Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Índice
Introdução..........................................................................................................03
Conceito de Ansiedade......................................................................................05
Causas e motivos que produzem ansiedade.....................................................09
Reações do aluno ansioso.................................................................................12
Ação da escola frente a ansiedade....................................................................15
Papel da família na prevenção da ansiedade....................................................18
Conclusão..........................................................................................................21
Bibliografia.........................................................................................................23
2
Introdução
A sociedade moderna exige cada dia mais que seus alunos frequentem
a escola durante um bom período de suas vidas e que possam aprender ali os
conhecimentos que precisarão para a sua vida. A educação escolar contribuir
para o desenvolvimento psicológico e social do estudante, preparando-o para
se tornar um indivíduo autónomo, critico e com capacidades de relacionamento
com outros, garante Silva e Fernandes (2002)
3
Toda essa situação tem implicações direta dentro do contexto escolar
atual. Atingindo frontalmente o aluno, influenciando diretamente no seu
rendimento escolar, nas suas atitudes cotidianas dentro e fora da sala de aula.
É bem verdade que atualmente não existe muitos estudos que nos dão
dados empíricos sobre o efeito da ansiedade no desempenho escolar,
sobretudo que utilizam como referencia teórico a psicologia cognitiva, segundo
Costa e Boruchovitch (2004). Assim, diante disto e da importância da
ansiedade como variável importante da personalidade do educando, faz-se
necessário que este tema seja investigado nas mais diversas direções
possíveis.
Por outro lado pesquisa revelam que o bom desempenho escolar deve
estar envolvido o uso suficiente de estratégias eficazes para que o processo
ensino-aprendizagem seja de todo bem procedido e ainda do controle das
variáveis psicológicas dos educandos.
4
Conceito de ansiedade
5
A ansiedade é um acompanhante normal do crescimento, das
mudanças, de experiências novas e inéditas, do encontro da própria identidade
e do sentido da vida de uma pessoa. É uma emoção natural. Portanto, a
ansiedade mantém um pouco de semelhanças com outras reações emocionais,
como a felicidade, a raiva, a tristeza, o medo, etc. A ansiedade é
experimentada como uma emoção desagradável, negativa que surge em uma
situação em que o indivíduo percebe uma ameaça (possíveis consequências
negativas).
6
A ansiedade, embora possa ser acompanhada de uma manifestação de
medo, sua tendência é de ser mais difusa, com seus estímulos menos definido,
por natureza tende a ser mais permanente podendo até se transformar numa
situação crônica, garante Trianes (2002).
7
casos dos distúrbios fóbicos, podendo ainda ser verificado a inexistência de
estímulos externos.
8
Causas e motivos que produzem ansiedade
9
Um fator preponderante causador de grande ansiedade entre os
estudantes segundo Trianes (2002) é o receio do insucesso escolar. Este
agente afecta diretamente a conduta escolar, desde que a criança desenvolve
um sistema de explicações das causas dos seus sucessos e insucessos e
passa a ter consciência do que isso lhe representa, ou seja, a partir dos sete,
oito anos de idade.
10
Situações que produzem uma interação direta com outras pessoas.
Situações semelhantes às situações de avaliação, embora mais pessoal, cara
a cara, como por exemplo:
- Ter uma conversação a só com uma pessoa do outro sexo,
- Ter uma entrevista pessoal,
- Ir a uma reunião social,
- Conhecer pessoas novas, etc.
Nestas situações existe a possibilidade de ser (ou sentir) rejeitado pelo outro.
11
Reações do aluno ansioso
12
c) tendência para sobrevalorizar ou tornar ameaçadoras situações benignas; e
d) interpretar os sinais, mesmo os de feedback positivo, como sinal de que as
suas realizações estão aquém das suas expectativas (Meichenbaum, 1976;
Zeidner, 1998) (Citado por Rosário et. tal, 2005)
13
De acordo com Trianes (2004) os alunos que têm ansiedade frente à um
exame apresenta um défice cognitivo e de atenção. Os défices cognitivos
consistem em considerar o exame como uma situação ameaçadora. O défice
de atenção é manifestado na tendência que o ansioso tem de se distraírem
facilmente por estarem preocupados e a prestar atenção aos sinais de ativação
autónoma.
14
Ação da escola frente a ansiedade
15
Sendo certo que estamos perante uma situação complexa, talvez uma
das formas de a ultrapassar seja a de promover as interacções entre professor-
aluno no sentido de que este ganhe auto-confiança e sinta que tem algum
apoio no processo de aprendizagem (Dinis, 2003).
16
Alguns dos métodos eficazes que o professor pode usar em sala de
aula, são as dinâmicas de grupo e a pedagogia da cooperação. As dinâmicas
de grupo favorecem a socialização e leva o aluno a expor seus sentimentos
para os amigos e até para a classe toda, como forma de desabafo e isso o
ajudará no processo de recuperação.
17
Papel da família na prevenção da ansiedade
Tarantino (2009), relata que estudos indicam que 65% das crianças
cujos pais sofrem de ansiedade apresentarão sintomas parecidos. Se o quadro
persistir até a adolescência, terão risco 20 vezes maior de manifestar
alterações alimentares, como a bulimia e a anorexia, por mais anos do que os
colegas da mesma idade. A pesquisa foi feita pela Clínica Psiquiátrica de
Adolescentes da Universidade de Turku, na Finlândia”.
18
O papel dos pais também é muito importante, e podem ajudá-los da
seguinte forma: demonstrando confiança pela a escola; cumprindo a promessa
de buscar ou de esperar a criança sempre no local combinado; dando espaço
para a criança contar tudo sobre a escola.
Nos casos mais simples podemos fazer uso de remédios naturais e até
caseiros que trazem calma e alívio para o ansioso. Outro tratamento em que a
família pode encaminhar o educando e que é comum para a ansiedade é a
psicoterapia, onde o educando pode expressar-se com um psicólogo e contar
sua intimidade sem nenhum tipo de receio, com o objetivo de o próprio
paciente ajudar a si mesmo, conhecer e interpretar melhor a realidade,
aprender a ter melhor um auto-controle, ter reações mais lógicas e
compreensíveis e que exista uma melhor relação estímulo-resposta.
19
afirmou à revista ISTOÉ o neurocientista Avshalom Caspi, coordenador da
pesquisa realizada com 981 pessoas.
20
Conclusão
21
O controle pessoal é um aspecto importante no manejo da ansiedade: se
aprendemos a ver-nos controlando o ambiente ou sendo controlados por ele. O
comportamento recebe a influência do controle externo e sua vida passa a ficar
à mercê do mundo exterior, o controle está nas mãos do outro.
22
Bibliografia
23
Rosário, Pedro; Soares, Serafim; Mourão, Rosa; Núñez, José Carlos; Simões,
Júlio Simões Pienda e Simões, Fátima. Regulação da aprendizagem e
emocionalidade no aprender. [Consulta feita em 02 de Setembro de
2009]. Disponível na Internet em: http://www.guia-
psiedu.com/publicacoes/documentos/2005regulacaoaprendzemocionalid
ade_aprender.pdf.
24