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Planejamento Estratégico

Ciclo 2012-2015

Rio de Janeiro
Janeiro de 2013

Ministério de
Minas e Energia
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Planejamento Estratégico
Ciclo 2012 - 2015

Conselho de Administração

Altino Ventura Filho (Presidente)


Eduardo Xavier
Luiz Alberto dos Santos
Magda Maria de Regina Chambriard
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Roberto Nami Garibe Filho

Diretoria Grupo de Trabalho


Presidente
Mauricio Tiomno Tolmasquim Denilvo Morais
Emílio Matsumura
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais
Ricardo Valle
Amilcar Guerreiro
Giovani Machado
Diretor de Estudos de Energia Elétrica Ricardo Gorini
José Carlos de Miranda Farias Marcos Bressane
Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis José Guilherme Pacheco
Elson Ronaldo Nunes
Diretor de Gestão Corporativa
Alvaro Henrique Matias Pereira

Escritório Central
Av. Rio Branco, n.º 01 – 11º Andar
Rio de Janeiro
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ Janeiro de 2013
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APRESENTAÇÃO

Nos seus oito anos de existência, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresenta pontos de
conquista significativos. Goza de conceito de empresa de alto valor estratégico para o País,
atuando, em consonância ao Ministério de Minas de Energia (MME), no centro das grandes
questões do planejamento energético nacional. Suas atividades incluem, entre outras:
assessoramento direto ao MME, apoio no processo dos leilões do setor elétrico,
acompanhamento dos mercados de energia e a elaboração de estudos específicos – dentre os
quais destaco mais recentemente aqueles relativos a mudanças no marco regulatório do
petróleo e à renovação das concessões do setor elétrico.

Para responder a contento esse rol de atividades, muitos desafios têm sido enfrentados. Um
deles diz respeito à própria estrutura organizacional da empresa para o qual considero o
planejamento estratégico peça fundamental para a consolidação da EPE em seu papel de
instituição estratégica e vinculada ao MME.

Considerando que a EPE é uma organização relativamente nova e com enorme potencial de
expansão em resposta à crescente importância da energia na vida dos brasileiros, o
planejamento estratégico torna-se ainda mais providencial na consolidação da empresa, pois
estrutura as ações da empresa de forma mais sistêmica ao longo do ciclo de sua implantação
que, neste primeiro ciclo de planejamento, compreende o período de 2012 a 2015.

Por conta do seu ineditismo e sua natural complexidade, procurou-se enfatizar as ações para
reforçar crescentemente a capacidade interna da empresa, principalmente, para fazer frente à
demanda de trabalho, de acordo com o propósito, a missão e a visão da EPE. A gestão
corporativa será ainda reforçada com a implementação de indicadores que proporcionem a
aferição de seu desempenho operacional.

Sabemos que estamos diante de uma longa jornada. Cabe lembrar que o planejamento
estratégico não é estático e deve ser capaz de assimilar mudanças e avanços ao longo do
tempo, contemplando as necessidades do presente e os desafios futuros da EPE na busca
contínua da excelência de seus trabalhos.

Mauricio Tolmasquim
Presidente da EPE
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ________________________________________________________ 5

1. A EPE: ASPECTOS INSTITUCIONAIS ________________________________________ 10

2. HISTÓRICO DO PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO _____________________ 12

3. IDENTIDADE EMPRESARIAL _____________________________________________ 14

4. MAPA ESTRATÉGICO _________________________________________________ 16

5. PRINCIPAIS PROJETOS ________________________________________________ 22


5.1 PROJETO: PLANO NACIONAL DE ENERGIA (PNE) 22
5.2 PROJETO: ZONEAMENTO NACIONAL DE RECURSOS DE ÓLEO E GÁS 23
5.3 PROJETO: EXPANSÃO DA GERAÇÃO HIDRELÉTRICA (INVENTÁRIO, VIABILIDADE E AMBIENTAIS - PAC) 24
5.4 PROJETO: PLANO DECENAL DE ENERGIA (PDE) 27
5.5 PROJETO: PROJEÇÃO DECENAL DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA 29
5.6 PROJETO: PLANO DE EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO (PET) 30
5.7 PROJETO: PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DA MALHA DE TRANSPORTE DUTOVIÁRIO - PEMAT 31
5.8 PROJETO: HABILITAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS PARA OS LEILÕES DE GERAÇÃO 33
5.9 PROJETO: ESTUDOS DE SUPORTE AOS LEILÕES DE TRANSMISSÃO 34
5.10 PROJETO: RESENHA MENSAL DE ENERGIA ELÉTRICA 35
5.11 PROJETO: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE ENERGIA ELÉTRICA 36
5.12 PROJETO: BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (BEN) 37
5.13 PROJETO: ANÁLISE DE CONJUNTURA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 38
5.14 PROJETO: SISTEMA NORMATIVO 39
5.15 PROJETO: ESTRUTURAR O CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO (CEDOC) 40
5.16 PROJETO: GESTÃO DE PROCESSOS 41
5.17 PROJETO: PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - PDTI 42
5.18 PROJETO: SIGA (SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA) 43
5.19 PROJETO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 44
5.20 PROJETO: COMUNICAÇÃO INTERNA 45
5.21 PROJETO: APERFEIÇOAR OS RECURSOS HUMANOS DA EPE 46
5.22 PROJETO: MELHORIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL 48
6. IMPLEMENTAÇÃO ___________________________________________________ 49
6.1 PRIORIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROJETOS DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 49
6.2 DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DEDICADA 49
6.3 DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO DE MÉTODO DE GERENCIAMENTO DOS PROJETOS 49
6.4 DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO 50

7. MONITORAMENTO __________________________________________________ 51
7.1 LEVANTAMENTO PERIÓDICO DAS INFORMAÇÕES 51
7.2 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES E PREPARO DA REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA 52
7.3 AVALIAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA E SEUS DESDOBRAMENTOS E AJUSTES 52
7.4 ATIVIDADES DOS PROJETOS E DESEMPENHO DOS PROCESSOS 52

8. AÇÕES DE MELHORIA NOS PROCESSOS _____________________________________ 53


1. A EPE: ASPECTOS INSTITUCIONAIS
A Empresa de Pesquisa Energética – EPE, criada através da Lei nº 10.847, de 15 de março de
2004, tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás
natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética.
Os estudos e pesquisas desenvolvidos pela EPE subsidiarão a formulação, o planejamento e a
implementação de ações do Ministério de Minas e Energia (MME), no âmbito da política
energética nacional.

Dentre essas atribuições, destacam-se:

• realizar estudos e projeções da matriz energética brasileira;


• elaborar e publicar o balanço energético nacional;
• identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos;
• dar suporte e participar das articulações relativas ao aproveitamento energético de rios
compartilhados com países limítrofes;
• realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais
hidráulicos;
• obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias às
licitações envolvendo empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de
energia elétrica, selecionados pela EPE;
• elaborar estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão da
geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos;
• promover estudos para dar suporte ao gerenciamento da relação reserva e produção de
hidrocarbonetos no Brasil, visando à autossuficiência sustentável;
• promover estudos de mercado visando definir cenários de demanda e oferta de
petróleo, seus derivados e produtos petroquímicos;
• desenvolver estudos de impacto social, viabilidade técnico-econômica e socioambiental
para os empreendimentos de energia elétrica e de fontes renováveis;
• efetuar o acompanhamento da execução de projetos e estudos de viabilidade realizados
por agentes interessados e devidamente autorizados;
• elaborar estudos relativos ao plano diretor para o desenvolvimento da indústria de gás
natural no Brasil;
• desenvolver estudos para avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de
fontes renováveis;
• dar suporte e participar nas articulações visando à integração energética com outros
países;

10
• promover estudos e produzir informações para subsidiar planos e programas de
desenvolvimento energético ambientalmente sustentável, inclusive, de eficiência
energética;
• promover planos de metas voltadas para a utilização racional e conservação de energia,
podendo estabelecer parcerias de cooperação para este fim;
• promover estudos voltados para programas de apoio para a modernização e
capacitação da indústria nacional, visando maximizar a participação desta no esforço
de fornecimento dos bens e equipamentos necessários para a expansão do setor
energético; e
• desenvolver estudos para incrementar a utilização de carvão mineral nacional.
• elaborar e publicar estudos de inventário do potencial de energia elétrica, proveniente
de fontes alternativas.

A estrutura organizacional básica da EPE é composta pela Presidência, por quatro Diretorias e
dez Superintendências.

