ESTÁGIO PRÁTICO SUPERVISIONADO

PROJETO ERGOMÉTRICO LABORATÓRIO CLINÍCO H.R ASSIS/SP

CLEITON ALEXANDRO NUNES MAIA R.A: C3564J0

Profº Dr. Coordenador Paulo Rocha

Supervisor: Julia Andrade
Iraci Paiano

6º semestre

ASSIS
2017
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Sumário
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
DEFINIÇÃO DO SETOR ............................................................................................................................. 4
LOCALIZAÇÃO ........................................................................................ Error! Bookmark not defined.
TRABALHO REALIZADO .......................................................................... Error! Bookmark not defined.
OBJETIVO ................................................................................................................................................. 4
NR 17 – ERGONOMIA .............................................................................................................................. 5
NR 17.3 – MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO............................. Error! Bookmark not defined.
CADEIRA ............................................................................................ Error! Bookmark not defined.
MESA DE COMPUTADOR/ MESA DE TRABALHO ............................... Error! Bookmark not defined.
METODOLOGIA........................................................................................................................................ 6
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 6
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INTRODUÇÃO
Derivado das palavras gregas Ergon (trabalho) e nomos (lei ou regra), pode-se dizer
que ergonomia nada mais é do que um projeto aplicado em todo o ambiente de trabalho,
visando à melhoria da qualidade de vida do funcionário e a eficiência na execução de suas
funções, resultando em um serviço de maior produtividade para a empresa e no bem estar dos
funcionários.

O conhecimento acima da ergonomia se baseia na aplicação de conhecimentos

multidisciplinar, onde observaremos aspectos referentes à anatomia, fisiologia e psicologia,
visando assim à solução dos problemas relacionados aos referentes aspectos, transcendendo a
abordagem médica ortodoxa focando no individuo, para, com a comparticipação da
engenharia industrial, desenho industrial, transformando ou adaptando os ambientes de forma
a se adaptarem às características humanas (GUIMARÃES, 1999, p. 43).

Com base na investigação ergonômica devemos buscar ajustar as exigências do

trabalho às possibilidades do homem, com o fim de reduzir as cargas externas, conceber
máquinas, equipamentos e instalações pensando na melhoria da eficácia, precisão e segurança
do funcionário estudando cuidadosamente a configuração dos postos de trabalho, com o
intuito de assegurar ao trabalhador uma postura correta.
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DEFINIÇÃO DO SETOR

OBJETIVO
Observando a necessidade de modificações no setor no sentido ergométrico, visando à
melhoria da qualidade de vida de seus funcionários, o HOSPITAL REGIONAL DE ASSIS
em especifico o setor laboratorial requisitou à instituição de ensino UNIP a interferência do
curso de fisioterapia na elaboração de uma avaliação no setor, favorecendo futuras compras
de material/mobiliário de forma a conseguir suprir as necessidades individuais de todo o
corpo de funcionários.

Como principal queixa, nos foi apresentado à necessidade de mudanças em relação às

cadeiras utilizadas no setor, sendo um local onde em suma, grande parte da execução das
atividades são realizadas na posição sentada, favorecendo ao aparecimento de quadro álgico
referente a dores lombares, cervicais ou em punho que em longo prazo tendem a evoluir para
uma possível DORT.

O trabalho fisioterapêutico atuara como forma de proporcionar um maior desemprenho

e melhor produtividade dos funcionários, favorecendo o bem-estar dos mesmo, o trabalho
deverá se valer de avaliações, prevenindo e tratando as lesões ocasionadas pelas atividades
exercidas durante a carga horária do funcionário, todo o processo avaliativo deverá abranger
não apenas o profissional, mas sim tudo o que venha a envolver o seu ambiente de trabalho.
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Assim sendo, devemos detectar os movimentos realizados pelo trabalhador,

distinguindo de maneira clara as exigências de sua execução, favorecendo assim a promoção
de sua saúde.

Com as alterações necessárias no setor, será possível realizar um trabalho em cima

dos hábitos posturais dos funcionários, assim como aconselhamento sobre a execução de suas
atividades, de forma a reduzir o estresse causado em seus corpos.

Todo o processo será realizado se baseando na norma regulamentadora nº 17 que tem

como foco a regulamentação dos parâmetros ergométricos com relação as condições de
trabalho, de modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente,
com enfoque no artigo nº 17.3 referente ao mobiliário, sendo a queixa principal inicial a
necessidade de padronização das cadeiras utilizadas, sendo essa aquisição a mais fácil de se
conseguir a curto prazo podendo assim progredir para a modificação de todo o espaço do
setor.

NR 17 – ERGONOMIA
Esta norma regulamentadora tem como foco o estabelecimento de parâmetros que
permitam à adaptação das acondiçoes de trabalho as características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um conforto máximo e segurança de forma eficiente.
Dentre essas condições de trabalho incluem-se aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, mobiliário, equipamentos, condições ambientais e
organização do trabalho.
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METODOLOGIA
Será realizada coleta de dados antropométricos dos funcionários do laboratório,
definindo o perfil morfológico dominante no setor, seguindo com as seguintes medidas:

 Altura lombar: encosta da cadeira;

 Altura poplítea: altura do assento;
 Altura do cotovelo: altura da mesa;
 Altura da coxa: espaço entre o assento e a mesa.

Com base nos dados recolhidos, serão observado as necessidades de adaptações, onde a
utilização de mobiliário regulável se torna a melhor opção por se ter a condição de modificar
suas dimensões de forma a ajusta-lo ao perfil de não só um funcionário, mas sim de um
grande número dos mesmos.

REFERÊNCIAS
KROEMER, K.H.E. GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho ao
homem. 5º Edição. Porto Alegre. Bookman Editora, 2005.

WACHOWICZ, Marta C. Ergonomia. Disponível no site

http://ead.ifap.edu.br/netsys/public/livros/LIVROS%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20TRABALHO/M%C3
%B3dulo%20III/18%20Ergonomia/Livro_Ergonomia.pdf. Acesso em 14/05/2017.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 17 – ERGONOMIA. Publicado em 06/1978.