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ANNA VICTORIA

CAIO EDUARDO

CÁSSIA CARVALHO

VICTÓRIA RÚBIA

WESLEY THOMPSON

ECONOMIA E MERCADO DE CAPITAIS

LINS

2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO / CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANNA VICTÓRIA

CAIO EDUARDO

CÁSSIA CARVALHO

VICTÓRIA RÚBIA

WESLEY THOMPSON

ECONOMIA E MERCADO DE CAPITAIS

Trabalho avaliativo apresentado ao Centro


Universitário Católico Salesiano Auxilium -
UNISALESIANO como requisito integrante
na aprovação parcial da disciplina Economia
e Mercado de Capitais do curso de
Administração/Ciências Contábeis sob a
orientação do Prof. Me. Francisco César
Vendrame.

LINS

2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 – MISSÃO E VISÃO DA WEG S/A..........................................................................08

FIGURA 2 – CLASSIFICAÇÕES DA WEG3 NA BM&F BOVESPA.......................................13

FIGURA 3 – OSCILAÇÃO DA COTAÇÃO EM 19/10/2018.....................................................14

FIGURA 4 – COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL...............................................................38

FIGURA 5 – AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO.......................................................38

FIGURA 6 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO.................................................................39

FIGURA 7 – LUCRO BÁSICO POR AÇÃO...............................................................................40

FIGURA 8 – BALANÇO PATRIMONIAL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO)...................................41

FIGURA 9 – LUCRO LÍQUIDO, DIVIDENDOS E PAY-OUT (%)...........................................42

FIGURA 10 – BALANÇO PATRIMONIAL (ATIVO)................................................................42

FIGURA 11 – HISTÓRICO DE COTAÇOES (WEG ON-BOVESPA).......................................43

FIGURA 12 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LUCRO LÍQUIDO)..............................45

FIGURA 13 - BALANÇO PATRIMONIAL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO)..................................46

FIGURA 14 – COTAÇÃO DA AÇÃO WEG3 (08/09/15 E 26/10/18)........................................49


QUADROS

QUADRO 1 – CARTEIRA TEÓRICA DO IBOVESPA VÁLIDA PARA 22/10/2018...............18

QUADRO 2 – CARTEIRA TEÓRICA DO IBrX-50 VÁLIDA PARA 22/10/2018.....................21

QUADRO 3 – CARTEIRA TEÓRICA DO INDX VÁLIDA PARA 22/10/2018........................24

QUADRO 4 – CARTEIRA TEÓRICA DO ISE VÁLIDA PARA 22/10/2018............................26

QUADRO 5 – CARTEIRA TEÓRICA DO IGC VÁLIDA PARA 22/10/2018..........................31

QUADRO 6 – CARTEIRA TEÓRICA DO ITAG VÁLIDA PARA 22/10/2018.......................37

QUADRO 7 – DIVIDENDOS + JSCP (2015)..............................................................................45

QUADRO 8 – DIVIDENDOS + JSCP (2015-2016).....................................................................46

QUADRO 9 – AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL E SUBSCRIÇÃO......................................47

QUADRO 10 – SUBSCRIÇÃO EM RAZÃO DO PERCENTUAL DO ACIONISTA................47


SUMÁRIO

1 HISTÓRIA DA WEG................................................................................................................07
1.1 LINHA DO TEMPO DA WEG S/A........................................................................................09

2 DEFINIÇÃO DA EMPRESA PARA ANÁLISE DE MERCADO DE CAPITAIS.............12


2.1 COMPANHIA WEG S/A.........................................................................................................12
2.1.1 Oscilação da cotação das ações da WEG do fechamento do dia 19/10/2018........................14

3 BOVESPA, BM&F BOVESPA, B3 E A WEG.......................................................................14


3.1 ( x ) IBOVESPA – ÍNDICE BOVESPA..................................................................................16
3.2 ( x ) IBrX-50 – ÍNDICE BRASIL 50.......................................................................................19
3.3 ( x ) INDX – ÍNDICE DO SETOR INDUSTRIAL..................................................................21
3.4 ( x ) ISE – ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL.......................................24
3.5 ( x ) IGC – ÍNDICE DE GOVERNANÇA CORPORATIVA.................................................26
3.6 ( x ) ITAG – ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG..........................................................31

4 ANÁLISE ECONÔMICA, FINANCEIRA E CONTÁBIL DA WEG S/A..........................37


4.1 RESULTADO DO PERÍODO (LUCRO/PREJUÍZO)............................................................39
4.1.1 Lucro por ação.......................................................................................................................40
4.1.2 Aumento ou não do valor do capital social...........................................................................40

5 PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS...................................................41


5.1 ATIVO TOTAL DA COMPANHIA.......................................................................................42
5.1.1 Suposições de compra de ações da companhia......................................................................43
5.1.2 Prováveis dividendos sobre as suposições de compra de ações da WEG S/A .....................43
5.1.3 Hipóteses de bonificações aos acionistas através das reservas de lucros..............................46
5.1.4 Oportunidade de aumento de capital social em 10%.............................................................47
5.1.5 Valorização ou desvalorizações oriunda da compra de ações...............................................48
6 CONCLUSÕES..........................................................................................................................50
REFERÊNCIAS............................................................................................................................51
ANEXOS........................................................................................................................................53
7

1 HISTÓRIA DA WEG

Em 16 de setembro de 1961, na cidade de Jaraguá do Sul/SC, as habilidades de um


eletricista, de um administrador e de um mecânico foram unificadas e resultaram na fundação da
Eletromotores Jaraguá Ltda. Nascida da coragem de empreendedores visionários, após um tempo
a empresa passou a se chamar WEG, em alusão às iniciais dos fundadores (Wener Ricardo Voigt,
Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus). A WEG, hoje, é reconhecida como uma das
maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo. Produzindo inicialmente motores
elétricos, ela ampliou suas atividades a partir da década de 80 com a produção de componentes
eletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força e distribuição, tintas
líquidas e em pó e vernizes eletro isolantes.
A empresa consolidou-se não só como fabricante de motores, mas como fornecedora de
sistemas elétricos industriais completos. Agora, a multinacional WEG, de Jaraguá do Sul, é
referência de grupo com atuação globalizada. A primeira exportação é registrada no livro da
empresa em 21 de agosto de 1970, como a data do primeiro embarque, para o Paraguai, de
motores elétricos, por transporte terrestre, via Foz do Iguaçu. O segundo mercado no exterior foi
o Equador, e a primeira venda foi aprovada em 15 de dezembro de 1970, com transporte posterior
via Porto de Santos. Hoje, a WEG exporta para mais de 135 países, tem sites produtivos em 12
países e, no ano passado, obteve 54% da sua receita líquida no mercado internacional. No
primeiro semestre de 2018, do total de receita líquida de R$ 4,4 bilhões, R$ 2,4 bilhões (55,5%)
foram gerados no mercado externo, onde o grupo cresceu 28,9%, mais do que os 24,6% de
expansão obtida no Brasil no mesmo período.
A evolução da WEG no exterior foi gradativa. Aproveitou para atender os países vizinhos
em função das semelhanças culturais e idiomas. Nos anos 1980 buscou uma presença mais
estruturada, com rede de distribuidores lá fora e criou o seu Departamento de Exportação,
incluindo equipe poliglota. Na década de 1990, começou a estabelecer empresas comerciais nos
principais mercados externos para alcançar um salto maior e também começou a expatriar alguns
trabalhadores. A partir de 2000, sentiu a necessidade de produzir lá fora, investiu em unidades
novas e adquiriu empresas dos setores em que atua. Hoje, tem fábricas em 12 países e, dos 30.890
empregos diretos que oferece atualmente, 9,5 mil são no exterior.
8

Segundo o diretor internacional do grupo, Luiz Gustavo Iensen, o mercado internacional é


fundamental – logo no início, os fundadores da WEG perceberam que a exportação não poderia
ser apenas uma válvula de escape, para quando o Brasil estivesse em crise ou quando houvesse
excedente de produção. A atuação internacional foi colocada como uma estratégia em dois
aspectos. Primeiro, pelo crescimento que buscava, onde o mercado interno poderia não comportar
e, segundo, pela tecnologia. O Brasil era um país muito fechado e a presença no exterior deu à
empresa o desafio de fazer produtos com performance diferente – explica Iensen.
A multinacional vê um grande potencial para crescer no exterior, tanto em mercados
maduros, como são chamados os de países desenvolvidos, quanto emergentes. Entre os mercados
menos explorados, estão a própria China e o Sudeste Asiático, onde a empresa já atua. A abertura
de uma unidade comercial na Malásia é a mais recente novidade.
A WEG exalta e tem como premissas para seu sucesso alguns valores como: uma
Companhia Humana, com Trabalho em Equipe, de Eficiência, Flexibilidade, Inovação e
Liderança. Ela também adota como missão “o crescimento contínuo e sustentável, mantendo a
simplicidade”. O objetivo se dá em manter uma estrutura simples de negócios, que permita a
flexibilidade nas ações, gerando crescimento contínuo e sustentável. A sua visão é de que “sejam
referência global em máquinas elétricas, com ampla linha de produtos, provendo soluções
eficientes e completas”.

Fonte: WEG S/A (2018)


FIGURA 1 – MISSÃO E VISÃO DA WEG S/A
9

1.1 LINHA DO TEMPO DA WEG S/A

 1961 – Em abril de 1961, nasce a ideia de criar uma empresa para fabricar motores
elétricos. No dia 16 de setembro, Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo
Werninghaus fundam a WEG. Capital Social inicial: Cr$ 3.600,00 (três mil e seiscentos
cruzeiros)
 1964 – A WEG compra o terreno e inicia a construção do Parque Fabril I. No mesmo ano,
começa a fabricar no local.
 1966 – 1ª Convenção Nacional de Vendas e Fundação da Associação Recreativa da WEG
(ARWEG). Criada também a 1ª CIPA.
 1968 – Criação do CENTROWEG – na época, a região não oferecia treinamento técnico e
os fundadores criaram o CENTROWEG para capacitar os colaboradores. A escola insere
adolescentes no mundo da tecnologia, revelando e incentivando grandes talentos.
 1970 – Criada a Política de Qualidade WEG e produção do 1º motor, conforme Norma
ABNT e IEC. A preocupação com a qualidade está no DNA da WEG. Desde a fundação,
a empresa preocupa-se em atender todas as normas exigidas. Início também das
exportações para Paraguai, Equador, Uruguai, Guatemala e Bolívia.
 1971 – Ações da WEG entram na Bolsa de Valores.
 1972 – Surge o 1º Parque de Reflorestamento.
 1973 – Compra do terreno Parque Fabril II e início da construção da fábrica. Exportação
de motores já chega a 20 países.
 1975 – Sai o motor 1 milhão.
 1976 – Abertura de um escritório na Alemanha com uma parceria local – Motores Jara.
 1977 – Inauguração do Parque Fabril II.
 1980 – Implantação do Centro Tecnológico (Parque Fabril I).
 1981 – Criação da WEG Acionamentos, WEG Transformadores e WEG Energia.
 1982 – Criação do CCQ, lançamento da 1ª linha de contatores e relés de proteção e dos
primeiros motores de grande potência: 100 a 200 KW.
 1983 – Surge a WEG Química.
 1986 – WEG recebe o 1º Prêmio “Revista Exame - Melhores e Maiores”.
 1988 – Criação da WEG Automação.
10

 1989 – Sr. Eggon João da Silva sai da presidência e passa o cargo para Décio da Silva. Os
fundadores formam o Conselho de Administração. Produzem também o 1º Trafo de 10
mil kVA, 138 kV, com 35 toneladas e 5,6m de altura – o maior produzido até então em
Santa Catarina.
 1991 – Inauguração da filial nos EUA.
 1992 – Inaugura uma das fundições mais modernas da América Latina em
Guaramirim/SC. E a WEG recebe pela 1ª vez a Certificação ISO 9001.
 1993 – Distribuída a 1ª participação nos lucros.
 1994 – Criação dos Centros de Negócios Industriais.
 1995 – Filial na Alemanha e realização da 1ª Ação Comunitária WEG.
 1996 – Filial na Inglaterra.
 1997 – WEG recebe o Prêmio Nacional de Qualidade.
 1998 – Filiais na França, Espanha e Suécia.
 1999 – WEG alcança 79% de Market Share no Brasil em motores e exporta 29% de sua
produção para cerca de 55 países.
 2000 – Aquisição das primeiras fábricas no exterior (Argentina e México).
 2001 – Faturamento do 1º bilhão de reais em um só ano. E a WEG recebe a Certificação
ISO 14001.
 2002 – Aquisição de fábrica em Portugal. Fornecimento do maior transformador WEG até
então (200MVA, 550kV).
 2003 – Inauguração do Museu WEG. E fabricação do maior gerador do mundo até então
(50.000 kVA, 13,8kV, 4 polos)
 2005 – Inauguração da 1ª fábrica na China, abertura de filial em Cingapura e compra de
fábrica de Manaus/AM.
 2006 – Produção do motor nº 100.000.000.
 2007 – Aquisição da Trafo, fabricante de transformadores de força de grande porte e de
subestações móveis e fixas com Unidades em Gravataí (RS) e Hortolândia (SP). Adquire
a fabricante de turbinas hidráulicas - Hidráulica Industrial S/A/ - HISA, a aquisição
reforça a atuação da WEG no segmento de geração, transmissão e distribuição de energia.
Entra também no Novo Mercado da BOVESPA – uma seção destinada à negociação de
11

ações de empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa


adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira.
 2008 – Décio da Silva assume a presidência do Conselho de Administração da WEG e
Harry Schmelzer Jr. Assume a presidência executiva da WEG. Acontece também a
abertura da filial da Rússia.
 2009 – Construção da Fábrica de Transformadores no México (Huehuetoca)
 2010 – Início das operações fabris da WEG Índia. Aquisição da Instrutech, de São Paulo,
empresa brasileira fabricante de produtos e sistemas de automação industrial, comercial e
de segurança. Aquisição do controle acionário da Voltran. Aquisição da Zest Eletric,
distribuidor WEG na África do Sul. Aquisição da fábrica de tintas Pulverlux, da
Argentina. Aquisição do distribuidor Fournais S/A na Dinamarca.
 2011 – Aquisição da Watt Drive Antriebstechnik GmbH – Companhia austríaca
especializada no desenvolvimento e fabricação de redutores, motor-redutores, inversores
de frequência e sistemas de acionamento. Compra da empresa Eletric Machinery, nos
EUA – empresa especializada em motores, geradores e excitatrizes. Estabelecimento de
Joint-Venture com a CESTAR I Industrial e Comercial – empresa de Monte Alto/SP, para
o desenvolvimento, a fabricação e comercialização de redutores e motor-redutores. Início
da fabricação de aerogeradores, lançamento do Livro WEG 50 anos, inauguração da
WEG Índia (WII), em Hosur. Criação da filial no Peru e inauguração da WEG
Linhares/ES.
 2012 – Aquisição da Injetel Indústria e Comércio de Componentes Plásticos Ltda –
empresa especializada na fabricação e comercialização de interruptores, tomadas e
plugues para aplicações comerciais e prediais. Aquisição da empresa de tintas industriais
e de repintura automotiva Stardur Tintas Especiais Ltda de Indaiatuba/SP. Primeiro
fornecimento em geração de energia eólica, equipamentos com capacidade de 90 MW
foram instalados em Parque Eólico localizado no Nordeste do Brasil. Vendas no mercado
externo alcançaram 51% (ROL) do faturamento da WEG. Aquisição da Indústria de
Tintas e Vernizes Paumar S/A – empresa especializada na fabricação e comercialização
de tintas, vernizes, esmaltes e lacas.
12