Figura 1 – Estrutura Organizacional da EPE

Fonte: Elaboração Própria

11
2. HISTÓRICO DO PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Considerando que a EPE é uma organização relativamente nova e com enorme potencial de
expansão em suas atividades, o planejamento estratégico torna-se fundamental na
consolidação da empresa.

A Diretoria Colegiada da EPE, em reunião realizada em 14 de julho de 2011, definiu a Diretoria


de Gestão Corporativa – DGC como responsável por coordenar e elaborar o planejamento
estratégico institucional da EPE.

A DGC, frente ao ineditismo do desafio de elaborar o planejamento estratégico da EPE, e


ciente das limitações organizacionais para fazê-lo internamente, requisitou proposta de três
entidades, todas elas com larga experiência na prestação de serviços de consultoria associados
ao planejamento estratégico e empresarial, tendo escolhido como a melhor proposta aquela
apresentada pela Fundação Comitê de Gestão Empresarial – FUNCOGE. A contratação da
FUNCOGE foi realizada no dia 09 de dezembro de 2011.

Com a supervisão dos consultores da FUNCOGE, o desenvolvimento do planejamento


estratégico da EPE envolveu cerca de uma centena de profissionais, que no decorrer de 2012
participaram de entrevistas iniciais para elaboração de diagnóstico básico, 3 oficinas de
trabalho e de um conjunto de reuniões de fechamento dos projetos e respectivas metas para
sua de realização.

Como ponto de partida para a elaboração do planejamento estratégico dentro do contexto


dos trabalhos da EPE, foi feito um diagnóstico organizacional por meio de entrevistas junto a
31 colaboradores da empresa, incluindo presidente, diretores, gestores, consultores,
assessores, analistas e assistentes administrativos. O roteiro para realizar essas entrevistas
contou com 29 questões, abordando diferentes perspectivas tais como questões institucionais,
de governança corporativa, de mercado, de gestão, de processos de trabalho e relativos às
pessoas. As respostas foram analisadas de acordo com a visão, a experiência, a formação
acadêmica, as expectativas e a vivência no ambiente de trabalho desses colaboradores.

Com base nas informações apuradas e analisadas no diagnóstico básico da organização, foi
realizada em 26 de janeiro de 2012, a 1ª Oficina, com 42 participantes de todas as áreas da
empresa, entre diretores, superintendentes, assessores, consultores técnicos e analistas. A
Oficina teve entre seus objetivos elencar os pontos prioritários de atenção a serem abordados
no planejamento estratégico.

A 2ª Oficina, realizada em 16 de fevereiro de 2012, contou com 15 participantes


representando todas as diretorias da empresa, contando com a presença de superintendentes,
assessores, consultores técnicos e analistas, além do diretor de gestão corporativa (DGC). A

12
Oficina teve entre seus objetivos trabalhar aspectos mais qualitativos relacionados ao
planejamento estratégico, aprofundando a reflexão para construção de uma proposta de
missão, visão, valores e demais pontos relacionados à identidade empresarial da EPE.

A 3ª Oficina, realizada nos dias 19 e 20 de março de 2012, contou com 26 participantes em


cada dia, envolvendo todas as áreas da empresa, entre superintendentes, assessores,
consultores técnicos e analistas. A Oficina teve como objetivo, além da validação pelo grupo
dos componentes da identidade empresarial (para posterior aprovação da Diretoria
Executiva), criar as bases para elaboração do mapa estratégico, com a definição dos objetivos
estratégicos e os indicadores, metas e iniciativas afins.

Em reunião realizada em 06 de setembro de 2012, a Diretoria Executiva conheceu e discutiu os


resultados apresentados – Missão, Valores, Visão e Mapa Estratégico – e indicou um conjunto
de profissionais para integrar o Grupo de Trabalho – GT com a finalidade de adequar o mapa
estratégico de acordo com o propósito, missão e visão da EPE, focando-o em ações para
reforçar sua capacidade interna.

As avaliações da Diretoria Executiva, posteriormente reforçadas pelo GT, levaram à definição


de alguns ajustes no Mapa Estratégico e, como consequência, um refinamento da lista dos
principais produtos da EPE. A identificação desses produtos foi um processo longo que se
originou nas oficinas de trabalho, com a contribuição de especialistas das superintendências
que atuam nas áreas-fim e diversas reuniões entre profissionais da empresa com o GT,
culminando com uma lista de produtos, com a sinalização das áreas e profissionais
responsáveis e daqueles que contribuem de alguma forma para a sua realização.

O resultado desse trabalho originou esse Plano Estratégico aprovado pela Diretoria Executiva e
pelo Conselho de Administração nas reuniões realizadas, respectivamente, nos dias 17 e 22 de
janeiro de 2013. O resultado desse processo está detalhado nos próximos itens.

13
3. IDENTIDADE EMPRESARIAL
A identidade empresarial, segundo Paulo Nunes (2008)1, “corresponde ao conjunto de
características, valores e crenças com que a organização se autoidentifica e se diferencia das
outras organizações existentes no mercado. Representa, por outras palavras, a própria
personalidade da organização, isto é, a sua forma de ser e de fazer...”.

O grupo que atuou na terceira oficina de planejamento estratégico, baseando-se nas


competências estabelecidas em lei para a EPE, avaliando o que a empresa deseja ser no futuro,
sua ambição e seu destino estratégico, propôs algumas alternativas ao colegiado de diretores,
que, com base nos textos descritivos do nosso negócio, da missão e da visão de futuro, decidiu
pela seguinte proposta descritiva:

Negócio
Realização de estudos e pesquisas para subsidiar a formulação e
a implementação da política e do planejamento energético
brasileiro.

Missão
Realização de estudos e pesquisas de alto nível de qualidade
visando à busca contínua da excelência do planejamento
energético.

Visão
Ser a referência do planejamento energético brasileiro.

Com relação à definição dos principais valores da organização, após levantamento das
principais crenças das pessoas que trabalham na EPE, houve consenso em torno da proposição
dos principais valores e suas respectivas descrições, aprovada pela Diretoria, como se segue:

1
Fonte: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/identidadecorporativa.htm.

14
Ética
Em nossas ações, compromissos e relações em geral,
consideramos essenciais a transparência, a impessoalidade, a
isonomia e a não discriminação como fundamentos para nossa
atuação visando um planejamento energético de excelência.

Iniciativa
Chamar a responsabilidade para si, com proatividade, buscando
superar adversidades e desafios.

Criatividade
Cultivamos a capacidade de procurar formas alternativas de ver
e examinar os fenômenos, procurando soluções inclusive
inovadoras para as dificuldades e desafios enfrentados.

Excelência Técnica
Achamos importante atingir o estado da arte na geração e
difusão do conhecimento, fazendo uso das melhores ferramentas
e com o maior rigor técnico-científico, sendo reconhecido pelo
alto nível de qualidade dos trabalhos elaborados.

Comprometimento
Alinhamo-nos à missão e visão da empresa, superando
obstáculos e encarando os desafios como força motivadora para
atingir os resultados esperados.

Cooperação
Cremos no esforço coletivo para resolver problemas e superar
desafios. Achamos importante compartilhar metas e objetivos e
cultivar a troca de conhecimentos e experiências.

Definidos os principais valores da EPE, resta a necessidade de sua gestão. De acordo com
Barrett (2009)2, essa gestão, por sua vez, visa a contribuir para que a empresa tenha mais
sucesso em seus propósitos, a partir de um alinhamento maior de sua cultura interna,
propiciando a sustentação de alto desempenho da sua equipe.

2
Fonte: Barrett, Richard. Criando uma organização dirigida por valores – Uma abordagem sistêmica para transformação
cultural, São Paulo, ProLíbera Editora, 2009.

15
4. MAPA ESTRATÉGICO
O mapa estratégico faz parte dos elementos do modelo de gestão estratégica, com base no
Balanced Score Card, desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton, Professores de Harvard,
em 1992. Sua utilização possibilita a tradução da estratégia por meio de linguagem e imagens
que facilitam o entendimento. Em outras palavras, o mapa estratégico revela caminhos ou
hipóteses da estratégia da organização que a levam a atingir seus objetivos, realizar sua
missão e visão.

