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GEOPOLÌTICA – DEFINIÇÃO
Histórico
A expressão geografia política existe há séculos. Mas considera-se que geografia política
moderna nasceu com a obra Politische Geographie [Geografia Política], de Friedrich
RATZEL, publicada em 1897. Ratzel, na verdade, não criou o rótulo "geografia política";
ela apenas redefiniu o seu conteúdo, apontando para o que seria um verdadeiro estudo
geográfico da política. Ratzel mostrou que o estudo da geografia política só vai se
preocupar com o meio ambiente - as características "naturais" do território, por exemplo
(localização, formato, proximidade do mar, etc.) - desde que isso tenha relações com a
vida política. Ele procurou estabelecer uma série de temas pertinentes à geografia política,
que continuam a ser atuais.
A palavra geopolítica, por sua vez, foi criada no início do século XX, mais precisamente
em 1905, num artigo denominado "As grandes potências", escrito pelo jurista sueco
Rudolf KJELLÉN. A geopolítica, enfim, conheceu um período de grande expansão no
pré-guerra na primeira metade do século XX, tendo ficado, mais tarde, no ostracismo,
principalmente depois de 1945.
A partir de meados dos anos 1970 a geopolítica sai do ostracismo. Ela volta a ser
novamente estudada (nunca deixou de ser, mas de 1945 até por volta de 1975 esteve
confinada em pequenos círculos, em especial militares). Só que agora, ao invés de ser
vista como "uma ciência" (como pretendia Kjellén) ou como "uma técnica/arte a serviço
do Estado" que possui interesses multidisciplinares.
Enfim, a palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia política, como
pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de poder no espaço mundial e
que, como a noção de PODER já o diz, não é exclusivo da geografia
Podemos dizer que existiram ou existem várias interpretações diferentes sobre o que é
geopolítica e as suas relações com a geografia política. Vamos resumir essas
interpretações, que variaram muito no espaço e no tempo, em quatro visões:
1. "A geopolítica seria dinâmica (como um filme) e a geografia política estática (como
uma fotografia)".
Poder - desde a origem dos homens ao longo de sua evolução, como seres sociais que se
agrupam para se apoiarem e se defenderem, objetivando a satisfação das suas
necessidades naturais e psicológicas, encontra-se uma figura permanente: o poder.
Para Bertrand Russel, “Poder é a capacidade de produzir os efeitos desejados por quem o
detém”.
Estado - Dentre as estruturas sociais organizadas, o Estado é a que detém o maior grau
de poder, correspondendo a ele, o seguimento institucionalizado do Poder Nacional.
Poder Nacional é a capacidade que tem o conjunto dos homens e meios que constituem a
Nação, atuando em conformidade com a vontade nacional, para alcançar os Objetivos
Nacionais”.
Nação - nação significa uma coletividade de mesmas raízes culturais, ritos e símbolos
comuns e dotada de um projeto político – sócio – cultural uniforme. Em suma, uma nação
se define culturalmente e não racialmente. Exemplo: Brasil
Teorias Clássicas
- Poder Marítimo: “o mar era a fonte de todo o poder nacional” segundo Ratzel. Na
época da colonização, marcou fortemente a presença de Portugal, assim como a
Inglaterra.
A teoria está sintetizada em 4 fatores de importância decisiva, expostos em “The
Influence of the Sea upon History” (Boston:1880):
1º - Posicionamento e fisiopolítica (sem continentalidade);
2º - Extensão territorial (posições estratégicas);
3º - Aspectos psicossociais, população e caráter nacional (ligação vital com o mar/terra);
4º - Política de governo (voltado para o mar).
- Poder Terrestre: Analisando o mapa mundi, Mackinder observou que 75% das terras
do Globo eram constituídas de Europa, Ásia e África; com cerca de 90% da população
mundial, denominando esse conjunto de “Ilha do Mundo” e destacando-o como eixo
central no hemisfério norte.
Constatou, ainda, que as conquistas dos bárbaros para oeste e dos cossacos para leste
partiram do centro-oriental, concebendo que no interior desse eixo, numa área central, se
instalaria o poder terrestre.
Denominou-se essa área de “Terra Central” ou “Terra Coração” (Heartland), autêntica
área pivô da História. A seguir, deduziu que quem a controlasse dominaria a “Ilha
Mundial” [Velho Mundo] e, como consequência, controlaria o mundo.