 2013 – Criação da filial WEG no Equador. Aquisição de fábrica de transformadores e


subestações pertencentes à Hawker Siddeley Eletric Africa, na África do Sul – fabricante
de mini-subestações e transformadores de distribuição.
 2014 – Aquisição da Antriebstechnik KATT Hessen GmbH – empresa que atua na
fabricação de motores especiais de alta velocidade com sede em Homberg e filial em
Dresden na Alemanha. Aquisição da FTC Energy Group – empresa que atua na
fabricação e montagem de painéis elétricos para automação de processos com sede em
Bogotá, na Colômbia. Aquisição de fábrica de motores e motor-redutores pertencentes à
Württembergische Elektromotoren GmgH, na Alemanha. Aquisição das fábricas de
motores elétricos para linha branca Changzhou Sinya Electromotor Co. e do fabricante de
componentes Changzhou Machine Master Co. na China. Aquisição de Unidade de
Serviço da Efacec Energy Service em Jaboatão dos Guararapes/PE.
 2015 – Aquisição de negócio de fabricação de transformadores de alta tensão, mini-
subestações, disjuntores moldados e serviços correlatos, pertencentes à TSS Transformers
(Pty) Ltd (“TSS”) – fabricante com sede em Heidelberg (Gauteng), África do Sul.
Adquire a Transformadores Suntec, com sede em Medelín na Colômbia. A WEG é leita a
Empresa do Ano pela Revista Exame. WEG tem parques fabris em 11 países e filiais
comerciais em 28 países, já são mais de 31 mil colaboradores. Adquire também a Autrial
S. L. – fabricante de painéis elétricos para equipamentos e instalações industriais que tem
sede em Valência, na Espanha.
 2016 – A WEG adquire a Bluffton Motor Works, LCC – uma fábrica de motores elétricos
nos EUA e constrói a nova fábrica em Rugao, na China.
 2017 – Adquire o fabricante brasileiro de turbinas TGM e o negócio de transformadores
dos EUA da CG Power.
 2018 – Abertura de uma unidade comercial na Malásia

2 DEFINIÇÃO DA EMPRESA PARA ANÁLISE DE MERCADO DE CAPITAIS

2.1 COMPANHIA WEG S/A


13

A WEG S/A é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na Av. Prefeito
Waldemar Grubba, nº 3.300, Vila Lalau, Jaraguá do Sul/SC no Brasil. Também é uma empresa
holding integrante do Grupo WEG que tem como atividade preponderante a produção e
comercialização de bens de capital, tais como, motores elétricos; geradores e transformadores;
redutores e motor-redutores; conversores de frequência; partidas de motores e dispositivos de
manobra; controle e proteção de circuitos elétricos e para automação industrial; soluções para
tração elétrica de transporte urbano e naval; soluções para geração de energia renovável e
distribuída, explorando oportunidades em pequenas centrais hidrelétricas, de biomassa, eólica e
solar; no-breaks e alternadores para grupos de geradores; subestações elétricas; sistemas
eletroeletrônicos industriais; tintas e vernizes industriais.
As operações são efetuadas através de parques fabris localizados no Brasil, Argentina,
Colômbia, México, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia,
China e Malásia. A Companhia tem suas ações negociadas na BM&FBOVESPA sob o código
“WEG3” e está listada, desde junho de 2007, no segmento de governança corporativa
denominado NOVO MERCADO. Há que se dizer também

Fonte: B3 – BRASIL, BOLSA, BALCÃO (2018)


FIGURA 2 – CLASSIFICAÇÕES DA WEG3 NA BM&F BOVESPA
14

2.1.1 Oscilação da cotação das ações da WEG do fechamento do dia 19/10/2018

Fonte: B3 – BRASIL, BOLSA, BALCÃO (2018)


FIGURA 3 – OSCILAÇÃO DA COTAÇÃO EM 19/10/2018

3 BOVESPA, BM&F BOVESPA, B3 E A WEG

Nos anos de 1960, existiam ao todo 27 bolsas de valores espalhadas pelo território
nacional em caráter de entidades oficiais corporativas vinculadas às Secretarias de Finanças
Estaduais, atualmente denominadas Secretarias de Fazenda. Em 1966, a Bolsa Oficial de Valores
de São Paulo passa a chamar-se Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, assumindo agora
características institucionais como associação civil sem fins lucrativos, com importante ganho de
autonomia patrimonial, financeira e, principalmente, administrativa. Em meados dos anos 2000,
as Bolsas de Valores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Brasília,
Extremo Sul, Santos, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Paraná e a Regional foram
integradas à BOVESPA, que fica responsável por toda negociação de ações no Brasil.
Com essa integração, a BOVESPA se torna forte no mercado de ações no país e, em 2007,
a instituição realiza o IPO (sigla de Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial). No ano
seguinte, realiza a fusão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) passando a ser chamada
de BM&F BOVESPA.
15

Vale dizer que em 2017, a BM&F BOVESPA fundiu-se com a CETIP – Central de
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos e, passou a se chamar B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.
Com isso, a B3 se torna a 5ª maior bolsa de valores do mundo e dispara para se tornar cada vez
mais dominante na América Latina e crescer em relação ao cenário mundial, aumentando ainda
mais os potenciais ganhos para os investidores.
Outro dado importante a explicar são os segmentos especiais da listagem da B3: Bovespa
Mais; Bovespa Mais Nível 2; Novo Mercado; Nível 2 e Nível 1, que foram criados para
desenvolver os mercados de capitais brasileiro adequados aos diferentes perfis empresariais.
Todos esses segmentos prezam por governança corporativa diferenciada, essas regras vão além
das obrigações que as companhias têm perante a Lei das S/A (Lei 6404/76) e, têm como objetivo,
melhorar a avaliação daquelas que decidem aderir, voluntariamente, a um desses segmentos da
listagem. Além disso, tais regras atraem os investidores, ao assegurar direitos aos acionistas, bem
como dispor sobre a divulgação de informações aos participantes do mercado.
Para dar maior credibilidade e confiabilidade nas negociações, a Norma ISO 6166 ou
ISIN – International Securities Identification Number foi criada visando a estabelecer uma
padronização internacional na codificação de títulos financeiros, atribuindo a cada ativo um
código único de identificação. A B3 é a Agência Numeradora Brasileira, única instituição
autorizada a atribuir ISINs a títulos financeiros no Brasil e associada à Association of National
Numbering Agencies. E a WEG, na BOVESPA, apresenta-se com o código ISIN:
BRWEGEACNOR0.
Para um melhor entendimento da relação da WEG com a Bolsa de Valores de São Paulo,
explana-se, no próximo parágrafo, uma sucinta explicação.
A Weg S/A possui ações na BM&F BOVESPA e faz parte do IBOVESPA - principal
índice da BOVESPA, que mede o desempenho médio das cotações do mercado de ações
brasileiro. Frente a esse mercado, com a abertura de capital desde 1970, a Companhia faz parte
do segmento Novo Mercado (NM) e está enquadrada em alguns índices e classificações que
servem para medir o patamar da empresa no tocante ao mercado de ações.
Abaixo, elencam-se os índices que a companhia detém na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.
( x ) IBOVESPA ( x ) IBrX-50 ( x ) ISE
( x ) INDx ( x ) IGC ( x ) ITAG
16

3.1 ( x ) IBOVESPA – ÍNDICE BOBESPA

É o principal índice da BOVESPA e calcula a média de desempenho de uma carteira com


as principais ações negociadas na B3. Conhecido como IBOV, o índice funciona como um
termômetro do mercado acionário do Brasil e mede, por meio de um sistema de pontos baseado
em reais, o desempenho médio de uma carteira teórica com as ações mais representativas e
negociadas em Bolsa. Criado em janeiro de 1968 é um índice de retorno total, ou seja, além de
considerar as variações nos preços dos ativos que fazem parte de sua carteira teórica, também
reflete o impacto do pagamento de todos os tipos de proventos das empresas emissoras dessas
ações.
Atualmente, na composição da carteira de janeiro a abril de 2018, o IBOVESPA conta
com 64 ativos, como PETR4 (PETROBRÁS), VALE3 (VALE) e, é claro, WEGE3 (WEG) e
responde por aproximadamente 80% do volume diário dos papéis mais negociados no mercado à
vista. A B3 reavalia a composição da carteira IBOV a cada 4 meses e os principais critérios para
fazer parte do índice é ter uma boa liquidez e grande volume financeiro negociado em Bolsa.
Basicamente, as ações e units de ações, que integram o IBOVESPA precisam atender aos
seguintes requisitos:

 Fazer parte dos ativos elegíveis que, no total e dentro do período de 1 (um) ano,
representem 85% do índice de Negociabilidade;
 Ter presença em pregão de 95% no último ano;
 Ter participação de volume financeiro a partir de 0,1% no mercado à vista;
 Não ser Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações abaixo de R$ 1,00.

O peso de cada uma das ações na pontuação do índice IBOVESPA pode ser diferente e
variar de acordo com o volume de ativos de uma mesma empresa presente na composição da
carteira. Isso quer dizer que, se o índice subir, não significa que, necessariamente, todas as ações
que compõem a carteira tiveram alta, já que alguns ativos possuem maior peso do que outros e
ajudam a “puxar” o índice para cima ou para baixo. Companhias, como a PETROBRÁS - por
exemplo - que possuem um alto volume de negociação em Bolsa, podem ser responsáveis,
17

dependendo do desempenho de sua cotação durante o pregão, em fazer a pontuação do


IBOVESPA, subir ou cair.
Os pontos do IBOV são calculados em tempo real e seu resultado é baseado na cotação de
cada ação que integra o índice, multiplicado pela quantidade teórica dos ativos que compõem a
carteira. Cada ponto vale R$ 1,00, logo, se a pontuação estiver em 85 mil pontos, todos os ativos
que compõem a carteira teórica do IBOVESPA estarão valendo R$ 85.000,00.
A WEG S/A ocupa atualmente a 27ª colocação, apresentando um índice de 0,984%, o que
representa quase 1% de participação no IBOVESPA, conforme se pode verificar no QUADRO 1.

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 55.054.068.604 100
1º VALE3 VALE ON NM 3.067.179.982 12,39
2º ITUB4 ITAUUNIBANCO PN N1 3.154.117.795 10,803
3º PETR4 PETROBRAS PN N2 4.270.345.739 7,909
4º BBDC4 BRADESCO PN N1 3.229.206.347 7,58
5º PETR3 PETROBRAS ON N2 2.708.734.721 5,602
6º ABEV3 AMBEV S/A ON 4.347.501.920 5,238
7º BBAS3 BRASIL ON NM 1.331.530.017 3,766
8º B3SA3 B3 ON NM 2.042.254.252 3,51
9º ITSA4 ITAUSA PN N1 4.456.802.294 3,443
10º LREN3 LOJAS RENNER ON NM 707.311.512 1,746
11º BBDC3 BRADESCO ON N1 762.802.425 1,558
12º UGPA3 ULTRAPAR ON NM 540.494.419 1,543
13º SUZB3 SUZANO PAPEL ON NM 470.453.982 1,355
14º BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 671.584.112 1,268
15º RAIL3 RUMO S.A. ON NM 1.115.172.711 1,239
16º BRFS3 BRF AS ON NM 811.139.545 1,181
17º FIBR3 FIBRIA ON NM 229.063.957 1,179
18º KROT3 KROTON ON NM 1.473.236.110 1,14
19º VIVT4 TELEF BRASIL PN 415.131.868 1,122
20º JBSS3 JBS ON NM 1.603.247.593 1,107
21º GGBR4 GERDAU PN N1 987.996.350 1,067
22º SANB11 SANTANDER BR UNT 372.112.887 1,065
23º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 1,027
24º CIEL3 CIELO ON NM 1.119.341.518 1,011
25º RADL3 RAIADROGASIL ON NM 211.224.469 1,001
26º EMBR3 EMBRAER ON NM 733.692.916 0,984
27º WEGE3 WEG ON NM 740.453.283 0,984
18

28º RENT3 LOCALIZA ON NM 502.587.736 0,917


29º EQTL3 EQUATORIAL ON NM 198.163.464 0,889
30º PCAR4 P.ACUCAR-CBD PN N1 155.389.579 0,889
31º CCRO3 CCR AS ON NM 1.115.695.556 0,861
32º LAME4 LOJAS AMERIC PN N1 684.223.547 0,858
33º HYPE3 HYPERA ON NM 396.959.288 0,854
34º MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 67.597.600 0,816
35º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 591.009.862 0,787
36º CMIG4 CEMIG PN N1 969.719.162 0,731
37º BRML3 BR MALLS PAR ON NM 847.953.269 0,697
38º TIMP3 TIM PART S/A ON NM 807.711.660 0,645
39º SBSP3 SABESP ON NM 305.385.123 0,609
40º CVCB3 CVC BRASIL ON NM 145.545.632 0,554
41º EGIE3 ENGIE BRASIL ON NM 203.854.231 0,554
42º BRAP4 BRADESPAR PN N1 222.142.588 0,527
43º FLRY3 FLEURY ON NM 309.514.110 0,479
44º ESTC3 ESTACIO PART ON NM 306.457.227 0,468
45º CSNA3 SID NACIONAL ON 630.161.054 0,441
46º ELET3 ELETROBRAS ON N1 269.667.840 0,42
47º CSAN3 COSAN ON NM 155.785.693 0,417
48º MULT3 MULTIPLAN ON N2 267.482.247 0,415
49º ELET6 ELETROBRAS PNB N1 225.964.766 0,407
50º BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 166.612.283 0,403
51º NATU3 NATURA ON NM 172.367.479 0,379
52º USIM5 USIMINAS PNA N1 513.232.801 0,356
53º TAEE11 TAESA UNT N2 218.568.280 0,344
54º GOAU4 GERDAU MET PN N1 568.684.605 0,299
55º ENBR3 ENERGIAS BR ON NM 295.342.982 0,297
56º MRVE3 MRV ON NM 292.037.854 0,251
57º QUAL3 QUALICORP ON NM 240.546.771 0,243
58º CYRE3 CYRELA REALT ON NM 255.196.489 0,229
59º IGTA3 IGUATEMI ON NM 86.705.835 0,227
60º CPLE6 COPEL PNB N1 101.013.662 0,181
61º MRFG3 MARFRIG ON NM 402.731.780 0,174
62º SMLS3 SMILES ON NM 58.691.428 0,159
63º GOLL4 GOL PN N2 133.111.745 0,154
64º VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 138.560.492 0,133
65º ECOR3 ECORODOVIAS ON NM 195.023.762 0,118
Redutor 16.616.498,96
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 1 – CARTEIRA TEÓRICA DO IBOVESPA VÁLIDA PARA 22/10/2018
19

3.2 ( x ) IBrX-50 – ÍNDICE BRASIL 50

O índice IBrX-50 tem a finalidade de medir o retorno total de uma carteira teórica
composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&F BOVESPA em termos
de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação e
negociadas em pelo menos 80% dos preções ocorridos nos 12 meses anteriores à formação da
carteira. Ou seja, ele é o indiciador de desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior
negociabilidade e representatividade no mercado de ações brasileiro.
Esse índice foi criado para ser um referencial a investidores, e administradores de carteira
e, também, possibilitar o lançamento de derivativos, que são valores mobiliários operados com
datas futuras com base em expectativas. Os valores e tipos de negociação estão amarrados aos
Ativos que lhes servem de referência no mercado à vista.
Não estão incluídos neste universo BDRs – Brazilian Depositary Receipt (que são
certificados de depósitos de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores
mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior) e ativos de companhias em
recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção
ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial da listagem.
Basicamente, as ações e units de ações, que integram o IBrX-50 precisam atender aos
seguintes requisitos:

 Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 50 primeiras
posições;
 Ter presença em pregão de 95% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores
 Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
 Um ativo que seja objeto de oferta pública realizada durante o período de vigência das 3
(três) carteiras anteriores ao rebalanceamento será elegível, mesmo sem estar listado todo
o período, desde que:
20

a) a Oferta Pública de distribuição de ações ou units, conforme o caso, tenha sido realizada
antes do rebalanceamento imediatamente anterior;
b) possua 95% de presença desde seu início de negociação.