A elaboração do mapa estratégico da EPE contou inicialmente com um arcabouço teórico


baseado no modelo simplificado de criação de valor, representado esquematicamente
conforme figura a seguir:

Figura 2 - MODELO SIMPLIFICADO DE CRIAÇÃO DE VALOR

Fonte: KAPLAN e NORTON

16
Pelo modelo simplificado de criação de valor, os temas foram dispostos em quatro
perspectivas: aprendizado e crescimento, processos internos, clientes e demais stakeholders.
Considerou-se a correlação existente entre eles, mas levando-se em conta o encadeamento de
raciocínio, em especial, a relação de causa e efeito entre os temas nas diferentes perspectivas.
Por fim, as reflexões levaram em conta a criação de valor para os clientes e demais
stakeholders.

A aplicação do modelo permitiu, dessa forma, pensar nos temas que deveriam ser
contemplados na elaboração do mapa estratégico pela sua real contribuição no atendimento
da diretriz básica do planejamento, dentro do conjunto das necessidades e desafios da
empresa.

Mediante a diretriz básica de focar no reforço da capacidade interna da empresa, foram


avaliadas as possíveis estratégias de gestão voltadas para a competência das pessoas e outros
fatores-chave de influência no seu desempenho, com a finalidade de se definir as principais
áreas a serem atendidas na elaboração do mapa da estratégia. Neste primeiro ciclo de
planejamento, ficou demonstrada a necessidade de a empresa reforçar sua capacidade
interna, principalmente, para fazer frente à demanda de trabalho, de acordo com seus
propósitos e sua missão.

O resultado desse trabalho está representado no mapa estratégico da Figura 2, com 13


objetivos estratégicos a serem perseguidos no ciclo de planejamento de 2012 a 2015.

17
Figura 3 – MAPA ESTRATÉGICO

Fonte: Elaboração Própria

18
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19
Aos 13 objetivos estratégicos, foram associados os 22 principais projetos que compõem o
Planejamento Estratégico da EPE a ser implementado entre 2013 a 2015. Adicionalmente,
para melhor entendimento, o conjunto de objetivos foi dividido ainda em três grandes grupos,
associados de acordo com as seguintes dimensões: atribuições, processos e pessoas.
A relação dos projetos associados a cada objetivo, com exceção do objetivo de elaborar
estudos específicos para o MME já que sua definição varia de acordo com o solicitante, é
apresentada a seguir.

4.1.1 Objetivos associados às atribuições da EPE

Objetivo 1: Elaborar estudos para subsidiar o planejamento da expansão do setor


energético
Principais Projetos:
1. Plano Nacional de Energia (PNE)
2. Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás
3. Expansão da Geração Hidrelétrica (Inventário, Viabilidade e Ambientais - PAC)
4. Plano Decenal de Energia (PDE)
5. Projeção Decenal de Demanda de Energia Elétrica
6. Programa de Expansão da Transmissão (PET)
7. Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT)

Objetivo 2: Apoiar os leilões de expansão do setor elétrico


Principais Projetos:
1. Habilitação dos empreendimentos para os leilões de geração
2. Estudos de suporte aos leilões de transmissão

Objetivo 3: Acompanhar os mercados de energia


Principais Projetos:
1. Resenha mensal do mercado de energia elétrica
2. Anuário Estatístico de Energia Elétrica
3. Balanço Energético Nacional
4. Análise de Conjuntura de Biocombustíveis

Objetivo 4: Elaborar estudos específicos para o MME


A EPE tem realizado estudos específicos para o MME como as mudanças no marco regulatório
do petróleo, a renovação das concessões do setor elétrico, a avaliação de impacto da inserção
dos veículos elétricos e a inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira,
entre outros. Em geral, requerem utilização intensiva dos recursos da empresa, porém não
incorporados antecipadamente no planejamento de suas atividades. Por sua natureza pontual,
tão logo tenham o seu escopo definido, os estudos específicos que venham a ser demandados
pelo MME deverão ser incorporados ao Planejamento Estratégico.

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4.1.2 Objetivos associados aos processos da EPE

Objetivo 5: Aperfeiçoar a normatização


Projeto: Sistema Normativo

Objetivo 6: Estruturar o Centro de Documentação (CEDOC) da EPE


Projeto: CEDOC - EPE

Objetivo 7: Implantar sistemática da gestão de processos


Projeto: Gestão de Processos

Objetivo 8: Implantar o PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação)


Projeto: PDTI

Objetivo 9: Implantar o SIGA (Sistema de Integração de Gestão Administrativa)


Projeto: SIGA

Objetivo 10: Estruturar o processo de planejamento estratégico


Projeto: Planejamento Estratégico EPE

Objetivo 11: Estruturar o processo de comunicação interna


Projeto: Comunicação Interna EPE

4.1.3 Objetivos associados às pessoas da EPE

Objetivo 12: Aperfeiçoar os recursos humanos da EPE


Projeto: Desenvolvimento de Lideranças, Gestão de Projetos e Desenvolvimento de
Competências.

Objetivo 13: Melhorar Clima Organizacional


Projeto: Melhoria do Clima Organizacional

Para cada um desses produtos estão mencionadas as áreas responsáveis pela sua execução,
bem como, as metas para sua realização.

A relação dos 22 projetos que fazem parte do Planejamento Estratégico com informações
básicas é apresentada de forma individualizada a seguir.

21
5. PRINCIPAIS PROJETOS
5.1 Projeto: Plano Nacional de Energia (PNE)

Coordenação

Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos (DEA)

Descrição

Denomina-se Plano Nacional de Energia (PNE) um conjunto de estudos sobre as perspectivas


energéticas de longo prazo e tem como objetivo subsidiar o país na condução de suas políticas
energéticas. O conjunto de estudos engloba análise do cenário econômico de longo prazo, seus
impactos nos cenários de consumo de energia, assim como as alternativas de atendimento ou
suprimento da oferta interna de energia.

Objetivos
1. Fazer estudos para subsidiar o planejamento energético para 2050.
2. Preparar minuta para envio ao MME.

Meta do ciclo 2013- 2015

Enviar a minuta do PNE 2050 ao MME em Novembro de 2013.

Cronograma das Principais Etapas


Meta: Enviar a minuta do PNE 2050 em Novembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Validação da proposta e TR 2050 com MME Jan/2013


Evolução da economia brasileira
Evolução da demanda de energia Mai/2013
Potencial de recursos energéticos

Evolução da oferta de energia elétrica


Jun/2013
Evolução da oferta de combustíveis

Draft Consolidação da matriz energética (para revisão)


Draft Perspectiva energética 2050 (para leitura e revisão) Jul/2013
Draft Relatório executivo PNE 2050 (para leitura e revisão)

Elaboração da versão final dos textos Set/2013


Reunião com MME para validação dos estudos Out/2013
Texto Final com Revisão
Nov/2013
Envio da minuta do PNE 2050 ao MME

22
5.2 Projeto: Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás

Coordenação

Superintendência de Petróleo e Gás Natural (DPG)

Descrição
O Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás tem como objetivo geral a obtenção de uma base
de informações georreferenciadas que permita representar zonas, na forma de mapas, sobre a
importância relativa das diversas áreas do País para o desenvolvimento econômico nacional do setor
de petróleo e gás. Tal base de informações constitui-se em importante instrumento para o
planejamento energético, no contexto do Plano Nacional de Energia (PNE), do Plano Decenal de
Expansão de Energia (PDE) e do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário
(PEMAT).

Objetivos

1. Atualização da Base de Informações do Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás (BIZROG).


2. Relatório com mapas das bacias efetivas e de IPA (Importância Petrolífera de Área)

Meta do ciclo 2013- 2015

Envio ao MME da minuta da atualização do estudo e da BIZROG em Julho de 2014.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Envio ao MME da minuta da atualização do estudo e da BIZROG em Julho de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Início do ciclo 2013/2014 Mar/2013

Estruturação da Metodologia
Jul/2013
Etapa de Coleta de Informações

Análise das Informações Dez/2013

Mapas Preliminares de Bacias Efetivas e de IPA Abr/2014

Envio da minuta da atualização do estudo e da Base de Informações do Jul/2014


Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás (BIZROG) ao MME

23
5.3 Projeto: Expansão da Geração Hidrelétrica (Inventário, Viabilidade e Estudos
Ambientais - PAC)

Coordenação

Superintendência de Projetos da Geração (DEE) e Superintendência de Meio Ambiente (DEA)

Descrição

Realização de estudos de inventário das bacias hidrográficas, estudos de viabilidade técnica e


econômica e de estudos ambientais de empreendimentos hidrelétricos. São trabalhos de grande
complexidade, cuja realização deve considerar fatores econômicos, ambientais e sociais, exigindo
constante interação com comunidades, agentes reguladores, empresas privadas, entidades civis e
órgãos ambientais.

