Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
vehicleSimple4DOF PDF
vehicleSimple4DOF PDF
São Paulo
2016
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Geral
0 Inicial.
A Matriz dinâmica do sistema linear.
a Distância do ponto ao [m].
a Vetor aceleração linear.
B Matriz de entradas do sistema linear.
b Distância do do ponto ao [m].
C Matriz de saídas do sistema linear.
D Matriz de transmissão direta do sistema linear.
E Matriz de dimensionamento do observador.
e Vetor de erro do observador.
C Amortecimento [Ns/rad].
ext Externo.
K Rigidez de inclinação lateral [Nm/rad].
k Rigidez de curva do pneu [N/rad].
F módulo da força força [N].
F Vetor força.
f Função vetorial.
FD Referente ao ponto que localiza o pneu dianteiro direito.
FE Referente ao ponto que localiza o pneu dianteiro esquerdo.
g Aceleração da gravidade [m/s2 ].
h Altura do centro de massa do veículo [m].
I Elemento do tensor de inércia [kgm2 ].
I Tensor de inércia.
l Distância entre os pneus de um mesmo eixo [m].
M Vetor momento.
m Massa [kg].
n Vetor unitário da base ortonormal solidária ao elemento não suspenso.
O Ponto que localiza a origem.
P Vetor de força peso.
P Matriz transformação.
P Ponto que localiza uma determinada partícula.
r Vetor posição.
RD Referente ao ponto que localiza o pneu traseiro direito.
RE Referente ao ponto que localiza o pneu traseiro esquerdo.
s Vetor unitário da base ortonormal solidária a massa suspensa.
T Ponto que localiza o centro de massa do veículo.
t Vetor unitário da base ortonormal fixa ao referencial inercial.
u Vetor de entradas.
V Matriz qualquer.
v Módulo do vetor velocidade [m/s].
v Vetor velocidade linear.
w Vetor da parte não observável.
w Vetor velocidade angular.
x Referente a direção longitudinal.
x Vetor de estados.
y Referente a direção transversar.
y Vetor de saídas.
z Referente a direção vertical.
z Vetor de estados do observador (estimativa).
Grego
α Ângulo de deriva [rad].
δ Ângulo de esterçamento [rad].
Φ Base solidária a massa suspensa.
φ Ângulo de inclinação do veículo [rad].
Ω Base fixa no referencial inercial.
Ψ Base solidária ao elemento não suspenso.
ψ Ângulo de orientação do veículo [rad].
SUMÁRIO
1 MODELO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1 MODELO DE PNEU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2 MODELO DE VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2.1 Não linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2.2 Linearizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2 OBSERVADOR IDENTIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 OBSERVADOR DE OREM REDUZIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
13
1 MODELO
O modelo de pneu utilizado relaciona de maneira linear a força lateral do pneu com o
ângulo de deriva que ele apresenta. Ou seja
F = −kα. (1)
FE
T RE
FD
P
P
RD
Fonte: Autor
ponto P. O vetor nx é paralelo ao vetor sx . O vetor sz forma um ângulo φ com relação ao vetor
nz . A coordenada angular αP indica a orientação do vetor velocidade vP com relação ao eixo
longitudinal do elemento não suspenso.
e os vetores posição dos pontos que localizam os quatro pneus do veículo (FD, FE, RD e RE)
com relação ao ponto P são dados por
l
rFD/P = anx − ny
2
l
rFD/P = anx + ny
2
l
rFD/P = −bnx − ny
2
l
rFD/P = −bnx + ny .
2
(3)
vFD = vP + wΨ ∧ rFD/P
vFE = vP + wΨ ∧ rFE/P
vRD = vP + wΨ ∧ rRD/P
vRE = vP + wΨ ∧ rRE/P .
(4)
!
l
vFD = v P cos αP + ψ̇ nx + v P sin αP + aψ̇ ny
2
!
l
vFE = v P cos αP − ψ̇ nx + v P sin αP + aψ̇ ny
2
!
l
vRD = v P cos αP + ψ̇ nx + v P sin αP − bψ̇ ny
2
!
l
vRE = v P cos αP − ψ̇ nx + v P sin αP − bψ̇ ny .
