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Myrson Portugues Mpu 01 PDF
Myrson Portugues Mpu 01 PDF
CURSO DE
PORTUGUÊS PARA
O MPU
11 Módulos
LÍNGUA PORTUGUESA:
2 Tipologia textual.
3 Ortografia oficial.
4 Acentuação gráfica.
8 Pontuação.
Observação:
A cada ponto do programa corresponde um MÓDULO do CURSO.
Texto 1
Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos ou
mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento moral
dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer
teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os conceitos
correspondentes. A segunda, como define o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto de normas,
aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas,sim, explicar as
razões da existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão
acerca dela. A moral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades como
resposta a necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações entre os
indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.
1. Compete à moral, como conjunto de normas reguladoras de comportamentos, chegar, por meio
de investigações científicas, à explicação de determinadas realidades sociais.
3. Infere-se do texto que ética, definida como “uma ciência sobre o comportamento moral dos
homens em sociedade”, corresponde a um conceito mais abrangente e abstrato que o de moral.
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Texto 2
A ética é o dia-a-dia de uma sociedade. Sociedades não existem no abstrato: elas precisam de
alguma espécie de cimento que mantenha as suas peças bem-ajustadas e sólidas. Antigamente,
esse cimento era fornecido pelos valores religiosos. Uma das diferenças entre o Ocidente
moderno e os países islâmicos é que lá o cimento continua a ser religioso; enquanto aqui, chegou-
E assim, o que nos mantém unidos em torno deste ou daquele projeto político é a idéia —
concreta ou difusa — de uma ética; de um tipo de comportamento que preste
homenagem a certos princípios. Esses princípios poderiam ser resumidos em um só: o da coisa
pública.
A. O cimento que mantém a sociedade ocidental bem-ajustada e sólida são os valores religiosos.
C. O princípio da coisa pública resume os princípios a que uma ética que embasa um projeto
político presta homenagem.
Texto 3
QUESTÃO 8O terreno da ética é o próprio chão onde estão fincadas as bases de uma sociedade.
Essa construção é feita todos os dias. Há algo de imaterial em todos os edifícios políticos. Eles
não estão aí por obra divina. Precisam ser reforçados
sobretudo, a força policial. Se as pessoas deixam de acreditar em uma ética subjacente ao dia-a-
dia em um código de conduta que rege a ação dos políticos, pode-se prever que todo o edifício da
sociedade estará ameaçado.
A primeiro e segundo
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Texto 4
1Hoje o sistema isola, atomiza o indivíduo. Por isso seria importante pensar as novas formas de
comunicação.
Mas o sistema também nega o indivíduo. Na economia, por exemplo, mudam-se os valores de
uso concreto e qualitativo para os valores de troca geral e quantitativa. Na filosofia aparece o
sujeito geral, não o indivíduo. Então, a diferença é uma forma de crítica. Afirmar o indivíduo, não
no sentido
neoliberal e egoísta, mas no sentido dessa idéia da diferença é um argumento crítico. Em virtude
disso, dessa discussão sobre a filosofia e o social surgem dois momentos
argumentativa, a forma verbal “mudam-se” (R.4) poderia ser empregada também no singular.
3 O conectivo “Então” (R.6) estabelece uma relação de tempo entre as idéias expressas em duas
orações.
4 A partir do desenvolvimento das idéias do texto, conclui-se que a palavra “crítico” (R.9) está
sendo empregada como crucial, perigoso.
5 O emprego de “Em virtude disso” (R.9) mostra que,imediatamente antes do termo “o social”
(R.10) está subtendida a preposição de, que, se fosse explicitada, teria
6 A expressão “por outro lado” (R.13) explicita a caracterização do segundo dos “dois momentos
importantes” (R.10-11).
7 Como o último período sintático do texto se inicia pela idéia de possibilidade, a substituição do
verbo “tem” (R.18) por tenha, além de preservar a correção gramatical do texto, ressaltaria o
caráter hipotético do argumento.
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Texto 5QUESTÃO 5
O diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Athayde Fontoura Filho, reafirmou que a urna
eletrônica apresenta risco zero de fraude e que a segurança pode ser aferida por meio da votação
paralela, realizada no dia da eleição, concomitantemente
ao pleito oficial.
A Porquanto, no período entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o TSE tradicionalmente
aproveita para verificar e corrigir as urnas de locais em que foram verificados problemas.
B Athayde Fontoura destacou que, nos estados em que a eleição for só para presidente da
República, o tempo de votação deverá ser de apenas 10 segundos. Nos estados onde houver
C Também lembrou a estimativa de que 90% dos votos de todo o país para presidente da
República estarão totalizados até às 22 h de domingo. Segundo o diretor, até a meia-noite do
mesmo dia, 99% dos votos devem estar totalizados.
D O diretor-geral informou ainda que seis estados pediram ao TSE tropas federais para garantir a
segurança do segundo turno das eleições. De acordo com ele, no total, 120 municípios do
Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Tocantins e Pará receberão reforço na
segurança.
Texto 6
governamentais, propondo alternativas. A crítica, e não a adesão, é sua tarefa primordial. Se uma
sociedade cessa de ter uma verdadeira oposição, ela caminha para uma solução autoritária. A
governabilidade só existe verdadeiramente com
uma oposição atuante, que sinalize os problemas existentes e discuta os seus encaminhamentos.
C Entre os dois últimos períodos do texto, subentende-se uma relação sintática que pode ser
expressa por Entretanto.
D O emprego do subjuntivo em “sinalize” (R.8) e “discuta” (R.9) justifica-se por compor um período
de natureza explicativa.
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O celular é uma arma. A frase tem sido repetida à exaustão. Logo, a solução é bloqueá-lo ou
desligar as antenas transmissoras nas proximidades dos presídios, mesmo que a medida isole e
prejudique centenas de milhares de cidadãos inocentes, como já ocorre em São Paulo. Em breve,
raciocínio idêntico deverá valer para a Internet, também usada por bandidos, pedófilos e
fraudadores cibernéticos.
