INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIA CIÊNCIAS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
2017/Iº Semestre
RELATÓRIO
TRABALHO PRÁTICO Nº 2

TEMA: ENSAIO GRANULOMÉTRICO

ECV5-M1
ELABORADO POR GRUPO Nº 2
DHANA SILMARA VENÂNCIO- 2015*
GIL JONE MATEUS SOARES – 20151694
JANICE CARINA CHIPENDA KUTEKILA- 20151768
JEREMIAS ANTÓNIO BARNABÉ LIVULO- 20150039
JOFRE BASHIR FERNANDES- 20150374
1. INDICE.
2. RESUMO.
3. OBJECTIVOS.
4. INTRODUÇÃO.
5. TEORIA

Granulometria é a distribuição, em percentagem, dos diversos

tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do
agregado e de suas respectivas percentagens de ocorrência. A
composição granulométrica tem grande influência nas propriedades
das argamassas e concretos.

Tipos de ensaio

 Análise granulométrica por peneiramento;

 Análise granulométrica por sedimentação;

 Análise granulométrica por combinação de ambos os

processos (sedimentação e peneiramento).

Ensaio de sedimentação O ensaio de sedimentação é utilizado para

determinar a granulometria de solos que possuem quantidades
significativas de compostos de materiais finos, como as argilas.

Ensaio de peneiramento dos solos grossos (areias e pedregulhos),

possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua
curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o
peneiramento.

Classificação Granulométrica
Os agregados são classificados em graúdos e miúdos.

 Os agregados Graúdos ficam retidos no peneiro nº 4;

 Os agregados Miúdos passam pelo peneiro nº 4.

Percentagem que Passada

É o peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso da
amostra.

Percentagem Retida
É a percentagem retida numa determinada peneira. Obtemos este
percentual, quando se conhece o peso da amostra, pesamos o
material retido, dividimos este pelo peso total e multiplicamos por 100.
Percentagem Acumulada
É a soma dos percentuais retidos nos peneiros superiores, com o
percentual retido no peneiro em estudo.

Módulo de Finura
É a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série
normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso
será o solo.

6. EQUIPAMENTOS E MÉTODOS.

6.1. MATERIAIS, APARELHOS E UTENSÍLIOS.

Figura 1: Materiais utilizados em laboratório.

APARELHOS MATERIAL/CONSUMÍVEIS UTENSÍLIOS

Peneiros de ensaios Areia Colher
Pá
(ASTM)

Balanças +/- 0,01g Tabuleiros

Pedras Escovas

Agitador mecânico Tampa e recipiente

de fundo adaptados
aos peneiros
Pincéis

6.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.

Após a leitura e compreensão do protocolo fornecido pelos professores
e técnicos de laboratório, e recomendações dos mesmo, deu-se início
à práctica laboratorial.
O experimento foi realizado em 2 fases, realizadas em dias diferentes. As
fases serão descritas abaixo.
 6.2.1. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS FINOS (AREIA).

1- Em primeiro lugar verificou-se a ordem dos peneiros, que deviam

estar em ordem decrescente em função do diâmetro. Constatou-
se que não se encontravam da maneira correcta e procedeu-se
à organização correcta.

2- Levou-se os peneiros e a base à balança, pesou-se cada um

deles anotando os respectivos valores de massa obtidos.

3- Ao seleccionar a areia a utilizar separou-se a amostra em 4

partes, retirou-se duas partes diagonais e colocou-se num
tabuleiro. Repetiu-se o processo e utilizou-se a segunda amostra
obtida.

4- Levou-se a areia à balança, pesou-se a amostra que deveria ser

de 1000g e anotou-se o valor de massa obtido.

5- Em seguida colocou-se a areia nos peneiros, tendo o cuidado

para não perder a amostra e fechou-se com a tampa.

6- Levou-se o conjunto de peneiros ao agitador mecânico e

efectuou-se a vibração por 1minuto.

7- Após a vibração retirou-se os peneiros um a um, agitando-os

manualmente por alguns segundos com a tampa colocada, de
modos a garantir a correcta distribuição da amostra consoante
os tamanhos.

8- Levou-se os peneiros e a base à balança, desta vez com a

amostra no seu interior, pesou-se cada um deles e anotou-se os
respectivos valores de massa obtidos.

6.2.2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS GROSSOS

(PEDRAS).

1- Em primeiro lugar verificou-se a ordem dos peneiros, que deviam

estar em ordem decrescente em função do diâmetro. Constatou-
se que se encontravam organizados da maneira correcta e deu-
se continuidade ao processo.
2- Levou-se os peneiros e a base à balança, pesou-se cada um
deles anotando os respectivos valores de massa obtidos.

3- Levou-se as pedras à balança, pesou-se a amostra que deveria

ser de 2.5kg e anotou-se o valor de massa obtido.

4- Em seguida colocou-se a amostra nos peneiros e fechou-se com

a tampa.

5- Levou-se o conjunto de peneiros ao agitador mecânico e

efectuou-se a vibração por 1minuto.

6- Após a vibração retirou-se os peneiros um a um, agitando-os

manualmente por alguns segundos com a tampa colocada, de
modos a garantir a correcta distribuição da amostra consoante
os tamanhos.

7- Levou-se a amostra presente nos peneiros à balança, pesou-se

cada uma delas e anotou-se os respectivos valores de massa
obtidos.

8- Efectuou-se a selecção e pesagem das pedras planas e

alongadas presentes em cada um dos peneiros e anotou-se o
valor de massa obtido.
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7. RESULTADOS E DISCUSSÕES.

