Você está na página 1de 158

SEMIOLOGIA DA CABEÇA E

PESCOÇO

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


CABEÇA
PROPORCIONA UMA COBERTURA PROTETORA PARA O CÉREBRO E OS ÓRGÃOS
DOS SENTIDOS ESPECIAIS.

➢ O CRÂNIO CONSISTE EM SETE OSSOS (DOIS FRONTAIS,DOIS


PARIETAIS,DOIS TEMPORAIS E UM OCCIPTAL) FUNDIDOS EM
CONJUNTO E COBERTOS PELO COURO CABELUDO.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


ANATOMIA DO CRÂNIO

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
HISTÓRIA CLÍNICA

• Queixa principal e duração.

• História da doença atual.

• História patológica pregressa.

• Antecedentes pessoais e familiares.

• Interrogatório sobre os diversos aparelhos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


ANTES DE INICIAR:

▪ Apresente-se ao paciente.

▪ Peça permissão para realizar o exames.

▪ Explique o que você vai fazer.

▪ Exponha adequadamente o paciente.

▪ Posicione-o adequadamente.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


➢ Métodos propedêuticos:
✓ INSPEÇÃO.

✓ PALPAÇÃO.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
EXAME FÍSICO CRANIO – INSPEÇÃO

➢ Tamanho.

➢ Forma.

➢ Posição.

➢ Movimentos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
CRÂNIO
Inspeção:
Tamanho e formato do crânio;
Normocefálico: simétrico, arredondado e liso, proporcional ao tamanho
do corpo;
Simetrias - deformidades ósseas;
Traumatismo;
Posição;
Integridade;
Cabelo e couro cabeludo – características.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
CABEÇA
❑ TAMANHO:
* Variável conforme o biótipo.
* Microcefalia.
* Macrocefalia.
* Hidrocefalia.
❑ DEFORMIDADES:
* Cistos sebáceos, hematomas pós-traumáticos, tumores do couro cabeludo ou do
tecido ósseo, mudanças nas características dos cabelos.
OBSERVAÇÕES:
- Palpação é importante na pesquisa de pontos dolorosos, estado das fontanelas e
tumores localizados.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre

MICROCEFALIA
à esquerda crianças de Chernobyl
à direita indivíduo adulto
MACROCEFALIA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
ESQUEMA MOSTRANDO AUMENTO DO
L.C.R. NOS VENTICULOS

HIDROCEFALIA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
FACE Palpação:
Inspeção:
– Consistência.
– Coloração;
– Tamanho.
– Simetria;
– Sensibilidade.
– Movimentos involuntários;
– Edemas;
– Massas;
– Integridades da pele.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FACE
❑ COR
* Palidez (anemias);
* Cianose (DPOC’s, cardiopatias congênitas);
* Icterícia (Hepatopatias);
* Eritema malar (Lúpus eritematoso – “asa de
borboleta”).
❑ ALTERAÇÕES TRÓFICAS
* Acne juvenil;
* Hipertiroidismo;
* Paralisia facial

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FACE: INSPEÇÃO

➢ É importante observar alterações na coloração da pele que


indiquem patologias, como por exemplo, palidez, cianose ou
icterícia.

➢ As manchas localizadas podem caracterizar algumas doenças


como o eritema nas regiões malares, produzido pelo lupus
eritematoso (sinal da asa de borboleta).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FACE: INSPEÇÃO

➢ Fácies Típica:

- Paralisia Facial - assimetria (paralisia do VII par).

➢ Infecções: erisipela, herpes zoster.

- Eritema tipo asa de borboleta no Lupus.

➢ Queda da Sobrancelha: Sífilis, Hanseníase, hipotireoidismo.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


DISTRIBUIÇÃO DOS PELOS NA FACE

• Lábio superior.

• Queixo.

• Bochechas.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


DOENÇAS

➢ Herpes Zoster

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


DOENÇAS

➢ Lupus Eritematoso: Eritema em forma


de asa de borboleta.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FASCIES TÍPICAS

➢ Paralisia Facial Direita.