Ou para automóveis, pois eles matam milhares de pessoas por ano no Brasil. Ou para a gasolina,
porque ela pode ser usada na fabricação de coquetéis molotov. Ou, ainda, por absurdo, para as
canetas, instrumentos usados para preencher cheques sem fundos.O grande vilão não é o celular,
mas a situação do sistema penitenciário e a falta de prioridade das questões de segurança pública
no Brasil. Falta quase tudo nos presídios brasileiros: pessoal qualificado, infra-estrutura adequada,
recursos tecnológicos mínimos e fiscalização rigorosa. A justiça sequer classifica como falta grave
o uso do celular pelos presos.
captem até o mais tênue sinal e repassem esse aparelho de mão em mão, usando diferentes
chips (SIM cards). Além de pouco eficaz no combate ao crime, esse tipo de guerra contra o celular
está prejudicando mais de 200.000 usuários que moram, trabalham ou transitam nos bairros
próximos aos presídios até alguns quilômetros de distância.
Julgue os itens a seguir com base no texto ao lado — “Só falta agora proibir as canetas”.
A.
A impessoalidade presente no título do texto — “Só falta agora proibir as canetas”— seria
corretamente preservada caso a forma verbal “proibir” fosse substituída por: se
proibirem ou proibirem.
B.
De acordo com o autor do texto, as sanções impostas aos cidadãos inocentes decorrem da
tendência do Estado à generalização de procedimentos e ao ritmo lento com que as inovações
tecnológicas são adotadas.
A relação de causa e efeito expressa em “Ou para automóveis, pois eles matam milhares de
pessoas por ano no Brasil” (R.8-9) poderia, preservadas a correção gramatical e a coerência
textual, ser reescrita da seguinte forma: Ou
D.
A eficácia argumentativa do texto seria afetada, mas a correção gramatical seria mantida, caso o
segmento “Falta quase tudo nos presídios brasileiros” (R.15-16) fosse
E.
A afirmação com que o autor do texto inicia o último parágrafo — “Além de pouco eficaz no
combate ao crime”— está fundamentada em informações técnicas
Quanto à tipologia textual, esse texto classifica-se como narrativo-descritivo, visto que apresenta
fatos ordenados de forma cronológica.
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Texto 8
Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver sua conta ficar no vermelho. Isso que
parecia apenas um problema de adultos ou pais de famílias está também
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se
envolver com o controle dos gastos. Uma criança que cresça sem essa
formação será um adulto menos consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.Para o jovem que está começando sua vida financeira e profissional, um plano de
gastos é útil por excelência, a fim de controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para
isso, é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,analisando o resultado de acordo com o
que costuma receber;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do valor líquido do salário em uma
conta de poupança, todo mês.
A partir das idéias e das estruturas presentes no texto, julgue os itens a seguir.
1.No texto, não se faz referência literal ao jovem que não gasta a mais e, portanto, não fica no
vermelho.
3. É obrigatório o sinal indicativo de crase em “à vista” (R.22), à semelhança do que ocorre com a
expressão à prestações.
4. No trecho “que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se
envolver com o controle dos gastos” (R.9-12), o verbo ensinar rege um complemento com
preposição e um sem preposição.
5. Na passagem “Para o jovem que está começando sua vida financeira e profissional” (R.15-16),
há, entre os dois adjetivos, relação de causa e conseqüência.
6. No contexto do último parágrafo do texto, a expressão “por excelência” (R.16-17) pode ser
substituída, sem perda semântica, por e excelente.
de continuidade, de permanência.
sentido figurado.
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Os heróis existem em todas as culturas e em todas as épocas. Cada povo tem seus heróis, que
vão de fundadores de cidades ou civilizações a mártires de causas voltadas ao bem coletivo.
Os tipos de heróis são muitos. Há o herói social, aquele que luta pelas necessidades de um grupo
ou de um povo; há o herói velho, experiente, que tem a missão de ensinar; há o herói jovem,
intrépido, que enfrenta desafios
por impulso; há o herói cotidiano, que enfrenta o trânsito e luta para sustentar com dignidade a
sua família; há o herói de ocasião, que, diante do perigo ou de uma situação limite, reúne forças
tiradas não se sabe de onde; há o herói
equivocado, que luta por causas enganosas; há o herói justiceiro; o vingativo; o de dupla
personalidade, que é metade homem-comum, metade super-homem etc.
A. Para ser um herói é preciso enfrentar perigos, lutar por uma causa injusta e escapar de muitas
armadilhas.
B. Muitas vezes, o jovem quer ser um verdadeiro super-herói, o que consiste em participar de
grandes aventuras e fazer o bem.
D. O fato de haver heróis em todas as culturas e épocas faz que a tipologia desses personagens
tenha contornos variados.
Com referência à significação das palavras no texto, assinale a opção que apresenta a associação
correta.
Em dezembro de 2000, quando tomou posse no Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Ellen
Gracie Northfleet obrigou a corte a uma reforma insólita: a construção de um banheiro feminino ao
lado do plenário. Até então, em 172 anos de história, tal peça não tinha sido necessária. Ellen foi a
primeira mulher a integrar a Suprema Corte do país. Na quarta-feira, dia 15 de março, a juíza
quebrou mais um tabu. Pelo sistema de rodízio dos ministros, foi escolhida para a presidência do
Supremo. Todos os seus 40 antecessores no cargo foram homens.
A chegada de uma mulher ao cargo mais alto da justiça brasileira não é um fato isolado. Uma
pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros mostra que a presença feminina na Justiça
cresceu muito. Até o final dos anos 60, apenas
2,3% dos magistrados eram mulheres. Hoje são 22,4%. Elas estão principalmente nos juizados
especiais, a área mais moderna do Poder Judiciário brasileiro. Ocupam 37,1% dessas cortes.
Segundo a pesquisa, as juízas são mais críticas em relação à atuação da Ordem dos Advogados
do Brasil e da justiça. São mais éticas e preocupadas com as questões humanas, tendendo à
individuação das sentenças. Os juízes seguiriam a lei, de forma prática. As juízas seriam mais
preocupadas com as questões sociais e econômicas que cercam os casos.