- Poder Aéreo: capacidade que tem uma nação de defender seus interesses por meios
aéreos. A sua visão tem sido ampliada com o raio de ação das aeronaves modernas, os
mísseis intercontinentais e os satélites, mas, ainda assim, serve para as cogitações bélicas
dos estrategistas dos dois mundos. Teoria elaborada por Seversky
- Pan Regiões: conjugação dos espaços vitais na direção dos meridianos, em eixos norte-
sul, envolvendo variada gama de recursos.
Seguindo a tese das “áreas geograficamente compensadas”, os denominados “espaços
vitais ativos”, possuidores de indústria e tecnologia, instalados no norte, seriam liderados
por um Estado (Exemplo: Alemanha e seu nazismo na 2ª guerra). Em contrapartida, os
“espaços vitais passivos”, ao sul, seriam mantidos como simples fornecedores de
matérias-primas, sem tecnologia, conformados a se manterem na mais estreita
interdependência do norte.
- Poder Perceptível: a capacidade de um Estado de fazer a guerra e/ou de impor sua
vontade no contexto político e econômico mundial. Esse poder seria calculado para cada
Estado pela fórmula:
PP = (C+E+M) x (S+W)
onde:
PP - Poder Perceptível
C - Massa crítica (população e território)
E - Capacidade econômica (economia, principalmente a capacidade industrial)
M - Capacidade militar (conjunto da expressão militar)
S - Objetivo estratégico (concepção estratégica)
W - Vontade de executar a estratégia militar (vontade política nacional)
Teorias Modernas:
Teoria dos Blocos – considerando a economia e seus blocos, tais como: Federação das
Américas com o Dólar, a Confederação Euroafricana com o Euro, a União das Repúblicas
Soberanas com o Rublo e a Liga Asiática com o Iene.
Teoria da Incerteza – são tantas incertezas no mundo atual que vários aspectos podem
interferir na geopolítica mundial. Entre eles:
- Instabilidades e possíveis revoluções a eclodirem nas antigas repúblicas soviéticas,
ocasionadas pela pobreza e pela diversidade de grupos culturais na busca do poder
regional;
- Explosão demográfica nos Estados da África;
- Ameaça nuclear de países islâmicos do norte da África contra a Europa;
- Rearmamento do Japão e abertura da China à tecnologia e comercialização com o Japão
e o ocidente.
Portanto, a Geopolítica nos parece ser algo dinâmico e com alterações fundamentais
baseados nas alterativas que surgem nas relações internas e externas dos países do mundo.
Importante, então, termos noções de geografia para tal.
Aula 3 - Fronteiras nacionais e internacionais.
I - MOEDA
No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por
mercadoria, sem equivalência de valor, tornando-se as mais aceitas como padrões de
troca. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização
MOEDAS CONVERSÍVEIS: são aquelas que não sofrem a restrições quanto a sua
conversibilidade e que dispõem de mecanismos adequados e permanentes para serem
convertidas em quaisquer outras ou em outra. Uma moeda se torna conversível ou forte
na medida em que outros povos passam a aceita-la livremente e/ou porque grupos a
desejam, ou por instrumentos governamentais, sendo, portanto um conceito. É aquela
livremente aceita por outros países, em quaisquer mercados e sem restrições.
VALOR INTERNO: capacidade de compra da moeda, visto que essa capacidade (valor
real) não é estável, mas de variáveis econômico-financeiras.
VALOR EXTERNO: capacidade de uma moeda em efetuar pagamentos internacionais,
que correspondem ao seu valor externo. A moeda aceita, passa a ter um prolongamento
do seu valor interno, caso contrário, o agente pagador terá que converter a sua moeda –
taxa de câmbio.
HISTÓRICO RÁPIDO
BRETTON WOODS - 1944: na cidade de Bretton Woods (nos USA) foi realizada uma
conferência com delegados de 45 países sobre os problemas das moedas, da regulação do
sistema financeiro e da reorganização do mercado e dos fluxos do comércio mundial.
Durante esta conferência, surgiram as primeiras instituições para regular o sistema
financeiro internacional: FMI e BIRD (Banco Mundial).
Fim do Sistema de Bretton Woods: O Sistema chega ao fim no período 1971-73, pois em
15/08/1971, Nixon (presidente dos EUA) informou a suspensão da conversibilidade do
dólar.
