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60,00
Real
Verão
40,00
Bresser Color 2
Cruzado
20,00
0,00
-20,00
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
10
-2
-4
-6
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Reservas Internacionais (Liquidez), em US$ bilhões, 1979/1999
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Anos 90 - Estabilização
◦ redução significativa das taxas de inflação
Mas problemas e vulnerabilidades
persistem:
◦ Crescimento econômico comprometido
◦ Aumento das taxas de desemprego
◦ Vulnerabilidade externa
◦ Dívida pública com trajetória ascendente
Plano Real: 3 fases:
a) Ajuste fiscal prévio
Corte de despesas (PAI), aumento de impostos
(IPMF), diminuição de transferências (FSE)
b) Indexação completa da economia URV
URV – unidade de conta com paridade fixa com o
dólar
conversão dos preços e rendimentos
Sistema bi-monetário, tentativa de simular efeitos
de uma hiperinflação em um moeda sem prejudicar
a outra e alcançar sincronia de preços
c) Reforma monetária – Real
Quando preços “urvizados” troca URV por Real
Queda rápida da inflação
◦ Mais lento que Cruzado
◦ Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos
externos e abertura comercial – camisa de força para
preços
◦ Bens tradeables x não tradeables – trajetórias diferentes
Crescimento da demanda: Consumo e
Investimento
◦ Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto
inflacionário
◦ Recomposição dos mecanismos de crédito
◦ Demanda reprimida
◦ Aumento do horizonte de previsão
◦ Ilusão monetária
R$/US$
0,700
0,900
1,100
1,300
1,500
1,700
1,900
2,100
Jul/94
Out/94
Jan/95
Abr/95
Câmbio Nominal
Jul/95
Out/95
Jan/96
Abr/96
Jul/96
Out/96
Jan/97
Abr/97
Deflacionado IGP
Jul/97
Out/97
Jan/98
Abr/98
Jul/98
Out/98
Jan/99
Deflacionado IPA
Taxa de Câmbio Nominal e Deflacionada, Jul/94 a Fev/00.
Abr/99
Jul/99
Out/99
Jan/00
Combinação apreciação cambial, abertura e
demanda aquecida - aparecimento de déficits
comerciais
Financiamento com queima de reservas e/ou
entrada de recursos (endividamento externo)
Brasil dois problemas:
◦ Pauta de importação: excesso de bens de consumo –
dificuldade com capacidade futura de pagamento da
dívida
◦ Entrada de capital de curto prazo
Exportações e Importações, em US$ Milhões Acumulados Últimos 12 meses,
Jan/94 a Dez/99
65.000
60.000
55.000
50.000
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
abr/95
abr/96
abr/97
abr/98
jan/96
jan/97
jan/98
jan/99
jan/94
abr/94
jan/95
abr/99
jul/95
jul/96
jul/94
out/94
out/95
jul/97
jul/98
jul/99
out/96
out/97
out/98
out/99
Exportações Importações
Juros altos e entrada de recurso mas com não
valorização cambial – ampliação de reservas
Para evitar impacto monetário – esterilização:
ampliação da dívida pública interna, dado que
não se conseguia obter superávits fiscais
A partir de então define-se uma trajetória de
stop and go em que os condicionantes externos
dão o ritmo da economia brasileira:
• crise externa > aumento dos juros > contração
econômica
• alívio externo > diminuição dos juros >
crescimento
Depois da crise mexicana, de 1994-95...
Crise asiática:
◦ Aumento dos juros e recomposição das reservas
◦ Pacote fiscal não cumprido
Crise Russa:
◦ Também elevação juros e pacote fiscal, mas
reservas não se recuperam
Dificuldades no Brasil
◦ Elevação dos spreads
◦ Sustentação cambial difícil – desvalorização
eminente
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
0
Jan/93
Mai/93
Set/93
Jan/94
Mai/94
Set/94
Jan/95
Mai/95
Set/95 México
Jan/96
Mai/96
Set/96
Jan/97
Mai/97
Set/97
Jan/98
Ás ia
Mai/98
Set/98
Jan/99
Reservas Internacionais, em US$ milhões, Jan/93 a Fev/00
Rússia
Mai/99
Set/99
Jan/00
Depois da crise russa – desvalorização eminente:
duas ressalvas para ela ocorrer:
◦ Calendário eleitoral (reeleição FHC)
◦ Exposição do setor privado à desvalorização cambial
(setor privado com passivos em moeda externa)
2º semestre 1998 – preparação para
desvalorização
◦ Pacote com o FMI
◦ Governo assume risco cambial (dá hedge para setor
privado: mercado futuro e à vista de dólar, dívida pública
interna com clausula cambial) – socialização dos prejuízos
Janeiro 1999 – cambio flutuante e desvalorização
Desvalorização- riscos :
◦ volta da inflação - México
◦ contração econômica – Ásia
Brasil adota sistema de metas para a inflação
◦ Inflação pequena elevação no curto prazo mas não
permanente
◦ Não grande contração como Ásia
não grande efeito patrimonial da desvalorização
Existe alguma substituição de importações,
recuperação do crescimento reprimido por manutenção de
juros elevados
◦ Desvalorização permite queda da taxa de juros mas
inferior ao imaginado, juros mantidos altos em
função das dificuldades externas e da inflação
◦ Setor comercial externo – recuperação lenta,
maior sensibilidade no curto prazo ao crescimento econômico
Também problemas com termos de troca
Dificuldade em se recompor mecanismos exportadores
◦ Problema nas Finanças Públicas
Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por Governo
– ampliação do endividamento público
Para evitar explosão da dívida pública necessário geração de
superávits fiscais primários, também para compensar
pagamentos de juros
expressivo aumento da carga tributária federal não
compartilhada e implementação da LRF
A Política Econômica de FHC
Câmbio semi-fixo
Desequilíbrio fiscal
Câmbio flutuante
Ajuste fiscal
A Política Econômica de FHC
Inflation targeting
Crescimento econômico
◦ Resultantes
Produtividade total dos fatores
Custo Brasil – produção, logística/distribuição etc.
Problemas de gestão do setor público
Competitividade internacional
BIBLIOGRAFIA