Como presidente do Supremo, Ellen Gracie passa a ser a quarta pessoa na linha de sucessão
presidencial, atrás do vice-presidente e dos presidentes da Câmara e do Senado. A expectativa é
de que ela assuma interinamente o Palácio do Planalto durante uma das viagens internacionais do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira oportunidade poderá ser no dia 12 de maio, quando o presidente Lula estará em Viena,
para o encontro de cúpula entre União Européia e América Latina. Se, na mesma data, estiverem
viajando Alencar, Renan e Aldo, Ellen Gracie poderá ser a primeira mulher a ocupar a presidência
da República do Brasil.
Com base nas idéias desenvolvidas nos parágrafos do texto, assinale a opção incorreta.
A O primeiro parágrafo apresenta uma visão retrospectiva da história da Suprema Corte, a partir
da distribuição sexista dos membros titulares do STF, praxe quebrada pela juíza, que mandou
construir um sanitário novo, para seu uso exclusivo.
C O quarto parágrafo situa a presença da juíza, doutora Ellen Gracie, como presidente do STF, no
quarto lugar na linha hierárquica da substituição presidencial.
A O texto faz um percurso tipológico singular: partindo de uma seqüência narrativa, no início,
passa para o predomínio da estrutura dissertativa, ao meio, até chegar ao predomínio da
descrição, no último parágrafo.
B A palavra “peça” (R.5) está empregada no sentido de documento incorporado aos autos para
instruir um processo.
C Uma mulher ocupar o cargo mais elevado do Poder Judiciário brasileiro é um fato singular,
apesar de a percentagem de pessoas do sexo feminino no STF ter aumentado muito no último
sesquicentenário.
D Ao afirmar que as juízas são “mais éticas e preocupadas com as questões humanas, tendendo
à individuação das sentenças” (R.21-22), o texto deixa implícita uma comparação com os juízes,
que refletem menos a respeito da essência dos valores e das normas humanas.
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Texto 11
Notícia de jornal
Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos
presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade,
permanecendo deitado na calçada durante setenta e duas horas,
Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso
(morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que
morrem de fome. E o homem morreu de fome.
O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Médico-Legal sem ser
identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome.
Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da
minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.
E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz
o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo
providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do
homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais
puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais
movimentado da cidade do Rio de Janeiro, um homem morreu de fome.
Fernando Sabino. Notícia de jornal. In: De Nicola e Infante. Gramática essencial. São Paulo:
Scipione, 1997, p. 348-9.
A. O texto inicia-se expressando o fato da morte do homem no passado: “morreu de fome” (R.1), o
que se repete várias vezes, mas, no quinto e no sétimo parágrafos, o fato é expresso no presente:
“morre de fome”, para destacar a irresignação do
autor com a indiferença humana, que não se restringe a um caso passado, mas está presente no
dia-a-dia.
B. Ao mencionar inúmeras vezes o fato de a morte do homem dever-se à fome, o autor denuncia,
reiteradamente, o descaso das pessoas com problemas de seus semelhantes.
D. Há passagens do texto, como os parágrafos terceiro, quinto e sexto, que destacam a desilusão
e a tristeza do autor com relação à conduta da espécie humana.
A. A passagem “Um homem (...) horas” (R.1-2) é descritiva do estado em que o protagonista da
notícia foi visto.
C. Com as passagens “comissário de plantão (um homem)” (R.6) e “comerciantes, que jamais
morrerão de fome” (R.18), entre outras, o autor expõe, com ironia, seu ponto de vista a respeito
dessas funções sociais.
D. O trecho “Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens” (R.19)
classifica-se como dissertativo.
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• Narração
• Descrição
• Exposição
• Argumentação
• Injunção
I. Narração
2. O enredo gira em torno de algo acontecido e naturalmente pressupõe um cenário. Aqui entram
elementos descritos para fotografar o cenário.
b. tempo
c. lugar
d. personagem
e. causa
f. modo
g. consequências
o discurso indireto;
na 3ª pessoa.
8. Exemplos de Narração:
- notícia de jornal
- romance
- conto
- história infantil
- história de trancoso
II. Descrição
7. A descrição pode ser objetiva ou subjetiva (quando a descrição é feita segundo o modo como a
pessoa vê e sente).
8. A descrição pode utilizar-se de uma linguagem denotativa, objetiva, clara, sem emprego de
metáforas e outras figuras; ou de uma linguagem conotativa, em que as palavras assumem um
sentido simbólico.
9. Enquanto na narrativa o fato é o núcleo da ação, sendo o verbo o elemento valioso por
excelência, na descrição o ser, o objeto, ou o ambiente são mais importantes, ocupando lugar de
destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
III. Exposição
IV. Argumentação
2. Difere do texto expositivo, pois não é somente opinativo. Tem o objetivo de persuadir, formar a
opinião do leitor/ouvinte, convencê-lo de que é verdadeira a tese defendida.
V. Injunção
2. Os textos injuntivos indicam como realizar uma ação. Transmitem um saber sobre como
executar alguma coisa.Expõem um plano de ação para atingir determinado objetivo.
a) instrucional
b) prescritivo
4. Predomina na injunção uma linguagem simples e objetiva que privilegia o emprego do verbo no
Modo Imperativo e no Futuro do Presente.
- manuais de intrução
- livros de autoajuda
- livros de receita
- cláusulas de contrato
- a Constituição Federal
- editais de concurso
1. ( ) Texto didático
2. ( ) A Bela Adormecida
3. ( ) Retrato falado
4. ( ) Receita de bolo
5. ( ) Edital de concurso
7. ( ) Discurso de político
3. ( ) O estilo é o homem.
mente. O lugar em que o venerando religioso acabava de penetrar era uma triste
10.( ) Se você quiser ser feliz, não se queixe da vida, nem fale mal dos outros.
12.( ) Quando eu tinha seis anos, não pude ver a festa de São João.
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2. A eliminação do trema e dos acentos diferenciais. Há uso de trama unicamente nos nomes
derivados de nomes próprios estrangeiros, como Müller, Hübneriano) e dos acentos diferenciais.
