Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COLABORAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
João Filipe Secretaria Municipal de Urbanismo e Regularização Fundiária
Juliara Vasconcelos Dreich Henrique Pereira, Cadista
Márcia Mônaco, Assistente Administrativo
COLABORAÇÃO Haroldo Pimentel, Assistente de Assuntos Especiais
Alyrio Rossi Paes De Souza Secretaria Municipal de Ambiente
Edson Seixas De Jesus André Medas, Engenheiro Florestal
Haroldo Azevedo Pimentel Egon Andreas Rienesl, Recursos Hídricos
Lourenço Matos Malheiros
Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil
Maria Da Conceição
Igor da Penha de Souza, Supervisor de Fiscalização, Tráfego e Administração
Rafael Godoy
Marlon Alves de Almeida, Supervisor de Engenharia e Sinalização de Trânsito
Winderson Porto
Yoko Inoue Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
Elaine Cardoso, Arquiteta e Urbanista
Procuradoria Geral
Winderson Porto, Subprocurador
APOIO
Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - Firjan
Luiz Gustavo Tavares Guimarães, Arquiteto e Urbanista
A diagramação e as ilustrações tem referência no manual Urban Street Design Guide da NACTO - National Association of City Transportation
Officials (EUA) através da política de compartilhamento Creative Commons. Todas as ilustrações foram desenvolvidas pela equipe técnica da
Secretaria Municipal de Urbanismo e Regularização Fundiária da Prefeitura Municipal de Guapimirim e podem ser utilizadas desde que seja
citada a fonte.
57
11 Definições 92
7.1 Telefones Públicos
7.2 Semáforos e Focos de Pedestres 57 12 Dúvidas Frequentes 94
7.3 Abrigos de Pontos de Ônibus 58
7.4 Bancas de Revistas 58 13 Endereços e Telefones Úteis 96
7.5 Área de Bancos 58 14 Bibliografia 96
7.6 Parklets 59
15 Anexos 98
8 Estacionamento e Parada 62
I Critérios de Avaliação de Acessibilidade em Vias 98
8.1 Ponto de Ônibus 62 Públicas
Critérios de Locação 63
II Instruções para Aprovação de Projetos para 99
Compatibilização 66
Calçadas no Município de Guapimirim
8.2 Pessoa com Deficiência 68
Aplicações 69 III Formatação de Apresentação de Projeto para 100
Rebaixamento de Calçada e Marcas de Canalização 71 Calçada
8.3 Idoso 73 IV Pavimentação - Pisos Acessíveis 101
8.4 Carga e Frete 75 CONTRAN - Resolução 738, de 6 de setembro de 102
V
2018
9 Infraestrutura Verde 76
VI Símbolo Internacional de Acesso - SIA 104
9.1 Calçada Verde 80 105
VII Cartões de Estacionamento
9.2 Árvores Urbanas 81
Árvores de Pequeno Porte 82
Árvores de Médio Porte 83
Árvores de Grande Porte 84
Árvores Proibídas 85
3 Comunicação e Sinalização
1. Desenho Universal
O termo Desenho Universal é usado para o é permitir que o uso dos produtos, serviços Outro exemplo de aplicação é a construção
projeto de produtos, serviços e ambientes e ambientes sejam feitos da maneira mais de entradas com rampas ou em nível.
que possam ser usados pelo maior número independente e natural possível, no maior Isso é igualmente útil para alguém que
possível de pessoas, independentemente da número de situações, sem a necessidade de faz o transporte de móveis, empurra um
idade, tamanho, habilidade ou deficiência. adaptação, modificação, uso de dispositivos carrinho de bebê ou usa uma cadeira de
de assistência ou soluções especializadas. rodas. O desenho universal pode aumentar
Por exemplo, no caso de ambientes a usabilidade de um ambiente ou produto
físicos, idealmente eles devem atender Ao se utilizar o desenho universal na sem que isso represente um aumento
às necessidades de todas as pessoas que concepção de um produto, serviço ou significativo do custo. É uma solução que
desejam usá-lo. Isso não significa que seja ambiente, o objetivo deve ser o de incluir o atende às necessidades de diferentes
um espaço exclusivo, voltado apenas para maior número possível de pessoas. Assim, fases da vida, evitando a necessidade
uma minoria da população. Pelo contrário. se houver mais de uma opção disponível, de adaptações posteriores, quando as
Como o nome já diz, desenho universal tem deve ser escolhida aquela que for mais habilidades ou circunstâncias podem ter
justamente como base a universalidade. O inclusiva. mudado.
princípio fundamental do desenho universal
1.2. Os 7 princípios
O Desenho Universal deve ser concebido como gerador de ambientes, serviços, programas e tecnologias acessíveis, utilizáveis
equitativamente, de forma segura e autônoma por todas as pessoas – na maior extensão possível – sem que tenham que ser adaptados ou
readaptados especificamente, em virtude dos sete princípios que o sustentam. A saber:
PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA COM PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA COM
CRIANÇA
AUXÍLIO DE MULETAS AUXÍLIO DE ANDADOR
0,80 m 1,20 m
3. Comunicação e Sinalização
A comunicação é tema de alta relevância no mundo atual e qualquer esforço nesta área Informações mais detalhadas
só tem sentido se efetivamente for dirigida e acessível a todos. É importante que algumas podem ser encontradas na NBR
orientações quanto às diferentes formas de comunicação sejam observadas com atenção. A 9050 de Acessibilidade.
comunicação pode ser de três tipos, descritos a seguir.
3.1. Visual
A identificação visual de acessibilidade Os símbolos devem apresentar: sobre uso de áreas, objetos e equipamentos
às edificações, espaços, mobiliários e • dimensões e localização adequadas à as mesmas informações devem estar
equipamentos urbanos é feita por meio visualização; também em Braille;
do Símbolo Internacional de Acesso - • fonte do texto de tamanho 16 com traço
• pictograma branco sobre fundo azul
SIA, que tem padrão internacional de simples;
escuro, pictograma branco sobre fundo
cores e proporções. O símbolo é utilizado
preto ou pictograma preto sobre fundo • distância máxima de 0,75 m, para
para sinalizar todas as circulações que
branco. possibilitar a visualização do texto;
possibilitem acessos para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, de O SIA deverá estar acompanhado de • figuras simples, com contornos fortes e
forma a orientar percursos e usos de símbolos indicativos dos diversos usos das bem definidos;
equipamentos, incluindo sanitários, edificações, em especial os sanitários, as • dimensão mínima para as figuras de 0,15
telefones, elevadores, escadas, rampas etc. rotas de fuga e os equipamentos acessíveis. m, posicionadas a uma distância máxima
Para possibilitar a identificação por de 30 m.
Além do símbolo para pessoas em cadeira
de rodas, também existem o Símbolo pessoas com baixa visão, as informações O Símbolo Internacional de Acesso deve
Internacional de Acesso para Pessoa complementares, como texto e outras ser compreendido por todas as pessoas do
com Deficiência Visual e o Símbolo figuras, devem apresentar: mundo, independentemente de sua cultura.
Internacional de Acesso para Pessoa com Portanto, não deve ter suas proporções de
• boa legibilidade;
Deficiência Auditiva – ver Figura 2. Ambos dimensionamento e cores alteradas.
• contraste entre o texto ou figura e o fundo;
devem ser utilizados na identificação de Não se recomenda a utilização de letras
equipamentos acessíveis a pessoas com • boa iluminação para visualização do texto
com serifa, fontes itálicas, recortadas ou
estas deficiências. ou figura;
com sombras, que dificultam a visualização
• em textos de orientação e instruções das pessoas com baixa visão.
3.2. Tátil
Meio de comunicação dirigido às pessoas
com deficiências visuais, a linguagem tátil
se manifesta por Braille. SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO
4 Vias Públicas
5 Infraestrutura Cicloviária
6 Calçadas
7 Mobiliário Urbano
8 Estacionamento e Parada
9 Infraestrutura Verde
4. Vias Públicas
O automóvel era considerado, até há pouco pedestres, embora mais numerosos, são Nesse cenário, o conceito de acessibilidade
tempo, o principal elemento da via pública obrigados a caminhar em calçadas estreitas desempenha papel fundamental para a
e o maior beneficiário das políticas de e às vezes malconservadas, deparam-se promoção da igualdade social e para que
transporte urbano. O aumento da poluição com grande quantidade de obstáculos e pessoas com diferentes características,
atmosférica, o saturamento do sistema barreiras, e muitas vezes colocam a própria habilidades e condições de mobilidade
viário e os elevados investimentos em obras vida em risco. utilizem o espaço público. É preciso
de infraestrutura, porém, minaram essa derrubar preconceitos. A acessibilidade
lógica. Seja por falta de recursos ou pela Os investimentos em transporte coletivo, não deve ser vista de forma segregada
conscientização da população, o fato é que a valorização dos modais não poluentes das demais funções da cidade, destinada
o pedestre vem ganhando cada vez mais (como a bicicleta) e o incentivo aos exclusivamente a pessoas com deficiências.
atenção do poder público e da sociedade, percursos a pé estão mudando a paisagem Ela deve estar integrada a todos os projetos
o que se reflete na crescente preocupação da cidade. Mas estamos só no começo desta e programas, públicos e privados, nos
com a acessibilidade nas vias públicas. jornada. seus diversos segmentos e para todas as
pessoas.
Essa preocupação, de fato, deve ser de A via pública deve ser segura e confortável
todos os cidadãos, desde aqueles que se a todos os seus usuários; a sinalização deve Tornar o espaço público e as edificações
deslocam em automóveis até a parcela que ser clara, de fácil compreensão tanto para acessíveis, dentro do conceito do Desenho
usa o transporte coletivo ou simplesmente pedestres como para veículos; a quantidade Universal, é pensar a cidade futura, onde
cumpre seu trajeto a pé por falta de de informação na via deve ser a essencial, todos têm acesso à educação, esporte,
recursos financeiros, que constituem a reduzindo-se a poluição visual; os espaços lazer, trabalho e transporte. É promover
maioria da população. Em algum momento devem ser convidativos ao caminhar, ao a cidadania, diminuindo a desigualdade
do dia todos nós somos pedestres. estar e à contemplação; e as vias devem social.
possuir vegetação, reduzindo as zonas de
A disputa pelo espaço urbano entre veículos calor e contribuindo com a melhoria da
e pessoas é grande. Nessa luta diária, os qualidade do ar.
5. Infraestrutura Cicloviária
O incentivo ao ciclismo como um meio de O ciclismo também é bom para a economia. por ruas mais amplas e cruzamentos
locomoção eficiente e atrativo demanda Diversos estudos recentes demonstram seu demanda instalações exclusivas.
a disponibilização de instalações seguras impacto em economias locais. As cidades Desenhe redes para o ciclismo seguras
e contínuas. O ciclismo é um meio de que ampliam a acessibilidade de bicicletas e abrangentes, de modo que possam ser
transporte saudável, economicamente a seus centros comerciais atraem novos utilizadas por pessoas de todas as idades
acessível, igualitário e sustentável, e consumidores, que gastam mais em lojas e habilidades. Se o ciclismo não for uma
impacta positivamente na segurança viária locais e que, em última análise, geram opção segura, muitos ciclistas potenciais
e na redução de congestionamentos. As empregos e receitas. A infraestrutura e podem preferir não pedalar. Os corredores
cidades que investiram no estímulo ao os projetos podem tornar o ciclismo uma viários de altos volumes devem conter faixas
ciclismo têm obtido redução nos níveis atividade popular e atraente para uma vasta de bicicletas mais largas para comportar
de congestionamento e suas ruas vêm gama de usuários potenciais. um uso mais intenso. Uma cidade propícia
se tornando mais seguras para todos os ao ciclismo deve dispor de estacionamentos
usuários. Ainda que os ciclistas possam compartilhar para bicicletas, permitir seu fácil acesso
o espaço com veículos motorizados em ruas ao transporte coletivo e possuir sistema de
calmas e de baixa velocidade, a circulação compartilhamento de bicicletas.
1 2 3 4
Infraestrutura cicloviária são espaços também podem ser destinadas a oferecer toda a malha viária, a quota de ciclistas
designados nas ruas, projetados faixas de tráfego confortável para bicicletas aumenta exponencialmente e a quantidade
especificamente para a circulação dos de carga, ciclo-riquixás e similares. de acidentes diminui, tornando as ruas
ciclistas. Elas são fundamentais para mais seguras para todos os usuários. Uma
acomodar ciclistas de todas as idades, Evidências demonstram que, quando a série de instalações contribui para a malha
habilidades e níveis de confiança. Em certos infraestrutura cicloviária é abrangente global, incluindo as ciclofaixas, ciclovias e
contextos, as instalações para bicicletas e instalada extensivamente ao longo de vias cicláveis.
5.1.a. Ciclofaixas
São definidas como uma porção do leito
viário, designado por meio de demarcações
de piso, como faixas e sinalização, para o
uso preferencial ou exclusivo de bicicletas.
As ciclofaixas são tipicamente dispostas do
lado direito das outras faixas de veículos na
mesma direção ou do lado esquerdo em vias
de mão única. Os ciclistas podem precisar
sair da faixa para ultrapassar outras
bicicletas, fazer conversões ou desviar de
obstáculos.
Figura 3. Ciclofaixa ao lado esquerdo em via Figura 4. Ciclofaixa ao lado esquerdo em via
de mão dupla em Chicago, EUA. de mão única em Baldwin Park, EUA.
5.1.b. Ciclovias
São instalações cicloviárias exclusivas,
fisicamente separadas do tráfego de
veículos motorizados e das calçadas. Elas
proporcionam o mais alto grau de conforto
e segurança aos ciclistas. As ruas com
ciclovias têm uma taxa de lesões mais baixa
do que ruas semelhantes sem instalações
exclusivas. As ciclovias protegidas têm
separações por zonas de amortecimento
elevadas ou faixas de estacionamento,
enquanto as ciclovias elevadas são
separadas verticalmente, ficando no nível
da calçada ou no nível intermediário entre Figura 5. Ciclovia Jornalista Graça Araújo, em Figura 6. Ciclovia em Nova Iorque, EUA,
a calçada e o leito viário. Materiais, guias ou Recife, separada da via por meio-fio e faixa separada da via por estacionamento e
balizadores ajudam a identificar o espaço e de grama. marcas de canalização.
previnem contra a invasão de veículos.
5.2. Dimensionamento
Geometria
6. Calçadas
As calçadas desempenham um papel autonomia e segurança pela via pública, com deficiência ou mobilidade reduzida,
vital na vida da cidade. Como espaços independentemente de idade, estatura, igualitariamente.
públicos, as calçadas servem como porta limitações de mobilidade ou percepção.
de entrada da cidade, ativando as ruas As calçadas devem ter, no mínimo, 2 m
social e economicamente. Calçadas As calçadas são obrigatórias em vias de largura. Aquelas já existentes que são
seguras, acessíveis e bem mantidas são um pavimentadas, são parte da via pública e menores que esta medida, podem ser
investimento fundamental e necessário para destinam-se a: circulação dos pedestres, consideradas rotas acessíveis desde que
as cidades, melhorando a saúde pública locação de mobiliário e equipamento tenham 1,2 m de faixa livre de obstáculos.
geral e maximizando o capital social. urbano, vegetação, placas de sinalização
e locação de áreas de estar. Estão Todos os procedimentos adotados na
A calçada deve sempre estar acima do nível posicionados entre a faixa de tráfego e construção de calçadas devem obedecer
da faixa de tráfego de veículos, criando os lotes. Devem oferecer um ambiente às determinações deste manual e da NBR
uma separação clara entre os dois espaços agradável ao caminhamento, de forma 9050.
e seus devidos usuários. Ela deve garantir segura e ordenada. Deve, em especial,
A calçada pode ser dividida em três faixas
o deslocamento de qualquer pessoa com garantir a livre circulação das pessoas
distintas:
1 2 3 +
6.1. Faixas
5a
m
3m
a5
42 m
0,6
fig 109
5a
0,2
0m
a2
m
0m
m
1 : 50
A área, limítrofe ao terreno, pode ser • não deve haver desníveis acentuados
tátil-alerta
utilizada pelo proprietário do imóvel nesta área;ruacaso existam devem atender ao
para posicionar mesas, bancos e outros item Desníveis da NBRfaixa 9050 e faixa
elementos autorizados pelos órgãos ver 6.8. Degrausguia
e Escadas,
de serviço
pág. 48;
livre
piso tátil
guia dede
serviço livre de acesso 6m
a 0,
20
30 a 30
guia piso tátil de alerta
a 40 mm
0,25 mm
a 0,
6m
Figura
fig 109 10. Calçada em área de comércio e
42
6m
a 0,
faixa: 22
11
a 30
a 20
mm
mm
1 : 50
serviço. tátil-dire
• nesta área, admite-se vegetação desde piso tátil direcional largura da sinalização
tátil-alerta tátil de alerta no piso
que esta não avance na faixa de circulação
prolongamento
superior e inferior de corrimão
distância entre a
mín. 1,5 m
0,25-0,6 m c ideal: largura da faixa de travessia c 1 : 100 0,25-0,6 m
C
Um dos elementos mais perigosos em Para garantir travessias eficientes e • execução conforme o Código de Trânsito
uma caminhada é o ato de atravessar seguras, deve-se levar em consideração os Brasileiro;
a rua. Travessias seguras e frequentes seguintes conceitos: • aplicação nas seções de via onde houver
contribuem para um ambiente caminhável. demanda de travessia: junto a semáforos e
Claridade: deve ser óbvio onde atravessar
Pedestres são especialmente sensíveis ao longo da calçada;
e fácil de entender possíveis pontos de
a pequenas diferenças de inclinação e
conflito com o tráfego. • posicionamento de modo a não desviar o
geometria, desvios e qualidade de materiais
Visibilidade: A localização e a iluminação da pedestre de seu caminho;
e iluminação da calçada. As travessias
de pedestres tem o potencial de moldar o faixa de pedestres permite que os pedestres • possuir rebaixamento de calçadas e guias
comportamento dos pedestres, enquanto vejam e sejam vistos se aproximando do para a travessia de pedestres, possibilitando
orienta as pessoas para a rota mais segura tráfego durante a travessia. o deslocamento de todos os usuários, em
possível. Intervalos Apropriados: A frequência de especial das pessoas com deficiência ou
boas oportunidades de travessia ao longo de mobilidade reduzida;
Quando as travessias estão demarcadas,
uma rua deve corresponder razoavelmente à • possuir ilhas, para acomodação dos
estas são as únicas travessias oficiais
potencial demanda de cruzamento. pedestres, com largura mínima de 1,5 m
naquele cruzamento. Quando não há
Espera Curta: O pedestre não deve precisar no sentindo do caminhamento, quando o
travessias demarcadas, o prolongamento
esperar muito tempo por uma oportunidade tempo para o percurso total da travessia for
do caminho do pedestre é considerada a
para atravessar. insuficiente para completar o trajeto;
travessia (ou onde a calçada estaria, caso
não exista nenhuma) – ver Figura 12. Tempo de Travessia Adequado: O tempo • possuir largura de acordo com a demanda
disponível para o cruzamento deve de pedestres, estabelecida pela NBR 9050.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é
acomodar usuários de todas as habilidades.
obrigação dos motoristas dar preferência de
passagem à pessoa que se encontra na faixa Exposição Limitada: Os pontos de conflito
de pedestres. O artigo 214 estabelece ainda com tráfego devem ser poucos e a distância
que deixar de dar preferência é considerada a percorrer deve ser o mais curta possível
infração de trânsito. ou dividida em segmentos mais curtos com
refúgios.
Parar o veículo sobre a faixa de pedestres
na mudança de sinal luminoso, estacionar Caminho Contínuo: A faixa de pedestres
sobre a faixa de pedestres, parar sobre a deve ser uma continuação direta do
faixa de pedestres ainda que não haja sinal percurso de pedestres.
luminoso e retornar passando por cima Travessia Livre: A faixa de pedestres deve
de faixa de pedestres são também atos ser livre de barreiras, obstáculos e perigos.
atípicos e, consequentemente, infracionais, As faixas devem atender as seguintes
que resultam em diferentes penalidades Figura 12. Prolongamento de calçada onde
condições:
para o condutor infrator. não há demarcação de travessia.
80–100 m 80–100 m
Em todas as
esquinas do
cruzamento
Tipos de Travessias
Por suas características diferenciadas de nos passeios (exceto em casos que o deve ser chanfrado e não exceder 2 mm de
textura e coloração, os pisos táteis servem contraste com o piso adjacente não seja o altura;
para orientar as pessoas com deficiência ideal, ver NBR 16537, figura 10); • quando as peças forem integradas ao piso
visual, em qualquer nível, durante sua • ter as dimensões de 0,3 m de largura, do entorno não deve existir desnível;
passagem pela via. Estes pisos permitem por ser uma modulação que gera menos • deve ser detectável pelo contraste de
identificar, pelo contato dos pés ou de resíduos e melhor aproveitamento do luminância (LRV) entre a sinalização tátil e
bengalas, eventuais desníveis, mobiliários material (tamanho mínimo admitido de 0,25 a superfície do piso adjacente, na condição
sobressalentes, rampas, degraus e rotas m, de acordo com a NBR 9050); seca ou molhada;
recomendadas.