O cálculo desse índice é elaborado em tempo real, considerando instantaneamente os


preços de todos os negócios efetuados no mercado à vista (lote padrão) envolvendo as ações que
compões a carteira de ativos deste indicador. O IBrX-50 tem as mesmas características do IBrX –
Índice Brasil, que é composto por 100 ações, mas apresenta a vantagem operacional de ser mais
facilmente reproduzido pelo mercado.
A WEG S/A também se enquadra nesse rol de empresas classificadas no IBr-X-50,
apresentando um índice válido para 22/10/2018 de 1,031%, o que a posiciona, assim como no
IBOVESPA, no 27º lugar, representando um pouco mais de 1% de participação do índice que
detém um total de 50 (cinquenta) empresas listadas, segundo demonstra o QUADRO 2.

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 52.085.633.778 100
1º VALE3 VALE ON NM 3.067.179.982 12,987
2º ITUB4 ITAUUNIBANCO PN N1 3.154.117.795 11,323
3º PETR4 PETROBRAS PN N2 4.270.345.739 8,291
4º BBDC4 BRADESCO PN N1 3.229.206.347 7,946
5º PETR3 PETROBRAS ON N2 2.708.734.721 5,871
6º ABEV3 AMBEV S/A ON 4.347.501.920 5,49
7º BBAS3 BRASIL ON NM 1.331.530.017 3,947
8º B3SA3 B3 ON NM 2.042.254.252 3,679
9º ITSA4 ITAUSA PN N1 4.456.802.294 3,609
10º BBDC3 BRADESCO ON N1 861.353.040 1,845
11º LREN3 LOJAS RENNER ON NM 707.311.512 1,831
12º UGPA3 ULTRAPAR ON NM 540.494.419 1,617
13º SUZB3 SUZANO PAPEL ON NM 470.453.982 1,42
14º BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 671.584.112 1,33
15º RAIL3 RUMO S.A. ON NM 1.115.172.711 1,299
16º BRFS3 BRF AS ON NM 811.139.545 1,238
17º FIBR3 FIBRIA ON NM 229.063.957 1,235
18º KROT3 KROTON ON NM 1.473.236.110 1,195
19º VIVT4 TELEF BRASIL PN 415.131.868 1,176
20º JBSS3 JBS ON NM 1.603.247.593 1,16
21

21º GGBR4 GERDAU PN N1 987.996.350 1,118


22º SANB11 SANTANDER BR UNT 372.112.887 1,116
23º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 1,077
24º CIEL3 CIELO ON NM 1.119.341.518 1,06
25º RADL3 RAIADROGASIL ON NM 211.224.469 1,049
26º EMBR3 EMBRAER ON NM 733.692.916 1,031
27º WEGE3 WEG ON NM 740.453.283 1,031
28º RENT3 LOCALIZA ON NM 502.587.736 0,961
29º EQTL3 EQUATORIAL ON NM 198.163.464 0,932
30º PCAR4 P.ACUCAR-CBD PN N1 155.389.579 0,932
31º CCRO3 CCR AS ON NM 1.115.695.556 0,902
32º LAME4 LOJAS AMERIC PN N1 684.223.547 0,899
33º HYPE3 HYPERA ON NM 396.959.288 0,895
34º MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 67.597.600 0,856
35º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 591.009.862 0,826
36º CMIG4 CEMIG PN N1 969.719.162 0,766
37º BRML3 BR MALLS PAR ON NM 847.953.269 0,731
38º TIMP3 TIM PART S/A ON NM 807.711.660 0,676
39º BRAP4 BRADESPAR PN N1 222.142.588 0,552
40º FLRY3 FLEURY ON NM 309.514.110 0,502
41º ESTC3 ESTACIO PART ON NM 306.457.227 0,491
42º CSNA3 SID NACIONAL ON 630.161.054 0,463
43º ELET3 ELETROBRAS ON N1 269.667.840 0,44
44º CSAN3 COSAN ON NM 155.785.693 0,438
45º BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 166.612.283 0,422
46º USIM5 USIMINAS PNA N1 513.232.801 0,373
47º GOAU4 GERDAU MET PN N1 568.684.605 0,314
48º MRVE3 MRV ON NM 292.037.854 0,263
49º QUAL3 QUALICORP ON NM 240.546.771 0,255
50º VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 138.560.492 0,14
Redutor 94.745.619,39
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 2 – CARTEIRA TEÓRICA DO IBrX-50 VÁLIDA PARA 22/10/2018

3.3 ( x ) INDX – ÍNDICE DO SETOR INDUSTRIAL

O índice INDX é fruto de um convênio entre a FIESP e a B3, o INDX foi desenvolvido
com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial,
22

importante segmento da economia brasileira. Sua carteira teórica é composta pelas ações mais
representativas da indústria.
O objetivo é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de maior
negociabilidade e representatividade dos setores da atividade industrial compreendidos por
materiais básicos, bens industriais, consumo cíclico, consumo não-cíclico, tecnologia da
informação e saúde. É um índice de retorno total composto pelas ações e units exclusivamente de
ações listadas na B3 que atendem aos critérios de inclusão, como:

 Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 150 primeiras
posições;
 Ter presença em pregão de 95% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores
 Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
 Pertencer aos setores da atividade industrial compreendidos por materiais básicos, bens
industriais, consumo cíclico e não-cíclico, tecnologia da informação e saúde;
 Um ativo que seja objeto de Oferta Pública realizada durante o período de vigência das 3
(três) carteiras anteriores ao rebalanceamento será elegível, mesmo sem estar listado todo
o período, desde que:
a) a Oferta Pública de distribuição de ações ou units, conforme o caso, tenha sido realizada
antes do rebalanceamento imediatamente anterior;
b) possua 95% de presença desde seu início de negociação.

Não estão incluídos neste universo BDRs – Brazilian Depositary Receipt (que são
certificados de depósitos de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores
mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior) e ativos de companhias em
recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção
ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial da listagem.
Participando de mais um índice, que também classificam empresas do setor industrial, a
WEG posiciona-se no 8º lugar, representando 5,52% do total de participações no INDX, na data
de 22/10/2018, como pode ser demonstrado no QUADRO 3.
23

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 16.196.902.979 100
1º ABEV3 AMBEV S/A ON 2.743.269.790 18,539
2º SUZB3 SUZANO PAPEL ON NM 470.453.982 7,598
3º BRFS3 BRF AS ON NM 811.139.545 6,623
4º FIBR3 FIBRIA ON NM 229.063.957 6,611
5º JBSS3 JBS ON NM 1.603.247.593 6,208
6º GGBR4 GERDAU PN N1 987.996.350 5,984
7º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 5,763
8º WEGE3 WEG ON NM 740.453.283 5,52
9º EMBR3 EMBRAER ON NM 733.692.916 5,517
10º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 591.009.862 4,418
11º CSNA3 SID NACIONAL ON 630.161.054 2,475
12º NATU3 NATURA ON NM 172.367.479 2,126
13º USIM5 USIMINAS PNA N1 513.232.801 1,996
14º GOAU4 GERDAU MET PN N1 568.684.605 1,68
15º MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 85.091.852 1,569
16º MRVE3 MRV ON NM 292.037.854 1,408
17º CYRE3 CYRELA REALT ON NM 255.196.489 1,286
18º MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 136.668.581 1,156
19º DTEX3 DURATEX ON NM 273.265.922 1,15
20º SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 145.571.463 1,15
21º HGTX3 CIA HERING ON NM 125.269.294 1,059
22º MRFG3 MARFRIG ON NM 402.731.780 0,975
23º ALPA4 ALPARGATAS PN N1 150.462.621 0,935
24º POMO4 MARCOPOLO PN N2 556.211.675 0,876
25º GRND3 GRENDENE ON NM 251.135.212 0,769
26º UNIP6 UNIPAR PNB ED 39.343.578 0,67
27º MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 25.001.502 0,588
28º RAPT4 RANDON PART PN N1 179.922.500 0,583
29º TEND3 TENDA ON NM 49.598.602 0,527
30º CAML3 CAMIL ON NM 160.194.939 0,501
31º TUPY3 TUPY ON NM 65.947.515 0,488
32º EZTC3 EZTEC ON NM 56.418.814 0,449
33º PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 692.345.677 0,425
34º EVEN3 EVEN ON NM 207.588.284 0,387
35º LEVE3 METAL LEVE ON NM 38.492.519 0,348
36º BEEF3 MINERVA ON ES NM 160.509.190 0,331
37º FESA4 FERBASA PN N1 38.812.100 0,291
38º GFSA3 GAFISA ON NM 43.715.936 0,236
39º DIRR3 DIRECIONAL ON NM 75.584.315 0,201
24

40º VULC3 VULCABRAS ON NM 74.685.291 0,189


41º PTBL3 PORTOBELLO ON NM 72.985.671 0,137
42º HBOR3 HELBOR ON NM 180.270.183 0,1
43º TCSA3 TECNISA ON NM 171.643.392 0,085
44º JHSF3 JHSF PART ON NM 130.890.613 0,073
Redutor 16.825.274,29
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 3 – CARTEIRA TEÓRICA DO INDX VÁLIDA PARA 22/10/2018

3.4 ( x ) ISE – ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Um índice de iniciativa pioneira na América Latina que busca criar um ambiente de


investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade
contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações. Iniciado em 2005, foi
originalmente financiado pela International Finance Corporation – IFC, braço financeiro do
Banco Mundial – seu desenho metodológico é de responsabilidade do Centro de Estudos em
Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação
Getúlio Vargas (FGV-EAESP). A B3 é responsável pelo cálculo e pela gestão técnica do índice.
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas
na B3 sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio
ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre
empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de
qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e
prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões
econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas. Seu objetivo é ser o indicador
de desempenho médio das cotações dos ativos das empresas com reconhecido comprometimento
com a sustentabilidade.
O Conselho Deliberativo do ISE, órgão máximo de governança do ISE, tem como missão
garantir um processo transparente de construção do índice e de seleção das empresas.
Atualmente, o CISE é composto por 11 (onze) instituições, tendo a sua presidência sob o
comando da B3, selecionando no máximo, 40 empresas para compor a carteira do índice.
Basicamente, serão selecionados para compor o ISE, os ativos que atendam aos critérios
abaixo:
25

 Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 200 primeiras
posições;
 Ter presença em pregão de 50% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores;
 Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
 Atender aos critérios de sustentabilidade e ser selecionado pelo Conselho Deliberativo do
ISE.

Já com este índice, voltado ao aspecto da sustentabilidade empresarial, a WEG atinge 7ª


posição, tendo como percentual de participação a fatia de 5,771% no ISE dentro do período
correspondente a 22/10/2018, consoante ao QUADRO 4 a seguir.

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 11.498.920.388 100
1º LREN3 LOJAS RENNER ON NM 647.034.462 9,37
2º FIBR3 FIBRIA ON NM 229.063.957 6,91
3º VIVT4 TELEF BRASIL PN 415.131.868 6,58
4º ITUB4 ITAUUNIBANCO PN N1 305.142.407 6,128
5º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 6,024
6º CIEL3 CIELO ON NM 1.119.341.518 5,928
7º WEGE3 WEG ON NM 740.453.283 5,771
8º CCRO3 CCR AS ON NM 1.115.695.556 5,049
9º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 591.009.862 4,618
10º LAME4 LOJAS AMERIC PN N1 625.914.052 4,6
11º BBDC4 BRADESCO PN N1 312.406.784 4,3
12º CMIG4 CEMIG PN N1 969.719.162 4,287
13º TIMP3 TIM PART S/A ON NM 807.711.660 3,781
14º EGIE3 ENGIE BRASIL ON NM 203.854.231 3,246
15º FLRY3 FLEURY ON NM 309.514.110 2,809
16º NATU3 NATURA ON NM 172.367.479 2,222
17º BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 152.413.593 2,162
18º BBAS3 BRASIL ON NM 128.817.723 2,136
19º ITSA4 ITAUSA PN N1 431.169.496 1,953
20º ENBR3 ENERGIAS BR ON NM 295.342.982 1,745
21º MRVE3 MRV ON NM 292.037.854 1,472
26

22º TIET11 AES TIETE E UNT N2 297.885.382 1,292


23º DTEX3 DURATEX ON NM 273.265.922 1,202
24º CPLE6 COPEL PNB N1 101.013.662 1,06
25º BBDC3 BRADESCO ON N1 83.330.857 0,998
26º LAME3 LOJAS AMERIC ON N1 176.774.690 0,963
27º ECOR3 ECORODOVIAS ON NM 195.023.762 0,692
28º LIGT3 LIGHT S/A ON NM 97.629.475 0,668
29º SANB11 SANTANDER BR UNT 35.999.740 0,604
30º CPFE3 CPFL ENERGIA ON NM 53.392.655 0,566
31º ITUB3 ITAUUNIBANCO ON N1 24.988.507 0,434
32º CLSC4 CELESC PN N2 22.810.147 0,339
33º ELPL3 ELETROPAULO ON NM 8.127.152 0,091
Redutor 83.373.401,15
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 4 – CARTEIRA TEÓRICA DO ISE VÁLIDA PARA 22/10/2018

3.5 ( x ) IGC – ÍNDICE DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

O IGC tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos
de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da BM&F BOVESPA. As ações
constituintes da carteira do índice serão ponderadas pela multiplicação de seu respectivo valor de
mercado por um fator de governança. Esse fator será igual a 2 (dois) para os papéis do Novo
Mercado, 1,5 (um e meio) para os papéis no Nível 2 e 1 (um) para os papéis de Nível 1.
A participação de uma empresa (considerando todos os papéis de sua emissão inclusos na
carteira teórica) no IGC não poderá ser superior a 20% quando de sua inclusão ou nas
reavaliações periódicas, caso isso ocorra, serão efetuados ajustes para adequar o peso dos ativos
da companhia a esse limite, redistribuindo-se o excedente proporcionalmente aos demais ativos
da carteira.
A cada quadrimestre, ao final de abril, agosto e dezembro de cada no, serão efetuadas
reavaliações da carteira teórica do IGC para verificar se nenhuma empresa está ultrapassando o
limite máximo de participação. Nessa ocasião, também poderão ser excluídas ações que não
estiverem atendendo aos requisitos mínimos de liquidez.
E nesta categoria, a WEG ocupa o 20º lugar de um total de 191 empresas, com uma
participação de 1,147% válido para o período referente a 22/10/2018, conforme é possível ser
demonstrado no QUADRO 5.
27