Objetivo

Realização de estudos de inventário das bacias hidrográficas, estudos de viabilidade técnica e


econômica e de estudos ambientais de empreendimentos hidrelétricos visando o aproveitamento
energético desses recursos naturais.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Conclusão do Relatório Final do Pré-Inventário da Bacia do Rio Negro até Maio de 2015.
2. Aprovação do Inventário do Rio Trombetas pela ANEEL até Março de 2016.
3. Obtenção de Licença Prévia para UHE Castanheira até Novembro de 2015 e Aprovação do Estudo
de Viabilidade até Dezembro de 2015.
4. Obtenção de Licença Prévia para UHE Bem Querer até Março de 2016 e Aprovação do Estudo de
Viabilidade até Abril de 2016.
5. Obtenção de Licença Prévia para UHE Prainha até Setembro de 2016 e Aprovação do Estudo de
Viabilidade até Outubro de 2016.
6. Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos de engenharia e de
meio ambiente da UHE Salto Augusto até Dezembro de 2013.
7. Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos de engenharia e de
meio ambiente da UHE São Simão até Dezembro de 2013

(cont.)

24
Cronograma das Principais Etapas
Meta 1: Conclusão do Relatório Final do Pré-Inventário da Bacia do Rio Negro até Maio de 2015.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Obtenção junto ao Exército dos dados brutos de Cartografia Mar/2013


Consolidação da Base Cartográfica Abr/2014
Assinatura do Contrato dos Estudos de diagnóstico socioambiental e de usos Jul/2013
múltiplos da água

Assinatura do Contrato de Estudos de Engenharia Mai/2014


Diagnóstico Socioambiental Set/2014
Conclusão do Relatório de Pré-Inventário Mai/2015

Meta 2: Aprovação do Inventário do Rio Trombetas pela ANEEL até Março de 2016.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Obtenção da Base Cartográfica Jan/2013


Autorização para realização de serviços de campo em unidades de conservação
Mar/2013
estadual (*)

Assinatura do Contrato dos Estudos de Meio Ambiente Jul/2013

Assinatura do Contrato de Estudos de Engenharia Out/2013


Diagnóstico Socioambiental Set/2014
Avaliação de Impactos Ago/2015
Avaliação Ambiental Integrada Out/2015
Envio do Relatório Final para a ANEEL Dez/2015
Aprovação do Inventário pela ANEEL Mar/2016

Meta 3: Obtenção de Licença Prévia para UHE Castanheira até Novembro de 2015 e Aprovação do
Estudo de Viabilidade até Dezembro de 2015.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Obtenção da Base Cartográfica Jan/2013


Assinatura do Contrato de Estudos de Engenharia Mar/2013
Assinatura do Contrato dos Estudos de Meio Ambiente Abr/2013
Entrega do EVTE na ANEEL, incluindo a EDH Nov/2014
Envio do EIA/RIMA ao órgão ambiental Jan/2015
Emissão de Licença Prévia Nov/2015
Aprovação do EVTE pela ANEEL Dez/2015

(*) A autorização é emitida por órgão responsável pela gestão de Unidades de Conservação, fora da Governança
da EPE.

25
Cronograma das Principais Etapas (cont.)
Meta 4: Obtenção de Licença Prévia para UHE Bem Querer até Março de 2016 e Aprovação do Estudo
de Viabilidade até Abril de 2016.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Emissão de Termo de Referência - TR para elaboração do EIA/RIMA Fev/2013 (**)


Assinatura do Contrato de Estudos de Engenharia Jul/2013
Assinatura do Contrato dos Estudos de Meio Ambiente Jul/2013
Envio do EIA/RIMA ao órgão ambiental Mar/2015
Entrega do EVTE na ANEEL, incluindo a EDH Jul/2015
Emissão de Licença Prévia Mar/2016
Aprovação do EVTE pela ANEEL Abr/2016

Meta 5: Obtenção de Licença Prévia para UHE Prainha até Setembro de 2016 e Aprovação do Estudo de
Viabilidade até Outubro de 2016.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Emissão de Termo de Referência – TR para elaboração do EIA/RIMA Fev/2013 (**)


Assinatura do Contrato dos Estudos de Cartografia Abr/2013
Obtenção da Base Cartográfica Out/2013
Assinatura do Contrato de Estudos de Engenharia Nov/2013

Assinatura do Contrato dos Estudos de Meio Ambiente Nov/2013

Envio do EIA/RIMA ao órgão ambiental Set/2015


Entrega do EVTE na ANEEL, incluindo a EDH Nov/2015
Emissão de Licença Prévia Set/2016
Aprovação do EVTE pela ANEEL Out/2016

Meta 6: Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos de engenharia e
de meio ambiente da UHE Salto Augusto até Dezembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos


Dez/2013
de engenharia e de meio ambiente da UHE Salto Augusto

Meta 7: Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos de engenharia e
de meio ambiente da UHE São Simão até Dezembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Obtenção de autorização dos órgãos públicos visando a realização dos estudos Dez/2013
de engenharia e de meio ambiente de área da UHE São Simão

(**) O Termo de Referência (TR) é emitido pelo órgão responsável pelo processo de licenciamento ambiental,
fora da Governança da EPE. As etapas posteriores dependem desse TR.

26
5.4 Projeto: Plano Decenal de Energia (PDE)

Coordenação

Presidência

Descrição
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), elaborado com frequência anual, incorpora uma visão
integrada da expansão da demanda e da oferta de diversos energéticos no período decenal. Para a
elaboração dos estudos associados ao PDE, a EPE conta com as diretrizes e o apoio da equipe da
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético – SPE/MME e da Secretaria de Petróleo, Gás
Natural e Combustíveis Renováveis – SPG/MME. Além disso, as contribuições de diversos órgãos e
entidades ao longo de sua elaboração possibilitam aprimorar a qualidade das análises efetuadas.

Objetivos
1. Fazer estudos para subsidiar o planejamento energético dos próximos 10 anos.
2. Preparar minuta para envio ao MME

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Envio da minuta do PDE 2022 ao MME em Abril de 2013.


2. Envio da minuta do PDE 2023 ao MME em Março de 2014.
3. Envio da minuta do PDE 2024 ao MME em Fevereiro de 2015.
4. Envio da minuta do PDE 2025 ao MME em Dezembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas


Meta 1: Envio da minuta do PDE 2022 ao MME em Abril de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Reuniões com MME para validação do PDE 2022


Mar/2013
Texto final dos capítulos do PDE 2022

Leitura e Revisão do Texto Final do PDE 2022


Abr/2013
Envio ao MME

(cont.)

27
Cronograma das Principais Etapas (cont.)
Meta 2: Envio da minuta do PDE 2023 ao MME em Março de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Início do PDE 2023 Abr/2013

Texto preliminar: Capítulo I – Premissas Jun/2013

Textos preliminares:

Capítulo II – Demanda de Energia

Capítulo V – Produção de Petróleo e Gás Set/2013

Avaliação dos Indicadores Socioambientais das Usinas Hidrelétricas

Resultados da Oferta de Energia Elétrica - NEWAVE

Texto preliminar: Capítulo III – Geração de Energia Elétrica Nov/2013

Textos preliminares:

Capítulo IV – Transmissão

Capítulo V – Produção de Petróleo e Gás

Capítulo VI – Oferta de Derivados de Petróleo


Dez/2013
Capítulo VII – Oferta de Gás Natural

Capítulo VIII – Oferta de Biocombustíveis

Capítulo IX – Eficiência Energética

Capítulo X – Análise Socioambiental

Leitura e Revisão do Texto Final


Mar/2014
Envio ao MME

28
5.5 Projeto: Projeção Decenal da Demanda de Energia Elétrica

Coordenação

Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos (DEA)

Descrição
A Projeção Decenal da Demanda de Energia Elétrica é elaborada anualmente com base na análise
prospectiva da evolução socioeconômica, demográfica e dos principais setores econômicos no
horizonte decenal. São considerados o aproveitamento das ações de eficiência energética (pelo lado
da demanda) e as perspectivas de autoprodução de energia elétrica, principalmente na indústria,
aproveitando as oportunidades de cogeração a partir de resíduos do processo.

Objetivo
Elaborar a Projeção Decenal de Demanda de Energia Elétrica.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Divulgar a NT de Projeção Decenal de Energia Elétrica 2023 em Dezembro de 2013.