• não estarem locados junto a pisos com • deve prevalecer o contraste claro-escuro
Os pisos táteis podem ser de alerta ou rugosidade similar, que podem confundir percebido pela maioria da população,
direcionais. Ambos devem atender aos a percepção das pessoas com deficiência com quaisquer que sejam as cores
seguintes requisitos básicos: visual; determinadas;
• possuir cor amarela, por oferecer maior • quando as peças forem sobrepostas ao • deve ser evitado o uso simultâneo das
contraste luminoso com os pisos de entorno piso existente, o desnível entre os pisos cores verde e vermelha.
0,6 m
mín.
0,2 piso do
60 a 75 mm
5a
Alerta: Dimensões de 0, 6 Dimensões de acordo com a entorno liso 45 a
55
0,25-0,40 m
m mm
acordo com a NBR 9050. NBR 9050.
0,40 m
0,25 a
faixa sinalização tátil
direcional
de acesso
m
0, 6
0,6 m
piso do
mín.
mm 5a
3 0, 2 entorno liso
a5
42 m
0, 6
fig 109
5a
alçada 0,2
fig 44
22
11
a2 30
20
a4
a3
0m
1 : 20 1 : 50
piso do entorno
não liso
a3
0m
m
0m
m 0,2
5a
0m
m
m
fig 45
0, 6
0,6 m
1 : 20
mín.
piso do m faixa de piso liso
entorno liso complementar eixo central da faixa
de direcionamento
0,25-0,40 m
0,40 m
0,25 a
piso do entorno sinalização tátil
sinalização tátil
A largura e a cor das faixas que compõem uma sinalização
nãodirecional
liso tátil Mudança de direção 90º < x < 150º: Quando houver mudança de
direcional
0,25-0,4 m
direcional devem ser constantes. A sinalização tátil de alerta direção com ângulo entre 90° e 150°, deve haver sinalização tátil de
tátil-alerta tátil-direcional
0,6 m
mín.
0,6 m
utilizada nas mudanças de direção deve pisofaixa de piso
possuir liso
piso do cor
a mesma alerta, formando áreas de alerta faixa de piso liso equivalente ao dobro
ºcomcomplementar
dimensão
mín.
piso do do entorno
complementar
entorno liso eixo central da faixa x < 180 sinalização tátil
orno liso não liso 150º <
da sinalização tátil direcional. Se houver variação de cor do piso deda largura da sinalização tátil direcional.
direcionamento direcional
piso do
0,40 m
0,25 a
ção tátil
mín.
faixa dedirecional
piso liso entorno não eixo central da faixa
piso do
80º
0,25-0,4 m
recional tátil direcional, deve ser utilizada uma única cor que contraste com
complementar eixo central da faixa º<x<1 liso desinalização
direcionamento
tátil
todas elas aofig 44tempo.
no liso sinalização tátil 150
de direcionamento direcional direcional
mesmo
fig 4
0,6 m
piso do
mín.
0,25 a
ão tátil
orno liso
1 : 20 sinalização tátil
complementar eixo central da faixa
direcional 1 : 20
0,25-0,4 m
ecional eixo central da faixa
recional largura da sinalização fig 45 de direcionamento 90 juntade
dedirecionamento
dilatação
Mudança de direção 150º < x < 180º: Quando houver piso domudança º<
x<
e
entorno não 1 : 20
0,6 m
x < 180
º
entorno não
liso mín. 1,5 m 1 : 20
transversal ao
fig 45
eixo central da faixa sinalização tátil caminho
150º < distânciaideal:
entredirecional
a
0,25-0,6 m
de direcionamento
c largura da faixa de travessia c 0,25-0,
1 : 20 sinalização tátil
eixo central da faixa
fig 46
1 : 20
de alerta edeodirecionamento
0,25-0,4 m
fig 45
alinhamento 1 : 20 rampa espelho do último plataforma sinalização tátil encontro do rampa
sinalização tátil
eixo central da faixa de alerta alinhamentovãos
lateral
de direcional
do imóvel sinalização tátil lateral e primeiro degrau principalde direcionamento até 15 mm lateral
direcional
D
interseção entre
os dois eixos sinalização tátil
0,6 m
Quando
piso tátil houver o encontro de três90 faixas direcionais, deve haver sinalização tátil formando áreas de
de direcionamento alerta direcional equivalente ao triplo pis
eixo centr
º< eixo central do de direci
da
de alerta largura fig
da 46
sinalização tátil. A área x <de alerta deve ser posicionada mantendo-se pelo
lado maior menos
da um1 dos
: 20 lados em posição ortogonal a uma das 1de
: 20
encontro: do
1de
faixas direcionais.20 8.33%
eixo central da faixa
direcionamento
15
0º eixo central da faixa
área de alerta 8.33% interse
C
lização tátil sinalização tátil sinalização tátil sinalização tátil textura diferente à
direcional 1 : 20
direcional de alerta direcional 1 : 20 dos pisos táteis
0.10
sinalização sinalização sinalização
eixo central da faixa sinalização
0.10
TIPO III
tátil
eixo central da faixa sinalização tátil
1 : 20 área de alerta área d
onal eixo central do lado eixo central da fa
maior da área de alerta de direcionamento direcional sinalização de direcioname
sinalização sinalização sinalização tátil direcional
recional
1 : 100 fig 139
tátil direcional tátil direcional interseção entre tátil direcional sinalização táil interseção en
eixo centraldois eixos
da faixa de alertaeixo
sinalização central da faixa
tátil eixo centraldois ei
da fai
sinalização de direcionamento direcional de direcionamento 1 : 50 de direcionamen
fig 49
sinalização
tátil de alerta eixo central da eixo central da eixo central do lado
sinalização tátil direcional
área deentre
interseção alerta sinalização interseção entre
área de alerta
táil área deent
interseção al
tátil direcional 1: 20 dois eixos de alerta dois eixos dois eix
sinalização interseção entre os sinalização
sinalização tátil direcional dois eixos eixo central da tátil direcional eixo ce
4
tátil de alerta eixo central
encontro do da sinalização eixo central da eixo central do lado
área de alerta
alinhamento
eixo central da faixa tátil direcional área de alerta eixo central daárea faixa
de alerta maior
eixo central da faixa área de ale
de direcionamento lateral de direcionamento sinalização de direcionamento interse
sinalização interseção entre os sinalização
tátil direcional dois eixos tátil de alerta tátil direcional os doi
ENCONTRO DE TRÊS FAIXAS
interseção DIRECIONAIS ANGULARES
entre sinalização tátil
dois eixos direcional sinalização eixo ce
sinalizaçãoeixo
tátilcentral da faixa eixo central da faixa eixo central
PREFEITURA da faixa sinalizaçãoeixo
MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM tátilcentral da29faixa
sinalização
fig 50
direcional de direcionamento eixo central da de direcionamento de direcionamento
eixo central do lado
tátil direcional
direcional de direcionamento interseção en
de dire
textura diferente à
dos pisos táteis
Quando houver o encontro de quatro faixas 0.10
eixo central da faixa sinalização tátil
direcionais, deve
eixo central da faixa haver sinalização tátil de sinalização
0.10
de direcionamento direcional
de direcionamento tátil direcional
alerta com o triplosinalização
da largura da sinalização arremate em concreto
tátil direcional interseção entre de pelo
sinalização menos 10 cm
táil
tátil direcional, sendo
interseção entre esta posicionada nos dois eixos de largura para
de alerta
garantir que não haja
dois ladosdoisdaeixos
sinalização tátil direcional
sinalização sinalização nenhum ressalto
eixo central da eixo central da5 mm
eixo central do lado tátil de alerta tátil de alerta acima de
indicativa dos fluxos existentes. A área de área de alerta área de alerta
0.10
maior da área de alerta
alerta deve ser posicionada mantendo- sinalização interseção entre os
tátil direcional dois eixos
se pelo menos um dos lados em posição 0.10
tampa nivelada, sem
ressaltos ou juntas de
ortogonal a uma das faixas direcionais. eixo central da faixa dilatação eixo central da faixa
de direcionamento de direcionamento
fig 139
tátil direcional tátil direcional eixo central da eixo central do lado
encontro do sinalização
área de alerta maior da área de alerta
alinhamento tátil direcional
1 : 50
lateral
fig 49 sinalização
tátil de alerta
interseção entre
os dois eixos
1 : 20
sinalização eixo central da faixa
g 50 tátil direcional de direcionamento
sinalização tátil
direcional
eixo central da faixa
de direcionamento
fig 51 sinalização tátil
direcional
1 : 20
sinalização táil interseção entre sinalização táil
de alerta dois eixos de alerta
fig 52
1 : 20
6.2.c. Linha Guia
Quando as fachadas formam uma linha Também não devem ser sinalizadas as
uniforme que pode ser usada para entradas de edificação/loja com nenhum
direcionar as pessoas com deficiência tipo de piso, pois isto gera um excesso de
visual, o uso da sinalização tátil direcional informação, confundindo e prejudicando
no eixo da faixa livre da calçada é a orientação da pessoa com deficiência
dispensável, uma vez que o uso de visual, que utiliza outros elementos para
diferentes pavimentações na calçada acaba acessar as edificações. Apenas edifícios
causando uma poluição visual que confunde de interesse público e de grande afluxo de
as pessoa com baixa visão. pessoas devem ser sinalizados.
piso tátil
direcional dando
Deste modo, quando houver Em espaços abertos, sem fachadas continuidade à
linha guia formada
descontinuidade da linha-guia, neste caso ou muretas, onde não há linha-guia por fachadas
as fachadas, deve ser instalada uma faixa de identificável, como postos de gasolina,
Figura 16. Exemplo de sinalização tátil
piso tátil direcional do alinhamento do lote largos, praças, calçadões e terminais de
para dentro, – ver Figura 16. transporte, deve ser instalado o piso tátil no linha-guia
usada nos casos em que a linha guia da
fachada é recuada.
sentido do caminhamento com largura de
Não deve ser instalado nenhum piso tátil 0,3 m, de acordo com a NBR 16537.
de alerta em frente ou nas laterais da
0.15
meio-fio
1 : 20
guia rebaixada
8,33% 8,33
piso tátil de
%
SEÇÃO B
Calçadas
Piso Orientativo
piso tátil
direcional dando
continuidade à
linha guia formada
Figura 17. Exemplo de sinalização tátil usada nos casos em que a linha guia da fachada é descontinuada
por fachadas em espaços amplos.
posto-de-gasolina
6.2.d. Guia ou Meio-Fio linha-guia
sarjeta
A guia da calçada ou meio-fio é um escoamento das águas precipitadas, que guia
importante elemento que delimita as áreas tendem a verter neste sentido em razão
passeio tra
para estacionamento, entrada e saída de à declividade transversal. Portanto, os 1:1
0.15
carros, e também protege o terreno na meios-fios têm a função de interceptar este sinalização vertical
entrada da água, pois suas linhas foram fluxo, conduzindo os deflúvios para pontos
desenvolvidas para criar um fluxo que escoa previamente escolhidos para lançamento.
a água da chuva para entradas específicas
A guia deve ser instalada pela Prefeitura ou asfalto sarjeta guia calçada
mín. 1,5 m da rede fluvial e de esgoto da cidade.
eal: largura da faixa de travessia
c c
pelo loteador, ela deve ter uma altura padrão
0,25 a 0,6 m Figura 18. Padrão de altura da guia ou
2.50
5.00
2.50
rampa
til piso tátil guia rebaixada
intermediária
nal de alerta
8.33%
alerta
c
5%
0.50
A escolha do piso é fundamental para cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê; A colocação dos pisos deve respeitar as
1,2 m
mín.
Devemmser
1,2
2.20
1.20
apropriado ao tráfego de pessoas, além é de 3% na faixa livre e longitudinal máxima características do entorno.
de
alinhamento do imóvel
de contribuir para a definição das faixas, evitados pisos com acesso
padronagens que, pelo
de 8,33% acompanhando o greide da via;
0.50
tipos de piso:
antiderrapante sob qualquer condição, não dos pedestres e veículos nos acessos a
provocar trepidação em pessoas usando garagens e estacionamentos.
5.00
2.50
pla
1:1
pcd-recuo-calçada-duas-vagas
SEÇÃO B
Calçadas
Pavimentação
Especificação
QUEBRA E REMOÇÃO DA
1 CALÇADA VELHA
• Resistência à compressão do concreto:
35 MPa
• Resistência à abrasão: Classe A e B,
conforme NBR 12042 da ABNT
• Espessura mínima das placas: 30 mm
• Modulação das placas: 40x40 mm até
100x100 mm
• Acabamento superficial: diversidade de
COLOCAÇÃO DE SUB-BASE EM BICA-CORRIDA
texturas e cores
2 (PEDRA E PÓ DE PEDRA)
• Base: para pedestres: concreto magro
com espessura de 5 cm sobre solo
compactado para placas fixas ou brita
número 2 sobre solo compactado para
placas removíveis; para veículos leves
(entrada de carros): concreto traço 1:3:4
com 5 cm de espessura, armado com tela
de aço CA 60 de 4,2 mm e malha 100x100
mm e cura mínima de 3 dias; para veículos
pesados (caminhões, carro-forte): sob APLICAÇÃO DE ARGAMASSA
consulta ao fabricante 3 TIPO FAROFA
• Tipo de assentamento: placas fixas:
argamassa levemente úmida (farofa)
traço1:6 (cimento:areia), com cura mínima
de 2 dias; placas removíveis: sobre leito de
pó-de-pedra
Placa Removível
Manutenção
Desempenho
Especificação
Manutenção
APLICAÇÃO DO PIGMENTO
4 ENRIJECEDOR E QUEIMA
Desempenho
Especificação
COMPACTAÇÃO E NIVELAMENTO
1 DO TERRENO
• Resistência à tração na flexão: valor
individual ≥ 4,6 MPa e média ≥ 5,0 MPa
• Espessura mínima: 20 mm (verificar
formato da peça)
• Acabamento superficial: diversidade de
texturas e cores
• Base: tráfego de pedestres: concreto
magro com espessura de 3 cm a 5 cm. Cura
mínima de 3 dias LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
• Tipo de assentamento: com argamassa
2 ACABAMENTO DA BASE DE CONCRETO MAGRO
mista tradicional ou argamassa colante.
Cura mínima de 2 dias
• Armadura: somente para tráfego de
veículos – CA-60 (4,2 mm malha 10x10 cm)
Manutenção
Desempenho
LIMPEZA E ABERTURA AO
5 TRÁFEGO
Especificação
1 ADEQUAÇÃO DO TERRENO
• Resistência à compressão: ≥ 35 MPa
• Espessura: 6 cm (pedestres), 8 cm (carros,
ônibus e caminhões) e 10 cm (portos e
aeroportos)
• Para calçadas: usualmente 6 cm
• Acabamento superficial: diversidade de
cores e formatos
• Base: para calçadas utiliza-se brita
MONTAGEM DA BASE E CONTENÇÕES
graduada simples compactada
2 LATERAIS
• Armadura: não utiliza
Manutenção
ESPALHAMENTO E NIVELAMENTO DE
Desempenho 3 AREIA DE ASSENTAMENTO
ESPALHAMENTO DE AREIA DE
5 REJUNTAMENTO E COMPACTAÇÃO FINAL
Em áreas urbanas densamente ocupadas, • pavimentos dotados de revestimentos de vazões e a alteração no desenvolvimento
as superfícies destinadas ao sistema viário superficiais permeáveis: possibilitam a temporal dos hidrogramas;
e às áreas de estacionamento ocupam redução da velocidade do escoamento
• pavimentos dotados de estrutura
espaços consideráveis, chegando a 30% superficial, a retenção temporária de
porosa e de dispositivos de facilitação da
da área da bacia de drenagem. A utilização pequenos volumes na própria superfície do
infiltração: onde ocorre tanto a detenção
de pavimentos permeáveis contribui para pavimento e a infiltração de parte das águas
temporária das águas pluviais como
a diminuição do escoamento superficial e pluviais;
também a infiltração de parte delas. Obtém-
para problemas de inundações urbanas. • pavimentos dotados de estrutura porosa: se assim o amortecimento de vazões, a
Estas medidas atuam sobre diferentes onde é efetuada a detenção temporária das alteração temporal dos hidrogramas e a
níveis, como segue: águas pluviais, provocando o amortecimento redução dos volumes escoados.
• melhoria na segurança e conforto pois há • no caso dos pavimentos de infiltração • áreas industriais;
redução na formação de poças de água e pode haver possível poluição do lençol • galpões;
consequente melhoria da aderência; freático;
• pátios;
• no caso de pavimentos de infiltração, • este tipo de pavimento está sujeito à
• ruas com tráfego leve;
observam-se ganhos ambientais, com colmatação;
a possibilidade de recarga de reservas • condomínios e conjuntos habitacionais;
• no caso de adoção de blocos porosos,
subterrâneas; recomenda-se que o rejunte não seja • praças;
• no caso de pavimentos porosos, ocorre a utilizado. • calçadas;
melhoria da qualidade das águas por ação • estacionamentos.
de filtração no corpo do pavimento;
• destacam-se benefícios financeiros,
associados à redução das dimensões do
sistema de drenagem de jusante.
Parâmetros de Projeto
• Área da bacia de contribuição a ser como os pavimentos permeáveis infiltrantes descarga do volume regularizado de
controlada: é a área que terá suas águas pois geralmente, as águas pluviais carregam água: Pavimentos permeáveis (tanto os
pluviais direcionadas para a medida. esgoto e poluentes de origem difusa. Os infiltrantes como os de detenção) devem
Este parâmetro depende da natureza da pavimentos permeáveis de detenção possuir extravasores conectados à rede
medida escolhida. No caso de pavimentos com fundo impermeabilizado podem ser de microdrenagem, caso ocorram chuvas
permeáveis, a área deve ser menor do que utilizados. mais intensas do que a de projeto. Portanto,
10 ha, ou seja, 100.000 m². na ausência de um local de destino para a
• Fragilidade d o solo à ação da água: No
• Capacidade de infiltração do solo: descarga, são inviáveis.
caso de medidas de infiltração, alguns tipos
tem influência sobre o desempenho dos de solo podem perder suas características e • Disponibilidade de área: Apesar
dispositivos de infiltração. Se a capacidade sofrer desestruturação, mediante presença da necessidade de espaços amplos,
de infiltração estiver fora dos limites frequente de água. E mesmo em medidas os pavimentos permeáveis podem
estabelecidos, medidas infiltrantes de detenção ou retenção, isso pode ocorrer, ser implantados em substituição a
não podem ser utilizadas. No caso de tornando o fundo da estrutura muito pavimentação comum em diversos tipos de
pavimentos permeáveis, o solo do local deve barrento. áreas, como vias de tráfego leve, calçadas,
ter capacidade de infiltração entre 7 e 200 praças, pátios e estacionamentos, o que
• Permeabilidade do subsolo nos
mm/h. aumenta a disponibilidade de regiões
dispositivos de infiltração: quando o
• Nível do lençol freático: também tem adequadas.
subsolo apresenta baixa permeabilidade
influência sobre o desempenho dos não se recomenda o uso de medidas • Presença de instalações subterrâneas:
dispositivos de infiltração, sendo que o nível infiltrantes como os pavimentos permeáveis Se houver interferências de outras redes,
máximo do lençol freático deve ser de até infiltrantes mas, pode-se utilizar os como rede de água, esgoto, luz e telefone,
1 m abaixo do fundo do dispositivo. Se o pavimentos permeáveis de detenção com os pavimentos permeáveis só poderão
nível do lençol freático for alto (acima de 1 fundo impermeabilizado. ser implantados se estas puderem ser
m do fundo), a implantação do pavimento realocadas ou se a configuração de
• Declividade do terreno: como altas
permeável só pode ser feita se seu fundo for projeto da medida puder ser modificada e
declividades restringem a implantação de
impermeável. adaptada.
dispositivos de detenção e infiltração, estes
• Risco de contaminação de aquífero: se não são recomendados em terrenos muito • Afluência poluída: A afluência de altas
o aquífero em questão for muito sensível à íngremes. cargas de esgotos pode prejudicar o
poluição, não se recomenda a utilização de funcionamento dos pavimentos permeáveis,
• Ausência de local de destino para a
medidas que promovam a infiltração, tais nestes casos pode ser necessária a
implantação de estruturas mais complexas • Esforços e tráfego intensos: A • Limites de altura ou profundidade da
e caras que o próprio pavimento, o que pode implantação de pavimentos permeáveis medida de controle: em medidas que
inviabilizar sua implantação. não é recomendada em áreas com tráfego contam com a infiltração no seu modo
intenso. de funcionamento, a comparação entre o
• Afluência com alta taxa de sedimentos e
• Flexibilidade de desenho: Os pavimentos tempo de residência desejado e a altura
lixo: se não for possível controlar a fonte de
permeáveis estão limitados, somente, (condicionada pelo volume), pode resultar
poluição, deve-se considerar a manutenção
à geometria do local em que serão numa limitação desta última, dependendo
como rotina ou estruturas de retenção a
implantados. da capacidade de infiltração do solo. Dessa
montante. Assim, o projeto do dispositivo
forma, o pavimento permeável só poderá ser
de prétratamento pode acabar se tornando
instalado caso seja possível modificar sua
mais complexo e caro do que a própria
área superficial sem que seja modificado
medida, inviabilizando sua implantação.
seu volume.