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 102.370.471.381 100
1º VALE3 VALE ON NM 6.134.359.964 14,444
2º PETR4 PETROBRAS PN N2 6.405.518.608 6,915
3º ITUB4 ITAUUNIBANCO PN N1 3.154.117.795 6,297
4º PETR3 PETROBRAS ON N2 4.063.102.081 4,898
5º BBDC4 BRADESCO PN N1 3.229.206.347 4,418
6º BBAS3 BRASIL ON NM 2.663.060.034 4,39
7º B3SA3 B3 ON NM 4.084.508.504 4,092
8º LREN3 LOJAS RENNER ON NM 1.414.623.024 2,036
9º ITSA4 ITAUSA PN N1 4.456.802.294 2,007
10º UGPA3 ULTRAPAR ON NM 1.080.988.838 1,799
11º SUZB3 SUZANO PAPEL ON NM 940.907.964 1,579
12º BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 1.343.168.224 1,479
13º RAIL3 RUMO S.A. ON NM 2.230.345.422 1,445
14º BRFS3 BRF AS ON NM 1.622.279.090 1,376
15º FIBR3 FIBRIA ON NM 458.127.914 1,374
16º KROT3 KROTON ON NM 2.946.472.220 1,329
17º JBSS3 JBS ON NM 3.206.495.186 1,29
18º CIEL3 CIELO ON NM 2.238.683.036 1,179
19º RADL3 RAIADROGASIL ON NM 422.448.938 1,167
20º WEGE3 WEG ON NM 1.480.906.566 1,147
21º EMBR3 EMBRAER ON NM 1.467.385.832 1,146
22º RENT3 LOCALIZA ON NM 1.005.175.472 1,068
23º EQTL3 EQUATORIAL ON NM 396.326.928 1,037
24º BBDC3 BRADESCO ON N1 861.353.040 1,026
25º CCRO3 CCR AS ON NM 2.231.391.112 1,004
26º HYPE3 HYPERA ON NM 793.918.576 0,995
27º MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 135.195.200 0,952
28º BRML3 BR MALLS PAR ON NM 1.695.906.538 0,813
29º TIMP3 TIM PART S/A ON NM 1.615.423.320 0,752
30º SBSP3 SABESP ON NM 610.770.246 0,71
31º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 886.514.793 0,689
32º CVCB3 CVC BRASIL ON NM 291.091.264 0,645
33º EGIE3 ENGIE BRASIL ON NM 407.708.462 0,645
34º BRDT3 PETROBRAS BR ON NM 669.875.000 0,629
35º GGBR4 GERDAU PN N1 987.996.350 0,622
36º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 0,599
37º FLRY3 FLEURY ON NM 619.028.220 0,559
28

38º AZUL4 AZUL PN N2 474.042.288 0,553


39º ESTC3 ESTACIO PART ON NM 612.914.454 0,546
40º IRBR3 IRBBRASIL RE ON NM 187.662.000 0,539
41º PCAR4 P.ACUCAR-CBD PN N1 155.389.579 0,518
42º ENGI11 ENERGISA UNT N2 363.324.031 0,504
43º LAME4 LOJAS AMERIC PN N1 684.223.547 0,5
44º ITSA3 ITAUSA ON N1 1.061.353.293 0,493
45º CSAN3 COSAN ON NM 311.571.386 0,487
46º BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 333.224.566 0,47
47º ITUB3 ITAUUNIBANCO ON N1 258.294.803 0,446
48º NATU3 NATURA ON NM 344.734.958 0,442
49º SULA11 SUL AMERICA UNT N2 431.525.364 0,435
50º CMIG4 CEMIG PN N1 969.719.162 0,426
51º PSSA3 PORTO SEGURO ON NM 188.626.388 0,419
52º CRFB3 CARREFOUR BR ON NM 664.799.260 0,413
53º MULT3 MULTIPLAN ON N2 401.223.370 0,363
54º ENEV3 ENEVA ON NM 629.980.998 0,353
55º ENBR3 ENERGIAS BR ON NM 590.685.964 0,347
56º CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 487.204.944 0,338
57º GNDI3 INTERMEDICA ON NM 329.589.812 0,336
58º MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 170.183.704 0,326
59º BRAP4 BRADESPAR PN N1 222.142.588 0,307
60º HAPV3 HAPVIDA ON NM 292.065.842 0,307
61º TAEE11 TAESA UNT N2 327.852.420 0,3
62º MRVE3 MRV ON NM 584.075.708 0,293
63º TOTS3 TOTVS ON NM 268.525.934 0,291
64º QUAL3 QUALICORP ON NM 481.093.542 0,283
65º LINX3 LINX ON NM 263.762.112 0,274
66º BKBR3 BK BRASIL ON NM 444.556.338 0,268
67º CYRE3 CYRELA REALT ON NM 510.392.978 0,267
68º IGTA3 IGUATEMI ON NM 173.411.670 0,265
69º ODPV3 ODONTOPREV ON NM 509.998.228 0,264
70º CSMG3 COPASA ON NM 123.065.220 0,261
71º TRPL4 TRAN PAULIST PN N1 98.950.261 0,251
72º ELET3 ELETROBRAS ON N1 269.667.840 0,245
73º MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 273.337.162 0,24
74º DTEX3 DURATEX ON NM 546.531.844 0,239
75º SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 291.142.926 0,239
76º ELET6 ELETROBRAS PNB N1 225.964.766 0,237
77º HGTX3 CIA HERING ON NM 250.538.588 0,22
78º SLCE3 SLC AGRICOLA ON NM 93.287.166 0,219
29

79º USIM5 USIMINAS PNA N1 513.232.801 0,207


80º MRFG3 MARFRIG ON NM 805.463.560 0,202
81º SAPR11 SANEPAR UNT N2 100.495.767 0,199
82º TIET11 AES TIETE E UNT N2 446.828.073 0,193
83º SMLS3 SMILES ON NM 117.382.856 0,186
84º STBP3 SANTOS BRP ON NM 1.321.712.600 0,185
85º GOAU4 GERDAU MET PN N1 568.684.605 0,174
86º ARZZ3 AREZZO CO ON NM 88.274.612 0,167
87º ALUP11 ALUPAR UNT N2 226.440.904 0,16
88º GRND3 GRENDENE ON NM 502.270.424 0,16
89º BRSR6 BANRISUL PNB N1 200.315.260 0,153
90º ALSC3 ALIANSCE ON NM 202.155.844 0,142
91º ECOR3 ECORODOVIAS ON NM 390.047.524 0,138
92º POMO4 MARCOPOLO PN N2 834.317.512 0,137
93º GOLL4 GOL PN N2 199.667.617 0,135
94º CESP6 CESP PNB N1 182.017.720 0,133
95º LIGT3 LIGHT S/A ON NM 195.258.950 0,133
96º PRIO3 PETRORIO ON NM 23.977.770 0,123
97º MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 50.003.004 0,122
98º VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 207.840.738 0,117
99º CPFE3 CPFL ENERGIA ON NM 106.785.310 0,113
100º SEDU3 SOMOS EDUCA ON NM 124.535.768 0,112
101º TEND3 TENDA ON NM 99.197.204 0,109
102º CPLE6 COPEL PNB N1 101.013.662 0,105
103º LAME3 LOJAS AMERIC ON N1 193.242.835 0,105
104º CAML3 CAMIL ON NM 320.389.878 0,104
105º CMIG3 CEMIG ON N1 238.971.791 0,102
106º TUPY3 TUPY ON NM 131.895.030 0,101
107º ALPA4 ALPARGATAS PN N1 150.462.621 0,097
108º LCAM3 LOCAMERICA ON NM 82.899.400 0,097
109º MEAL3 IMC S/A ON NM 322.520.048 0,094
110º EZTC3 EZTEC ON NM 112.837.628 0,093
111º MPLU3 MULTIPLUS ON NM 87.973.602 0,091
112º PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 1.384.691.354 0,088
113º USIM3 USIMINAS ON N1 161.781.051 0,085
114º EVEN3 EVEN ON NM 415.176.568 0,08
115º QGEP3 QGEP PART ON NM 148.110.230 0,079
116º RLOG3 COSAN LOG ON NM 172.348.220 0,079
117º SEER3 SER EDUCA ON NM 124.764.694 0,078
118º VLID3 VALID ON NM 138.229.900 0,078
119º LEVE3 METAL LEVE ON NM 76.985.038 0,072
30

120º BEEF3 MINERVA ON ES NM 321.018.380 0,069


121º BRPR3 BR PROPERT ON NM 235.551.448 0,067
122º BIDI4 BANCO INTER PN N1 36.403.864 0,066
123º SCAR3 SAO CARLOS ON NM 51.590.606 0,066
124º ABCB4 ABC BRASIL PN N2 102.349.879 0,065
125º RAPT4 RANDON PART PN N1 179.922.500 0,061
126º LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 51.600.184 0,06
127º OMGE3 OMEGA GER ON NM 89.888.060 0,058
128º PARD3 IHPARDINI ON NM 90.113.192 0,056
129º TGMA3 TEGMA ON NM 62.592.844 0,056
130º CLSC4 CELESC PN N2 34.215.220 0,051
131º OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 47.141.666 0,051
132º WIZS3 WIZ S.A. ON NM 154.199.250 0,05
133º GFSA3 GAFISA ON NM 87.431.872 0,049
134º ANIM3 ANIMA ON NM 71.793.014 0,048
135º AALR3 ALLIAR ON NM 89.396.636 0,044
136º MOVI3 MOVIDA ON NM 144.696.914 0,043
137º DIRR3 DIRECIONAL ON NM 151.168.630 0,042
138º VULC3 VULCABRAS ON NM 149.370.582 0,039
139º SSBR3 SIERRABRASIL ON NM 40.342.930 0,038
140º AGRO3 BRASILAGRO ON ED NM 63.658.104 0,036
141º BRAP3 BRADESPAR ON N1 26.480.417 0,033
142º PFRM3 PROFARMA ON NM 174.999.556 0,033
143º FESA4 FERBASA PN N1 38.812.100 0,03
144º BRKM3 BRASKEM ON N1 12.907.077 0,029
145º LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 187.293.314 0,028
146º PTBL3 PORTOBELLO ON NM 145.971.342 0,028
147º JSLG3 JSL ON NM 104.065.876 0,025
148º MILS3 MILLS ON NM 223.930.022 0,024
149º AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 106.148.850 0,021
150º CPLE3 COPEL ON N1 21.703.707 0,021
151º HBOR3 HELBOR ON NM 360.540.366 0,021
152º POMO3 MARCOPOLO ON N2 169.574.644 0,021
153º CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 52.569.908 0,02
154º SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 70.463.480 0,02
155º FRAS3 FRAS-LE ON N1 105.169.972 0,019
156º SNSL3 SENIOR SOL ON NM 17.218.436 0,019
157º ELPL3 ELETROPAULO ON NM 16.254.304 0,018
158º ROMI3 INDS ROMI ON NM 57.249.618 0,018
159º TCSA3 TECNISA ON NM 343.286.784 0,018
160º BSEV3 BIOSEV ON NM 122.326.798 0,017
31

161º LOGN3 LOG-IN ON NM 70.780.656 0,016


162º JHSF3 JHSF PART ON NM 261.781.226 0,015
163º GOAU3 GERDAU MET ON N1 46.708.870 0,014
164º SGPS3 SPRINGS ON NM 46.817.282 0,014
165º BPAN4 BANCO PAN PN N1 189.142.301 0,013
166º CARD3 CSU CARDSYST ON NM 33.854.840 0,011
167º TECN3 TECHNOS ON NM 126.160.414 0,011
168º EUCA4 EUCATEX PN N1 56.493.469 0,01
169º TRIS3 TRISUL ON NM 87.086.052 0,01
170º FJTA4 FORJA TAURUS PN ES N2 21.218.154 0,009
171º GGBR3 GERDAU ON N1 17.192.658 0,009
172º RNEW11 RENOVA UNT N2 60.866.463 0,007
173º TESA3 TERRA SANTA ON NM 15.240.964 0,007
174º ALPA3 ALPARGATAS ON N1 9.132.743 0,006
175º BRIN3 BR INSURANCE ON NM 10.975.838 0,006
176º GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 38.471.000 0,006
177º UCAS3 UNICASA ON NM 56.608.676 0,006
178º FHER3 FER HERINGER ON NM 31.253.924 0,005
179º PINE4 PINE PN N2 46.558.497 0,005
180º POSI3 POSITIVO TEC ON NM 48.242.996 0,005
181º RDNI3 RNI ON NM 30.358.258 0,005
182º RSID3 ROSSI RESID ON NM 25.373.472 0,005
183º CESP3 CESP ON N1 5.270.140 0,004
184º OGXP3 OGX PETROLEO ON NM 32.253.672 0,004
185º RAPT3 RANDON PART ON N1 21.308.966 0,004
186º FJTA3 FORJA TAURUS ON ES N2 5.443.246 0,003
187º SLED4 SARAIVA LIVR PN N2 23.636.409 0,003
188º TRPN3 TARPON INV ON NM 31.234.132 0,003
189º LIQO3 LIQ ON NM 14.616.336 0,001
190º SLED3 SARAIVA LIVR ON N2 5.932.012 0,001
191º CCXC3 CCX CARVAO ON NM 1.489.592 0
Redutor 192.953.815,34
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 5 – CARTEIRA TEÓRICA DO IGC VÁLIDA PARA 22/10/2018

3.6 ( x ) ITAG – ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG

O objetivo deste índice é ser o indicador de desempenho médio das cotações dos ativos de
emissão de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de
32

alienação e controle. Ou seja, é um índice de ações de retorno total, procurando refletir não
apenas as variações nos preços ativos integrantes do índice no tempo, mas também o impacto que
a distribuição de proventos por parte das companhias emissoras desses ativos teria no retorno do
índice.
Neste índice, os ativos são ponderados pelo valor de mercado do free float (ativos que se
encontra em circulação) da espécie pertencente à carteira, com limite de participação baseado na
liquidez. Ressalta-se que a participação dos ativos de uma companhia no índice não poderá ser
superior a 20%, quando de sua inclusão ou nas reavaliações periódicas. Caso isso ocorra, serão
efetuados ajustes para adequar o peso dos ativos da companhia a esse limite, redistribuindo-se o
excedente proporcionalmente aos demais ativos da carteira.

Basicamente, para compor o ITAG, as ações e units de ações devem atender aos seguintes
critérios:

 Ter Tag Along superior à legislação vigente, ou seja: ações ordinárias com Tag Along
superior a 80% e ações preferenciais com Tag Along em qualquer percentual. A mesma
regra se plica a units formadas por ações ordinárias e preferenciais;

 Ter presença em pregão de 30% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
ou desde o início de sua listagem caso esta tenha ocorrido dentro desse intervalo.

 Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações abaixo
de R$ 1,00;
 E para que sua representatividade mantenha-se ao longo do tempo, a composição da
carteira teórica do IBOVESPA é reavaliada a cada 4 (quatro) meses.
E neste rol, a empresa em estudo, WEG S/A, possui uma participação de 0,957% e se
classifica na 25ª posição dentro de um ranking de 190 empresas de que trata o índice de
governança, conforme pode ser verificado no QUADRO 6, logo a seguir.

