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CAIO EDUARDO
CÁSSIA CARVALHO
VICTÓRIA RÚBIA
WESLEY THOMPSON
LINS
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM
ANNA VICTÓRIA
CAIO EDUARDO
CÁSSIA CARVALHO
VICTÓRIA RÚBIA
WESLEY THOMPSON
LINS
2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 HISTÓRIA DA WEG................................................................................................................07
1.1 LINHA DO TEMPO DA WEG S/A........................................................................................09
1 HISTÓRIA DA WEG
1961 – Em abril de 1961, nasce a ideia de criar uma empresa para fabricar motores
elétricos. No dia 16 de setembro, Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo
Werninghaus fundam a WEG. Capital Social inicial: Cr$ 3.600,00 (três mil e seiscentos
cruzeiros)
1964 – A WEG compra o terreno e inicia a construção do Parque Fabril I. No mesmo ano,
começa a fabricar no local.
1966 – 1ª Convenção Nacional de Vendas e Fundação da Associação Recreativa da WEG
(ARWEG). Criada também a 1ª CIPA.
1968 – Criação do CENTROWEG – na época, a região não oferecia treinamento técnico e
os fundadores criaram o CENTROWEG para capacitar os colaboradores. A escola insere
adolescentes no mundo da tecnologia, revelando e incentivando grandes talentos.
1970 – Criada a Política de Qualidade WEG e produção do 1º motor, conforme Norma
ABNT e IEC. A preocupação com a qualidade está no DNA da WEG. Desde a fundação,
a empresa preocupa-se em atender todas as normas exigidas. Início também das
exportações para Paraguai, Equador, Uruguai, Guatemala e Bolívia.
1971 – Ações da WEG entram na Bolsa de Valores.
1972 – Surge o 1º Parque de Reflorestamento.
1973 – Compra do terreno Parque Fabril II e início da construção da fábrica. Exportação
de motores já chega a 20 países.
1975 – Sai o motor 1 milhão.
1976 – Abertura de um escritório na Alemanha com uma parceria local – Motores Jara.
1977 – Inauguração do Parque Fabril II.
1980 – Implantação do Centro Tecnológico (Parque Fabril I).
1981 – Criação da WEG Acionamentos, WEG Transformadores e WEG Energia.
1982 – Criação do CCQ, lançamento da 1ª linha de contatores e relés de proteção e dos
primeiros motores de grande potência: 100 a 200 KW.
1983 – Surge a WEG Química.
1986 – WEG recebe o 1º Prêmio “Revista Exame - Melhores e Maiores”.
1988 – Criação da WEG Automação.
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1989 – Sr. Eggon João da Silva sai da presidência e passa o cargo para Décio da Silva. Os
fundadores formam o Conselho de Administração. Produzem também o 1º Trafo de 10
mil kVA, 138 kV, com 35 toneladas e 5,6m de altura – o maior produzido até então em
Santa Catarina.
1991 – Inauguração da filial nos EUA.
1992 – Inaugura uma das fundições mais modernas da América Latina em
Guaramirim/SC. E a WEG recebe pela 1ª vez a Certificação ISO 9001.
1993 – Distribuída a 1ª participação nos lucros.
1994 – Criação dos Centros de Negócios Industriais.
1995 – Filial na Alemanha e realização da 1ª Ação Comunitária WEG.
1996 – Filial na Inglaterra.
1997 – WEG recebe o Prêmio Nacional de Qualidade.
1998 – Filiais na França, Espanha e Suécia.
1999 – WEG alcança 79% de Market Share no Brasil em motores e exporta 29% de sua
produção para cerca de 55 países.
2000 – Aquisição das primeiras fábricas no exterior (Argentina e México).
2001 – Faturamento do 1º bilhão de reais em um só ano. E a WEG recebe a Certificação
ISO 14001.
2002 – Aquisição de fábrica em Portugal. Fornecimento do maior transformador WEG até
então (200MVA, 550kV).
2003 – Inauguração do Museu WEG. E fabricação do maior gerador do mundo até então
(50.000 kVA, 13,8kV, 4 polos)
2005 – Inauguração da 1ª fábrica na China, abertura de filial em Cingapura e compra de
fábrica de Manaus/AM.
2006 – Produção do motor nº 100.000.000.
