e seguro de pedestres, construída em Deve-se observar as duas necessidades
Quando as calçadas forem dotadas de concreto ou outra pavimentação adequada e básicas:
faixa de serviço, estas poderão apresentar antiderrapante; • a dimensão da espécie escolhida deve
vegetação na mesma faixa, desde que as • nas áreas ajardinadas junto ao estar adequada à largura da calçada;
espécies não atrapalhem a fiação aérea e alinhamento dos lotes, com largura de até • não cimentar a base da árvore, para não
preferencialmente as árvores ocupem o lado 0,5 m, somente será permitido o plantio prejudicar o desenvolvimento da mesma.
da via sem a presença da mesma. Nesta de grama, vegetação rasteira, herbáceas e Deve ser plantada grama ou ser instalada
mesma faixa deve-se manter uma distância subarbusto, com porte máximo de 0,5 m; uma grelha/gola que facilita o fluxo de
de um mínimo de 0,3 m da guia para o • nas áreas ajardinadas junto à guia, pedestres.
plantio das árvores.

Figura 129. Grama na faixa de serviço e acesso, criando um corredor verde. Figura 130. Calçada larga com vegetação.

Figura 132. Calçada verde integrando espaços de convivência.


Figura 131. Faixa de serviço ajardinada.

80 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde
Árvores Urbanas

9.2. Árvores Urbanas

As árvores urbanas desempenham funções o piso e o solo não devem avançar na faixa seu desenvolvimento, especialmente podas
importantes para os cidadãos e o meio de circulação livre; e transplantes.
ambiente, tais como benefícios estéticos e • plantas não podem avançar na faixa de A distância mínima entre as árvores e os
funcionais que estão muito além dos seus circulação livre, respeitando a altura mínima equipamentos urbanos deve ser:
custos de implantação e manejo. Esses de 1,8 m;
benefícios estendem-se desde o conforto • 5 m da esquina contados a partir do início
• junto a faixas livres de circulação não são da linha curva do meio-fio;
térmico e bem estar psicológico dos seres
recomendadas plantas com as seguintes
humanos até a prestação de serviços • 2 m de bocas-de-lobo e caixas de
características: dotadas de espinhos,
ambientais indispensáveis à regulação do inspeção;
produtoras de substâncias tóxicas, plantas
ecossistema, assim sendo: • 2 m de entrada de veículos (garagens);
que desprendam muitas folhas, frutos ou
• elevar a permeabilidade do solo e flores – podendo tornar o piso escorregadio, • 4-6 m de postes, com ou sem
controlar a temperatura e a umidade do ar; invasivas, que exijam manutenção transformadores;
• interceptar a água da chuva; constante e plantas cujas raízes possam • 5 m de semáforos;
• proporcionar sombra; danificar o pavimento;
• 4-10 m de distância entre árvores, de
• funcionar como corredor ecológico; • no caso de grelhas das orlas para acordo com o porte da espécie;
proteção de vegetação, estas devem possuir
• agir como barreira contra ventos, ruídos e • 0,1 m do meio-fio, exceto em canteiros
vãos não superiores a 1,5 m de largura,
alta luminosidade; centrais.
posicionadas no sentido transversal ao
• diminuir a poluição do ar; caminhamento, na faixa de serviço da As atividades de podas e remoções de
• sequestrar e armazenar carbono; calçada. árvores só podem ser executadas pelo órgão
• bem estar psicológico. municipal competente, estando o infrator
Para o plantio nas calçadas públicas, a
sujeito às penalidades previstas em lei.
O plantio de vegetação nos passeios deve escolha da espécie adequada permite que
atender aos seguintes critérios: a árvore tenha um pleno desenvolvimento, Para os casos de manutenção e substituição
• elementos da vegetação como plantas explorando o espaço aéreo disponível sem de redes de infraestrutura subterrânea e
entouceiradas, ramos pendentes, galhos de causar interferências e danos aos demais aéreas existentes, devem ser adotados
árvores e arbustos não devem avançar na equipamentos públicos, às construções e ao cuidados e medidas que compatibilizem
faixa de circulação livre; calçamento, e consequentemente tendem a execução do serviço com a proteção da
a diminuir as ações de manejo, ao longo do arborização.
• orlas, grades, muretas ou desníveis entre

Figura 133. Rua Teresópolis, conhecida por ser a rua mais Figura 134. Projeto Calçada Verde, lançada pela Secretaria Municipal do
bonita da cidade por sua arborização. Ambiente da Prefeitura de Guapimirim com o apoio da Secretaria Municipal
de Obras e Serviços Públicos em 2018, tem por objetivo o plantio de árvores
nativas da região como ipês e quaresmeira em calçadas da cidade.verde.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 81


SEÇÃO B
Infraestrutura Verde
Árvores Urbanas

Mudas Plantio Poda


As mudas devem possuir fuste retilíneo, rijo Providenciar a abertura da cova com As podas e a extirpação das árvores e
e lenhoso, sem eformações ou tortuosidade dimensões mínimas de 0,4 m de altura, mudas, sob qualquer pretexto ou finalidade,
que comprometam o seu uso na arborização. largura e profundidade. só podem ser realizadas após a vistoria
Devem ter altura mínima de 1,5 m de fuste, prévia da Secretaria Municipal do Ambiente
Utilizar tutor de proteção de muda, que deve
sem bifurcações. e somente podem ser executadas pela
ser apontado em uma das extremidades e
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
ser cavado no fundo da cova. O tutor pode
Públicos.
Solo ser de madeira ou bambu, tendo dimensões
de 2,2 m de altura, tendo 0,7 m enterrados As mudas nascidas no passeio público ou
O solo de preenchimento da cova deve
dentro da corva. A muda deve ser amarrada indevidamente plantadas podem, a critério
estar livre de pedras, entulho e lixo. O solo
ao tutor em forma de oito deitado, visando técnico da SEMA, ser removidas e/ou
inadequado, ou seja, compactado ou com
evitar a queda da planta por ação do vento. substituídas.
entulho e pedra, deve ser substituído
por outro com constituição, porosidade, Todas as mudas devem ter o gradil de
estrutura e permeabilidade adequados ao proteção, que pode ser de madeira ou de
bom desenvolvimento da espécie plantada. forma, na forma quadrada ou circular. O
Observar também que todo entulho gradil deve ter as dimensões de 0,6 m de
decorrente da quebra do passeio para largura por 1,3 m de altura acima do solo.
abertura da cova seja recolhido no mesmo
dia.

Para complementação da adubação na


cova, considerando a acidez e deficiência
mineral dos solos locais e frequente mistura
com materiais para construção, torna-se Figura 135. Plantio inadequado: Árvore
necessário acrescentar, em cada cova, 10 plantada sem gola, destruindo calçada e
litros de esterco bovino (adubação orgânica), criando perigo de tropeços.
200 g de NPK 6-30-6, 300 g de calcário
dolomítico.

9.2.a. Árvores de Pequeno Porte


ÁRVORES DE PEQUENO PORTE — 2-4 m

Nome Popular Nome Científico

Aroeira-falsa, aroeira-pimenteira Schinus terebinthifolius Raddi

Aroeira-salsa Schinus molle L.

Barbatimão Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr.

Caliandra-branca Calliandra inaequilatera Rusby

Caliandra-rosa, esponjinha-rosa, escumilha Calliandra brevipes Benth.

Caliandra-vermelha, esponjinha-vermelha Calliandra tweedii Benth.

Cedrinho Tecoma stans

Extremosa, resedá Lagerstroemia indica L.

Flamboyant-mirim Caesalpinia Pulcherrima (L.) Sw.


Resedá
Grevilea-vermelha, grevilea-anã Grevillea Bnkissi R. Br.

Hibisco-colibri, malva Malvaviscus arboreus Cav.

Hibisco-crespo Hibisscus schizopetatus (Dyer) Hook. f.

Hibisco-da-china Hibiscus syriacus L.

Hibisco-vermelho Hibiscus rosa-sinensis L.

Ipê-amarelo-do-cerrado, taipoca, ipê-tabaco Tatebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standi.

Ipê-de-jardim, cedrinho Tecoma stans (L) Juss. Ex Kunth

Hibisco Murici Byrsonima sp.

Murta Murraya paniculata L.

Neve-de-montanha, cabeleira-de-velho Euphorbia leucocephala Lotsy

Pitangueira, pitanga Eugenia uniflora L.

Quaresma-roxa Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

82 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Vegetação
Árvores de Médio Porte

9.2.b. Árvores de Médio Porte


ÁRVORES DE MÉDIO PORTE — 4,5-7,5 m

Nome Popular Nome Científico

Alfeneiro, ligustro Ligustrum japonicum Thumb.

Algodão-de-praia, algodão-da-praia Hibiscus tiliaceus L.

Algodão-de-praia, tespésia (flor amarela) Thespesia populnea (L.) Sol. ex Corrêa

Amargoso Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke

Angico-de-minas, tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum (Mart.) J.F. Macbr.

Araçá Psidium cattleianum Sabine

Bauhínia-branca, pata-de-vaca Bauhiia variegata L.

Bauhínia-liás, pata-de-vaca Bauhinia variegata L.

Bauhínia-rosa Bauhinia blake Dunn

Calistemon Callistemon citrinus (Curtis) Skeels.

Calistemon Callistemon viminalis (Sol. ex Gaertn.) G. Don ex

Carne-de-vaca Roupala brasilienses Klotz.