2. Divulgar a NT de Projeção Decenal de Energia Elétrica 2024 em Dezembro de 2014.
3. Divulgar a NT de Projeção Decenal de Energia Elétrica 2025 em Dezembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas


Meta 1: Divulgar a NT de Projeção Decenal de Energia Elétrica 2023 em Dezembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Recebimento de dados de cenários econômicos setoriais Mai/2013

Elaboração de cenários setoriais de demanda de eletricidade Jul/2013

Elaboração de projeção de demanda final de eletricidade Out/2013

Divulgação da Nota Técnica Dez/2013

29
5.6 Projeto: Plano de Expansão da Transmissão (PET)

Coordenação

Superintendência de Transmissão de Energia (DEE)

Descrição

O Programa de Expansão da Transmissão – PET é elaborado anualmente a partir de estudos


desenvolvidos pela EPE, em conjunto com as empresas, através de Grupos de Estudos de Transmissão
(GET) Regionais. As instalações de transmissão para expansão da Rede Básica visam garantir as
condições de atendimento aos mercados e os intercâmbios entre as regiões, constituindo estas
instalações de transmissão, o PET.

Objetivos
1. Subsidiar o MME na preparação dos leilões de transmissão com a compilação das obras definidas
nos Relatórios de Viabilidade Técnico-Econômica (R1) no 1º quinquênio.
2. Preparar o Relatório do PET para envio ao MME

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Enviar relatório do PET 2013-2017 até Novembro de 2013.


2. Enviar relatório do PET 2014-2018 até Novembro de 2014.
3. Enviar relatório do PET 2015-2019 até Novembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Enviar relatório do PET 2013-2017 até Novembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

1ª Avaliação do elenco de instalações de transmissão definidas nos estudos R1


desenvolvidos pelos GET.
Abr/2013
1ª Definição, com base nos custos modulares da ANEEL, dos investimentos
previstos nessas instalações de transmissão.

2ª Avaliação do elenco de instalações de transmissão definidas nos estudos R1


desenvolvidos pelos GET.
Ago/2013
2ª Definição, com base nos custos modulares da ANEEL, dos investimentos
previstos nessas instalações de transmissão.

Revisão do texto final do Relatório do PET.


Nov/2013
Envio do Relatório do PET 2013-2017 para o MME.

30
5.7 Projeto: Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário
(PEMAT)

Coordenação
Superintendência de Petróleo e Gás Natural (DPG)

Descrição

Estudos elaborados anualmente que identifiquem as melhores opções para expansão ou ampliação da
malha de gasodutos nacionais, considerando aspectos técnicos, econômicos e socioambientais, como
suporte ao Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT).

Objetivos

1. Realizar estudos para subsidiar a elaboração do PEMAT.


2. Preparar minuta dos estudos de suporte ao PEMAT para envio ao MME.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2022 até Março de 2013.


2. Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2023 até Março de 2014.
3. Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2024 até Fevereiro de 2015.
4. Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2025 até Dezembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas


Meta 1: Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2022 até Março de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Reuniões com MME para validação dos estudos do PEMAT 2022


Mar/2013
Divulgação dos estudos do PEMAT 2022

(cont.)

31
Cronograma das Principais Etapas (cont.)
Meta 2: Envio da minuta dos estudos do PEMAT 2023 até Março de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Início dos Estudos do PEMAT Ciclo 2023 Abr/2013

Estudos de Demanda Potencial Gás Natural (ref. novo ciclo do PDE)


Set/2013
Estudos de Oferta Potencial de Gás Natural (ref. novo ciclo do PDE)

Consolidar balanço entre oferta e demanda de gás natural na malha integrada Out/2013
e em sistemas isolados

Identificação de Alternativas e Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica


Nov/2013
simplificada (inclui Pstudio)

Estudar traçados potenciais e avaliar sensibilidade ambiental dos traçados Dez/2013


alternativos

Identificação de Alternativas e Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica


Jan/2014
detalhado (inclui Pstudio)

Validar elenco de alternativas de gasodutos viáveis com o MME


Fev/2014
Entregar Texto Preliminar dos Estudos do PEMAT 2023

Revisar e Validar Texto Final dos Estudos do PEMAT 2023


Mar/2014
Enviar Texto Final (minuta) dos Estudos do PEMAT 2023 para o MME

32
5.8 Projeto: Habilitação dos Empreendimentos para os Leilões de Geração

Coordenação

Superintendência de Projetos da Geração (DEE)

Descrição

A habilitação técnica dos empreendimentos compreende um processo que vai desde o cadastramento
dos empreendimentos de geração de energia elétrica interessados em participar dos leilões; passa
pela análise dos documentos de cada projeto e dos requisitos essenciais à participação nos leilões por
fonte energética, até a eventual emissão da habilitação técnica dos empreendimentos.

Objetivo
Analisar a capacidade técnica do empreendimento em atender aos requisitos estabelecidos para cada
leilão de energia elétrica.

Meta do ciclo 2013- 2015


Emissão das habilitações técnicas para realização dos respectivos leilões de energia elétrica.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Emissão das habilitações técnicas para realização dos respectivos leilões de energia elétrica.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Cadastramento dos Empreendimentos Estabelecida em Portaria


específica

Gravação dos documentos na rede 15 dias após o cadastramento

Análise dos projetos 45 dias antes da data


prevista para o Leilão

Análise e notificação das ocorrências de sombreamento 45 dias antes da data


prevista para o Leilão

Emissão dos ofícios de inabilitação 30 dias antes da data


prevista para o Leilão

Cálculo e informe das Garantias Físicas 25 dias antes da data


prevista para o Leilão

Emissão das Habilitações Técnicas 15 dias antes da data


prevista para o Leilão

Pré-leilão - 15 dias antes da


data prevista para o Leilão
Elaboração e envio de planilha de dados para a CCEE
Pós-leilão - 15 dias após a
data prevista para o Leilão

33
5.9 Projeto: Estudos de Suporte aos Leilões de Transmissão

Coordenação

Superintendência de Transmissão de Energia (DEE)

Descrição

O Relatório R1 – Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica de alternativas de Transmissão é um dos


subsídios a ANEEL (além dos relatórios R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência e R3 –
Caracterização e Análise Socioambiental) na confecção dos editais de licitação da transmissão.

Objetivos

1. Realizar os estudos de planejamento para a definição da alternativa de expansão da transmissão


do SIN de melhor desempenho técnico-econômico para fins licitatórios.
2. Preparar o Relatório R1 para envio ao MME, ANEEL e ONS.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Enviar os relatórios R1 referentes ao PDE 2022 até Novembro de 2013.


2. Enviar os relatórios R1 referentes ao PDE 2023 até Novembro de 2014.
3. Enviar os relatórios R1 referentes ao PDE 2024 até Novembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas


Meta 1: Enviar os Relatório referentes ao PDE 2022 até Novembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Análise do diagnóstico regional definido no PDE da Transmissão e priorização


dos estudos de Viabilidade Técnico-Econômica a serem realizados no âmbito Fev/2013
dos GETs.

Análise técnica das alternativas de transmissão propostas para a solução do


problema. Jun/2013
Avaliação dos aspectos socioambientais das alternativas propostas.

Análise e comparação econômica das alternativas com base no mínimo custo


Ago/2013
global.

Elaboração dos Relatórios R1


Nov/2013
Envio dos Relatórios R1 para o MME, ANEEL e ONS.

34
5.10 Projeto: Resenha Mensal de Energia Elétrica

Coordenação

Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos (DEA)

Descrição
A Resenha Mensal compreende a análise da evolução do mercado de energia elétrica por classe e por
subsistema.

Objetivos

1. Fazer a consolidação mensal de dados de consumo coletados de agentes do setor.


2. Analisar a evolução do mercado de energia elétrica por classe e por subsistema.

Meta do ciclo 2013- 2015

Divulgar Resenha Mensal (ref.: mês anterior) até o dia 25 de cada mês (ou 1º dia útil após).

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Divulgar Resenha Mensal (ref.: mês anterior) até o dia 25 de cada mês (ou 1º dia útil após).

