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Capacidade de Carga de Solos para Fundações Rasas Métodos Teóricos Terzaghi Skempton Métodos Empíricos PDF
Capacidade de Carga de Solos para Fundações Rasas Métodos Teóricos Terzaghi Skempton Métodos Empíricos PDF
Terzaghi (1925) foi o primeiro autor a apresentar fórmulas para o cálculo da capacidade de carga das
fundações superficiais e profundas. (VELLOSO e LOPES, 2010).
Para Terzaghi (1943), uma fundação rasa é aquela cuja largura 2b é maior ou igual a profundidade h.
Satisfeita essa condição, pode-se desprezar a resistência ao cisalhamento do solo acima do nível da base da
fundação, substituindo-o por uma sobrecarga q = y h. Com isso, o problema passa a ser o de uma faixa
Se o solo apresenta ruptura geral, a tensão de ruptura do mesmo ( ) pode ser obtida por: (ALONSO, 2010).
(FORMULA DE THERZAGHI)
onde:
c = coesão do solo;
= fatores de forma
Para solos com ruptura local, usa-se a fórmula de Therzaghi adotando os fatores (linhas
pontilhadas da figura abaixo) no lugar dos fatores de e usando 2/3 da coesão real do solo
(ALONSO, 2010)
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Veic (1975) tabelou alguns valores dos fatores de carga em função do ângulo de atrito
Tabela 1: Fatores de Carga
FATORES DE FORMA
FORMA DA FUNDAÇÃO
Conhecido o valor de , dividindo pelo Fator de Segurança (FS), conheceremos a tensão admissível .
Segundo a NBR 6122/1996, o fator de segurança (FS) a ser adotado nas fundações rasas é igual a 3
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Quando não se dispõem de ensaios de laboratórios em que constem a coesão (c) ou o ângulo de atrito ( ),
podem-se em primeira aproximação, estimar esses valores por meio das tabelas abaixo (ALONSO, 2010).
Mole 2a4 10 a 25
Média 4a8 25 a 50
Rija 8 a 15 50 a 100
TEORIA DE SKEMPTON.
No caso específico de argilas saturadas na condição não drenada (Ø=0), temos e , o que
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onde:
c=coesão do solo;
Valores de
h/B
Quadado, circular Corrida
0 6,2 5,14
1 7,7 6,4
abaixo.
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Em que
para
para
Conhecido o valor de , a tensão admissível será obtida por: (ALONSO, 2010).
(sapatas retangulares)
O Fator de segurança neste metódo também é adotado geralmente igual a 3. É importante observar que não
se aplica o FS no valor de q.
FORMULAS EMPIRICAS.
Com base nos ensaios de laboratórios (argilas), pode-se adotar como tensão admissível do solo o valor da
Com base no valor médio do SPT ( na profundidade de ordem de grandeza igual a duas vezes a largura
estimada para a fundação, contando a partir da cota de apoio), pode-se obter a tensão admissível por:
(ALONSO, 2010).
esta fórmula vale para valores de SPT 20
SOLO ESTRATIFICADO.
Segundo Cintra et al (2011), não é raro que o maciço de solo se apresente estratificado em diversas camadas
distintas. Neste caso, pode-se admitir, para um cálculo prático e aproximado, que a propagação de tensões
ocorre de uma forma simplificada, mediante uma inclinação 1:2, conforme figura abaixo:
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Portanto, a parcela de de tensão propagada à distância z é aproimadamente: (CINTRA et al, 2011)
Assim, à profundidade z=2B abaixo de uma sapata quadrada de lado B, a parcela propagada de da
tensão aplicada pela base da sapata é dada por: (CINTRA et al, 2011)
o que justifica a utilização de z=2B como profundidade do bulbo de tensões. correspondendo à propagação
de 10% de , sendo assim, não importa o solo que estiver além da profundidade z=2B (CINTRA et al, 2011).
Os parâmetros de coesão (c), ângulo de atrito ( ) e peso especifico do solo ( ), do subsolo situado abaixo da
fundação rasa, será considerado apenas na camada que for atingida pelo bulbo de tensões (CINTRA et al,
2011).
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DUAS CAMADAS.
Subjacente à camada superficial em que esta embutida a sapata, consideremos uma segunda camada com
Neste caso, primeiramente, deve-se determinar a capacidade de carga considerando apenas a primeira
camada ( ) e posteriormente para uma sapata fictícia apoiada no topo da segunda camada ( ) (CINTRA
et al, 2011)
Isso significa que a parte inferior da superfície de ruptura se desenvolve em solo mais resistente e, então,
poderemos adotar, a favor da segurança, que a capacidade do sistema é (CINTRA et al, 2011)
Se não houver ruptura da segunda camada, na iminência de a sapata aplicar esse valor de tensão, teremos:
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ATIVIDADE FINAL
A.
B.
C.
D.
A. FS=0,40
B. F=0,53
C. FS=2,90
D. FS=3,0
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A. Terzaghi FS = 2,3
Skempton FS=2,9
B. Terzaghi FS = 2,26
Skempton FS=1,93
C. Terzaghi FS = 2,27
Skempton FS=2,5
D. Terzaghi FS = 584
Skempton FS=51,30
REFERÊNCIA
ALONSO, U. R. Exercícios de Fundações. 2 ed. Blucher. São Paulo, 2010
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