2
(5)
!
v P sin αP + aψ̇
αFD = arctan −δ
v P cos αP + 2l ψ̇
!
v P sin αP + aψ̇
αFE = arctan −δ
v P cos αP − 2l ψ̇
!
v P sin αP − bψ̇
αRD = arctan
v P cos αP + 2l ψ̇
!
v P sin αP − bψ̇
αRE = arctan .
v P cos αP − 2l ψ̇
(6)
vT = vP + wΦ ∧ rT/P , (7)
wΨ = ψ̇nz . (9)
vT = v P cos αP + ψ̇h sin φ nx + v P sin αP − φ̇h cos φ ny + −φ̇h sin φ nz . (10)
aT = v̇ P cos αP − v P (ψ̇ + α̇P ) sin αP + ψ̈h sin φ + 2hψ̇ φ̇ cos φ nx + ...
2 2
... + v̇ P sin αP + v P (ψ̇ + α̇P ) sin αP − φ̈h cos φ + h(ψ̇ + φ̇ ) sin φ ny + ...
2
... + −hφ̈ sin φ − hφ̇ cos φ nz .
(11)
Neste momento é importante observar que a força vertical em cada pneu é a força de
vínculo que mantém o ponto de contato dos pneus contidos no plano horizontal.
O teorema do movimento do baricentro é dado por
X
ma = Fext . (13)
m v̇ P cos αP − v P (ψ̇ + α̇P ) sin αP + ψ̈h sin φ + 2hψ̇ φ̇ cos φ = ...
... = (F FD,x + F FE,x ) cos δ − (F FD,y + F FE,y ) sin δ + (F RD,x + F RE,x )
(14)
e na direção ny temos
17
2 2
m v̇ P sin αP + v P (ψ̇ + α̇P ) sin αP − φ̈h cos φ + h(ψ̇ + φ̇ ) sin φ = ...
... = (F FD,x + F FE,x ) sin δ + (F FD,y + F FE,y ) cos δ + (F RD,y + F RE,y ).
(15)
aP = v̇ P cos αP − v(α̇P + ψ̇) sin αP sx + v̇ P sin αP cos φ + (α̇P + ψ̇) cos αP cos φ sy − ...
... − v̇ P sin αP cos φ + v(α̇P + ψ̇) cos αP sin φ sz .
(17)
ẇΦ = φ̈sx + (ψ̇ φ̇ cos φ + ψ̈ sin φ)sy + (−ψ̇ φ̇ sin φ + ψ̈ cos φ)sz . (19)
Os momentos das forças externas com relação ao ponto P são dados por
!
l l
MFD = sin φ aF FD,x sin δ + aF FD,y cos δ + F FD,x cos δ − F FD,y sin δ sy + ...
2 2
!
l l
... + cos φ aF FD,x sin δ + aF FD,y cos δ + F FD,x cos δ − F FD,y sin δ sz
2 2
!
l l
MFE = sin φ aF FE,x sin δ + aF FE,y cos δ − F FE,x cos δ + F FE,y sin δ sy + ...
2 2
!
l l
... + cos φ aF FE,x sin δ + aF FE,y cos δ − F FE,x cos δ + F FE,y sin δ sz
2 2
! !
l l
MRD = sin φ −bF RD,y + F RD,x sy + cos φ −bF RD,y + F RD,x sz
2 2
! !
l l
MRE = sin φ −bF RE,y − F RE,x sy + cos φ −bF RE,y − F RE,x sz .
2 2
(21)
MP = rT/P ∧P = (−h sin φny + h cos φnz )∧(−mg) nz = mgh sin φnx = mgh sin φsx (22)
MK = −Kφsx . (23)
MK = −C φ̇sx . (24)
X
m rT/P aP + wΦ IP wΦ + IP ẇΦ = Mext,P (26)
onde a notação sublinhado simples indica uma matriz coluna e sublinhado duplo indica uma
matriz quadrada. As matrizes quadradas que representam vetores seguem a seguinte construção
19
0 −ξz ξy
ξx qx + ξy qy + ξz qz =
ξz 0 −ξx
(27)
−ξy ξx 0
2
2 (I zz − I yy )ψ̇ sin(2φ) 2
I xx φ̈ − I yz ψ̇ − I xz ψ̈ cos φ − I xy ψ̈ sin φ + + 2I yz ψ̇ cos2 φ − ...