- quando o segundo elemento começa com R ou S. Essas letras deverão ser duplicadas, como
em antirreligioso, antissemita, contrarregra e infrassom, minissaia, microssistema, macrorregião;
- quando o primeiro elemento do prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com
uma vogal diferente. Exemplos: extraescolar, aeroespacial, autoestrada, pseudoadvogado,
neoescolástica;
- nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais,
prepositivas ou conjuntivas. Cita o texto expressamente: cão de guarda, fim de semana e cor de
café, sala de jantar, entre outras. Ressalvam-se algumas exceções já consagradas pelo uso
(água-de-colônia; arco-da-velha; cor-de-rosa; mais-que-perfeito; pé-de-meia; à queima-roupa).
- quando o prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento, como em anti-
ibérico; micro-ondas; anti-inflamatório; mini-indústria;
- nas palavras compostas, como arco-íris, norte-americano, ano-luz; rubro-negro, contudo o sinal
cai em compostos nos quais ‘se perdeu a noção de composição’
- o acento agudo também desaparece nos hiatos tônicos, precedidos de ditongo, em palavras
paroxítonas como feiura, baiuca, cheiinho; mas permanece em saída, saúde, saístes (verbo),
sanduíche, ruína, paraíso, miúdo.
- a eliminação do acento circunflexo em palavras terminadas em dois oo e dois ee, como em voo,
enjoo, abençoo, creem, deem, leem, veem, descreem, reveem.
- quando a sílaba tônica estiver no final de verbos conjugados terminados em “gue”, “gui”, “que” e
“qui”, o acento agudo também será eliminado, como em apazigue e averigue, argui, oblique.
- a restrição no uso do acento diferencial. Permanece ele somente em pôde (pretérito perfeito) e
em pôr (verbo). Em fôrma, é ele opcional.
- o uso facultativo do acento em alguns casos de dupla grafia para fazer a devida diferenciação,
como na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação,
“amámos” em oposição a "amamos" do presente do indicativo; “demos” (presente do subjuntivo) e
“demos” (pretérito perfeito)
6. Dupla grafia
- Nas siglas, símbolos ou abreviaturas, a letra maiúscula deve ser usada. Exemplos: ONU, FAO,
NATO.
A Base XXI do Acordo Ortográfico estabelece que “para ressalva de direitos, cada qual poderá
manter a escrita que, por costume ou registro legal, adote na assinatura do seu nome. Com o
mesmo fim, pode manter-se a grafia original de quaisquer firmas comerciais, nomes de
sociedades, marcas e títulos que estejam transcritos em registro público”.
2ª. parte
GRAFIA DE PALAVRAS
INTRODUÇÃO:
Inúmeras são as regras que tratam da grafia de palavras. Muitas, no entanto, não têm utilidade,
pois são complexas e difíceis de serem fixadas pela memória. No presente capítulo, houve a
preocupação de relacionar unicamente as pistas ortográficas que poderão ser facilmente retidas
pelo leitor atento.
EMPREGO DE LETRAS:
1. Emprego do “Ç”
Exs.:
c) Após ditongos:
- eleiÇão - beiÇo
- afeiÇão - ConceiÇão
e) Nos sufixos:
EXERCÍCIOS
Observe a grafia de palavras com Ç (cê cedilhado) que não foram enquadradas nas
regras acima:
- aÇambarcar - apreÇo - terÇol
- aÇaí - eriÇar - tiÇão
- danÇa - soÇobrar - troÇo
- quiÇá - pinÇa - ruÇo (cinzento)
26 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
2. Emprego do “CH”
Em “HabituE seu filho a ler jornal”, o primeiro verbo foi gravado com E (final), pois a forma
verbal deriva do infinitivo “habituar”, que não possui “I” na grafia.
Em “Possui a empresa várias lojas de eletrodomésticos”, o verbo inicial da frase - possui - foi
grafado com “I”, porque é derivado de “possuIr”, que apresenta “I” no infinitivo.
Exemplos:
4. Emprego do “J”
6. Emprego do “S”
- ND - RG - RT - PEL – CORR -
Exemplos:
7. Emprego do “SS”
Exemplos:
8. Emprego do “SC”
9. Emprego do “Z”
1. ONDE e AONDE
Aonde: com verbos dinâmicos (Aonde a vaca vai, o boi vai atrás). Aonde equivale a para onde.
2. HÁ e A
O primeiro é forma do verbo haver. Traz idéia de passado (Há cinco dias, fiz o trabalho).
O segundo é preposição. Traz idéia de futuro (Daqui a cinco dias, farei o trabalho).
3. MAL e MAU
Ex.: Por que (separado) chegaste atrasado? Porque (junto) perdeste o ônibus?
OBSERVAÇÃO:
6. DE TRÁS e DETRÁS
8. DE MAIS e DEMAIS
9. MAS e MAIS
Ex.: Foi à rua, mas nada comprou = Foi à rua, porém nada comprou.
SE NÃO = se (conjunção condicional, pode ser substituída por CASO); não (advérbio
de negação).
Ex. SE (por acaso) NÃO chover, irei ao novo Castelão. Nos demais casos, usa-se SENÃO
(junto).
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
REGRA:
Obs.: Não são considerados para efeito de acentuação o S e os pronomes oblíquos (o, a, os, as, lo, la, los, las,
lhe, lhes, etc)
2) pa pe po la re mi de (preposição)
REGRA:
EM oxítona = SIM
ENS paroxítona = NÃO
REGRA:
UM oxítona = NÃO
UNS paroxítona = SIM
REGRA: Recebem acento os ditongos ÉI, ÉU, ÓI dos monossílabos e dos vocábulos
REGRA: Não recebem acento os ditongos EI e OI nos vocábulos paroxítonos, seguidos ou não da
letra S.
REGRA: I e U são acentuados quando forem tônicos, antecedidos de vogal e formarem sílaba sozinha ou com
S.