Código Qtde. Teórica Part. (%)


Posição Quantidade Teórica Ação Tipo
Total 59.863.684.086 100
1º VALE3 VALE ON NM 3.067.179.982 12,05
2º ITUB4 ITAUUNIBANCO PN N1 3.154.117.795 10,507
3º PETR4 PETROBRAS PN N2 4.270.345.739 7,693
4º BBDC4 BRADESCO PN N1 3.229.206.347 7,372
33

5º PETR3 PETROBRAS ON N2 2.708.734.721 5,448


6º BBAS3 BRASIL ON NM 1.331.530.017 3,663
7º B3SA3 B3 ON NM 2.042.254.252 3,413
8º ITSA4 ITAUSA PN N1 4.456.802.294 3,348
9º BBDC3 BRADESCO ON N1 861.353.040 1,711
10º LREN3 LOJAS RENNER ON NM 707.311.512 1,699
11º UGPA3 ULTRAPAR ON NM 540.494.419 1,501
12º SUZB3 SUZANO PAPEL ON NM 470.453.982 1,317
13º BBSE3 BBSEGURIDADE ON NM 671.584.112 1,234
14º RAIL3 RUMO S.A. ON NM 1.115.172.711 1,205
15º BRFS3 BRF AS ON NM 811.139.545 1,148
16º FIBR3 FIBRIA ON NM 229.063.957 1,146
17º KROT3 KROTON ON NM 1.473.236.110 1,109
18º JBSS3 JBS ON NM 1.603.247.593 1,076
19º GGBR4 GERDAU PN N1 987.996.350 1,038
20º SANB11 SANTANDER BR UNT 372.112.887 1,036
21º BRKM5 BRASKEM PNA N1 264.536.398 0,999
22º CIEL3 CIELO ON NM 1.119.341.518 0,983
23º RADL3 RAIADROGASIL ON NM 211.224.469 0,973
24º EMBR3 EMBRAER ON NM 733.692.916 0,957
25º WEGE3 WEG ON NM 740.453.283 0,957
26º RENT3 LOCALIZA ON NM 502.587.736 0,891
27º EQTL3 EQUATORIAL ON NM 198.163.464 0,865
28º CCRO3 CCR AS ON NM 1.115.695.556 0,837
29º LAME4 LOJAS AMERIC PN N1 684.223.547 0,834
30º HYPE3 HYPERA ON NM 396.959.288 0,83
31º MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 67.597.600 0,794
32º KLBN11 KLABIN S/A UNT N2 591.009.862 0,766
33º BRML3 BR MALLS PAR ON NM 847.953.269 0,678
34º TIMP3 TIM PART S/A ON NM 807.711.660 0,627
35º AZUL4 AZUL PN N2 316.028.192 0,615
36º SBSP3 SABESP ON NM 305.385.123 0,592
37º ENGI11 ENERGISA UNT N2 242.216.021 0,561
38º CVCB3 CVC BRASIL ON NM 145.545.632 0,539
39º EGIE3 ENGIE BRASIL ON NM 203.854.231 0,538
40º BRDT3 PETROBRAS BR ON NM 334.937.500 0,525
41º BRAP4 BRADESPAR PN N1 222.142.588 0,512
42º SULA11 SUL AMERICA UNT N2 287.683.576 0,484
43º FLRY3 FLEURY ON NM 309.514.110 0,466
44º ESTC3 ESTACIO PART ON NM 306.457.227 0,456
45º IRBR3 IRBBRASIL RE ON NM 93.831.000 0,45
46º CSAN3 COSAN ON NM 155.785.693 0,406
34

47º MULT3 MULTIPLAN ON N2 267.482.247 0,403


48º BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 166.612.283 0,392
49º NATU3 NATURA ON NM 172.367.479 0,369
50º PSSA3 PORTO SEGURO ON NM 94.313.194 0,35
51º CRFB3 CARREFOUR BR ON NM 332.399.630 0,344
52º TAEE11 TAESA UNT N2 218.568.280 0,334
53º ENEV3 ENEVA ON NM 314.990.499 0,294
54º GOAU4 GERDAU MET PN N1 568.684.605 0,291
55º ENBR3 ENERGIAS BR ON NM 295.342.982 0,289
56º CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 243.602.472 0,282
57º GNDI3 INTERMEDICA ON NM 164.794.906 0,28
58º MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 85.091.852 0,272
59º HAPV3 HAPVIDA ON NM 146.032.921 0,256
60º BRSR6 BANRISUL PNB N1 200.315.260 0,255
61º MRVE3 MRV ON NM 292.037.854 0,244
62º TOTS3 TOTVS ON NM 134.262.967 0,243
63º QUAL3 QUALICORP ON NM 240.546.771 0,236
64º LINX3 LINX ON NM 131.881.056 0,229
65º BKBR3 BK BRASIL ON NM 222.278.169 0,224
66º CESP6 CESP PNB N1 182.017.720 0,223
67º CYRE3 CYRELA REALT ON NM 255.196.489 0,223
68º SAPR11 SANEPAR UNT N2 66.997.178 0,222
69º IGTA3 IGUATEMI ON NM 86.705.835 0,221
70º ODPV3 ODONTOPREV ON NM 254.999.114 0,22
71º CSMG3 COPASA ON NM 61.532.610 0,218
72º TIET11 AES TIETE E UNT N2 297.885.382 0,214
73º MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 136.668.581 0,2
74º DTEX3 DURATEX ON NM 273.265.922 0,199
75º SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 145.571.463 0,199
76º HGTX3 CIA HERING ON NM 125.269.294 0,184
77º SLCE3 SLC AGRICOLA ON NM 46.643.583 0,183
78º ALUP11 ALUPAR UNT N2 150.960.603 0,178
79º LAME3 LOJAS AMERIC ON N1 193.242.835 0,175
80º MRFG3 MARFRIG ON NM 402.731.780 0,169
81º SMLS3 SMILES ON NM 58.691.428 0,155
82º STBP3 SANTOS BRP ON NM 660.856.300 0,154
83º POMO4 MARCOPOLO PN N2 556.211.675 0,152
84º GOLL4 GOL PN N2 133.111.745 0,15
85º ARZZ3 AREZZO CO ON NM 44.137.306 0,14
86º GRND3 GRENDENE ON NM 251.135.212 0,133
87º VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 138.560.492 0,13
35

88º ALSC3 ALIANSCE ON NM 101.077.922 0,118


89º ECOR3 ECORODOVIAS ON NM 195.023.762 0,115
90º LIGT3 LIGHT S/A ON NM 97.629.475 0,111
91º BIDI4 BANCO INTER PN N1 36.403.864 0,109
92º MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 25.001.502 0,102
93º PRIO3 PETRORIO ON NM 11.988.885 0,102
94º RAPT4 RANDON PART PN N1 179.922.500 0,101
95º CPFE3 CPFL ENERGIA ON NM 53.392.655 0,094
96º SEDU3 SOMOS EDUCA ON NM 62.267.884 0,093
97º TEND3 TENDA ON NM 49.598.602 0,091
98º CAML3 CAMIL ON NM 160.194.939 0,087
99º TUPY3 TUPY ON NM 65.947.515 0,085
100º LCAM3 LOCAMERICA ON NM 41.449.700 0,081
101º MEAL3 IMC S/A ON NM 161.260.024 0,079
102º EZTC3 EZTEC ON NM 56.418.814 0,078
103º MPLU3 MULTIPLUS ON NM 43.986.801 0,076
104º PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 692.345.677 0,074
105º ABCB4 ABC BRASIL PN N2 68.233.253 0,072
106º EVEN3 EVEN ON NM 207.588.284 0,067
107º QGEP3 QGEP PART ON NM 74.055.115 0,066
108º RLOG3 COSAN LOG ON NM 86.174.110 0,066
109º VLID3 VALID ON NM 69.114.950 0,066
110º SEER3 SER EDUCA ON NM 62.382.347 0,065
111º LEVE3 METAL LEVE ON NM 38.492.519 0,06
112º BEEF3 MINERVA ON ES NM 160.509.190 0,057
113º BRPR3 BR PROPERT ON NM 117.775.724 0,056
114º CLSC4 CELESC PN N2 22.810.147 0,056
115º SCAR3 SAO CARLOS ON NM 25.795.303 0,056
116º BRAP3 BRADESPAR ON N1 26.480.417 0,055
117º LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 25.800.092 0,05
118º BRKM3 BRASKEM ON N1 12.907.077 0,048
119º OMGE3 OMEGA GER ON NM 44.944.030 0,048
120º PARD3 IHPARDINI ON NM 45.056.596 0,047
121º TGMA3 TEGMA ON NM 31.296.422 0,047
122º OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 23.570.833 0,043
123º WIZS3 WIZ S.A. ON NM 77.099.625 0,043
124º GFSA3 GAFISA ON NM 43.715.936 0,041
125º ANIM3 ANIMA ON NM 35.896.507 0,04
126º AALR3 ALLIAR ON NM 44.698.318 0,037
127º MOVI3 MOVIDA ON NM 72.348.457 0,036
128º DIRR3 DIRECIONAL ON NM 75.584.315 0,035
36

129º VULC3 VULCABRAS ON NM 74.685.291 0,033


130º SSBR3 SIERRABRASIL ON NM 20.171.465 0,032
131º AGRO3 BRASILAGRO ON ED NM 31.829.052 0,03
132º PFRM3 PROFARMA ON NM 87.499.778 0,027
133º GOAU3 GERDAU MET ON N1 46.708.870 0,024
134º PTBL3 PORTOBELLO ON NM 72.985.671 0,024
135º BPAN4 BANCO PAN PN N1 189.142.301 0,023
136º LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 93.646.657 0,023
137º POMO3 MARCOPOLO ON N2 113.049.763 0,023
138º JSLG3 JSL ON NM 52.032.938 0,021
139º MILS3 MILLS ON NM 111.965.011 0,02
140º KEPL3 KEPLER WEBER ON 26.274.797 0,019
141º AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 53.074.425 0,018
142º CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 26.284.954 0,017
143º HBOR3 HELBOR ON NM 180.270.183 0,017
144º SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 35.231.740 0,016
145º SNSL3 SENIOR SOL ON NM 8.609.218 0,016
146º CGRA4 GRAZZIOTIN PN 8.955.351 0,015
147º ELPL3 ELETROPAULO ON NM 8.127.152 0,015
148º ROMI3 INDS ROMI ON NM 28.624.809 0,015
149º TCSA3 TECNISA ON NM 171.643.392 0,015
150º BSEV3 BIOSEV ON NM 61.163.399 0,014
151º JHSF3 JHSF PART ON NM 130.890.613 0,013
152º LOGN3 LOG-IN ON NM 35.390.328 0,013
153º SGPS3 SPRINGS ON NM 23.408.641 0,012
154º FJTA4 FORJA TAURUS PN ES N2 14.145.436 0,01
155º BAHI3 BAHEMA ON MA 925.107 0,009
156º CARD3 CSU CARDSYST ON NM 16.927.420 0,009
157º GEPA4 GER PARANAP PN 3.300.250 0,009
158º TECN3 TECHNOS ON NM 63.080.207 0,009
159º BIOM3 BIOMM ON MA 13.783.125 0,008
160º RNEW11 RENOVA UNT N2 40.577.642 0,008
161º TRIS3 TRISUL ON NM 43.543.026 0,008
162º CTNM4 COTEMINAS PN 14.560.262 0,006
163º FRIO3 METALFRIO ON NM 1.896.339 0,006
164º PINE4 PINE PN N2 31.038.998 0,006
165º PTNT4 PETTENATI PN 31.565.640 0,006
166º TESA3 TERRA SANTA ON NM 7.620.482 0,006
167º BRIN3 BR INSURANCE ON NM 5.487.919 0,005
168º BRSR3 BANRISUL ON N1 3.834.917 0,005
169º CGRA3 GRAZZIOTIN ON 2.867.085 0,005
37

170º DASA3 DASA ON 2.639.767 0,005


171º FHER3 FER HERINGER ON NM 15.626.962 0,005
172º GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 19.235.500 0,005
173º UCAS3 UNICASA ON NM 28.304.338 0,005
174º CAMB4 CAMBUCI PN 2.546.498 0,004
175º POSI3 POSITIVO TEC ON NM 24.121.498 0,004
176º RDNI3 RNI ON NM 15.179.129 0,004
177º RSID3 ROSSI RESID ON NM 12.686.736 0,004
178º BGIP4 BANESE PN 1.063.112 0,003
179º FJTA3 FORJA TAURUS ON ES N2 3.628.831 0,003
180º IDVL3 INDUSVAL ON N2 34.304.231 0,003
181º OGXP3 OGX PETROLEO ON NM 16.126.836 0,003
182º SLED4 SARAIVA LIVR PN N2 15.757.606 0,003
183º TRPN3 TARPON INV ON NM 15.617.066 0,003
184º CEDO4 CEDRO PN N1 3.294.935 0,002
185º BTTL4 BATTISTELLA PN 2.950.367 0,001
186º JFEN3 JOAO FORTES ON 4.930.158 0,001
187º LIQO3 LIQ ON NM 7.308.168 0,001
188º ADHM3 ADVANCED-DH ON 1.841.352 0
189º CCXC3 CCX CARVAO ON NM 744.796 0
190º ELEK4 ELEKEIROZ PN 849.660 0
Redutor 80.892.479,80
Fonte: Adaptado de BM&F BOVESPA pelos autores (2018)
QUADRO 6 – CARTEIRA TEÓRICA DO ITAG VÁLIDA PARA 22/10/2018

4 ANÁLISE ECONÔMICA, FINANCEIRA E CONTÁBIL DA WEG S/A

Para esclarecer e detalhar a análise econômica da empresa do presente estudo, a WEG


S/A, pretende-se esmiuçar e elencar alguns dados de suma importância para essa devida análise
financeira, econômica e contábil.
Primeiramente há que se falar que a WEG S/A que possui ações na Bolsa de Valores de
São Paulo – BOVESPA, detém 2.098.658.999 ações, compondo o seu Capital Social. E,
dentre elas, todas são ações ordinárias, ou seja, nenhuma do tipo preferencial. Isto pode ser
verificado no Art. 5º do Capítulo II do Estatuto Social da empresa:

Art. 5º - [..] representado por 2.098.658.999 (Dois bilhões, noventa e oito


milhões, seiscentos e cinquenta e oito mil e novecentos e noventa e nove)
38

ações ordinárias escriturais nominativas, sem valor nominal, todas com


direito a voto.

E na composição do Capital Social do site da BM&F BOVESPA, demonstrado abaixo na


FIGURA 4.

Fonte: BM&F BOVESPA (2018)


FIGURA 4 – COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Do montante das ações que compõem o Capital Social da empresa, 35,28% corresponde
ao percentual de ações que a empresa disponibiliza no mercado, o que resulta em um número de
740.453.283 ações ordinárias emitidas - que são formalizadas por 18.768 pessoas físicas, 1.328
pessoas jurídicas e 706 investidores institucionais, conforme se pode verificar também no site da
BM&F BOVESPA no que se refere a “ações em circulação no mercado”, destacado na FIGURA
5.
.

Fonte: BM&F BOVESPA (2018)


FIGURA 5 – AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
39

4.1 RESULTADO DO PERÍODO (LUCRO/PREJUÍZO: 2015/2016)

Efetuando a análise do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) para os anos de


2015 e 2016, percebeu-se que a WEG S/A apresentou em 2016 um lucro líquido no valor de R$
1.127.832.000,00 (um bilhão, cento e vente e sete milhões e oitocentos e trinta e dois mil reais) e,
no de 2015, R$ 1.165.810.000,00 (um bilhão, cento e sessenta e cinco milhões e oitocentos e dez
mil reais), presente nos respectivos demonstrativos que podem ser observados na FIGURA 6.

