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RELATÓRIO UNIDADE I
INTRODUÇÃO
ESTERELIZAÇÃO DE MATERIAL
Colocar tampão de algodão hidrófobo e gaze no bocal dos frascos erlenmeyer. Cobrir
com folha de alumínio ou papel Kraft e fixar com barbante, atilho ou fita adesiva tipo
crepe. Cobrir os bocais das provetas e dos béqueres com folha de alumínio ou papel
Kraft e fixar com fita adesiva tipo crepe, atilho ou barbante. Esterilizar em autoclave
a 121 °C, por 30 min ou em estufa a 170 °C – 180 °C por 2 horas. Identificar o material
com data de esterilização e prova de esterilização.
MEIOS DE CULTURA
Meio de Cultura Caldo Verde Brilhante (Agar Bile Verde Brilhante) – meio de cultura
para coliformes, identifica as bactérias presentes na água contaminada e limpa.
Meio de Cultura Extrato de Carne – por ser preparado com carne fresca, fornece
crescimento máximo de microorganismos.
Meio de Cultura Caldo EC – usado para enumeração seletiva de coliformes fecais e não
fecais em água, esgoto e frutos do mar.
PREPARAÇÃO DO MEIO
INTRODUÇÃO
PREPARAÇÃO
4. Aquecer o frasco em bico de bunsen, sobre uma tela de amianto. Como é preciso
agitar constantemente é recomendado uso de luvas térmicas.
5. O meio não deve chegar à fervura. Deve apenas ser aquecido até se fundir
completamente.
CONTROLE DE QUALIDADE
Para a validação de um meio de cultura preparado é preciso retirar uma parcela de tubos
ou placas prontas, em geral 10% do lote, e submetê-los a uma incubação a 35ºC durante
24 horas. Depois deste período não deve haver nenhuma alteração do meio: nem de cor
ou presença de colônias. Se houver alguma modificação no meio o lote deverá ser
esterilizado novamente e se persistir a contaminação, deverá ser descartado. Outro
controle de qualidade que deve ser realizado é o Controle de Crescimento. Para esse
controle são utilizadas cepas de referência ou com origem definida e viabilidade
comprovada. A cepa deve ser inoculada no meio e após o período de incubação,
específico para a cepa usada, a leitura deve ser obrigatoriamente positiva.
IDENTIFICAÇÃO DE BACTERIAS
PROCEDIMENTO
1. Confeccionar o esfregaço;
2. Corar com violeta de cristal por 60 segundos;
3. Lavar com esguicho de água destilada;
4. Cobrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos;
5. Lavar com esguicho de água destilada;
6. Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos;
7. Lavar com esguicho de água destilada;
8. Corar com safranina por 60 segundos
9. Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio.
Uma alça do material a ser semeado é colocada na parte superior do meio de cultura.
Tocar somente a superfície do meio, tratar de não perfurar o ágar. Esse é o chamado
inóculo inicial. Flambar a alça de platina e, a partir do inóculo inicial, semear em ângulos
retos ao inóculo, retirando linhas de semeadura, paralelas umas às outras. Virar a placa e
semear em ângulos retos às linhas paralelas já feitas, de modo que o resultado seja uma
série de linhas formando pequenos quadrados sobre a superfície do meio.
CONCLUSÃO
Ao fim das práticas do primeiro módulos é possível se ter noção do quanto as análises
biológicas podem ser diversas e complexas, justamente devido a variedade exorbitante de
microrganismos distintos e complexos que exigem cuidados específicos para seu
manuseio, estas técnicas descritas neste relatório são uma pequena parte da inúmeras
outras mais completas para identificação de organismos mais perigosos que exijam
experiencia e cuidado com seu manuseio.