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1. O princípio de Lúcifer
– O caminho de lúcifer
– Satanás, não sendo Deus, quis ser igual a Deus e disse consigo mesmo:
subirei acima das mais altas núvens e serei semelhante ao Altíssimo. Quis
usurpar o trono de Deus e por isso foi lançado no mais profundo abismo (Is.
14:12-15)
– O Caminho de Jesus
– Jesus, sendo Deus, não usurpou o ser igual a Deus, antes esvaziou a si
mesmo e assumiu a forma de servo morrendo morte de Cruz. Abandonou a
sua glória, mas recebeu um nome acima de todo nome e um trono sobre
todo o universo (Fl. 2:5-9).
– Porque Satanás não teme nossas palavras, mas teme a nossa submissão.
– Quando Jesus orou no “Pai nosso” para Deus livrar-nos do mal ele se referia ao
desejo de reino, poder e glória.
– O reino é a autoridade e esta pertence a Deus.
– Aqueles que se encontram com a autoridade tratam apenas com a autoridade e não
com a pessoa envolvida como autoridade. A autoridade é Deus, as pessoas são
apenas instrumentos.
– Nosso serviço a Deus não é uma questão de sacrifício ou de negar o ego. É uma
questão de fazer a vontade de Deus. Não é uma questão de fazer obras para Deus;
mas uma questão de submeter-se a vontade de Deus.
– No Getsêmane a questão não era se Jesus faria algo para Deus, como ir para a Cruz,
mas se ele se submeteria á vontade de Deus mesmo sendo a cruz.
– Se fazemos algo para Deus em rebeldia isso será como o pecado de feitiçaria (I Sm
15:23).
– Em Mateus 7:21-23 vemos muitas pessoas que fizeram grandes obras para Deus.
Mas eles não as fizeram coordenados pela autoridade de Deus. Em todas aquelas
obras o homem era a fonte. Somente os que fazem a vontade de Deus estão no reino
e herdarão o reino.
– Jesus pôde escolher não responder a Pilatos, porque não estava debaixo do governo
de Roma, mas não pôde deixar de responder ao Sumo sacerdote, porque era uma
questão de submissão à autoridade.
Verdades bíblicas podem ser levadas a extremos, e quando isso acontece, elas têm o
poder de destruir vidas.
1. Autoridade soberana
3. Autoridade da consciência
4. Autoridade delegada
5. Autoridade funcional
1. A Autoridade soberana
– Essa era a ambição de Lúcifer (Is. 14:12-14), mas Cristo recebeu a autoridade
soberana (Ef. 1:16-22).
– Qualquer pessoa que coloca a sua unção num nível de ser inquestionável e
infalível está assumindo uma posição de anticristo. Ser anticristo não é ser
contra Cristo, mas tentar tomar o seu lugar.
Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.
Mt. 24:5
Não há nenhuma autoridade na Igreja a quem o cristão tenha que prestar obediência
inquestionável, só a Deus.
2. A Autoridade da verdade
Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade. II Cor.
13:8
– Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por
meio de Jesus Cristo. Jo. 1:17
– Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente
com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá
testemunho, porque o Espírito é a verdade. I Jo. 5:6
– A fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes,
pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça. II Ts. 2:12
– Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se
arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado,
não o cumprirá? Nm. 23:19
c. A Bíblia é a verdade
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá
além do que vos temos pregado, seja anátema. Gl. 1:8
3. A Autoridade da Consciência
– Todos sabemos o que não queremos que os outros façam contra nós.
Portanto, sabemos o que não devemos fazer com os outros. Chamamos isso
de consciência.
– Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não
provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado. Rm. 14:23
– Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um
tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e
dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a
Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. Rm. 14:5-
6
– Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de
não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. Rm. 14:13
Homem algum tem o direito de exigir de outro algo que vá contra a consciência dele.
Um marido não pode forçar a sua esposa a práticas sexuais que ofendem a consciência
dela, por exemplo.
Um pastor não pode impor uma prática a uma ovelha se aquilo vai contra a
consciência dela.
Desses três tipos de autoridade podemos concluir que nenhum homem, seja a Igreja
ou o Estado, tem o direito de ordenar que você desobedeça a Deus, à Bíblia e à sua
consciência.
Esses três níveis de autoridade são prerrogativas exclusivas de Deus.
4. A Autoridade delegada
Quando essa autoridade ou governo é bem exercida o resultado será o que está em
Romanos 14:17: justiça, paz e alegria.
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo. Rm. 14:17
I Pedro 5:3 diz que não devemos exercer autoridade como dominadores do rebanho.
Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos
do rebanho. I Pe. 5:3
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Jo. 10:11
– Pelo fato de ter responsabilidade pela minha esposa e filhos, então tenho
autoridade sobre eles.
. A Autoridade funcional
– A autoridade funcional é, muitas vezes, a base para estabelecermos a
autoridade delegada.