Principais Etapas Data prevista de conclusão

RM Dezembro 2012 Jan/2013


Início do Ciclo 2013: RM Janeiro 2013 Fev/2013
RM Novembro de 2013 Dez/2014
Início do Ciclo 2014: RM Janeiro 2014 Fev/2014
RM Novembro de 2014 Dez/2014
Início do Ciclo 2015: RM Janeiro 2015 Fev/2015
RM Novembro 2015 Dez/2015

35
5.11 Projeto: Anuário Estatístico de Energia Elétrica

Coordenação

Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos (DEA)

Descrição
O Anuário Estatístico de Energia Elétrica compila os principais dados relacionados ao comportamento
do mercado de energia elétrica ao longo dos últimos 5 anos, com destaque para último. São ainda
apresentados dados de oferta de energia elétrica, de preços e de emissões de GEE relativas à
produção de eletricidade no Brasil e no mundo.

Objetivos

1. Consolidar dados de consumo de energia elétrica e reunir dados relacionados.


2. Elaborar e divulgar o Anuário Estatístico de Energia Elétrica.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Divulgar Anuário Estatístico (ano base 2012) em Julho de 2013.


2. Divulgar Anuário Estatístico (ano base 2013) em Julho de 2014.
3. Divulgar Anuário Estatístico (ano base 2014) em Julho de 2015.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Divulgar Anuário Estatístico (ano base 2012) em Julho de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Recebimento de dados dos fornecedores Mai/2013


Divulgação do Relatório Final (editorado) Jul/2013

36
5.12 Projeto: Balanço Energético Nacional (BEN)

Coordenação

Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos (DEA)

Descrição

O Balanço Energético Nacional documenta e divulga, anualmente, extensa pesquisa e a contabilidade


relativas à oferta e consumo de energia no Brasil, contemplando as atividades de extração de recursos
energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a
distribuição e o uso final da energia.

Objetivos

1. Elaborar e divulgar a Matriz Energética Brasileira.


2. Elaborar e divulgar o Balanço Energético Nacional (referência: ano anterior).

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Divulgar o BEN 2013 (ano base 2012) em Setembro de 2013.


2. Divulgar o BEN 2014 (ano base 2013) em Setembro de 2014.
3. Divulgar o BEN 2015 (ano base 2014) em Setembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Divulgar o BEN 2013 (ano base 2012) em Setembro de 2013.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Recebimento de todos os dados dos fornecedores Abr/2013


Divulgação da Matriz Energética no site da EPE na internet (Excel) Mai/2013
Divulgação do documento Síntese do Relatório Final no site da EPE Jun/2013
Divulgação das tabelas completas no site da EPE (em Excel) Jul/2013
Divulgação do Relatório Final no site da EPE (editorado) Set/2013

37
5.13 Projeto: Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis

Coordenação

Superintendência de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (DPG)

Descrição

O boletim de Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis é uma publicação anual que aborda a
evolução dos indicadores de etanol, biodiesel e cogeração derivada da biomassa de cana-de-açúcar,
identificando os eventos mais relevantes ocorridos no período de referência, assim como as principais
tendências de curto prazo. Também são abordados o mercado interno de biocombustíveis e dos
complementares de origem mineral, a oferta de etanol e as perspectivas de exportação, assim como a
produção de biodiesel e a comercialização de bioeletricidade nos Leilões de Energia promovidos pelo
Governo Federal.

Objetivos
1. Analisar os fatos relevantes ocorridos, no ano anterior, no cenário dos combustíveis renováveis.
2. Apresentar indicadores de mercado e as principais tendências de curto prazo.

Metas do ciclo 2013- 2015


1. Divulgar Análise de Conjuntura de Biocombustíveis – Ano 2012 em Maio de 2013.
2. Divulgar Análise de Conjuntura de Biocombustíveis – Ano 2013 em Maio de 2014.
3. Divulgar Análise de Conjuntura de Biocombustíveis – Ano 2014 em Maio de 2015.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Divulgar Análise de Conjuntura de Biocombustíveis – Ano 2012 em Maio de 2013

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Coleta dos dados externos (MAPA, ANP e outros) Fev/2013

Consolidação do texto final e aprovação pelo DPG Mar/2013

Leitura e revisão
Abr/2013
Aprovação do texto final

Divulgação no site da EPE Mai/2013

38
5.14 Projeto: Sistema Normativo

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos (DGC)

Descrição

Elaborar e implantar um Sistema Normativo, composto por um conjunto de Políticas, Diretrizes,


Normas e Procedimentos.

Objetivo

Aperfeiçoar a normatização da EPE.

Meta do ciclo 2013- 2015

Implantar o Sistema Normativo até Abril de 2014.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Implantar o Sistema Normativo até Abril de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Contratar consultoria. Mar/2013


Levantar políticas, diretrizes, normas e procedimentos existentes. Mai/2013
Identificar os processos e subprocessos regidos pelas políticas, diretrizes e
Jun/2013
normas existentes.

Elaborar a estrutura normativa, incluindo a organização, a hierarquia e os


Jul/2013
padrões de formatação e de composição do Sistema Normativo.

Identificar competências e alçadas dentro do Sistema Normativo. Set/2013


Criar e documentar as políticas, diretrizes, normas e procedimentos
Dez/2013
normativos ainda não existentes.

Adequar as normas e os procedimentos normativos existentes à nova estrutura


Jan/2014
normativa.

Elaborar o conjunto de procedimentos necessários à gestão do sistema


Fev/2014
normativo a ser implantado.

Consolidar as normas e procedimentos associados, organizados na forma de um


Mar/2014
Manual de Organização da EPE.

Divulgar o Sistema Normativo. Abr/2014

39
5.15 Projeto: Estruturar o Centro de Documentação (CEDOC)

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos (DGC) / Secretaria Geral (PR)

Descrição

A estruturação do Centro de Documentação (CEDOC) inclui a criação do Modelo de Gestão


Documental, a implantação e operação do Centro de Documentação, o desenvolvimento e a
implantação da Plataforma de Gestão Documental (ECM) e o treinamento e a transferência de
conhecimento para as equipes da EPE.

Objetivo

Implantar a gestão de documentos da EPE.

Meta do ciclo 2013- 2015

Implantar o CEDOC (inclusive o tratamento do passivo do acervo) até Outubro de 2014.

Cronograma das Principais Etapas


Meta: Implantar o CEDOC (inclusive o tratamento do passivo do acervo) até Outubro de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Contratação de consultoria Mar/2013


Desenvolvimento e implantação da Plataforma de Gestão Documental (ECM) Mai/2013
Sistema de Protocolo
Jul/2013
Estruturação de Núcleo Coordenador do CEDOC

Criação e implantação do Modelo de Gestão Documental Mar/14


Treinamento e transferência de conhecimento para as equipes da EPE Jul/14
Operação do Centro de Documentação
Out/14
Tratamento do passivo do acervo

40
5.16 Projeto: Gestão de Processos

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos e


Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicações (DGC)

Descrição

A sistemática da gestão de processos envolve a instalação e treinamento do sistema de modelagem de


processos de negócios (BPM), a capacitação de equipas para operacionalização da gestão de processo,
a elaboração de mapeamento de processos e a sua respectiva automação.

Objetivo

Implantar a sistemática da gestão de processos.

Meta do ciclo 2013- 2015

Implantar principais processos da EPE no sistema de automação de processos até Fevereiro de 2016.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Mapear e implantar principais processos da EPE no sistema de automação de processos.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Contratação de consultoria Mar/2013

Mobilização da consultoria e definição de cronograma do projeto. Mai/2013

Instalação e treinamento do sistema de modelagem de processos de negócios Jun/2013


(BPM)

Capacitação de equipes para operacionalizar gestão de processos Dez/2013

Elaboração do mapeamento (atual e proposto) Fev/15

Automação dos processos de negócios da EPE no sistema de automação de


Fev/16
processos (BPM)

41
5.17 Projeto: Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

Coordenação

Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicações (DGC)

Descrição

Com base no Planejamento Estratégico da Tecnologia da Informação (PETI), o Plano Diretor de


Tecnologia da Informação (PDTI) deverá proporcionar o alinhamento das soluções de TI com as metas
do negócio e as necessidades da EPE, de tal forma que as oportunidades de soluções de TI estejam em
conformidade com os objetivos e iniciativas também da área de TI.

Objetivo

Elaborar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

Meta do ciclo 2013- 2015

Elaborar o PDTI até Julho de 2013.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Elaborar o PDTI até Julho de 2013

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Definição de aspectos decisórios, aprovação de documentos e de atividades Jan/2013


diretamente voltadas à elaboração do Plano de trabalho.

Coleta de dados necessários para avaliar os impactos causados pelas variáveis


externas à área de TI. Fev/2013
Definição da Missão, Visão e Valores.