7.1. ENSAIO GRANULOMÉTRICO A AGREGADOS FINOS

Usando uma massa de areia de 1000,05 g, separou-se em classes
granulométricas o material em questão, usando os peneiros dispostos na
tabela e obtendo os seguintes resultados:

Abertura Peso Peso retido % Retida % %

da malha retido (g) acumulado Acumulada Passada
(g)
4 mm 0,25 0,25 0,02 0,02 99,98
2 mm 1,83 2,08 0,18 0,20 99,79
1 mm 6,02 8,10 0,60 0,80 99,19
500 μm 118,09 126,19 11,81 12,61 87,38
250 μm 706,28 832,47 70,63 83,24 16,76
125 μm 138,88 971,35 13,89 97,13 2,87
63 μm 24,00 995,35 2,40 99,53 0,47
Fundo 4,70 1000,05 0,47 100 0
Tabela granulométrica dos agregados finos

7.1.2 DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE FINURA, TAMANHO MÉDIO

E MÁXIMO

∑ % retido acumulado até ao peneiro nº 100

mf =
100
0,02 + 0,20 + 0,80 + 12,61 + 83,24 + 97,13
mf = = 1,94 ≅ 2
100

Com este resultado do módulo de finura, pode-se verificar que o

agregado é fino mesmo pelo facto do seu valor ser menor que 2,40,
condição necessária para tal classificação.
O valor acima do módulo de finura, permite saber que o tamanho
médio corresponde ao peneiro nº 2 da série normal.
O tamanho máximo do agregado, é dado pelo peneiro acima do que
retém mais de 15% do agregado.

Abertura da malha
Tamanho médio 250 μm
Tamanho máximo 500 μm

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Telefones: +244226430334/44226430330 – Email: geral@isptec.co.ao
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7.2. ENSAIO GRANULOMÉTRICO A AGREGADOS GROSSOS

Com uma massa de brita de 2,502 kg, separou-se em classes
granulométricas o material em questão, usando os peneiros dispostos na
tabela e obtendo os seguintes resultados:

Abertura Peso Peso retido % % %

da malha retido acumulado (kg) Retida Acumulada passada
(kg)
37,50 mm 0 0 0 0 100
25,00 mm 0,103 0,103 4,117 4,117 95,883
19,00 mm 0,634 0,737 25,340 29,457 70,543
12,50 mm 1,604 2,341 64,109 93,566 6,434
10,00 mm 0,145 2,486 5,795 99,361 0,639
8,00 mm 0,013 2,499 0,520 99,881 0,119
4,75 mm 0 2,499 0 99,881 0,119
Fundo 0,003 2,502 0,119 100 0
Tabela granulométrica dos agregados grossos

7.2.1 DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE FINURA, TAMANHO MÉDIO

E MÁXIMO

∑ % retido acumulado até ao peneiro nº 100

mf =
100
0 + 4,117 + 29,457 + 93,566 + 99,361 + 99,881 + 99,881
mf = = 4,263 ≅ 4
100

Com este resultado do módulo de finura, pode-se verificar que o

agregado é muito grosso, pelo facto do valor ser maior que 3,90,
condição necessária para tal classificação.
O valor acima do módulo de finura, permite saber que o tamanho
médio corresponde ao peneiro nº 4 da série normal.
O tamanho máximo do agregado, é dado pelo peneiro acima do que
retém mais de 15% do agregado.

Abertura da malha
Tamanho médio 12,50 mm
Tamanho máximo 25,00 mm

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7.3. DETERMINAÇÃO DA PERCENTAGEM DE PARTÍCULAS PLANAS E

ALARGADAS
Pp = Partículas planas e alargadas
Mpa = Massa das partículas planas e alargadas retidas em cada peneiro
Mt = Massa total

∑ Mpa 0,014 + 0,061 + 0,184 + 0,031 + 0,002

%PP = × 100% = × 100%
Mt 2,502
= 11,67%

Como mostram os cálculos, a percentagem de partículas planas

alargadas é superior a 2% o que nos leva à percepção que o agregado
não é bom para o betão.

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8. CONCLUSÃO

Após a aplicação dos procedimentos, extracção e tratamento dos

dados verificamos que os agregados finos o são na realidade pelo
facto do valor do módulo de finura ser menor que 2,40, condição
necessária para tal classificação.

O valor do módulo de finura ·mf ≅ 2, permitiu-nos saber também que o

tamanho médio corresponde ao peneiro nº 2 da série normal.

Quanto ao tamanho máximo do agregado, é dado pelo peneiro acima

do que retém mais de 15% do agregado.

Para os agregados Grossos, Com uma massa de brita de 2,502 kg,

separou-se em classes granulométricas o material em questão, usando
os peneiros dispostos na tabela obtivemos como módulo de finura·mf ≅
4. Com este resultado do módulo de finura, conseguimos verificar que o
agregado é muito grosso, pelo facto do valor ser maior que 3,90,
condição necessária para tal classificação. E pelo módulo de finura,
sabemos que o tamanho médio corresponde ao peneiro nº 4 da série
normal. O tamanho máximo do agregado, é dado pelo peneiro acima
do que retém mais de 15% do agregado.

Já para determinar ao partículas planas e alargadas, os cálculos da

secção anterior mostram que sua percentagem de é superior a 2%, o
que nos leva à percepção que o agregado não é bom para o betão,
11,67% foi o valor calculado na prática.

Em geral, se faz indispensável o conhecimentos da granulometria e suas

características no curso de engenharia civil e concluímos que os
resultados foram satisfatórios.

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