FASCIES TÍPICAS

➢ Síndrome de Down

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FASCIES TÍPICAS

➢ Acromegalia

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FASCIES TÍPICAS

➢ Fáscie Leonina:
- Pele espessa.
- Grande número de lepromas de
tamanhos variados e confluentes, a
maior parte na fronte.
- Supercílios caem.
- Nariz espessado.
- Bochechas e mento se deformam pelo
aparecimento de nódulos.
- Lábios mais grossos.
- Aspecto de “cara de leão”.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Assimetria de face provocada por parotidite

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Abcesso na face lateral direita do pescoço
Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
❑ PÁLPEBRAS
* Edema: moléstia renais, endócrinas (mixedema), alérgicas ou inflamatórias
(picadas de insetos, blefarites, traumas);
* Edema unilateral: “Sinal de Chagas-Romaña” ou Chagoma de inoculação (D. de
Chagas);
* Ptose palpebral: “Sínd de Claude Bernard-Horner” [acomphanada de enoftalmia e
miose (tumores de ápice pulmonar, com compressão de cadeia simpática cervical
inferior)];
* Dificuldade em fechar as pálpebras: “Doença de Basedow-Graves”, paralisia facial
periférica (Lagoftalmia: dificuldade de fechamento do olho afetado –
comprometimento do músculo orbicular);
* Hordéolos: processos inflamatórios agudos das glând de Zeis e folículos pilosos de
cílios;
* Calázios: nódulos duros, por obstrução do canal excretor das glând de Melbomius;
* Xantelasmas: depósitos de lipídeos em forma de placas.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre

ALTERAÇÕES PALPEBRAIS

Figura 01

1-) Edema palpebral traumático;


2-) Edema por uso abusivo de álcool.
Figura 02
ALTERAÇÕES PALPEBRAIS

ENOFTALMIA POR NEUROFIBROMATOSE

LAGOFTALMIA (Paralisia Facial)


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
ALTERAÇÕES PALPEBRAIS

EXOFTALMIA
(Doença de Basedow-Graves)

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


ALTERAÇÕES PALPEBRAIS

CALÁZIO HORDÉOLO

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
OLHOS
Estruturas oculares : externas e Internas.
Acuidade visual/campo visual.
Movimentos extraoculares - nistagmo.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


A conjuntiva é uma membrana mucosa
presente nos olhos dos vertebrados que
reveste a parte interna da pálpebra e a
superfície exposta da córnea,
revestindo igualmente a parte posterior
da pálpebra que se prolonga para trás
para recobrir a esclera. A conjuntiva
ajuda a proteger o olho de corpos
estranhos e infecções. A conjuntiva
ajuda a lubrificar o olho através da
produção de muco e de lágrimas.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Conjuntiva: conjuntiva palpebral e conjuntiva bulbar
✓Cor – rósea - rede vascular.
✓Pálida, ictérica e hiperemiada.
✓Congestão.
✓Secreção – mucopurulenta.
Córnea: transparência – opacificação.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Pálpebras:
✓Simetria.
✓Edema.
✓Mobilidade.
✓ Fenda palpebral/fissura.
✓Ptose palpebral
✓ Inserção dos pelos

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


➢ Esclerótica:
– Coloração;
– Pigmentação, hemorragias;

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


➢ Estrutura lacrimal:
– Glândula lacrimal (secretora);
– Canaliculos lacrimais sup. e inf.
– Saco lacrimal.
– Ducto ou canal lacrimal (excretores).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
❑ PUPILAS: normalmente arredondadas e com mesmo diâmetro (isocóricas).
Inervadas pelo vago e motor ocular comum (constrição) e simpático (dilatação).
✓ Miose – pupila contraída (paralisia do simpático). Ocorre bilateralmente na
neurolues, coma urêmico, intoxicações alcoólicas, morfina e pilocarpina, sedação
(fentanila, midazolan, propofol).
✓ Midríase – pupila dilatada (musc dilatador se contrai ou há paralisia do esfíncter).
Ocorre bilateralmente na atropinização, intoxicação anestésica, traumatismos
cranioencefálicos graves, meningoencefalites.
✓ Anisocoria – pupilas com diâmetros diferentes. Ocorre em enfermidades
neurológicas, na Sínd de Claude Bernard-Horne.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓ A heterocromia, ou heterocromia ocular, é uma anomalia genética que pode ser hereditária.
✓ É caracterizada pela alteração da cor dos olhos dos mamíferos, fazendo com que a cor de
um olho seja distinta do outro.
✓ A doença é comum em animais, principalmente cães e gatos, e rara em humanos, atingindo
somente uma estimativa de 6 indivíduos a cada 1.000 pessoas.
✓ O distúrbio é causado por falta ou excesso de melanina, pigmento responsável pela
coloração da pele, olhos e cabelos dos mamíferos.
✓ Na maioria dos casos, a coloração incomum dos olhos é quase imperceptível e não está
relacionado a qualquer outra anormalidade.
✓ Quando herdada dos progenitores, a heterocromia não possui cura ou tratamento
específico, no entanto não promove nenhum sintoma além das cores diferentes nos olhos.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Olho com duas pupilas: Duplex pupula.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
PESQUISA DA PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO
NO OLHO