Diagnóstico da situação da TI na organização para o PDTI. Mar/2013

Definição dos objetivos estratégicos, metas e indicadores de desempenho.


Abr/2013
Planejamento e entrega do PETI.

Aprovação do PETI pela Diretoria. Mai/2013

Planejamento e entrega do PDTI. Jun/2013

Aprovação da Diretoria. Jul/2013

42
5.18 Projeto: Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA)

Coordenação

Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicações (DGC)

Descrição

A implantação do Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA) consistirá na internalização em


processos executados atualmente por empresa prestadora de serviços de contabilidade e folha de
pagamento.

Objetivo

Implantar o SIGA.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Internalizar a hospedagem do SIGA no ambiente computacional da EPE até Fevereiro de 2013.


2. Internalizar os processos do SIGA executados pela empresa prestadora dos serviços de
Contabilidade e Folha de Pagamento até Julho de 2014.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Internalizar a hospedagem do SIGA no ambiente computacional da EPE

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Instalar aplicativos do SIGA Jan/2013

Criar ambientes de desenvolvimento, homologação e produção Fev/2013

Migrar base de dados da Domínio para a EPE Abr/2013

Homologação SIGA - EPE Abr/2013

Meta 2: Internalizar a hospedagem do SIGA no ambiente computacional da EPE

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Levantamento dos processos executados pela empresa prestadora dos serviços


Jan/2014
de Contabilidade e Folha de Pagamento

Definição da Estratégia de absorção dos serviços de Contabilidade e Folha de Fev/2014


Pagamento
Treinamento das áreas envolvidas Abr/2014

Internalização efetiva da operação dos serviços de Contabilidade e Folha de Jul/2014


Pagamento

43
5.19 Projeto: Planejamento Estratégico

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos (DGC)

Descrição

No planejamento estratégico do ciclo 2013 a 2015 procurou-se enfatizar as ações para reforçar a
capacidade interna da empresa, principalmente, para fazer frente à demanda de trabalho, de acordo
com seus propósitos e sua missão. A gestão corporativa será ainda reforçada com a implementação de
indicadores que proporcionem a aferição de seu desempenho operacional, por meio de monitoramento
frequente da execução do planejamento estratégico.

Objetivo

Estruturar o processo de planejamento estratégico.

Meta do ciclo 2013- 2015

Cumprir 100% das etapas de monitoramento da execução do planejamento estratégico.

Cronograma das Principais Etapas

Meta: Cumprir 100% das etapas de monitoramento da execução do planejamento estratégico

Principais Etapas Data prevista de realização

Monitoramento dos processos de melhoria associados aos principais produtos Reuniões mensais a partir de
Mar/2013
Monitoramento dos projetos relacionados aos objetivos estratégicos

Reuniões trimestrais a partir


Análise de desempenho dos indicadores (visão interna)
de Abr/2013

Análise de desempenho dos indicadores (visão externa) para elaboração do


Relatório de Gestão de 2012 Abr/2013

44
5.20 Projeto: Comunicação Interna

Coordenação

Presidência / Diretoria de Gestão Corporativa

Descrição

Melhoria do processo de comunicação em duas dimensões: (i) entre a alta direção e o corpo gerencial
e (ii) entre a empresa e seus empregados.

Objetivo

Estruturar o processo de comunicação interna.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Divulgar em até 10 dias as decisões da Diretoria e do Conselho de Administração para o corpo


gerencial.
2. Realização de reuniões trimestrais entre Diretoria e corpo gerencial.
3. Divulgação do 1º boletim eletrônico de RH até Março de 2013.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 2: Realização de reuniões trimestrais entre Diretoria e corpo gerencial.

Principais Etapas Data prevista de realização

1o Trimestre de 2013. Abr/2013

2o Trimestre de 2013. Jul/2013

3o Trimestre de 2013. Out/2013

4o Trimestre de 2013. Jan/2014

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5.21 Projeto: Aperfeiçoar os Recursos Humanos da EPE

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos (DGC)

Descrição

O aperfeiçoamento dos recursos humanos deverá ser alcançado por meio de três iniciativas dentro do
Programa Corporativo de Capacitação da Empresa: capacitação em gestão de projetos,
desenvolvimento de lideranças e desenvolvimento das competências aplicáveis aos principais
processos da EPE.

Objetivo

Aperfeiçoar os profissionais por meio do desenvolvimento de conhecimentos, comportamentos,


habilidades e atitudes necessárias à consecução de suas responsabilidades na Empresa, conforme
diretrizes do Programa Corporativo de Capacitação.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Capacitar 100% do Público-Alvo em Gestão de Projetos até Junho de 2014.


2. Capacitar 100% do Público-Alvo em Desenvolvimento de Lideranças até Dezembro de 2015.
3. Desenvolver as competências requeridas para execução dos principais processos da EPE até
Dezembro de 2015.

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Capacitar 100% do Público-Alvo em Gestão de Projetos até Junho de 2014.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Definição do escopo e do público-alvo do Programa Corporativo - Gestão de


Mai/2013
Projetos

Contratação de fornecedor Jul/2013

Execução do programa Corporativo - Gestão de Projetos. Mai/2014

Avaliação de satisfação do programa Corporativo - Gestão de Projetos Jun/2014

(cont.)

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Cronograma das Principais Etapas (cont.)
Meta 2: Capacitar 100% do Público-Alvo em Desenvolvimento de Lideranças até Dezembro de 2015.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Definição do escopo e do público-alvo do Programa Corporativo –


Nov/2014
Desenvolvimento de Lideranças

Contratação de fornecedor Abr/2015

Execução do programa Corporativo – Desenvolvimento de Lideranças. Nov/2015

Avaliação de satisfação do programa Corporativo – Desenvolvimento de Dez/2015


Lideranças

Meta 3: Desenvolver as competências requeridas para execução dos principais processos da EPE até
Dezembro de 2015.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Contratação de Fornecedor Abr/2014

Mapeamento das competências atuais e requeridas e análise dos gaps a serem


Nov/2014
suprimidos

Elaboração do programa de desenvolvimento das competências aplicáveis aos


Fev/2015
principais processos da EPE.

Aplicação do programa elaborado Nov/2015

Análise dos resultados do programa aplicado Dez/2015

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5.22 Projeto: Melhoria do Clima Organizacional

Coordenação

Superintendência de Recursos Logísticos (DGC)

Descrição

A melhoria do clima organizacional visa alterar positivamente a qualidade do ambiente de trabalho


percebida ou experimentada pelos empregados e que influencia seu comportamento profissional e,
por consequência, afeta o desempenho da organização.

Objetivo

Implementar ações que propiciem a melhoria do clima organizacional. Melhorar o clima organizacional
por meio da implementação de ações recomendadas a partir de pesquisa realizada com os
empregados.

Metas do ciclo 2013- 2015

1. Implementar 100% das ações prioritárias recomendadas até Março de 2015.


2. Obter melhor avaliação no clima organizacional na 2ª pesquisa (em relação à 1ª pesquisa).

Cronograma das Principais Etapas

Meta 1: Implementar 100% das ações prioritárias recomendadas até Março de 2015.

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Elaboração do TR para contratação de consultoria. Nov/2013

Licitar e contratar consultoria. Jan/2014

Aplicação da 1ª pesquisa de clima. Abr/2014

Análise qualitativa e quantitativa dos resultados e proposição de ações viáveis Mai/2014


de melhoria dos aspectos a serem desenvolvidos.

Aprovação, pela Diretoria Executiva, das ações prioritárias.


Jun/2014
Divulgação dos resultados e das ações prioritárias.

Implementação e acompanhamento das ações prioritárias de melhoria. Mar/2015

Meta 2: Obter melhor avaliação no clima organizacional na 2ª pesquisa (em relação à 1ª pesquisa).

Principais Etapas Data prevista de conclusão

Elaboração do TR para contratação de consultoria. Nov/2014

Licitar e contratar consultoria para 2ª pesquisa organizacional. Jan/2015

Realização da 2ª pesquisa de clima organizacional Abr/2015

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6. IMPLEMENTAÇÃO
A estratégia de implementação do planejamento estratégico da EPE no período de 2013 a 2015
está baseada em 4 passos:
1. Priorização dos principais objetivos estratégicos
2. Definição da estrutura dedicada
3. Definição e aplicação dos métodos de gerenciamento de projetos
4. Definição da estratégia de comunicação

6.1 Priorização dos principais projetos dos objetivos estratégicos


Devido ao amplo conjunto de ações e projetos elencados para atender os objetivos do mapa
estratégico, com vistas à melhoria do desempenho dos processos da EPE, é preciso priorizar e
escolher os principais projetos para uma primeira etapa; depois, com a evolução e consolidação
do processo, novos projetos e ações devem ser desenvolvidos e implantados. A implantação
dessas ações e projetos permitirá um salto na capacidade interna da empresa.

