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A influencia do aquecimento
- No ciclo da água
O aquecimento global vem causando invernos cada vez mais frios e verões cada vez
mais quentes.
No geral os danos climáticos são diversos mas o que mais tem acontecido são chuvas
intensas nas regiões tropicais, tempestades com grande precipitação de chuva num
período curto dando origem a inundações e deslizamentos de encostas de morros. Por
outro lado além das tempestades em algumas áreas podem ocorrer secas prolongadas
em outras áreas.
Grandes nevascas no inverno também têm acontecido; provavelmente a formação de
mais furacões também está relacionada ao aquecimento global.
O pior pesadelo que o aquecimento global poderá causar será a libertação de imensa
quantidade de gás metano que se encontra aprisionado no fundo de todos os oceanos
sob a forma de hidrato de metano congelado. Se a temperatura do fundo dos oceanos
aumentar, trilhões de metros cúbicos de metano serão lançados na atmosfera e isso
será o nosso fim porque o gás metano é de 20 a 26 vezes mais nocivo que o gás
carbônico, se isso acontecer a atmosfera se aquecerá como a atmosfera do planeta
Vênus que parece o interior de um forno e com isso toda a vida será extinta no planeta
Terra em pouquíssimo tempo.
Nunca esqueça disso: O fundo dos oceanos está repleto de hidrato de metano
congelado e se ele se descongelar nos todos morreremos. Além disso, a atmosfera da
Terra vai explodir quando a mistura do ar contiver acima de 10% de gás metano e toda
a atmosfera da Terra se incendiará, explodindo de forma violenta e praticamente
tornando esse planeta um deserto de rochas e areia, sem água e sem atmosfera
respirável, um planeta semelhante ao que é Vênus hoje em dia, um planeta estéril e
super quente.
Como este estudo sugere, a taxa de aquecimento do clima varia de acordo com
época e região, e entre o dia e a noite. A síntese dos dados de temperatura do ar de
todo o mundo revela uma maior taxa de aquecimento no inverno que no verão em
latitudes do norte e altas, mas o inverso é verdadeiro em algumas regiões tropicais.
Efeito Estufa
Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera;
o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é
chamado de efeito estufa. Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um
evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra.
O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra
tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida.
Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas,
principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem)
têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera,
especialmente o CO2. O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de
combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo
diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros
como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita. Com o intenso
crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera,
certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio
prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará
uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do
homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias
sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o
fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de
desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e
tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e,
consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.
Aquecimento Global :
A Nasa (agência espacial americana) anunciou no início de 2010 que a década que
terminou em 31 de dezembro de 2009 foi a mais quente registrada desde 1880 ano em
que a moderna medição de temperaturas ao redor do planeta começou. A mesma
década também teve os dois anos de maior intensidade de calor em mais de um século
– 2005, o mais quente do período, e 2009, o segundo mais quente.
O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas,
especialmente tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18. Ela promoveu
um salto tecnológico e o crescimento das civilizações como nunca vistos antes.
Impulsionou também uma taxa inédita e perigosa de poluição e degradação da
natureza.
A indústria floresceu baseada na queima de carvão e petróleo, duas fontes de energia
encontradas na natureza cujo calor movimenta usinas, indústrias e economias
gigantescas, como a dos Estados Unidos, da Europa e da China. Acontece que, com a
queima, o carvão e o petróleo liberam no ar volumes gigantescos do gás dióxido de
carbono (CO2). A exploração sem controle de outra matéria-prima, a florestal, também
jogou outros milhões de toneladas desse gás no ar.
O CO2, também chamado de gás carbônico, é parte da atmosfera terrestre e forma
uma capa ao redor da Terra, que faz a temperatura do planeta adequada para a
manutenção da vida – inclusive a humana. Esse processo se chama efeito estufa. O
problema, portanto, não é o mecanismo natural em si, mas a interferência feita pelo
homem. O volume extra de CO2 e de outros gases, como o metano, que foram para a
atmosfera a partir da Revolução Industrial engrossou a capa, de forma que a
temperatura passou a subir perigosamente.
O custo do desenvolvimento é alto demais para as próximas gerações, e uma
resposta deve ser dada imediatamente. Precisamos deixar essa capa que cobre a
Terra mais fina – ou pelo menos mantê-la do jeito que ela está hoje.
Quanto mais tempo o homem demora a implantar as soluções, pior será o futuro –
mais caro e muito mais difícil será lidar com as mudanças climáticas. É por isso que o
Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a deixarem o carvão e o
petróleo de lado e investirem em fontes renováveis de energia, conservarem suas
florestas, repensarem práticas agropecuárias e conservarem seus oceanos.
- Soluções: Investir em uma política energética inteligente: segundo estudo
encomendado pelo Greenpeace, as novas fontes renováveis podem suprir metade da
demanda mundial até 2050
- Incentivar o setor de novas energias: a indústria de geração e de eficiência energética
tem capacidade de abrir 8 milhões de empregos no mundo até 2030.
- Zerar o desmatamento no mundo: no mundo, a derrubada e a queimada das florestas
tropicais jogam 5,1 bilhões de toneladas de carbono por ano na atmosfera; só no Brasil,
o volume é de 1,26 bilhão de toneladas por ano.
- Conservar os oceanos: os mares absorvem CO2 da atmosfera, mas eles têm um
limite. Destinar 40% dos oceanos para unidades de conservação ajuda a mantê-los
saudáveis, de forma a cumprirem essa tarefa.