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032 de Julho de 2018

TADEL – Pib Comodoro.

Experimentando a benção da restauração.


Salmo 126
Para pensar.
Em algum momento de sua caminhada com Deus você tem sentido em sua vida que não esta sendo tudo
o que deveria ser ou que um dia já foi. Algo está faltando: está faltando poder espiritual, unção do Espírito
Santo, fome de Deus, paixão pelas almas perdidas. O fogo que Deus parece que parou de queimar em sua vida.
Você sente que precisa de restauração.
Este Salmo 126 fala-nos de Restauração. O foco do Salmo 126 na restauração da glória de Sião
sugere uma data pós-exílica, quando os judeus se empenharam na reconstrução do templo e da cidade de 1
Jerusalém. Salmo se refira à volta do exílio da Babilônia, fato memorável da história do antigo Israel,
narrado no livro de Esdras. O contexto nos ajuda a entender o salmo, mas seu significado aplica-se ao alívio de
qualquer situação aflitiva, o que inclui os que amam a Deus; nós também, em nosso país e em nossa casa,
podemos estar na condição de exilados ou de ex-exilados. Muitas vezes em nossas vidas, "a alegria parece
morar no passado, porque o presente é feito só de lágrimas".
O Salmo trata da mudança na sorte de Jerusalém e dos judeus quando voltaram do cativeiro na
Babilônia. A primeira metade do hino exulta na restauração de Sião, o local do templo em Jerusalém (v.1-3). A
volta dos judeus para Jerusalém e a construção do novo templo foram sonhos realizados depois de décadas de
afastamento desse lugar santo. A alegria do povo não foi por suas próprias obras, porque ainda viviam com
vergonha dos pecados que levaram ao castigo divino, a destruição do templo e o exílio do povo. O júbilo foi em
comemoração dos grandes feitos de Deus.
As obras foram visíveis às nações. Durante o tempo do cativeiro, Deus usou servos fiéis como Daniel
para demonstrar sua grandeza e superioridade aos mais poderosos reis. Depois da volta, ele protegeu seu povo
de todas as ameaças dos vizinhos. De fato, as nações viram as grandes obras divinas.
Um ponto mais importante, porém, é que os próprios judeus viram as grandes obras de Deus e
abandonaram as práticas idólatras que haviam provocado seu castigo. Alegraram-se em poder adorar ao Senhor,
o único Deus, na cidade santa.
A segunda metade do Salmo levanta um pedido para a salvação divina (v.4-6). Agradecer pela salvação
e depois pedir a restauração pode indicar que o povo havia aprendido uma lição fundamental que custou para
compreender antes do exílio. Da mesma forma que muitos hoje interpretam promessas da salvação divina como
incondicionais e irrevogáveis, muitos judeus antes do exílio acreditavam ser invencíveis na terra dada por Deus
à nação israelita. Jeremias combateu essa falsa confiança antes da queda da nação. A presença do templo do
Senhor não era garantia de segurança nacional. Se o povo não se arrependesse, seria castigado pelo Senhor
(Jeremias 7:4-15). A nação não acolheu as palavras do profeta e sofreu as consequências (Jeremias 52:1-30).
Nesse Salmo, o povo adorou a Deus por ter restaurado Sião, e ainda pediu a restauração. Era necessário
continuar cultivando a comunhão com Deus, da mesma forma que cristãos hoje precisam permanecer fiéis ao
Senhor, buscando o perdão divino quando tropeçam (1 João 1:6-2:2; Tiago 5:19-20; 1 Coríntios 9:27). Não
devemos ser enganados por pessoas que pregam uma falsa mensagem de segurança incondicional!
Para quem goza a comunhão com Deus, as bênçãos são grandes. Para Israel no Antigo Testamento,
Deus cumpria promessas de colheitas boas, alegrando o povo que havia sofrido na sua separação do Senhor.
Para Israel espiritual, as pessoas que servem a Jesus com fidelidade, as promessas são da vida eterna na
presença do Senhor!

O mesmo Deus que agiu no passado é o Deus que age no presente. O mesmo Deus que restaurou no
passado é o Deus que restaura no presente. O mesmo Deus que tirou o seu povo dos grilhões da escravidão e o
restaurou à sua terra, é o mesmo que pode mudar a nossa sorte.

Hora da decisão.
Pib Comodoro/MT

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