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓Aparelho lacrimal;
✓Movimentos oculares;
✓Avaliação do alinhamento ocular;
✓Localização da luz refletida na córnea;
✓Estrabismo;
✓ Esotropia;
✓ Exotropia.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓ O Estrabismo (visão dupla) é uma patologia oftalmológica que
consiste no desalinhamento dos olhos. A maioria dos casos tem início na
infância, mas também pode ocorrer durante a vida adulta.
✓ Observa-se que pacientes estrábicos podem ter problemas
psicológicos, sociais e econômicos relacionados ao desvio ocular. É
importante tratar o problema, até mesmo porque pode ter impactos
sobre a auto-estima e relacionamento social.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Estrabismo

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓Esotropia - desvio manifesto do eixo visual de um olho em direção ao
eixo do outro olho, de que resulta visão dupla; estrabismo convergente;
✓ Esotropia congênita - desvio dos olhos para dentro, é definida como
desvio que tem início até o primeiro ano de vida .

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓ Exotropia: também chamada de estrabismo divergente, é o
desalinhamento ocular no qual um dos olhos se desvia lateralmente
para fora, ou seja, em direção à orelha correspondente, por conta da
fraca oposição do músculo reto médio (alinhamento lateral), que ocorre
por problemas relacionados ao cérebro.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
ENTRÓPICO E ECTRÓPICO
▪ O entrópico é uma doença em que a pálpebra se vira sobre si mesma contra o globo ocular.
▪ O ectrópio é uma doença em que a pálpebra se vira para fora e não entra em contacto com
o globo ocular.
▪ Normalmente, as pálpebras superior e inferior fecham-se integralmente, protegendo o olho
de qualquer agressão e evitando a evaporação das lágrimas.
▪ Se a extremidade de uma das pálpebras se dobrar para dentro (entrópio), as pestanas roçam
o olho, o que pode redundar numa ulceração e cicatrização da córnea.
▪ Se a extremidade de uma pálpebra se dobrar para fora (ectrópio), ambas as pálpebras são
incapazes de se fechar corretamente e as lágrimas não se espalham pelo globo ocular.
▪ Estes processos são mais frequentes nas pessoas de idade e naquelas que sofreram uma
lesão na pálpebra com formação de uma cicatriz.
▪ Em ambas as situações os olhos podem ficar irritados, provocando lacrimejo e vermelhidão.
▪ Se for necessário, ambos os processos podem ser tratados pela cirurgia.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
CATARATA CAUSANDO CEGUEIRA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
CONJUNTIVITE

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


EXOFTALMIA

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


EXOFTALMIA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
EDEMA PALPEBRAL
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
PTERÍGIO

➢ Pterígio é um crescimento benigno de tecido na córnea do olho.