2007 – Aquisição da Trafo, fabricante de transformadores de força de grande porte e de
subestações móveis e fixas com Unidades em Gravataí (RS) e Hortolândia (SP). Adquire
a fabricante de turbinas hidráulicas - Hidráulica Industrial S/A/ - HISA, a aquisição
reforça a atuação da WEG no segmento de geração, transmissão e distribuição de energia.
Entra também no Novo Mercado da BOVESPA – uma seção destinada à negociação de
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A WEG S/A é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na Av. Prefeito
Waldemar Grubba, nº 3.300, Vila Lalau, Jaraguá do Sul/SC no Brasil. Também é uma empresa
holding integrante do Grupo WEG que tem como atividade preponderante a produção e
comercialização de bens de capital, tais como, motores elétricos; geradores e transformadores;
redutores e motor-redutores; conversores de frequência; partidas de motores e dispositivos de
manobra; controle e proteção de circuitos elétricos e para automação industrial; soluções para
tração elétrica de transporte urbano e naval; soluções para geração de energia renovável e
distribuída, explorando oportunidades em pequenas centrais hidrelétricas, de biomassa, eólica e
solar; no-breaks e alternadores para grupos de geradores; subestações elétricas; sistemas
eletroeletrônicos industriais; tintas e vernizes industriais.
As operações são efetuadas através de parques fabris localizados no Brasil, Argentina,
Colômbia, México, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia,
China e Malásia. A Companhia tem suas ações negociadas na BM&FBOVESPA sob o código
“WEG3” e está listada, desde junho de 2007, no segmento de governança corporativa
denominado NOVO MERCADO. Há que se dizer também
Nos anos de 1960, existiam ao todo 27 bolsas de valores espalhadas pelo território
nacional em caráter de entidades oficiais corporativas vinculadas às Secretarias de Finanças
Estaduais, atualmente denominadas Secretarias de Fazenda. Em 1966, a Bolsa Oficial de Valores
de São Paulo passa a chamar-se Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, assumindo agora
características institucionais como associação civil sem fins lucrativos, com importante ganho de
autonomia patrimonial, financeira e, principalmente, administrativa. Em meados dos anos 2000,
as Bolsas de Valores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Brasília,
Extremo Sul, Santos, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Paraná e a Regional foram
integradas à BOVESPA, que fica responsável por toda negociação de ações no Brasil.
Com essa integração, a BOVESPA se torna forte no mercado de ações no país e, em 2007,
a instituição realiza o IPO (sigla de Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial). No ano
seguinte, realiza a fusão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) passando a ser chamada
de BM&F BOVESPA.
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Vale dizer que em 2017, a BM&F BOVESPA fundiu-se com a CETIP – Central de
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos e, passou a se chamar B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.
Com isso, a B3 se torna a 5ª maior bolsa de valores do mundo e dispara para se tornar cada vez
mais dominante na América Latina e crescer em relação ao cenário mundial, aumentando ainda
mais os potenciais ganhos para os investidores.
Outro dado importante a explicar são os segmentos especiais da listagem da B3: Bovespa
Mais; Bovespa Mais Nível 2; Novo Mercado; Nível 2 e Nível 1, que foram criados para
desenvolver os mercados de capitais brasileiro adequados aos diferentes perfis empresariais.
Todos esses segmentos prezam por governança corporativa diferenciada, essas regras vão além
das obrigações que as companhias têm perante a Lei das S/A (Lei 6404/76) e, têm como objetivo,
melhorar a avaliação daquelas que decidem aderir, voluntariamente, a um desses segmentos da
listagem. Além disso, tais regras atraem os investidores, ao assegurar direitos aos acionistas, bem
como dispor sobre a divulgação de informações aos participantes do mercado.
Para dar maior credibilidade e confiabilidade nas negociações, a Norma ISO 6166 ou
ISIN – International Securities Identification Number foi criada visando a estabelecer uma
padronização internacional na codificação de títulos financeiros, atribuindo a cada ativo um
código único de identificação. A B3 é a Agência Numeradora Brasileira, única instituição
autorizada a atribuir ISINs a títulos financeiros no Brasil e associada à Association of National
Numbering Agencies. E a WEG, na BOVESPA, apresenta-se com o código ISIN:
BRWEGEACNOR0.
