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DC
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1 ) A1
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Linhas de isovalor, formada pela relação dos preços das demandas, indicam que onde a
linhas tangenciam a curva é o lugar em que o valor do numero total de produtos produzidos é o
mesmo, o que muda é a quantidade de cada um deles. O valor de mercado da produção é dado pelo
numero de linhas de isovalor. A linha 3 é o valor mais alto de produção possível, pois tangencia a
curva em um só ponto. As linhas de isovalor mais distantes da origem correspondem a valores mais
altos da produção. Falhas: essa linha se baseia pelos preços de mercado, o qual não é fixo, ou seja
não dá para ter um planejamento estável, assim, não têm como definir as melhores quantidades de
cada produto para serem produzidos, por que a economia capitalista não é planificada.
Fronteira de possibilidade de produção são diferentes combinações que o país pode
adotar nas produções dos produtos – curva do gráfico; a curva é a capacidade máxima de produção.
O custo de oportunidade é o que você deixa de ganhar. Abaixo do limite da curva o custo de
oportunidade é 0, pois não se está usando toda a capacidade de produção então não se perde nada.
O ponto sobre a fronteira de possibilidades de produção no qual a economia realmente
produz depende do preço de tecidos relativo ao preço de alimentos Pt/Pa. Se a relação entre Pt/Pa
aumentar, a linha de isovalor se torna mais íngreme. Quando se torna mais íngreme a linha de
isovalor mais elevada que a economia poderia atingir, passa de VV1 para VV2, ponto em que a
produção econômica se desloca de Q1 para Q2. Assim, o aumento no preço relativo de tecidos leva
a economia a produzir mais tecidos e menos alimentos.
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PREÇOS RELATIVOS E DEMANDA
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Quanto Pt/Pa aumentam o país que exporta T fica em melhor situação – D1 para D2. Por
outro lado, se Pt/Pa declinasse, o país estaria em pior situação – D2 para D1, diminuição do
consumo. Definimos or termos de troca com o preço do bem que o país exporta inicialmente
dividido pelo preço do bem que importa inicialmente. Então, um aumento nos termos de troca
aumenta o bem-estar do país, enquanto um declínio reduz seu bem-estar.
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D 1 A / 2 D 1 A
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2 ( A 1 1/ 2 2 ( A 1 1
Debate
Imagine a seguinte situação: Um país quer reduzir sua dependência por um determinado
produto, o qual é visto como estratégico e bastante cobiçado no comércio mundial. Resolve, então,
adotar uma política separada em duas ações, de curto e longo prazo. A ação de curto prazo consiste
em controlar a importação do produto; a de longo prazo consiste em começar a produzi-lo
localmente e, deste modo, reduzir gradualmente a demanda de importações do mesmo.
A) Ilustre graficamente as duas ações;
B) B) Quais são os impactos diretos em cada uma delas?
C) C) Quais as principais externalidades destas ações?
Oferta Relativa 2
Oferta Relativa 1
2
P2
Demanda relativa 2
P1 Demanda Relativa 1
1
Ação em curto prazo: aumentar o preço do produto – os termos de troca local melhoram as custas
do estrangeiro. A intensidade do impacto sobre os termos de troca depende do tamanho e influencia
do país que aumentou o preço.
Ação em longo prazo – aumentar a produção do produto – com o aumento da produção, aumenta-se
a oferta do produto no mercado local, e assim o preço do produto diminui, fazendo com que os
termos de troca local diminuam em relação ao mundial.
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Cap. 8 – Os instrumentos de Política Comercial
O que devera ser a política de comercio de um país? Esse capitulo examina as políticas que
os governos adotam quanto ao comercio internacional, políticas que envolvem diversas atitudes
diferentes. O livre comércio é mais exceção do que regra, assim, os governos intervêm para
proteger o produtor nacional, e esses mecanismos de proteção se denominam política comercial.
Essas ações incluem impostos sobre algumas transações internacionais, subsídios a outras, limites
legais sobre o valor ou o volume de importações especificas e muitas outras medidas.
TARIFAS
Tarifa, mais simples das políticas de comércio, é um imposto cobrado quando um bem é
importado. As tarifas específicas são fixas e cobradas por unidade do bem importado (US$ 3,00
por barril de petróleo); as ad valorem são impostos cobrados como uma fração do valor dos bens
importados (tarifa norte-americana de 25% sobre os caminhões importados). Em ambos os casos, o
efeito da tarifa é elevar o custo dos bens embarcados para um país.
A importância das tarifas diminuiu nos últimos tempos, porque os governos normalmente
preferem proteger as industrias domesticas por meio de barreiras não tarifarias, tais como cotas de
importação e restrições de exportação.
SUBSÍDIOS ÀS EXPORTAÇÕES
COTAS DE IMPORTAÇÃO
Cotas de importação são restrições direta à quantidade de algum bem que pode ser
importado. A restrição é normalmente executada por meio da emissão de licenças a alguns grupos
de indivíduos ou empresas. Uma cota de importação sempre eleva o preço local do bem importado.