Figura 20. Esquema técnico de pavimento intertravado permeável com infiltração total no solo.
Figura 21. Esquema técnico de pavimento intertravado permeável com infiltração parcial no solo.
Passo-a-Passo
COMPACTAÇÃO DAS
CAMADAS DE BRITA 7
LIMPEZA DO TERRENO;
1 ABERTURA DA CAIXA DE
PAVIMENTAÇÃO
2 TERRAPLENAGEM
ASSENTAMENTO DOS
BLOCOS DE CONCRETO 9
COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO;
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO
3 SOLO DE REFORÇO E NIVELAMENTO (CASO
NECESSÁRIO);
4 INSTALAÇÃO DA REDE DE
DRENAGEM
OBRA CONCLUÍDA 11
5 ASSENTAMENTO DA MANTA
GEOTÊXTIL (OPCIONAL)
ESPALHAMENTO DAS
6 CAMADAS DE BRITA
Figura 24. Esquema técnico de pavimento permeável com infiltração total no solo.
Figura 25. Esquema técnico de pavimento permeável com infiltração parcial no solo.
Passo-a-Passo
COMPACTAÇÃO DAS
CAMADAS DE BRITA 7
LIMPEZA DO TERRENO;
1 ABERTURA DA CAIXA DE
PAVIMENTAÇÃO
2 TERRAPLENAGEM
ESPALHAMENTO DO CONCRETO
PERMEÁVEL DE MANEIRA RÁPIDA E 9
CONTÍNUA;
O ESPALHAMENTO DEVE SER FEITO SOB
A BASE/SUBLEITO ÚMIDOS PARA EVITAR
PERDA DE ÁGUA DO CONCRETO.
COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO;
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO
3 SOLO DE REFORÇO E NIVELAMENTO (CASO
NECESSÁRIO);
NIVELAMENTO UTILIZANDO RÉGUA VIBRATÓRIA OU
MANUALMENTE COM RÉGUA DE ALUMÍNIO; 10
ATENTE-SE PARA NÃO VIBRAR POR TEMPO EXCESSIVO E
ASSIM ENTUPIR OS VAZIOS DO CONCRETO;
NIVELE DE 15 A 20 MM ACIMA DAS GUIAS PARA
PERMITIR A POSTERIOR COMPACTAÇÃO;
A CONSOLIDAÇÃO DO CONCRETO É
ATINGIDA ATRAVÉS DA COMPACTAÇÃO 11
4 INSTALAÇÃO DA REDE DE
DRENAGEM
UTILIZANDO UM ROLO COMPACTADOR;
ESTA ETAPA DEVE SER COMPLETADA O
MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL.
5 ASSENTAMENTO DA MANTA
GEOTÊXTIL (OPCIONAL)
NOTA: O PAVIMENTO DE CONCRETO
PERMEÁVEL TENDE A TRINCAR MENOS
QUE O CONVENCIONAL E ASSIM, EM
ALGUNS CASOS A JUNTA É DISPENSADA.
De acordo com a Lei Complementar nº 20, de 21 de fevereiro de 2017 A fim de estabelecer uma linguagem uniforme que faça uma
– o Código de Posturas do Município de Guapimirim, no artigo 69: Os conexão homogênea e mais clara entre as calçadas da cidade, foram
terrenos edificados ou não, com frente para vias públicas dotadas de estabelecidos os seguintes padrões de calçada de acordo com a
pavimentação e meio-fio, são obrigados a construir muros e passeio largura disponível, que devem ser utilizadas em caso de reforma ou
público, bem como mantê-los em bom estado de conservação. construções novas:
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa livre faixa de servi
faixa de ser
faixa livre
faixa de serviço
faixa de serviço faixa de serviço
padrão-2,5-jardim
faixa livre faixa livre
1 padrão-2,5-jardim
: 50
1 : 50
faixa de serviço
faixa de serviço
faixa livre
padrão-1,9 padrão-3
1padrão-3
: 50 pad
1 pa
1 : 50 1 : de
faixa 50serviço : 50
1:5
Figura 29. Calçada com 1,9 m de largura. Figura 30. Calçada com 2,1 m de largura.
padrão-2,1
padrão-1,9 1 : 50
1 : 50
padrão-2,1
42 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 1 : 50
faixa de acesso
faixa livre
SEÇÃO B
Calçadas
Padrão de Calçadas
guarda-corpo_mureta-20
1 : 25 padrão-1,5
guarda-corpo_mureta-80
padrão-1,2 1 : 50
6.5.c. Calçadas maiores que 2,2 m de 1largura
: 50 1 : 25
guarda-corpo_mureta
1 : 25
Neste padrão de calçada, a faixa de serviço
será de 1 m de largura, com o mínimo de
0,7 m, já podendo haver gola de árvore. O
faixa de acesso
mobiliário deverá ser de porte pequeno ou
médio, devendo ser o mínimo necessário.
faixa livre
Este, bem como o posteamento, deverá faixa de acesso
padrão-3
faixa de acesso 1 : 50
faixa livre
faixa livre
faixa livre
faixa de serviço
faixa de serviço
padrão-1,5
1 : 50
faixa de acesso
faixa de acesso
faixa livre
faixa livre
faixa de serviço
faixa de serviço
1,2 m
mín.
alerta direcional alerta
Calçadas piso tátil
de alerta 5%
5% Rebaixamento de Calçadas
rampa
8.33%
rampa intermediária
c
intermediária
m
passeio. Pode ser em abas laterais, rampas transversal do leito carroçável superior 15 cm 180 cm 26 cm 312 cm
20
30 a3
a4 0m
0,2 0m m
5a m
Composto de rampa principal, abas laterais Para determinação do comprimento da concordância com a rampa (metros).
e patamartátil-direcional
principal com largura mínima de rampa (c) utilize a tabela acima ou a fórmula
b. Abas Laterais
0.70
1,2 m, sendo: abaixo:
0.92
Devem:
a. Rampa Principal
c = h x 100
ra da sinalização i • ter largura mínima de 0,5 m junto ao meio
de alerta no piso prolongamento
rior e inferior
Deve: fio, recomendando-se uma inclinação de
de corrimão
• entre
distância nãoaapresentar desnível com o término 10%;
da sarjeta;
sinalização tátil Onde: • ter preferencialmente larguras iguais;
de alerta e o
espelho• doter largura mínima de 1,2 m;
último c = comprimento da rampa (metros)
e primeiro degrau • não apresentar cantos vivos com o nível
i = inclinação da rampa (%)
• ter inclinação constante e não superior a do passeio.
D
piso tátil
direcional
patamar
principal
1,2 m
mín.
rampa
principal
aba
8.33%
lateral aba
B
lateral
piso tátil
c
de alerta
0,5 0,4
A
mín. 1,5 m
ideal: largura da travessia
TIPO I
1 : 100
tipo ii b
alinhamento do imóvel
PO II a piso tátil de piso tátil piso tátil de
00
1,2 m
mín.
alerta direcional alerta
piso tátil
de alerta 5%
5%
rampa
8.33%
rampa intermediária
c
intermediária
8,33% 8,33% guia
sarjeta
guia rebaixada
Figura 37. Rebaixamento de calçada tipo II, com aplicação de piso tátil da – ver Figura 38.
linha guiaLaterais
b. Abas formada
porDevem
fachadas
ter as mesmas características
descritas no Tipo0I m
–ínitem
. b
0,03 m
tipo ii a
• ter comprimento igual à largura do
passeio;
• ser plano; 35
a4
2m
• ter largura mínima de 0,5 m entre as
m
0.15
45
extremidades das abas laterais
a5
5m e o início
posto-de-gasolina
m
• termeio-fio
inclinação constante e não superior a tipo ii39.
Figura b Acompanhando a rampa principal e as abas laterais, com largura entre 0,25 m e 0,6
átil-direcional
8,33% 1 :(1:12).
20 m.
0.70
0.92
mín. 1,5 m
ideal: largura da faixa de travessia
prolongamento 0,25 a 0,6 m c c c c 0,25 a 0,6 m
de corrimão
guia rebaixada sarjeta
5.00
alerta
c
de 1,4 m a 2,3 m
travessia
canteiro divisor
de pistas elevada canteiro
0,4
divisor de
canteiro divisor
variável piso tátil de pistas va
5% 5%
de 1,4 m a 2,3 m
a0
de pistas
alerta
D
eixo central
canteiro divisor canteiro
sarjeta sarjeta
dode
canteiro
sarjeta sarjeta
sarjeta sarjeta
pistas
sarjeta sarjeta
sarjeta sarjeta
,6
divisor de
iso-escada
variável
1,2 m
canteiro divisor
mín.
1,4 m do canteiro
45
2.20
principal
canteiro divisor PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM canteiro
lateral aba
1 : 50
22
11
a3
a2
0m
m
0m
m
tát
SEÇÃO B
Calçadas piso tátil direcional largura da sinalização
tátil-alerta Rebaixamento de Calçadas tátil de alerta no piso
superior e inferior
pr
de
distância entre a
sinalização tátil
0,6 m
0,4 a
piso tátil piso tátil
de alerta 8.33% de alerta
8.33%
a. Plataforma Principal
0,5
guia piso tátil de alerta Deve:
sarjeta
• estar nivelada com o término da sarjeta;
• ter largura mínima de 1,5 m;
• ter comprimento igual à largura
mín. do
1,20 m largura maior que 2,40 m
passeio;
tipo ii a • ter inclinação
piso tátil direcional
suficiente para garantir o
Figura 41. Rebaixamento de calçada tipo III. tipo ii b escoamento de águas pluviais.
TIPO
tipo i III fig Laterais
b. Rampas 54
1 : 100 1 : 50
Devem:
• largura igual à do passeio;
• comprimento determinado conforme
critério do tipo I;
• inclinação constante e não superior a
8,33% (1:12).
travessia elevada
de 1,4 m a 2,3 m
canteiro divisor
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
m distando a 0,5 m do meio fio e antes do
início das rampas laterais com largura
piso tátil
entre
piso tátil
de alerta
0,25 m e 0,6 m. 0,4m de alerta
0,5 0,5
eixo central
do canteiro
canteiro divisor
de pistas canteiro divisor
menor que
de pistas
1,4 m
canteiro-1,4 canteiro-1,4-2,3
Figura
tipo iii 42. Perspectiva do rebaixamento de calçada tipo III.
1 : 100 1 : 100
tipo de
Aplicação de Piso Tátil de Alerta em Faixa de Travessia ii Pedestre
b Elevada
piso tátil
de alerta
0,4
0,5
piso tátil
direcional
0,25-0,6 m
15%
Figura 44. O piso tátil de alerta deve ser instalado em toda a largura
travessia elevada
da travessia, com largura de 0,4 m distando a 0,5 m do meio fio.
canteiro divisor
de pistas
canteiro divisor
0,4 0,5
sarjeta
sarjeta
piso tátil
de alerta
eixo central
SEÇÃO B
Calçadas
Rebaixamento de Calçadas
travessia
travessiaelevada
travessia elevada
elevada
Rebaixamento em Canteiros Divisores de Pista, Junto às Travessias de Pedestres
dede
de 1,4
1,4
1,4 mmm
aa2,3
a2,3
2,3
mmm
canteiro
canteiro
canteiro divisor
divisor
divisor canteiro
canteiro
canteiro
dede
de pistas
pistas
pistas divisor
divisor
divisor dede
de
variável
variável
variável
canteiro
canteiro
canteiro divisor
divisor
divisor pistas
pistas
pistas variável
variável
variável
eixo
eixo
eixo central
central
central dede
de pistas
pistas
pistas
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
dodo
do canteiro
canteiro
canteiro
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
sarjeta
piso
piso
piso tátil
tátil
tátil
dede
de alerta
alerta
alerta
piso
piso
piso tátil
tátil
tátil piso
piso
piso tátil
tátil
tátil
de alerta
dedealerta
alerta de alerta
dede
alerta
alerta eixo
eixo
eixo
0,4m
0,4m
0,4m central
centraldo
centraldodo
0,5
0,5
0,5 0,5
0,5
0,5 canteiro
canteiro
canteiro
0,0,
5 0,
5 5 0,4
0,4
0,4 0,4
0,40,5
0,4 0,5
0,5
eixo
eixocentral
eixocentral
central
do canteiro
dodocanteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteiro
canteirodivisor
canteirodivisor
divisor divisor
divisorde
divisordede
de pistas
dedepistas
pistas canteiro
canteirodivisor
canteirodivisor
divisor
menor
menor
menor que
que
que pistas
pistas
pistas maior
maior
maiorque
que2,3
que2,3mmm
2,3
de pistas
dedepistas
pistas
1,4
1,4mmm
1,4
canteiro-1,4
canteiro-1,4
canteiro-1,4
Figura 45. Canteiro inferior ou igual a 1,4 m: canteiro-1,4-2,3
canteiro-1,4-2,3
canteiro-1,4-2,3
Figura 46. Canteiro superior a 1,4 m e inferior canteiro-2,3
canteiro-2,3
canteiro-2,3
Figura 47. Canteiro igual ou superior 2,3 m: o
11o:1:100
100
: 100 com largura de 0,4 m deve ser locado
piso 11a
:1:100
100
:2,3
100m: o piso deve ser colocado a 0,5 m do 11:1:100
piso 100
: 100
com largura de 0,4 m deve ser colocado
com seu eixo coincidente com o do canteiro. limite das guias, e o espaço resultante deve a 0,5 m do limite das guias.
ser preenchido com piso tátil de alerta.
6.7. Inclinações
Nos passeios não deve haver qualquer Inclinação Transversal Inclinação Longitudinal
tipo de inclinação que comprometa
• a inclinação transversal deve ser de 3% • as inclinações longitudinais devem
o deslocamento dos pedestres, em
nas faixas livres; sempre acompanhar a inclinação da via
especial o das pessoas com deficiência ou
• os eventuais ajustes entre soleiras lindeira;
mobilidade reduzida. Eventuais inclinações
transversais ou longitudinais devem seguir devem ser executados sempre dentro dos • as áreas de circulação de pedestres com
as orientações ao lado. limites dos lotes, vetando-se a existência de inclinações superiores a 8,33% (1:12) não
degraus nos passeios; são consideradas rotas acessíveis.
Na faixa de circulação livre, os passeios • em situações excepcionais, onde não
deverão possuir inclinação longitudinal seja possível adequá-la, a faixa livre deverá
acompanhando o greide da rua não superior continuar com 3% de inclinação transversal,
a 8,33%, exceto para os locais em que a sendo que as diferenças necessárias à
declividade do terreno não permitir, caso regularização deverão ser acomodadas na
em que deverá ser formulada consulta à faixa de serviço (sob consulta à Prefeitura)
Prefeitura para definição da solução mais ou na faixa de acesso à edificação.
adequada.
alinhamento do imóvel
A faixa livre, onde circulam as pessoas, e os TIPO II a piso tátil de
cadeirantes em especial, é imprescindível 1 : 100 alerta
que o piso seja totalmente horizontal. É
5%
comum acontecer de as pessoas, para
adequar a entrada dos carros, fazerem uma rampa
forte inclinação para que carro entre na intermediária
0,16 m a 0,18 m
espelho
6.8. Degraus e Escadas
m
Desníveis de qualquer natureza devem ser • em escadas fixas, a largura livre bordas de todos os degraus, de forma a 0,0 ín.
0,03 m
ixa 7m
vre evitados em rotas acessíveis. Eventuais recomendável deve ser de 1,5 m, sendo a identificar os limites da escada;
desníveis no piso de até 5 mm dispensam largura mínima admissível de 1,2 m; • de preferência, não utilizar degraus
a tratamento especial. Desníveis superiores • deve ser instalado piso tátil de alerta vazados, principalmente em rotas
a 5 mm até 20 mm devem possuir com largura entre 0,25 m e 0,6 m, localizado acessíveis;
inclinação máxima de 1:2 (50%). Desníveis até 0,32 m antes do início e após o final da
rua • o primeiro e o último degrau da escada 35
a4
2m
superiores
alinhamento a 20 mm, quando inenitáveis,
do imóvel
escada;
m
guia
direcional alerta 0,6
considerada escada. piso tátil
de alerta 5%
0,2
5a
5%
mudança de direção; rampa
8.33%
largura da calçada
0,2
intermediária rampa
8.33%
5a
• guiaos patamares
0,6 8,33% 8,33% guia
As escadas, tanto em espaços abertos intermediária
localizados nas mudanças ser constantes em toda a extensão da
c
m
sarjeta
8,33% 8,33% guia rebaixada 20
a3
como nas guia edificações, fazem parte de de direção devem possuir a mesma largura escada, atendendo às seguintes condições:
30 0m
sarjeta a4
0,2 0m m
rebaixada 5a m
0,25 a 0,6 m c c 0,25 a 0,6 m 0,6
0,6
m
c c ideal: largura da faixa de travessia a. 0,63 m < p + 2e < 0,65 m,
fig 109
mín. 1,5 m
0,2
5a
elevadores. Por
ideal: largura da faixaisso, devem apresentar
de travessia
• devem ser instaladas faixas de
condições mínimas b. pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m e
1 : 50 conforto e segurança:
de sinalização de cor contrastante junto às
c. espelhos (e):tátil-direcional
0,16 m < e < 0,18 m.
distância entre a
espelho
sinalização tátil
de alerta e o
espelho do último
0,03 m
m
0,0 ín.
0,03 m
7m e primeiro degrau
D
mín. 1,5 m
al: largura da faixa de travessia c 0,25-0,6 m
C
plataforma rampa
principal 35
lateral
mm a4
2m
m
45
0,6 m
a5
0,4 a
5m
m piso tátil
de alerta
0,6
m 8.33%
a
0 ,25
0,5
de alerta
20
a 30 30
a4 mm
0,2 0m
5a m
0,6
m
B
0.70
0.92
átil-direcional
A
0.70
mín.
0.92
prolongamento
de corrimão
piso tátil direcional
Figura 50. Perspectiva isométrica da escada. Figura 51. Aplicação de piso tátil em escadas.
iso-escada
piso tátil fig 54
D
direcional
1 : 50
patamar
principal
iso-escada
1,2 m
C
48
mín.
lateral aba
patamar
lateral
principal
piso tátil
m
n.
c
SEÇÃO B
Calçadas
Degraus e Escadas
vãos de
faixa de acesso
Figura 54. Sinalização de corrimão.
6.9. Subsolo até 15 mm
junta de dilatação
textura diferente à
dos pisos táteis
entorno 0.10
não liso
sinalização grelha embutida
0.10
0.10
de direcionamento
iso liso
tampa nivelada, sem vãos de
mentar 0.10
ressaltos ou juntas de
até 15 mm
dilatação
piso do
rno não
liso
Figura 56. Arremate de tampas na calçada.
sinalização
fig 46
fig 139
tátil direcional
1 : 20
Figura 55. Grelha dos sonhos: instalada no sentido1longitudinal
: 50 ao passeio e seus vãos, além Figura 57. Arremate de tampas na calçada.
de transversais ao sentido do movimento, são muito estreitos e praticamente não causam
trepidação. Além disso, o piso adjacente é regular, firme e estável, proporcionando uma
circulação segura e confortável.
fig 138
1 PREFEITURA
: 50 MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 49
eixo central da faixa sinalização tátil
de direcionamento direcional
SEÇÃO B
Calçadas
Subsolo
6.9.a. Serviços
É importante que o planejamento das ruas esteja em coordenação com serviços básicos, como de água, drenagem e
esgoto, eletricidade, comunicação, gás e iluminação. É importante que seja considerada a adoção de instalações com
eficiência energética e elementos de infraestrutura verde, como valas biofiltrantes, valetas permeáveis, pisos porosos,
sistemas de água recuperada, aquecimento e resfriamento urbano e sistemas de coleta de resíduos automatizados.
Painéis solares
Iluminação
Sinalização orientativa
Duto de eletricidade e tecnologia de
informação e comunicação (TIC)
Tubulação de gás
Adutora de água
Bueiro
Sanitários públicos
Infraestrutura verde
Drenagem e bacia coletora
Adutora de água potável
Adutora de água de reúso
Hidrante
Esgoto sanitário
Adutora de águas pluviais
Bacia coletora
Figura 58. Manila, Filipinas: Tubos e medidores de válvulas de gás Figura 59. São Paulo, Brasil: Canais de drenagem em obras para um
expostos. projeto de repavimentação de rua.
Desvantagens:
• os reparos podem causar interrupções para o transporte coletivo, 0,3 m
Duto de 0,15 m Adutora de
as ciclovias e o tráfego; Duto de
eletricidade
0,3 m
0,15
águamdeAdutora
reúso de
0,3 m
eletricidade
Duto de
e TIC águamdeAdutora
0,15 reúso de
• pode ser necessária proteção adicional, por conta das cargas do e TIC
eletricidade 0,15 mdeAdutora
água reúso
e TIC 0,15 m Adutora
de água potável
tráfego contínuo. de água
0,15 potável
m Adutora
de água potável
0.55 m Adutora 0,15 m
0.55
de m Adutora
água resfriada 0,15 m sanitário
Esgoto
de
0.075 m água
0.55 resfriada
m Adutora Esgoto
Águas0,15 m sanitário
0.075 m Águas
de água resfriada
Gás natural Esgoto sanitário
pluviais
Gás natural
0.075 m pluviais
Águas
Gás natural pluviais
Figura 60. Diagrama representando os serviços instalados sob o leito
viário.
