Você está na página 1de 9

Núcleo Gerador 8: Programação

Domínio de Referência 2: Contexto Profissional. Tema: Gestão do trabalho

O meu patrão manda os funcionários marcar as férias… para quando marcar?


Na Primavera ou Outono para poder descansar e passear aproveitando o
tempo ameno enquanto a grande maioria da população está a trabalhar? Será
que escolho o Inverno? Assim posso passar a maior parte das férias na cama ou
no sofá enrolada num cobertor, bem quentinha, a ver um bom filme ou uma
boa série sobre investigação criminal enquanto a chuva cai lá fora
torrencialmente e os ventos fortes levam pelo ar tudo quanto lhes aparece à
frente. Não… nada disso! Por muito apetecível e sugestivo que seja vou
escolher o Verão! Mas não uma época muito alta para evitar as invasões da
praia e os hotéis sobrelotados. Entrego a folha ao patrão. As minhas férias
estão marcadas para a segunda quinzena de agosto. O patrão, por curiosidade
(ou não!), pergunta porquê se em 2022 marquei exatamente a mesma
quinzena. Respondo-lhe que é assim que quero porque tenho algumas ideias
em mente para aproveitar as minhas férias desse ano de forma diferente, uma
vez que não posso contar com ele para me dizer quando vai marcar a segunda
quinzena. Não gostou da resposta, mas no fundo ele sabe que eu tenho razão e
que em 2022 fez asneira. Afinal, só em setembro é que me disse que ia de
férias em outubro o que me deixou sem alternativas e um namorado com cara
de poucos amigos. Mas eram as férias dele. Por muito zangada e irritada que
estivesse com e apesar de saber que ele violou os meus direitos ao não cumprir
com os deveres dele nada mais podia fazer pois a única alternativa era entrar
por meios legais. Fui informar-me ao Sindicato onde me disseram que na área
da restauração, a entidade patronal tinha até ao final do mês de abril para
marcar as férias e que se eu quisesse ele podia ter problemas com a inspeção
do trabalho uma vez que até ao final do ano não afixou o mapa de férias nem
seguiu nunca a clausula nº 83 dos direitos do trabalho; enfim, uma série de
pontos que ele não cumpriu e que eu tinha a noção clara disso.
Pode-se dizer que entrei às cegas para este emprego e no princípio se calhar
até abusaram um pouco de mim. Mas os meses foram passando, e como era a
caçula da loja, nunca tive medo de trabalhar e sempre fiz o meu serviço da
melhor forma possível, comecei a cair nas boas graças do patrão. As coisas
foram-se encaminhando e acabamos por fazer uma espécie de acordo: tudo o
que ele precisasse, fosse quando fosse ou a que hora fosse podia contar
sempre comigo, mas de volta teria de me dar tudo o que eu precisasse. No dia
em que ele me disser um não já pode ir contando que da minha boca nunca
mais ouve um sim. E assim foi até ao dia de hoje. E tem corrido bem. Como este
ano está a ser mais complicado lá na loja, o patrão viu-se com empregados a
mais e trabalho a menos. Algumas pessoas começaram a ir embora pois o
ambiente piorou o que fez que o problema se virasse do avesso. Estávamos em
plena época de Verão, com algum trabalho e pessoal a menos. Estas confusões
fizeram com que o patrão não soubesse o que fazer com o que tinha em mãos
e quem acabou por sofrer as consequências foram os funcionários.
O tempo vai avançando e as férias vão-se aproximando. Este ano não vou ficar
por Portugal. Por muito que goste do Alentejo não vou passar lá os 15 dias.
Afinal, vou lá todos os anos não era este que ia fazer a diferença. Vou só uma
semana para poder estar com a minha melhor amiga e depois, quem sabe,
Espanha. Claro que isso tem implicações: só vou estar com a minha melhor
amiga uma semana e depois não a vou ver durante uns meses.
Durante o ano passado juntamos algum dinheiro para quando chegassem as
férias pudéssemos usufruir dele sem termos de mexer nos nossos ordenados e
subsídios. Cada um de nós colocou de lado 65€ por mês. Os ordenados vão
para pagar os empréstimos que temos e para aguentar o resto do mês, os
subsídios vão para a poupança. Desta forma temos sempre algum dinheiro
garantido. Não é muito, é verdade, mas sempre dá uma boa ajuda e ao que se
vê atualmente já é muito bom. Temos 1500€ para podermos gerir estas férias.
Conversamos e pensamos bem sobre o assunto e decidimos que o meu melhor
amigo, o Guga, de 20 anos iria connosco.
Afinal o rapaz ia passar as férias de Verão todas em casa. Assim, aproveita,
passeia e fica a conhecer um novo país, uma nova cidade, uma nova cultura e
como ele adora a minha filha consegue se divertir…
Pesquisamos na internet, vimos propostas de várias agências de viagens e após
algum tempo decidimos ir para Espanha. Nós sempre quisemos ir passar férias
ao estrangeiro então porque não começar pelo nosso país vizinho?
Vamos para os arredores Madrid, cidade onde nasceu Miguel de Cervantes,
mais precisamente, Alcalá de Henares Antes de avançarmos com o
planeamento das férias explicamos ao Guga que Miguel de Cervantes foi um
romancista, dramaturgo e poeta espanhol, criador da figura mais famosa da
literatura espanhola: D. Quixote. Revolucionou a literatura ao utilizar recursos
como a ironia e o humor. Embora a reputação de Cervantes se apoie quase
totalmente nas aventuras do cavaleiro das ilusões, Dom Quixote e seu fiel
escudeiro, a sua produção literária foi considerável.
Depois de termos contado ao Guga a história de Miguel Cervantes, vamos
planear as nossas férias!
Primeira coisa a fazer é procurar transporte e alojamento que se adequem ao
nosso orçamento: 1500€ para três adultos e uma criança. Utilizamos a internet
pois era o meio mais rápido e que nos podia dar informação útil no menor
espaço de tempo.
Procuramos nos 3 meios de transporte: carro, comboio e avião.
De carro a viagem fica-nos por aproximadamente 300/350€. Se optarmos pelo
carro temos que gerir bem a gasolina de forma a não gastarmos em excesso e
vermos em que postos a relação qualidade/preço é a melhor. Desta forma não
podíamos encher o depósito em Lisboa e quando chegássemos à fronteira
abastecíamos lá uma vez que podíamos usufruir de um desconto razoável no
preço por litro de gasolina.
Se a opção for o comboio. Este meio de transporte ficou logo excluído com as
trocas que iria haver o preço que ia acabar por pagar seria tanto ou igual ao de
carro e com muito menos conforto. Feitas bem as contas, um bilhete ido e
volta classe turista (mais barato) ficaria por 94.40€, ou seja, no total iríamos
pagar 377.60€. ficou excluído!
Por fim, vimos o avião. Só a viagem fica por 550€ preço mínimo para 4 pessoas.
Então decidimos procurar um pacote de voo+hotel. Encontramos um que
gostamos e que encaixa nos nossos objetivos. Voo+hotel para 4 pessoas
516,09€ com taxas incluídas.
Telefonamos para o número que nos apareceu e reservamos as passagens.
Ficamos hospedados no Albufera Gardens Apartments, um hotel de 3*.
Partimos de Lisboa no dia 25 às 20:45h na companhia aérea TAP Air Portugal
em classe turística.
Chega o grande dia e verificamos se está tudo pronto e em ordem, malas e
documentos. O meu pai leva-nos ao Aeroporto Humberto Delgado, temos que
lá estar uma hora antes como ditam as regras. O avião chega e nós partimos.
Após mais ou menos uma hora aterramos no aeroporto de Barajas, Madrid.
Chamamos um táxi que nos leva até ao hotel. Lá, fazemos o ‘check in’ e,
finalmente, instalamo-nos. O apartamento é agradável e parece ser bastante
confortável. Como já é tarde acabamos por nos deitar e adormecer.