• Tem geralmente início na região da córnea mais próxima do nariz.
• Embora possa ir gradualmente aumentado de tamanho, raramente cresce ao ponto de cobrir a pupila.
• Em muitos casos ocorre em ambos os olhos simultaneamente.
• As causas são ainda pouco claras.
• A condição aparenta estar associada com a exposição prolongada a radiação ultravioleta e poeiras.
• Aparentam também estar envolvidos alguns fatores genéticos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


O xantelasma é a forma mais comum de apresentação dos xantomas.
Os xantomas são lesões cutâneas que ocorrem em pessoas que
apresentam distúrbios no metabolismo dos lipídeos (gorduras),
especialmente o colesterol, dando origem ao acúmulo de gordura
dentro de células de defesa presentes na pele, os macrófagos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Arco senil: É a presença de um anel opaco
esbranquiçado na região periférica da
córnea, ao redor da íris. Apresenta-se em
aproximadamente 60% das pessoas acima
de 60 anos e em quase todos os
indivíduos maiores de 80 anos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


ICTERÍCIA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
ICTERÍCIA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
➢ NARIZ: órgão do olfato - principal
via de passagem do fluxo de ar para
dentro e para fora dos pulmões;
➢ Adiciona ressonância à voz e os
seios paranasais e os canais
lacrimais desembocam em seu
interior.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


NARIZ INSPEÇÃO:

Externo: Interno:
✓Simetria; ✓ Narinas;
✓Deformidades; ✓ Integridade nasal;
✓Inflamação; ✓ Vascularização;
✓Batimento asa do nariz. ✓ Secreções;
✓ Obstruções.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Cavidade nasal:
✓ Forma variável com a raça;
✓ Deformidades:“Nariz em sela” (sífilis), acromegalia, traumatismos;
✓ Coloração: “Azulada” (moléstias com cianose); hiperemia (alcoólatras crônicos);
✓ Exame endonasal (com espéculo): Epistaxes, secreções purulentas (rinites),
integridade de septo e mucosa;
✓Cavidade oca - septo nasal (se estende das narinas até a parte posterior da
garganta);
✓ Interior; formado uma série de pregas vascularizada;
✓ Glândulas caliciformes e cílios (filtrar, aquecer e umidificar).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Exame: inclinar cabeça para trás.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Rinoscopia:
Deve-se observar:
A mucosa nasal e registrar
sua coloração e a presença
de edema e sangramento.

O septo nasal e observar


presença de desvios,
inflamação ou perfuração.

Qualquer anormalidade.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Alterações Anatômicas:
Deformidades Deformidades
Próprias: Patológicas:
Não Patológicas. Traumáticas;
Desvio de Septo;

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Exames Complementares:
Colheita de secreção nasal para
antibiograma.

Colheita do muco nasal para


diagnóstico de lepra.

Biópsias na caracterização
dos tumores.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Alterações Fisiológicas:

As principais alterações são:


Dispnéia
Dor Epistaxe

Espirro
Obstrução Nasal

Rinorréia
Alterações do Olfato
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Alterações Fisiológicas:
As Alterações do Olfato
compreende:

✓Diminuição do Olfato – Pode ser devido à obstruções;

✓Aumento do Olfato – Pode surgir na gravidez e no hipertiroidismo;

✓Cascomia – Consiste em sentir mau cheiro; (Subjetiva/Objetiva);

✓Parosmia – Consiste na interpretação errônea de uma sensação


olfatória.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Alterações Fisiológicas:
Obstrução Nasal

Causa Insuficiência Respiratória Nasal.


Pode ser gerada por um corpo estranho.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Alterações Fisiológicas:
Rinorréia

Conhecida como Corrimento Nasal.


Inclui diferentes tipos de secreção serosa ou
seromucosa, purulenta ou mucopurulenta ou até
sanguinolenta.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Alterações Fisiológicas:
Epistaxe

Conhecido como Sangramento Nasal.


Pode ocorrer por inúmeras causas.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


NARIZ EM SELA LEISHMANIOSE

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


CARCINOMAS DE NARIZ (BASOCELULARES)

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
➢ORELHA: órgão da audição e do equilíbrio;
➢ Formado: orelha externa, média e interna;
➢ Orelha - cartilagem coberta de pele;
➢ Deformidades congênitas ou adquiridas
(nódulos, quistos, hematomas, etc...);
➢ Exame do conduto auditivo externo (cerume,
eczemas, corpos estranhos, furúnculos, micoses).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
✓Inspeção:
✓Ouvido externo:
✓ Cor;
✓ Forma;
✓ Posição;
✓ Tamanho;
✓ Traumatismo
✓ Doenças;
✓ Disfunção mecânica;
✓ Secreções:
✓Otorragia,
✓Otorreia

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


▪ Otorreia - Secreção saindo dos ouvidos, é a presença de um líquido
saindo do canal auditivo. A drenagem pode ser aquosa, com sangue, ou
grossa e esbranquiçada, como pus.