Ipê-Branco Cássia-amarela Senna multijuga (Rich.) Irwin et Barn.

Cássia-são-joão Senna macranthera (DC.ex Collad.) H.S.Irwin & Barneby

Chuva-de-ouro Senna fistula L.

Dedaleiro, pacari Lafoensia pacari St. Hil.

Dombéia-rosa Dombeya naiorobensis Engler

Erithrina-mulungu, mulungu Erythrina mulungu Mart. ex Benth.

Erithrina-variegata Erythrina indica Lam. Var. picta Hort

Erithrina Erythrina coralloides DC.

Erithrina-coral Erythrina corallodendron L.

Escova-de-garrafa Callistemon citrinus (Curtis) Skeels

Escova-de-garrafa Callistemon viminalis (Sol. ex Gaertn.) G. Don

Escumilha-africana Lagerstroemia speciosa Pers.

Ipê-branco Tatebubia roseo-alba (Ridl.) Sand.

Ipê-rosa Tatebubia rosea (bert.) DC.

Ipê-roxo Tatebubia impetiginosa (Mart. Ex DC.) Standl


Quaresmeira-Roxa
Jacarandá Machaerium acutifolium Vogel

Jacarandá-do-cerrado Machaerium opacum

Jacarandá-canzil, canzileiro Platypodium elegans Vogel

Jacarandá-mimoso Jacaranda cusoidifolia Mart.

Magnólia Magnolia grandiflora L.

Magnólia-amarela Michelia champaca L.

Pau-ferro, jucá Caesalpinia férrea Mart. ex Tul. var. férrea

Ipê-Amarelo-do-Cerrado

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 83


SEÇÃO B
Vegetação
Árvores de Grande Porte

9.2.c. Árvores de Grande Porte


ÁRVORES DE GRANDE PORTE — ACIMA DE 8 m

Nome Popular Nome Científico

Acácia-australiana Acacia mangium Willd.

Acácia-mimosa Acacia cf. podalyrifolia

Albisia, pau-preto Albizia lebbeck (L.) Benth.

Amescla Protium heptaphyllun


Cássia-Javânica Angico Anadenanthera peregrina (L.) Speg.

Angico-branco Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart

Bálsamo Myroxylon peruinferum L. f.

Banha-de-galina Swartizia langsdorfii

Cambará, camará Vochysia divergens

Cambarazinho, pau-amarelo Vochysia haenkeana

Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Canela Nectandra sp.

Canelinha Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

Capitão-do-campo Terminalia argentea Mart.

Carvoeiro Sclerolobium paniculatum Vogel


Pau-Ferro
Cascudo Qualea dichotoma (Warm.) Stafl.

Cássia-de-java, cássia-javânica Cassia javanica L.

Cássia-ferrugínea Cassia-ferrugínea

Cássia-negra Cassia aff. nigricans

Cássia-rosa, cássia-grande Cassia grandis L. f.

Cássia-sena-café Senna siamea (Lam.) H.S. Irwin & Barneby

Cedro Cedrela fissilis Vell.

Cássia-silvestre Cassia sp.

Clusia Clussia sp.

Clusia-rosa Clusia rosea Jacq.

Falso-pau-brasil Colubrina glandulosa Perkins


Ipê-Roxo Feijão-cru Platymiscium pubescens Micheli

Grevilea-robusta Grevillea Robusta A. Cunn. ex R. Br.

Ingá, ingá-cilíndrica Inga cylindrica (Vell.) Mart.

Ingá-banana Inga urugrensis Hook. & Arn.

Ingá-de-quatro-quinas Inga vera Willd. subsp. affinis (DC.) T.D. Penn.

Ingá-amarelo Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson

Lanterneiro Lophantera lactescens Ducke

Louro-branco Cordia glabrata (Mart.) A. DC.

Maria-preta Terminalia glabrescens Mart.

Marinheiro Guarea aff. Guidonia

Bálsamo

84 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO B
Vegetação
Árvores Proibídas

9.2.d. Árvores Proibídas


ESPÉCIES ARBÓREAS COM PRINCÍPIOS TÓXICOS
Existem árvores que não são adequadas
para arborização urbana por variados Nome Popular Nome Científico Princípio Tóxico Parte Tóxica

motivos, são estes: Flamboyanzinho Caesalpinea pulcherrima Alcalóides Semente

• risco de machucar pessoas e danificar Ficus Ficus sp. Glicosídeo doliarina Látex

carros com a queda de frutas; Alecrim-de-campinas Holocalyx glaziovil Glicosídeo Toda planta

• porte da árvore e as raízes incompatíveis Espirradeira Nerium oleander Glicosídeos Toda planta
que acabam destruindo a pavimentação das
Espatódea Soathodea nilotica Alcalóide Flor
calçadas oferecendo risco de tropeços;
Bico de Papagaio Euphorbia sp. Glicosídeo Toda planta
• atração indesejada de animais;
OBS. Alcalóides afetam o sistema nervoso, Glicosídeos atuam como veneno.
• árvores que afetam o sistema nervoso e
atuam como veneno ou mesmo ESPÉCIES ARBÓREAS COM SISTEMA
ESPÉCIES ARBÓREAS COM FRUTOS
RADICULAR SUPERFICIAL
• espécies invasoras que se tornam
hostis ao adaptar-se e proliferar-se Nome Popular Nome Científico Nome Popular Nome Científico
descontroladamente, tomando o espaço das Dilenia indica Ficus benjamina
Dilênoa Ficus-benjamina
árvores nativas.
Abacateiro Persea americana Orelha-de-macaco Enterolobium

Mangueira Mangifera indica Sete-copas Terminalia catappa

Sapucaia Lecytis pisonis Paineira Chorisia speciosa

Coqueiro Cocos nucifera Sombreiro Clitoria racemosa

Jaqueira Artocarpus frondosus Cinamomo Melia azedarach

Genipapo Genipa americana Flamboyant Delonix regia

Figura 136. Flamboyant: Raízes superficiais Figura 137. Jaqueira: Risco de queda de frutas e galhos.
acabam destruindo a calçada do entorno.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 85


86
C
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS
Por
quê?
10 Leis e Normas

11 Definições

12 Dúvidas Frequentes

13 Endereços e Telefones Úteis

14 Bibliografia

15 Anexos

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 87


SEÇÃO C
Leis e Normas

10. Leis e Normas


Cientes das normas jurídicas clássicas Pretende-se, dessa forma, contribuir
de proteção às pessoas com deficiência, para a promoção da inclusão social das
procuramos buscar, através de pesquisa não pessoas com deficiência, ressaltando
exaustiva, os textos legais mais específicos ainda o disposto no art. 3° da Declaração
que regulam e complementam as garantias dos Direitos das Pessoas Portadoras de
asseguradas por nossa Constituição Federal Deficiência: “As pessoas deficientes têm o
de 1988 às pessoas com deficiência. direito inerente ao respeito por sua dignidade
humana. As pessoas deficientes, qualquer
A proposta deste trabalho é oferecer que seja a origem, a natureza e gravidade de
orientações básicas a todos os suas deficiências, têm os mesmos direitos
interessados sobre direitos das pessoas fundamentais que seus concidadãos da
com necessidades especiais na cidade de mesma idade, que implica antes de tudo, no
Guapimirim. direito de desfrutar de uma vida decente, tão
normal e plena quanto possível.”

Municipal
LEI Nº 1022, DE 28 DE AGOSTO DE 1991 LEI Nº 736, DE 04 DE SETEMBRO DE 2012 municipais, no âmbito do município de
Institui o Código de Obras Municipal de Altera dispositivos da Lei nº 200, de 24 Guapimirim.
Magé e dá outras providências. de novembro de 1997, e suas alterações,
que dispõem sobre o zoneamento urbano LEI Nº 836, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2014
LEI Nº 1026, DE 9 DE SETEMBRO DE 1991 do Município de Guapimirim e dá outras Dispõe sobre as vagas monitoradas de
IInstitui o Código de Parcelamento do solo providências. estacionamento de veículos automotores,
do Município de Magé. nos estabelecimentos privados e
LEI Nº 775, DE 15 DE JULHO DE 2013 equipamentos do serviço público, para as
LEI Nº 200, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1997 Dispõe sobre a obrigatoriedade da pessoas com deficiência, com dificuldade
Institui o Código de Zoneamento do solo do implantação de banheiros químicos em de locomoção e idosos, na forma que
Município de Guapimirim. módulos móveis individuais e banheiros menciona.
químicos adaptados aos portadores de
LEI COMPLEMENTAR Nº 003, DE 29 DE deficiência e/ou mobilidade reduzida em LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 21 DE
DEZEMBRO DE 2003 espaços públicos municipais e a terceiros FEVEREIRO DE 2017

Institui o Plano Diretor do Município de para realização de eventos de qualquer Institui o Código de Posturas do Município
Guapimirim, segundo os preceitos contidos natureza, ao ar livre, fechados e privados, de Guapimirim e dá outras providências.
na Constituição Federal e na Lei Orgânica do permanentes ou temporários no município
de Guapimirim e dá outras providências. LEI Nº 946, DE 18 DE ABRIL DE 2017
Município de Guapimirim.
Dispõe sobre o desembarque de mulheres e
LEI Nº 711, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011 LEI Nº 818, DE 23 DE JUNHO DE 2014 idosos, usuários do Sistema de Transporte
Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal Dispõe sobre a preferência no atendimento Coletivo, e dá outras providências.
de Proteção ao Idoso de Guapimirim e dá aos idosos na apreciação, resolução e
outras providências. análise dos processos administrativos