Exceções: Não há acento, quando a palavra é paroxítona precedida de ditongo (baiúca), quanto a vogal é
repetida (sucuuba, xiita) ou quando é seguida de NH (moinho, rainha).
REGRA: L
N oxítona = não recebe acento
R paroxítona = recebe acento PS = recebe acento
X
REGRA: Recebe acento circunflexo o E de sílaba de 3a. pessoa do plural do presente do Indicativo dos verbos
TER e VIR e derivados.
amámos, falámos.
metrô/metro; judô/judô; bebê/bebé; caratê/caratê; guichê/ guichê; cocô/ cocó; bidê/bidê; tênis/tênis.
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SUBSTANTIVO
ARTIGO
ADJETIVO
NUMERAL
PRONOME
VERBO
ADVÉRBIO
CONJUNÇÃO
PREPOSIÇÃO
INTERJEIÇÃO
SUBSTANTIVO
É o nome que indica os seres, aquilo que imaginamos como seres (ações, fenômenos,
estados, instituições) e o que a reflexão ou a fantasia concebe como um ser.
- Flexão do substantivo :
Observações:
a) Substantivos concretos são os que designam seres de existência real ou que assim
imaginamos. Exemplos: som, sombra, hora, fada, alma, Deus, lobisomem.
Substantivos abstratos não têm existência por si mesmos, mas podemos apresentá-los como
separados, “abstraídos” dos seres em que se acham.São os que exprimem qualidades, estados,
ações, situações. Alguns são derivados de outros, com auxílio de um sufixo EZ ou EZA. Exs.:
tristeza, doçura, velhice, coragem, obediência, bondade,
pena, trabalho, casamento, vingança, ameaça, admiração, viuvez, sonho, morte, inteligência.
d) Coletivos. Exemplos:
enxame (de abelhas); carrada (de argumentos); alameda, renque (de árvores); matilha (de
cães); romaria (de peregrino); cordilheira (de montanhas); estrofe (de verso); frota,esquadra (de
navios); arquipélago (de ilhas); atilho(de espiga); álbum (de fotografia); cardume (de peixes).
. ADJETIVO
- primitivo e derivado
- simples e composto
Flexão do adjetivo:
Gradação do Adjetivo
Comparativo
Superlativo
Observação:
Classificação:
Demonstrativo - interrogativo
Flexão:
ADVÉRBIO
Divisão: LU - TEM - MO - NE - DU - IN - A
(palavra mnemônica)
Flexão do advérbio:
Comparativo:
Superlativo
absoluto
sintético: gentilíssimamente
Advérbios interrogativos:
Tempo : Quando
Modo: Como
Locução adverbial:
Denotam exclusão, inclusão, situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. Não são
enquadradas entre os advérbios. Ex.: menos, exceto, também, até mesmo,
PREPOSIÇÃO
prepositivo.
Essenciais:
SOBRE - TRÁS.
Acidentais:
CONJUNÇÃO
1) Coordenativas:
aditiva: idéia de ação, aquilo que é somado. Exemplos: e, nem (= e não), mas também,
bem como, etc;
alternativa: Exemplos: ou... ou; já... já; ora... ora, nem...nem. (A adversativa estabelece
oposição; a alternativa oferece alternância).
Exemplos: logo; pois (posposto ao verbo); então; portanto; por conseguinte; por isso, etc.
2) Subordinativas:
IN - CAU - COM - CON - CON - CON - FI - TEM - PRO - CONFOR (forma mnemônica).
Integrante: Exemplos: “que” e “se”. A oração que ela inicia (substantiva) vai integrar a
principal, dando-lhe o sujeito, ou o objeto de um verbo transitivo ou o predicativo do verbo de
ligação que existe na principal, etc.
Causal: Exemplos: porque, que, visto que, uma vez que, porquanto, como, já que, etc.
Comparativa: Exemplos: como, que, assim como, ( tal) qual, (tanto) quanto, (tão) quão .
Concessiva: Exemplos: embora, ainda que, posto que, conquanto, mesmo que, sem
que.Indica concessão, desfaz um pouco o vigor da oração principal.
Condicional: Exemplos: se, caso, salvo se, a não ser que, a menos que, contanto que.
Consecutiva: inicia uma oração que traz uma conseqüência da oração principal.
São as seguintes: Que (depois de tão, tal, tanto, tamanho), sem que (= que não), de
maneira que, de forma, que etc.
final: Exemplos: para que, a fim de que, que (= para que), porque (=para que).
temporal: Exemplos: quando, até que, mal, desde que, logo que, apenas, enquanto.
proporcional: Exemplos: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, etc.
CLASSIFICAÇÃO DO VERBO:
- Regular - Irregular
- Anômalo - Defectivo
- Abundante - Auxiliar
+ Regulares: São os que não sofrem alteração em seu radical (mud-ar; vend-er; part-ir);
As desinências são as mesmas do verbo modelo da conjugação (paradigma).
+ Irregulares: Sofrem alteração em seu radical ou em suas desinências. Ex. faz-er (faço,
faz), traz-er (trago, traz), ouvir (ouço).
+ Auxiliares: Os verbos que servem para a formação dos tempos compostos e locuções
verbais. Os principais auxiliares são: ter, haver, ser e estar.
Note bem
O particípio regular (terminação - do) emprega-se em geral com os verbos TER e HAVER e o
particípio irregular com SER e ESTAR).
CONJUGAÇÕES:
O A, o E e o I são chamados vogais temáticas. A parte que fica à esquerda das terminações AR
e ER e IR toma o nome de RADICAL. As vogais temáticas com os respectivos radicais formam o
TEMA do verbo.
FORMAÇÃO DO VERBO:
Primitivo e derivado:
FLEXÃO VERBAL:
a) Modo:
Infinitivo pessoal :
Gerúndio
Particípio
c) Tempo:
Presente
Pretérito Perfeito
FLEXÃO VERBAL:
O presente do indicativo é empregado para expressar fatos que ocorrem no momento em que se
fala; expressar fatos ou ações permanentes e também para expressar um fato futuro, mas
próximo.
O pretérito perfeito expressa uma ação que agora é vista como acabada e concluída.