Desvantagens:
Duto de
• necessidade de espaços maiores; Duto de
eletricidade 0,15 m
eletricidade
Duto
e TIC de 0,15 m
Esgoto sanitário
• perda de área para pedestres durante reparos e manutenção. e TIC
eletricidade Esgoto sanitário
0,15 m
0,3 m e TIC Águas
Esgoto sanitário
0,3 m Águas
pluviais
0,55 0,3
m Adutora
m pluviais
Águas
0,55 m Adutora
de água resfriada 0,15 m Adutora de
pluviais
de água
0,55 resfriada
m Adutora 0,15água
m Adutora de
de reúso 0,15 m Adutora
0.075 m 0,15água de reúso
m Adutora de 0,15 m Adutora
de água potável
0.075 de
m água
Gás natural resfriada
água de reúso de água
0,15 potável
m Adutora
Gás natural
0.075 m de água potável
Gás natural
Figura 61. Diagrama representando os serviços instalados
adjacentes ao leito viário.
Desvantagens:
• necessidade de custos de capital significativos;
• maior tempo de construção; Adutora de
Adutora
água de de
Esgoto sanitário água
• a compatibilidade entre os serviços deve ser considerada; Esgoto sanitário reúsode de
Adutora
Águas pluviais reúsode
água
Esgoto
Águassanitário
pluviais reúso
• necessidade de medidas contra inundações; Águas pluviais
Duto de
Duto de
eletricidade
• necessidade de poços de ventilação; Adutora de água eletricidade
Duto
e TIC de
e TIC
eletricidade
Adutoraresfriada
de água
• os serviços molhados devem ser mantidos separados dos secos. Adutoraresfriada
de água e TIC
resfriada
0.
rampa
10
provisória
SEÇÃO B i max = 10%
0.
Calçadas
30
Obras e Entulho
pcd-vaga paralela
6.10. Obras e Entulho 1 : 100
sinalização
0.20
vertical
As obras eventualmente existentes na De acordo com o artigo 25 do Código
alinhamento do imóvel
calçada deverão atender às especificações de Posturas Municipal, “os entulhos de
2.50
apresentadas NBR 9050: deverão ser obras, construções e reformas são de
convenientemente sinalizadas e isoladas, responsabilidade da fonte geradora, cabendo
5.00
preservando-se a faixa livre. Caso contrário, à mesma o acondicionamento, o transporte e
10%
deve ser feito desvio pelo leito carroçável a sua destinação final, sem que comprometa
da via, providenciando-se uma rampa 2.50 a limpeza pública, segurança do cidadão,
provisória, com largura mínima de 1 m o passeio público e o meio ambiente”,
e inclinação máxima de 10%. Deve ser caracterizando infração média caso o não
0.20
mín.
assegurado que a pavimentação de todo o cumprimento darampa
mesma. A destinação
1,2 m
do OBRA
1.20
desvio seja adequada para circulação de descarte deve serdedeve ser consultada na rampa provisória
acesso i máx: 10%
pedestres. Secretaria Municipal do Ambiente - SEMA.
10%
0.20
sarjeta carroçável
pela execução das obras e dos serviços
sinalização estradas e caminhos públicos ou são
vertical Figura 63. Obra em calçada em planta.
0.05 deverão garantir o livre trânsito e a guia os transeuntes.
passíveis de cair sobre fig 90 - rampa provisória
circulação de forma segura das pessoas 1 : 125
2.50
passeio
em geral, especialmente das pessoas com
0.20
deficiênciasarjeta
ou pessoas com mobilidade
0.10
reduzida, durante
guia e após a sua execução, de Figura 64. Perspectiva
2.50
acordo com o previsto em normas técnicas
passeio de obra em calçada.
pcd-vaga paralela-2 vagas
0.25
de acessibilidade da ABNT, na legislação
tapume
0
específica e no Decreto.1 : 100
0.1
0.50
0.25
10
rampa
de mín. 1,2 m
acesso
pcd-angulo-canalização
1 : 20 pcd-esqu
rampa 1 : 100
provisória
i max = 10%
0.
6.11. Esquinas
30
Ponto de cruzamento entre vias, a esquina guias para possibilitar a travessia de todos a circulação dos pedestres na travessia.
a é o lugar onde ocorrem, de forma mais os usuários com conforto e segurança,
Todos os equipamentos ou mobiliários
intensa, as travessias e a aglomeração de igualitariamente;
colocados na proximidade de esquinas
pedestres. Por coincidência, o local também • estar livre de interferências visuais deverão seguir critérios de localização
concentra osinalização
maior número de interferências e físicas até a distância de 5 m do de acordo com o tamanho e a influência obra-calçada
0.20
intervisibilidade entre pedestres e veículos, conforme Código de Trânsito Brasileiro e superveniente que a substitua.
gerando uma situação de risco para ambos. NBR 9050;
O alargamento das esquinas é um
As esquinas precisam comportar a demanda • os postes de sinalização de tráfego mecanismo que reduz o tempo de travessia
de pedestres com conforto e segurança. devem ser locados de modo a não interferir dos pedestres e aumenta a área do
Para isso, devem atender na faixa de circulação livre e rebaixamento
mín.aos seguintes passeio, acomodando um maior número de
rampa
requisitos: 1,2 m de passeios e guias; OBRA pedestres diante da travessia, deste modo
de
• possuir rebaixamento de calçadas e
acesso •
rampa provisória
i máx: nas
10%
esquinas não deve haver acesso a recomenda-se o uso de um raio máximo de 3
10%
estacionamentos de veículos, pois prejudica m para esquinas nas calçada – ver Figura 66.
Definições: tapume
sinalização
passeio 1 : 125 vertical
2.50
0.10
5.00
2.50
SEÇÃO B
Calçadas
Esquinas
elementos de grande
10 metros
porte
elementos de médio porte
3 metros
máx. 7 metros
15%
1,5 x h
rebaixamento de
calçada para entrada
de veículos
a garagem
ESQUINA 5 metros
elementos de pequeno porte
10 metros
elementos de médio porte
elementos de grande
porte
3 metros
máx. 7 metros
io s
fig 142
3m
ra tro
rai ros
e
et
o
3
m diminuição das 1 : 200
15%
distâncias de travessia
alinhamento do imóvel
1,5 x h
rebaixamento de
área livre de
calçada para entrada descanso
de veículos
1.2
fig 142
1 : 200
faixa livre m
alinhamento do imóvel
de circulação 1,2
sinalização
tátil de alerta
extensão
de calçada garagem fig 151
ABRIGO 1 : 100
0,6 m 0,5 m
0,4 a mín.
área
desc
E
banco
local de embarque
e desembarque calçada
0,75 a 1 m verde
Figura 66. Organização recomendada de mobiliário urbano em esquinas. FAIXA DE ACESSO FAIXA LIVRE FAIXA DE SERVIÇO
fig 151
ABRIGO 1 : 100
medida variável recomendável 1,5 m rampa para acesso de veículos
mín. 1,2 m 1,5 x altura do meio fio
fig 149
1 : 100
ENTRADA DE VEÍCULOS
1 : 100
que
sinalização
tátil de alerta
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 55
.
mp-localização SEÇÃO B
Calçadas
0 Entrada de Veículos
mín. 3 m
de concreto
junto à guia ou dentro da faixa de acesso prestam serviços de guarda de veículos 12 cm 24 cm
junto aos imóveis, não obstruindo a faixa de de forma gratuita ou remunerada, são 14 cm 28 cm
livre circulação, seguindo as orientações da responsáveis por promover a segurança dos
15 cm 30 cm
Tabela 2 e – ver Figura 67; pedestres que transitam defronte a entrada
16 cm 32 cm
e saída de veículos do estacionamento,
1,2 m
ponto de
o nível da sarjeta e a concordância com o através de instalação de sinalizadores 20 cm 40 cm
ônibus
rebaixamento, com altura média de 2 cm; luminosos e sonoros na entrada e saída do 22 cm 44 cm
estacionamento para alertar aos pedestres
• conter abas de acomodação lateral para 24 cm 48 cm
e aos motoristas dos veículos para os
os rebaixamentos de guia e implantação de 25 cm 50 cm
riscos de acidentes em função do fluxo de
rampas destinadas ao acesso de veículos
pessoas pelo local e instalação de placas Para saber o comprimento correto, multiplique a altura
quando eles intervierem, no sentido do meio-fio por 2.
de sinalização, no alinhamento predial do
1,2 m
mín.
c=
2x
h
5
0.7
os
metr 7 m
3 áx.
m
5
0.7
entrada-veículos
7. Mobiliário Urbano
Mobiliários urbanos - como floreiras, A disposição dos mobiliários deve ser Os postes de iluminação pública, telefones
bancas de revistas, telefones públicos, realizada de acordo com as distâncias públicos, bancas de jornal, armários
caixas de correios, entre outros -, quando das esquinas – ver Figura 66, destinando elevados, transformadores semienterrados,
posicionados nas esquinas ou próximos distâncias adequadas à locação dos tampas de inspeção, grelhas e mobiliário
dela, prejudicam a intervisibilidade entre equipamentos em relação ao seu porte. urbano poderão ser instalados na faixa de
pedestres e veículos e comprometem o serviço ou na faixa de acesso. É proibido
deslocamento das pessoas, em especial Todos os equipamentos devem estar instalar mobiliário urbano em rampas de
aquelas com deficiência ou mobilidade situados nos limites da faixa de serviço, acesso.
reduzida. sempre respeitando a faixa de circulação 0,6 m sinalização
livre. tátil de alerta
0
0,6 m
0,25 a
0,25 a 0,6 m
Os telefones localizados nas vias públicas 1,2 m de altura do piso;
0,6 m
ou em espaços externos devem atender as • estar suspensos, com altura livre mínima
seguintes condições: de 0,73 m;
0,6 m
• 5% do total de aparelhos telefônicos • O comprimento do fio, dos aparelhos projeção
0,6 m
deficiência, inclusive visual, e estar rodas, deve ser de no mínimo 0,75 m;
sinalizados com o Símbolo Internacional de • possuir a tecla do número “5” em relevo,
Acesso – SIA; para percepção dos deficientes visuais; 0,6 m
• 5% do total de aparelhos
0,6 mtelefônicos sinalização • os telefones com volume superior maior Figura 68. Sinalização tátil de alerta em
tátil de alerta
devem possuir amplificador de sinal, que a base devem estar sinalizados com
0,6 m
o
sinalização
telefone
tátil de alerta telefone públicos.
sinalizados com o Símbolo Internacional piso tátil de alerta, em sua projeção mais 1 : 50
0,6 m
2,1 m
rodas; ser de 2,1 m, possibilitando a utilização do projeção
• comandos acessíveis aos usuários de aparelho também por uma pessoa em pé.
0,6 m
projeção
0,6 m
cadeiras de rodas – situados a no máximo passeio
guia
0,6 m
0,6 m sarjeta
sarjeta 0,6 m
aberto para os pedestres. implantada na conformidade das seguintes
Recomenda-se a implantação de semáforos regras:
0,6via,
m
Figura 70. Aplicação de sinalização tátil de
sonoros em vias públicas onde o volume I - otimização das interferências na
alerta em elementos suspensos.
de pedestres for grande ou houver utilizando o mínimo de fixadores e postes
ponto de
telefon
concentração de pessoas com deficiência para sua implantação;
telefone
ônibus
Deve haver sinalização tátil de
1 : 50
visual. II - estar1 locada
: 50 a 0,45 m do eixo da guia, em
abrigo
áreas retilíneas; alerta no entorno da projeção gui
Os postes elétricos e de iluminação pública
III - estar locada a, no mínimo, 0,6 m do eixo
de elementos suspensos com
deverão ser implantados de acordo com as
da guia em áreas curvas, não interferindo altura livre entre 0,6 m e 2,1
seguintes regras:
na intervisibilidade e na faixa livre junto às m, distando
menor ou igual a 5 m 0,6
0.20m do limite
parada-1.22
I - estar acomodados na faixa de serviço
esquinas. da projeção. A largura da parada-g
1 : 200
sinalização tátil de alerta deve 1 : 200
passeio variar entre 0,25 e 0,6 m. faixa
linha de traves
guia
retenção
sarjeta
parada-guia-1.24
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM 57
1 : 200
passeio
guia
1,
rebaixamento de
calçada para entrada
de veículos
SEÇÃO B
ESQUINA
Mobiliário Urbano
Abrigos de Ponto de Ônibus
sinalização
tátil de alerta
0,6 m 0,5 m
0,4 a mín.
0,75 a 1 m
1,2 m
mín.
banco
local de embarque
e desembarque
0,75 a 1 m
sinalização tátil de alerta
descanso
reduzida.
1.20
Não devem existir desníveis entre o piso
e o interior da banca e o balcão para Figura 73. Área livre reservada de descanso
atendimento deve possuir altura máxima de para pessoas em cadeira de rodas.
0,9 m.
faixa livre mín.
de circulação 1,2 m
fig 151
SEÇÃO B
Mobiliário Urbano
Parklets
Figura
Os
Os 75.variam
parklets
parklets Os parklets
variamem variam em configuração
emconfiguração
configuração eedesenho,
desenho,mase desenho,
mas emgeral
em mas em geral
geralsubstituem
substituem substituem
duas
duas ou mais
ou duas
mais vagas
vagas deou mais vagas de estacionamento paralelo,
de
estacionamento
estacionamento paralelo,
ou de três a quatro vagas
paralelo, ou
ouemdeângulo.
de trêsaaquatro
três quatro vagasem
Eles podem
vagas em ângulo.
conter Elespodem
assentos,
ângulo. Eles podem conter
mesas, assentos,
vegetação,
conter mesas, de bicicleta, obras de arte, estruturas de
suportes
assentos, mesas,
vegetação,suportes
vegetação, suportesde
debicicleta,
bicicleta,obras
obras de arte, estruturas de sombreamento e outros elementos.
sombreamento e outros elementos. de arte, estruturas de sombreamento e outros elementos.
2088
20 GGUUI A
I AGGLLOOBBAALLDDEEDDEESSEENNHHOO DDEE RRUUAASS
• sugere-se o uso de mobiliário que • instale um guarda-corpo para definir o • quando não houver nenhum parceiro
impossibilitam ou dificultam os roubos: espaço. Sua estrutura não deve ter mais local, um parklet pode ser instalado e
para a seleção do local de implantação, deve do que 0,9 m de altura e precisa ser capaz administrado pela cidade como um parque
ser considerado o nível de vigilância tanto de suportar uma força horizontal de pelo ou espaço público tradicional;
durante o dia quanto à noite; menos 90 kg; • os parklets são fáceis de implantar e
• utilize mesas e cadeiras móveis e integre testar, pois podem ser construídos com
Considerações Adicionais
assentos e outros elementos à estrutura materiais de baixo custo e a participação da
do parklet para favorecer sua flexibilidade • o desenho de um parklet varia de comunidade;
e funcionalidade: trabalhe com parceiros acordo com a vontade dos parceiros ou • eles podem oferecer oportunidades
para gerenciar os itens móveis e verificar a do requerente. Os projetos podem incluir para a coleta de dados comparativos
possibilidade de armazená-los em algum assentos, vegetação, suportes de bicicletas para estimar o impacto de longo prazo da
outro lugar durante a noite; ou outros elementos, mas devem sempre se substituição das vagas de estacionamento
• os projetos estruturais dos parklets empenhar em transformar os parklets em por espaços públicos;
variam e dependem da inclinação da rua pontos focais para a comunidade e em um
• os parklets são mais bem monitorados
e de seu desenho geral, a estrutura deve lugar de encontro acolhedor;
e dimensionados quando administrados
acomodar a inclinação da via e proporcionar • devem ser desenvolvidas diretrizes como parte de um programa da cidade
uma superfície plana ao parklet; em nível municipal ou regional para como um todo por entidades municipais de
• para obter uma superfície nivelada, incentivar os desenhos criativos que transporte, planejamento ou obras públicas;
normalmente são utilizados pés de altura acentuam o contexto local e, ao mesmo
• as cidades podem optar por utilizar um
regulável, espaçados e ajustados com tempo, preservam padrões adequados de
protótipo ou projetos padronizados para
diferentes alturas sob o piso. Outro método segurança;
favorecer sua viabilidade;
possível é por meio do uso de estrutura • em alguns casos, os parklets podem ser
• os suportes de bicicletas ou
metálica com vigas inclinadas; operados por vendedores de rua e funcionar
equipamentos de atividades físicas podem
• utilize superfícies antiderrapantes como lojas temporárias do tipo pop-up;
ser incorporados aos parklets ou instalados
para minimizar os riscos de acidentes e • é mais fácil administrar os parklets por em local adjacente;
assegurar a acessibilidade de cadeirantes; meio de parcerias com os comerciantes,
• embora os parklets tenham como
• a capacidade de carga dos pisos varia vizinhos ou moradores do entorno;
propósito principal ser um patrimônio das
de acordo com a exigência das entidades • envolva os parceiros locais para comunidades locais, eles têm demonstrado
locais, o projeto deve ser dimensionado em programar, financiar e conservar o parklet, aumentar os volumes de pedestres e gerar
função de uma carga de, no mínimo, 450 kg/ bem como para mantê-lo seguro e limpo; receita para os comércios adjacentes.
m²;
LIMA, PERU
O primeiro parklet de Lima foi concebido em fevereiro de 2015,
como resultado da oficina Pocket Urban Intervention (Intervenção
Urbana de Bolso). Como as autoridades municipais eram céticas
a respeito da duração de seu uso e da qualidade do espaço, ele
foi construído com o financiamento e o empenho de estudantes
e professores de uma instituição local. Bem recebido pela
mídia e pela comunidade local, o projeto tornou-se parte de um
novo programa chamado Novos Espaços Verdes, lançado pela
Secretaria Ambiental da Municipalidade de San Borja. Existem
planos para a construção de novos parklets em outras partes da
cidade.
Figura 77. Um parklet em San Borja concebido como parte de uma
oficina oferecida por uma organização chamada Ocupa Tu Calle, e
promovida pelas entidades Lima Cómo Vamos e Fundación Avina.
Existente
2
2
33
1
1
Remodelação
8. Estacionamento e Parada
8.1. Ponto de Ônibus
A obstrução das áreas junto aos pontos de estabelecida no artigo 181, inciso XIII do O espaço destinado a esta operação deve
embarque e desembarque de passageiros CTB., assinalando aos condutores o local ser demarcado junto ao meio fio e de forma
de transporte coletivo por outros veículos exato reservado à parada. que:
faz com que a operação de parada ocorra • seja suficiente às operações realizadas
em fila dupla, causando problemas à Conforme o art. 181, inciso XIII do CTB., o
pelos veículos de transporte coletivo,
fluidez e segurança do tráfego e expondo estacionamento irregular de veículos onde
posicionando corretamente os usuários;
os usuários a situações de perigo e houver sinalização horizontal delimitadora
de ponto de embarque ou desembarque • não prejudique o tráfego em geral;
desconforto.
de passageiros de transporte coletivo, • indique ao motorista do ônibus o local
A sinalização horizontal delimitadora do ou na existência desta sinalização no exato da parada do veículo;
ponto destina-se à reserva de espaço intervalo compreendido entre dez metros • iniba o estacionamento irregular de
para a operação de parada de transporte antes e depois do marco do ponto, veículos no local;
coletivo, de forma a permitir o embarque constitui-se infração de gravidade média,
• seja executado em pavimento rígido.
e desembarque de passageiros e a cuja penalidade é multa e a medida
manobra destes veículos junto aos pontos administrativa é remoção do veículo. O projeto de sinalização para ponto de
intermediários, quando houver necessidade parada de ônibus é composto pelos
de se alterar ou reforçar a regra geral seguintes elementos:
extremidades, em forma de um triângulo marco representativo do ponto de parada. acompanhado ou não de mensagens
retângulo, na cor amarelaguia 0,2 m de
depasseio complementares tais como linhas de ônibus,
2.70
10.00 8.00
passeio
passeio
guia
2.70
guia
2.70
sarjeta
0.20
sarjeta
1.60
0.0
5
ponto de
ônibus
ponto de
ônibus
abrigo
abrigo
2.74
Figura 79. Marcação de área reservada para parada. Figura 80. Legenda de ônibus.
parada-det-1.2 parada-det-1.3
1 : 200 1 : 50
Dimensões: 1,6 m x 2,74 m
Área: 3,42 m²
Cor: letras brancas
Legenda: alfabeto CET POT
32.20
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20 Altura da letra = 2,74 m
0.00 8.00
passeio
2.70
guia
sarjeta
passeio
guia
2.70
62 sarjeta
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS ponto de
ônibus
abrigo
parada-esq anterior SEÇÃO B
1 : 200 Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus
0.07
0.50
0.07
guia passeio
0.40
2.74
sarjeta
0.70
guia
0.40
2.74
asfalto sarjeta
0.70
asfalto
0,2
0.23
0,2
0.23
0,0
5
0,0
5
0,4
0,4
1,2 m
mín.
1,2 m
mín.