2
... − v̇ P hm cos φ sin αP − (α̇P + ψ̇)hmv P cos αP cos φ = mgh sin φ − Kφ − C φ̇
(28)
e na direção sz
Logo, as equações de movimento do sistema são dadas pelas equações (14), (15), (28) e
(29).
1.2.2 Linearizado
Este modelo apresenta as variáveis e derivadas temporais ψ̇, ψ̈, v, v̇, φ, φ̇, φ̈, αP e α˙P .
Logo, as equações dinâmicas (14), (15), (28) e (29) podem ser usadas para escrever explícita-
mente as derivadas temporais ψ̈, v̇, α̇P e φ̈ em função das demais variáveis e derivadas. Nesta
situação o modelo passa a ser
20
α̇P
v̇
= f ψ̇, v, φ, φ̇, αP . (30)
φ̈
ψ̈
Em seguida o modelo é linearizado num dado ponto de operação. Neste relatório, todas
as entradas, F FD,x , F FE,x , F RD,x , F RE,x , e δ, são consideradas zero. Em seguida, a linearização
é realizada através do truncamento da expansão em série de Taylor da equação (30). Desta
forma,o módulo do vetor velocidade v P se mantém constante, portanto a equação diferencial
correspondente a v̇ P é desprezada.
O modelo linearizado pode ser escrito em espaço de estados. Na forma matricial
ẋ = Ax + Bu
y = Cx + Du,
(31)
O vetor de saidas é composto pelas duas acelerações angulares, ψ̈ e φ̈, que são as duas
grandezas medidas do sistema. Ou seja, a matriz C é composta pelas linhas 2 e 3 da matriz A,
portanto possui dimensão 2 × 4.
Os dados utilizados na integração numérica estão apresentados na tabela 1. Os autova-
lores do sistema, neste caso são dado por
-9.6448 + 6.1884i
-9.6448 - 6.1884i
-9.3713 + 0.0000i
-2.3273 + 0.0000i
Além disso, nesta situação, o para (A,C) é completamente observável, pois a matriz de
observabilidade
21
C
CA
Obs = (33)
CA2
CA3
é ilustrada na figura 2. Nesta figura é possível observar que todos os estados convergem
para zero num tempo de simulação menor que dois segundos.
22
0.5
α [rad]
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
t [s]
2
φ̇ [rad/s]
−2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
t [s]
0.5
ψ̇ [rad/s]
−0.5
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
t [s]
0.1
φ [rad]
−0.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
t [s]
Fonte: Autor
23
2 OBSERVADOR IDENTIDADE
onde y é o vetor das variáveis medidas da planta e u é o vetor de entradas. Neste caso, ambos
são considerados entradas do modelo do observador.
Comparando as equações (31) e (35) é possível demonstrar que
ė = (A − EC) e (36)
a esquerda do eixo imaginário o erro converge para zero. Os polos do observador identidade
foram escolhidos:
-96.4481 +61.8839i
-96.4481 -61.8839i
-93.7131 + 0.0000i
-23.2730 + 0.0000i
10
α [rad]
−10
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
t [s]
5
φ̇ [rad/s]
−5
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
t [s]
5
ψ̇ [rad/s]
−5
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
t [s]
2
φ [rad]
−2
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
t [s]
Fonte: Autor
26
em que V deve ser escolhida de tal maneira que a matriz P tenha a mesma dimensão de A e
seja inversível.
O novo vetor transformado é
w
x̃ =
. (38)
y
ż = Ā11 − EĀ21 z + Ā11 E − EĀ21 E + Ā12 − EĀ22 y + B̄1 − EB̄2 u. (39)
O vetor z é obtido integrando a equação (39) (com condições iniciais nulas) apenas com
y como entrada. Desta forma, a estimativa de w pode ser calculada como
ŵ = z + Ey. (40)
Por fim, a estimativa dos estados do sistema pode ser obtida pela equação
x̂ = P−1 x̃
ˆ. (42)
-96.4481 +61.8839i
-96.4481 -61.8839i
50
α [rad]
−50
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
t [s]
20
φ̇ [rad/s]
−20
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
t [s]
50
ψ̇ [rad/s]
−50
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
t [s]
10
φ [rad]
−10
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
t [s]
Fonte: Autor
28
REFERÊNCIAS