O plano estratégico foi concebido para quatro anos, tendo sido o ano de 2012 utilizado para
sua elaboração. O período de 2013 a 2015 será utilizado para implantar os projetos, sem
prejuízo no andamento das atividades internas e no atendimento das demandas já existentes.

Nos primeira parte do plano estão elencados os projetos que a empresa já demonstrou
capacidade para realizá-los. Num segundo momento, estão aqueles destinados a melhorias de
processo e pessoas e que possibilitam um melhor desempenho da organização.

6.2 Definição da estrutura dedicada


A coordenação e gestão do planejamento estratégico da empresa serão exercidas pela Diretoria
de Gestão Corporativa e pelo Grupo de Trabalho indicado pela Diretoria Executiva, que terão
como atribuição coordenar a elaboração e as revisões do Plano Estratégico e auxiliar a diretoria
na coordenação e na gestão dos projetos estratégicos.

6.3 Definição e aplicação de método de gerenciamento dos projetos


Considerando que a EPE ainda é uma organização jovem e com enorme potencial de expansão
em suas atividades, estruturar e sistematizar atividades de um processo de planejamento e
gestão ganha maior importância, com a implementação de indicadores de gestão que
proporcionem a aferição de seu desempenho operacional e consolide sua gestão corporativa.

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Por meio de acordo de cooperação técnica, a Eletronorte disponibilizou software desenvolvido
para este fim, tratando-se, dessa forma de solução já aplicada com sucesso.

Para a avaliação do andamento dos projetos, está previsto o acompanhamento por meio de
reuniões mensais com a equipe e trimestrais com a Diretoria Executiva. A primeira reunião
deverá ocorrer no mês de março, dois meses depois do início da implantação do plano. Com a
coordenação do GT e do responsável pelo Planejamento Estratégico pela DGC contará com a
participação de todos os coordenadores de projetos que tem seus trabalhos em andamento.
Em abril, deverá ocorrer a primeira reunião com a Diretoria Executiva.

O detalhamento do monitoramento dos projetos é feito na seção 7.

6.4 Definição da estratégia de comunicação


A eficácia da comunicação é fundamental para o entendimento e o alinhamento da liderança e
das demais pessoas em relação às mudanças provocadas pela implantação do planejamento
estratégico, bem como divulgar corretamente as ações de gestão aos respectivos órgãos de
controle da EPE.

Nesse sentido, o alinhamento das pessoas num processo de mudanças, como o que é
produzido por um plano estratégico, é de fundamental importância. Para que esse alinhamento
ocorra, por sua vez, é preciso que as pessoas tenham razoável entendimento do plano
estratégico da empresa. Esse entendimento depende da qualidade e da intensidade das ações
de comunicação interna. Por isso, estão planejadas, na linha do tempo, as ações e iniciativas de
comunicação.

Como primeira iniciativa, foi realizado um seminário para comunicar e alinhar o entendimento
das principais lideranças quanto aos desafios da implementação do plano estratégico. Em
seguida, está prevista uma série de reuniões para comunicação às equipes dos resultados e do
processo de planejamento estratégico a ser implementado na empresa neste primeiro ciclo.

Por fim, será necessário definir e estabelecer um padrão de relatório com status do plano
estratégico para atender a solicitações de órgãos externos. Esses órgãos auditam, fiscalizam e
ou controlam informações.

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7. MONITORAMENTO
Tendo em vista a necessidade de um monitoramento regular e contínuo para o êxito do plano
estratégico da empresa, é necessário estabelecer uma sistemática de seu gerenciamento,
capaz, não somente, de subsidiar a Diretoria Executiva em suas decisões futuras a esse
respeito, mas também de apoiar o trabalho dos gestores, seja através dos indicadores de
desempenho, seja através das melhorias planejadas para os processos ou, até mesmo, através
de uma forma de trabalho mais integrada entre as áreas.

A execução e implementação do planejamento estratégico será permanentemente monitorada


por meio de reuniões mensais entre a coordenação do planejamento e demais coordenadores
de projeto, para as respectivas análises e tomadas de providência. Trimestralmente, será
discutido com a Diretoria Executiva o andamento dos projetos.

Essa sistemática deverá contemplar, basicamente, quatro etapas, conforme a Figura 4.

Figura 4 – SISTEMÁTICA DE GESTÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

Fonte: Elaboração Própria

O detalhamento das etapas da sistemática de gestão do planejamento estratégico é feito a


seguir.

7.1 Levantamento periódico das informações


Esse levantamento, feito mensalmente, será coordenado pela equipe de planejamento e
realizado com o apoio das áreas, sendo necessário ajustar prazos, formato das informações, e
respectivos responsáveis. A despeito das compreensíveis dificuldades iniciais, espera-se, com o
passar do tempo, o ajustamento dos padrões e a normalização do fluxo das informações, até o
processo passar a ser uma rotina de gerenciamento do plano.

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7.2 Análise das informações e preparo da reunião de avaliação da Diretoria
Executiva
Mediante o recebimento das informações será necessário proceder à sua análise e organização
em um “Resumo Executivo” de poucas páginas para apresentação à Diretoria Executiva nas
respectivas reuniões de avaliação trimestrais.

7.3 Avaliação da Diretoria Executiva e seus desdobramentos e ajustes


Medir e Controlar são as faces de convergência de resultados na gestão de projetos do Plano
Estratégico da EPE e devem ser observadas com disciplina, para que as atividades de projetos
possam manter uma uniformidade de procedimentos e, assim, ser possível monitorar e avaliar
trimestralmente o progresso da implementação do Plano Estratégico da EPE.

É natural que haja desdobramentos dessas avaliações da diretoria. A equipe de planejamento


deverá cuidar para que cada coordenador ou área responsável tome ciência das definições
ocorridas na reunião dos diretores e se comprometa com os ajustes.

7.4 Atividades dos projetos e desempenho dos processos


É nas equipes que estão trabalhando nas ações de melhoria e nos projetos que realmente
ocorre um movimento maior de trabalho de implantação do plano. Por isso, especial atenção
deverá ser dispensada por parte da equipe de planejamento aos coordenadores dos grupos e
ou gestores de área responsáveis por determinada ação. Esse relacionamento deve ser
constante e com base em dados e fatos do projeto ou da ação de melhoria.

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8. AÇÕES DE MELHORIA NOS PROCESSOS
Durante as etapas do planejamento estratégico foi desenvolvida uma atividade de identificação
e organização de ações de melhoria para os processos finalísticos com o objetivo de melhorar o
desempenho dos principais processos da EPE.

Estabeleceu-se que a ênfase da empresa para este primeiro ciclo de planejamento são as ações
para reforçar sua capacidade interna, principalmente, para fazer frente à demanda de trabalho,
de acordo com seus propósitos e sua missão.

Pela natural complexidade que o estabelecimento de um maior nível de competência


organizacional representa para qualquer empresa, deverá ocorrer, decorrido um ano de
implantação do Planejamento Estratégico, um diagnóstico da implementação do plano ao longo
de 2013 com o objetivo de delinear possíveis ajustes nos anos seguintes.

Nesse momento, a equipe responsável pela coordenação da implantação desse plano


estratégico deverá se organizar de forma a monitorar a dinâmica dessas ações de melhoria nos
processos finalísticos, projetos e ações relacionados ao mapa estratégico, demais ações
relacionadas aos fatores críticos de sucesso e, até mesmo, as ações de comunicação e reuniões
de alinhamento.

As práticas de outras empresas, relacionadas à gestão de processos, planejamento estratégico,


comunicação, gestão de pessoas, dentre outras, poderão auxiliar a empresa na 2ª etapa para
aperfeiçoamento da implementação de seu plano estratégico.

Assim, segue-se que o plano estratégico da EPE deve ser capaz de assimilar mudanças e
avanços ao longo do tempo. Caberá ao processo de planejamento estratégico em curso
endereçar corretamente esses desafios, prover formas de alinhamento das pessoas,
principalmente da liderança quanto às necessidades presentes e futuras da empresa.

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