Em dezembro de 1971 o G10 reuniu-se no Instituto Smithsonian, em Washington, para
negociar ajuste nas taxas de câmbio.
No anos de 1973, o mundo passa definitivamente para um sistema de taxas de câmbio
flutuantes.
Aula 6 – Introdução à Regionalização – Comércio Exterior
Então, podemos afirmar que o Comércio Exterior é a troca de bens e serviços entre países.
No comércio exterior, podemos encontrar a exportação e a Importação:
Como dito acima, os países são os atores deste mercado, comprando e vendendo produtos
e serviços para atender as necessidades de seus povos. O Brasil também é atuante nesse
mercado, porém ainda em uma escala pequena se comparada aos principais.
Como vemos acima, China, Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Holanda, Itália e
Reino Unido estão entre os maiores exportadores/importadores do mundo.
Além da participação da China no mercado atual nos últimos anos, todos os demais países
nas primeiras posições pertencem ao grupo denominado G7, a Europa (a Holanda está na
lista por possuir um dos maiores portos do mundo – o porto de Rotterdam que é um “hub”
estratégico para as mercadorias que transitam por toda a Europa) e a países asiáticos que
vêm se destacando há anos no mercado internacional como a Coreia do Sul.
O comércio exterior brasileiro, por sua vez, está muito focado na exportação de
“commodities”, fato que causa certo prejuízo na sua participação mundial. Além disso, o
comércio exterior brasileiro, o modal mais utilizado é o marítimo, com mais de 50% das
operações, sendo o principal porto de embarque, o Porto de Santos com movimentações
em 2018 num total de aproximadamente 133,6 milhões de toneladas (2,5% acima de
2017, batendo seu recorde histórico).
Relações Comerciais – Diplomacia, Comércio e Aduana
Relações Diplomáticas: O Brasil possui relações diplomáticas com países dos cinco
continentes.
O Brasil, por meio do MRE (Ministério das Relações Exteriores), possui 112 países com
consulados em seu território e está representado em 68 cidades nos cinco continentes.
Nestes locais, são encontrados embaixadas e consulados que possuem a função de efetuar
promoção comercial, assistência consular, apoio às comunidades brasileiras no exterior,
comunicação e difusão da cultura e idioma do País.
O MRE ou Itamaraty (como é mais conhecido) atua na política externa brasileira. O Brasil
possui relações bilaterais com diversos países (no site do MRE é possível verificar com
os atos, tratados e acordos com os diversos países e blocos econômicos do mundo –
www.itamaraty.gov.br/o-ministerio/o-brasil-no-exterior).
Relações Comerciais:
O Brasil possui relações comerciais com todos os países do mundo nos cinco continentes.
Também possui relação com os blocos econômicos conhecidos.
No âmbito comercial, as relações são realizadas através do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (www.mdic.gov.br).
Como parte integrante da América do Sul e, por ser um importante “player” no mercado
desta região, o Brasil pertence ao bloco econômico denominado Mercosul e ao ALADI
(Associação Latino Americana de Integração - criada em 1980 com objetivo de fomentar
um mercado comum latino americano, caracterizado pela adoção de preferências
tarifárias e pela eliminação de restrições não-tarifárias.).
As relações comerciais com países e blocos econômicos podem trazer diversos benefícios
para o Brasil devido a uma série de acordos e sistemas criados. Entre eles, podemos citar:
Todos estes acordos são regulados e verificados pela OMC – Organização Mundial do
Comércio. A OMC é organização internacional, criada em 1995 e que sucedeu ao Acordo
Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que supervisiona um grande número de acordos
sobre as "regras do comércio" entre os seus estados-membros.
A OMC tem sido utilizada para promover uma extensa série de políticas relativas ao
comércio internacional e seus investimentos e desregulamentações.
Cinco princípios norteiam o sistema internacional de comércio: Não discriminação;
Reciprocidade; Aplicabilidade de Compromissos; Transparência e Válvulas de
Segurança.
Aduaneira:
A Secretaria da Receita Federal (SRF) é responsável pelo controle aduaneiro, para fins
de cumprimento da legislação tributária, administrativa e cambial, bem como para
garantir a atuação das autoridades de controle sanitário, ambiental e de segurança pública
e, ainda, o adequado transporte e armazenagem de mercadorias no comércio exterior.