2.40
2.40
marco do marco do
ponto de ponto de
1.70
1.70
ônibus ônibus
alinhamento do imóvel
alinhamento do imóvel
Figura 81. Sinalização horizontal do ponto de ônibus. Figuraplaca ponto de
82. Sinalização parada
vertical.
1 : 20
parada-det-1.4 placa ponto de parada
1 : 75 1 : 20
parada-det-1.4
: 75
8.1.a. Critérios de Locação
A implantação de sinalização específica de • uma extensão de 12 m na área de entrada • comprimento por vaga de 13 m;
pontos de parada de ônibus para embarque e 10 m na de saída, contendo um trecho • largura de 2,7 m do meio fio da via.
e desembarque de passageiros exige a reto de 2 m e um trecho em ângulo - 10
definição de dois parâmetros: as dimensões e 8 m respectivamente. Quando o ponto As figuras a seguir exemplificam o
do ponto de parada e a localização do é localizado junto à esquina, a área mais dimensionamento e a aplicação dos
mesmo na quadra. próxima - entrada ou saída - pode ser elementos de sinalização:
reduzida para até 7 m, e quando houver linha
O ponto de ônibus é composto de três áreas de retenção associada a faixa de pedestres
distintas: área de entrada ao ponto, área de para até 5 m;
saída do ponto e a própria vaga. Adota-se,
como padrão:
35.00
10.00 2.00 13.00 2.00 8.00
passeio
guia
2.70
sarjeta
ponto de
ônibus
abrigo
0.32
guia
2.70
sarjeta Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus
passeio 35.00
guia
2.70
10.00 2.00 13.00 2.00 8.00 10.00
sarjeta
ponto de
passeio ônibus48.00 0.1
guia
2.70
10.00 2.00 13.00 13.00 2.00 8.00
sarjeta
0.32
abrigo
ponto de 2.74
ônibus
parada-det-1.3
passeio
2.70
guia
2.70
abrigo sarjeta
1 : 50 2.74
ponto de
ônibus parada-det-1.3
1 : 50
ponto de
abrigo ônibus
abrigo
10.00 8.00
pa
parada-meio de quadra passeio
1:5
parada-meio de qu
10.00
1 : 20084. Em meio 8.00
Figura de quadra, com duas vagas. guia 1 : 200
parada-meio de quadra-2 vagas
2.70
0.20
sarjeta
1 : 200
passeio
guia
0.0
5
2.70
0.20
passeio
2.70
sarjeta passeio
0.20
abrigo sarjeta
2.70
guia ponto de
sarjeta
ônibus
0.0
5
abrigo
ponto de
ponto de ônibus
parada-det-1.2 ônibus
1 : 200 abrigo
parada-det-1.1 abrigo par
1 : 75
parada-det-1.2 1 : 75
1 : 200
parada-esq
Figura anterior
85. Em esquina parada-det-1.2
anterior, com uma vaga, sem travessia de pedestres.
1 : 32.20
200
1 : 200
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20
32.20
10.00 2.00 passeio 13.00 de 7 a 13 metros 0.20
2.70
guia 32.20
0.50 sarjeta
10.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 0.20
0.20 1.60 0.20 2.00
0.07 0.36 0.07
passeio
0.07
0.50
2.70
guia
sarjeta passeio 0.07 0.36 0.07
2.70
0.07
guia
ponto de sarjeta
ônibus
0.40
passeio
0.70
abrigo
ponto de
guia
0.40
ônibus
2.74
ponto de
0.23
sarjeta
0.70
ônibus
abrigo
asfalto abrigo
0,2
0.23
parada-esq anterior-travessia
1 : 200 86. Em esquina anterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, sem linha de retenção.
Figura
0,0
5
0,4
1 : 200 1 : 200
de 0,3 a 0,6 m
1,2 m
mín.
2.40
guia 0.20
sarjeta
ponto de retenção
1.70
passeio
ônibus linha de
2.70
guia 0.20
passeio faixa de retenção
sarjeta
linha de travessia
2.70
guia 0.20
retenção
sarjeta
ponto de
projeção da cobertura do abrigo ônibus
ponto de
ônibus
abrigo
ponto de
abrigo
1,2 m
mín.
ônibus
placa ponto de parada
1 : 20
abrigo
Figura 87. Em esquina anterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, com linha de retenção.
alinhamento do imóvel
parada-esq anterior-travessia-retenção parada-esq anterior-travessia-retenção
1 : 200 1 : 200
placa ponto de parada
parada-esq
64 anterior-travessia-retenção
MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 1 : 20
1 : 200 parada-det-1.4
1 : 75
parada-recuo
SEÇÃO B 1 : 200
parada-avanço de calçada Estacionamento e Parada
1 : 200
Ponto de Ônibus
abrigo
ponto de
ônibus
sarjeta
2.70
guia
passeio
abrigo
8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros 5 metros
maior ou igual a 30 metros
ponto de
ônibus
Figura 88. Em esquina posterior, com uma vaga, sem travessia de pedestres, sem linha de retenção.
parada-esq posterior
1 : 200
sarjeta
2.70
abrigo 0.20
guia
passeio faixa
ponto de trave
ônibus
0.20
guia
passeio faixa de
parada-esq posterior-travessia-retenção
travessia
1 : 200
8.00 2.00 13.00 de 7 a 13 metros
maior ou igual a 30 metros
Figura 89. Em esquina posterior, com uma vaga, com travessia de pedestres, sem linha de retenção.
parada-esq posterior-travessia-retenção
1 : 200
10.00
passeio
guia
sarjeta
sarjeta
sarjeta
ponto de guia
ônibus guia
faixa de
travessia passeio passeio passeio
guia
sarjeta
abrigo menor ou igual a 5 metros 5 metros
ponto de
ônibus
comp-localização
abrigo
1 : 200
Figura 90. Em avanço de calçada junto ao ponto de parada.
p
1
parada-avanço de calçada
1 : 200 36.00
parada-recuo
1 : 200
parada-avanço de calçada
10.00 18.00 8.00
1 : 200 mínimo para ônibus convencional
mín. 3 m
pavimento de concreto
sarjeta
guia abrigo
passeio abrigo
1,2 m
mín.
ponto de ponto de
ponto de ônibus ônibus
ônibus
1,2 m
mín.
abrigo
sarjeta sarjeta
2.70
2.70
guia guia
passeio passeio
parada-esq posterior
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Ponto de Ônibus
8.1.b. Compatibilização
A localização do ponto de parada deve Em todos os casos, a sinalização Quando o início ou o término da sinalização
atender a estudos previamente realizados delimitadora de ponto de parada de parada está a uma distância (a) inferior
de demanda, uso do solo, condições físicas ônibus junto a esquinas deve obedecer às indicadas a seguir, a demarcação da
da via e da calçada, segurança dos usuários, as distâncias regulamentares mínimas linha delimitadora deve ser deslocada ou
fluidez do tráfego, etc. determinadas pelo início ou fim do marco do prolongada até os respectivos elementos,
ponto (área de entrada e saída), respeitada a em suas distâncias regulamentares, a
distância de 5 m do alinhamento do meio fio critério do projetista:
da via transversal.
sarjeta
guia
passeio
0,6 m
passeio
0,25 a
guia
0,25 a 0,6 m
sarjeta
0,6 m
36.00
2,1 m
projeção
00 guia rebaixada
18.00 8.00
0,6 m
guia rebaixada
projeção mínimo para ônibus convencional
0,6 m
ponto de
0,6 m
0,6 m ônibus
mín. 3 m
pavimento de concreto
0,6 m
abrigo
telefone-vista
telefone 1 : 50
1 Figura
: 50 92. b. 5 m da guia rebaixada;
parada-guia parada-guia
seio
1,2 m
1 : 200
mín.
1 : 200 ponto de
ônibus Quando o início ou o término da sinalização
menor ou igual a 5 m 0.20 do ponto de parada está a uma distância
menor ou igual a 5 m
superior às indicadas, mas em situação em
que o projetista considere inconveniente o
passeio
linha de
faixa de estacionamento de veículos nessas áreas
guia passeio travessia
sarjeta guia retenção e é possível o remanejamento do ponto de sarje
1,2 m
mín.
sarjetaabrigo
parada, o mesmo deve ser deslocado. Se as
condições locais se mostrarem favoráveis,
o projetista pode optar pela proibição do
guia rebaixada
ponto de
ônibus
estacionamento nessas áreas.
ponto de
ônibus
abrigo
o abrigo
parada-1.22
Figura 92. c. 5 m da linha de retenção, quando associada à faixa de pedestres;
parada-guia-1.25
1 : 200 1 : 200
parada-guia-1.25
1 : 200
igual a 5 m
menor ou
parada-1.22
Guia Rebaixada parada-guia-1.25
1 : 200
Na existência de guias rebaixadas junto à área reservada ao ponto de parada de ônibus, deve-se proceder da seguinte 1forma:
: 200
passeio
passeio guia
0.30 menor ou igual a 5 m guia sarjeta
2,1 m
sarjeta
guia rebaixada
0,6 m
passeio
guia rebaixada guia rebaixada
guia
sarjeta ponto de
ponto de ônibus
ônibus
guia rebaixada
abrigo
vista
abrigo
ponto de
ônibus
guia rebaixada
passeio
guia
sarjeta ponto de
ônibus
guia rebaixada
abrigo
ponto de
ônibus
Figura 94. Guia rebaixada contida parcialmente na área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser demarcada
parada-guia-1.25
normalmente, inclusive seu fechamento, em frente à guia. Quando o trecho remanescente de guia rebaixada for menor ou igual a 5 m, esta
1 : 200
distância pode ser incorporada no trecho retoabrigo
da área de saída.
Quando a guia rebaixada próxima à área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser estendida até 0,3 m da guia
rebaixada, sempre que a distância entre elas for menor que 5 m.
guia-1.25
Sinalização Horizontal
A. linha de divisão de fluxos de mesmo passeio
igual a 5 m
menor ou
parada-1.26
1 : 200
B. linha de divisão de fluxos de sentidos critério do projetista, nesse caso, propor o marcas viárias: a demarcação da linha
opostos: A linha divisória de fluxos opostos, deslocamento da linha divisória de fluxos delimitadora de ponto de parada deve estar
ao contrário da anterior, não deve ser opostos de forma a garantir maior largura a 0,2 m destas marcas viárias.
interrompida em frente à sinalização para o fluxo de tráfego lateral ao ponto.
do ponto de parada de ônibus, mesmo Quando a linha de retenção estiver locada
que a largura remanescente não seja C. faixa de pedestres, linha de retenção, a menos de 5 m, a linha delimitadora de
suficiente para ultrapassagem. Fica a marcas de delimitação e controle de ponto de parada deve respeitar os 5 m do
estacionamento e/ou parada e demais alinhamento do meio fio da via transversal.
Deve ser utilizada a sinalização de proibição • O sinal Proibido Estacionar - R-6a deve
de estacionamento em substituição da ser complementado com sinal restritivo
sinalização horizontal delimitadora de à operação de carga/descarga, quando
parada quando: no local, houver demanda em horário
• a área reservada para a parada abranger prejudicial ao desempenho do ponto de
toda a extensão da face de quadra; parada.
•
piso tátil
a área de entrada ou de saída for
de alerta
prolongada até a esquina, tornando-a maior
que o padrão estabelecido.
Figura 96. Placa R-6a.
1000 mm
alinhamento do imóvel
8.2.a. Aplicações
10%
2.50
sinalização
2.50
vertical
0.05 sinalização
mín.
OBRA vertical
2.50 2.50
10%
guia
5.00 5.00
sarjeta
passeio
guia
passeio tapume
2.50 2.50
tapume
tapume
0.10
0.20 0.20
leito
carroçável guia passeio
sarjeta 0.10 rampa
mín. 1,2 m
1.20 1.20
de
fig 90 - rampa provisória
0.20
guia rampa
acesso
mín. 1,2 m de sinalização
asseio 1 : 125 acesso vertical
0.
pcd-
rampa
10
provisória
2.50
i max = 10%
0.
1 : 100
0.
rampa
10
30
provisória
i max = 10%
0.
30
0.10
5.00
pcd-vaga
Figura paralela ao longo da via situado em meio de
98. Estacionamento
sarjeta
0.25
2.50
0
0.1
adaptados. guia
0.50
1 : 100
1.20
sinalização 0.20
passeio o
0.25
0.20 0.20
vertical
sinalização o
do imóvel
vertical
2.50 2.50
2.50
do imóvel
alinhamento
pcd-angulo-canalização Figura 100. Estacionamento ao longo da via situado na esquina com pcd-
alinhamento
5.00 5.00
1 : 20 pcd-esquina
uma vaga. 1 : 50
10% 10%
1 : 100
2.50 2.50
0.20 0.20
mín.
rampa 1,2 m OBRA sarjeta
0.20 0.20 1.20
de
10% 10%
rampa provisória
acesso i máx: 10% passeio
0
0.1
tapume
2.50 2.50
va
riá
tapume ve
l
0
leito
3.0
guia passeio
5.00 5.00
sarjeta carroçável
leito
guia passeio
L/2
guia
sarjeta carroçável
sinalização
1 : 125 vertical
2.50 2.50
passeio
guia
fig 90 - rampa provisória
2.50 2.50
passeio 1 : 125
L/2
0.20 0.20
0
1.2
0.10
5.00 5.00
2.50
0.10
2.50
pcd-vaga paralela-2 vagas
0.25 0.25 0.25 0.25
2.50 2.50
0.1 0.10
1 : 100
0
2.5
1 : 100 rampa
quadra com duas vagas para cadeirante passageiro ou veículos de
0.20
adaptados. acesso
2.50
0
2.50
0.1
pcd-angulo-canalização
1 : 20
pcd-angulo-canalização pcd-esquina
60
° 1 : 100
1 : 20 pcd-esquina
1 : 100
guia
passeio
0
0.1
va
riá sarjeta
ve
l
0
guia
3.0
passeio
0
sinalização
0.1
L/ 2
vertical
va
riá
ve
L/2
l
0
1.2
0
3.0
sinalização
L/2
vertical
0
2.5
mín.
0.20
1,2 m
rampa
L/ 2
0.20
0
de
1.2
L/ 2
acesso
sinalização
vertical
L/ 2
80
0.
80
0.
40
0.
0
40
0.
2.5
0.20 mín.
0.2
°
L/2
60 1,2 m
rampa
0
de
L/2
rampa mín.
acesso 1,2 m
de
L/2
0.20
acesso
L/2
0.
80
2.5
0.
0
40 guia rebaixada
0.20
°
60
pcd-angulo-2 vagas
0.20
L/2
1.2
1 : 100
0
sarjeta
guia rebaixada guia
L/2 passeio
Figura 102. Estacionamento em ângulo situado em meio de quadra
3.0
1 : 100
0.1
0
sinalização
vertical
40
0.
80
0.
0.2
L/2
0
rampa
0.20
de
0.05 acesso sinalização
vertical
L/2
40
0.
60
3.0
°
80
0
0.
0.2 0
L/2
0 .10
rampa
de
0.05 acesso
sarjeta
L/2
guia
60
2.5
3.0
°
0
passeio
0
sarjeta
pcd-angulo-esquina guia
70
1 : 100
2.5
passeio
0
formada por fachadas
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Pessoa com Deficiência
0.15
posto-de-gasolina
sarjeta
sarjeta
eta guia calçada guia
guia
passeio trave
passeio 1 : 100
sinalização vertical
1.20
mín. 1,5 m
ideal: largura da faixa de travessia
c c c c 0,25 a 0,6 m
2.50
guia rebaixada sarjeta
5.00
c
0,4
piso tátil de
5% 5%
a0
alerta
,6
1,2 m
mín.
2.50
rampa
piso tátil piso tátil
direcional 1.20 de alerta
intermediária
2.50
3.70
0.50
5.00
rampa mín.
13.00
1,2 m
2.20
1.20
de
acesso
2.50
0.50
2.50
sinalização
proteger a rampa de acesso
vertical
tamanho suficiente para
5.00
rampa mín.
1,2 m
1.20
de
2.50
acesso
placa
1 : 10
0
1.2
0.1
0.
c
pessoa com deficiência. A vaga deve:
8,33%
8,33%
0.
c
°
60
10
2.20
• sempre que possível ser demarcada
c
0.10 0.10
junto a faixa de travessia de pedestres 0.05
0
0.1
1,2 m
mín.
de calçada; 8,33% va
1,2 m
riá
mín.
ve 8,33%
• nos demais casos, ser acompanhada de l
0.05 mín.
rebaixamento de calçada e demín. marca
1,2 mde 45°
0.
1,2 m
10
8,33%
8,33%
0.
0.10
c
80
0.20
2.50
Pessoa com Deficiência
0
1.2
0.1
passeio
sarjeta 0
0.
guia
30
c
8,33%
c
°
.1
2.20 60
0
0.10 0.10
0.05
0
0.1
1,2 m
1,2 m
mín.
mín.
8,33% va
riá
ve
l
0.05
mín. 1,2 m
0.
10
8,33%
1 : 125
pcd-angulo-canalização
1 : 20
carroçável
leito
0.25 0.25
0.
c
30
tapume
0.10
0.10
0.1
0
Figura 108. Rebaixamento de calçada com marca de canalização branca em ângulo. Figura 109. Detalhe de vaga em ângulo.
guia
pcd-canalização-1
00.2.200
A marca de canalização denominada área
pcd-canalização-2
sinalização
de
sinalização passeio
passeio guia
proteção de estacionamento,
vertical
guia sarjeta
necessária sarjeta
0.20
vertical
0.20
1 : 100 1 : 100
para ajuste geométrico de vaga posicionada
variável
variável
passeio
desenhos das figuras ao lado.
0.05
0.05
sinalização passeio guia sarjeta
vertical sinalização
454°5 vertical
° 00
0.
2.52.5
0.80
80
va
variáv
0.
0.40
pcd-esquina
riá el
1 : 100
40
n.
ín.
ve
45
4°5°
2m
l
m
0
2.52.50
00.
2.50
4.40
0.50
0.50
0
00
0.02.20
0.8.
800
5.00 0.20
2.50 2.50
0.20
0.20
0.20
0.20 dd 5
52.2
2.2
d 52.2
pcd-canalização-3 pcd-canalização-4
0.20
11: :100
100
5.00 1 1: 100
: 100 dLBr
idoso-angulo-2
idoso-angulo-2aa44vagas
vagas
1 1: 100
: 100
idoso-paralela-1 vaga
1 : 100 idoso-paralela-1 a 2 vagas
passeio
sarjeta
1 : 100
guia
passeio
passeio guia
guia sarjeta
sarjeta
sinalização
sinalizaçãovertical
vertical
vertical
sinalização
2.50
2.50
sinalização vertical
vav
ariráiv
1.20
áevl
el
0 0 0 0
2.25.50 2.25.50 2.52.50 2.52.50
pcd-simbolo
pcd-esquina-2 va
1 : 50
1 : 100
0
2.25.50
2.
72 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS d 52.2 d 52.2 d
d 5 2.2 d 5 2.2 d
d 52.2 d 5
14.66 2.2 d
14.66
branc
branc
fundo
dLBr
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Idoso
piso tátil
de alerta
0,4
8.3. Idoso
0,5
piso tátil
direcional
0,25-0,6 m
15%
O Estatuto do Idoso instituído pela Lei a ser credenciada, neste caso, a Secretaria de proteção de estacionamento, necessária c
10.741/03 que regula o direito assegurado às Municipal de Segurança, Ordem Pública e para ajuste geométrico das vagas
0
1.2
0.1
0.
pessoas idosas determinou em seu art. 41 a Defesa Civil. posicionadas em ângulo.
30
c
obrigatoriedade de reserva de 5% das vagas
8,33%
8,33%
As vagas2.20
destinadas ao estacionamento
0.
c
°
60
10
nos estacionamentos públicos e privados De acordo com o posicionamento da vaga
devem:
0.10 0.10
visando garantir melhor comodidade e de estacionamento na via, a demarcação
0.05
0
• ser demarcadas por marca delimitadora
0.1
facilidades de acesso. pode ser:
1,2 m
1,2 m
mín.
mín.
de estacionamento regulamentado,
8,33% com va
1,2 m
• composta por 01 linha
riá
mín.
O CONTRAN definiu e regulamentou o ve contínua branca de 8,33%
largura de 0,2 m; l
estacionamento destinado a idosos na 0.05
mín. 1,2 m
0,2 m de largura, com comprimento (dLBr),
• conter a legenda IDOSO com altura de
0.
10
paralela ao meio fio, delimitada por 2 linhas
8,33%
via pública através das Resoluções 302
letra de 0,4 m e comprimento de 1,75 m, contínuas brancas de 0,2 m interrompida
0.
8,33%
c
e 303. Regulamentou ainda que para o
30
0.10
conforme figura abaixo. Deve distar 0,25 m c
0,4 0,5
uso das vagas sinalizadas, destinadas ao pela legenda IDOSO. O comprimento0.20 a ser
0
0
1.2
0.1
da marca, exceto nos casos previstos nestec considerado para cada vaga é de 5 m.
0.
estacionamento, as pessoas idosaspisodevem 0.20
30
0
c tátil
0
manual, e deve estar sempre voltada para o
1.2
0.1
de alerta
8,33%
portar no veículo o Cartão Idoso que possui • composta de linhas brancas de 0,2 m de
0.