– a. Provém da habilidade
– Paulo apela para a autoridade dos costumes quando fala da questão do véu.
Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem
as igrejas de Deus. I Cor. 11:16
– Esta é a autoridade da lei. Ela pode ser observada nos contratos e acordos
legais. A sociedade é regida por esse nível de autoridade.
– Apesar de ser algo natural sua origem é divina. Paulo disse em Romanos 13
que essa autoridade foi também constituída por Deus e procede Dele (Rm.
13:1-6).
Exemplos de rebelião
– A atitude de Cão foi de expor o Pai, mas a atitude de Sem e Jafé foi de encobrir
a nudez do Pai. A falha de Noé tornou-se um teste para Sem, Cão e Jafé.
c. Noé mesmo estando errado se posicionou para zelar pelo princípio da autoridade.
3. Nadabe Abiú
– Lv. 10:1-2
Deus não aceita fogo estranho. Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa
presunção humana.
Com relação à submissão o pecado pode ser de dois tipos; presunção e desobediência.
Desobediência é quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos; presunção por
outro lado é quando Deus não mandou e fazemos assim mesmo.
– Deus havia estabelecido Arão como sumo sacerdote e seus filhos sob a sua
liderança. Observe que Levítico 8 e 9 falam o tempo todo de Arão e seus filhos.
Quando os filhos resolveram oferecer sacrifícios fora da coordenação do Pai
aquilo tornou-se fogo estranho.
Arão e Miriã eram mais velhos que Moisés. Na família Moisés deveria
estar submisso a eles, mas na obra de Deus Moisés era o cabeça.
Moisés tomou uma mulher etíope. Era correto que eles tratassem da
questão no âmbito da família, mas falharam quando tocaram na
autoridade de Deus.
– A Palavra de Deus diz que a núvem parou e não se moveu enquanto não se
resolveu a questão da rebeldia.
– Observe que a terra se abriu e devorou a todos eles vivos. Deus havia tolerado
a dúvida e a tentação, mas não pode suportar a rebelião.
b. A rebelião é contagiosa
Devemos nos submeter sempre à autoridades, mas nem sempre temos de obedecê-
las.
Somente Deus é objeto de submissão ilimitada. A submissão ao homem é sempre
limitada.
1. A hierarquia de autoridades
A autoridade da Bíblia.
A autoridade delegada.
Qualquer autoridade delegada deve ser submissa aos três níveis mais elevados de
autoridade.
Qualquer autoridade, seja na família, no governo, na empresa ou na igreja que diz para
fazermos algo que esteja em conflito com Deus, com a Bíblia ou com nossas
consciências precisa ser desobedecida.
Além desses limites de nível superior precisamos ainda observar os seguintes pontos:
O chefe somente pode dar ordens com respeito ao trabalho. Ele não pode
determinar nada na minha casa. O mesmo se aplica na igreja. O pastor, o líder
ou qualquer outra autoridade está limitado a aquilo para o que foi delegado
ou designado. Um pastor não pode escolher com quem devo me casar ou
interferir na minha vida profissional ou doméstica.
Dentro dos limites da Palavra de Deus devemos nos sujeitar aos costumes e às
tradições do lugar e da igreja onde vivemos.
Autoridade baseada em instrução. Nos sujeitamos porque ele sabe mais que
nós.
Autoridade baseada na experiência. Nos submetemos porque ele fez antes de
nós várias vezes.
1. No mundo
2. Na igreja
I Pe. 5 mostra que a primazia depende da idade física, mas I Cor. 16:15-16
parece indicar que a idade espiritual é mais importante.
3. Na família
Como sabemos se uma pessoa é alguém que se submete à autoridade? Vamos dar
alguns sinais.
2. Uma vez que alguém conhece a autoridade ele se tornará mais brando e mais
dependente.
3. Aqueles que conhecem autoridade não gostam de ser autoridade. Não têm prazer
em dar opiniões ou controlar os outros.
4. Aqueles que conhecem a autoridade são tardios para falar. Mantêm a boca fechada.
Não estou sugerindo que alguém deva ser rebelde, porque a rebeldia é como o pecado
de feitiçaria ( I Sm. 15:23). Mas desejo enfatizar que na Palavra de Deus a obediência é
sempre relativa.
Com base nisso podemos dizer que um pai que proíbe um filho de ir à igreja não deve
ser obedecido, nem tão pouco o marido que proíbe a esposa. Naturalmente não com
desafio discussões ou gritarias, mas com astúcia fazendo a vontade de Deus.
2. Raabe a prostituta
Raabe cometeu alta traição contra o seu país. Além disso ela mentiu para
proteger os espias. Mas por tudo isso ela foi honrada por Deus e entrou na
genealogia do próprio messias. (Hb. 11:3)
3. Samuel
Saul ainda era o rei, mas Samuel foi enviado para ungir outro rei no lugar dele
(I Sm. 16:1-2). Tal atitude poderia ser vista por Saul como crime contra o
estado, contra o rei.