O dia seguinte chega. Acordamos bem cedo. Saímos à rua para tomar o
pequeno-almoço e fazermos umas comprinhas. Decidimos que grande parte
das refeições iriam ser feitas em casa uma vez que assim poupávamos mais
dinheiro (o que iríamos gastar em almoçar fora dava para pelo menos duas
refeições ou mais). Vamos a um centro comercial que por acaso tem um
hipermercado nosso conhecido: o DIA. Compramos alguns bens alimentares e
fomos deixá-los ao apartamento. O objetivo era ao meio-dia comer umas
sandes e fruta para não se gastar muito dinheiro nos restaurantes e à noite
fazia-se uma refeição mais completa já em casa.
O primeiro sítio onde quisemos ir foi a Alcalá de Henares. Apanhamos o metro
pois é uma maneira rápida e económica de nos deslocarmos. Depois de lá
chegados passeamos pelas ruas, estivemos na praça central, e vimos a Câmara
da cidade e também fomos conhecer a casa onde Miguel Cervantes nasceu,
assim como a Praça com o seu nome.
Ao final de um dia bem passado, regressamos a casa, onde se preparou o jantar
e relaxamos um pouco.
No dia seguinte, o objetivo era passá-lo em Madrid, mas é uma cidade tão
grande que não sei se chegará um dia!
De manhã acordamos e o pequeno-almoço foi tomado em casa com pão fresco
que já se tinha ido comprar. Preparamos umas sandes e uns sumos e umas
águas e fomos de mochila às costas visitar Madrid. A cidade é enorme. Ao virar
de cada esquina existe um monumento. Não pudemos ir visitar todos pois caso
contrário não nos chegava o dinheiro para o regresso.
Como já era de prever não nos chegou um dia para ver Madrid. Durante três
dias passeamos e visitamos vários monumentos, claro que também vínhamos
cedo para casa para aproveitar o Centro de Fitness e a piscina exterior do hotel.
Chegou o último dia. A vontade de ir embora não é muita, mas lá preparamos
as nossas malas. Fizemos o check out até às 12 horas e passamos a tarde nas
lojas a comprar souvenirs para a família e amigos, uma vez que o nosso voo era
só às 21h. Fomos de táxi até ao aeroporto apanhámos o avião e voltamos a
Lisboa.
Mais uma vez o meu pai foi-nos buscar o que nos poupou dinheiro do táxi.
Chegados a casa, pousamos as malas contamos à família os principais
momentos das nossas férias e entregamos as lembranças que tínhamos
comprado. Depois de toda a euforia da chegada, já sozinhos, fizemos as nossas
contas que penso não terem fugido muito ao que tínhamos planeado.
Voo+hotel: 516,09€
Bens alimentares: 100€
Entradas em monumentos e museus: 250€
Souvenirs: 200€
Extras (táxi, etc.): 100€
Total gasto: 1366€
Sobra: 134€
Como ainda nos sobrou 134€ guardamos com os subsídios e começamos a juntar para
as férias deste ano ou para outros projetos que possam aparecer pela frente. A vida é
feita de escolhas e dessas escolhas provêm sempre novos projetos. Quem sabe o que
me está reservado para este ano?! Por muitos planos que faça não sei o que me espera
no futuro nem que surpresas me estão preparadas!
Núcleo Gerador 8: Programação