Para um melhor entendimento da relação da WEG com a Bolsa de Valores de São Paulo,
explana-se, no próximo parágrafo, uma sucinta explicação.
A Weg S/A possui ações na BM&F BOVESPA e faz parte do IBOVESPA - principal
índice da BOVESPA, que mede o desempenho médio das cotações do mercado de ações
brasileiro. Frente a esse mercado, com a abertura de capital desde 1970, a Companhia faz parte
do segmento Novo Mercado (NM) e está enquadrada em alguns índices e classificações que
servem para medir o patamar da empresa no tocante ao mercado de ações.
Abaixo, elencam-se os índices que a companhia detém na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.
( x ) IBOVESPA ( x ) IBrX-50 ( x ) ISE
( x ) INDx ( x ) IGC ( x ) ITAG
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Fazer parte dos ativos elegíveis que, no total e dentro do período de 1 (um) ano,
representem 85% do índice de Negociabilidade;
Ter presença em pregão de 95% no último ano;
Ter participação de volume financeiro a partir de 0,1% no mercado à vista;
Não ser Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações abaixo de R$ 1,00.
O peso de cada uma das ações na pontuação do índice IBOVESPA pode ser diferente e
variar de acordo com o volume de ativos de uma mesma empresa presente na composição da
carteira. Isso quer dizer que, se o índice subir, não significa que, necessariamente, todas as ações
que compõem a carteira tiveram alta, já que alguns ativos possuem maior peso do que outros e
ajudam a “puxar” o índice para cima ou para baixo. Companhias, como a PETROBRÁS - por
exemplo - que possuem um alto volume de negociação em Bolsa, podem ser responsáveis,
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O índice IBrX-50 tem a finalidade de medir o retorno total de uma carteira teórica
composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&F BOVESPA em termos
de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação e
negociadas em pelo menos 80% dos preções ocorridos nos 12 meses anteriores à formação da
carteira. Ou seja, ele é o indiciador de desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior
negociabilidade e representatividade no mercado de ações brasileiro.
Esse índice foi criado para ser um referencial a investidores, e administradores de carteira
e, também, possibilitar o lançamento de derivativos, que são valores mobiliários operados com
datas futuras com base em expectativas. Os valores e tipos de negociação estão amarrados aos
Ativos que lhes servem de referência no mercado à vista.
Não estão incluídos neste universo BDRs – Brazilian Depositary Receipt (que são
certificados de depósitos de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores
mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior) e ativos de companhias em
recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção
ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial da listagem.
Basicamente, as ações e units de ações, que integram o IBrX-50 precisam atender aos
seguintes requisitos:
Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 50 primeiras
posições;
Ter presença em pregão de 95% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores
Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
Um ativo que seja objeto de oferta pública realizada durante o período de vigência das 3
(três) carteiras anteriores ao rebalanceamento será elegível, mesmo sem estar listado todo
o período, desde que:
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a) a Oferta Pública de distribuição de ações ou units, conforme o caso, tenha sido realizada
antes do rebalanceamento imediatamente anterior;
b) possua 95% de presença desde seu início de negociação.
O índice INDX é fruto de um convênio entre a FIESP e a B3, o INDX foi desenvolvido
com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial,
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importante segmento da economia brasileira. Sua carteira teórica é composta pelas ações mais
representativas da indústria.
O objetivo é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de maior
negociabilidade e representatividade dos setores da atividade industrial compreendidos por
materiais básicos, bens industriais, consumo cíclico, consumo não-cíclico, tecnologia da
informação e saúde. É um índice de retorno total composto pelas ações e units exclusivamente de
ações listadas na B3 que atendem aos critérios de inclusão, como:
Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 150 primeiras
posições;
Ter presença em pregão de 95% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores
Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
Pertencer aos setores da atividade industrial compreendidos por materiais básicos, bens
industriais, consumo cíclico e não-cíclico, tecnologia da informação e saúde;
Um ativo que seja objeto de Oferta Pública realizada durante o período de vigência das 3
(três) carteiras anteriores ao rebalanceamento será elegível, mesmo sem estar listado todo
o período, desde que:
a) a Oferta Pública de distribuição de ações ou units, conforme o caso, tenha sido realizada
antes do rebalanceamento imediatamente anterior;
b) possua 95% de presença desde seu início de negociação.