Estadual
LEI 3411, DE 29 DE MAIO DE 2000 contratações para prestação de serviços LEI Nº 4008, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2002
Garante a permanência de acompanhantes com fornecimento de mão-de-obra ao Institui o programa estadual do cão-guia, e
de pessoas portadoras de deficiência física estado. dá outras providências.
ou sensorial nos casos de internações em
LEI Nº 4326, DE 12 DE MAIO DE 2004 LEI Nº 3960, DE 17 DE SETEMBRO DE 2002
estabelecimentos de saúde, nas condições
que especifica. Institui a obrigatoriedade de todos os Dispõe sobre a criação de espaço
empreendimentos de interesse turístico reservado em casa de espetáculos, casa de
LEI Nº 4.304 DE 07 DE ABRIL DE 2004 nos municípios manterem adaptações shows, teatros, cinemas e similares para
Dispõe sobre a utilização de recursos e acessibilidade a idosos, pessoas com deficientes físicos e dá outras providências.
visuais, destinados as pessoas com deficiência e demais no âmbito do estado do
Rio de Janeiro e dá outras providências. LEI Nº 3898, DE 19 DE JULHO DE 2002
deficiência auditiva, na veiculação de
propaganda oficial. Dispõe sobre as instituições financeiras
LEI Nº 4061, DE 02 DE JANEIRO DE 2003 localizadas no estado do Rio de Janeiro a
LEI Nº 4340, DE 27 DE MAIO DE 2004 Dispõe sobre a reserva 10% das vagas terem um caixa eletrônico adaptado para
Dispõe sobre a reserva de vagas para em todos os cursos das universidades deficientes físicos.
pessoas portadoras de deficiência nas públicas estaduais a alunos portadores de
deficiência.

88 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Leis e Normas

Federal

CONSTITUIÇÃO FEDERAL de prover a própria manutenção, ou de tê-la sobre a CORDE (Coordenadoria Nacional
provida por sua família, conforme dispuser para Integração da Pessoa Portadora de
Art. Iº - A República Federativa do Brasil, a lei; Deficiência). Aborda a tutela jurisdicional
formada pela união indissolúvel dos Estados Art. 208 – O dever do Estado com a educação de interesses coletivos ou difusos dessas
e Municípios e do Distrito Federal, constitui- será efetivado com a garantia de: pessoas e as responsabilidades do
se em Estado democrático de direito e tem Ministério Público. Define como crime,
...
como fundamentos: punível com reclusão, obstar, sem justa
III – atendimento educacional especializado
... causa, o acesso de alguém a qualquer
aos portadores de deficiência,
inciso IV – os valores sociais do trabalho e da cargo público, por motivos derivados de
preferencialmente na rede regular de ensino;
livre iniciativa; sua deficiência, bem como negar-lhe, pelo
Art. 215 – O Estado garantirá a todos o pleno mesmo motivo, emprego ou trabalho.
Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais exercício dos direitos culturais e acesso
da República Federativa do Brasil: às fontes da cultura nacional, e apoiará e LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
... incentivará a valorização e a difusão das Estatuto da Criança e do Adolescente, que
inciso III – erradicar a pobreza e a manifestações culturais. assegura ao adolescente com deficiência
marginalização e reduzir as desigualdades Art. 217 – É dever do Estado fomentar o trabalho protegido, garantindo-se seu
sociais e religiosas; práticas desportivas formais e não formais, treinamento e colocação no mercado de
inciso IV – promover o bem de todos, sem como direito de cada um ... trabalho e também o incentivo à criação de
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ... oficinas abrigadas.
e quaisquer outras formas de discriminação; § 3º – O poder público incentivará o lazer, LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem como forma de promoção social.
Assegura às pessoas com deficiência o
distinção de qualquer natureza, garantindo- Art. 227 - ... direito de se inscreverem em concurso
se aos brasileiros e estrangeiros residentes
§ 1º – O Estado promoverá programas de público para provimento de cargos cujas
no país a inviolabilidade do direito à vida,
assistência integral à saúde da criança e atribuições sejam compatíveis com
à liberdade, à igualdade, à segurança e à
do adolescente, admitida a participação de a deficiência de que são portadores,
propriedade, nos termos seguintes;
entidades não governamentais e obedecendo reservando-lhes até 20% do total das vagas
Art. 7º – São direitos dos trabalhadores aos seguintes preceitos: oferecidas no concurso (art. 5º, § 2º).
urbanos e rurais, além de outros que visem à
II – criação de programas de prevenção
melhoria de sua condição social: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991
e atendimento especializado para os
... portadores de deficiência física, sensorial O art. 93 obriga a empresa com mais de
XXXI – proibição de qualquer discriminação ou mental, bem como de integração social cem empregados a preencher de 2%
no tocante a salário e critérios de admissão do adolescente portador de deficiência, a 5% (dois a cinco por cento) de seus
do trabalhador portador de deficiência; mediante o treinamento para o trabalho e cargos com beneficiários reabilitados ou
a convivência, e a facilitação do acesso aos pessoas com deficiência habilitadas, sob
Art. 37 - ...
bens e serviços coletivos, com a eliminação pena de multa. Esta, a proporção: até 200
VIII – a lei reservará percentual dos cargos empregados – 2%; de 201 a 500 – 3%; de
de preconceitos e obstáculos arquitetônicos;
e empregos públicos para as pessoas 501 a 1000 – 4%; de 1001 em diante – 5%.
portadoras de deficiência e definirá os Art. 244 – A lei disporá sobre a adaptação
A dispensa de trabalhador reabilita do
critérios de admissão; dos logradouros, dos edifícios de uso
ou de deficiente habilitado, no contrato
público e dos veículos de transporte coletivo
Art. 170 – A ordem econômica, fundada na por prazo determinado de mais de 90
atualmente existentes a fim de garantir
valorização do trabalho humano e na livre dias, e a imotivada, no contrato por prazo
acesso adequado às pessoas portadoras de
iniciativa, tem por fim assegurar a todos indeterminado, só poderão ocorrer após
deficiência, conforme o disposto no art. 227,
existência digna conforme os ditames da a contratação de substituto de condição
§ 2º.
justiça social, observados os seguintes semelhante.
princípios: LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA O art. 16 trata dos beneficiários do
... regime geral da previdência social na
LEI Nº 6.494, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977 condição de segurado (incisos I, III e IV).
VII – redução das desigualdades regionais e
sociais; Dispõe sobre os estágios de estudantes O termo ali utilizado e que contempla
de estabelecimentos de ensino superior a pessoa portadora de deficiência é,
VIII – busca do pleno emprego.
e de ensino profissionalizante do 2º Grau, equivocadamente, “inválido”.
Art. 203 – A assistência social será prestada supletivo e escolas de educação especial. O art. 77 trata da pensão por morte e inclui o
a quem dela necessitar; independentemente
portador de deficiência, mais uma vez, aqui
da contribuição à seguridade social, e tem LEI Nº 7.405, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1985
designado como “inválido”.
por objetivos: Torna obrigatória a colocação do ‘’Símbolo
... Internacional de Acesso” em todos os locais LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas e serviços que permitam sua utilização Trata das licitações do Poder Público,
portadoras de deficiência e a promoção de por pessoas com deficiência e dá outras permitindo sua dispensa para contratação
sua integração à vida comunitária; V – a providências. de associação de portadores de deficiência
garantia de um salário mínimo de benefício física, sem fins lucrativos e de comprovada
LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989
mensal à pessoa portadora de deficiência e idoneidade, por órgãos ou entidades da
ao idoso que comprovem não possuir meios Dispõe sobre o apoio às pessoas com administração pública (art. 24, inciso XX).
deficiência, sua integração social e