O imperfeito um fato que era presente, numa época passada ou que estava se processando,
quando ocorreu outra.
O pretérito mais-que-perfeito indica uma ação passada que ocorreu antes de outra ação também
passada.
O futuro do presente serve para indicar um fato futuro em relação ao presente, expressar
incerteza sobre fatos presentes e serve também para expressar fatos de realização provável.
Ex.: Regressarei dentro de uma semana. Ele ainda estará vivo? Se ele vier, verá o seu afilhado.
Ex.: Avisei (passado) que só regressaria dentro de uma semana. A onça estaria ainda na
armadilha. Se viesse, veria a onça.
FLEXÃO VERBAL:
d) Número: singular
plural
e) Pessoa: primeira
segunda
terceira
o auxiliar SER).
. reflexiva: (Sujeito do verbo faz e sofre a ação verbal). Ex.: Ele se cortou.
Locução Verbal:
São numerosos os verbos auxiliares em português: TER, HAVER, SER, ESTAR, QUERER (quero
sair), FICAR (fiquei a contemplá-la), IR (a tarde ia morrendo).
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A. CRASE TRADICIONAL
A+A=À
Primeiro Teste
Da preposição
¢ esta sala
¢ a esta sala
Se fosse colocado um pronome demonstrativo antes, como ficaria “Vou esta sala” ou “Vou a esta sala”?
Outro exemplo:
Segundo Teste
Do artigo
o seguinte quadro:
- DE - DA
- EM - NA
- POR - PELA
- PARA - PARA A
Exercício
11. Depois de sua viagem a Europa, o presidente tratou de aprovar a nova lei.
13. O deputado disse que só iria a Brasília depois de visitar a cidade de sua infância.
15. Muitos soldados brasileiros foram a Alagoas para ajudar a Cruz Vermelha.
Crase Especial
Esse tipo de crase só existe antes dos vocábulos aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo.
Exemplos:
Àquele (com sinal de crase), porque quem encaminha, encaminha A; e aquele começa pela letra A.
Outros exemplos: Entreguei as apostilhas àquelas alunas. (Quem entrega, entrega A; aquelas começa
pela letra A.
Exercício
O acento grave, indicativo desse tipo de crase, é usado muitas vezes para evitar ambiguidade.
Exercício
15. Quinze jovens do bairro assistiram ontem a primeira aula do curso de música do Serviço Social.
16. Passa a semana fabricando as peças para às sextas-feiras ir em busca das vendas.
Casos especiais
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Noções básicas
Observação:
explicativas).
• Os dez tipos de conjunções subordinativas (IN, CAU, COM, CON, CON, CON, FI, TEM, PRO, CONFOR)
emprestam seus nomes às orações subordinadas, excetuando-se apenas a conjunção integrante que
faz a oração subordinada substantiva.
c) Coordenada
Assindética e Sindética.
- adverbial
e) Formado por conectivo que morfologicamente é pronome relativo, e tem função de sujeito.
f) Formado por conectivo que morfologicamente é pronome relativo e tem função dentro do
predicado.
5. O pronome relativo é o único conectivo que tem função sintática dentro da oração.
7. Oração reduzida: quando o verbo se encontra nas formas nominais (infinitivo - gerúndio - particípio).
Ex.: Suportar calúnias é virtude rara. Estudando com afinco, vencerás. Terminado o curso, fizemos a
nossa inscrição.
temporal).
c) Dar o nome a oração reduzida que tem o nome e a mesma análise da oração desenvolvida.
Sujeito: eu (simples)
(O = V e O = C + 1)
- Termos essenciais
- Termos integrantes
- Termos acessórios.
9. TERMOS ESSENCIAIS:
Sujeito e Predicado
TERMOS INTEGRANTES:
TERMOS ACESSÓRIOS
11. No predicado nominal, não existe complemento verbal (objeto direto e objeto indireto).
12.
. O que gira em torno do VERBO: Complemento Verbal (O.D. e O.I.) e Adjunto Adverbial.
. Para se encontrar o SUJEITO, faz-se a pergunta quê (para coisa) e quem (para pessoa) ao verbo.
Ex.: Chove.
O adjunto adnominal não é termo integrante e sim, termo acessório. Pode ser dispensado sem prejuízo
do sentido do núcleo nome.
Quando o adjunto adnominal vem preposicionado, pode talvez ser confundido com o complemento
nominal.
Às vezes dizer a causa ou dar uma explicação vem a ser quase a mesma coisa. Daí a dificuldade,
no entanto sabemos que a causa antecede o efeito. Se há, portanto, a ligação causa-efeito - a oração
nesse caso de dúvida é causal.
Se não há a relação, trata-se de uma explicação simplesmente, portanto oração coordenada explicativa.
Causa = chuva.
Além do mais, é explicativa e não causal a oração que vem precedida de uma oração imperativa (ou
optativa).
A oração explicativa não restringe, não diminui o sentido da oração principal. Deveria vir sempre
entre vírgulas.
A NGB não deu a divisão do adjunto adverbial. Pode-se dividir o adjunto adverbial como os
advérbios: lugar, tempo, modo, negação, dúvida, intensidade, afirmação (LU-TEM-MO-NE-DU-IN-A).
22.“Que” - pronome relativo - (conectivo subordinativo, que encabeça a oração adjetiva) pode ser
identificado quando podemos fazer a substituição por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”.
Sabe-se que o pronome relativo não é simples conectivo na oração e tem função sintática na oração.
Para se saber sua função sintática substitui-se o que (pronome relativo) pelo antecedente, coloca-se
depois em ordem direta a oração e, finalmente, determina-se a função sintática do pronome relativo. A
função sintática do antecedente é a mesma função do que (pronome relativo).
Exemplos:
A boca: sujeito
ADJUNTO ADNOMINAL:
EXERCÍCIO
68 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
ANÁLISE SINTÁTICA
4. Idem à anterior:
a) ( ) Sujeito simples
b) ( ) Objeto direto
c) ( ) Predicativo do sujeito
d) ( ) Sujeito indeterminado
12. Assinale a asserção incorreta a propósito da oração “Dona Isabel foi chamada a Redentora”;
corretamente:
d) Há de existir um responsável
b) Você é o Marcelo?