Não estão incluídos neste universo BDRs – Brazilian Depositary Receipt (que são
certificados de depósitos de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores
mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior) e ativos de companhias em
recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção
ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial da listagem.
Participando de mais um índice, que também classificam empresas do setor industrial, a
WEG posiciona-se no 8º lugar, representando 5,52% do total de participações no INDX, na data
de 22/10/2018, como pode ser demonstrado no QUADRO 3.
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Estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), ocupem as 200 primeiras
posições;
Ter presença em pregão de 50% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores;
Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações
abaixo de R$ 1,00;
Atender aos critérios de sustentabilidade e ser selecionado pelo Conselho Deliberativo do
ISE.
O IGC tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos
de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da BM&F BOVESPA. As ações
constituintes da carteira do índice serão ponderadas pela multiplicação de seu respectivo valor de
mercado por um fator de governança. Esse fator será igual a 2 (dois) para os papéis do Novo
Mercado, 1,5 (um e meio) para os papéis no Nível 2 e 1 (um) para os papéis de Nível 1.
A participação de uma empresa (considerando todos os papéis de sua emissão inclusos na
carteira teórica) no IGC não poderá ser superior a 20% quando de sua inclusão ou nas
reavaliações periódicas, caso isso ocorra, serão efetuados ajustes para adequar o peso dos ativos
da companhia a esse limite, redistribuindo-se o excedente proporcionalmente aos demais ativos
da carteira.
A cada quadrimestre, ao final de abril, agosto e dezembro de cada no, serão efetuadas
reavaliações da carteira teórica do IGC para verificar se nenhuma empresa está ultrapassando o
limite máximo de participação. Nessa ocasião, também poderão ser excluídas ações que não
estiverem atendendo aos requisitos mínimos de liquidez.
E nesta categoria, a WEG ocupa o 20º lugar de um total de 191 empresas, com uma
participação de 1,147% válido para o período referente a 22/10/2018, conforme é possível ser
demonstrado no QUADRO 5.
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O objetivo deste índice é ser o indicador de desempenho médio das cotações dos ativos de
emissão de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de
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alienação e controle. Ou seja, é um índice de ações de retorno total, procurando refletir não
apenas as variações nos preços ativos integrantes do índice no tempo, mas também o impacto que
a distribuição de proventos por parte das companhias emissoras desses ativos teria no retorno do
índice.
Neste índice, os ativos são ponderados pelo valor de mercado do free float (ativos que se
encontra em circulação) da espécie pertencente à carteira, com limite de participação baseado na
liquidez. Ressalta-se que a participação dos ativos de uma companhia no índice não poderá ser
superior a 20%, quando de sua inclusão ou nas reavaliações periódicas. Caso isso ocorra, serão
efetuados ajustes para adequar o peso dos ativos da companhia a esse limite, redistribuindo-se o
excedente proporcionalmente aos demais ativos da carteira.
Basicamente, para compor o ITAG, as ações e units de ações devem atender aos seguintes
critérios:
Ter Tag Along superior à legislação vigente, ou seja: ações ordinárias com Tag Along
superior a 80% e ações preferenciais com Tag Along em qualquer percentual. A mesma
regra se plica a units formadas por ações ordinárias e preferenciais;
Ter presença em pregão de 30% no período de vigência das 3 (três) carteiras anteriores,
ou desde o início de sua listagem caso esta tenha ocorrido dentro desse intervalo.
Não ser classificado como Penny Stock, que são aquelas ações que possuem cotações abaixo
de R$ 1,00;
E para que sua representatividade mantenha-se ao longo do tempo, a composição da
carteira teórica do IBOVESPA é reavaliada a cada 4 (quatro) meses.
E neste rol, a empresa em estudo, WEG S/A, possui uma participação de 0,957% e se
classifica na 25ª posição dentro de um ranking de 190 empresas de que trata o índice de
governança, conforme pode ser verificado no QUADRO 6, logo a seguir.
Do montante das ações que compõem o Capital Social da empresa, 35,28% corresponde
ao percentual de ações que a empresa disponibiliza no mercado, o que resulta em um número de
740.453.283 ações ordinárias emitidas - que são formalizadas por 18.768 pessoas físicas, 1.328
pessoas jurídicas e 706 investidores institucionais, conforme se pode verificar também no site da
BM&F BOVESPA no que se refere a “ações em circulação no mercado”, destacado na FIGURA
5.