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 89


SEÇÃO C
Leis e Normas

LEI Nº 8.742, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1993 LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 LEI Nº 10.097, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000
Trata da organização da assistência social. Institui normas gerais sobre desporto e dá Altera dispositivos da CLT normalizando
No art. 20 prevê o benefício da prestação outras providências. o contrato de aprendizagem para
continuada, garantindo à pessoa com adolescentes entre 14 e menor de 18 anos.
deficiência, carente e incapacitado para a LEI Nº 9.656, DE 03 DE JUNHO DE 1998
vida independente e para o trabalho, um Dispõe sobre os planos e seguros privados LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE
salário mínimo mensal. de assistência à saúde. 2000
Estabelece normas gerais e critérios básicos
LEI Nº 8.859, DE 23 DE MARÇO DE 1994 LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999 para a promoção da acessibilidade das
Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, Dispõe sobre a qualificação de pessoas pessoas com deficiência ou com mobilidade
de 7 de dezembro de 1997, estendendo jurídicas de direito privado, sem fins reduzida.
aos alunos de ensino especial o direito à lucrativos, como Organizações da Sociedade
participação em atividades de estágio. Civil de Interesse Público e institui o Termo DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999
de Parceria. Regulamentada pelo Decreto Aprova o Regulamento da Previdência
LEI Nº 8.899, DE 29 DE JUNHO DE 1994 3.100, de 30/6/99. Social.
Concede passe livre às pessoas com
deficiência no sistema de transporte LEI Nº 9.867, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999 DECRETO Nº 3.298, DE DEZEMBRO DE 1999
coletivo interestadual. Dispõe sobre a criação de Cooperativas Regulamenta a Lei 7.853/99, de 24/10/99,
Sociais, nelas incluídas aquelas formadas e dispõe sobre a Política Nacional para
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 por pessoas com deficiência, dependentes a Integração da Pessoa Portadora de
Estabelece diretrizes e bases da educação químicos, egressos do sistema prisional, Deficiência, consolida normas de proteção e
nacional. Define educação e habilitação condenados a penas alternativas à detenção dá outras providências.
profissional e tratamento especial a e adolescentes em idade adequada ao
pessoas portadoras de deficiência e trabalho, que se encontrem em difícil DECRETO Nº 3.691, DE 19 DE DEZEMBRO
superdotados. Regulamentada pelo Decreto situação econômica. DE 2000
2.208, de 17/4/97. Regulamenta a Lei nº 8.899, de 29/06/94,
LEI Nº 9.998, DE 17 DE AGOSTO DE 2000 que instituiu o passe livre para pessoas
LEI Nº 9.533, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997 Institui o Fundo de Universalização dos portadoras de deficiência em serviço
Autoriza o Poder Executivo a conceder apoio Serviços de Telecomunicações. convencional das empresas de transporte
financeiro aos municípios que instituírem coletivo interestadual de passageiros
programas de garantia de renda mínima LEI Nº 10.048, DE 08 DE NOVEMBRO DE nas modalidades ônibus, trem ou barco,
associados a ações socioeducativas. 2000 incluindo transportes interestaduais semi-
Estabelece atendimento prioritário às urbanos.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 pessoas com deficiência física, idosos,
Altera, atualiza e consolida a legislação gestantes, lactantes acompanhadas de DECRETO Nº 5.296, DE 02 DE DEZEMBRO
sobre direitos autorais e dá outras crianças de colo. DE 2004
providências. Regulamenta as Leis de nº 10.048, de
08/11/00, que dá prioridade de atendimento,
e nº 10.098, que estabelece normas gerais
para a promoção de acessibilidade.

90 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Leis e Normas

Normas Internacionais
Convenção nº III da OIT, de 25/06/58, Aprovada pela Assembléia Geral da Convenção nº 159 da OIT, de 20/06/83,
promulgada pelo Decreto nº 62.150, de Organização das Nações Unidas em promulgada pelo Decreto nº 129, de
19/01/68, que trata da discriminação em 10/12/48: “Todo o homem tem direito ao 22.05.91, trata da política de readaptação
matéria de emprego e profissão. trabalho, à livre escolha de emprego, à profissional e emprego de pessoas com
condições justas e favoráveis de trabalho e à deficiência. Essa política é baseada no
Art. Iº, I, b – (discriminação compreende)
proteção contra o desemprego.” princípio de igualdade de oportunidade
qualquer outra distinção, exclusão ou
entre os trabalhadores com deficiência
preferência, que tenha por efeito anular ou
Resolução nº 45, de 14/12/90, 68ª e os trabalhadores em geral. Medidas
reduzir a igualdade de oportunidades, ou
Assembléia Geral das Nações Unidas – ONU. especiais positivas que visem garantir essa
tratamento, emprego ou profissão. Ressalva
Execução do Programa de Ação Mundial igualdade de oportunidades não serão
que a distinção, exclusão ou preferência,
para as pessoas com deficiência e a Década consideradas discriminatórias com relação
com base em qualificações exigidas para
das Pessoas Deficientes das Nações aos trabalhadores em geral.
determinado emprego, não implicam em
Unidas, compromisso mundial no sentido
discriminação. Recomendação nº 168, de 20/06/83,
de se construir uma sociedade para todos,
segundo a qual a Assembléia Geral solicita que suplementa a convenção relativa à
Recomendação nº III, de 25/06/58, que
ao Secretário Geral uma mudança no foco reabilitação profissional e emprego de 1983
suplementa a Convenção III da OIT sobre
do programa das Nações Unidas sobre e a Recomendação relativa à reabilitação
discriminação em matéria de emprego e
deficiência, passando da conscientização profissional de 1955. Prevê a participação
profissão. Define discriminação, formula
para a ação, com o propósito de se concluir comunitária no processo, a reabilitação
políticas e sua execução.
com êxito uma sociedade para todos por profissional em áreas rurais, contribuições
Resolução nº 3.447, aprovada pela volta do ano 2010. de empregadores e trabalhadores e dos
Assembléia Geral da ONU em 09/12/75, próprios portadores de deficiência na
sobre a Declaração dos Direitos das Pessoas Recomendação nº 99, de 25/06/55, relativa formulação de políticas específicas.
Deficientes. à reabilitação profissional das pessoas
com deficiência – aborda princípios Convenção Interamericana para a
Resolução nº 2.896, aprovada pela e métodos de orientação vocacional Eliminação de todas as formas de
Assembléia Geral da ONU, sobre a e treinamento profissional, meios de Discriminação contra as Pessoas
Declaração dos Direitos dos Retardados aumentar oportunidades de emprego para Portadoras de Deficiência
Mentais. os portadores de deficiência, emprego Promulgada pelo Decreto 3.956 de 08/10/01,
protegido, disposições especiais para tem por objetivo propiciar a plena integração
Declaração Universal dos Direitos do crianças e jovens portadores de deficiência. à sociedade das pessoas portadoras de
Homem e do Cidadão deficiência.

Normas Técnicas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS NBR 16537 – Acessibilidade — Sinalização


TÉCNICAS (ABNT) tátil no piso — Diretrizes para elaboração de
projetos e instalação.
NBR 9077 – Saídas de emergência em
edifícios. NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências a edificação,
NBR 14718 – Guarda-corpos para espaço, mobiliário e equipamento urbano.
edificação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 91


SEÇÃO C
Definições

11. Definições
Abrigo de ônibus: equipamento instalado destinados à prestação de serviços Guia de balizamento: elemento edificado
em parada de ônibus, fora de terminal de necessários ao funcionamento da cidade, ou instalado junto dos limites laterais das
embarque e desembarque, que propicia ao implantados mediante autorização do Poder superfícies de piso, destinado a definir
usuário proteção das intempéries. Público em espaços públicos e privados. claramente os limites da área de circulação
de pedestres, de modo a serem perceptíveis
Acessibilidade: possibilidade e condição de Estacionamento: local destinado à parada por pessoas com deficiência visual.
alcance, para a utilização com segurança de veículo por tempo superior ao necessário
e autonomia, de edificações, espaços, para embarque ou desembarque de pessoas Iluminação dos passeios: iluminação
mobiliário e equipamentos urbanos. ou bens. voltada para o passeio com altura menor
que a da iluminação da rua, assegurando
Acessível: característica do espaço, Faixa livre: área do passeio, via ou rota boa visibilidade e legibilidade aos passeios.
edifício, mobiliário, equipamento ou outro destinada exclusivamente à circulação
elemento que possa ser alcançado, visitado, de pedestres, desobstruída de mobiliário Infra-estrutura urbana: sistemas de
compreendido e utilizado por qualquer urbano ou outras interferências. drenagem, água e esgoto, comunicações e
pessoa, inclusive aquelas com necessidades energia elétrica, entre outros, que provêm
especiais. Faixa de serviço: área do passeio destinada melhorias às vias públicas e edificações.
à colocação de objetos, elementos,
Área de intervisibilidade: campo de mobiliário urbano e pequenas construções Interseção: todo cruzamento em nível,
visão acessível a pedestres e veículos integrantes da paisagem urbana, de entroncamento ou bifurcação, incluindo
para que se vejam mutuamente, sem natureza utilitária ou não, implantados as áreas formadas por tais cruzamentos,
obstáculos, especialmente em esquinas mediante autorização do Poder Público. entroncamentos e bifurcações.
e faixas de travessias. Essa área é
delimitada pelas linhas que interligam Faixa de trânsito: qualquer uma das áreas Mobiliário urbano: todos os objetos,
os eixos das vias confluentes, e que longitudinais em que a pista pode ser elementos e pequenas construções
tangenciam o alinhamento dos imóveis subdividida, sinalizada ou não por marcas integrantes da paisagem urbana, de
perpendicularmente à bissetriz do ângulo longitudinais, que tenha largura suficiente natureza utilitária ou não, implantados,
formado por elas. para permitir a circulação de veículos. mediante autorização do Poder Público em
espaços públicos e privados.
Área de permanência e lazer: área destinada Faixa de travessia de pedestres:
ao lazer, ócio e repouso, onde não ocorra demarcação transversal a pistas de Paisagem urbana: característica visual
fluxo constante de pedestres. rolamento de veículos, para ordenar e determinada por elementos como
indicar os deslocamentos dos pedestres estruturas, edificações, vegetação, vias de
Barreira arquitetônica ou urbanística: para a travessia da via, bem como advertir tráfego, espaços livres públicos, mobiliário
qualquer elemento natural, instalado ou condutores de veículos sobre a necessidade urbano, dentre outros componentes naturais
edificado que impeça a plena acessibilidade de reduzir a velocidade de modo a garantir ou construídos pelo homem.
de rota, espaço, mobiliário ou equipamento sua própria segurança e a dos demais
urbano. usuários da via. Passeio público (definição adotada
pela legislação federal): parte da via,
Calçada verde: faixa dentro do passeio que Faixa de rolamento ou tráfego: linha normalmente segregada e em nível
pode ser ajardinada ou arborizada. demarcatória localizada no limite da faixa diferente, não destinada à circulação de
carroçável, usada para designar as áreas de veículos, reservada ao trânsito de pedestres
Canteiro central: obstáculo físico construído circulação de veículos. e, quando possível, à implantação de
como separador das duas pistas de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e
rolamento, eventualmente substituído por Fatores de impedância: elementos outros fins.
marcas viárias. ou condições que podem interferir no
fluxo de pedestres, tais como mobiliário Passeio (definição adotada pelo Código de
Cruzamento: local ou área onde duas ou urbano, entrada de edificações junto ao Trânsito Brasileiro - CTB): parte da calçada
mais vias se cruzam em um mesmo nível. alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, ou da pista de rolamento, separada, no
vegetação, postes de sinalização. último caso, por pintura ou elemento físico
Corredor viário: via ou conjunto de vias
separador, livre de interferências, destinada
criadas para otimizar o desempenho do Foco de pedestre: indicação luminosa de à circulação exclusiva de pedestres e,
sistema de transporte urbano. permissão ou impedimento de locomoção excepcionalmente, de ciclistas.
na faixa apropriada (definição adotada pela
CTB: Código de Trânsito Brasileiro.
Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de Pedestre: pessoa que anda ou está a pé, em
Drenagem pluvial: sistema de sarjetas, 1997 - Código de Trânsito Brasileiro - CTB). cadeira de rodas ou conduzindo bicicleta na
bocas-de-lobo e grelhas utilizadas para a qual não esteja montada.
Guia: borda ao longo de rua, rodovia ou limite
coleta e destinação de água de chuva, desde
de passeio, geralmente construída com Piso tátil: piso caracterizado pela
a superfície pavimentada até as galerias,
concreto ou granito, que cria barreira física diferenciação de cor e textura, destinado
córregos e rios.
entre a via, a faixa e o passeio, propiciando a constituir aviso ou guia perceptível por
Equipamento urbano: todos os bens ambiente mais seguro para os pedestres e pessoas com deficiência visual.
públicos ou privados, de utilidade pública, facilidades para a drenagem da via.