▪ Otorragia é um tipo de hemorragia interna exteriorizada que


acomete o canal auditivo. Esta expectoração sanguinolenta pode ser
ocasionada por uma variedade de fatores tais como lesão no ouvido,
por fratura craniana, trauma no canal auditivo, infecções graves,
aneurismas, por tumores e pela ruptura dos tímpanos.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


✓Exame externo:
✓Manobras;
✓Acuidade auditiva: teste do
sussurro.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


➢ A membrana timpânica normal é translúcida, brilhante,
com a cor semelhante a uma pérola é tensa e tem a forma
semelhante ao cone de um alto-falante, intacta no final do
canal. Separa o ouvido externo do ouvido médio.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
BOCA
Inspeção
A. Lábios:
B. Gengiva:
– Coloração;
– Integridade;
– Deformidades;
– Coloração;
– Simetria;
– Edema;
– Integridade;
– Hemorragia;
– Umidade;
– Processos inflamatórios e infecciosos
– Movimentação.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


C. Dentes
– Número;
– Coloração;
– Higiene: conservação, cárie.
D. Língua
– Tamanho;
– Coloração;
– Higiene;
– Integridade;
– Sangramentos;
– Movimentação;
– Simetria.
E. Palato duro e mole, úvula e amígdalas
– Integridade;
– Fenda palatina.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


❑ BOCA

* Lábios – alterações congênitas (lábio leporino) ou adquiridas (cancro sifilítico,


ulcerações neoplásicas, herpes labial, edema de várias etiologias).

* Gengivas e dentes – dentes curtos e estreitos (em “chave de fenda”- sífilis


congênita); intoxicações por chumbo ou bismuto – linha negra nas gengivas junto
ao colo dos dentes; hiperplasia gengival (neoplasias e uso prolongado de
anticonvulsivantes); piorréia alveolar (queda dos dentes).

* Língua – hiperemia e hipertrofia de papilas (“língua em framboesa”- Escarlatina);


pálida lisa e despapilada (“língua careca”- anemia perniciosa e espru); aumento de
tamanho (“Macrogrossia”- Hipotiroidismo); processos inflamatórios (cancro
sifilítico, aftas e glossites); tumores malignos e benignos (carcinomas e
hemangiomas).

* Cavidade bucal – “manchas de Koplik” (sarampo); perfuração de palato mole


(lues); faringites; amigdalites; difteria.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
AFTAS

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


LEUCOPLASIA PILOSA
A leucoplasia pilosa oral é uma doença causada pelo vírus
Epstein-Barr (EBV) e caracteriza-se pela formação de uma
placa esbranquiçada, normalmente unilateral e localizada na
borda lateral da língua.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
candidíase
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
ÚLCERA AFTOSA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
LÍNGUA FISSURADA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
TONSILITE EXSUDATIVA
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
TONSILITE
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
SARCOMA DE kAPOSI - é um tumor maligno do endotélio linfático. Os
seus sintomas são lesões de cor arroxeada, planas ou elevadas e com
uma forma irregular.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
SARCOMA DE KAPOSI
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
QUEILITE = BOQUEIRA - são processos inflamatórios dos
lábios provocados por diversos fatores. As quelites podem se
apresentar como descamação, erosão ou inchaço nos lábios.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


HERPES

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


DIFTERIA LINGUA ESCROTAL- sem significado
patológico

TUMOR DE PALATO TUMOR DE BASE DE LÍNGUA


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
PESCOÇO
❑ Musculatura;

❑ Artérias e veias;

❑ Sistema linfático – vasos e gânglios;

❑ Glândula tireoide.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


EXAME DO PESCOÇO
➢ Exame: inspeção, palpação e ausculta.
➢ Inspeção:
Forma e volume. Batimentos arteriais e venosos.
Posição. Pele.
Mobilidade.
➢ Palpação:
Musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na síndrome meníngea.
Tireoide.
Glândula salivar (submandibular).
Parótida (quando aumentadas de volume).
Vasos.
Linfonodos.
➢ Ausculta:
Trajeto dos vasos cervicais.
Área da tireoide.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


EXAME DO PESCOÇO
❖ Inspeção:

✓ Forma e volume: aumento tireoide, linfonodos, parótidas, tumorações.