.
Visualiza-se no DRE acima que no ano de 2016 houve uma pequena retração no que se
refere ao lucro líquido do exercício, um percentual de aproximadamente 3,26%, quando
comparado ao ano de 2015. Mas ainda assim, um percentual de retração consideravelmente
razoável para uma companhia deste porte.
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Com isso, também, verificou-se que a empresa obteve um lucro por ação atribuível aos
acionistas da companhia, subdivididos em Lucro Básico por Ação e Lucro Diluído por Ação. No
entanto, o que foi utilizado para a devida análise fora justamente o Lucro Básico por Ação,
porque o Lucro Diluído por Ação trata do potencial de ações que podem ser incorporadas à
companhia e não as ações de fato, como no caso do Lucro Básico.
Portanto, para o ano de 2016, o Lucro Básico por Ação apresentado foi de R$ 0,69 e, para
o ano de 2015, R$ 0,72, em números aproximados. O cálculo básico do lucro por ação é
elaborado através a divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações
ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis
durante o exercício exemplificado na FIGURA 7.
O estudo revela que a empresa distribuiu para seus acionistas no ano de 2016, um
percentual de 52% do seu lucro líquido total e, no ano de 2015, um percentual de 51%. Este tipo
de atividade é comumente conhecido como “pay-out” no mercado financeiro, que indica o
percentual do lucro líquido que é distribuído aos acionistas em forma de dividendos e/ou juros
sobre o capital próprio.
Há que se dizer que os pagamentos dos dividendos e juros sobre o capital próprio ocorrem
2 (duas) vezes por ano. O primeiro pagamento, tendo como base o 2º semestre do ano anterior,
ocorre todo mês de março, e o segundo, tendo como base o 1º semestre do mesmo ano, no mês de
agosto do corrente ano. Isso é claro, quando se encontra demonstrativos financeiros positivos.
Apresenta-se na FIGURA 9 justamente o gráfico do percentual da distribuição dos
dividendos no decorrer dos anos.
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Nos Balanços Patrimoniais dos anos 2016/2015, a Cia apresentou os respectivos ativos:
R$ 13.509.331.000,00 (treze bilhões, quinhentos e nove milhões e trezentos e trinta e um mil
reais) e R$ 14.261.541.000,00 (quatorze bilhões, duzentos e sessenta e um milhões e quinhentos e
quarenta e um mil reais), consoante ao demonstrado logo abaixo na FIGURA 10.
Os dividendos que seriam recebidos oriundos desta transação de compra de 1200 ações da
WEG S/A, de 08/09/2015 a 31/12/2015, em números redondos, são da ordem de R$ 97,00
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(noventa e sete reais) mais R$ 115,00 (cento e quinze reais) de juros sobre o capital próprio, ou
seja, um montante de R$ 212,00 – o que corresponde a um percentual de rendimento de 1,1%, em
referência às informações constantes no item 5.1.1, do DRE-2015 e do Histórico de Dividendos e
Juros Sobre o Capital Próprio do ano-base 2015, pagos posteriormente em 16/03/2016, exibido a
seguir na TABELA 1.
A seguir, se tem na FIGURA 12, os valores em reais dos dividendos e juros sobre capital
próprio por ação, extraídos das demonstrações financeiras – ano 2015/2016. E na sequência, os
rendimentos que ocorreriam desse investimento elaborado pelos autores no QUADRO 7.
Levando em consideração que a compras das 1200 ações ocorrera em 08/09/2015 ao custo
de R$ 16,02 (dezesseis reais e dois centavos), ao passo que o custo destas mesmas ações na data
de 26/10/2018 atingiu a cotação máxima de R$ 19,09 (dezenove reais e nove centavos) na
BOVESPA. Percebe-se então, que houve uma certa valorização no preço da cotação dentre o
período pesquisado. No entanto, observa-se também que o valor da ação se mantém numa
“constante” estabilidade se compararmos aos valores corrigidos pela inflação.