92 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Definições

Pista ou leito carroçável: parte da via inclusive aquelas com deficiência ou com
normalmente utilizada para a circulação mobilidade reduzida, sendo que:
de veículos, identificada por elementos a) a rota acessível interna pode incorporar
separadores ou por diferença de nível em corredores, pisos, rampas, escadas,
relação aos passeios, ilhas ou canteiros elevadores, entre outros.
centrais.
b) a rota acessível externa pode incorporar
Ponto de ônibus: trecho ao longo da via estacionamentos, passeios e guias
reservado ao embarque e desembarque de rebaixadas, faixas de travessia de pedestres,
usuários do transporte coletivo. rampas, entre outros.

Poste: estrutura destinada a suportar Sarjeta: escoadouro para as águas das


cabos de eletricidade, telefonia e ônibus chuvas que, nas ruas e praças, beira o meio-
eletrificados, e fixar elementos de fio dos passeios.
iluminação e sinalização.
Sinalização: conjunto de sinais e
Rampa: inclinação da superfície de dispositivos de segurança instalados
piso, longitudinal ao sentido do fluxo de na via pública para orientar e garantir a
pedestres, com declividade igual ou superior sua utilização adequada por motoristas,
a 5% entre a rua e uma área específica ou pedestres e ciclistas.
não trafegável.
Trânsito: movimentação e imobilização
Rampa de veículos: parte da rua ou de veículos, pessoas e animais nas vias
passagem provida de rebaixamento de terrestres.
calçada e guia para acesso de veículos
Via pública: superfície por onde
entre a rua e uma área específica ou não
transitam veículos, pessoas e animais,
trafegável.
compreendendo o passeio, a pista, o
Rebaixamento de passeio e guia: rampa acostamento, a ilha, o canteiro central
construída ou instalada no passeio, e similar, situada em áreas urbanas e
destinada a promover a concordância de caracterizada principalmente por possuir
nível entre o passeio e o leito carroçável. imóveis edificados ao longo de sua extensão.

Rota acessível: trajeto contínuo, Via e área de pedestre: via ou conjuntos de


desobstruído e sinalizado que conecta os vias destinadas à circulação prioritária de
elementos e espaços internos ou externos pedestres.
de um local e pode ser utilizado de forma
autônoma e segura por todas as pessoas,

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 93


SEÇÃO C
Dúvidas Frequentes

12. Dúvidas Frequentes


CALÇADAS • Por que o piso tátil deve ser amarelo? inclinação da rua.
O piso tátil deve ser cromodiferenciado em Seu vizinho a partir deste ponto deve seguir
• Recebi uma notificação para adequar a
relação ao resto da calçada, para atender o mesmo exemplo, e assim sucessivamente.
calçada em frente ao meu lote, como devo
a pessoas com baixa visão. A cor amarela A faixa acessível de circulação deve ter
proceder?
foi definida como padrão para Guapimirim largura de no mínimo 1,2 m. Depois que a
O ideal é que se contrate um profissional porque proporciona maior contraste com faixa de circulação estiver pronta, a faixa
habilitado para desenvolver o projeto a maioria das calçadas existentes em de acesso ao lote fica a critério do morador:
e acompanhar a obra dentro do prazo concreto e o padrão definido para as novas ou modifica a edificação dentro do lote
estabelecido pela SEMUR. Devem ser calçadas em bloco intertravado de concreto, (modificando também o portão) ou faz um
consultados este manual e as normas ABNT também na cor cinza. Apenas esta cor deve arremate de forma que não fique nenhum
NBR 9050 e ABNT NBR 16537. Além disso, a ser utilizada a partir de 2019, conferindo vão entre o lote e a faixa de circulação. O
melhor maneira de se definir soluções para uma unidade visual e clareza na paisagem mesmo serve para a faixa de serviço. O
as calçadas é usando a empatia, tentando urbana. A única exceção é quando o piso da pedestre deve ser privilegiado.
se colocar no lugar das pessoas: caminhar calçada for de cor similar que não contraste
com os olhos fechados, se imaginar com com o amarelo do piso tátil. Neste caso, • Quais materiais devo usar no revestimento
mobilidade reduzida, em cadeira de rodas, deve-se consulta a SEMUR para melhores da minha calçada?
com carrinho de bebê, carregar mala instruções. Os materiais de revestimento das calçadas
com rodinhas, e verificar as dificuldades
devem ter superfície regular, firme, estável,
encontradas. • Se eu morar em uma rua inclinada, o que
não trepidante para dispositivos com
fazer?
• Gostaria de reformar uma calçada, preciso rodas e antiderrapante, sob qualquer
Uma informação é muito importante: a faixa condição (seco ou molhado). Deve-se evitar
solicitar autorização?
livre deve seguir a inclinação da rua. Isso a utilização de padronagem na superfície
Para reforma, instalação de piso tátil e mesmo, ali, onde circulam as pessoas, e os do piso que possa causar sensação de
repavimentação simples, não é preciso cadeirantes em especial, é imprescindível insegurança (por exemplo, estampas que
solicitar autorização. Novamente, o piso seja totalmente horizontal. É comum pelo contraste de desenho ou cor possam
consultando este manual e as normas acontecer de as pessoas, para adequar causar a impressão de tridimensionalidade).
ABNT NBR 9050 e ABNT NBR 16537 a fim a entrada dos carros, fazerem uma forte O pavimento também deve ser resistente
de definir qual a pavimentação adequada inclinação para que carro entre na garagem à ação do tempo e à carga de veículos, nos
a ser usada. Apenas quando houver algum sem nenhum problema. Assim, a calçada - acessos às garagens e estacionamentos. No
rebaixamento de meio-fio para acesso que deveria servir para o pedestre - acaba Anexo IV deste manual oferecmos algumas
de veículos é necessária a autorização da virando uma rampa de veículo. Imagine instruções do que usar e do que não usar.
Prefeitura. algum cadeirante tentando passar por
ali? Impossível. Afinal, essa calçada virou • Sou usuário de cadeira de rodas e
• Quero plantar uma árvore na minha
passeio para carro, não passeio público. conheço outras pessoas que se locomovem
calçada, como devo proceder?
Veja, na figura 48 como deve ser construída utilizando-se de muletas e andadores.
Deve ser solicitada à Secretaria Municipal uma calçada em uma rua bastante Levando-se em consideração as más
do Meio Ambiente uma autorização com inclinada. condições de alguns passeios e a dificuldade
orientações. que tenho em transitar nelas, o que posso
• Minha calçada tem menos de 2 metros. O fazer para melhorar tal situação?
• Devo sinalizar com piso tátil o acesso da que fazer?
minha residência ou edifício comercial? A precariedade dos passeios de nossa
Este manual sugere algumas instruções, cidade reflete, salvo exceções, o nosso
Não. Apenas edificações públicas de grande porém, se ainda houver dúvidas sobre interesse pelo bem de uso comum.
afluxo de pedestres devem ter seu acesso como proceder, procure um responsável na Conforme o Lei Complementar nº
sinalizado. Sinalizar cada edificação gera Prefeitura e se informe sobre o que pode 20/2017 que institui o Código de Posturas
um excesso de informação prejudicial, ser feito. Temos sempre de pensar que o Municipal, é de responsabilidade do
que interrompe a fluidez de caminhada importante é ter a faixa livre, que é a de proprietário, do titular do domínio útil ou
da pessoa com deficiência visual, que é circulação, dentro dos padrões definidos. da sua propriedade, ou do possuidor do
alertada e acaba tendo que parar a cada lote
imóvel a qualquer título, a manutenção
para verificar o motivo do alerta. • O que fazer se a minha rua é inclinada e
dos passeios públicos em perfeito estado
existem degraus na minha calçada?
de conservação e preservação, para que
• Se a minha calçada possuir alguma
A solução para o problema das calçadas pedestres neles transitem com segurança,
situação especial não contemplada neste
com degraus deve ser em conjunto com resguardado também seus aspectos
manual, onde devo buscar orientação?
os vizinhos. Para você começar dando o harmônicos e estéticos. Cabe ressaltar
Um profissional habilitado responsável exemplo de acessibilidade no quarteirão ainda que o Município, o Estado, a União e
pelo projeto encontrará a solução técnica que você mora, sua calçada deve seguir as concessionárias de serviços públicos, por
com base nas normas ABNT NBR 9050 e a mesma inclinação da rua, tanto na ocasião de realização de melhorias, serão
ABNT NBR 16537. Caso necessário, poderá transversal como longitudinal. A figura 49 responsáveis pelos danos causados às
ser solicitada orientação junto à Secretaria dois pontos vermelhos bem no meio de calçadas ou passeios públicos. Trata-se de
Municipal de Urbanismo e Regularização cada degrau, então, a partir desse ponto a questão de cidadania manter sua calçada
Fundiária (SEMUR) nos horários de calçada deve ser plana para que a pessoa em bom estado e exigir que os outros
atendimento. ao caminhar tenha a mesma sensação da também o façam.