4. Jônatas
Saul ordenou a Jônatas que matasse a Davi. Todos sabemos que os filhos
devem obedecer aos pais, mas Jônatas não obedeceu a Saul.
6. Os apóstolos
A ordem das autoridades era para que não se pregasse o evangelho de Jesus,
mas os Apóstolos responderam: importa primeiro obedecer a Deus que ao
homem (At. 5:29)
Posição = caráter+dom+chamado+tempo
A) Não é se anular
O subordinado deve ter o direito de entender a situação. Isto não significa que
só obedecemos quando concordamos. A renúncia deve ser sempre consciente.
Quando as pessoas não aceitam líderes ordenados por Deus, invariavelmente acabam
seguindo líderes libertinos e tolos.
Deus responsabiliza também o povo porque “gostam muito que seja assim...”
Deus condena não somente os que vendem no templo, mas também os que compram
nele.
Assim o nosso cuidado precisa ser grande, pois a nossa liderança sobre outros
determinará como ele serão e quem serão.
O povo pode sofrer conseqüências de nossos pecados e erros. Veja o exemplo de Davi
(I Cro. 21:1-8). Ele pecou, mas todo o povo sofreu.
Por causa do pecado do líder o povo sofre, mas por causa da fidelidade do líder o povo
pode ser salvo. Veja o exemplo de Moisés (Ex. 32:30-35)
Para que a igreja possa crescer nós líderes temos de crescer antes. Se a igreja
precisa mudar, nós temos de mudar primeiro.
Israel foi condenado a vagar no deserto por causa da sua liderança, os doze
espias. Por causa daqueles dez homens incrédulos todo o povo (cerca de 3
milhões) foi contaminado e condenado a vagar no deserto.
Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre
eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele
pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas,
nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa
da igreja. II Jo. 9-10
– É político.
Há pastores que dizem: “se você tiver comunhão com o fulano, isso vai significar que
você é desleal a mim”. Manipulam e controlam as pessoas. Tais pastores possuem o
espírito de Diótrefes.
João não estimula os irmãos a seguirem um líder mal (Veja o verso 11). Ele recomenda
que sigam a Demétrio.
– O rebanho não existe para nos servir. Não devemos usá-los para satisfazer
nossos propósitos e nossas necessidades.
Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e
com inteligência. Jr. 3:15
E edificais a Sião com sangue e a Jerusalém, com perversidade. Os seus cabeças dão as
sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas
adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR
no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. Mq. 3:10-11
O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo,
abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge,
porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. Jo. 10:12-13
Quando o nosso interesse principal é o dinheiro somos rejeitados por Deus como
pastores.
É um grande privilégio poder renunciar a algo vantajoso para servir a Deus. É triste que
muitos olhem antes o salário que terá como pastor e depois o chamado de Deus.
Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! —diz o SENHOR.
Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o
meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não
cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR.
Jr. 23:1-2
Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e
rebanho do seu pastoreio. Sl. 100:3
Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso
Deus, diz o SENHOR Deus. Ez. 34:31
Cada membro precisa ser submisso, mas também cada líder precisa a aprender como
exercer autoridade.
– Cobiça e ostentação
– Incentiva a competição
– Centralizador e egocêntrico
– Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante
de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje. Mas o sumo
sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na
boca. Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás
aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me? Os
que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque está
escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo. At. 23:1-5
– Dívida de gratidão
– Perspicácia
– Tais líderes proíbem seus líderes de aprenderem com outros e alguns chegam
ao ponto de proibirem até a leitura de outros livros.
Criou-se no meio evangélico a idéia de que perguntar, dar sugestões ou mesmo fazer
uma reclamação justa seja automaticamente rebeldia. Isto tem produzido igrejas
passivas onde o potencial e a criatividade dos membros é tolhida e,
conseqüentemente, a obra perde em agilidade e alcance.
Mas, se não temos palavras erradas e rebeldia, a crítica ou a sugestão pode ser dada
sem incorrer em pecado.
O maior exemplo disso foi a forma como os Apóstolos trataram a questão das viúvas
helenistas que estavam sendo esquecidas na distribuição da sexta. (At. 6:1-4).
Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos
helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e
disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às
mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do
Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos
consagraremos à oração e ao ministério da palavra. At. 6:1-4
Outro exemplo é Marta. Por várias vezes ela reclamou a Jesus, mas em nenhuma o
Senhor a repreendeu. Ela reclamou porque o Senhor não veio mais cedo para curar a
Lázaro e também reclamou que ela trabalhava e Maria ficava aos pés do Senhor. (Jo.
11:20-24, Lc:10:38-40).
B. Cuidado com atitudes do tipo: os outros estão dizendo, estão todos falando, etc.
C. Cuidado com a atitude: alguém me disse, mas não posso dizer quem...