Como ao longo dos últimos 3 anos, mais precisamente na data específica de 26/10/18
chegou-se ao preço de R$ 19,09 na cotação máxima, é possível de ser verificado que o aumento
ou a valorização da ação é da ordem de 19,16%. Pois R$ 16,02 está para 100%, assim como R$
19,09 está para x%. Fazendo o cálculo comumente conhecido da regra de 3, tem-se:
Isso revela que apesar da empresa não apresentar grandes variações nas suas cotações, ela
se mantém no mercado de ações como uma empresa sólida e com bons índices na Bolsa de
Valores – BOVESPA, o que faz com que haja transparência e confiabilidade nas análises de
investimentos para os futuros e atuais investidores da mesma.
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6 CONCLUSÕES
A presente pesquisa e estudo vêm analisar o mercado de ações sob a ótica de investidores
conhecido no meio como “buy and hold” que em sua tradução, significa comprar e segurar ou
aguardar. Essa é uma estratégia de investimento de longo prazo. Ao contrário do “day-trade”, que
busca obter pequenos ganhos em operações rápidas, realizadas com intervalos de horas ou
minutos. No “buy and hold”, uma mesma ação pode ser mantida por anos ou décadas.
Há uma série de argumentos a favor do buy and hold – o mais conhecido diz respeito aos
custos de transações de operações com ações, como corretagem, emolumentos, etc. Quanto
menos operações um investidor realizar, menor será o valor gasto com taxas. Esse tipo de
estratégia é indicado para investidores com foco no longo prazo, que querem ser sócios da
empresa e de seus resultados futuros, contribuindo de certa forma pelo giro e crescimento da
economia, com medianos rendimentos oriundos da renda variável (dividendos e juros sobre o
capital) e, não somente especular com o preço de suas ações.
O trabalho baseou-se numa empresa com bastante solidez, que está no mercado de ações
desde 1970 – WEG S/A, que está listada na BOVESPA sob o código WEG3, ocupando a 27ª
colocação no índice IBOVESPA, valendo no mercado aproximadamente a quantia de 38 bilhões
de reais. Ela atua nos segmentos de equipamentos eletroeletrônicos industriais; geração,
transmissão e distribuição de energia eólica e fotovoltaica; motores para uso doméstico; tintas e
vernizes e correlatos. Vale dizer que esses segmentos estão em crescente ascensão,
principalmente no mercado externo, onde a mesma já detém 54% da sua receita líquida.
O grupo de trabalho observou também as suas demonstrações financeiras, como Balanço
Patrimonial, Demonstração de Resultados, Fluxo de Caixa, Pagamento aos Acionistas,
Participação no Mercado de Ações e afins. Com isso, foi verificado que contabilmente é uma
empresa que é bem gerida, pois dentre os últimos 10 anos, a WEG apresentou crescimentos
constantes, com exceção dos anos 2008 e 2011 que ela apresentou um prejuízo dentro da sua
capacidade de se reerguer. Ela apresenta um bom fluxo de caixa, uma boa receita líquida, dentre
outras inúmeras variáveis favoráveis, destaca-se os pagamentos de dividendos e juros sobre o
capital aos seus acionistas regularmente.
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Por fim, a riqueza deste trabalho para os graduandos dos cursos de Ciências Contábeis e
Administração do Unisalesiano de Lins vem esclarecer e desmistificar o mercado de ações e,
talvez, até despertar o investidor consciente que pode haver dentro de cada um de nós.
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REFERÊNCIAS
BM&F BOVESPA. Índice de ações com governança corporativa (IGC). Disponível em: <
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-
com-governanca-corporativa-diferenciada-igcx-composicao-da-carteira.htm>. Acesso em 21 out.
2018.
BM&F BOVESPA. Índice de ações com Tag Along (ITAG). Disponível em: <
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-governanca/indice-de-acoes-
com-tag-along-diferenciado-itag.htm>. Acesso em 21 out. 2018.
WEG S/A. Dividendos e juros sobre capital próprio. Disponível em: <
https://ri.weg.net/informacoes-wege3/dividendos-e-jcp>. Acesso em 27 out. 2018.
UOL ECONOMIA. Histórico de cotações da ação WEG3.SA (WEG ON). Disponível em:
<http://cotacoes.economia.uol.com.br/acao/cotacoes-
historicas.html?codigo=wege3.SA&beginDay=8&beginMonth=9&beginYear=2015&endDay=8
&endMonth=9&endYear=2015>. Acesso em 27 out. 2018.