24.Idem à anterior:
26.Marque o correto:
b) O juiz chamou o bandeirinha que continuasse a partida: oração subordinada adverbial final
c) Há de existir um responsável
(E) principal
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TEORIA E EXERCÍCIOS
I. INTRODUÇÃO
Desnecessário discorrer acerca da importância da pontuação, pois dela depende a
compreensão segura do que se pretende comunicar. Suas regras, no entanto, tornam-
se muitas vezes difíceis de explicar, porquanto supõem do leitor conhecimentos
básicos de análise sintática.
No presente capítulo, a fim de que as normas aqui vistas sejam facilmente entendidas,
serão expostos, quando necessário, alguns conceitos de sintaxe.
OBSERVAÇÃO:
O emprego do ponto e virgula obedece não raro a critérios subjetivos. Observem-se
as pontuações abaixo:
OBSERVAÇÕES:
a) Usa-se geralmente letra maiúscula depois do ponto de interrogação.
b) Emprega-se letra minúscula quando o período continua, por se tratar de diálogo
citado.
Ex: Já tomou o remédio? perguntei.
Serve para chamar atenção do leitor para alguma observação no rodapé da página, no
final do capítulo ou do livro.
EXERCÍCIOS
Exercício
a) sujeito e o verbo
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CONCORDÂNCIA VERBAL
I. CONCORDÂNCIA NOMINAL
2. ADJETIVO POSPOSTO
Jornal e revista brasileirOS. Jornal e revista brasileirA.
Revista e jornal brasileirO. Revista e jornal brasileirOS.
Jornal e revistas brasileirAS.
REGRA: Quando o adjetivo vem depois de dois ou mais substantivos, esse adjetivo
vai para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo.
3. ADJETIVO ANTEPOSTO
Bom patrão e patroa. Boa patroa e patrão.
REGRA: Quando o adjetivo vem antes de dois ou mais substantivos, esse adjetivo
concorda com o substantivo mais próximo.
4. CASOS ESPECIAIS
Adjetivo posposto:
a) relógio e mamão saborosO. (sentido exige) - Singular, obrigatório;
b) saudade e nostalgia danadA. (sinônimos) - Singular, preferencialmente;
c) olhar, abraço, beijo amigO. (gradação de idéias) - Singular, preferencialmente
d) dia e noite chuvosos e friOS.(antônimos) - Plural, obrigatório.
8. Casos particulares
a) SÓ:
• Pode ser denotativo (= somente) - INVARIÁVEL
• Pode ser adjetivo (= sozinho, a, os, as) - VARIÁVEL
b) MEIO
• Pode ser advérbio (acompanha adjetivo) (invariável, segundo a norma culta).
Modernamente variável.
• Pode ser numeral (variável)
• Pode ser adjetivo (variável)
Exs.: Ela está meio triste. / Comprou meio litro. / Meio-dia e meia.
c) TODO
88 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
• Pode ser advérbio (acompanha adjetivo) (variável por exceção)
• Pode ser pronome indefinido (variável)
• Pode ser adjetivo (variável)
d) BASTANTE
• Pode ser advérbio (invariável)
• Pode ser pronome indefinido (variável) (igual a suficiente, suficientes)
e) CARO
BARATO
• Podem ser adjetivos (variáveis)
• Podem ser advérbios (invariáveis)
f) SALVO
• É preposição (= exceto) - invariável
• É adjetivo (= livre, salvado) - variável
REGRA: Se os adjetivos são ligados por hífen, o primeiro adjetivo fica sempre no
MASCULINO SINGULAR.
EXCEÇÃO: Surdos-mudos
OBSERVAÇÃO:
• Julgo incorretas a ficha e a fotocópia. (C)
Regra do predicativo.
• Julgo incorreta a ficha e a fotocópia. (C)
Regra do adjetivo anteposto. (Cf. atrás, nº 3)
18. POSSÍVEL
• Alunos o mais estudiosos POSSÍVEL.
• Meninas o menos educadas POSSÍVEL.
• Alunos os mais estudiosos POSSÍVEIS.
• Meninas as menos educadas POSSÍVEIS.
19. GRÃO
• Grão-mestres
• Grã-Bretanha
• Grã-duquesas
20. PARTICÍPIO
• Nós temos feito o trabalho.
• Nós fomos elogiados.
• Dada a necessidade, sairemos todos.
Segunda Parte
Concordância Verbal
REGRA GERAL
Prioridade:
• transitivo direto
verbos
• intransitivo
• ligação
Verbo no singular.
a) Verbo no singular.
Somos nós quem pagamos. Somos nós quem paga. (3a pessoa)
Verbo na 3a pessoa.
(oração subjetiva)
Ex.: HAVERÁ aulas / DEVE haver aulas. / HÁ treze anos que saí de casa.
REGRA: Nome usado sempre no plural, sem artigo, ou com artigo no singular, verbo
sempre no singular. Nome usado com artigo no plural, verbo preferencialmente no
plural.
Exs.: É uma hora. / São duas horas. / Hoje são 25 de abril de 2010.
25. Número percentual concorda com a expressão que acompanha tal número,
preferencialmente:
Ex.: Vinte por cento dos alunos saíram. Vinte por cento da turma saiu.
Verbo no plural.
(como)
2.
a) ( ) Anexo envio os relatórios.
b) ( ) Ela é uma pseuda-enfermeira.
c) ( ) Havia menas gente no reunião.
d) ( ) Junto à foto, vão as faturas.
e) ( ) Estão só, sem ninguém.
3.
a) ( ) Um e outro reclamaram.
b) ( ) Comprou só meia garrafa.
c) ( ) Filhos tais quais o pai.
d) ( ) Entrada é proibida.
e) ( ) Entrada permitido só a menores.
4.
a) ( ) Caro permanece os artigos.
b) ( ) Haver bastante candidatos.
c) ( ) É bom toda a cautela.
d) ( ) Convenções lusas-brasileiras.
e) ( ) Encontrei alunos o mais educados possíveis.