Domínio de Refer. 4: Contexto Macro-Estrutural. Tema: Capacidade


prospetiva

Até recentemente, o mundo estava


focado em tentar reduzir as
emissões de CO2. No entanto, à
luz de novos dados, a comunidade
internacional mudou seu foco para
a promoção de políticas de
adaptação e mitigação das
mudanças climáticas, a fim de
minimizar os efeitos das emissões
de CO2 antes que elas tenham um
impacto significativo. Ambas as estratégias são complementares e, em última
análise, visam atingir o mesmo objetivo: evitar que o mundo sofra quaisquer
consequências negativas das mudanças climáticas.

As estratégias de mitigação envolvem tentar reduzir o impacto das mudanças


climáticas abordando as causas, enquanto as estratégias de adaptação se
concentram em descobrir maneiras de lidar com as consequências das
mudanças climáticas. Se as estratégias de mitigação não conseguirem reduzir
as emissões, será importante desenvolver estratégias de resiliência climática
de forma a minimizar os efeitos nefastos das alterações climáticas no nosso
planeta e em todos os habitantes.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Há muito trabalho a ser feito para combater as mudanças climáticas, mas


trabalhando juntos todos podem fazer a diferença. Existem várias maneiras de
reduzir o impacto das mudanças climáticas e, ao fazê-lo, podemos minimizar
os danos causados.

O objetivo desta política é melhorar a eficiência energética e focar em


energias renováveis, a fim de reduzir nossa dependência de combustíveis
fósseis.

Esta proposta de política defende o uso de transporte público,


caminhada e ciclismo com mais frequência, a fim de reduzir a
dependência de aviões e carros.

O artigo discute formas de promover a indústria ecológica, agricultura,


pesca e pecuária, sustentabilidade alimentar e consumo responsável.
A regra dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar) é citada como forma de auxiliar na
melhoria dessas práticas.

Esta declaração sugere que cortar o uso de combustíveis fósseis e


mercados de emissões de dióxido de carbono reduziria as emissões
de CO2.

Paralelamente às medidas de mitigação para conter o aquecimento global,


devemos promover as medidas de adaptação às mudanças climáticas:

O objetivo desta política é tornar os edifícios e as infraestruturas mais


sustentáveis, tornando-os mais seguros e resistentes a danos.

Reflorestar florestas e restaurar ecossistemas danificados ajuda a


melhorar o meio ambiente.

Para lidar melhor com as mudanças climáticas, os agricultores devem


diversificar suas colheitas.
As empresas pesquisam e desenvolvem formas de prevenir e
gerenciar desastres naturais.

Desenvolver planos de ação de emergência em caso de emergência


climática.

COMO SERÁ A TERRA EM 2030 SE VENCERMOS AS MUDANÇAS


CLIMÁTICAS?

Mobilidade:

O artigo discute o uso de algoritmos para otimizar rotas e reduzir o


consumo, o que será benéfico tanto para o meio ambiente quanto para o
indivíduo. As cidades continuarão a ser principalmente acessíveis a pé, de
bicicleta ou usando transporte público, a fim de reduzir o ruído e o
congestionamento do tráfego.

Arquitetura e urbanismo:

Moraremos em casas movidas a energias renováveis e haverá muito

poucos edifícios de concreto. As ruas serão preenchidas com mais jardins e


parques urbanos, e haverá menos áreas de estacionamento.

Alimentação:

Comeremos mais vegetais, frutas e grãos integrais e menos carne,


laticínios e peixe.

Agricultura:
A perda de gado ajudará a reflorestar a terra e torná-la disponível para o cultivo
de alimentos para as pessoas.

Consumo:

Vamos compartilhar mais bens e serviços, reduzir nosso consumo e


reciclar quase tudo. Os plásticos de uso único desaparecerão e as embalagens
serão facilmente separáveis e recicláveis.

https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/mitigacao-e-adaptacao-as-
alteracoes-climaticas

Você também pode gostar