54
ANEXOS
55
A – ESTATUTO SOCIAL
WEG S/A
CNPJ sob nº 89.429.695/0001-11
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3.300
CEP: 89256-900 – Bairro Vila Lalau
Jaraguá do Sul – Santa Catarina
NIRE 42300012203
§ 7º - A instituição financeira poderá cobrar dos Acionistas o custo dos serviços de transferência
e averbação da propriedade das ações escriturais, assim como o custo dos serviços relativos às
ações custodiadas, observados os limites máximos fixados pela CVM.
Art. 6º - Prescrevem a favor da Companhia os dividendos não reclamados em 3 (três) anos,
contados da data em que tenham sido postos à disposição dos Acionistas.
Art. 7º - A subscrição de novas ações para aumento de capital processar-se-á nos termos e
condições estipulados pela Assembleia Geral, que também fixará o preço de emissão.
§ 1º - Os acionistas têm direito de preferência na subscrição das novas ações, na sua respectiva
proporção, cujo direito deverá ser exercido no prazo de 30 (trinta) dias da data fixada pela
Assembleia ou pelo Conselho de Administração.
§ 2º - A mora do Acionista na realização do capital subscrito, importará na cobrança, pela
Companhia, de multa de 10% (dez por cento) do valor da prestação vencida, além de juros de 1%
(um por cento) ao mês de acordo com a legislação em vigor.
segunda convocação somente poderá ser publicado caso a Assembleia não tenha se realizado na
primeira convocação.
Art. 10 - As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração
ou seu substituto em exercício. No impedimento destes, as Assembleias Gerais poderão ser
presididas por Acionista escolhido pelos presentes. O Presidente da Assembleia Geral convidará
um dos presentes para secretariar os trabalhos.
Art. 11 - Para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o Acionista se identificará e
apresentará à Companhia, comprovantes de sua condição de Acionista, mediante documento
fornecido pela instituição depositária. Para efeito de deliberação, serão desconsideradas as
alterações de posições acionárias ocorridas na data da Assembleia Geral.
§ 1º - A Companhia adotará, na fiscalização da regularidade documental da representação do
acionista, o princípio da boa-fé, presumindo-se verdadeiras as declarações que prestar. Com
exceção da não apresentação da procuração, se for o caso, e do comprovante de custódia de
ações, quando estas constem nos registros da Companhia como de titularidade da instituição
custodiante, nenhuma irregularidade formal, como a apresentação de documentos por cópia, ou a
falta de autenticação das cópias, será motivo para impedimento do voto do acionista cuja
regularidade da documentação for colocada em dúvida.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, os votos do acionista impugnado serão computados
normalmente, cabendo à Companhia, no prazo de 5 (cinco) dias úteis posteriores à Assembleia
Geral, notificar o acionista impugnado de que, através de elementos definitivos de prova
posteriormente obtidos, demonstrou-se que:
a) o acionista impugnado não estava corretamente representado na Assembleia Geral;
b) o acionista impugnado não era titular, na data da Assembleia Geral, da quantidade de ações
declarada.
Nestas hipóteses, independentemente de realização de nova Assembleia Geral, a Companhia
desconsiderará os votos do acionista impugnado, que responderá por eventuais perdas e danos
que o seu voto tiver causado.
Art. 12 - As Assembleias Gerais terão as atribuições que lhe são conferidas pela legislação em
vigor.
Art. 13 - A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembleia Geral. No caso de
empate, o Presidente da Assembleia Geral terá, além de seu voto, o voto de qualidade.
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CAPÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 16 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma
Diretoria.
§ 4º - Os Conselheiros serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no
Livro de Atas do Conselho de Administração, o qual deverá contemplar sua sujeição à cláusula
compromissária referida no Art. 42, bem como deverão atender os demais requisitos legais.
§ 5º - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente Executivo
ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados.
Art. 18 - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que necessário, ao menos
trimestralmente, por convocação do seu Presidente, ou, na ausência ou impedimento deste, do
Vice-Presidente, com antecedência mínima de 3 (três) dias.
Art. 19 - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas com a presença de, no
mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.