5.
a) ( ) Andar e nadar fazem bem à saúde.
b) ( ) O ler e o estudar dá cultura ao aluno.
c) ( ) Qual de nós sabíamos mesmo disso
d) ( ) Chegou Pedro, Miguel e Francisco.
e) ( ) Ele não sou eu.
6.
a) ( ) Tinha motivos bastante para sair.
b) ( ) Avistei dois surdos-mudos.
c) ( ) Comprou camisas beges.
d) ( ) Os chuchus continuam caro.
100 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
e) ( ) Vai inclusa à carta meu retrato
7.
a) ( ) Mais de uma professora viajaram.
b) ( ) Tricolores ou alvinegros comemorarão o título.
c) ( ) Chegaram o gerente com seu auxiliar.
d) ( ) O Sol é um dos astros que dão calor à Terra.
e) ( ) Vossas Senhorias conheceis nossos problemas.
8.
a) ( ) Somos nós que pagou a despesa.
b) ( ) Foi eu quem paguei a despesa.
c) ( ) O time vai mal, haja visto o último jogo.
d) ( ) Basta para o caso poucas palavras.
e) ( ) Quais de nós passarão.
___________________________________
TRANSITIVO DIRETO é o verbo cuja ação passa para o objeto diretamente (sem
auxílio da preposição).
TRANSITIVO INDIRETO: é o verbo cuja ação passa para o objeto indiretamente (por
meio de preposição).
DE LIGAÇÃO: são verbos que não têm significação. São meros conectivos.
Exs.: ser, estar, ficar, permanecer, tornar-se, andar, etc.
• Pedro É bom.
• A paralítica ANDA doente.
OBSERVAÇÕES:
2. ASSISTIR
• Intransitivo: morar, residir. Ex.: A loja assiste em várias cidades do Rio Grande
do Norte.
• Transitivo Direto: socorrer, prestar assistência. Ex.: O médico assiste o doente.
• Transitivo Indireto:
a) ver, presenciar Ex: Assistimos à inauguração.
b) caber, tocar, ser de direito. Ex: É direito que lhe assiste.
c) socorrer, prestar assistência. Ex: O médico assiste ao doente.
3. ASPIRAR
• Transitivo Direto: respirar, cheirar, inalar.
Ex: Aspiro o ar puro.
• Transitivo Indireto: desejar, almejar, ambicionar.
Ex: Aspiro a esta promoção.
4. ESQUECER e ESQUECER-SE
• Transitivo Direto: olvidar, perder a lembrança de.
Ex: Esqueci você.
• Transitivo Indireto: quando for usado pronominalmente. (Esquecer-se)
Ex: Esqueci-me de você.
ESQUECER (uso clássico): Fugir da memória
- Coisa ou pessoa que foge da memória = sujeito.
- Pessoa para quem algo foge = objeto indireto.
Ex: Esqueceu-ME SEU TELEFONE.
O.I. Sujeito
5. LEMBRAR e LEMBRAR-SE
• LEMBRAR - T.D.
Ex: Não lembro você.
• LEMBRAR-SE - T. I.
Ex: Não me lembro de você.
• LEMBRAR (uso clássico): Vir à mente.
Ex: Lembrou-ME seu telefone.
O.I. Sujeito
Outro exemplo:
Lembraram-me seus telefones.
6. CHAMAR
• Transitivo Direto - convocar, fazer vir.
103 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?
Ex: O gerente chamou o vendedor.
• Transitivo Indireto - apelidar, cognominar ou Transitivo Direto.
Chamei-o bobo. (Certo)
Chamei-o de bobo.(Certo)
Chamei-lhe bobo. (Certo)
Chamei-lhe de bobo.(Certo)
7.QUERER
• Transitivo Direto - desejar.
Ex: Quero você na festa.
8. PAGAR e PERDOAR
• Transitivo Direto • Transitivo Indireto
- Coisa - O.D.
- Pessoa ou entidade - O.I.
Ex: a) Paguei esta conta. Perdoei esta conta.
b) Paguei a estes funcionários. Perdoei a estes funcionários.
9. OBEDECER (desobedecer)
• Transitivo Indireto
Ex: Ele obedece ao regulamento. Ele desobedece ao regulamento.
10. VISAR
• Transitivo Direto
a) Apontar arma, mirar. Ex:Visou o alvo.
b) Colocar o visto, passar o visto. Ex:Visei o passaporte.
• Transitivo Indireto - almejar, desejar.
Ex: Viso a dias melhores.
11. CUSTAR
• Transitivo Direto - “ser adquirido pelo preço de”:
Ex: A banana custa muito dinheiro.
• Transitivo Indireto - ser difícil, ser penoso. Usado só na 3ª. pessoa.
a COISA que é difícil - ORAÇÃO SUBJETIVA
a PESSOA para quem a coisa é difícil - OBJETO INDIRETO
Ex: Custou-ME APRENDER A MATÉRIA
O.I. Sujeito
13. PREFERIR
OBS.: Com o verbo PREFERIR não se usam MAIS, MUITO MAIS, MENOS, ANTES,
QUE e DO QUE.
• Transitivo Direto e Indireto
- a coisa MAIS apreciada - O.D.
- a coisa MENOS apreciada - O.I.
Ex: Prefiro o Vasco ao Flamengo.
14 SERVIR
• Transitivo Direto
Prestar serviço. Ex: A empresa tem o máximo prazer em servi-lo.
• Transitivo Indireto
Ser útil, ser agradável, ser conveniente.
Ex: Este vestido não lhe serve.
REGÊNCIA NOMINAL
Assim como há verbos completos e incompletos, assim também existem nomes
completos e nomes incompletos.
Os nomes muitas vezes pedem mais de uma preposição, cuja escolha é imposta
pelos costumes da língua. Por essa razão, fica difícil a sua memorização.
Veja-se o exercício seguinte e tente acertar a preposição exigida pelo nome
Exercício
PARÔNIMOS
SINÔNIMOS
EXERCÍCIOS DE VOCABULÁRIO I