94 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Dúvidas Frequentes

• Alguns bares e restaurantes colocam CÃO-GUIA


mesas e cadeiras nos passeios e dizem que
possuem autorização para isso. No entanto, • Sou deficiente visual e recentemente, por
essa prática muitas vezes impede que intermédio de uma entidade especializada,
pessoas com mobilidade reduzida, como por consegui um cão-guia. No entanto, sou
exemplo, aquelas que usam cadeira de rodas, ocasionalmente impedido de entrar em
possam transitar livremente pelos passeios alguns locais com meu cão-guia, sob o
públicos. Como a legislação municipal trata argumento de que não é permitida a entrada
a questão? de animais. Como é tratada a questão no
De acordo com o art. 62, do Código âmbito da legislação municipal em nossa
de Posturas Municipal, que permite a cidade?
colocação de mesas, cadeiras e toldos no O art. 1º da Lei nº 11.126, de 27 de junho
passeios públicos fronteiriços a bares, de 2005 assegura ao deficiente visual
confeitarias, restaurantes, lanchonetes parcial ou total, o direito de ingressar e
e assemelhados na faixa de acesso da permanecer com seu cão condutor em todos
calçada, mediante consulta prévia, desde os ambientes públicos ou particulares,
que permita o acesso e o livre trânsito de meios de transporte ou qualquer local onde
pedestres, e em especial, de pessoas com necessite dele.
deficiência física e da terceira idade. Os
padrões estão especificados neste manual. GUIA REBAIXADA

VIAS, PARQUES E ESPAÇOS PÚBLICOS • Rebaixamento de guias é favor do poder


público ou uma obrigação baseada na
• Qual a obrigação do município em tornar legislação?
acessível os espaços públicos? O artigo 15 do Decreto Nº 5.296 de 2
De acordo com a Lei Nº 10.098/2000, o de dezembro de 2004 institui que “No
planejamento e a urbanização das vias, dos planejamento e na urbanização das
parques e demais espaços de uso público vias, praças, dos logradouros, parques e
deverão ser concebidos e executados demais espaços de uso público, deverão
de forma a torná-los acessíveis para as ser cumpridas as exigências dispostas
pessoas com deficiência ou com mobilidade nas normas técnicas de acessibilidade da
reduzida. Os já existentes, assim como ABNT (...) I - a construção de calçadas para
suas instalações de serviços e mobiliários circulação de pedestres ou a adaptação de
urbanos, deverão ser adaptados para situações consolidadas; II - o rebaixamento
promover a acessibilidade dessas pessoas de calçadas com rampa acessível ou
Os parques de diversões, por exemplo, elevação da via para travessia de pedestre
devem adaptar, no mínimo, cinco por em nível; e III - a instalação de piso tátil
cento de cada brinquedo e equipamento e direcional e de alerta.”
identificá-lo para possibilitar sua utilização
por pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, desde que isso seja
tecnicamente possível. Os banheiros em
parques, praças, jardins e espaços livres
públicos deverão ser acessíveis e dispor,
pelo menos, de um sanitário e um lavatório
para atender os deficientes.

• E sobre as vagas de estacionamento?


Em todas as áreas de estacionamento de
veículos, localizadas em vias ou em espaços
públicos, deverão ser reservadas vagas
próximas aos acessos de circulação de
pedestres, devidamente sinalizadas, para
veículos que transportem pessoas com
deficiência e mobilidade reduzida. Essas
vagas deverão ser em número equivalente a
dois por cento do total oferecido e deve ser
garantida, no mínimo, uma vaga.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 95


SEÇÃO C
Endereços e Telefones Úteis

13. Endereços e Telefones Úteis


Prefeitura Municipal de Guapimirim Secretaria Municipal do Ambiente Secretaria Municipal de Segurança, Ordem
Avenida Dedo de Deus, 1161, Cantagalo Estrada do Bananal, 1919, Bananal Pública e Defesa Civil
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h Estrada do Bananal, 1919, Bananal
(21) 2632-7598 (21) 2020-7123 Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
www.guapimirim.rj.gov.br ambiente@guapimirim.rj.gov.br (21) 2020-7123
falecom@guapimirim.rj.gov.br sseop@guapimirim.rj.gov.br
Secretaria Municipal de Assistência Social e
Secretaria Municipal de Urbanismo e Direitos Humanos Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Regularização Fundiária Avenida Dedo de Deus, 1161, Cantagalo Públicos
Estrada do Bananal, 1919, Bananal Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h Estrada do Bananal, 1919, Bananal
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (21) 2632-7598 Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
(21) 2020-7123 smasdh@guapimirim.rj.gov.br obras@guapimirim.rj.gov.br
urbanismo@guapimirim.rj.gov.br

14. Bibliografia
Código de Obras Municipal, Lei Municipal MARA GABRILLI. Cartilha da Calçada Cidadã. PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS. Calçada
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96 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Bilbiografia

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janeiro/2020.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 97