Fonte: WEG S/A (2015-2016)


FIGURA 6 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Visualiza-se no DRE acima que no ano de 2016 houve uma pequena retração no que se
refere ao lucro líquido do exercício, um percentual de aproximadamente 3,26%, quando
comparado ao ano de 2015. Mas ainda assim, um percentual de retração consideravelmente
razoável para uma companhia deste porte.
40

4.1.1 Lucro por ação

Com isso, também, verificou-se que a empresa obteve um lucro por ação atribuível aos
acionistas da companhia, subdivididos em Lucro Básico por Ação e Lucro Diluído por Ação. No
entanto, o que foi utilizado para a devida análise fora justamente o Lucro Básico por Ação,
porque o Lucro Diluído por Ação trata do potencial de ações que podem ser incorporadas à
companhia e não as ações de fato, como no caso do Lucro Básico.
Portanto, para o ano de 2016, o Lucro Básico por Ação apresentado foi de R$ 0,69 e, para
o ano de 2015, R$ 0,72, em números aproximados. O cálculo básico do lucro por ação é
elaborado através a divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações
ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis
durante o exercício exemplificado na FIGURA 7.

Fonte: WEG S/A (2015-2016)


FIGURA 7 – LUCRO BÁSICO POR AÇÃO

4.1.2 Aumento ou não do valor do capital social

Observando os Balanços Patrimoniais dos anos de 2016/2015, a pesquisa identificou que


não houve aumento no valor do Capital Social, permanecendo igual para ambos os anos, nos
valores de R$ 3.533.973.000,00 (três bilhões, quinhentos e trinta e três milhões e novecentos e
setenta e três mil reais) – não havendo espaço para bonificações, conforme o que explicita o
Estatuto Social da companhia no Capítulo II, Art. 5, § 5º que nega o previsto no Art. 46, § 2º da
Lei 6404/76 (lei das Sociedades Anônimas).
Verifica-se isso nos respectivos Balanços Patrimoniais, demonstrado na FIGURA 8.
41

Fonte: WEG S/A (2015-2016)


FIGURA 8 – BALANÇO PATRIMONIAL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

5 PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

O estudo revela que a empresa distribuiu para seus acionistas no ano de 2016, um
percentual de 52% do seu lucro líquido total e, no ano de 2015, um percentual de 51%. Este tipo
de atividade é comumente conhecido como “pay-out” no mercado financeiro, que indica o
percentual do lucro líquido que é distribuído aos acionistas em forma de dividendos e/ou juros
sobre o capital próprio.
Há que se dizer que os pagamentos dos dividendos e juros sobre o capital próprio ocorrem
2 (duas) vezes por ano. O primeiro pagamento, tendo como base o 2º semestre do ano anterior,
ocorre todo mês de março, e o segundo, tendo como base o 1º semestre do mesmo ano, no mês de
agosto do corrente ano. Isso é claro, quando se encontra demonstrativos financeiros positivos.
Apresenta-se na FIGURA 9 justamente o gráfico do percentual da distribuição dos
dividendos no decorrer dos anos.
42

Fonte: WEG S/A (2015-2016)


FIGURA 9 – LUCRO LÍQUIDO, DIVIDENDOS E PAY-OUT (%)

5.1 ATIVO TOTAL DA COMPANHIA

Nos Balanços Patrimoniais dos anos 2016/2015, a Cia apresentou os respectivos ativos:
R$ 13.509.331.000,00 (treze bilhões, quinhentos e nove milhões e trezentos e trinta e um mil
reais) e R$ 14.261.541.000,00 (quatorze bilhões, duzentos e sessenta e um milhões e quinhentos e
quarenta e um mil reais), consoante ao demonstrado logo abaixo na FIGURA 10.

Fonte: WEG S/A (2015-2016)


FIGURA 10 – BALANÇO PATRIMONIAL (ATIVO)
43

5.1.1 Suposições de compra de ações da companhia

Para continuar análise da rentabilidade de investimentos em ações, na hipótese da compra


de 1200 ações ordinárias da WEG S/A, no dia 08 de setembro de 2015, na cotação mínima, que
cotara em R$ 16.02 nesta respectiva data, essa compra acarretaria em um montante da ordem de
R$ 19.224,00 (dezenove mil e duzentos e vinte e quatro reais).
Cálculo: 08/09/15 - Compra na cotação mínima de R$ 16,02 x 1200 ações = R$
19.224,00.
A seguir, na FIGURA 11, tem-se o valor da cotação mínima da WEG na data de
18/09/2015.

Fonte: UOL ECONOMIA (2018)


FIGURA 11 – HISTÓRICO DE COTAÇOES (WEG ON-BOVESPA)

5.1.2 Prováveis dividendos sobre as suposições de compra de ações da WEG S/A

Os dividendos que seriam recebidos oriundos desta transação de compra de 1200 ações da
WEG S/A, de 08/09/2015 a 31/12/2015, em números redondos, são da ordem de R$ 97,00
44

(noventa e sete reais) mais R$ 115,00 (cento e quinze reais) de juros sobre o capital próprio, ou
seja, um montante de R$ 212,00 – o que corresponde a um percentual de rendimento de 1,1%, em
referência às informações constantes no item 5.1.1, do DRE-2015 e do Histórico de Dividendos e
Juros Sobre o Capital Próprio do ano-base 2015, pagos posteriormente em 16/03/2016, exibido a
seguir na TABELA 1.

Fonte: WEG S/A (2016)


TABELA 1 – HISTÓRICO DOS DIVIDENDOS (2015-2016)

Levando em consideração que foi investido inicialmente o valor de R$ 19.224,00 diluído


em 1200 ações ao custo de R$ 16,02 no período que se estende de 08/09/15 a 31/12/15, ou seja,
em 3,8 meses. E, pelo fato da empresa distribuir um ganho de R$ 0,096 por ação a título de juros
sobre o capital próprio, mais R$ 0,08 por ação a título de dividendos, chega-se ao valor
informado no parágrafo anterior de um total de R$ 212,00 de rendimento.
45

A seguir, se tem na FIGURA 12, os valores em reais dos dividendos e juros sobre capital
próprio por ação, extraídos das demonstrações financeiras – ano 2015/2016. E na sequência, os
rendimentos que ocorreriam desse investimento elaborado pelos autores no QUADRO 7.

Fonte: WEG S/A (2016)


FIGURA 12 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LUCRO LÍQUIDO)

PERÍODO: DE 08/09/2015 A 31/12/2015


Data Qtd. Ações Valor por Ação Dividendos JSCP Valor Recebido
08/09/2015 1200 R$ 16,02 R$ 19.224,00
22/09/2015 1200 0,046 R$ 55,20
15/12/2015 1200 0,05 R$ 60,00
23/02/2016 1200 0,08094653 R$ 97,14
Total de dividendos e JSCP R$ 212,34
Fonte: Adaptado de WEG S/A pelos autores (2018)
QUADRO 7 – DIVIDENDOS + JSCP (2015)

No entanto, caso a mesma aplicação permanecesse pelo prazo de 1 ano na companhia, o


valor dos dividendos seriam um tanto quanto a maior, mais precisamente em um montante,
também em números redondos, da ordem de 596,00 – o que corresponde a um percentual de
rendimento de 3,1% dentre o período que se estende de 08/09/15 a 31/12/16..
Abaixo, no QUADRO 8, apresentam-se os rendimentos considerando este último período.

PERÍODO: DE 08/09/2015 A 31/12/2016


Data Qtd. Ações Valor por Ação Dividendos JSCP Valor Recebido
08/09/2015 1200 R$ 16,02 R$ 19.224,00
22/09/2015 1200 0,046 R$ 55,20
15/12/2015 1200 0,05 R$ 60,00
23/02/2016 1200 0,08094653 R$ 97,14
22/03/2016 1200 0,047 R$ 56,40
46

28/06/2016 1200 0,0567 R$ 68,04


26/07/2016 1200 0,03630324 R$ 43,56
20/09/2016 1200 0,04941788 R$ 59,30
13/12/2016 1200 0,0669 R$ 80,28
21/02/2017 1200 0,06368924 R$ 76,43
Total de dividendos e JSCP R$ 596,35
Fonte: Adaptado de WEG S/A pelos autores (2018)
QUADRO 8 – DIVIDENDOS + JSCP (2015-2016)

5.1.3 Hipóteses de bonificações aos acionistas através das reservas de lucros

A empresa do presente estudo não adotou o sistema de bonificação, no entanto, a reserva


de lucros da WEG no ano de 2015 foi de R$ 1.299.868.000,00 (um bilhão, duzentos e noventa e
nove milhões, oitocentos e sessenta e oito mil reais), como se visualiza na FIGURA 13.
Muito embora a mesma não tenha adotado políticas de bonificação nos anos pesquisados,
na hipótese em questão, adotaria o percentual de 30%, como de costume. E isso, acarretaria no
valor de R$ 389.960.400,00 (trezentos e oitenta e nove milhões, novecentos e sessenta mil e
quatrocentos reais) de aumento no capital social, ou seja, 108.927.486 ações ordinárias ao custo
unitário atribuído às ações de R$ 3.58. Com isso, os acionistas receberiam 3 novas ações
ordinárias para cada 10 ações já possuídas. E, no caso em questão, para as 1200 ações já
possuídas poderiam ser recebidas, a título de bonificação, a quantidade de 360 ações.

Fonte: WEG S/A (2016)


FIGURA 13 – BALANÇO PATRIMONIAL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
47

5.1.4 Oportunidade de aumento de capital social em 10%

O capital social da WEG S/A tem permanecido no valor de R$ 3.533.973.000 (três


bilhões, quinhentos e trinta e três milhões e novecentos e setenta e três mil reais) nos anos
estudados. Caso houvesse um aumento do seu capital social em 10%, elevaria o mesmo capital
para a ordem de R$ 3.887.370.300 (três bilhões, oitocentos e oitenta e sete milhões, trezentos e
setenta mil e trezentos reais). Com isso, dividindo o valor do capital social pelo número de
acionistas, chega-se ao custo unitário da ação em números redondos de R$ 2,41 – o que parece
ser bem vantajoso para os acionistas, tendo em vista que a cotação da ação está na casa dos R$
15,00 a R$ 17,00.
Capital Social 10% Capital Social Total
R$ 3.533.973.000,00 R$ 353.397.300,00 R$ 3.887.370.300,00

Capital Social Nº de Acionistas Custo Unit./Ação-Subscrição


R$ 3.887.370.300,00 1.613.063.000 R$ 2,41

Fonte: Elaborado pelos autores (2018)


QUADRO 9 – AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL E SUBSCRIÇÃO

Como o aumento do capital social se dá em 10%, em nosso exemplo de 1200 ações, o


direito à subscrição também se dá na casa dos 10%. No caso em questão, o acionista já possui
1200 ações (0,0005% de participação), e por conta do direito à subscrição, teria direito à
aquisição de 120 ações ao custo de R$ 2,41 em números redondos. Daí, o montante oriundo desse
tipo de transação estaria na ordem de R$ 289,20. Na sequência, o total seria de 1320 ações com
um patrimônio que passaria de R$ 19224,00 para R$ 19513,20 – não incluído neste cálculo as
variações de ganho ou perda do valor da ação na bolsa, tampouco os ganhos com dividendos e
juros sobre o capital próprio.

EXEMPLO: ACIONISTA COM 0,0005% DE PARTCIPAÇÃO NA WEG/AS


Qtd. Ações 1200 R$ 16,02 R$ 19.224,00
10% (Subscrição) 120 R$ 2,41 R$ 289,20
Total 1320 R$ 19.513,20
Fonte: Elaborado pelos autores (2018)
QUADRO 10 – SUBSCRIÇÃO EM RAZÃO DO PERCENTUAL DO ACIONISTA
48

O exemplo do QUADRO 10, apenas demonstra a variação da posse da quantidade de


ações, o custo unitário pela aquisição destas e, o montante do patrimônio do acionista em valores
de reais com o direito à subscrição de ações da Companhia WEG S/A.

5.1.5 Valorização ou desvalorizações oriunda da compra de ações

Levando em consideração que a compras das 1200 ações ocorrera em 08/09/2015 ao custo
de R$ 16,02 (dezesseis reais e dois centavos), ao passo que o custo destas mesmas ações na data
de 26/10/2018 atingiu a cotação máxima de R$ 19,09 (dezenove reais e nove centavos) na
BOVESPA. Percebe-se então, que houve uma certa valorização no preço da cotação dentre o
período pesquisado. No entanto, observa-se também que o valor da ação se mantém numa
“constante” estabilidade se compararmos aos valores corrigidos pela inflação.
Como ao longo dos últimos 3 anos, mais precisamente na data específica de 26/10/18
chegou-se ao preço de R$ 19,09 na cotação máxima, é possível de ser verificado que o aumento
ou a valorização da ação é da ordem de 19,16%. Pois R$ 16,02 está para 100%, assim como R$
19,09 está para x%. Fazendo o cálculo comumente conhecido da regra de 3, tem-se:

16,02 ---------- 100%


19,09 ---------- x%
16,02 . x = 19,09 . 100
16,02x = 1,909
x = 1,909 / 16,02
x = 119,16%

119,16% - 100% = 19,16%

Abaixo, na FIGURA14, apresenta-se a cotação da ação para a data de 08 de setembro de


2015 e 26 de outubro de 2018.
49

Fonte: WEG S/A (2018)


FIGURA 14 – COTAÇÃO DA AÇÃO WEG3 (08/09/15 E 26/10/18)

Isso revela que apesar da empresa não apresentar grandes variações nas suas cotações, ela
se mantém no mercado de ações como uma empresa sólida e com bons índices na Bolsa de
Valores – BOVESPA, o que faz com que haja transparência e confiabilidade nas análises de
investimentos para os futuros e atuais investidores da mesma.
50

6 CONCLUSÕES

A presente pesquisa e estudo vêm analisar o mercado de ações sob a ótica de investidores
conhecido no meio como “buy and hold” que em sua tradução, significa comprar e segurar ou
aguardar. Essa é uma estratégia de investimento de longo prazo. Ao contrário do “day-trade”, que
busca obter pequenos ganhos em operações rápidas, realizadas com intervalos de horas ou
minutos. No “buy and hold”, uma mesma ação pode ser mantida por anos ou décadas.
Há uma série de argumentos a favor do buy and hold – o mais conhecido diz respeito aos
custos de transações de operações com ações, como corretagem, emolumentos, etc. Quanto
menos operações um investidor realizar, menor será o valor gasto com taxas. Esse tipo de
estratégia é indicado para investidores com foco no longo prazo, que querem ser sócios da
empresa e de seus resultados futuros, contribuindo de certa forma pelo giro e crescimento da
economia, com medianos rendimentos oriundos da renda variável (dividendos e juros sobre o
capital) e, não somente especular com o preço de suas ações.
O trabalho baseou-se numa empresa com bastante solidez, que está no mercado de ações
desde 1970 – WEG S/A, que está listada na BOVESPA sob o código WEG3, ocupando a 27ª
colocação no índice IBOVESPA, valendo no mercado aproximadamente a quantia de 38 bilhões
de reais. Ela atua nos segmentos de equipamentos eletroeletrônicos industriais; geração,
transmissão e distribuição de energia eólica e fotovoltaica; motores para uso doméstico; tintas e
vernizes e correlatos. Vale dizer que esses segmentos estão em crescente ascensão,
principalmente no mercado externo, onde a mesma já detém 54% da sua receita líquida.
O grupo de trabalho observou também as suas demonstrações financeiras, como Balanço
Patrimonial, Demonstração de Resultados, Fluxo de Caixa, Pagamento aos Acionistas,
Participação no Mercado de Ações e afins. Com isso, foi verificado que contabilmente é uma
empresa que é bem gerida, pois dentre os últimos 10 anos, a WEG apresentou crescimentos
constantes, com exceção dos anos 2008 e 2011 que ela apresentou um prejuízo dentro da sua
capacidade de se reerguer. Ela apresenta um bom fluxo de caixa, uma boa receita líquida, dentre
outras inúmeras variáveis favoráveis, destaca-se os pagamentos de dividendos e juros sobre o
capital aos seus acionistas regularmente.
51

Por fim, a riqueza deste trabalho para os graduandos dos cursos de Ciências Contábeis e
Administração do Unisalesiano de Lins vem esclarecer e desmistificar o mercado de ações e,
talvez, até despertar o investidor consciente que pode haver dentro de cada um de nós.
52

REFERÊNCIAS

B3 – BRASIL, BOLSA, BALCAO. Empresas listadas. Disponível em: <


http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-
listadas.htm?codigo=5410>. Acesso em: 20 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Composição do capital social. Disponível em: <


http://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-
listadas/ResumoEmpresaPrincipal.aspx?codigoCvm=5410&idioma=pt-br>. Acesso em 28 out.
2018.