8,33%
0.
c
30
60
10
2.20 c fluxo veicular e paralela ao meio fio ou em
c
validade 0.10 em0.10
todo território nacional, a ser largura, em ângulo, complementada pela
8,33%
8,33%
0.
c
°
ângulo.
órgão ou entidade executiva de pcd-canalização-1
0
10
2.20 6 0.05
travessia elevada pcd-canalização-2
IDOSO. As vagas em ângulo devem
c
emitido
0.10
pelo
0.10
0.1
0 legenda
1 : 100 1 : 100
• marca de canalização denominada área ter 1largura
: 100 de 2,2 m.
1,2 m
1,2 m
0.05
trânsito municipal do domicílio 8,33% da pessoa
mín.
mín.
va
1,2 m
0.1
riá
1,2 m mín.
ve 8,33%
l
1,2 m
1,2 m
mín.
mín.
mín.
sinalização 8,33%
500 mm mín. 1,2 m 500 mm ve 45°
0.
1,2 m
sinalização passeio guia sarjeta
vertical l
10
8,33%
vertical
0.05 mín.
0.
mín. 1,2 m
40
0.
8,33%
45°
0.
1,2 m
30
10
0.
8,33%
0.10
c
sinalização
0.20
80
passei
0
vertical
0.20
0.
0
1.2
0.1
40
0.
8,33%
c
0.
30
30
variável
c
0.
0.10
80
8,33%
2.50
8,33%
0.
c
°
60
10
2.20
0.20
c
0.20
45° 0.20
1,2 m
1,2 m
pcd-canalização-3 p
mín.
mín.
pcd-canalização-1
8,33% va
0.
pcd-canalização-2
1,2 m
riá
mín.
80
ve 8,33%
va
l
0.
riá
1 : 100 1
40
1 : 100 0.05 d
1 : 100 52.2 mín.d
ve
d 5 2.2 d
pcd-canalização-1 pcd-canalização-3 p
mín. 1,2 m 45°
0.
l
1,2 m
pcd-canalização-2
10
0
8,33%
1 : 100 1
0.
8,33%
1 : 100
c
0
30
0.2
1 : 100
0.
0.10
c
80
1000 mm
vertical
idoso-paralela-1
vertical vaga
idoso-paralela-1 a 2 vagas
0.20
0.20
n. sinalização passeio guia sarjeta d
2m vertical 1 : 100 sinalização passeio guia sarjeta
vertical 1 : 100 sinalização vertical
pcd-canalização-1 pcd-canalização-2 pcd-canalização-3 pcd-canalização-4
1 : 100 1 : 100 1 : 100 1 : 100
2.50
2.50 idoso-angulo-2
sinalização vertical a4
passeio guia sarjeta
0.05
sinalização passeio guia sarjeta sinalização vertical 1 : 100
vertical sinalização passeio guia sarjeta
2.50
2.50
vertical
0.05
passeio guia sarjeta
sinalização vertical
d 52.2 d d 52.2 d
va
2.50
2.50
5.00 dLBr
riá
2.50
0.05
ve
d 52.2 d
l
d 52.2 d
va
5.00
idoso-paralela-1 vaga dLBr
riá
idoso-paralela-1 a 2 vagas
d 5 2.2 d d 52.2 d
ve
va
1 : 100 5.00 0
l
2.5
dLBr
riá
ve
1 : 100
Figura 111. Sinalização
idoso-paralela-1 vaga vertical: R-6b 68. Figura 113. Marcação de área de estacionamento paralelo ao meio fio para2.2
50 vagas.
l
0 0
2.5
idoso-paralela-1 a 2 vagas
2.5
idoso-paralela-1 vaga d 52.2 d 52.2 d
1 : 100
1 : 100 idoso-paralela-1 a 2 vagas 2.5
0
2.5
0
1 passeio
: 100 dLBr
placas sinalização vertical
1 : 100 guia sarjeta
idoso-paralela-3 a 5 vagas
sinalização vertical
passeio guia sarjeta d 52.2 d 52.2
sinalização vertical 14.66
1 : 100
2.50
idoso-angulo-5 a 6
2.50
idoso-angulo-5 a 6 vagas
1 : 100 1 : 100
2.50
passeio guia
sinalização vertical
2.25 idoso-angulo-5 a 6 v
0.20
d 52.2 d 52.2 d
1 : 100
dLBr
d 52.2 d 52.2 d
0.40
sinalização
vertical
dLBr
idoso-paralela-3 a 5 vagas 50.2 51.7 50.2
Figura
1 : 100
114.d Marcação
5 de área
2.2 de estacionamento
d paralelo
5 ao meio
2.2 fio para 3 a 5 vagas.
d idoso-legenda
1 : 50
idoso-paralela-3 a 5 vagas dLBr
1 : 100 sinalização vertical passeio guia sarjeta idos
1 : 50
idoso-paralela-3 a 5 vagas
va
riá
1 : 100
d 5 2.2 d 52.2 idos
2.50
0.20
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
variável
Idoso
0.05
sinalização
0.20 vertical
passeio guia sarjeta
0.20
sinalização sinalização
passeio guia sarjeta passeio guia sarjeta
variável
vertical vertical
0.20
45°
0
0.05
variável
0.
2.5
80
va
0.050.
0.05
riá
40
ve
45°
l
0
0.
0 2.5
80
2.5
va
45°
0.
0
riá
40
0.
0.50
2.5
80
0
va
ve
0.2
va
45°
riá
0.
l
riá
40
0
ve
2.5
ve
l
0.
l
40
0.50
0 0
0.2 2.5
0.
80
0.50
0
0.2
d 52.2 d
0.20
0.20
d 52.2 d
0.20
o-3 pcd-canalização-4
pcd-canalização-3
2.5
0
pcd-canalização-4
d 52.2 d
ção-3
1 : 100 1 : 100
pcd-canalização-4
1 : 100
1 : 100
Figura 116. Marcação de área de estacionamento
idoso-angulo-1 vaga
Figura 117. Marcação de área idoso-angulo-2 a 4 vagas
idoso-angulo-2 a 4para
de estacionamento em ângulo vagas
2a4
em ângulo. idoso-angulo-2
vagas. a
1 : 100
1 : 100 4 vagas
1 : 100 1 : 100
ve
riá
l
ve
0 0 0 0
2.5 2.5 2.5 2.5
l
0 0 0 5 0
2.5 0 2.5 2.5 2.
2.5
áv
0
2.5
el
0 0 0 0
2.5 2.5 2.5 2.5
0 d 52.2 d 5 2.2 d
2.5 d 52.2 d 52.2
14.66 d
14.66
tais como faixa de travessia de pedestres, bordo do alinhamento da via transversal (art.
0.40
linha de retenção, linha amarela contínua 181, inciso I e art. 182, inciso I ambos do CTB). sinalização
0.40
ngulo-5 a 6 vagas
sinalização vertical
delimitadora de parada, marca de vertical
passeio guia sarjeta
canalização, exceto 5 0.2 5 1.7 5 0.2
5 0.2 nos5 casos previstos
1.7 5 0.2
neste manual.
idoso-legenda1 : 50 idoso-legenda
0.05
0.05
1 : 50
2.25
0.20
va
riá
sinalização
ve
Legenda: alfabetovertical
CET POT
l
2.50
2.50
idoso-legenda
Figura 119. Legenda IDOSO.
0.05
1 : 50
d 5
2.2 2.2 d d 0
74 MANUAL TÉCNICO DE CALÇADAS ACESSÍVEIS 2.5
0 2.5
SEÇÃO B
Estacionamento e Parada
Carga a Frete
Entende-se por comprimento mínimo Figura 120. Marcação de área de estacionamento paralelo ao meio fio.
padrão-1,5
de uma (1) vaga isolada quando ocorre carga-1 legenda
1 : 50 uma vaga, 1 : 100
a necessidade de sinalizar
devido à existência de guia rebaixada padrão-1,9
TABELA 3. CRITÉRIOS PARA COLOCAÇÃO DE LEGENDAS EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE
1 : COMPRIMENTO
VAGAS E RESPECTIVO 50
(GR) interceptando o ponto ou no caso de
desmembramento de ponto. Ponto Tipo 1 Pontos Tipo 2 e Tipo 3
Largura = 2,2 m Largura = 2,7 m
Número de
Legenda “CARGA A FRETE” Vagas
Comprimento Número de Comprimento Número de faixa livre
L - metros Legendas L - metros Legendas
Com altura de letra de 0,4 m e comprimento faixa livre
faixa de acesso 3 (mínimo) 18 30
de 4,8 m, na cor branca, deve ser locada 1 2
paralela ao meio fio e distar 0,2 m da marca; 4 24 40
faixa de acesso
5 30 50
Marca Delimitadora de 6 36 2 60
Estacionamento Regulamentado
padrão-1,5
faixa livre padrão-1,242
7 70 3 1 : 50
1 : 50
Composta por 01 linha contínua branca 8 48 80
de 0,2 m de largura, com comprimento (L), 3
9 54 90 faixa livre
paralela ao meio fio e:
1 Vaga
faixa de serviço 6 12
• distante deste a 2,2 m para Ponto Tipo 1 e Isolada
faixa de acesso faixa de serviço
1 1
2,7 m para Pontos Tipos 2 e 3; 2 Vagas
Isoladas 12 20
• interrompida pela legenda CARGA A faixa de acesso
FRETE e
• delimitada por 2 linhas perpendiculares
ao meio fio, distante 0,05 m da sarjeta
padrão-3 faixa livre
(recomendação). 1 : 50 padrão-2,5-rampa
1 : 50 faixa livre
A tabela ao lado apresenta os critérios faixa de serviço
para colocação de legendas em função do
número de vagas e respectivo comprimento.
faixa de serviço
padrão-2,5-jardim
1 : 50
padrão-3
1 : 50
9. Infraestrutura Verde
A infraestrutura verde em ruas urbanas complementa os sistemas deve ser cuidadosamente coordenada para evitar conflitos com a
tradicionais de drenagem de águas pluviais por canalização. A disposição dos serviços e utilidades, a existência de lençóis freáticos
vegetação, o solo e os processos naturais capturam e infiltram ou elevados e condições subterrâneas como a localização de leitos
evaporam as águas de chuva antes que ingressem nas galerias. A rochosos. É fundamental considerar as características do solo no
infraestrutura verde pode ajudar a reduzir inundações e a poluição planejamento de estratégias para adoção de infraestrutura verde.
hídrica ao absorver e filtrar as águas de chuva. Simultaneamente, Embora os componentes e processos envolvidos em infraestrutura
oferece um alívio natural ao ambiente construído, melhora a estética verde sejam vastos, alguns dos principais estão listados a seguir.
da rua e proporciona benefícios à comunidade. A infraestrutura verde
mínimo 3 metros
Jardim de
Vala de
infiltração Chuva
Meio-fio Sarjeta
Lençol Freático
Tubos perfurados/porosos
Coletores
Infiltração Superfície
Canalizada Valetas
Permeável Superfície
Permeável
1,5 m 1m 0,5 m
0,5 m
0,3 m
0,5 m
0,5 m
1m
3m
3m
3m
3m
Figura 121. Diagrama representando as larguras, profundidades e taxas de infiltração mínimas requeridas para uma variedade de tipos de
canteiros de árvores.
Figura 122. Diagrama representando a seção transversal de uma vala biofiltrante com
tubulação conectada à rede coletora de drenagem. A composição projetada de solo deve
conter no máximo 5% de teor de argila, manter um afastamento de pelo menos 1,5 m entre a
base da vala biofiltrante e o nível máximo do lençol freático. Eleve as captações do sistema
de drenagem de transbordo/desvio acima da superfície do solo a fim de gerenciar grandes
eventos de tempestades e previna que os pedestres pisoteiem o canteiro utilizando guias ou
barreiras baixas, ou ainda de vegetação resistente, para recobrimento do piso.
Seleção de Espécies
No centro de qualquer estratégia de
infraestrutura verde está o objetivo de
criar resiliência no sistema. Conforme
o clima se altera e outras ameaças
ambientais impactam as florestas urbanas
e a infraestrutura verde, sua viabilidade
passa a depender, em última instância,
de sua durabilidade e adaptabilidade.
Tradicionalmente, muitas cidades têm
se concentrado no cultivo de uma série
de espécies, que se tornam vulneráveis a Figura 123. North Kellyville, Austrália. Vala Figura 124. North Kellyville, Austrália. Vala
pragas, doenças e condições climáticas de infiltração. de infiltração.
extremas. A seleção de espécies e o
aumento da diversidade são essenciais à
criação de resiliência.
A calçada verde, ao invés do cimento, As árvores devem ser escolhidas conforme somente será permitido o plantio de grama
permite que as águas das chuvas penetrem o potencial de crescimento da espécie. ou outra vegetação rasteira;
no solo, formando e alimentando, desta Poderão ser executados canteiros • não poderão ser usadas espécies vegetais
forma, os lençóis freáticos. Estes são uma ajardinados próximo às guias, ou acesso que apresentem espinhos que possam
importante fonte de água potável para das edificações, nunca interferindo na faixa causar danos físicos aos pedestres;
aproveitamento humano - sendo em muitos livre de circulação e resguardando largura
• serão interrompidas em toda a sua
casos a principal fonte dela. Os lençóis máxima de 1/3 da calçada (somados ambos
extenção, em frente ao acesso para
freáticos são um tipo de reservatório das os lados). Para esse tipo de ajardinamento
pedestres ou veículos pelo pavimento de
águas subterrâneas. da-se o nome de calçada verde.
passeio, substituídas por concreto ou outra
As calçadas verdes ainda diminuem os A calçada verde deverá obedecer as pavimentação antiderrapante;
riscos e a intensidade dos alagamentos já seguintes disposições mínimas: • não devem ser muradas, a fim de
que absorvem as águas pluviais, contribuem • para receber uma faixa de ajardinamento, contribuir para o escoamento das águas em
para uma menor variação de temperatura e o passeio deverá ter largura mínima de 2 m e dias chuvosos.
ajudam a manter a saúde das árvores, pois para receber duas faixas de ajardinamento,
permitem que as raízes tenham espaço para Compete à Prefeitura plantá-las e repará-
largura mínima de 2,5 m;
crescer e absorver as águas das chuvas. Isto las ou autorizar o seu plantio orientando
• respeitará a largura mínima de 1,2 m qual espécie é recomendada.
sem falar no belo efeito que conferem ao
necessária ao trânsito livre, contínuo
paisagismo do local.
e seguro de pedestres, construída em Deve-se observar as duas necessidades
Quando as calçadas forem dotadas de concreto ou outra pavimentação adequada e básicas:
faixa de serviço, estas poderão apresentar antiderrapante; • a dimensão da espécie escolhida deve
vegetação na mesma faixa, desde que as • nas áreas ajardinadas junto ao estar adequada à largura da calçada;
espécies não atrapalhem a fiação aérea e alinhamento dos lotes, com largura de até • não cimentar a base da árvore, para não
preferencialmente as árvores ocupem o lado 0,5 m, somente será permitido o plantio prejudicar o desenvolvimento da mesma.
da via sem a presença da mesma. Nesta de grama, vegetação rasteira, herbáceas e Deve ser plantada grama ou ser instalada
mesma faixa deve-se manter uma distância subarbusto, com porte máximo de 0,5 m; uma grelha/gola que facilita o fluxo de
de um mínimo de 0,3 m da guia para o • nas áreas ajardinadas junto à guia, pedestres.
plantio das árvores.
Figura 129. Grama na faixa de serviço e acesso, criando um corredor verde. Figura 130. Calçada larga com vegetação.
As árvores urbanas desempenham funções o piso e o solo não devem avançar na faixa seu desenvolvimento, especialmente podas
importantes para os cidadãos e o meio de circulação livre; e transplantes.
ambiente, tais como benefícios estéticos e • plantas não podem avançar na faixa de A distância mínima entre as árvores e os
funcionais que estão muito além dos seus circulação livre, respeitando a altura mínima equipamentos urbanos deve ser:
custos de implantação e manejo. Esses de 1,8 m;
benefícios estendem-se desde o conforto • 5 m da esquina contados a partir do início
• junto a faixas livres de circulação não são da linha curva do meio-fio;
térmico e bem estar psicológico dos seres
recomendadas plantas com as seguintes
humanos até a prestação de serviços • 2 m de bocas-de-lobo e caixas de
características: dotadas de espinhos,
ambientais indispensáveis à regulação do inspeção;
produtoras de substâncias tóxicas, plantas
ecossistema, assim sendo: • 2 m de entrada de veículos (garagens);
que desprendam muitas folhas, frutos ou
• elevar a permeabilidade do solo e flores – podendo tornar o piso escorregadio, • 4-6 m de postes, com ou sem
controlar a temperatura e a umidade do ar; invasivas, que exijam manutenção transformadores;
• interceptar a água da chuva; constante e plantas cujas raízes possam • 5 m de semáforos;
• proporcionar sombra; danificar o pavimento;
• 4-10 m de distância entre árvores, de
• funcionar como corredor ecológico; • no caso de grelhas das orlas para acordo com o porte da espécie;
proteção de vegetação, estas devem possuir
• agir como barreira contra ventos, ruídos e • 0,1 m do meio-fio, exceto em canteiros
vãos não superiores a 1,5 m de largura,
alta luminosidade; centrais.
posicionadas no sentido transversal ao
• diminuir a poluição do ar; caminhamento, na faixa de serviço da As atividades de podas e remoções de
• sequestrar e armazenar carbono; calçada. árvores só podem ser executadas pelo órgão
• bem estar psicológico. municipal competente, estando o infrator
Para o plantio nas calçadas públicas, a
sujeito às penalidades previstas em lei.
O plantio de vegetação nos passeios deve escolha da espécie adequada permite que
atender aos seguintes critérios: a árvore tenha um pleno desenvolvimento, Para os casos de manutenção e substituição
• elementos da vegetação como plantas explorando o espaço aéreo disponível sem de redes de infraestrutura subterrânea e
entouceiradas, ramos pendentes, galhos de causar interferências e danos aos demais aéreas existentes, devem ser adotados
árvores e arbustos não devem avançar na equipamentos públicos, às construções e ao cuidados e medidas que compatibilizem
faixa de circulação livre; calçamento, e consequentemente tendem a execução do serviço com a proteção da
a diminuir as ações de manejo, ao longo do arborização.
• orlas, grades, muretas ou desníveis entre
Figura 133. Rua Teresópolis, conhecida por ser a rua mais Figura 134. Projeto Calçada Verde, lançada pela Secretaria Municipal do
bonita da cidade por sua arborização. Ambiente da Prefeitura de Guapimirim com o apoio da Secretaria Municipal
de Obras e Serviços Públicos em 2018, tem por objetivo o plantio de árvores
nativas da região como ipês e quaresmeira em calçadas da cidade.verde.
Ipê-Amarelo-do-Cerrado
Cássia-ferrugínea Cassia-ferrugínea
Bálsamo
• risco de machucar pessoas e danificar Ficus Ficus sp. Glicosídeo doliarina Látex
carros com a queda de frutas; Alecrim-de-campinas Holocalyx glaziovil Glicosídeo Toda planta
• porte da árvore e as raízes incompatíveis Espirradeira Nerium oleander Glicosídeos Toda planta
que acabam destruindo a pavimentação das
Espatódea Soathodea nilotica Alcalóide Flor
calçadas oferecendo risco de tropeços;
Bico de Papagaio Euphorbia sp. Glicosídeo Toda planta
• atração indesejada de animais;
OBS. Alcalóides afetam o sistema nervoso, Glicosídeos atuam como veneno.
• árvores que afetam o sistema nervoso e
atuam como veneno ou mesmo ESPÉCIES ARBÓREAS COM SISTEMA
ESPÉCIES ARBÓREAS COM FRUTOS
RADICULAR SUPERFICIAL
• espécies invasoras que se tornam
hostis ao adaptar-se e proliferar-se Nome Popular Nome Científico Nome Popular Nome Científico
descontroladamente, tomando o espaço das Dilenia indica Ficus benjamina
Dilênoa Ficus-benjamina
árvores nativas.
Abacateiro Persea americana Orelha-de-macaco Enterolobium
Figura 136. Flamboyant: Raízes superficiais Figura 137. Jaqueira: Risco de queda de frutas e galhos.
acabam destruindo a calçada do entorno.
11 Definições
12 Dúvidas Frequentes
14 Bibliografia
15 Anexos
Municipal
LEI Nº 1022, DE 28 DE AGOSTO DE 1991 LEI Nº 736, DE 04 DE SETEMBRO DE 2012 municipais, no âmbito do município de
Institui o Código de Obras Municipal de Altera dispositivos da Lei nº 200, de 24 Guapimirim.