Quando as importações são limitadas, o resultado é que a demanda pelo bem excede a oferta
domestica mais as importações.
A diferença entre uma cota e uma tarifa é que com a cota o governo não recebe receita,
assim, a soma de dinheiro que seria considerada receita do governo com a tarifa é arrecadada por
quem quer que receba as licenças de importação.
- Controles cambiais
depreciação da moeda para baratear os seus produtos perante o mercado internacional
- Proibição de importação
- Monopólio estatal
- leis de compras de produtos nacionais
- depósitos prévios à importação
pagar antes do produto ficar pronto
- barreiras não tarifárias
aspectos morais, de desenvolvimento, ou seja subjetivos – denuncias de trabalho escravo,
desmatamento, etc.
excedente do
aumenta aumenta aumenta aumenta
produtor
excedente do
diminui diminui diminui diminuiu
consumidor
não mudam
não mudam
receitas do diminuem (gastos (rendas para
aumentam (rendas para
governo aumentam) detentores de
estrangeiros)
licença)
- formação de cartéis
- elitização de setores da industria
- perda de referencial competitivo
- redução da qualidade de vida da população – produtos piores e mais caros
- perda da competitividade – aumento dos preços dos produtos
Manual de Economia – Cap. 9 – Organização Industrial
ANTECEDENTES
Hall & Hitch propuseram um novo modo de representação da decisão empresarial, que ficou
conhecido como principio do custo total. Segundo esse princípio, as firmas tinham como decisão
principal a determinação do preço, e não da quantidade. Esse preço era determinado por meio da
margem fixa (mark up) – custo da marca – que incidia sobe o custo variável médio.
Os preços seriam relativamente estáveis, uma vez que o aumento da demanda poderia
ocasionar elevação na quantidade vendida sem que isso tivesse o impacto na elevação do preço.
Para eles, se o empresário procurasse elevar os preços de seus produtos, teria de amargar uma queda
substancial na quantidade vendida; e se sua ação fosse a redução de preços, o aumento da
quantidade vendida seria irrisório, provocando queda da receita.
Para justificar o porque de a curva da demanda apresentar essas características, recorre-se à
interdependência das ações no mercado oligopolístico. Se a empresa elevar seu preço, seus
concorrentes aproveitarão a oportunidade para ampliar sua participação no mercado mantendo os
preços mais baixos. Se a empresa optar promover a redução de preços, seus concorrentes vão reagir,
reduzindo também seus preços para não perder participação no mercado, assim, a quantidade
vendida não aumentará consideravelmente.
As criticas que recaíram sobre esses autores é que eles não explicavam o nível da margem
fixa. Embora eles não apresentassem uma teoria de determinação do preço, os autores contribuíram
para o nascimento da organização industrial ao colocarem em xeque os pressupostos de
maximização de lucro, informação completa, racionalidade plena e concorrência perfeita.
A FIRMA ATIVA
Mason, ao contrário de Hall & Hitch, que centraram suas criticas no modelo marginalista
(Marshall), lançou as bases do paradigma de estrutura-conduta-desempenho, assim como sugeriu
um método de analise, baseado em estudos de caso, como meio de captar as estratégias
empresariais.
Mason definiu como objeto as firmas ologopolistas. Uma consideração importante obtida
era a interdependência das ações da firma e de suas concorrentes. Ao contrário da concorrência
perfeita, em mercados oligopolizados a ação de uma empresa afetava o retorno esperado pelas
demais.
Ao centrar sua analise nas grandes firmas, Mason introduziu a ideia de Firma ativa, que
agia no sentido de modificar o ambiente em que está inserida. Preços por exemplo, não eram mais
um dado para as firmas, mas sim uma variável de escolha. Ao revelar que as firmas agiam
ativamente sobre o mercado, Mason abriu espaço para o Estudo de diversas estratégias empresariais
– pesquisas e desenvolvimento, marketing, diferenciação de produto…
Mason também rejeita a ideia de maximização dos lucros como único objetivo das
empresas. As grandes firmas são organizações complexas em que, frequentemente, a propriedade
está afastada da gerencia. Além disso, o modo como a empresa é gerida a torna vulnerável a
diversas pressões dos grupos com quem ela se relaciona. Assim, o comportamento das firmas é
igualmente complexo.
O autor procurou classificar as firmas segundo tipos de estrutura de mercado, observando o
grau de concentração do mercado, as estruturas dos mercados fornecedores e as características do
produto. Dado um tipo de estrutura de mercado, as firmas poderiam optar por um leque de possíveis
estratégias (condutas) conforme seu objetivo. A escolha da estratégia, juntamente com a estrutura
de mercado determinaria o resultado do sistema econômico (desempenho). Desenhava-se, portanto,
a cadeia causal que caracterizaria o paradigma de estrutura-conduta-desempenho: um tipo de
estrutura de mercado limitaria e condicionaria a conduta das firmas, o que teria efeitos sobre o
desempenho econômico.