Qualquer que seja a modalidade logística adotada pela empresa exportadora e/ou
importadora, as mercadorias deverão ser enviadas ou recebidas através da alfândega –
aduana brasileira.
A empresa deve saber que a mercadoria passará por uma inspeção fiscal que tem por
objetivo verificar a exatidão dos dados declarados pelo exportador ou importador em
relação à mercadoria exportada ou importada, aos documentos apresentados e à legislação
vigente, com vistas ao desembaraço.
Outro fator importante é o regime aduaneiro que a empresa irá utilizar para sua
importação ou exportação. De maneira geral, a importação e exportação de mercadorias
possuem tributos a serem pagos pelas empresas, porém veremos alguns regimes que
suspendem ou isentam as empresas de certos impostos.
Loja Franca: Ficam nos portos e aeroportos e vendem mercadoria nacional e/ou
estrangeira a passageiros em viagem internacional com pagamento em cheque de viagem
ou moeda estrangeira conversível. As mercadorias permanecerão depositadas, com
suspensão de tributos e sob controle fiscal, convertendo-se a suspensão em isenção, por
ocasião da venda.
Os países candidatos são: Albânia, Macedônia, Montenegro, Sérvia e Turquia. Por sua
vez, os países que são potenciais candidatos são: Bósnia-Herzegovina e Kosovo.
BREXIT
Brexit é uma abreviação para "British exit" (saída britânica, na tradução literal para o
português). Esse é o termo mais comumente usado quando se fala sobre a decisão do
Reino Unido de deixar a União Europeia.
Num referendo em 23 de junho de 2016, os britânicos foram perguntados se o Reino
Unido deveria permanecer ou deixar a União Europeia. A maioria- 52% contra 48%-
decidiu que o país deveria deixar o bloco regional. Mas a saída não aconteceu de imediato,
foi agendada para o dia 29 de março de 2019.
Alguns pontos importantes do que já foi acertado entre Reino Unido e União Europeia:
Isso significa que, se o "acordo de retirada" receber sinal verde, não haverá qualquer
mudança na situação atual entre 29 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2020.
A Venezuela faz parte do Mercosul desde 2012. No mesmo ano, foi assinado o Protocolo
de Adesão da Bolívia ao MERCOSUL, que, uma vez incorporado ao ordenamento
jurídico dos Estados Partes, fará do país andino o sexto membro pleno do bloco.
Observação: Em 2 de dezembro de 2016, a República Bolivariana da Venezuela foi
notificada do cessamento do exercício de seus direitos inerentes à condição de Estado
Parte do MERCOSUL, em razão do descumprimento de compromissos assumidos no
Protocolo de Adesão ao MERCOSUL. Em 05 de agosto de 2017, a República Bolivariana
da Venezuela foi notificada da suspensão de todos os seus direitos e obrigações inerentes
à sua condição de Estado Parte do MERCOSUL, em conformidade com o disposto no
segundo parágrafo do artigo 5º do Protocolo de Ushuaia (Ruptura da ordem democrática).
São Estados Associados do Mercosul: o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a
Colômbia e o Equador (desde 2004), a Guiana e o Suriname (ambos desde 2013).
O NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) entrou em vigor em 01/1/94
entre os EUA, o Canadá e o México objetivando criar uma zona de livre comércio, porém
sem a união aduaneira, pois cada país manterá sua política tarifária.
Observação: As pretensões dos Estados Unidos eram ainda maiores: implantar um bloco
de livre comércio entre os países da América do Norte, América Central e do Sul (exceto
Cuba), intitulado de ALCA – Área de Livre Comércio das Américas.
Porém, com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, começou, em 2017, a ser
negociada uma nova versão do Nafta por exigência do presidente americano que
considerava o acordo um "desastre" para seu país.
Em agosto de 2018, os Estados Unidos fecharam um acordo com o México, e, finalmente,
em outubro de 2018, também fecharam acordos com o Canadá sobre as negociações entre
esses três países da América do Norte.
O novo tratado receberá o nome Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na
sigla em inglês), de acordo com uma declaração conjunta.
O protecionismo é uma defesa que os países armam com tarifas e outras barreiras para
encarecer, dificultar e até impedir a venda de produtos importados em seu mercado
interno.