BM&F BOVESPA. Índice BOVESPA (IBOVESPA). Disponível em: <


http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-amplos/indice-ibovespa-ibovespa-
composicao-da-carteira.htm>. Acesso em 20 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Índice Brasil-50 (IBrX-50). Disponível em: <


http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-amplos/indice-brasil-50-ibrx-50-
composicao-da-carteira.htm>. Acesso em 20 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Índice de ações com governança corporativa (IGC). Disponível em: <
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-
com-governanca-corporativa-diferenciada-igcx-composicao-da-carteira.htm>. Acesso em 21 out.
2018.

BM&F BOVESPA. Índice de ações com Tag Along (ITAG). Disponível em: <
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-
com-tag-along-diferenciado-itag.htm>. Acesso em 21 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Índice do setor industrial (INDX). Disponível em: <


http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-segmentos-e-
setoriais/indice-industrial-indx-composicao-da-carteira.htm>. Acesso em 21 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Metodologia do índice IBOVESPA. Disponível em: <


file:///C:/Users/Cassia/Downloads/IBOV-Metodologia-pt-br.pdf>. Acesso em 20 out. 2018.
53

BM&F BOVESPA. Metodologia do índice Brasil-50 (IBrX-50). Disponível em: <


file:///C:/Users/Cassia/Downloads/IBXL-Metodologia-pt-br.pdf>. Acesso em 20 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Metodologia do índice IGC. Disponível: <


file:///C:/Users/Cassia/Downloads/ISE-Metodologia-pt-br.pdf>. Acesso em 21 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Metodologia do índice INDX. Disponível em: <


file:///C:/Users/Cassia/Downloads/INDX-Metodologia-pt-br.pdf>. Acesso em 21 out. 2018.

BM&F BOVESPA. Resumo empresa principal WEG. Disponível em:


<http://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-
listadas/ResumoEmpresaPrincipal.aspx?codigoCvm=5410&idioma=pt-br>. Acesso em 19 out.
2018.

MAGO DO MERCADO. A história da bolsa de valores no Brasil. Disponível em:


<http://magodomercado.com/a-historia-da-bolsa-de-valores-no-brasil/>. Acesso em 20 out. 2018.

WEG S/A. Demonstrações Financeiras: 31 de dezembro de 2016 e 2015. Disponível em:


<https://ri.weg.net/ptb/167/DemonstraC3A7C3B5esFinanceiras2016.pdf>. Acesso em 20 out.
2018.

WEG S/A. Dividendos e juros sobre capital próprio. Disponível em: <
https://ri.weg.net/informacoes-wege3/dividendos-e-jcp>. Acesso em 27 out. 2018.

WEG S/A. História institucional. Disponível em: <


https://www.weg.net/institutional/BR/pt/history>. Acesso em 19 out. 2018.

WEG S/A. Isto é WEG. Disponível em: <https://www.weg.net/institutional/BR/pt/this-is-weg>.


Acesso em 19 out. 2018.

UOL ECONOMIA. Histórico de cotações da ação WEG3.SA (WEG ON). Disponível em:
<http://cotacoes.economia.uol.com.br/acao/cotacoes-
historicas.html?codigo=wege3.SA&beginDay=8&beginMonth=9&beginYear=2015&endDay=8
&endMonth=9&endYear=2015>. Acesso em 27 out. 2018.
54

ANEXOS
55

A – ESTATUTO SOCIAL

WEG S/A
CNPJ sob nº 89.429.695/0001-11
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3.300
CEP: 89256-900 – Bairro Vila Lalau
Jaraguá do Sul – Santa Catarina
NIRE 42300012203

CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO


Art. 1º - WEG S/A é uma sociedade anônima, de capital aberto, com seus atos constitutivos
arquivados na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina em 30 de junho de 1961, sob nº
25.254 e reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem
aplicáveis.
Parágrafo único. Com o ingresso da Companhia no Novo Mercado, da B3 S/A – Brasil, Bolsa,
Balcão (“B3”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, incluindo acionistas controladores,
administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do
Regulamento do Novo Mercado da B3 (“Regulamento do Novo Mercado”).
Art. 2º - A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, à
Avenida Prefeito Waldemar Grubba, 3.300, Vila Lalau, CEP 89256-900, podendo abrir e fechar
filiais, agências, depósitos, postos de vendas e escritórios em qualquer localidade do país ou no
exterior.
Art. 3º - A Companhia tem por objetivo:
I – a participação em outras sociedades, negócios e empreendimentos;
II – a prestação de serviços, consultoria, controle, assistência técnica, administração de bens;
III – a produção, industrialização, comércio, exportação e importação de:
a) sistemas industriais, eletromecânicos e eletrônicos, máquinas elétricas gigantes, máquinas e
equipamentos em geral, aparelhos para produção, distribuição e conversão de energia elétrica,
material elétrico, controladores programáveis, partes e componentes de máquinas, aparelhos e
equipamentos em geral; e
56

b) resinas em geral, materiais tintoriais, substâncias e produtos de origem vegetal e química,


destinados à indústria e à ciência.
Art. 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado.

CAPÍTULO II – DO CAPITAL SOCIAL, CAPITAL AUTORIZADO E AÇÕES


Art. 5º - O Capital Social da Companhia é de R$ 5.504.516.508,00 (Cinco bilhões, quinhentos e
quatro milhões, quinhentos e dezesseis mil e quinhentos e oito reais), totalmente subscrito e
integralizado, representado por 2.098.658.999 (Dois bilhões, noventa e oito milhões, seiscentos e
cinquenta e oito mil e novecentos e noventa e nove) ações ordinárias escriturais nominativas, sem
valor nominal, todas com direito a voto.
§ 1º - Fica autorizada a emissão de 32.287.000 (trinta e dois milhões e duzentos e oitenta e sete
mil) novas ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, todas com direito a voto,
independentemente de reforma estatutária e mediante deliberação do Conselho de Administração.
§ 2º - A Companhia poderá oferecer Plano de Remuneração Baseado em Ações aos seus
Administradores e Gestores, nas condições propostas pelo Conselho de Administração e
aprovadas pela Assembleia Geral, mediante emissão de novas ações, respeitando o limite de que
trata o parágrafo anterior.
§ 3º - O Plano de Remuneração Baseado em Ações de que trata o parágrafo anterior, poderá
prever que sejam utilizadas ações em tesouraria, respeitado o limite de 2% (dois por cento) do
total das ações representativas do Capital Social da Companhia.
§ 4º - Na hipótese de emissão de ações no termos do § 2º deste artigo, fica excluído o direito de
preferência dos antigos acionistas, nos termos do Art. 172 da Lei 6404/76, com redação dada pela
Lei 10303/2001.
§ 5º - A Companhia não poderá emitir ações preferenciais e nem partes beneficiárias de que
tratam os artigos 46 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações.
§ 6º - Todas as ações da Companhia serão mantidas em custódia, em nome de seus titulares, em
instituição depositária autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários, doravante referida
simplesmente como “CVM”, com quem a Companhia mantenha contrato de custódia em vigor,
sem emissão de certificados.
57

§ 7º - A instituição financeira poderá cobrar dos Acionistas o custo dos serviços de transferência
e averbação da propriedade das ações escriturais, assim como o custo dos serviços relativos às
ações custodiadas, observados os limites máximos fixados pela CVM.
Art. 6º - Prescrevem a favor da Companhia os dividendos não reclamados em 3 (três) anos,
contados da data em que tenham sido postos à disposição dos Acionistas.
Art. 7º - A subscrição de novas ações para aumento de capital processar-se-á nos termos e
condições estipulados pela Assembleia Geral, que também fixará o preço de emissão.
§ 1º - Os acionistas têm direito de preferência na subscrição das novas ações, na sua respectiva
proporção, cujo direito deverá ser exercido no prazo de 30 (trinta) dias da data fixada pela
Assembleia ou pelo Conselho de Administração.
§ 2º - A mora do Acionista na realização do capital subscrito, importará na cobrança, pela
Companhia, de multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação vencida, além de juros de 1%
(um por cento) ao mês de acordo com a legislação em vigor.

CAPÍTULO III – DOS ACORDOS DE ACIONISTAS


Art. 8º - Os acordos de acionistas, devidamente registrados na sede da Companhia, que
disciplinem a compra e venda de ações, o direito de preferência na sua compra ou o exercício do
direito de voto, serão sempre observados pela Companhia.
Parágrafo único. As obrigações e responsabilidades resultantes de tais acordos serão oponíveis a
terceiros, tão logo tais acordos tenham sido devidamente averbados nos livros de registro da
Companhia e nos certificados de ações, se emitidos, observado o Art. 118 da Lei da Sociedades
por Ações.

CAPÍTULO IV – DAS ASSEMBLEIAS GERAIS


Ar.t 9º - As Assembleias Gerais serão convocadas pelo Conselho de Administração ou pelas
demais formas legais.
Parágrafo único. O edital de convocação será publicado com antecedência mínima de 15 (quinze)
dias para a primeira convocação, e de 8 (oito) dias para a segunda convocação. O edital de
58

segunda convocação somente poderá ser publicado caso a Assembleia não tenha se realizado na
primeira convocação.
Art. 10 - As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração
ou seu substituto em exercício. No impedimento destes, as Assembleias Gerais poderão ser
presididas por Acionista escolhido pelos presentes. O Presidente da Assembleia Geral convidará
um dos presentes para secretariar os trabalhos.
Art. 11 - Para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o Acionista se identificará e
apresentará à Companhia, comprovantes de sua condição de Acionista, mediante documento
fornecido pela instituição depositária. Para efeito de deliberação, serão desconsideradas as
alterações de posições acionárias ocorridas na data da Assembleia Geral.
§ 1º - A Companhia adotará, na fiscalização da regularidade documental da representação do
acionista, o princípio da boa-fé, presumindo-se verdadeiras as declarações que prestar. Com
exceção da não apresentação da procuração, se for o caso, e do comprovante de custódia de
ações, quando estas constem nos registros da Companhia como de titularidade da instituição
custodiante, nenhuma irregularidade formal, como a apresentação de documentos por cópia, ou a
falta de autenticação das cópias, será motivo para impedimento do voto do acionista cuja
regularidade da documentação for colocada em dúvida.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, os votos do acionista impugnado serão computados
normalmente, cabendo à Companhia, no prazo de 5 (cinco) dias úteis posteriores à Assembleia
Geral, notificar o acionista impugnado de que, através de elementos definitivos de prova
posteriormente obtidos, demonstrou-se que:
a) o acionista impugnado não estava corretamente representado na Assembleia Geral;
b) o acionista impugnado não era titular, na data da Assembleia Geral, da quantidade de ações
declarada.
Nestas hipóteses, independentemente de realização de nova Assembleia Geral, a Companhia
desconsiderará os votos do acionista impugnado, que responderá por eventuais perdas e danos
que o seu voto tiver causado.
Art. 12 - As Assembleias Gerais terão as atribuições que lhe são conferidas pela legislação em
vigor.
Art. 13 - A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembleia Geral. No caso de
empate, o Presidente da Assembleia Geral terá, além de seu voto, o voto de qualidade.
59

Art. 14 - As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as exceções previstas na legislação,


serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco.
Art. 15 - O Acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais por procurador constituído
há menos de um ano, que seja Acionista, Administrador da Companhia ou Advogado, desde que
este comprove sua qualidade por meio de mandato com poderes especiais, bem como, por
Instituição Financeira, cabendo ao administrador de fundos de investimento representar os
condôminos, ficando os instrumentos de mandato e demais documentos representativos
arquivados na Companhia.

CAPÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 16 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma
Diretoria.