SEÇÃO C
Anexos
Anexo I

15. Anexos
ANEXO I - Critérios de Avaliação de Acessibilidade em Vias Públicas
Passeios com item “rampa” do roteiro para vistoria. abas laterais largura mínima de 0,5 m. Deve
- Escada – Deve estar de acordo com item haver piso tátil de alerta. Não deve haver
FAIXA LIVRE desnível entre o término da rampa e o leito
“escada” do roteiro para vistoria. Em rota
• Largura – Deve ser no mínimo 1,2 m e acessível deve estar associada a uma carroçável. A inclinação máxima da rampa
estar livre de interferências. Eventuais rampa. deve ser 8,33%.
obstáculos aéreos devem estar localizados • Rebaixamentos de guia – Devem estar
- Rampa – Deve estar de acordo com item
a uma altura superior a 2,1 m. localizados em lados opostos da via e estar
“rampa” do roteiro para vistoria.
• Barreiras suspensas abaixo de 2,1 m no alinhados entre si.
passeio – Devem estar localizadas fora da • O piso da faixa livre deve apresentar cor • Largura resultante do rebaixamento no
faixa livre e ser sinalizadas com piso tátil de contrastante com a cor dos pisos da faixa de passeio – Deve ser de no mínimo 0,8 m.
alerta ou possuir barreira arquitetônica em serviço e da faixa de acesso.
• Onde a largura do passeio não for
sua projeção. • Grelhas e juntas de dilatação – suficiente para acomodar o rebaixamento
• Mobiliário urbano – Deve estar instalado Preferencialmente com as hastes e a faixa livre, deve ser feito rebaixamento
fora da faixa livre do passeio, inclusos os instaladas no sentido perpendicular ao total da largura da calçada, com largura
postes de luz, bocas de lobo, tampas de fluxo de pessoas. Quando instaladas mínima de 1,5 m e com rampas laterais com
inspeção, telefones, caixas de correio, lixeira transversalmente, a distância entre as inclinação máxima de 8,33%.
e floreiras. hastes deve ser de até 15 mm.
• Tampas de caixas de inspeção – TELEFONES PÚBLICOS
FAIXA DE SERVIÇO
Devem ser evitados na faixa livre. Quando • 5% devem ser acessíveis.
• Rebaixamentos de guias para acesso de localizadas na faixa de serviço devem estar • Comandos devem estar entre 0,8 m e 1,2
veículos – Devem estar localizados na faixa absolutamente niveladas com o piso e m de altura com indicação em Braille.
de serviço. eventuais frestas devem possuir largura
• Deve haver sinalização indicando o tipo
máxima de 15 mm.
FAIXA DE ACESSO de telefone e SIA.
• Faixa de acesso – Recomendável para PONTO DE ÔNIBUS • Deve haver sinalização tátil de alerta no
passeios acima de 2 m de largura. • Ponto de ônibus no passeio – Deve estar piso.
localizado na faixa de serviço e ser acessível
PISOS SEMÁFOROS
de acordo com a NBR 9050.
• Devem ter superfície regular, firme, • Semáforos – O dispositivo de
• Deve haver sinalização tátil na área de
estável e antiderrapante sob qualquer acionamento deve estar entre 0,8 m e 1,2 m
embarque e desembarque do ponto de
condição, preferencialmente em concreto do piso.
ônibus.
pré-moldado ou moldado in loco, bloco de • Semáforos sonoros – Devem ser
concreto intertravado ou ladrilho hidráulico.
• Abrigos – Devem haver assentos fixos e
instalados em vias públicas de grande
espaço para PCR ao lado de bancos fixos.
• Deve haver diferenciação visual da faixa volume de tráfego ou onde haja grande
livre. VEGETAÇÃO concentração de pessoas com deficiência
visual.
• Inclinação transversal da faixa livre – • Vegetação – Não deve obstruir a
Deve ser de 3%. circulação na faixa livre. • Vagas para veículos que conduzam
ou sejam conduzidos por pessoas com
• Inclinação longitudinal da faixa livre – • Devem ser evitadas plantas venenosas
deficiência.
Deve acompanhar o greide da rua. Inclinação ou com espinho em áreas de circulação.
maior que 8,33% não será considerada rota E plantas cujas raízes possam danificar • Devem estar vinculadas a guias
acessível. o pavimento do passeio ou prejudicar os rebaixadas e a rota acessível que as
interligue aos polos de atração, com
• Eventuais desníveis no piso: elementos de drenagem.
percurso livre de obstáculos e devem estar
- Até 5 mm – Não requer tratamento
FAIXA DE TRAVESSIA DE PEDESTRES localizadas de forma a evitar a circulação
especial;
• Faixa de travessia de pedestre – Deve entre veículos.
- Entre 5 mm e 15 mm – Deve ser tratado
estar uniforme, regular e visível de acordo • Deve haver sinalização horizontal e
em forma de rampa com inclinação
com o código de trânsito brasileiro. vertical.
máxima de 1:2 (50%);
• Deve haver rebaixamento de guia na rota • Devem ter dimensionamento conforme
- Degrau – Deve ser sinalizado através
acessível associada à faixa de travessia de legislação local.
de faixa de cor contrastante com a cor
pedestres. • Deve haver espaço adicional de circulação
do piso ou se em rota acessível, deve ser
tratado em forma de rampa, de acordo • Rampa do rebaixamento de guia – Deve com no mínimo 1,2 m de largura, quando
possuir largura mínima de 1,2 m e suas afastada da faixa de travessia de pedestres.

98 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Anexos
Anexo II

ANEXO II - Instruções para Aprovação de Projetos para Calçadas no Município de Guapimirim

Todos os projetos para calçadas adjacentes Os novos projetos e as reformas de Fundiária para as calçadas do Município
às edificações deverão ser encaminhados calçadas deverão atender à Norma ABNT de Guapimirim apresentadas através do
à Secretaria de Urbanismo e Regularização NBR 9050 ou norma superveniente que a Manual Técnico de Calçadas Acessíveis.
Fundiária para análise e posterior substitua e as diretrizes estabelecidas pela
aprovação. Secretaria de Urbanismo e Regularização

Do Projeto
Apresentar o levantamento local da situação O levantamento local deverá apresentar • informar o alinhamento dos lotes vizinhos
existente e a nova proposta, que deverão todas as informações que sejam relevantes e também os níveis das calçadas vizinhas;
atender às solicitações relacionadas a para a promoção de acessibilidade, tais • nos casos de calçadas provenientes de
seguir: como: edificações em vilas, lotes desmembrados
ou similares, solicita-se que os projetos
• apresentar assinatura do Responsável • indicar os níveis dos pisos:
sejam apresentados em um mesmo
Técnico e Registro Profissional (CREA/CAU); a. nível e declividade da calçada; processo e de forma conjunta para que se
• os projetos deverão ser apresentados b. nível da caixa de rolamento; possa analisar a unidade avaliada dentro do
impressos e em meio digital; c. nível do piso do lote; contexto ao qual se insere;
• a folha de rosto deve seguir as intruções d. níveis das calçadas vizinhas;
• nos casos de edificação residencial
do ANEXO III e o tamanho da folha pode ter e. nível do acesso ao saguão do edifício;
multifamiliar e das edificações comerciais,
tamanho variável compatível com a escala f. localização de rampas;
para construções acima de 250 m²,
apresentada, de acordo com as normas g. indicação da implantação de piso tátil
apresentar no projeto o levantamento
da ABNT (preferencialmente A4 ou A3 existente.
topográfico inclusive em meio digital;
extendido);
• no caso de existência de desníveis • em caso de lote de esquina, apresentar
• apresentar um levantamento fotográfico acentuados, indicar como estão sendo vista das quatro esquinas que compõem
da situação local; transpostos: o conjunto local e o posicionamento de
• apresentar planta de localização (escala a. rampas; rampas existentes, postes, árvores, para
1/200); identificar as possibilidades de alinhamento
b. degraus;
• deverá ser utilizada a escala de 1/100 dos rebaixamentos das calçadas;
c. outros (especificar).
ou 1/50 ou conforme solicitação para o • em caso de lote de meio de quadra,
detalhamento da calçada. • detalhar as golas de árvores; informar a situação existente dos
confrontantes;
O levantamento local e a nova proposta • indicar no projeto como está integrada a
calçada proposta às calçadas adjacentes; • atender ao Padrão de Calçadas
deverão conter todos os elementos fixos
constantes neste Manual Técnico de
constantes nos passeios tais como: árvores, • esta integração deverá apresentar
Calçadas Acessíveis;
equipamento e mobiliário urbano, placas soluções compatíveis com a Norma ABNT
informativas, bancas de jornal, vegetação, NBR 9050 e com o Manual Técnico de • seguir as orientações apresentadas neste
árvores, postes, faixas de travessia, Calçadas Acessíveis; manual, que estão disponíveis no site:
semáforos, placas indicativas, pontos de www.guapimirim.rj.gov.br.
• promover rotas acessíveis possibilitando
ônibus ou qualquer outro elemento fixo que a continuidade nos percursos: o nivelamento
se apresente na calçada, que deverá ser de pisos, o piso tátil, a desobstrução da
indicado e posicionado na calçada com as calçada, dentre outros, são aspectos a
devidas cotas (medidas). serem contemplados no projeto de calçada;

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 99


SEÇÃO C
Anexos
Anexo III

ANEXO III - Formatação de Apresentação de Projeto para Calçada

210 mm

área reservada para carimbo de protocolo e carimbo de aprovação

descrição + localização

PROJETO PARA EXECUÇÃO DE CALÇADA SITO RUA ____________________________, LOTE ____,


QUADRA ____, LOTEAMENTO DENOMINADO __________, ZONA ________ DE GUAPIMIRIM - RJ

escrever endereço exatamente como consta no RGI

assunto da prancha

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO, PLANTA BAIXA, CORTE, DETALHES, ETC.

escala data prancha


INDICADA MÊS/ANO ÚNICA
297 mm

TERMO DE COMPROMISSO
DECLARO, NOS TERMOS E PARA OS EFEITOS DA LEI N 1620, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1997,
SOB PENA DE DEMOLIÇÃO DA OBRA (LEI 1470/95 ART 118), QUE ESTE PROJETO SERÁ
EXECUTADO, OBRIGANDO-ME, POR MIM E MEUS SUCESSORES A QUALQUER TÍTULO, A
INDENIZAR O MUNICÍPIO PELOS CUSTOS DA DEMOLIÇÃO, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS
COMINAÇÕES LEGAIS CÍVEIS, ADMINISTRATIVAS E CRIMINAIS QUANTO A REGULARIDADE
DAS DECLARAÇÕES PRESTADAS.

assinaturas
modelo meramente ilustrativo

NOME COMPLETO DO PROPRIETÁRIO

NOME DO AUTOR DO PROJETO + REGISTRO CAU/CREA

NOME DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA


CALÇADA + REGISTRO CAU/CREA

mín. 25 mm

100 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Anexos
Anexo IV

ANEXO IV - Pavimentação - Pisos Acessíveis

Os materiais de revestimento das calçadas sensação de insegurança (por exemplo, Para pavimentar a calçada, é indicado
devem ter superfície regular, firme, estável, estampas que pelo contraste de desenho que se verifique qual o tipo de piso mais
não trepidante para dispositivos com rodas ou cor possam causar a impressão de utilizado na maior parte da quadra em
e antiderrapante, sob qualquer condição tridimensionalidade). questão. Se este for acessível, deve ser
(seco ou molhado). usado o mesmo material, para garantir
O pavimento também deve ser resistente padronização/unidade visual na quadra.
Deve-se evitar a utilização de padronagem à ação do tempo e à carga de veículos, nos
na superfície do piso que possa causar acessos às garagens e estacionamentos.