Magé e dá outras providências. de novembro de 1997, e suas alterações,
que dispõem sobre o zoneamento urbano LEI Nº 836, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2014
LEI Nº 1026, DE 9 DE SETEMBRO DE 1991 do Município de Guapimirim e dá outras Dispõe sobre as vagas monitoradas de
IInstitui o Código de Parcelamento do solo providências. estacionamento de veículos automotores,
do Município de Magé. nos estabelecimentos privados e
LEI Nº 775, DE 15 DE JULHO DE 2013 equipamentos do serviço público, para as
LEI Nº 200, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1997 Dispõe sobre a obrigatoriedade da pessoas com deficiência, com dificuldade
Institui o Código de Zoneamento do solo do implantação de banheiros químicos em de locomoção e idosos, na forma que
Município de Guapimirim. módulos móveis individuais e banheiros menciona.
químicos adaptados aos portadores de
LEI COMPLEMENTAR Nº 003, DE 29 DE deficiência e/ou mobilidade reduzida em LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 21 DE
DEZEMBRO DE 2003 espaços públicos municipais e a terceiros FEVEREIRO DE 2017
Institui o Plano Diretor do Município de para realização de eventos de qualquer Institui o Código de Posturas do Município
Guapimirim, segundo os preceitos contidos natureza, ao ar livre, fechados e privados, de Guapimirim e dá outras providências.
na Constituição Federal e na Lei Orgânica do permanentes ou temporários no município
de Guapimirim e dá outras providências. LEI Nº 946, DE 18 DE ABRIL DE 2017
Município de Guapimirim.
Dispõe sobre o desembarque de mulheres e
LEI Nº 711, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011 LEI Nº 818, DE 23 DE JUNHO DE 2014 idosos, usuários do Sistema de Transporte
Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal Dispõe sobre a preferência no atendimento Coletivo, e dá outras providências.
de Proteção ao Idoso de Guapimirim e dá aos idosos na apreciação, resolução e
outras providências. análise dos processos administrativos
Estadual
LEI 3411, DE 29 DE MAIO DE 2000 contratações para prestação de serviços LEI Nº 4008, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2002
Garante a permanência de acompanhantes com fornecimento de mão-de-obra ao Institui o programa estadual do cão-guia, e
de pessoas portadoras de deficiência física estado. dá outras providências.
ou sensorial nos casos de internações em
LEI Nº 4326, DE 12 DE MAIO DE 2004 LEI Nº 3960, DE 17 DE SETEMBRO DE 2002
estabelecimentos de saúde, nas condições
que especifica. Institui a obrigatoriedade de todos os Dispõe sobre a criação de espaço
empreendimentos de interesse turístico reservado em casa de espetáculos, casa de
LEI Nº 4.304 DE 07 DE ABRIL DE 2004 nos municípios manterem adaptações shows, teatros, cinemas e similares para
Dispõe sobre a utilização de recursos e acessibilidade a idosos, pessoas com deficientes físicos e dá outras providências.
visuais, destinados as pessoas com deficiência e demais no âmbito do estado do
Rio de Janeiro e dá outras providências. LEI Nº 3898, DE 19 DE JULHO DE 2002
deficiência auditiva, na veiculação de
propaganda oficial. Dispõe sobre as instituições financeiras
LEI Nº 4061, DE 02 DE JANEIRO DE 2003 localizadas no estado do Rio de Janeiro a
LEI Nº 4340, DE 27 DE MAIO DE 2004 Dispõe sobre a reserva 10% das vagas terem um caixa eletrônico adaptado para
Dispõe sobre a reserva de vagas para em todos os cursos das universidades deficientes físicos.
pessoas portadoras de deficiência nas públicas estaduais a alunos portadores de
deficiência.
Federal
CONSTITUIÇÃO FEDERAL de prover a própria manutenção, ou de tê-la sobre a CORDE (Coordenadoria Nacional
provida por sua família, conforme dispuser para Integração da Pessoa Portadora de
Art. Iº - A República Federativa do Brasil, a lei; Deficiência). Aborda a tutela jurisdicional
formada pela união indissolúvel dos Estados Art. 208 – O dever do Estado com a educação de interesses coletivos ou difusos dessas
e Municípios e do Distrito Federal, constitui- será efetivado com a garantia de: pessoas e as responsabilidades do
se em Estado democrático de direito e tem Ministério Público. Define como crime,
...
como fundamentos: punível com reclusão, obstar, sem justa
III – atendimento educacional especializado
... causa, o acesso de alguém a qualquer
aos portadores de deficiência,
inciso IV – os valores sociais do trabalho e da cargo público, por motivos derivados de
preferencialmente na rede regular de ensino;
livre iniciativa; sua deficiência, bem como negar-lhe, pelo
Art. 215 – O Estado garantirá a todos o pleno mesmo motivo, emprego ou trabalho.
Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais exercício dos direitos culturais e acesso
da República Federativa do Brasil: às fontes da cultura nacional, e apoiará e LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
... incentivará a valorização e a difusão das Estatuto da Criança e do Adolescente, que
inciso III – erradicar a pobreza e a manifestações culturais. assegura ao adolescente com deficiência
marginalização e reduzir as desigualdades Art. 217 – É dever do Estado fomentar o trabalho protegido, garantindo-se seu
sociais e religiosas; práticas desportivas formais e não formais, treinamento e colocação no mercado de
inciso IV – promover o bem de todos, sem como direito de cada um ... trabalho e também o incentivo à criação de
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ... oficinas abrigadas.
e quaisquer outras formas de discriminação; § 3º – O poder público incentivará o lazer, LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem como forma de promoção social.
Assegura às pessoas com deficiência o
distinção de qualquer natureza, garantindo- Art. 227 - ... direito de se inscreverem em concurso
se aos brasileiros e estrangeiros residentes
§ 1º – O Estado promoverá programas de público para provimento de cargos cujas
no país a inviolabilidade do direito à vida,
assistência integral à saúde da criança e atribuições sejam compatíveis com
à liberdade, à igualdade, à segurança e à
do adolescente, admitida a participação de a deficiência de que são portadores,
propriedade, nos termos seguintes;
entidades não governamentais e obedecendo reservando-lhes até 20% do total das vagas
Art. 7º – São direitos dos trabalhadores aos seguintes preceitos: oferecidas no concurso (art. 5º, § 2º).
urbanos e rurais, além de outros que visem à
II – criação de programas de prevenção
melhoria de sua condição social: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991
e atendimento especializado para os
... portadores de deficiência física, sensorial O art. 93 obriga a empresa com mais de
XXXI – proibição de qualquer discriminação ou mental, bem como de integração social cem empregados a preencher de 2%
no tocante a salário e critérios de admissão do adolescente portador de deficiência, a 5% (dois a cinco por cento) de seus
do trabalhador portador de deficiência; mediante o treinamento para o trabalho e cargos com beneficiários reabilitados ou
a convivência, e a facilitação do acesso aos pessoas com deficiência habilitadas, sob
Art. 37 - ...
bens e serviços coletivos, com a eliminação pena de multa. Esta, a proporção: até 200
VIII – a lei reservará percentual dos cargos empregados – 2%; de 201 a 500 – 3%; de
de preconceitos e obstáculos arquitetônicos;
e empregos públicos para as pessoas 501 a 1000 – 4%; de 1001 em diante – 5%.
portadoras de deficiência e definirá os Art. 244 – A lei disporá sobre a adaptação
A dispensa de trabalhador reabilita do
critérios de admissão; dos logradouros, dos edifícios de uso
ou de deficiente habilitado, no contrato
público e dos veículos de transporte coletivo
Art. 170 – A ordem econômica, fundada na por prazo determinado de mais de 90
atualmente existentes a fim de garantir
valorização do trabalho humano e na livre dias, e a imotivada, no contrato por prazo
acesso adequado às pessoas portadoras de
iniciativa, tem por fim assegurar a todos indeterminado, só poderão ocorrer após
deficiência, conforme o disposto no art. 227,
existência digna conforme os ditames da a contratação de substituto de condição
§ 2º.
justiça social, observados os seguintes semelhante.
princípios: LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA O art. 16 trata dos beneficiários do
... regime geral da previdência social na
LEI Nº 6.494, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977 condição de segurado (incisos I, III e IV).
VII – redução das desigualdades regionais e
sociais; Dispõe sobre os estágios de estudantes O termo ali utilizado e que contempla
de estabelecimentos de ensino superior a pessoa portadora de deficiência é,
VIII – busca do pleno emprego.
e de ensino profissionalizante do 2º Grau, equivocadamente, “inválido”.
Art. 203 – A assistência social será prestada supletivo e escolas de educação especial. O art. 77 trata da pensão por morte e inclui o
a quem dela necessitar; independentemente
portador de deficiência, mais uma vez, aqui
da contribuição à seguridade social, e tem LEI Nº 7.405, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1985
designado como “inválido”.
por objetivos: Torna obrigatória a colocação do ‘’Símbolo
... Internacional de Acesso” em todos os locais LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas e serviços que permitam sua utilização Trata das licitações do Poder Público,
portadoras de deficiência e a promoção de por pessoas com deficiência e dá outras permitindo sua dispensa para contratação
sua integração à vida comunitária; V – a providências. de associação de portadores de deficiência
garantia de um salário mínimo de benefício física, sem fins lucrativos e de comprovada
LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989
mensal à pessoa portadora de deficiência e idoneidade, por órgãos ou entidades da
ao idoso que comprovem não possuir meios Dispõe sobre o apoio às pessoas com administração pública (art. 24, inciso XX).
deficiência, sua integração social e
LEI Nº 8.742, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1993 LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 LEI Nº 10.097, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000
Trata da organização da assistência social. Institui normas gerais sobre desporto e dá Altera dispositivos da CLT normalizando
No art. 20 prevê o benefício da prestação outras providências. o contrato de aprendizagem para
continuada, garantindo à pessoa com adolescentes entre 14 e menor de 18 anos.
deficiência, carente e incapacitado para a LEI Nº 9.656, DE 03 DE JUNHO DE 1998
vida independente e para o trabalho, um Dispõe sobre os planos e seguros privados LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE
salário mínimo mensal. de assistência à saúde. 2000
Estabelece normas gerais e critérios básicos
LEI Nº 8.859, DE 23 DE MARÇO DE 1994 LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999 para a promoção da acessibilidade das
Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, Dispõe sobre a qualificação de pessoas pessoas com deficiência ou com mobilidade
de 7 de dezembro de 1997, estendendo jurídicas de direito privado, sem fins reduzida.
aos alunos de ensino especial o direito à lucrativos, como Organizações da Sociedade
participação em atividades de estágio. Civil de Interesse Público e institui o Termo DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999
de Parceria. Regulamentada pelo Decreto Aprova o Regulamento da Previdência
LEI Nº 8.899, DE 29 DE JUNHO DE 1994 3.100, de 30/6/99. Social.
Concede passe livre às pessoas com
deficiência no sistema de transporte LEI Nº 9.867, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999 DECRETO Nº 3.298, DE DEZEMBRO DE 1999
coletivo interestadual. Dispõe sobre a criação de Cooperativas Regulamenta a Lei 7.853/99, de 24/10/99,
Sociais, nelas incluídas aquelas formadas e dispõe sobre a Política Nacional para
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 por pessoas com deficiência, dependentes a Integração da Pessoa Portadora de
Estabelece diretrizes e bases da educação químicos, egressos do sistema prisional, Deficiência, consolida normas de proteção e
nacional. Define educação e habilitação condenados a penas alternativas à detenção dá outras providências.
profissional e tratamento especial a e adolescentes em idade adequada ao
pessoas portadoras de deficiência e trabalho, que se encontrem em difícil DECRETO Nº 3.691, DE 19 DE DEZEMBRO
superdotados. Regulamentada pelo Decreto situação econômica. DE 2000
2.208, de 17/4/97. Regulamenta a Lei nº 8.899, de 29/06/94,
LEI Nº 9.998, DE 17 DE AGOSTO DE 2000 que instituiu o passe livre para pessoas
LEI Nº 9.533, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997 Institui o Fundo de Universalização dos portadoras de deficiência em serviço
Autoriza o Poder Executivo a conceder apoio Serviços de Telecomunicações. convencional das empresas de transporte
financeiro aos municípios que instituírem coletivo interestadual de passageiros
programas de garantia de renda mínima LEI Nº 10.048, DE 08 DE NOVEMBRO DE nas modalidades ônibus, trem ou barco,
associados a ações socioeducativas. 2000 incluindo transportes interestaduais semi-
Estabelece atendimento prioritário às urbanos.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 pessoas com deficiência física, idosos,
Altera, atualiza e consolida a legislação gestantes, lactantes acompanhadas de DECRETO Nº 5.296, DE 02 DE DEZEMBRO
sobre direitos autorais e dá outras crianças de colo. DE 2004
providências. Regulamenta as Leis de nº 10.048, de
08/11/00, que dá prioridade de atendimento,
e nº 10.098, que estabelece normas gerais
para a promoção de acessibilidade.
Normas Internacionais
Convenção nº III da OIT, de 25/06/58, Aprovada pela Assembléia Geral da Convenção nº 159 da OIT, de 20/06/83,
promulgada pelo Decreto nº 62.150, de Organização das Nações Unidas em promulgada pelo Decreto nº 129, de
19/01/68, que trata da discriminação em 10/12/48: “Todo o homem tem direito ao 22.05.91, trata da política de readaptação
matéria de emprego e profissão. trabalho, à livre escolha de emprego, à profissional e emprego de pessoas com
condições justas e favoráveis de trabalho e à deficiência. Essa política é baseada no
Art. Iº, I, b – (discriminação compreende)
proteção contra o desemprego.” princípio de igualdade de oportunidade
qualquer outra distinção, exclusão ou
entre os trabalhadores com deficiência
preferência, que tenha por efeito anular ou
Resolução nº 45, de 14/12/90, 68ª e os trabalhadores em geral. Medidas
reduzir a igualdade de oportunidades, ou
Assembléia Geral das Nações Unidas – ONU. especiais positivas que visem garantir essa
tratamento, emprego ou profissão. Ressalva
Execução do Programa de Ação Mundial igualdade de oportunidades não serão
que a distinção, exclusão ou preferência,
para as pessoas com deficiência e a Década consideradas discriminatórias com relação
com base em qualificações exigidas para
das Pessoas Deficientes das Nações aos trabalhadores em geral.
determinado emprego, não implicam em
Unidas, compromisso mundial no sentido
discriminação. Recomendação nº 168, de 20/06/83,
de se construir uma sociedade para todos,
segundo a qual a Assembléia Geral solicita que suplementa a convenção relativa à
Recomendação nº III, de 25/06/58, que
ao Secretário Geral uma mudança no foco reabilitação profissional e emprego de 1983
suplementa a Convenção III da OIT sobre
do programa das Nações Unidas sobre e a Recomendação relativa à reabilitação
discriminação em matéria de emprego e
deficiência, passando da conscientização profissional de 1955. Prevê a participação
profissão. Define discriminação, formula
para a ação, com o propósito de se concluir comunitária no processo, a reabilitação
políticas e sua execução.
com êxito uma sociedade para todos por profissional em áreas rurais, contribuições
Resolução nº 3.447, aprovada pela volta do ano 2010. de empregadores e trabalhadores e dos
Assembléia Geral da ONU em 09/12/75, próprios portadores de deficiência na
sobre a Declaração dos Direitos das Pessoas Recomendação nº 99, de 25/06/55, relativa formulação de políticas específicas.
Deficientes. à reabilitação profissional das pessoas
com deficiência – aborda princípios Convenção Interamericana para a
Resolução nº 2.896, aprovada pela e métodos de orientação vocacional Eliminação de todas as formas de
Assembléia Geral da ONU, sobre a e treinamento profissional, meios de Discriminação contra as Pessoas
Declaração dos Direitos dos Retardados aumentar oportunidades de emprego para Portadoras de Deficiência
Mentais. os portadores de deficiência, emprego Promulgada pelo Decreto 3.956 de 08/10/01,
protegido, disposições especiais para tem por objetivo propiciar a plena integração
Declaração Universal dos Direitos do crianças e jovens portadores de deficiência. à sociedade das pessoas portadoras de
Homem e do Cidadão deficiência.
Normas Técnicas
11. Definições
Abrigo de ônibus: equipamento instalado destinados à prestação de serviços Guia de balizamento: elemento edificado
em parada de ônibus, fora de terminal de necessários ao funcionamento da cidade, ou instalado junto dos limites laterais das
embarque e desembarque, que propicia ao implantados mediante autorização do Poder superfícies de piso, destinado a definir
usuário proteção das intempéries. Público em espaços públicos e privados. claramente os limites da área de circulação
de pedestres, de modo a serem perceptíveis
Acessibilidade: possibilidade e condição de Estacionamento: local destinado à parada por pessoas com deficiência visual.
alcance, para a utilização com segurança de veículo por tempo superior ao necessário
e autonomia, de edificações, espaços, para embarque ou desembarque de pessoas Iluminação dos passeios: iluminação
mobiliário e equipamentos urbanos. ou bens. voltada para o passeio com altura menor
que a da iluminação da rua, assegurando
Acessível: característica do espaço, Faixa livre: área do passeio, via ou rota boa visibilidade e legibilidade aos passeios.
edifício, mobiliário, equipamento ou outro destinada exclusivamente à circulação
elemento que possa ser alcançado, visitado, de pedestres, desobstruída de mobiliário Infra-estrutura urbana: sistemas de
compreendido e utilizado por qualquer urbano ou outras interferências. drenagem, água e esgoto, comunicações e
pessoa, inclusive aquelas com necessidades energia elétrica, entre outros, que provêm
especiais. Faixa de serviço: área do passeio destinada melhorias às vias públicas e edificações.
à colocação de objetos, elementos,
Área de intervisibilidade: campo de mobiliário urbano e pequenas construções Interseção: todo cruzamento em nível,
visão acessível a pedestres e veículos integrantes da paisagem urbana, de entroncamento ou bifurcação, incluindo
para que se vejam mutuamente, sem natureza utilitária ou não, implantados as áreas formadas por tais cruzamentos,
obstáculos, especialmente em esquinas mediante autorização do Poder Público. entroncamentos e bifurcações.
e faixas de travessias. Essa área é
delimitada pelas linhas que interligam Faixa de trânsito: qualquer uma das áreas Mobiliário urbano: todos os objetos,
os eixos das vias confluentes, e que longitudinais em que a pista pode ser elementos e pequenas construções
tangenciam o alinhamento dos imóveis subdividida, sinalizada ou não por marcas integrantes da paisagem urbana, de
perpendicularmente à bissetriz do ângulo longitudinais, que tenha largura suficiente natureza utilitária ou não, implantados,
formado por elas. para permitir a circulação de veículos. mediante autorização do Poder Público em
espaços públicos e privados.
Área de permanência e lazer: área destinada Faixa de travessia de pedestres:
ao lazer, ócio e repouso, onde não ocorra demarcação transversal a pistas de Paisagem urbana: característica visual
fluxo constante de pedestres. rolamento de veículos, para ordenar e determinada por elementos como
indicar os deslocamentos dos pedestres estruturas, edificações, vegetação, vias de
Barreira arquitetônica ou urbanística: para a travessia da via, bem como advertir tráfego, espaços livres públicos, mobiliário
qualquer elemento natural, instalado ou condutores de veículos sobre a necessidade urbano, dentre outros componentes naturais
edificado que impeça a plena acessibilidade de reduzir a velocidade de modo a garantir ou construídos pelo homem.
de rota, espaço, mobiliário ou equipamento sua própria segurança e a dos demais
urbano. usuários da via. Passeio público (definição adotada
pela legislação federal): parte da via,
Calçada verde: faixa dentro do passeio que Faixa de rolamento ou tráfego: linha normalmente segregada e em nível
pode ser ajardinada ou arborizada. demarcatória localizada no limite da faixa diferente, não destinada à circulação de
carroçável, usada para designar as áreas de veículos, reservada ao trânsito de pedestres
Canteiro central: obstáculo físico construído circulação de veículos. e, quando possível, à implantação de
como separador das duas pistas de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e
rolamento, eventualmente substituído por Fatores de impedância: elementos outros fins.
marcas viárias. ou condições que podem interferir no
fluxo de pedestres, tais como mobiliário Passeio (definição adotada pelo Código de
Cruzamento: local ou área onde duas ou urbano, entrada de edificações junto ao Trânsito Brasileiro - CTB): parte da calçada
mais vias se cruzam em um mesmo nível. alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, ou da pista de rolamento, separada, no
vegetação, postes de sinalização. último caso, por pintura ou elemento físico
Corredor viário: via ou conjunto de vias
separador, livre de interferências, destinada
criadas para otimizar o desempenho do Foco de pedestre: indicação luminosa de à circulação exclusiva de pedestres e,
sistema de transporte urbano. permissão ou impedimento de locomoção excepcionalmente, de ciclistas.
na faixa apropriada (definição adotada pela
CTB: Código de Trânsito Brasileiro.
Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de Pedestre: pessoa que anda ou está a pé, em
Drenagem pluvial: sistema de sarjetas, 1997 - Código de Trânsito Brasileiro - CTB). cadeira de rodas ou conduzindo bicicleta na
bocas-de-lobo e grelhas utilizadas para a qual não esteja montada.
Guia: borda ao longo de rua, rodovia ou limite
coleta e destinação de água de chuva, desde
de passeio, geralmente construída com Piso tátil: piso caracterizado pela
a superfície pavimentada até as galerias,
concreto ou granito, que cria barreira física diferenciação de cor e textura, destinado
córregos e rios.
entre a via, a faixa e o passeio, propiciando a constituir aviso ou guia perceptível por
Equipamento urbano: todos os bens ambiente mais seguro para os pedestres e pessoas com deficiência visual.
públicos ou privados, de utilidade pública, facilidades para a drenagem da via.