CAPÍTULO VI – DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


Art. 17 - O Conselho de Administração é composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 10
(dez) membros, todos eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 2
(dois) anos, sendo permitida a reeleição.
§ 1º - Dos membros do Conselho de Administração, no mínimo 2 (dois) ou 20% (vinte por
cento), o que for maior, deverão ser conselheiros independentes, conforme a definição no
Regulamento do Novo Mercado, devendo a caracterização dos indicados ao conselho de
administração como conselheiros independentes ser deliberada na assembleia geral que os eleger.
Considera-se Conselheiro Independente, para fins deste Estatuto Social, aquele que atende o
disposto no Regulamento do Novo Mercado da B3, bem como o conselheiro eleito mediante
faculdade prevista no § 4º do Art. 141 da Lei 6404/76 na hipótese de haver acionista controlador.
§ 2º - Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo anterior,
resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número
inteiro imediatamente superior.
§ 3º - A Assembleia Geral que eleger os membros do Conselho de Administração indicará, entre
eles, o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração.
60

§ 4º - Os Conselheiros serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no
Livro de Atas do Conselho de Administração, o qual deverá contemplar sua sujeição à cláusula
compromissária referida no Art. 42, bem como deverão atender os demais requisitos legais.
§ 5º - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente Executivo
ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados.
Art. 18 - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que necessário, ao menos
trimestralmente, por convocação do seu Presidente, ou, na ausência ou impedimento deste, do
Vice-Presidente, com antecedência mínima de 3 (três) dias.
Art. 19 - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas com a presença de, no
mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.
Parágrafo único. As reuniões poderão ser realizadas através de teleconferência, videoconferência
ou qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. Os membros do Conselho
poderão expressar seu voto em tal reunião através de carta, declaração ou mensagem
encaminhada à Companhia, anteriormente ou durante a realização da reunião, por fax, correio
eletrônico ou qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. O Conselheiro,
agindo conforme disposto acima, será considerado presente à reunião, e seu voto será
considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.
Art. 20 - O Conselho de Administração deliberará por maioria de votos dos membros presentes.
Das deliberações lavrar-se-á a ata devida.
Art. 21 - Sempre que o Conselho de Administração se reunir para tratar de matéria cuja decisão
dependa de esclarecimentos adicionais da Diretoria, esta poderá ser total ou parcialmente
convocada, para participar da reunião, sem direito a voto nas deliberações.
Art. 22 - Compete ao Conselho de Administração:
a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
b) examinar e manifestar-se sobre propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembleia Geral;
c) submeter à Assembleia Geral a proposta de distribuição do lucro líquido do exercício, nos
termos do Art. 38 deste Estatuto;
d) propor à Assembleia Geral alterações estatutárias;
e) eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, aprovando o
organograma da Companhia;
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f) indicar o substituto do Diretor em caso de ausência, impedimento temporário ou vacância do


cargo, observado o disposto no Art. 31 deste Estatuto Social;
g) fiscalizar a gestão da Diretoria e manifestar-se sobre o relatório da Administração e das contas
da Diretoria;
h) convocar as Assembleias Gerais;
i) pronunciar-se previamente em relação aos seguintes atos a serem praticados pela Diretoria
Executiva, quando os valores e/ou prazos ultrapassarem os fixados pelo Conselho de
Administração:
i.1. quaisquer contratos de mútuo, empréstimos e/ou financiamentos a serem firmados pela
Companhia e/ou por suas controladas, junto as instituições financeiras de crédito;
i.2. aquisição, alienação e/ou oneração a qualquer título de bens do ativo permanente da
Companhia; e
i.3. estabelecimento de limites de crédito a clientes.
j) autorizar a prestação pela Companhia, de aval, fiança e outras garantias a favor de empresas
coligadas, associadas ou controladas, para garantia de qualquer valor;
l) aprovar a cessão, transferência, aquisição de licença de quaisquer direitos referentes a marcas,
patentes, processos de produção industrial e tecnologia;
m) escolher e destituir os auditores independentes;
n) distribuir entre os membros do Conselho de Administração e Diretoria, a remuneração e
gratificação global fixadas na Assembleia Geral dos Acionistas;
o) autorizar investimentos e participação em outras empresas ou empreendimentos, no Brasil e no
exterior;
p) aprovar o planejamento estratégico e os orçamentos operacionais da Diretoria;
q) aprovar planos de expansão e diversificação de atividades, bem como a abertura e
encerramento de filiais, agências ou escritórios;
r) autorizar a aquisição de ações da Companhia, para efeito de cancelamento ou permanência em
tesouraria para posterior alienação;
s) resolver os casos não previstos neste Estatuto Social, e que por lei não sejam de competência
da Assembleia Geral, nem do Conselho Fiscal;
t) deliberar sobre a celebração de contratos de mútuo pela Companhia com:
t.1. seu Acionista Controlador;
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t.2. empresas por estes controladas; e


t.3. coligadas nas quais a Companhia detenha participação inferior a 75%.
u) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia
real, e autorizar a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos,
como bonds, notes, commercial papers, e outros, de uso comum no mercado, deliberando ainda
sobre as condições de sua emissão e resgate;
v) submeter à aprovação da Assembleia Geral o Plano de Opção de Compra de suas Ações aos
seus administradores, na forma do § 3º do Art. 168 da Lei 6404/76; e
x) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição
de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio
fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de
aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo:
x.1. a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do
conjunto dos acionistas, inclusive em relação ao preço e aos potenciais impactos para liquidez das
ações;
x.2. as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia;
x.3. os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia;
x.4. alternativas à OPA disponíveis no mercado;
x.5. outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as
informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 23 – Competirá ao Presidente do Conselho de Administração:
a) convocar e presidir as reuniões do Conselho; e
b) presidir as Assembleias Gerais da Companhia.
Parágrafo único. Nas decisões do Conselho de Administração, o Presidente terá, além do voto
comum, o voto de qualidade em caso de empate na votação.
Art. 24 - Competirá ao Vice-Presidente do Conselho de Administração substituir o Presidente
nos casos de eventual ausência ou impedimento temporário, bem como em caso de vacância do
cargo de Presidente do Conselho, até que a Assembleia Geral decida quanto ao seu
preenchimento.
Art. 25 - Em caso de vacância do cargo de Conselheiro Efetivo, assumirá o Conselheiro
Suplente, se houver. No caso de vacância do cargo de qualquer dos demais Conselheiros, caberá
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ao Conselheiro de Administração a escolha do substituto, que exercerá a função até a data da


realização da primeira Assembleia Geral.

CAPÍTULO VII – DA DIRETORIA


Art. 26 - A Diretoria será composta de 3 (três) a 15 (quinze) membros, Acionistas ou não, sendo:
um Diretor Presidente Executivo, um Diretor Administrativo e Financeiro, um Diretor de
Relações com Investidores e demais Diretores sem designação específica, cabendo ao Conselho
de Administração decidir pela necessidade de criação dos demais cargos, bem como suas
atribuições. Todos os membros da Diretoria serão eleitos e destituíveis, a qualquer tempo, pelo
Conselho de Administração e poderão acumular funções.
§ 1º - O prazo do mandato será de 2 (dois) anos, admitida a reeleição;
§ 2º - Os Diretores serão investidos nos seus cargos, mediante assinatura do termo de posse no
livro de atas do Conselho de Administração, o qual deverá contemplar sua sujeição à cláusula
compromissária referida no Art. 42, bem como deverão atender os demais requisitos legais.
Art. 27 - A Diretoria, dentro dos limites fixados em lei e por este Estatuto, fica investida de
amplos e gerais poderes de gestão, que possibilitem a prática de todos os atos necessários ao
regular o funcionamento da Companhia, com vistas à consecução dos seus objetivos sociais.
§ 1º - A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, bem como a prática
de todos os atos jurídicos que criem, modifiquem ou extingam quaisquer direitos e obrigações,
compete a 2 (dois) membros da Diretoria, assinando em conjunto, sendo um deles o Diretor
Presidente Executivo, ou o Diretor Administrativo e Financeiro, ou o Diretor de Relações com
Investidores.
§ 2º - A Companhia será representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, nos
casos de recebimento de citações, intimações ou notificações judiciais e na prestação de
depoimento pessoal.
Art. 28 - A Diretoria, por intermédio de 2 (dois) membros em conjunto, sendo um deles o Diretor
Presidente Executivo, ou o Diretor Administrativo e Financeiro ou o Diretor de Relações com
Investidores, poderá constituir, em nome da Companhia, procuradores com poderes “ad negotia”
e “ad judicia” a serem especificados no instrumento de mandato. Tais procurações terão prazo de
validade até o dia 31 de dezembro do ano em que forem outorgadas, ressalvadas as procurações
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outorgadas no último trimestre do ano, as quais poderão ter prazo de validade até o dia 31 de
dezembro do ano imediatamente subsequente. Para a representação em Juízo, os mandatos
poderão ser outorgados com prazo indeterminado, com poderes específicos.
Art. 29 - Ao Diretor Presidente Executivo cabe o exercício, entre outras, das seguintes
atribuições:
a) exercer a representação institucional da Companhia e dirigir às suas atividades gerais;
b) estabelecer políticas para o desenvolvimento da Companhia e de suas controladas;
c) aprovar os planos estratégicos, orçamentários e de investimentos da Companhia e de suas
controladas, submetendo-os ao referendo do Conselho de Administração;
d) orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos Diretores;
e) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; e,
f) zelar pelo fiel cumprimento deste Estatuto, das deliberações da Assembleia Geral e do
Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Diretor Presidente Executivo terá, além do voto comum, o voto de qualidade
no caso de empate nas decisões de competência da Diretoria.
Art. 30 - Ao Diretor de Relações com Investidores compete:
a) representar a Companhia perante a CVM e demais entidades do mercado de capitais e
instituições financeiras;
b) fazer cumprir as normas editadas pela CVM aplicáveis à Companhia; e
c) administrar a política de relacionamento com investidores.
Parágrafo único. Aos demais Diretores compete:
a) substituírem-se entre si, em suas ausências ou impedimentos; e
b) exercer as funções executivas e os poderes que lhes são atribuídos no sentido de planejar,
desenvolver e controlar os negócios da Companhia e suas controladas.
Art. 31 - No caso se ausência ou impedimento do Diretor Presidente Executivo, este será
substituído pelo Diretor Administrativo e Financeiro e, em caso de ausência ou impedimento
deste, pelo substituto indicado pelo Conselho de Administração.
Art. 32 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente Executivo, sendo
suas deliberações tomadas por maioria dos votos e registradas em atas.
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Art. 33 - Aos Diretores e eventuais Procuradores é expressamente vedado o uso do nome da


Companhia em atos estranhos aos interesses sociais e de modo especial na concessão de avais,
fianças ou endossos de favor ou empréstimos a seus administradores.
Parágrafo único. Será permitido, entretanto, aos Diretores, em nome da Companhia e de suas
controladas, prestarem fiança perante entidades autárquicas ou paraestatais ou ainda às fazendas
públicas em favor de entidades comerciais ou industriais, dentro do limite de sua competência,
sendo necessárias as assinaturas de 2 (dois) Diretores, sendo um deles o Diretor Presidente
Executivo, ou o Diretor Administrativo e Financeiro ou o Diretor de Relações com Investidores
ou o substituto indicado pelo Conselho de Administração.
Art. 34 - Os Diretores terão as funções e encargos de direção da Companhia na forma do
organograma e definição de atribuições e responsabilidades de cada um, aprovado pelo Conselho
de Administração.

CAPÍTULO VIII – DO CONSELHO FISCAL


Art. 35 - A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento permanente, composto de até
5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, cabendo anualmente à Assembleia Geral
Ordinária a eleição dos seus membros e a fixação da remuneração dos mesmos.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a
primeira Assembleia Geral Ordinária que se realizar após sua eleição.
Art. 36 - O Conselho Fiscal deliberará pela maioria de seus membros, e as suas reuniões somente
se instalarão se presente a maioria dos seus membros.
§ 1º - O Conselho Fiscal reunir-se-á trimestralmente, ou quando convocado por escrito, por
qualquer de seus membros, com antecedência de 5 (cinco) dias da reunião.
§ 2º - As reuniões poderão ser realizadas através de teleconferência, videoconferência ou
qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. Os membros do Conselho Fiscal
poderão expressar seu voto em tal reunião através de carta, declaração ou mensagem
encaminhada à Companhia, anteriormente ou durante a realização da reunião, por fax, correio
eletrônico ou qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. O membro do
Conselho Fiscal, agindo conforme disposto acima, será considerado presente à reunião, e seu
voto será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.
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§ 3º - Das reuniões do Conselho Fiscal lavrar-se-ão atas, em livro próprio, que ficará disponível
aos acionistas na sede da Companhia.
§ 4º - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no Livro de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal, o qual deverá contemplar sua
sujeição à cláusula compromissária referida no Art. 42, bem como deverão atender os demais
requisitos legais.

CAPÍTULO IX – DO EXERCÍCIO SOCIAL


Art. 37 - O exercício social terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano, data em
que será levantado o inventário geral e o balanço anual.
Parágrafo único. Ad Referendum da Assembleia Geral, o Conselho de Administração poderá
decidir sobre a distribuição de dividendos intermediários e/ou juros sobre capital próprio, na
forma da Lei 9249/95, bem como sobre o pagamento de dividendos intercalares, desde que seja
levantado balanço na forma da legislação vigente.
Art. 38 - O resultado do exercício, após as deduções previstas no Art. 189 da Lei das Sociedades
por Ações e após a dedução, observadas as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título
de participação dos Administradores (Art. 190 da Lei das Sociedades por Ações), terá a seguinte
destinação:
a) 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por
cento) do capital social;
b) importância, quando necessária e devidamente justificada pelos administradores, para a
formação de Reservas para Contingências e para a formação de Reserva de Lucros a Realizar, na
forma da legislação;
c) 25% (vinte e cindo por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do Art. 202 da
Lei das Sociedades por Ações, para distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio,
na forma da Lei 9249/95, imputados aos dividendos;
d) Retenção do Lucro, quando devidamente justificado pelos Administradores, para financiar
orçamento de capital aprovado pela Assembleia Geral e revisado anualmente;
e) o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma
de dividendos;
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Parágrafo único. Em face da Lei 9249/95, o Conselho de Administração deliberará sobre:


a) o montante dos juros a título de remuneração do capital próprio, a serem pagos ou creditados
aos Acionistas, em espécie ou “in natura”, total ou parcialmente; e
b) a imputação e dedução, do dividendo obrigatório, do valor dos juros pagos ou creditados aos
Acionistas a título de remuneração do capital próprio.

CAPÍTULO X – DA LIQUIDAÇÃO
Art. 39 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, cabendo à Assembleia
Geral eleger o liquidante ou liquidantes, obedecidas as formalidades legais.
CAPÍTULO XI – DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE
Art. 40 - A alienação direta ou indireta de controle da Companhia, tanto por meio de uma única
operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição,
suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de
aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da Companhia de titularidade dos
demais acionistas, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na
regulamentação em vigor e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhe assegurar
tratamento igualitário àquele dado ao alienante.

CAPÍTULO XII – DO CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA


Art. 41 - O cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM deverá ser precedido
da efetivação, por parte do acionista que detiver o Poder de Controle ou pela Companhia,
conforme o caso, de oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da
Companhia.
§ 1º - A oferta pública prevista no caput deste artigo deverá ter como preço mínimo,
obrigatoriamente, o Valor Econômico que vier a ser determinado em laudo de avaliação, por
meio da utilização de metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser
definido pela CVM. O laudo de avaliação deverá se elaborado por instituição ou empresa
especializada, com experiência provocada e independente quanto ao poder de decisão da
Companhia, seus Administradores e/ou Acionista/Controlador, além de satisfazer os requisitos do
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§ 1º do Art. 8º da Lei das Sociedades por Ações, e conter a responsabilidade prevista no § 6º do


mesmo artigo.
§ 2º - A escolha da instituição responsável pela determinação do Valor Econômico da Companhia
é de competência privativa da Assembleia Geral, devendo a respectiva deliberação, não se
computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes
das Ações em Circulação presentes na Assembleia Geral, que, se instalada em primeira
convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte
por cento) do total de Ações em Circulação, ou que, se instalada em segunda convocação, poderá
contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação.
§ 3º - Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser assumidos integralmente pelo
ofertante.

CAPÍTULO XIII – DA SOLUÇÃO DE CONFLITOS


Art. 42 - A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do conselho fiscal, efetivos
e suplentes, se houver, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de
Arbitragem do Mercado, na forma de seu regulamento, qualquer controvérsia que posa surgir
entre eles, relacionada ou oriunda da sua condição de emissor, acionistas, administradores e
membros do conselho fiscal, em especial, decorrentes das disposições contidas na Lei 6385/76,
na Lei 6404/76, no estatuto social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário
Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas
demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas
constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos e da B3 e do Contrato
de Participação do Novo Mercado.

CAPÍTULO XIV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 43 - A Assembleia Geral poderá a todo tempo, deliberar a transformação do tipo jurídico da
Companhia, na forma da legislação em vigor, devendo observar, no que couber, as demais
disposições deste Estatuto.
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Art. 44 – Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela legislação vigente e as
disposições do Regulamento do Novo Mercado.
Art. 45 – A Companhia participa de grupo de sociedade, designado “Grupo WEG”, na qualidade
de Sociedade de Comando, por prazo indeterminado, mediante convenção pela qual se obriga a
combinar recursos e esforços para a realização dos respectivos objetos sociais das Empresas do
Grupo ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns.

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