Pisos acessíveis: concreto moldado no local com bom acabamento de superfície, placas de concreto ou ladrilho
hidráulico com o mínimo de textura (liso ou com desenhos pouco profundos) e rejunte fino ou junta seca, pedras
como basalto ou granito flameado (antiderrapante). O paver (bloco de concreto intertravado) é o mais indicado
devido a sua flexibilidade e fácil manutenção, desde que executado de forma a não causar trepidação.

Figura 138. Placa de concreto lisa (sem Figura 139. Concreto moldade in loco. Figura 140. Pedra antiderrapante.
desenhos) e antiderrapante.

Pisos inadequados que não devem ser utilizados: materiais escorregadios como porcelanato ou pedra polida,
pavimentos com muita textura como pedra miracema e placas de concreto com textura profunda, pisos com
estampas coloridas constrastantes como ladrilho preto e branco.

Figura 141. Cerâmica escorregadia e fora do Figura 142. Piso trepidante, podendo ser Figura 143. Pisos irregulares com texturas e
padrão. confundido com o piso tátil direcional. cores irregulares.

Figura 144. Cerâmica escorregadia e fora do Figura 145. Piso com muita textura Figura 146. Padronagem contrastante.
padrão. (trepidante).

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 101


SEÇÃO C
Anexos
Anexo V

ANEXO V - Resolução nº 738, de 6 de setembro de 2018

Estabelece os padrões e critérios para sinuosa e outras. faixas de circulação, exceto em locais
a instalação de travessia elevada para justificados por estudos de engenharia;
pedestres em vias públicas. Art. 4º A faixa elevada para travessia
VII - em pista não pavimentada ou
de pedestres deve atender ao projeto-
inexistência de calçadas;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO tipo constante do ANEXO I da presente
(CONTRAN), no uso da competência que lhe Resolução e apresentar as seguintes VIII - em curva ou situação com
confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, dimensões: interferências visuais que impossibilitem
de 23 de setembro de 1997, que instituiu visibilidade do dispositivo à distância;
I - Comprimento da plataforma: igual à
o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e largura da pista, garantidas as condições de IX - em locais desprovidos de iluminação
conforme Decreto n° 4.711, de 29 de maio de drenagem superficial; pública ou específica;
2003, que trata da coordenação do Sistema X - em obra de arte e nos 25 metros
II - Largura da plataforma (L1): no mínimo
Nacional de Trânsito (SNT). anteriores e posteriores a estas;
5,0m e no máximo 7,0m, garantidas as
Considerando a necessidade de melhoria condições de drenagem superficial. XI - defronte ao portão de entrada e/ou saída
das condições de acessibilidade, conforto Larguras acima desse intervalo podem de escolares;
e segurança na circulação e travessia ser admitidas, desde que devidamente XII - defronte a guia rebaixada para entrada
de pedestres em determinadas áreas justificadas pelo órgão ou entidade e saída de veículos.
residenciais e trechos de vias a elas executivo de trânsito;
XIII - em esquinas a menos de 12m do
pertencentes, assim como, em terminais III - Rampas: o seu comprimento deve ser alinhamento do bordo da via transversal,
de transporte coletivo, em locais de igual ao da plataforma. A sua largura (L2) exceto quando justificado por estudo de
aglomeração ou entrada de área de deve ser calculada de acordo com a altura engenharia.
pedestres; da faixa elevada, com inclinação entre 5%
e 10% a ser estabelecida por estudos de Parágrafo único: O órgão ou entidade
Considerando a necessidade de engenharia, em função da velocidade e executivo de trânsito com circunscrição
padronização das soluções de engenharia composição do tráfego; sobre a via deve realizar consulta prévia
de tráfego, conforme determina o artigo 91 junto a instituições que dão atendimento a
IV - Altura (H): deve ser igual à altura da
do CTB, bem como o disposto nos artigos 69 deficientes visuais, no caso de implantação
calçada, desde que não ultrapasse 15,0cm.
a 71, do CTB, que regulamentam a circulação de travessia elevada em suas proximidades.
Em locais em que a calçada tenha altura
dos pedestres; e
superior a 15,0cm, a concordância entre o
Art. 6° A implantação de travessia elevada
Considerando o que consta do Processo nível da faixa elevada e o da calçada deve
para pedestres deve ser acompanhada da
Administrativo no80000.057977/2011-07, ser feita por meio de rebaixamento da
devida sinalização, contendo, no mínimo:
resolve: calçada, conforme estabelecido na norma
ABNT NBR 9050. I - Sinal de Regulamentação R-19 -
Art. 1° A faixa elevada para travessia V - O sistema de drenagem deve ser feito “Velocidade máxima permitida”, limitando
pedestres é um dispositivo implantado no de forma a garantir a continuidade de a velocidade em até 30 km/h, sempre
trecho da pista onde o pavimento é elevado, circulação dos pedestres, sem obstáculos e antecedendo a travessia, devendo a redução
conforme critérios e sinalização definidos riscos à sua segurança. de velocidade da via ser gradativa, conforme
nesta Resolução, respeitando os princípios critérios estabelecidos no Volume I -
de utilização estabelecidos no Volume IV - Art. 5° Não pode ser implantada travessia Sinalização Vertical de Regulamentação, do
Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro elevada para pedestres em via ou trecho de Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito,
de Sinalização de Trânsito do CONTRAN. via em que seja observada qualquer uma do Contran;
das seguintes condições:
Art. 2° A implantação de faixa elevada para II - Sinais de advertência A-18 - “Saliência
I - isoladamente, sem outras medidas ou lombada” antecedendo o dispositivo e
travessia de pedestres em vias públicas
conjuntas que garantam que os veículos se junto a ele, e A-32b - “Passagem sinalizada
depende de autorização expressa do órgão
aproximem com uma velocidade segura da de pedestres” ou A-33b - “Passagem
ou entidade executivo de trânsito com
travessia; sinalizada de escolares” nas proximidades
circunscrição sobre a via.
II - com declividade longitudinal superior a das escolas, acrescidos de seta como
Art. 3º A faixa elevada para travessia de 6%; informação complementar, conforme
pedestres não deve ser utilizada como III - em via rural, exceto quando apresentar desenho constante no ANEXO II da presente
dispositivo isolado, mas em conjunto com características de via urbana; Resolução.
outras medidas que garantam que os III - Demarcação em forma de triângulo, na
IV - em via arterial, exceto quando
veículos se aproximem numa velocidade cor branca, sobre o piso da rampa de acesso
justificado por estudos de engenharia;
segura da travessia, tais como: o controle da da travessia elevada, conforme Anexo I; III e
velocidade por equipamentos, alterações V - em via com faixa ou pista exclusiva para
IV; Para garantir o contraste, quando a cor
geométricas, a diminuição da largura da via, ônibus;
do pavimento for clara, o piso da rampa deve
a imposição de circulação com trajetória VI - em trecho de pista com mais de duas ser pintado de preto;

102 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Anexos
Anexo V

IV - Demarcação de faixa de pedestres do MAURÍCIO JOSÉ ALVES PEREIRA


Presidente do Conselho
tipo “zebrada” com largura (L3) entre 4,0m
e 6,0m na plataforma da travessia elevada, JOÃO PAULO SYLLOS
conforme critérios estabelecidos no Volume Pelo Ministério da Defesa

IV - Sinalização Horizontal, do Manual RONE EVALDO BARBOSA


Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação
Civil
Contran, admitindo-se largura superior,
conforme previsto no inciso II, do artigo 4º; CHARLES ANDREWS SOUSA RIBEIRO
Pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
V - A área da calçada próxima ao meio-fio Comunicações
deve ser sinalizada com piso tátil, de acordo
com a norma ABNT NBR 9050, conforme BRUNO RIBEIRO DA ROCHA
Pelo Ministério das Cidades
mostrado no Anexo I da presente Resolução;
VI - Linha de retenção junto a travessia THOMAS PARIS CALDELLAS
Pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e
elevada semaforizada, a ser implantada Serviços
de acordo com o disposto no Volume IV -
Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro JOÃO PAULO DE SOUZA
Pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
de Sinalização de Trânsito do Contran,
respeitada distância mínima de 1,60 m
antes do início da rampa.

§ 1º A travessia elevada pode ser precedida


de linhas de estímulo de redução de
velocidade.

§ 2º Recomenda-se que o piso da


plataforma seja executado com material
de textura diferenciada do utilizado na
calçada ou na pista e piso tátil direcional,
para melhoria da segurança na travessia de
pessoas com deficiência visual.

Art. 7° A colocação de faixa elevada para


travessia de pedestres sem permissão
prévia do órgão ou entidade executivo de
trânsito com circunscrição sobre a via
sujeita o infrator às penalidades previstas
no §3°, do art. 95, do CTB.

Art. 8º Os órgãos ou entidades executivos de


trânsito terão prazo até 30 de junho de 2018,
para adequar às disposições contidas nesta
Resolução.

Art. 9º Fica revogada a Resolução CONTRAN


nº 495, de 5 de junho de 2014.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na


data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 103


Deficiente Físico
SEÇÃO C
Anexos
Anexo VI

ANEXO III
ANEXO VI - Símbolo Internacional de Acesso - SIA
SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO

Especificações
Dimensões: 1,20 x 1,20
Área fundo azul = 1,44 m2
Área do pictograma branco = 1,26 m2
Escala 1:10

Rev. 05 33

104 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS


SEÇÃO C
Anexos
Anexo VII

ANEXO VII - Cartões de Estacionamento

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 105


106 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 107
108 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS

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