✓ Posição : normal – mediana, seguindo eixo da coluna, alterações –


torcicolo

afecções da coluna cervical (fraturas, luxações).

✓ Mobilidade: movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, rotação,


lateralidade. Anotar a existência de contratura, resistência e dor.

✓ Batimentos arteriais e venosos: pulsos carotídeos e venoso.

Pele: sinais inflamatórios (edema, calor, rubor e dor).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


❑ TIREOIDE
* Normalmente não é visível (exceto em indivíduos muito magros).
* Aumento da glândula (Bócio) pode ser difuso (Doença de Basedow-
Graves) ou nodular (bócio adenomatoso); acompanhado de sinais
flogísticos (tireoidites), batimentos arteriais exagerados
(hipertiroidismo).
* Palpação é o método propedêutico eletivo: observar forma,
consistência, sensibilidade e mobilidade.
a) paciente de pé ou sentado, com examinador à sua frente. Com
polegar direito e esquerdo, afasta-se o esternocleidomastoideo (e
contra movimento de deglutição) palpa-se lobo direito e esquerdo
alternadamente.
b) paciente sentado, com examinador às costas, faz-se a palpação
com ambas as mãos. Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
PALPAÇÃO
Sentado a frente do examinador;
Lobo E - mão direita examinador desloca laringe para a direita; pedir
para deglutir;
Lobo deslocado é palpado entre polegar e indicador mão esquerda
do examinador.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM

Palpação
Abordagem Posterior: em pé, atrás do examinado pescoço levemente
estendido duas mãos ao redor do pescoço
mão E empurrar traquéia D pedir para deglutir; mão D desliza sobre
cartilagem tireóide; examinador sente a glandular

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


PROPEDÊUTICA DO EXAME DE TIREÓIDE

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


TIREOIDE (PALPAÇÃO)

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


• O aumento da glândula tireoide pode indicar disfunção ou tumor da tireoide .

• Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de Hashimoto ou malignidade.

• Uma tireoide aumentada e sensível em geral indica tireoidite .

Crescimento da tireóide: O crescimento


da glândula tireoidiana, ou bócio, pode ser
causado por deficiência do iodo, o que é uma
causa freqüente em países em
desenvolvimento.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


TIREOIDE

A
B
C

DE CIMA PARA BAIXO: A) OSSO IOIDE; B) CAR-


TILAGEM TOROIDEA; C) CARTILAGEM CRICÓIDE;
D) TRAQUÉIA.
FORMAS DE BÓCIO (SENTIDO HORÁRIO):
DIFUSOS, MULTINODULAR E UNINODULAR.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


FUNDAMENTOS EM SEMIOLOGIA DE ENFERMAGEM

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


❑ LARINGE
* Visível e palpável na região mediana do pescoço.
* Pode desviar-se lateralmente nos processos tumorais do pescoço e mediastino,
assim como em afecções retráteis dos pulmões.
❑ JUGULARES
* Normalmente visíveis em posição supina (ou decúbito dorsal), desaparecendo com
elevação de decúbito em 30° ou mais.
* Turgência (ou estase) jugular pode ser uni ou bilateral:
a) Unilateral: obstrução de tronco braquiocefálico homolateral (D ou E), com
abaulamento da fossa supraclavicular correspondente, sem pulso venoso.
b) Bilateral: obstrução de veia cava superior, acompanhada de edema e cianose de
face e pescoço, também se pulso venoso.
c) Na Insuficiência Cardíaca e Pericardite constritiva haverá estase bilateral,
acompanhada de pulso venoso.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
LARINGE

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre



Inspeção:

Pulso venoso: pulsações observadas na


VEIA JUGULAR
base do pescoço, dependentes de
modificações de volume nas veias
jugulares internas. Refletem modificações
de pressão no interior do átrio direito.