Pista ou leito carroçável: parte da via inclusive aquelas com deficiência ou com
normalmente utilizada para a circulação mobilidade reduzida, sendo que:
de veículos, identificada por elementos a) a rota acessível interna pode incorporar
separadores ou por diferença de nível em corredores, pisos, rampas, escadas,
relação aos passeios, ilhas ou canteiros elevadores, entre outros.
centrais.
b) a rota acessível externa pode incorporar
Ponto de ônibus: trecho ao longo da via estacionamentos, passeios e guias
reservado ao embarque e desembarque de rebaixadas, faixas de travessia de pedestres,
usuários do transporte coletivo. rampas, entre outros.
14. Bibliografia
Código de Obras Municipal, Lei Municipal MARA GABRILLI. Cartilha da Calçada Cidadã. PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS. Calçada
1022/91. 2016. Certa: Manual de Projeto e Execução. 2018.
Código de Posturas Municipal, Lei NACTO. Global Street Design Guide: Global PREFEITURA DE GOIÂNIA. Manual da
Complementar Municipal 20/2017. Designing Cities Initiative. Washington: Calçada Sustentável. Goiânia: 2012.
Island Press, 2016. Disponível em: https://
Critérios de Sinalização Diversos. CET/ globaldesigningcities.org/publication/ PREFEITURA DE NITERÓI. Manual de
GPV/Normas. Companhia de Engenharia de global-street-design-guide/. Acesso em Calçadas Acessíveis: Diretrizes do
Tráfego, São Paulo, 1999. novembro/2019. Município de Niterói para o Desenho e
Projeto. 2012.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. NACTO. Guia Global de Desenho de Ruas.
Desenho universal: Habitação de interesse Washington: Island Press, 2016. Disponível PREFEITURA DE SÃO PAULO. Mobilidade
social no Estado de São Paulo. 2010. em português: https://globaldesigningcities. Acessível na Cidade de São Paulo. 2005.
Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/ org/publication/global-street-design-guide-
portal/page/portal/Cartilhas/manual- PREFEITURA DE SÃO PAULO. Conheça as
pt/. Acesso em fevereiro/2020.
desenho-universal.pdf. Acesso em regras para arrumar a sua calçada. 2017.
novembro/2019. NBR 14718 – Guarda-corpos para
PREFEITURA DE SEROPÉDICA. Projeto
edificação. Associação Brasileira de Normas
Guia de Acessibilidade em Edificações. Calçada Acessível: Guia para projetos de
Técnicas - ABNT, 2001.
Comissão Permanente de Acessibilidade – espaços públicos. 2012.
CPA. São Paulo. Prefeitura do Município de NBR 16537 – Acessibilidade — Sinalização
SOLUÇÕES PARA CIDADES. Projeto Técnico:
São Paulo, 2002. tátil no piso — Diretrizes para elaboração
Pavimento Permeável. São Paulo: Fábrica
de projetos e instalação. Associação
Guia para Reconstruir as Calçadas do de Ideias Brasileiras – FIB, 2013.
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2016.
Centro e dos Bairros Centrais. Prefeitura do
WRI BRASIL. 8 Princípios da Calçada. 2017.
Município de São Paulo. São Paulo, 2002. NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas
Disponível em: https://wribrasil.org.br/
portadoras de deficiências a edificação,
Manual Técnico de Arborização Urbana. pt/publicacoes/8-principios-da-calcada.
espaço, mobiliário e equipamento urbano.
Secretaria do Verde e Meio Ambiente. São Acesso em novembro/2019.
Associação Brasileira de Normas Técnicas -
Paulo. Prefeitura Municipal de São Paulo, ABNT, 2015.
2003. Disponível em: https://www.prefeitura.
sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/ Portland Pedestrian Design Guide.
meio_ambiente/MARBOURB.pdf. Acesso em Office of Transportation Engineering and
novembro/2019. Development Pedestrian Transportation
Program. Portland, 1998.
15. Anexos
ANEXO I - Critérios de Avaliação de Acessibilidade em Vias Públicas
Passeios com item “rampa” do roteiro para vistoria. abas laterais largura mínima de 0,5 m. Deve
- Escada – Deve estar de acordo com item haver piso tátil de alerta. Não deve haver
FAIXA LIVRE desnível entre o término da rampa e o leito
“escada” do roteiro para vistoria. Em rota
• Largura – Deve ser no mínimo 1,2 m e acessível deve estar associada a uma carroçável. A inclinação máxima da rampa
estar livre de interferências. Eventuais rampa. deve ser 8,33%.
obstáculos aéreos devem estar localizados • Rebaixamentos de guia – Devem estar
- Rampa – Deve estar de acordo com item
a uma altura superior a 2,1 m. localizados em lados opostos da via e estar
“rampa” do roteiro para vistoria.
• Barreiras suspensas abaixo de 2,1 m no alinhados entre si.
passeio – Devem estar localizadas fora da • O piso da faixa livre deve apresentar cor • Largura resultante do rebaixamento no
faixa livre e ser sinalizadas com piso tátil de contrastante com a cor dos pisos da faixa de passeio – Deve ser de no mínimo 0,8 m.
alerta ou possuir barreira arquitetônica em serviço e da faixa de acesso.
• Onde a largura do passeio não for
sua projeção. • Grelhas e juntas de dilatação – suficiente para acomodar o rebaixamento
• Mobiliário urbano – Deve estar instalado Preferencialmente com as hastes e a faixa livre, deve ser feito rebaixamento
fora da faixa livre do passeio, inclusos os instaladas no sentido perpendicular ao total da largura da calçada, com largura
postes de luz, bocas de lobo, tampas de fluxo de pessoas. Quando instaladas mínima de 1,5 m e com rampas laterais com
inspeção, telefones, caixas de correio, lixeira transversalmente, a distância entre as inclinação máxima de 8,33%.
e floreiras. hastes deve ser de até 15 mm.
• Tampas de caixas de inspeção – TELEFONES PÚBLICOS
FAIXA DE SERVIÇO
Devem ser evitados na faixa livre. Quando • 5% devem ser acessíveis.
• Rebaixamentos de guias para acesso de localizadas na faixa de serviço devem estar • Comandos devem estar entre 0,8 m e 1,2
veículos – Devem estar localizados na faixa absolutamente niveladas com o piso e m de altura com indicação em Braille.
de serviço. eventuais frestas devem possuir largura
• Deve haver sinalização indicando o tipo
máxima de 15 mm.
FAIXA DE ACESSO de telefone e SIA.
• Faixa de acesso – Recomendável para PONTO DE ÔNIBUS • Deve haver sinalização tátil de alerta no
passeios acima de 2 m de largura. • Ponto de ônibus no passeio – Deve estar piso.
localizado na faixa de serviço e ser acessível
PISOS SEMÁFOROS
de acordo com a NBR 9050.
• Devem ter superfície regular, firme, • Semáforos – O dispositivo de
• Deve haver sinalização tátil na área de
estável e antiderrapante sob qualquer acionamento deve estar entre 0,8 m e 1,2 m
embarque e desembarque do ponto de
condição, preferencialmente em concreto do piso.
ônibus.
pré-moldado ou moldado in loco, bloco de • Semáforos sonoros – Devem ser
concreto intertravado ou ladrilho hidráulico.
• Abrigos – Devem haver assentos fixos e
instalados em vias públicas de grande
espaço para PCR ao lado de bancos fixos.
• Deve haver diferenciação visual da faixa volume de tráfego ou onde haja grande
livre. VEGETAÇÃO concentração de pessoas com deficiência
visual.
• Inclinação transversal da faixa livre – • Vegetação – Não deve obstruir a
Deve ser de 3%. circulação na faixa livre. • Vagas para veículos que conduzam
ou sejam conduzidos por pessoas com
• Inclinação longitudinal da faixa livre – • Devem ser evitadas plantas venenosas
deficiência.
Deve acompanhar o greide da rua. Inclinação ou com espinho em áreas de circulação.
maior que 8,33% não será considerada rota E plantas cujas raízes possam danificar • Devem estar vinculadas a guias
acessível. o pavimento do passeio ou prejudicar os rebaixadas e a rota acessível que as
interligue aos polos de atração, com
• Eventuais desníveis no piso: elementos de drenagem.
percurso livre de obstáculos e devem estar
- Até 5 mm – Não requer tratamento
FAIXA DE TRAVESSIA DE PEDESTRES localizadas de forma a evitar a circulação
especial;
• Faixa de travessia de pedestre – Deve entre veículos.
- Entre 5 mm e 15 mm – Deve ser tratado
estar uniforme, regular e visível de acordo • Deve haver sinalização horizontal e
em forma de rampa com inclinação
com o código de trânsito brasileiro. vertical.
máxima de 1:2 (50%);
• Deve haver rebaixamento de guia na rota • Devem ter dimensionamento conforme
- Degrau – Deve ser sinalizado através
acessível associada à faixa de travessia de legislação local.
de faixa de cor contrastante com a cor
pedestres. • Deve haver espaço adicional de circulação
do piso ou se em rota acessível, deve ser
tratado em forma de rampa, de acordo • Rampa do rebaixamento de guia – Deve com no mínimo 1,2 m de largura, quando
possuir largura mínima de 1,2 m e suas afastada da faixa de travessia de pedestres.
Todos os projetos para calçadas adjacentes Os novos projetos e as reformas de Fundiária para as calçadas do Município
às edificações deverão ser encaminhados calçadas deverão atender à Norma ABNT de Guapimirim apresentadas através do
à Secretaria de Urbanismo e Regularização NBR 9050 ou norma superveniente que a Manual Técnico de Calçadas Acessíveis.
Fundiária para análise e posterior substitua e as diretrizes estabelecidas pela
aprovação. Secretaria de Urbanismo e Regularização
Do Projeto
Apresentar o levantamento local da situação O levantamento local deverá apresentar • informar o alinhamento dos lotes vizinhos
existente e a nova proposta, que deverão todas as informações que sejam relevantes e também os níveis das calçadas vizinhas;
atender às solicitações relacionadas a para a promoção de acessibilidade, tais • nos casos de calçadas provenientes de
seguir: como: edificações em vilas, lotes desmembrados
ou similares, solicita-se que os projetos
• apresentar assinatura do Responsável • indicar os níveis dos pisos:
sejam apresentados em um mesmo
Técnico e Registro Profissional (CREA/CAU); a. nível e declividade da calçada; processo e de forma conjunta para que se
• os projetos deverão ser apresentados b. nível da caixa de rolamento; possa analisar a unidade avaliada dentro do
impressos e em meio digital; c. nível do piso do lote; contexto ao qual se insere;
• a folha de rosto deve seguir as intruções d. níveis das calçadas vizinhas;
• nos casos de edificação residencial
do ANEXO III e o tamanho da folha pode ter e. nível do acesso ao saguão do edifício;
multifamiliar e das edificações comerciais,
tamanho variável compatível com a escala f. localização de rampas;
para construções acima de 250 m²,
apresentada, de acordo com as normas g. indicação da implantação de piso tátil
apresentar no projeto o levantamento
da ABNT (preferencialmente A4 ou A3 existente.
topográfico inclusive em meio digital;
extendido);
• no caso de existência de desníveis • em caso de lote de esquina, apresentar
• apresentar um levantamento fotográfico acentuados, indicar como estão sendo vista das quatro esquinas que compõem
da situação local; transpostos: o conjunto local e o posicionamento de
• apresentar planta de localização (escala a. rampas; rampas existentes, postes, árvores, para
1/200); identificar as possibilidades de alinhamento
b. degraus;
• deverá ser utilizada a escala de 1/100 dos rebaixamentos das calçadas;
c. outros (especificar).
ou 1/50 ou conforme solicitação para o • em caso de lote de meio de quadra,
detalhamento da calçada. • detalhar as golas de árvores; informar a situação existente dos
confrontantes;
O levantamento local e a nova proposta • indicar no projeto como está integrada a
calçada proposta às calçadas adjacentes; • atender ao Padrão de Calçadas
deverão conter todos os elementos fixos
constantes neste Manual Técnico de
constantes nos passeios tais como: árvores, • esta integração deverá apresentar
Calçadas Acessíveis;
equipamento e mobiliário urbano, placas soluções compatíveis com a Norma ABNT
informativas, bancas de jornal, vegetação, NBR 9050 e com o Manual Técnico de • seguir as orientações apresentadas neste
árvores, postes, faixas de travessia, Calçadas Acessíveis; manual, que estão disponíveis no site:
semáforos, placas indicativas, pontos de www.guapimirim.rj.gov.br.
• promover rotas acessíveis possibilitando
ônibus ou qualquer outro elemento fixo que a continuidade nos percursos: o nivelamento
se apresente na calçada, que deverá ser de pisos, o piso tátil, a desobstrução da
indicado e posicionado na calçada com as calçada, dentre outros, são aspectos a
devidas cotas (medidas). serem contemplados no projeto de calçada;
210 mm
descrição + localização
assunto da prancha
TERMO DE COMPROMISSO
DECLARO, NOS TERMOS E PARA OS EFEITOS DA LEI N 1620, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1997,
SOB PENA DE DEMOLIÇÃO DA OBRA (LEI 1470/95 ART 118), QUE ESTE PROJETO SERÁ
EXECUTADO, OBRIGANDO-ME, POR MIM E MEUS SUCESSORES A QUALQUER TÍTULO, A
INDENIZAR O MUNICÍPIO PELOS CUSTOS DA DEMOLIÇÃO, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS
COMINAÇÕES LEGAIS CÍVEIS, ADMINISTRATIVAS E CRIMINAIS QUANTO A REGULARIDADE
DAS DECLARAÇÕES PRESTADAS.
assinaturas
modelo meramente ilustrativo
mín. 25 mm
Os materiais de revestimento das calçadas sensação de insegurança (por exemplo, Para pavimentar a calçada, é indicado
devem ter superfície regular, firme, estável, estampas que pelo contraste de desenho que se verifique qual o tipo de piso mais
não trepidante para dispositivos com rodas ou cor possam causar a impressão de utilizado na maior parte da quadra em
e antiderrapante, sob qualquer condição tridimensionalidade). questão. Se este for acessível, deve ser
(seco ou molhado). usado o mesmo material, para garantir
O pavimento também deve ser resistente padronização/unidade visual na quadra.
Deve-se evitar a utilização de padronagem à ação do tempo e à carga de veículos, nos
na superfície do piso que possa causar acessos às garagens e estacionamentos.
Pisos acessíveis: concreto moldado no local com bom acabamento de superfície, placas de concreto ou ladrilho
hidráulico com o mínimo de textura (liso ou com desenhos pouco profundos) e rejunte fino ou junta seca, pedras
como basalto ou granito flameado (antiderrapante). O paver (bloco de concreto intertravado) é o mais indicado
devido a sua flexibilidade e fácil manutenção, desde que executado de forma a não causar trepidação.
Figura 138. Placa de concreto lisa (sem Figura 139. Concreto moldade in loco. Figura 140. Pedra antiderrapante.
desenhos) e antiderrapante.
Pisos inadequados que não devem ser utilizados: materiais escorregadios como porcelanato ou pedra polida,
pavimentos com muita textura como pedra miracema e placas de concreto com textura profunda, pisos com
estampas coloridas constrastantes como ladrilho preto e branco.
Figura 141. Cerâmica escorregadia e fora do Figura 142. Piso trepidante, podendo ser Figura 143. Pisos irregulares com texturas e
padrão. confundido com o piso tátil direcional. cores irregulares.
Figura 144. Cerâmica escorregadia e fora do Figura 145. Piso com muita textura Figura 146. Padronagem contrastante.
padrão. (trepidante).
Estabelece os padrões e critérios para sinuosa e outras. faixas de circulação, exceto em locais
a instalação de travessia elevada para justificados por estudos de engenharia;
pedestres em vias públicas. Art. 4º A faixa elevada para travessia
VII - em pista não pavimentada ou
de pedestres deve atender ao projeto-
inexistência de calçadas;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO tipo constante do ANEXO I da presente
(CONTRAN), no uso da competência que lhe Resolução e apresentar as seguintes VIII - em curva ou situação com
confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, dimensões: interferências visuais que impossibilitem
de 23 de setembro de 1997, que instituiu visibilidade do dispositivo à distância;
I - Comprimento da plataforma: igual à
o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e largura da pista, garantidas as condições de IX - em locais desprovidos de iluminação
conforme Decreto n° 4.711, de 29 de maio de drenagem superficial; pública ou específica;
2003, que trata da coordenação do Sistema X - em obra de arte e nos 25 metros
II - Largura da plataforma (L1): no mínimo
Nacional de Trânsito (SNT). anteriores e posteriores a estas;
5,0m e no máximo 7,0m, garantidas as
Considerando a necessidade de melhoria condições de drenagem superficial. XI - defronte ao portão de entrada e/ou saída
das condições de acessibilidade, conforto Larguras acima desse intervalo podem de escolares;
e segurança na circulação e travessia ser admitidas, desde que devidamente XII - defronte a guia rebaixada para entrada
de pedestres em determinadas áreas justificadas pelo órgão ou entidade e saída de veículos.
residenciais e trechos de vias a elas executivo de trânsito;
XIII - em esquinas a menos de 12m do
pertencentes, assim como, em terminais III - Rampas: o seu comprimento deve ser alinhamento do bordo da via transversal,
de transporte coletivo, em locais de igual ao da plataforma. A sua largura (L2) exceto quando justificado por estudo de
aglomeração ou entrada de área de deve ser calculada de acordo com a altura engenharia.
pedestres; da faixa elevada, com inclinação entre 5%
e 10% a ser estabelecida por estudos de Parágrafo único: O órgão ou entidade
Considerando a necessidade de engenharia, em função da velocidade e executivo de trânsito com circunscrição
padronização das soluções de engenharia composição do tráfego; sobre a via deve realizar consulta prévia
de tráfego, conforme determina o artigo 91 junto a instituições que dão atendimento a
IV - Altura (H): deve ser igual à altura da
do CTB, bem como o disposto nos artigos 69 deficientes visuais, no caso de implantação
calçada, desde que não ultrapasse 15,0cm.
a 71, do CTB, que regulamentam a circulação de travessia elevada em suas proximidades.
Em locais em que a calçada tenha altura
dos pedestres; e
superior a 15,0cm, a concordância entre o
Art. 6° A implantação de travessia elevada
Considerando o que consta do Processo nível da faixa elevada e o da calçada deve
para pedestres deve ser acompanhada da
Administrativo no80000.057977/2011-07, ser feita por meio de rebaixamento da
devida sinalização, contendo, no mínimo:
resolve: calçada, conforme estabelecido na norma
ABNT NBR 9050. I - Sinal de Regulamentação R-19 -
Art. 1° A faixa elevada para travessia V - O sistema de drenagem deve ser feito “Velocidade máxima permitida”, limitando
pedestres é um dispositivo implantado no de forma a garantir a continuidade de a velocidade em até 30 km/h, sempre
trecho da pista onde o pavimento é elevado, circulação dos pedestres, sem obstáculos e antecedendo a travessia, devendo a redução
conforme critérios e sinalização definidos riscos à sua segurança. de velocidade da via ser gradativa, conforme
nesta Resolução, respeitando os princípios critérios estabelecidos no Volume I -
de utilização estabelecidos no Volume IV - Art. 5° Não pode ser implantada travessia Sinalização Vertical de Regulamentação, do
Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro elevada para pedestres em via ou trecho de Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito,
de Sinalização de Trânsito do CONTRAN. via em que seja observada qualquer uma do Contran;
das seguintes condições:
Art. 2° A implantação de faixa elevada para II - Sinais de advertência A-18 - “Saliência
I - isoladamente, sem outras medidas ou lombada” antecedendo o dispositivo e
travessia de pedestres em vias públicas
conjuntas que garantam que os veículos se junto a ele, e A-32b - “Passagem sinalizada
depende de autorização expressa do órgão
aproximem com uma velocidade segura da de pedestres” ou A-33b - “Passagem
ou entidade executivo de trânsito com
travessia; sinalizada de escolares” nas proximidades
circunscrição sobre a via.
II - com declividade longitudinal superior a das escolas, acrescidos de seta como
Art. 3º A faixa elevada para travessia de 6%; informação complementar, conforme
pedestres não deve ser utilizada como III - em via rural, exceto quando apresentar desenho constante no ANEXO II da presente
dispositivo isolado, mas em conjunto com características de via urbana; Resolução.
outras medidas que garantam que os III - Demarcação em forma de triângulo, na
IV - em via arterial, exceto quando
veículos se aproximem numa velocidade cor branca, sobre o piso da rampa de acesso
justificado por estudos de engenharia;
segura da travessia, tais como: o controle da da travessia elevada, conforme Anexo I; III e
velocidade por equipamentos, alterações V - em via com faixa ou pista exclusiva para
IV; Para garantir o contraste, quando a cor
geométricas, a diminuição da largura da via, ônibus;
do pavimento for clara, o piso da rampa deve
a imposição de circulação com trajetória VI - em trecho de pista com mais de duas ser pintado de preto;
ANEXO III
ANEXO VI - Símbolo Internacional de Acesso - SIA
SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO
Especificações
Dimensões: 1,20 x 1,20
Área fundo azul = 1,44 m2
Área do pictograma branco = 1,26 m2
Escala 1:10
Rev. 05 33