24/05/2019 4 As práticas integrativas e complementares e o uso de plantas medicinais integrados à saúde indígena no Espírito Sant

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XXX Congresso Brasileiro de Homeopatia Revista de Homeopatia

Atas. Apresentações Orais. 2011;74(3): 4

As práticas integrativas e complementares e o uso de plantas medicinais

integrados à saúde indígena no Espírito Santo

Integrative and complementary practices and the use of medicinal plants

integrated to Indians health-care in Espírito Santo

Ana Rita Novaes1; Luzia Maria Pasolini Almeida2; Wania Martins da Silva2;
Louisi Souza de Oliveira3; Clara Novaes Assunção4; Luiz Fernando Freitas
Guedes5 •

Introdução: Os índios tupiniquins e guaranis são os representantes dos primeiros

habitantes do Espírito Santo. Restritos ao município de Aracruz, eles estão divididos
em sete aldeias, com diferentes realidades socioeconómicas e demandas relativas à
saúde. Observa-se perda na identidade cultural com mudanças de hábitos e aumento na
incidência de doenças crônicas. Há redução dos métodos tradicionais de cura, como o
uso de plantas medicinais e um aumento no consumo de medicamentos convencionais.
As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) - a homeopatia, Medicina Tradicional
Chinesa/acupuntura e plantas medicinais/fitoterapia - podem ser consideradas uma
alternativa de tratamento, pois são práticas humanizadas, que consideram o ser em seu
contexto biopsicossocial e espiritual.

Justificativa: Entre as diretrizes da Política Estadual do ES de Práticas Integrativas e

Complementares, consta o incentivo as PIC e ao uso das plantas medicinais e da
fitoterapia, prioritariamente em áreas indígenas e quilombolas.

Objetivo: Implantar e desenvolver as PIC nas Unidades de Saúde e aldeias indígenas de

Aracruz.

Metodologia: Sensibilizar os profissionais de saúde em relação às particularidades

culturais das comunidades indígenas. Realizar um diagnóstico situacional através de
entrevistas para levantar a situação socioeconómica, as necessidades de saúde, e os
conhecimentos atuais dessas populações acerca do uso de plantas medicinais.
Implantar o atendimento com as PIC nas aldeias de Aracruz. Promover difusão dos
conhecimentos a respeito das PICS, desenvolver ações educativas, realizar oficinas para
a confecção de produtos artesanais derivados de plantas medicinais, construir hortas
medicinais e elaborar uma cartilha com plantas medicinais para as comunidades
indígenas.

Resultados: Esta intervenção efetivou a inserção das PIC nas aldeias indígenas de
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Aracruz, com contratação de médicos e oferta de medicação. As oficinas de plantas
medicinais tem estimulado a reflexão do grupo de profissionais e comunidade indígena
da importância de seu uso.

• 1SESA-ES / EMESCAM, Vitória, ES; 2Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz, Aracruz, ES;
3Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; 4UFES, Vitória, ES; 5Secretaria Municipal de Saúde de
Vitória, Vitória, ES, Brasil.

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