✓ Importância: indicador da função cardíaca


das câmeras direitas

✓ Estado de turgência das jugulares


externas:

✓ Normal – tornam-se túrgidas apenas


quando paciente está em decúbito.

✓ Posição semi-sentada (45º) =


ingurgitamento jugular.

✓ Causas de ingurgitamento:

✓ Compressão da veia cava superior.

✓ Insuficiência ventricular direita.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


JUGULARES

B A) Posição para avaliação de estase jugular


B) Estase jugular importante em ICC
C) Turgência jugular (compressão de V. Cava
por Linfoma.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome da
veia cava superior.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
❑ CARÓTIDAS:
* Pulsações de vasos arteriais normalmente não são
visíveis (exceto indivíduo muito magro).
* Visíveis em condições patológicas: hipertiroidismo,
persistência do canal arterial, fístulas arteriovenosas
periféricas e insuficiência aórtica (“dança das
artérias”).
* Palpação é o método propedêutico de eleição para sua
avaliação:
- Diminuição ou ausência de pulso carotídeo pode
indicar obstrução parcial ou total da artéria lesada
- Na obstrução parcial, aneurismas ou aterosclerose das
carótidas, pode-se palpar frêmitos e na ausculta sopros
(distinguir do sopro aórtico irradiado).

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


ARTÉRIA CARÓTIDA
❖ Exame: inspeção,palpação e ausculta
✓Inspeção: paciente de pé ou sentado.

✓Palpação do pulso carotídeo: pulso carotídeo direito é palpado com a


polpa do polegar esquerdo (ou dedo indicador e o médio esquerdo). No
lado esquerdo a mesma técnica.

Importância: detectar estenose ou insuficiência da


valva aórtica.

Ausculta: pesquisa de sopros.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


TÉCNICA DO EXAME DO PESCOÇO - LINFONODOS
▪ POSIÇÃO SENTADA, COM A CABEÇA ERGUIDA DURANTE TODO EXAME;

▪ EXPOR O PESCOÇO POR COMPLETO;

▪ PALPAR LINFONODOS, POSICIONANDO-SE ATRÁS OU NA FRENTE DELE.

❖ Palpar os linfonodos:

1. Pré-auriculares. 6. Submentonianos.

2. Auriculares posteriores. 7. Cervicais superficiais.

3. Occipitais. 8. Cadeia cervical posterior.

4. Amigdalianos. 9. Cadeia cervical Profunda.

5. Submandibulares. 10. Supraclaviculares.


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Palpação dos linfonodos – cabeça e pescoço

GÂNGLIOS LINFÁTICOS
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
LINFONODOS DA CABEÇA E PESCOÇO
➢ a) Retroccipitais e retroauriculares: lesões infecciosa do
couro cabeludo, pavilhão da orelha e ouvido externo, exemplo
rubéola.

➢ b) Cadeia submaxilar: processo infeccioso da orofaringe ou


odontológico, lesões inflamatórias e neoplásicas da língua
lábios e glândulas salivares.

➢ c) Cadeia cervical: lateral também a processo infecciosos da


orofaringe ou neoplásicos da laringe ou da tireoide. Ex:

tuberculose.
Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre
➢ Linfonodos
✓Sistema linfático: vasos e gânglios;
✓Detectar e liminar resíduos de todo organismo;
✓ indicador muito sensível – processo saúde-doença localizada ou generalizada.
➢ Inspeção
✓ Espalhados corpo através do sistema linfático – cabeça, pescoço, axila, braços e
inguinal;
✓ Geralmente não visíveis.
✓ Consistência;
✓ Indolor ;
✓ Normalmente não palpáveis: 3 mm para qualquer região < 1cm cervical e inguinal;
✓ Móveis.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Palpação:
✓ Examinador de frente para o examinado;
✓ Cabeça fletida e apoiada na mão examinador;
✓ Polpa dos dedos e movimentos circulares.

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


TECNICADO EXAME DO PESCOÇO -
LINFONODOS

Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre


Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre

Você também pode gostar