Em maior ou menor grau, todo país pratica o protecionismo. Ele é exercido por meio de
diversas medidas protecionistas, tais como:
- cobrança de tarifas, controle e regulamentação da entrada e saída de capitais do país;
- favorecimento de patentes nacionais;
- subsídios à indústria interna;
- proteção de capitais investidos no exterior;
- criação de normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros.
Por exemplo: adota-se uma tarifa alta para impedir a entrada de produtos estrangeiros
num país que tenha tal mercadoria. Pode-se, ainda, criar um sistema de quotas, limitando
a importação.
Outro exemplo é a fixação de taxas diferentes de câmbio para a mesma moeda estrangeira,
de acordo com seu destino: turismo ou comércio. Ou o estabelecimento de um máximo
percentual que o acionário estrangeiro pode atingir numa empresa.
Com isso, surgem os grandes blocos (já estudados acima) e o livre comércio. O livre
comércio, portanto, é percebido quando há a união de países em torno de um mesmo
bloco, como o Mercosul, por exemplo. Com esses blocos, as mercadorias têm um livre
comércio (livre circulação de mercadorias) e taxas alfandegárias são reduzidas ou
isentadas dos exportadores e importadores.
4 - Organismos internacionais: FMI, BIRD, BID, do GATT à OMC
Os organismos internacionais são instituições compostas por vários países para promover
o diálogo entre as nações e elaborar normas básicas que serão seguidas pelos países em
determinadas áreas. Há organismos internacionais compostos por países de todo o mundo
e há as organizações regionais, as quais reúnem membros de uma região (Mercosul) ou
continente (Organização dos Estados Americanos – OEA).
ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma instituição internacional formada por
191 países (incluindo o Brasil), fundada após a Segunda Guerra Mundial para manter a
paz e a segurança no mundo; estimular relações cordiais entre as nações; promover
progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. Os membros são unidos
em torno da Carta da ONU, um documento internacional onde estão escritos os direitos e
os deveres dos países.
As Nações Unidas têm seis órgãos principais: a Assembléia Geral, o Conselho de
Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, o Tribunal
Internacional de Justiça e o Secretariado. Todos eles ficam na sede da ONU, em Nova
York; menos o Tribunal, que fica em Haia, na Holanda.
Banco Mundial
O Banco Mundial age para o desenvolvimento no mundo. Sua meta principal é ajudar as
pessoas e países mais pobres. Ele é formado pelo BIRD (Banco Internacional para a
Reconstrução e o Desenvolvimento) e pela AID (Associação Internacional de
Desenvolvimento).
Criado em 1944, o Banco Mundial ajudou a reconstruir a Europa depois da Segunda
Guerra Mundial. Hoje em dia, o Banco Mundial continua reconstruindo, agora
preocupado com desastres naturais, fome, doenças e guerras. Só que sua principal meta
de trabalho é diminuir a pobreza no mundo em desenvolvimento.
Segundo Hodgson (1996), para que haja conflito basta a existência de grupos. A simples
existência de diferentes grupos já cria um potencial latente de conflitos. Por sua vez,
segundo Hampton, (1991:297) o conflito pode surgir da experiência de frustração de uma
ou ambas as partes, de sua incapacidade de atingir uma ou mais metas.
A participação de uma terceira pessoa, que não está diretamente envolvida com o
problema poderá trazer muitas vantagens, como por exemplo:
- Na presença de uma terceira parte, os ânimos exaltados são acalmados;
- Esta pessoa pode orientar as partes a descobrirem quais seus reais interesses e como
poderiam priorizá-los, determinando inclusive um cronograma com prazos para a
chegada a um acordo;
A mediação é caracterizada pelo alto controle da terceira parte sobre o processo, porém
baixo controle sobre os resultados. O mediador é uma figura neutra, especialista no campo
em que a disputa está acontecendo que possui autoridade outorgada pelas partes, tendo
como objetivo ajudar as partes a negociarem de maneira efetiva, criando um senso de
trabalho em equipe e um clima propício ao acordo.
Já na arbitragem existe alto controle sobre os resultados, porém a terceira parte tem baixo
controle sobre o processo. Os árbitros normalmente são escolhidos por serem justos,
imparciais e sábios e, dessa forma, as soluções vêm de uma fonte respeitada e com crédito.