Parágrafo único. As reuniões poderão ser realizadas através de teleconferência, videoconferência
ou qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. Os membros do Conselho
poderão expressar seu voto em tal reunião através de carta, declaração ou mensagem
encaminhada à Companhia, anteriormente ou durante a realização da reunião, por fax, correio
eletrônico ou qualquer outro meio eletrônico ou tecnologicamente disponível. O Conselheiro,
agindo conforme disposto acima, será considerado presente à reunião, e seu voto será
considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.
Art. 20 - O Conselho de Administração deliberará por maioria de votos dos membros presentes.
Das deliberações lavrar-se-á a ata devida.
Art. 21 - Sempre que o Conselho de Administração se reunir para tratar de matéria cuja decisão
dependa de esclarecimentos adicionais da Diretoria, esta poderá ser total ou parcialmente
convocada, para participar da reunião, sem direito a voto nas deliberações.
Art. 22 - Compete ao Conselho de Administração:
a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
b) examinar e manifestar-se sobre propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembleia Geral;
c) submeter à Assembleia Geral a proposta de distribuição do lucro líquido do exercício, nos
termos do Art. 38 deste Estatuto;
d) propor à Assembleia Geral alterações estatutárias;
e) eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, aprovando o
organograma da Companhia;
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outorgadas no último trimestre do ano, as quais poderão ter prazo de validade até o dia 31 de
dezembro do ano imediatamente subsequente. Para a representação em Juízo, os mandatos
poderão ser outorgados com prazo indeterminado, com poderes específicos.
Art. 29 - Ao Diretor Presidente Executivo cabe o exercício, entre outras, das seguintes
atribuições:
a) exercer a representação institucional da Companhia e dirigir às suas atividades gerais;
b) estabelecer políticas para o desenvolvimento da Companhia e de suas controladas;
c) aprovar os planos estratégicos, orçamentários e de investimentos da Companhia e de suas
controladas, submetendo-os ao referendo do Conselho de Administração;
d) orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos Diretores;
e) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; e,
f) zelar pelo fiel cumprimento deste Estatuto, das deliberações da Assembleia Geral e do
Conselho de Administração.
Parágrafo único. O Diretor Presidente Executivo terá, além do voto comum, o voto de qualidade
no caso de empate nas decisões de competência da Diretoria.
Art. 30 - Ao Diretor de Relações com Investidores compete:
a) representar a Companhia perante a CVM e demais entidades do mercado de capitais e
instituições financeiras;
b) fazer cumprir as normas editadas pela CVM aplicáveis à Companhia; e
c) administrar a política de relacionamento com investidores.
Parágrafo único. Aos demais Diretores compete:
a) substituírem-se entre si, em suas ausências ou impedimentos; e
b) exercer as funções executivas e os poderes que lhes são atribuídos no sentido de planejar,
desenvolver e controlar os negócios da Companhia e suas controladas.
Art. 31 - No caso se ausência ou impedimento do Diretor Presidente Executivo, este será
substituído pelo Diretor Administrativo e Financeiro e, em caso de ausência ou impedimento
deste, pelo substituto indicado pelo Conselho de Administração.
Art. 32 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente Executivo, sendo
suas deliberações tomadas por maioria dos votos e registradas em atas.
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§ 3º - Das reuniões do Conselho Fiscal lavrar-se-ão atas, em livro próprio, que ficará disponível
aos acionistas na sede da Companhia.
§ 4º - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a assinatura de
termo de posse no Livro de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal, o qual deverá contemplar sua
sujeição à cláusula compromissária referida no Art. 42, bem como deverão atender os demais
requisitos legais.
CAPÍTULO X – DA LIQUIDAÇÃO
Art. 39 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, cabendo à Assembleia
Geral eleger o liquidante ou liquidantes, obedecidas as formalidades legais.
CAPÍTULO XI – DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE
Art. 40 - A alienação direta ou indireta de controle da Companhia, tanto por meio de uma única
operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição,
suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de
aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da Companhia de titularidade dos
demais acionistas, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na
regulamentação em vigor e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhe assegurar
tratamento igualitário àquele dado ao alienante.
Art. 44 – Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela legislação vigente e as
disposições do Regulamento do Novo Mercado.
Art. 45 – A Companhia participa de grupo de sociedade, designado “Grupo WEG”, na qualidade
de Sociedade de Comando, por prazo indeterminado, mediante convenção pela qual se obriga a
combinar recursos e esforços para a realização dos respectivos objetos sociais das Empresas do
Grupo ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns.