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REGIÃO ACADÉMICA III

UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO ZAIRE-SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA


INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA MARKETING E


SERVIÇOS NA AGÊNCIA MORASAT, LIMITADA NO BAIRRO
GARRE/PUNGO (SOYO)

Trabalho apresentado para obtenção de título de licenciado em Engenharia


Informática

Autor:
Raúl Joaquim Germano

Soyo, Março de 2019


REGIÃO ACADÉMICA III

UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO ZAIRE-SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA


INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA MARKETING E


SERVIÇOS NA AGÊNCIA MORASAT, LIMITADA NO BAIRRO
GARRE/PUNGO (SOYO)

Trabalho de fim-do-curso apresentado na Escola Superior Politécnica do Zaire-


Soyo como parte das exigências do curso de licenciatura em Engenharia
Informática.

Opção: Sistemas de Informação

Autor: Raúl Joaquim Germano


Tutora: Msc. Andra Novoa Velazquez

Nº de Registo: _________/2019
Soyo, Março de 2019
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à Deus Criador do universo e dono de toda sabedoria, por
fazer de mim um nobre estudioso capaz de questionar o universo de todas as
coisas.

Aos meus queridos pais Narciso Malau Germano (In memorian), Benigna
Natália Joaquim e Isabel Simba Sebastião Pemba, que sempre souberam
encorajar-me à amar os estudos desde à tenra idade e mesmo nos momentos
delicados.

Faço-o também de forma especial, ao meu querido tio Manuel Buadi Angelina
pelo seu afinco concernente ao seu apoio incondiocional, aos meus tios Ernesto
Bole Txitxi, António Natália Bole (In memorian), Angelino Joaquim Txitxi,
Joaquim Manuel Txitxi, Nelson Mandela Joaquim, os meus Avôs, Joaquim
António Chiche e Angelina Nzuzi Ncuvala, Raúl Vela Tona e Isabel Manuela de
Sousa, os meus tios Fernando Kai Albertina e Maria da Conceição Sanda, os
meus irmãos Emília José Kombo, Fernando Joaquim Germano, André Germano
Maria, Albertina Anita Narciso, Florentina Lazaro Isabel, Claudio Joaquim e
Terencio Joaquim Mpemo por não me abandonarem em momentos mais
delicados da minha vida acadêmica, porque diz o adágio popular “o melhor
amigo é aquele está sempre connosco nos momento dificeis”.

Dedico de igual modo aos meus colegas, onde iniciei a minha aprendizagem, por
auxiliarem-me sempre que precisei nesta árdua tarefa da vida estudantil,
nomeadamente: Marcelino António Venzua, Mendonça José Nuno Jorge, João
Dembi Muanda, Nazaré Teresa Nenkamba, Antónia de Jesus Simba, Isabel José
Viera, os Engenheiros Silva Mavungo, Daniel Lopes Celina e ao meu querido
Pastor o Reverendo José Pedro Miranda Kavunga e à todos que directa ou
indirectamente colaboraram durante a minha formação.

I
AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus, o Todo-Poderoso, por ter me criado à sua imagem e


semelhança, por dar-me um cérebro capaz de refletir as más e as boas acções,
por proteger-me de várias vicissitudes, estes que poderiam pôr em causa o findar
desta minha formação acadêmica de grau superior.

Agradeço igualmente aos meus pais Narciso Malau Germano (In memorial) e
Benigna Natália Joaquim, o tio Manuel Buadi Angelina, o meu Avô Raúl Vela
Tona;

De igual modo, agradeço a toda família por incentivar-me a não desistir dessa
magna formação que hoje tornou-se em realidade;

Agradeço a minha tutora Prof. Auxiliar Andra Novoa Velazquez, que auxiliou e
foi decisiva para concretização deste projecto de fim-de-curso.

Aos Docentes da Universidade 11 de novembro, de modo especial os da


ESPZ/Soyo e em particular os do curso de Engenharia Informática/Sistema de
Informação que, graças a sua sapiência e vontade souberam transmitir os seus
conhecimentos para que hoje se tornasse em facto real.

Aos meus colegas de turma e amigos, à minha profunda gratidão.

II
PENSAMENTO

“A vida é como um palco, você


afasta as cortinas e vê os
dramas, as lutas e a procura
insensata dos seres humanos”.
(Bullón, 2014).

III
ÍNDICE

RESUMO .......................................................................................................... IV
ABSTRACT ........................................................................................................ V
INTRODUÇÃO ....................................................................................................1
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................7
I.1. Marketing .................................................................................................. 7
I.1.1. Marketing digital .........................................................................................8
I.1.1.1. Características ........................................................................................8
I.1.1.2. Vantagens e benefícios do marketing digital para empresas ..................9
I.2. Definição e classificação de sistemas..................................................... 12
I.1.2.1. Característica de um sistema de informação ........................................ 14
I.1.2.2. Vantagens de Sistema de Informação .................................................. 14
I.1.2.3. Classificação do sistema de informação ............................................... 15
I.3. Base de dados ........................................................................................ 15
I.1.3.1. Etapas do desenvolvimento de uma base de dados ............................. 16
I.1.3.2. Características ...................................................................................... 18
I.1.3.3. Vantagens e desvantagens da Base de dados ..................................... 20
I.1.3.4. Modelo orientado a objectos Relacional................................................ 21
I.1.3.5. Sistema de gestão de base de dados ................................................... 25
I.1.3.6. Características gerais de um SGBD...................................................... 25
I.1.3.7. As vantagens e desvantagens de um SGBD ........................................ 25
I.1.4. Sistema de Gestão de Bases de Dados MySQL ...................................... 27
I.1.4.1. Características do SGBD MySQL ......................................................... 28
I.1.4.2. Vantagens e desvantagens do SGBD MySQL ...................................... 28
I.4. Lógica de programação e linguagens de programação. ......................... 29
I.1.6. PHP (Personal Home Page) .................................................................... 31
I.1.6.1. Características do PHP ......................................................................... 31
I.1.6.2. Vantagens e desvantagens da linguagem PHP .................................... 32
I.1.6.3. Biblioteca integradas PHP..................................................................... 33
I.1.6.4. Níveis de linguagem de programação ................................................... 34
I.1.7. JAVASCRIPT ........................................................................................... 34

IV
I.1.7.1. Características ...................................................................................... 34
I.1.8. HTML (HyperText Markup Language) ...................................................... 35
I.1.8. CSS (Cascading Style Sheets) ................................................................ 36
I.1.9. Bootstrap .................................................................................................. 36
I.1.9.1. Características do Bootstrap ................................................................. 36
I.1.9.2. Vantagens e Desvantagens .................................................................. 37
I.1.9.3. Softwares e tipos de aplicativos ........................................................ 37
I.1.10.1. Aplicativos Web ................................................................................... 38
I.1.10.2. Características da aplicação web ........................................................ 38
I.1.10.3. Vantagens e desvantagens da aplicação web .................................... 38
I.11. Modelos de desenvolvimento de software ................................................ 41
I.12. Conclusões do capitulo ......................................................................... 42
CAPÍTULO II. IMPLEMENTAÇÃO DE SOFTWARE E DISCUSSÃO DE
RESULTADOS .................................................................................................. 43
II.1. Requisitos funcionais e não funcionais .................................................. 43
II.2. Linguagem de Modelagem Unificada (UML) .......................................... 45
II.3. Diagrama de Caso Uso .......................................................................... 45
II.4. Segurança do aplicativo ......................................................................... 59
II.5. Modelo físico da base de dados ............................................................ 61
II.6. ANÁLISES E DISCUSSÃO DE RESULTADOS ..................................... 62
II.7 Conclusões do capitulo. .......................................................................... 63
CONCLUSÕES ................................................................................................. 65
SUGESTÃO ...................................................................................................... 66
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................... 67
APÊNDICE ........................................................................................................ 70

V
RESUMO

A monografia de pesquisa trata da implementação de aplicativo web para


marketing e serviço na agência de venda e solicitações de produtos/serviços de
índole do comércio geral. O projecto foi desenvolvido a partir do poderoso
framework cujo nome Bootstrap com código-fonte aberto para desenvolvimento
de componentes de interface e front-end para sites e aplicações web usando,
linguagem de marcação como HTML, na sua versão 5.2, linguagem de
estilização CSS3, e Javascript (EcmaScript 6), na sua versão 6, baseado em
modelos de design para a tipografia, melhorando a experiência do usuário em
um site amigável, responsivo e linguagens de programação de alto nível como
PHP na sua versão 7.1 e Sistema de Gerenciamento de Base de Dados MySQL.
A formulação e análise do questionário foi satisfatório que permitiu a
implementação do aplicativo web, possibilitará em dar resposta a problemática
de forma eficiente de maneira a garantir melhorias no quadro de marketing e
solicitação de produtos/serviços da empresa de comércio geral e prestação de
serviços. Regularizou e melhorou a perca da informação, e permitiu a
estruturação da informação com a manipulação rápida e eficiente, através de
uma base de dados centralizada e estruturada que permite a pesquisa de
arquivos e solicitações de clientes, produtos e usuários de forma personalizada
e impressão de relatórios e facturas de clientes. O presente trabalho de pesquisa
de uma aplicação web que foi implementado, reflete a importância dos sistemas
informáticos, garante a solução do problema em análise.

Palavras chave: Implementação, aplicativo, marketing, serviço.

IV
ABSTRACT

The research monograph deals with the implementation of web application for
marketing and service in the sales agency and solicitations of general trade
products/services. The project was developed from the powerful framework
whose name Bootstrap with open source for the development of front-end and
interface components for websites and web applications using HTML markup
language in its version 5.2 CSS3 styling language, and Javascript (EcmaScript
6), in its version 6, based on design templates for typography, improving the user
experience in a friendly, responsive website and high level programming
languages like PHP in its version 7.1 and Management System MySQL
Database. The formulation and analysis of the questionnaire was satisfactory that
allowed in the implementation of the web application, will allow to respond to the
problem in an efficient way so as to guarantee improvement in the marketing and
solicitation of products/services of the company of general commerce and
provision of services. Regularized and improved information loss, and enabled
the structuring of information with fast and efficient manipulation, through a
centralized and structured database that allows the search of files and requests
of clients, products and users in a personalized way and printing of reports and
customer invoices. The present research work of a web application was
implemented, reflects the importance of computer systems ensures the solution
of the problem under analysis.

Keywords: Implementation, application, marketing, service.

V
INTRODUÇÃO

Os sistemas de informação prestam, papel fundamental na tarefa de acelerar o


processo económico e social, especialmente nos países em vias de
desenvolvimento. O sistema de informação de marketing e serviços, tem
finalidade de avaliar as necessidades de informações da gerência de marketing
facilitando o uso destes dois instrumentos de trabalho exige que muita técnica,
serenidade e critério de aplicação, considerando-os como um processo de
avaliar, adaptar, aplicar e activar produtos ou serviços no mercado, buscando
simultaneamente a conquista, manutenção e satisfação dos clientes.

Até metade do século XX, o marketing era visto e aplicado como forma de
resolver problemas de excesso de produção e crescimento das vendas, com
conotação puramente comercial. A função do marketing era vender ao máximo
produtos de uma empresa aos consumidores afluentes e influenciáveis. A
necessidade de compatibilizar a produção com o consumo e vice-versa,
provocou o gradativo contacto com o mercado levando a empresa a entender
que deveria organizar suas actividades no sentido de satisfazer as demandas
existentes. O marketing passou a ser considerado como a resposta eficiente e
satisfatória do empresário às demandas do consumidor. Por isso as grandes
economias do planeta, dos países do primeiro mundo, estão consciencializados
com a problemática e suas soluções, criam políticas de consenso para conquista
de mercado, como fonte de arrecadação de receitas no exercício da actividade
comercial, já que as decisões ocorrerão com mais rapidez em empresas, para
promoção e divilgação de mercadoria sua gestão e comercialização em todo seu
sistema economico dentro das organizações, precavendo assim também a certa
altura de seus concorrentes. Por isso é muito importante levar em consideração
a quantidade e a qualidade das informações geradas por esses sistemas de
informação, evitando que as informações fiquem dispersas dentro da empresa
para a fundamentação e resolução de problemas ora burocráticos para a
eficiência tecnológica. A agência de prestação de serviços Morasat Limitada,
situado no Bairro Garre/Pungo, no Município do Soyo, tem apresentado algumas
deficiências na solicitação e na publicitação dos serviços, que serão
devidamente plagiados os eventuais problemas logo a baixo.

1
Problema de Pesquisa

Um dos piores impasses impregnados na qualidade da divulgação e promoção


dos serviços da Agência Morasat, Limitada, encontra-se no modo como é
realizada a publicidade e a solicitação de produtos e serviços, deste modo torna
difícil cumprir os objectivos traçados pela instituição com eficiência. Com base
os pressupostos encontrados na referida região sedentária da empresa tais
como: a falta de qualidade na divulgação e promoção dos serviços da Agência
como o uso excessivo de dísticos e panfletos, a inexistência de uma plataforma
informática (aplicação web) para marketing e solicitações de serviços hospedado
na internet, a falta de controlo de solicitações de clientes, a demora em dar
resposta nas solicitações de serviços técnicos em residências de clientes e a
falta de serviços de apoio ao cliente, tanto por via telefônica como na web, sem
que haja a necessidade de percorrer a longas distâncias. Tendo em conta o uso
massivo das TIC´s, por uma parte considerável da população do país, em função
a esta realidade constatada nesta instituição empresarial de prestação de
Serviços, não haver um alcance cabal no marketing desta Agência, entretanto
nesta senda surgiu a necessidade de projectar uma solução que resulte para
alavancar o grande proposito econômico. Por estas razões planteamos a
seguinte pergunta científica. Como melhorar o processo de Marketing e
solicitações de produtos e Serviços na Agência Morasat Limitada, no
Bairro Pungo no Municipio do Soyo na Provincia do Zaire?

Objecto de Estudo

O objecto de estudo da presente investigação se define como o processo de


compra-vendas numa empresa comercial.

Justificativa

Em função a problemática e pergunta cientifica da nossa pesquisa, pretendemos


implementar um aplicativo web para marketing e solicitação de serviços online
para satisfazer as demandas dos clientes e o aperfeiçoamento do marketing e
solicitação de produtos e serviços burocráticos, existente nesta empresa.

2
Objectivos

Objectivo Geral
Implementar um aplicativo Web de Marketing e solicitação de produtos e serviços
para a Agência Morasat/Soyo na Província do Zaire.
Objectivos Específicos.
 Analisar os fundamentos teóricos que dão suporte no processo de marketing
e solicitação de serviços em empresas comerciais;
 Analisar e discutir os resultados obtidos através dos questionários;
 Caracterizar o processo de Marketing e gestão de solicitações de
produtos/serviços onlines em empresas comerciais;
 Implementar uma ferramenta informática para a gestão de Marketing e
Serviços onlines;
 Analisar e discutir os resultados do aplicativo desenvolvido.

Campo de Acção
Neste caso o campo de acção da pesquisa será o processo de solicitação de
produtos e serviços.

Hipóteses

Se implementarmos um aplicativo web então contribuirá em diminuir a


deficiência constatada no Marketing e solicitação de produtos e serviços na
Agência Morasat, Limitada.

METODOLOGIA

O presente trabalho realizou-se na empresa Morasat do municipio do Soyo. Para


o desenvolvimento do mesmo se utilizaram diferentes técnicas para a colecta de
dados e seu processamento. Numa primeira fase se aplicou um questionário à
amostra seleccionada, que esta composta por 6 funcionários da instituição ( ver
Capitulo 2). Logo de determinadas as dificultades existentes a partir dos
resultados obtidos com à aplicação do questionário se fez uma pesquisa
bibliográfica para determinar os principais conceitos relacionados com o tema,
desde o ponto de vista teórico e prático, estudo que deu a posibilidade de
seleccionar as ferramentas informáticas a serem utilizadas para o
desenvolviemento do sistema. Logo de ser implementado o sistema se aplicou

3
novamente um questionário para determinar o grau de satisfação com a
utilização do mesmo.

Métodos e técnicas utilizados no desenvolvimento do trabalho


- Métodos empíricos: sendo conceptualmente definida como recolha de dados
a partir de fontes directas que vivenciaram o conhecimento a respeito do tema
em estudo, facilitou na materialização dos dados verificados pelo pesquisador,
que nos proporcionou a chegada de conclusões através da maturidade
experimental, para compreensão da nossa pesquisa.
- Entrevista: na aplicação desta metodologia que contempla os processos
fundamentais da comunicação aquando correctamente utilizados, permitem ao
pesquisador retirar das suas entrevistas, reflexões muito ricas, entretanto a esta
tese teórica, ajudou-nos nas constatações dos demais problemas e eventuais
questões que estavam em causa na formulação do presente tema desta
monografia.

Método estatístico: foi fundamental na colecta, organização, análise e


interpretação de dados e interpretados em gráficos que permitiu-nos conhecer
os resultados alcançados e preconizados.

Método de pesquisa bibliográfica: este método foi eficiente e primordial na


recolha de artigos informativos, a partir de fontes reconhecíveis e autorizáveis
que derivou na construção da argumentação teórica fundamental na pesquisa
trabalhos científicos e acadêmicos, como livros, sites da web, que permitiu na
base da formulação da nossa tese, quiçá fundamentação das premissas deste
trabalho de sinopse.

Observação: sendo ela entendida como verificação ou constatação de um facto,


podendo ser tanto espontâneo ou casual, quanto metódica ou planejada, em
função a esta conformidade permitiu relatar todas as ideias interpretativas dos
observadores na investigação.

Questionário
Sendo, o questionário um instrumento de recolha de informação, utilizado numa
Sondagem ou Inquérito. Um inquérito pode incidir sobre opiniões ou informação
factual, dependendo do seu objectivo, mas todos os inquéritos envolvem a
ministração de perguntas a indivíduos.

4
Indução – dedução: utilizou-se durante todo o desenvolvimento da
fundamentação da investigação, principalmente para a caracterização do
processo de gestão da informação dos produtos e das ferramentas informáticas
que se utiliza para isso.

Histórico lógico: utilizou-se para a análise dos antecedentes dos históricos do


processo de gestão da informação.

Analítico sintético: utilizou-se durante o desenvolvimento da fundamentação da


investigação, principalmente na caracterização do processo de gestão da
informação.

Sistêmico estrutural: utilizou-se para a confecção do novo sistema.

População e amostra

População

É um conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos


uma característica comum. Ou Conjunto de todos os elementos ou resultados
sob investigação (MARCONI, 2006).

Amostra
“A amostra é uma parcela conveniente selecionada do universo. É uma parte
(subconjunto) da população. ” (MARCONI, 2006). Foi selecionado para o caso
da nossa investigação uma amostra de 06 (seis) trabalhadores, que representa
o 100% da população. A amostra foi selecionada baixo o critério de mostre-o
aleatório simples.
No caso deste trabalho a amostra está constituída por 06 (Seis) funcionários com
que conta a empresa.

Estrutura do trabalho
 Introdução
 Capítulo I: Fundamentação teórica onde se analisam os principais conceitos
que dão suporte ao processo de gestão de informação de produtos além de
que se analisam as principais ferramentas que desde ponto de vista
informático se utilizam no mundo para resolver problemáticas semelhantes.
 Capítulo II: Implementação de software e discussão de resultados onde se
detalha às análises e o desenho do software a partir de uma metodologia ágil

5
de desenvolvimento, especificamente XP. Além de que se faz às análises do
resultado tendo em conta o grau de satisfação do cliente.
 Conclusões
 Sugestão
 Referência Bibliográfica
 Apêndice
 Anexo

6
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo abordaremos conceitos que tem haver com as vendas e


solicitações online e todos os meios envolvidos no processo. Além de que serão
caracterizadas as ferramentas e metodologias que servirão de apoio no
desenvolvimento do software.

I.1. Marketing
O Conceito de Marketing conforme Kotler (1998), é o planejamento voltado para
o mercado. Ele assume que a chave para atingir as metas organizacionais
consiste em ser mais eficaz do que os concorrentes para integrar as actividades
de marketing, satisfazendo, assim, as necessidades e desejos dos mercados-
alvos.

Em Gestão, Marketing é o processo usado para determinar que produtos ou


serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia que se
irá utilizar nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio.

Elementos do Marketing
Ao contrário da noção popular, o marketing não envolve apenas a promoção,
popularmente conhecida como publicidade, pode ser dividido em 4 secções
frequentemente chamadas dos "Quatro P's". Elas são:

Produto - A Gestão de Produto lida com especificações do bem ou serviço em


questão e as formas como ele se relaciona com as necessidades que o usuário
pretende.

Preço - Processo da definição de um preço para o produto, incluindo descontos.

Promoção - Inclui a publicidade, relações públicas, boca-a-boca, venda pessoal


e refere-se aos diferentes métodos de promoção do produto, marca ou empresa.

Ponto-de-venda ou distribuição - refere-se ao canal através do qual o produto


chega aos clientes, por exemplo lojas ou varejo.

Estes elementos (ou uma estratégia que defina estes elementos) constituem
aquilo a que chamamos o marketing mix. Os mercadólogos usam estas variáveis
para estabelecer um plano de marketing. Para o plano de marketing ser bem

7
sucedido, a escolha dos quatro Ps (quatro secções) deve refletir os desejos dos
consumidores no mercado alvo.

Os mercadólogos dependem da pesquisa de mercado para determinar aquilo


que os consumidores querem e quanto estão dispostos a pagar. Eles esperam
que este processo lhes confira uma vantagem competitiva sustentável. A gestão
de marketing é a aplicação prática deste processo.

I.1.1. Marketing digital

Marketing digital são acções de comunicação que as empresas podem utilizar


por meio da internet, da telefonia celular e outros meios digitais, para assim
divulgar e comercializar seus produtos, conquistando novos clientes e
melhorando a sua rede de relacionamentos. Ele engloba a prática de promover
produtos ou serviços pela utilização de canais de distribuição electrônicos, para
então chegar aos consumidores rapidamente de forma relevante, personalizada
e com mais eficiência (MARQUES, 2010).

I.1.1.1. Características

a) Marketing de Conteúdo: o conteúdo virou, de facto, rei. É necessário


promover relevância em conteúdos que passam a imagem da empresa e,
ao mesmo tempo, ajudem o consumidor com algum problema. A
interactividade irá gerar vendas e fidelização.
b) Optimização do Mobile: de acordo com a Forbes, em 2017, 87% das
vendas de dispositivos que se conectam à internet serão smartphones e
tablets. O mercado digital será, praticamente, de smartphones e tablets
em apenas 2 anos. Sendo assim, sua empresa precisa não apenas ter
um site responsivo ou um aplicativo, mas precisa considerar conteúdos
optimizados para leitura em dispositivos móveis e em redes sociais. Além
disso, o Google já afirmou que sites optimizados para mobile serão mais
relevantes nas buscas.
c) Empresa Humanizada: O SAC tradicional e robôs gerando respostas não
devem fazer parte do marketing digital actual. As empresas que mais se
humanizarem, mais gerarão interacção com o público e,
consequentemente, mais empatia.

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d) Democratização: seu cliente tem voz e quer falar, então deixe-o falar. A
internet é a melhor e mais rápida ferramenta de feedback. O consumidor
expõe a opinião, crítica, elogia, das sugestões e espera uma resposta
rápida sobre o caso. Não apague o comentário (a menos que seja
ofensivo) e, se houver crise, resolva o mais rápido possível. Sempre haja
de forma transparente.
e) Múltipla Interactividade: diversas ferramentas e plataformas devem
trabalhar juntas para gerarem maior interactividade. Texto, vídeo, foto,
música, entre outras coisas. O consumidor prefere opções. Quem oferece
opções se destaca.

I.1.1.2. Vantagens e benefícios do marketing digital para empresas


As vantagens e benefícios do marketing digital para empresas vão muito além
da simples divulgação da empresa ou marca, servindo como uma forma de
consolidação da empresa. Dessa forma, conheça os benefícios e vantagens do
marketing digital para empresas.

Vantagens

 Transmitir uma mensagem – conversar com seu cliente será possível. Não
deixar dúvidas sobre seu produto ou serviço é uma das formas de se destacar
no mundo digital.

 Grande alcance – não existem fronteiras para divulgar sua empresa na


internet. Suas campanhas podem percorrer o mundo todo para chegar
exatamente até seus reais e potenciais consumidores.
 Informações do cliente – a cada acção de marketing realizada para captar
clientes, mais informações você poderá reunir a seu respeito.
 Público-alvo – aqui está um dos grandes segredos do sucesso do marketing
digital: poder traçar perfis bastante assertivos de seus clientes antes de
estruturar e veicular suas campanhas.
 Ajustes em tempo real – diferente de campanhas em TV e mídia impressa,
por exemplo, no mundo digital você acompanhará tudo de forma quase
simultânea. Terá as métricas dos conteúdos publicados e, a partir delas,
poderá realizar os ajustes necessários para melhorar seus resultados.

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Benefícios
1. Aumenta a competitividade: marketing digital para empresas aumenta
o poder competitivo das corporações, pois abre frente para atingir e
conseguir novos clientes. Dessa forma, uma empresa que faz marketing
digital, mesmo sendo menor, torna-se mais competitiva do que as que não
o fazem.
2. Permite interactividade directa com o cliente: a interactividade é um
dos pontos mais fortes do marketing digital, pois é possível ter contacto
directo com o cliente e ter um feedback em tempo real. Assim, o uso das
redes sociais permite criar um canal directo entre empresa e cliente,
melhorando a experiência.
3. Lucro e aumento no facturamento: em geral quando bem feito, o
marketing digital é um investimento com possibilidade de gerar um grande
retorno e, por causa disso, traz o benefício de aumentar o facturamento e
trazer lucro para empresas.
4. Fideliza o público: marketing digital para empresas também é
responsável por fidelizar progressivamente o público, fazendo com que
não apenas os clientes comprem uma vez, mas continuem comprando
futuramente. Isso cria resultados de longo prazo, consolidando um activo
de clientes.
5. Aumenta o dinamismo: embora o marketing digital para empresas não
traga resultados imediatos, os resultados muitas vezes surgem em tempo
menor do que outras estratégias de marketing. Assim, o marketing torna-
se mais efectivo e o custo do ciclo de venda diminui.
6. Eleva a abrangência: o marketing offline, embora necessário e efectivo,
é delimitado por questões muitas vezes geográficas, já que não é possível
actuar em todos os lugares ao mesmo tempo. A Internet, por sua vez,
possui uma abrangência muito maior e por isso o marketing digital permite
que as empresas atinjam muito mais clientes em qualquer lugar e a
qualquer hora.

Desvantagens do Marketing Digital

Como todo e qualquer meio de comunicação a internet também possui suas


desvantagens, estas podendo muitas vezes afastar um consumidor ou até

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mesmo prejudica-lo, em consequência prejudicando a empresa também. Alguns
dos mais citados e mais prejudiciais vem a ser:

1. Alto Custo: mesmo havendo falado que uma das grandes vantagens vem
a ser um baixo custo no trabalho com a internet, a criação e a manutenção
de websites necessitam de um grande investimento, por conta de
hardwares, profissionais competentes, ou até mesmo empresas
profissionais que apenas trabalham com a criação de sites e manutenção.
Estes itens demandam de um alto custo, muitas vezes dificultando a
introdução de pequenas empresas com um site bem formulado.
2. A busca por informações: um quesito (diversas questões de um
processo) que não afecta um total de 100% das empresas que buscam o
marketing na internet assim como o anterior, porém para algumas pode
ser algo muito preocupante, pois muitos clientes buscam apenas por
informações de um produto em um site para efectuar a compra do mesmo
em uma loja física, o que ocorre muito com celulares, por exemplo, muitas
pessoas buscam conhecer o aparelho, as configurações e
funcionalidades do aparelho para ir a uma loja física e efectuar a compra.
3. Vulnerabilidade: vem a ser uma das maiores e mais preocupantes
desvantagens deste meio, pois existem muitos sites fraudulentos que são
realmente convincentes, extremamente semelhantes aos sites originais e
verídicos das empresas, que acabam por roubar muitas pessoas, que
efectuam a compra acreditando que se trata do site real. Também algo
que vem alocado é o spam, que pode estar roubando muitas informações
pessoais de um usuário que o recebe, é tido como um dos maiores
desafios da internet.
4. Factor humano: mesmo se trabalhando totalmente com internet, a
empresa nunca descartará o seu factor humano, que não é apenas
responsável pela comunicação em redes sociais ou pela manutenção dos
sites e páginas, mas também é responsável por estar em contacto com o
cliente na hora do envio de mercadorias compradas, havendo então uma
certa comunicação também, pois o consumidor pretende receber o
produto em boas condições de embalagem, do contrário perde-se o
cliente. Também existe a dificuldade na falta de comunicação directa do

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consumidor com o vendedor, pois isso interfere na comunicação boca a
boca da empresa.
5. Tecnologia: mesmo se tratando de um meio extremamente amplo de se
trabalhar, deve-se tomar cuidado com o avanço e a tecnologia escolhida
para se trabalhar em sua empresa, pois ao escolher uma tecnologia de
baixa qualidade pode gerar problemas no site da empresa, deixando-o
carregado de mais, por consequência ficando lento, ou um site com
problemas ao seleccionar ícones, muitas vezes fazendo com que o
consumidor se irrite e nunca mais retorne à página.

Serviço é um acto ou desempenho essencialmente intangível que uma parte


pode oferecer a outra e que não resulte posse de nenhum bem. Os serviços são
produzidos e consumidos simultaneamente e pressupõe uma relação de
contacto directo entre empresa/consumidor. Os serviços são uma actividade
onde o consumidor não obtém a posse exclusiva da coisa adquirida (salvo o caso
em que exista contrato de exclusividade). Os benefícios do serviço prestado,
caso lhe seja atribuído um preço, devem ser evidentes para o comprador ao
ponto de este estar disposto a pagar para o obter (FERREIRA, 1986).

I.2. Definição e classificação de sistemas

“Pessoas e organizações usam informações todos os dias. Os componentes


utilizados são frequentemente chamados de sistema de informação. O sistema
de informação (SI) é um conjunto de componentes inter-relacionados que
colecta, manipula, armazena e dissemina dados e informações e fornece
mecanismo de realimentação (feedback) para atingir um objectivo. É um
mecanismo de realimentação que ajuda as organizações a alcançar suas metas,
como o aumento nos lucros ou a melhoria do serviço ao consumidor” (STAIR e
REYNOLDS, 2016).

Segundo Stair e Reynolds (2016), interagimos com os sistemas de informação


todos os dias, tanto pessoal quanto profissionalmente. Usamos caixas
electrónicos automáticos em bancos, acessamos informações na internet,
seleccionamos informações em supermercados tais como: Show Prite, ou
bancas de jornal com touchscreen, e passamos o leitor de códigos de barras
quando utilizamos as filas de auto-atendimento. Conhecer o potencial dos

12
sistemas de informação e colocar esse conhecimento em prática pode ajudar os
indivíduos a desfrutar de uma carreira bem‑sucedida e auxiliar as organizações
a atingir seus objectivos.
Segundo Laudon (1999), um sistema de informação pode ser definido como um
conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para colectar,
recuperar, processar, armazenar e distribuir informações, com o objectivo de
facilitar o planejamento, o controlo, a coordenação, a análise e o processo
decisório em organizações.

Vivemos hoje em uma economia informatizada. A informação por si possui valor,


e o comércio muitas vezes envolve a troca de informações em vez de bens
tangíveis. Sistemas computacionais são cada vez mais usados para criar,
armazenar e transferir informações. Por meio de sistemas de informação,
investidores tomam decisões multimilionárias, instituições financeiras transferem
bilhões de dólares electronicamente ao redor do mundo e produtores
encomendam suprimentos e os distribuem bem mais rápido do que nunca.
Computadores e sistemas de informação continuarão a mudar os negócios e o
modo como vivemos. Para se preparar para essas inovações, e preciso
familiarizar‑se com os conceitos fundamentais de informação.
Sistema: é um conjunto de componentes inter-relacionados que funcionam
juntos de forma interactiva para atingir certo objectivo (SOMMERVILLE, 2007).
Conhecimento: é a consciência e compreensão de um conjunto de informações
e maneiras como essas informações podem ser úteis para apoiar a execução de
uma tarefa específica ou para chegar a uma decisão, referente a qualquer
problema em causa (STAIR e REYNOLDS, 2016).
Informação: é uma colecção de factos ou dados organizados e processados de
modo que tenham valor adicional, um significado próprio, que se estende além
do valor dos factos ou dados individuais (STAIR e REYNOLDS, 2016).

Dados: consistem em factos brutos, como um número de funcionário, o total de


horas trabalhadas em uma semana, números de estoque ou ordens de vendas
(STAIR e REYNOLDS, 2016).

13
I.1.2.1. Característica de um sistema de informação

Três actividades em um Sistema de Informação (SI) geram conclusões que as


organizações necessitam para tomar decisões, controlar operações, analisar
problemas e criar novos produtos ou serviços. Essas actividades são entrada,
processamento e saída, (JANE LAUDON, 2010). Conforme ilustrada na figura.

Figura 1: Sistema de informação


Fonte: Internet: google.com

A entrada captura ou colecta dados brutos de dentro da organização ou de seu


ambiente externo. O processamento converte esses dados brutos em uma forma
mais significativa. A Saída transfere as informações processadas às pessoas
que as utilizarão ou às actividades nas quais elas serão empregadas,
(KENNETH LAUDON, 2010).

Os sistemas de informação também requerem um feedback, que é uma resposta


à acção adoptada a terminados membros da organização para ajudá-los a
avaliar ou corrigir o estágio de entrada, (KENNETH LAUDON, 2010).

I.1.2.2. Vantagens de Sistema de Informação

Em um Sistema, várias partes trabalham juntas visando um objectivo em comum.


Em um Sistema de Informação não é diferente, porém o objectivo é um fluxo
mais confiável e menos burocrático das informações. Em um Sistema de
Informação bem construído, suas principais vantagens são:

 Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de


produtividade;
 Mais integridade e confiabilidade da informação;

14
 Mais estabilidade;
 Mais segurança de acesso à informação;
 Optimização do fluxo de informação permitindo mais agilidade e
organização;
 Informações de melhor qualidade, essenciais para uma boa tomada
de decisão.

I.1.2.3. Classificação do sistema de informação


Os sistemas de informações podem ser classificados como:

Sistemas de informação manual: quando o processo de controlo e a


recolecção dos dados são feitos de forma manual por uma pessoa, quer dizer
que toda a informação é registada por uma pessoa numa ou várias folhas.

Sistema de informação informatizado: é um único conjunto de hardware,


software, bases de dados, telecomunicações, pessoas e procedimentos que são
configurados para colectar, manipular, armazenar, e processar dados em
informações.

Sistemas de informação gerencial (SIG): agrupam e sintetizam os dados das


operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da
organização;

Sistemas de informação estratégicos (BI - business intelligence): integram


e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando
ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades
para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização.

Sistemas de informação comerciais/negociais (customer relationship


management -CRM): referem-se ao processo de colecta, análise,
compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à
gestão de negócios de uma organização, tanto em relação ao comércio e
colaboração com outras empresas, como ao atendimento directo com o cliente.

I.3. Base de dados

Segundo Stephens (2009), uma base de dados é uma ferramenta que armazena
dados e permite criar, ler, actualizar e excluir os dados de alguma forma.

15
Também entende-se que, uma base de dados é uma colecção de registos e
arquivos em uma tabela logicamente relacionados. Uma base de dados
incorpora muitos registos anteriormente armazenados em arquivos separados
para que uma fonte comum de registos de dados sirva muitas aplicações.

Vantagens

Base de dados apresentam as seguintes vantagens:

 Compacto (elimina arquivos de papéis);


 Rápido;
 Integrado (vários aplicativos utilizam o mesmo repositório de dados);
 Compartilhado (vários usuários podem acessar);
 Seguro (controlo de acesso);
 Padronizado (fazer segundo um protótipo);
 Consistente;
 Suporte a transacções.

I.1.3.1. Etapas do desenvolvimento de uma base de dados


Segundo os autores Ramakrishnan e Gehrke (2000, 2002), os modelos de dados
servem para descrever os dados, as suas inter-relações, semânticas e
constrangimentos de dados. Pode-se afirmar a existência de quatro etapas
diferentes, que são os seguintes:

1. Especificação e análise de requisitos


2. Modelo conceptual
3. Modelo lógico
4. Modelo físico

Descrição das etapas do desenvolvimento de uma base de dados

Especificação e análise de requisitos

A primeira etapa do projecto de base de dados é a identificação dos requisitos


que a base de dados deve atender. Nesta fase devem ser realizadas entrevistas
com as pessoas envolvidas no processo, cria-se uma descrição textual macro
do processo, modelos externos (que devem ser entendidos por todos). Este é o
momento em que as regras de negócio devem ser identificadas, se a fase de
especificação e análise de requisitos for mal executada e se identificar regras de

16
negócio que não representam a realidade, tudo o que for feito em seguida no
projecto será perda de tempo. Por isso, esta é considerada a parte mais
importante do projecto.

Modelo conceptual

Segundo Heuser (1998), o modelo conceptual é uma descrição do banco de


dados de forma independente de implementação em um SGBD. O modelo
conceptual regista que dados podem aparecer no banco de dados, mas não
regista como estes dados estão armazenados a nível de SGBD. A técnica mais
difundida de modelagem conceptual é a entidade-relacionamento (ER).

Modelo lógico

Segundo Heuser (1998), o projecto lógico descreve a estrutura do banco de


dados, conforme vista pelo usuário do SGBD.

Neste nível o modelo lógico possui conceitos que os usuários são capazes de
entender, ao mesmo tempo em que não está distante do modelo físico da base
de dados. O projecto é independente de sistema de gestão de base de dados,
que consiste na especificação lógica dos dados em um formato adequado ao
SGBD escolhido. Os tipos de dados são completamente definidos

Modelo físico

O Projecto físico é a parte final do projecto de banco de dados, nesta etapa


define-se detalhes técnicos da implementação do banco de dados, por exemplo
a forma como os dados serão armazenados, os scripts para a criação dos
objectos no banco de dados (tabelas, visões, colunas, funções), permissão de
acesso de usuário, etc. Esta etapa é fortemente ligada ao SGBD que será
utilizado. A optimização de desempenho do banco de dados é trabalhada nesta
fase do projecto.

Modelo de base de dados

Modelo hierárquico: primeiros bancos de dados seguiram o modelo


hierárquico, que evoluiu a partir dos sistemas de arquivos que os bancos de
dados substituíram, com os registos dispostos em uma hierarquia, como um
organograma. Cada arquivo do sistema de arquivos planos tornou-se um tipo de
registo ou nó na terminologia hierárquica - mas o registo do termo é usado aqui

17
para simplificar. Os registos foram conectados usando ponteiros que continham
o endereço do registo relacionado (MICHAEL, 1952).

Modelo em rede: o modelo em redes surgiu como uma extensão ao modelo


hierárquico, eliminando o conceito de hierarquia e permitindo que um mesmo
registo estivesse envolvido em várias associações. No modelo em rede, os
registos são organizados em grafos onde aparece um único tipo de associação
(set) que define uma relação 1: N entre 2 tipos de registos: proprietário e
membro. Desta maneira, dados dois relacionamentos 1: N entre os registos A e
D e entre os registos C e D é possível construir um relacionamento M: N entre A
e D. O diagrama para representar os conceitos do modelo em redes consiste em
dois componentes básicos: Caixas, que correspondem aos registos e linhas, que
correspondem às associações (ROB e CORONEL, 2011).

Modelo orientado a objectos: Um banco de dados orientado a objectos é


um banco de dados em que cada informação é armazenada na forma
de objectos, ou seja, utiliza a estrutura de dados denominada orientação a
objectos, a qual permeia as linguagens mais modernas. Começou a ser
comercialmente viável em 1980. O gerenciador do banco de dados para um
orientado a objecto é referenciado por vários como ODBMS ou OODBMS (KIM,
1990).

Existem dois factores principais que levam à adopção da tecnologia de banco de


dados orientados a objectos. A primeira, é que, em um banco de dados
relacional, se torna difícil de manipular com dados complexos e o segundo factor
é que os dados são geralmente manipulados pela aplicação escrita usando
linguagens de programação orientada a objectos,
como C++, C#, Java, Python ou Delphi (Object Pascal), e o código precisa ser
traduzido entre a representação do dado e as duplas da tabela relacional, o que
além de ser uma operação tediosa de ser escrita, consome tempo.

I.1.3.2. Características

1. Reusabilidade: as classes são projectadas para serem reutilizadas em outros


sistemas. Um repositório de classes deve ser construído para esse propósito.
Estes podem crescer rapidamente.

18
2. Estabilidade: as classes mais utilizadas adquirem um status estável ao longo
do tempo. Isso significa que eles não sofrerão alterações posteriores.

3. Encapsulação: O design é feito pensando em elementos gerais e não em


detalhes, que estão ocultos. É uma filosofia da caixa preta.

4. Complexidade crescente: Os objectos são construídos a partir de outros


objectos e, portanto, aumentam a complexidade.

5. Confiabilidade: O software desenvolvido com as classes é mais seguro e


estável, desde que elas tenham sido verificadas. Embora isso não implique que
eles estão livres de erros.

6. Oportunidade de mercado: É possível criar uma empresa em torno do


desenvolvimento de repositórios para empresas. Você vai chegar a uma
indústria semelhante ao hardware?

7. Projecto mais rápido: Quando os componentes existem, o desenvolvimento


é mais rápido.

8. Maior qualidade: utilizando componentes já existentes e verificados, espera-


se que os produtos sejam de maior qualidade.

9. Integridade: as estruturas só podem ser usadas por e da maneira que foi


definida em sua criação.

10. Programação fácil: usando componentes pequenos e montando-os, a


programação é mais fácil.

11. Fácil manutenção cada: classe é independente de outros


desenvolvimentos.

12. Ciclo de vida dinâmica: adapta-se com maior velocidade às mudanças.

13. Refinação sob construção: o projecto pode ser modificado durante a


implementação.

19
14. Modelagem realista: a modelagem orientada a objectos permite uma
transformação quase transparente no desenvolvimento.

15. Melhor comunicação: ao trabalhar com objectos, os clientes e colegas


apreciam mais facilmente os elementos do desenvolvimento.

16. Especificação e desenhos declarativos: todos os elementos são definidos


explicitamente.

17. Independência do projecto: as classes são projectadas


independentemente do software e hardware que serão utilizados, o que permite
que eles sejam usados em vários projectos.

18. dboo automation: bases de dados orientadas a objectos são beneficiadas


por este tipo de design, uma vez que automatizam muitos processos.

19. Melhores ferramentas de casos: existem ferramentas de casos e estruturas


que aceleram o desenvolvimento e permitem o controlo dos projectos.

20. Livros de classe: muitas linguagens de programação orientadas a objectos


usam uma colecção de bibliotecas para acelerar e facilitar os desenvolvimentos.

I.1.3.3. Vantagens e desvantagens da Base de dados

Vantagens
 Eles permitem uma modelagem que são ditas como mais próximas do
mundo real, ainda que isto não seja possível de facto, em tese reduzindo a
manutenção;
 Embora seja possível em outros tipos de DBs, a capacidade de criação de
novos tipos de dados é melhor, o que obviamente permite criar estruturas
de dados mais avançadas com melhores abstrações, mais flexíveis e
teoricamente mais confiáveis, permitindo hierarquia;

 Funciona melhor com linguagens orientadas a objecto, evitando a tal


da impedance mismatch;
 Navegação pelos dados é feita de forma mais natural e expressiva na
maioria dos casos;

20
 Alguns padrões de uso pode aumentar a performance (não usa JOIN)

 Melhor reuso.
Desvantagens
 Falta padronização. Cada fornecedor usa uma forma diferente, determinada
uma modelagem diferente.

 Falta fundamentação matemática. Falta uma forma melhor de expressar


consultas complexas da forma como as pessoas estão acostumadas fazer
no modelo relacional;

 Os produtos, apesar de longa existência, ainda não são maduros, as


pessoas não o adoptam porque não há adopção geral e por causa disto, não
há investimentos suficientes para melhorias;

 Para adoptar o modelo fielmente há perda de performance em vários


cenários. Para evitar isto, há uma quebra no modelo. Vários tipos de acesso
precisam ser feitos de forma indirecta através de objectos intermediários
desnecessários naquela consulta;

 A concorrência automática pode ser complicada ou trazer dificuldades. A


manual exige mais do desenvolvedor;

 A abstração pode esconder problemas reais no modelo adoptado, pode ser


difícil obter performance;

 Faltam mecanismos já bem estabelecidos no modelo relacional para acesso


aos dados de forma segura;

 Faltam ferramentas, documentação, experiência, profissionais qualificados.

I.1.3.4. Modelo orientado a objectos Relacional

Modelo relacional: é onde os dados e os relacionamentos são representados


por uma colecção de tabelas. Modelo Relacional (MR) é um modelo de
dados representativo (ou de implementação) que foi proposto por Ted
Codd, em 1970. O modelo fundamenta-se em conceitos da matemática uma
teoria dos conjuntos e lógica de predicado. Os primeiros sistemas comerciais
baseados no MR foram disponibilizados em 1980 e desde então ele vem sendo
implementado em muitos sistemas, tais como Access, Oracle, MySql, entre
outros (Elmasri; Navathe, 2011, p. 38). Para Daté (2004, p. 67), o modelo

21
relacional refere-se a “três aspectos principais dos dados: a estrutura de
dados, a integridade de dados e a manipulação de dados”.

O aspecto de integridade
Nesta secção aborda-se os conceitos de: chave, chave candidata, chave
primária, chave alternativa (ou chave única), chave estrangeira.
Chaves
As tabelas relacionam-se umas das outras através de chaves. Uma chave é um
conjunto de um ou mais atributos que determinam a unicidade de cada registo.
A unicidade dos registos, determinada por sua chave. (DATE, 1999).
Existem quatro tipos de chaves:
1º Chave candidata: atributo ou conjunto de atributos que são únicos para cada
registo. Para cada tabela podemos ter uma ou várias chaves desse tipo. (CHRIS,
2003). Exemplo: código e número do B.I.
2º Chave primária (Primary Key): entre as chaves candidatas, escolhemos uma
para ser o identificador principal da tabela. Atributo através do qual seja possível
identificar determinado registo. Uma chave primária não pode ser repetida, ela
deve ser única dentro de uma tabela. (DATE, 2003).

 Chave primária simples: apenas um atributo (campo) compõe a chave


primária
 Chave primária composta: mais de um atributo compõe a chave primária.

3º Chaves alternativas: são as chaves candidatas que não foram definidas como
chave primária.

4º Chave estrangeira (Foreign Key): é o atributo ou conjunto de atributos que faz


a ligação com a chave primária de outra tabela. Utilizada quando queremos que
o valor de um atributo seja validado a partir do valor de atributo de outra tabela.
(CHRIS, 2003)

Normalização de dados

Obtido o esquema relacional correspondente ao documento, passa-se ao


processo de normalização. Segundo Heuser (1998), este processo baseia-se no
conceito de forma normal. Uma forma normal é uma regra que deve ser
obedecida por uma tabela para que esta seja considerada “bem projectada”.

22
Há diversas formas normais para verificar tabelas relacionais. No caso deste
trabalho, considera-se quatro formas normais denominadas simplesmente
primeira, segunda, terceira e quarta forma normal, abreviadamente: 1FN, 2FN,
3FN e 4FN.

Objectivos da normalização

 O reagrupar informações de forma a eliminar redundâncias de dados que


possam existir nos arquivos;
 O reagrupar informações de uma forma que permita a obtenção de um modelo
ER;
 Atingir uma forma de representação adequada para o que se deseja
armazenar;
 Garantir a integridade, evitando que informações desnecessárias sejam
inseridas.

Tipo de normalização

1ª Forma Normal (1FN): o próximo passo da normalização consta da


transformação do esquema de tabela não normalizada em um esquema
relacional na primeira forma normal (1FN). Uma tabela encontra-se na 1FN
quando cada ocorrência da chave primária deve corresponder a uma e somente
uma informação de cada atributo, ou seja, a entidade não deve conter atributos
repetidos, ou ainda, os atributos não-chave deverão ser alónimos (únicos).

2ª Forma Normal (2FN): uma tabela encontra-se na segunda forma normal (2FN)
quando, além de encontrar-se na primeira forma normal, cada coluna não chave
depende da chave primária completa. Deve-se observar se alguma entidade
possui chave primária concatenada (composta), e para aquelas que
satisfazerem essa condição, analisar se existe algum atributo ou conjunto de
atributos com dependência parcial em relação a chave primária concatenada.

3ª Forma Normal (3FN): diz-se que uma tabela encontra-se na 3FN quando,
além de estar na 2FN, toda coluna não chave depende directamente de chave
primária, isto é, quando não há dependências funcionais transitivas ou indiretas.
Todos os atributos que não são chave, não podem depender de outros atributos
que também não são chave. A passagem à 3FN consta em dividir tabelas de
forma a eliminar as dependências transitivas.

23
4ª Forma Normal (4FN): na literatura aparecem outras formas normais, como a
forma normal de Boyce/Codd, a 4FN. Uma tabela encontra-se na quarta forma
normal, quando, além de estar na 3FN, não contém dependências multi-
valoradas.

Entidade

Entidade está relacionada a uma tabela que pode conter um grupo de


ocorrências de entidades relacionadas, ou seja, um conjunto de entidades. Por
exemplo, uma tabela chamada escuteiro contém um conjunto de ocorrências de
entidades, cada uma representando um escuteiro.

Relação
A relação é um conjunto de associações entre as entidades. As entidades que
participam de um relacionamento são também conhecidas como participantes e
cada relacionamento são identificados por um nome que o descreve. Utiliza-se
o verbo na voz activa ou passiva.
Razão de cardinalidade ou relação
Segundo Elmasri e Navathe (2011, p. 142), a razão de cardinalidade “especifica
o número máximo de instâncias de relacionamento em que uma entidade pode
participar”. Em outras palavras, a cardinalidade “expressa o número de
entidades às quais outra entidade pode estar associada via um conjunto de
relacionamentos” (Silberschatz; Korth; Sudarshan, 1999, p. 28). Conforme
exemplificam esses autores, dado um conjunto de entidades A, um conjunto
de entidades B e um conjunto de relacionamentos R (associação entre A
e B), com relação à cardinalidade, tem-se uma das situações abaixo:

 Um para um (1: 1): cada entidade do conjunto de entidades A está


associada no máximo uma entidade do conjunto de entidades B, e cada
entidade em B está associada no máximo uma entidade em A.
 Um para muitos (1: N): uma entidade em A está associada a diversas
entidades em B, mas cada entidade em B está associada no máximo a
uma entidade de A.
 Muitos para muitos (M: N): uma entidade em A está associada a várias
entidades em B, e uma entidade de B está associada a diversas entidades
em A.

24
I.1.3.5. Sistema de gestão de base de dados
Um sistema gestão de base de dados (SGBD) é uma colecção de programas
que permite que o usuário crie e mantenha uma base de dados. Trata-se de um
sistema de propósito geral no qual é possível:

 Definir uma base de dados: criar as estruturas para armazenamento dos


dados e especificar as restrições que devem ser impostas aos dados;
 Manipular os dados da base de dados: consultar, inserir, alterar e excluir
dados da base de dados sem que as restrições sejam violadas.

SGBD é uma colecção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas


para acessar esses dados (Ramakrishnan, 2003).

I.1.3.6. Características gerais de um SGBD


 Autocontenção;
 Independência dos dados;
 Abstração;
 Múltiplas Visões dos Dados;
 Controlo das transações;
 Controlo de concorrência;
 Recuperação de falhas.

Tipos de sistema de gestão de base de dados


Segundo Raquel (2005), existe diversas escolhas no mercado de Sistema de
Gestão de Base de Dados, podendo dividir-se em dois grandes grupos:
Grande porte
ORACLE, Microsoft SQL Server, MySQL, Ingres, Informix e DB2.
Uso pessoal (doméstico) e/ou de pequenas empresas
Dbase, FoxPro, OpenOffice Base e Microsoft Access.
Em tipos de Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD) como de grande
porte ou de pequenas empresas, se falará de pequena empresa,
especificamente em base de dados Access para dar sentido ao nosso projecto.

I.1.3.7. As vantagens e desvantagens de um SGBD


Vantagens
Controlo de redundâncias: é o armazenamento de uma mesma informação em
locais diferentes. Em uma base de dados às informações só se encontram

25
armazenadas em um único local, não existindo duplicação descontrolada dos
dados.
Compartilhamento dos dados: é o SGBD de incluir software de controlo de
concorrência ao acesso dos dados, garantindo em qualquer tipo de situação a
escrita/leitura de dados sem erros.

Interfaceamento: é disponibilizar formas de acesso gráfico, em linguagem


natural, em SQL ou ainda via menus de acesso, não sendo uma “caixa-preta”
somente sendo possível de ser acessada por aplicações.

Esquematização: é quando uma base de dados fornece mecanismos que


possibilitam a compreensão do relacionamento existente entre as tabelas e de
sua eventual manutenção.

Controlo de integridade: uma base de dados deverá impedir que aplicações ou


acessos pelas interfaces pudessem comprometer a integridade dos dados.

Backups: é quando um SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar


falhas de hardware e software, através da existência de arquivos de “pré-
imagem” ou de outros recursos automáticos, exigindo minimamente a
intervenção de pessoal técnico.

As desvantagens de um SGBD
 Custos iniciais de software e hardware altos (para alguns com fins
comerciais);
 Danos ao banco de dados afectam virtualmente todos os programas;
 Treinamento inicial necessário aos programadores e usuários.

26
I.1.4. Sistema de Gestão de Bases de Dados MySQL
Segundo Welling e Thomson (2005), o MySQL é um sistema de gestão de bases
de dados relacional (relational database management system – RDBMS)
poderoso e muito rápido.

Figura 2: Símbolo do MySQL

Fonte: internet:wikipedia.com.org

O MySQL é conhecido por ser de fácil utilização, e usado por empresas que
trabalham com grandes volumes de dados, entre os usuários da base de dados
MySQL estão: a NASA, Friendster, Banco, Dataprev, HP, Nokia, Sony,
Lufthansa, U.S. Army, U.S. Federal Reserve Bank, Associated Press, Alcatel,
Slashdot, Cisco Systems, Google, Facebook, Wikipédia, craigslist, LinkedIn e
eBay, entre outras grandes empresas de renome. É propriedade da Oracle
Corporation e é distribuído em duas versões, uma fonte aberta Community
Edition e outro comercial Standard Edition, que possui uma série de recursos
aprimorados. O banco de dados, no entanto, é mais popular como fonte aberta,
que pode ser baixado a partir do seu site oficial.

O servidor MySQL controla o acesso aos dados para assegurar que vários
usuários possam trabalhar com os dados ao mesmo tempo, fornece acesso
rápido aos dados e assegurar que somente usuários autorizados obtenham
acesso. É um servidor multiusuário e utiliza a linguagem de consulta estruturada
(SQL-Structured Query Language), a linguagem de consulta padrão de bases de
dados relacionais. O MySQL está publicamente disponível desde 1996, mas tem
uma história de desenvolvimento que remota a 1979, foi criado na Suécia por
suecos e um finlandês: David Axmark, Allan Larsson e Michael Monty Widenius.

O MySQL está disponível sob um esquema de licença dupla, pode ser utilizado
sob a licença Open Source (GPL-General Public Licence) gratuitamente,

27
contando que cumpra os termos da licença. Se a aplicação a ser distribuída for
comercial, será necessário comprar uma licença comercial.

I.1.4.1. Características do SGBD MySQL

 Portabilidade (suporta praticamente qualquer plataforma actual);


 Compatibilidade (existem drivers ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface
para diversas linguagens de programação, como Delphi, Java, C/C++, C#,
Visual Basic, Python, Perl, PHP, ASP e Ruby)
 Excelente desempenho e estabilidade;
 Pouco exigente quanto a recursos de novos hardwares;
 Facilidade no manuseio;
 É um Software Livre com base na GPL (entretanto, se o programa que acessar
o Mysql não for GPL, uma licença comercial deverá ser adquirida);
 Contempla a utilização de vários motores de armazenamentos (Storage
Engines) como MyISAM, InnoDB, Falcon, BDB, Archive, Federated, CSV,
Solid;
 Suporta controlo transacional;
 Suporta gatilhos (Triggers);
 Suporta Cursors (Non-Scrollable e Non-Updatable);
 Suporta procedimentos armazenados e funções (Stored Procedures e
Functions);
 Replicação facilmente configurável;
 Interfaces gráficas (MySQL Toolkit) de fácil utilização cedidos pela MySQL
Inc.

I.1.4.2. Vantagens e desvantagens do SGBD MySQL

Vantagens
 Alto desempenho;
 Baixo custo;
 Fácil configuração e aprendizado;
 Portabilidade;
 Disponibilidade do código-fonte;
 Disponibilidade de suporte.

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Desvantagens do SGBD MySQL
 Maior possibilidade de cometer erros caso seja leigo
 Dificuldade de entendimento da linguagem e sintaxe (que é muito fácil, mas
muita gente se perde)
 Problemas com Injecções SQL caso crie algo para plataforma WEB e não
conheça nada sobre o assunto.

I.4. Lógica de programação e linguagens de programação

Lógica

Segundo Forbellone e Eberspacher (2005), a lógica é a correcção do


pensamento, pois uma de suas preocupações é determinar quais operações são
válidas e quais não são, fazendo análises das formas e leis do pensamento. A
lógica existe para ordenar o pensamento, ela é necessária no dia-a-dia das
pessoas, a lógica estuda e ensina a colocar ordem no pensamento.

Sempre que pensamos, a lógica ou ilógica necessariamente nos acompanham.


Quando falamos ou escrevemos, estamos expressando nosso pensamento,
logo, precisamos usar a lógica nessas actividades. Podemos perceber a
importância da lógica em nossa vida, não só na teoria, como na prática, já que,
quando queremos pensar, falar, escrever ou agir correctamente, precisamos
colocar ordem no pensamento, isto é, utilizar lógica.

Lógica de programação

Significa o uso correcto das leis do pensamento, da ordem da razão e de


processos de raciocínio e simbolização formais na programação de
computadores, objectivando a racionalidade e o desenvolvimento de técnicas
que cooperem para a produção de soluções logicamente válidas e coerentes,
que resolvam com qualidade os problemas que se deseja programar, ela tem o
objectivo de estabelecer uma sequência lógica de passos que devem ser
executados por um programa de computador (FORBELLONE e
EBERSPACHER, 2005).

A lógica de programação é um dos primeiros passos para quem pretende entrar


no mundo de desenvolvimento de programas (softwares). É um recurso que
permite a criação de alternativas viáveis e tecnicamente correctas, eficientes e

29
rápidas. Antes de resolver um problema, no entanto, temos de saber interpretá-
lo. Assim evitam-se resultados indesejáveis ou desvios de percurso, da mesma
maneira que surge a oportunidade de eliminar eventuais dúvidas, definindo o
melhor algoritmo, que pode ser o pseudocódigo ou fluxograma.

A lógica de programação, que pode ser concebida pela mente treinada, ela pode
ser representada ou aplicada em qualquer linguagem de programação existente
no mercado. Para uma representação mais viável, utiliza-se algoritmos para a
construção de soluções dos problemas.

Algoritmo

Um algoritmo pode ser definido como um conjunto de sequência de passos


finitos que visam a atingir um objectivo bem definido, que é a solução do
problema (FORBELLONE e EBERSPACHER, 2005).

Algoritmos são muito frequentes em nosso dia-a-dia, como, por exemplo, uma
receita de bolo. Nela está descrita todos os detalhes e ingredientes
indispensáveis e um conjunto de passos ou acções que devem ser executados
para fazer o bolo. Quando elabora-se algoritmos deve-se especificar acções de
forma clara e precisa, partindo do estado inicial, após um período de tempo finito,
produzir um estado final previsível e bem definido.

Segundo Pfleeger (2004), o diagrama de caso de uso descreve a


funcionalidade proposta para um novo sistema que será projectado, é uma
excelente ferramenta para o levantamento dos requisitos funcionais do sistema.

Linguagem de programação

A programação entende-se como um processo de escrita, teste e manutenção


de um programa de computador. O programa é escrito em uma linguagem de
programação, embora seja possível, com alguma dificuldade, escrevê-lo
directamente em linguagem de máquina. Diferentes partes de um programa
podem ser escritas em diferentes linguagens (FRANCIS, 2003).

Uma linguagem de programação é um método padronizado para


comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e
semânticas usadas para definir um programa de computador. Permite que um
programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai

30
actuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais acções
devem ser tomadas sob várias circunstâncias. Linguagens de programação
podem ser usadas para expressar algoritmos com precisão (MICHAEL, 1995).

Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson (2012), UML - Linguagem de


Modelagem Unificada (do inglês, UML - Unified Modeling Language) é uma
linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projectos de software. Ela
poderá ser empregada para a visualização, a especificação, a construção e a
documentação de artefactos que façam uso de sistemas complexos de software.
Em outras palavras, na área de Engenharia de Software, a UML é
uma linguagem de modelagem que permite representar um sistema de forma
padronizada (com intuito de facilitar a compreensão pré-implementação).

I.1.6. PHP (Personal Home Page)

PHP é uma linguagem de programação extremamente funcional, com recursos


voltados para web e em constante evolução. Por ser uma das tecnologias mais
utilizadas em aplicações de internet (MIDANI, 2010).

O PHP é uma linguagem dinâmica e flexível, que suporta uma variedade de


técnicas de programação. Ele evoluiu drasticamente com o passar dos anos,
notavelmente adicionando um sólido modelo de orientação a objectos no PHP
5.0 (2004), funções anônimas e namespaces no PHP 5.3 (2009) e traits no PHP
5.4 (2012).

Figura 3: símbolo do PHP


Fonte: Internet: google.com

I.1.6.1. Características do PHP

A linguagem PHP é uma linguagem de programação de domínio específico, ou


seja, seu escopo se estende a um campo de actuação que é o desenvolvimento

31
web, embora tenha variantes como o PHP-GTK. Seu propósito principal é de
implementar soluções web velozes, simples e eficientes. Características:

 Velocidade e robustez.
 Orientação a objectos.
 Portabilidade - independência de plataforma - escreva uma vez, rode em
qualquer lugar.
 Tipagem dinâmica.
 Sintaxe similar a C/C++ e o Perl.
 Open-source.
 Server-side (O cliente manda o pedido e o servidor responde em página
HTML).
I.1.6.2. Vantagens e desvantagens da linguagem PHP
Vantagens
São vários os benefícios ofertados pelo uso da linguagem no desenvolvimento
de aplicações web. Confira as vantagens do PHP:
 Fácil aprendizado: para a construção do PHP foram utilizados elementos
provenientes das linguagens de programação Perl, C e Java. Na prática,
isso significa que se trata de uma linguagem que apresenta diversas
semelhanças com essas, tanto em termos de sintaxe quanto em termos de
semântica. É como as três linguagens mencionadas são do conhecimento
da grande maioria dos programadores, a aprendizagem do PHP é
facilitada;
 Robustez: por rodar do lado do servidor, o PHP tinha a tendência de tornar
o servidor mais lento, ao passo em que reunia mais e mais funções. Na
versão actual, este problema foi corrigido, fazendo com que o PHP execute
várias funções sem alterar a velocidade do servidor;
 Open source: umas das maiores vantagens do PHP é o facto de
possuir código aberto. Na prática, isso significa que se trata de uma
linguagem gratuita e na qual são feitas melhorias constantes, pois qualquer
programador pode melhorar seu código, por meio da correcção de bugs ou
do acréscimo de novas funções;
 Multiplataforma: actualmente, existem versões de PHP capazes de rodar
nos mais diversos sistemas operacionais (basicamente, qualquer um que
32
permite a instalação de um navegador), como os mais conhecidos Linux e
Windows, mas também Solaris, IRIX, AIX, RISC OS, Novell Netware,
AS/400, OS/2, Mac OS e FreeBSD;
 Compatível com vários bancos de dados: outra grande vantagem
consiste na grande quantidade de bancos de dados com os quais
a linguagem PHP é compatível, incluindo mas não se limitando a Oracle,
Sybase, PostgreSQL, InterBase, MySQL, SQLite e MSSQL.

Desvantagens da linguagem PHP

Mesmo com os aspectos extremamente positivos destacados acima, a perfeição


não existe, e isso também se aplica às diferentes linguagens de programação.
Assim, como desvantagens do PHP destacamos:

 Falta de continuidade: desde sua invenção, o PHP passou por diversas


versões, e um dos seus pontos fracos ficam por conta de muitas vezes não
haver compatibilidade entre as mesmas, ocasionando em erros;
 Suporte a datas: mesmo que seja possível fazer todos os tipos de cálculos
utilizando o PHP, esta função ainda é bem incipiente, em especial quando
comparada com outras linguagens de programação, a exemplo do ASP;
 Aplicativos de servidor: por ser uma linguagem do lado do servidor, era de
se esperar que houvesse diversos aplicativos de servidor para PHP, mas esta
ainda não é uma realidade, e por isso muitos especialistas preferem utilizar
o Java, que possui uma série de aplicativos de servidor;
 Documentação incompleta: por ser uma linguagem open-source, novas
funções são primeiros feitas e depois divulgadas, o que causa certo “atraso”
na adopção das novidades, pois os documentos demoram para serem
adicionados no site oficial do PHP.

I.1.6.3. Biblioteca integradas PHP

No PHP é possível usar bibliotecas integradas de funções e arquivos mais


comumente que ajudam significativamente na produtividade de um
desenvolvedor, ajuda realizar muitas tarefas úteis relacionadas à web como
gerar imagens GIF, imagens JPG, imagens PNG e gerar documentos PDF.

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I.1.6.4. Níveis de linguagem de programação
Linguagem de alto nível é como se chama, na Ciência da
Computação de linguagens de programação, uma linguagem com um nível
de abstração relativamente elevado, longe do código de máquina e mais próximo
à linguagem humana. Desse modo, as linguagens de alto nível não estão
directamente relacionadas à arquitetura do computador. O programador de uma
linguagem de alto nível não precisa conhecer características do processador,
como instruções e registradores. Essas características são abstraídas na
linguagem de alto nível. Existem várias linguagens de alto nível os mais
populares são: C, Java, Objective-C, C++, PHP, C♯, Python, Perl, JavaScript,
Ruby, Transact-SQL, Lisp, Pascal, Bash, PL/SQL, Delphi / Object Pascal, Ada,
MATLAB, Visual Basic .NET, Visual Basic.
 Linguagem de programação de baixo nível trata-se de uma linguagem de
programação que segue as características da arquitetura do computador.
Assim, utiliza somente instruções que serão executadas pelo processador,
em contrapartida as linguagens de alto nível que utilizam de
instruções abstratas. Nesse sentido, as linguagens de baixo nível estão
directamente relacionadas com a arquitetura do computador.
 Linguagem máquina são os códigos numéricos para as operações que um
determinado computador pode executar directamente. Os códigos são
cadeias de 0 e 1, ou dígitos binários (bits), que são frequentemente
convertidos tanto de decimal para hexadecimal (base 16) e modificados para
a visão humana.

I.1.7. JAVASCRIPT

É uma linguagem de programação interpretada. Foi originalmente implementada


como parte dos navegadores web, para que os scripts pudessem ser executados
do lado do cliente e interagissem com o usuário sem a necessidade deste script
passar pelo servidor, controlando o navegador, realizando comunicação
assíncrona e alterando o conteúdo do documento exibido (ABREU, 2012).

I.1.7.1. Características

 Imperativa e Estruturada: JavaScript suporta os elementos de sintaxe de


programação estruturada da linguagem C (por exemplo, if, while, switch);

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 Tipagem dinâmica: Como na maioria das linguagens de script, tipos são
associados com valores, não com variáveis.
 Baseada em objectos: JavaScript é quase inteiramente baseada em
objectos. Objectos JavaScript são arrays associativos, aumentados com
protótipos.
 Avaliação em tempo de execução: JavaScript inclui a função eval que
consegue executar em tempo de execução comandos da linguagem que
estejam escritos em uma string.
 Funções de primeira classe: no JavaScript as funções são de primeira
classe, isto é, são objectos que possuem propriedades e métodos, e podem
ser passados como argumentos, serem atribuídos a variáveis ou retornados
como qualquer outro objecto.
 Fechamentos: JavaScript permite que funções aninhadas sejam criadas
com o escopo léxico no momento de sua definição e possui o operador para
invocá-las em outro momento. Essa combinação de código que pode ser
executado fora do escopo no qual foi definido, com seu próprio escopo
durante a execução, é denominada, dentro da ciência da
computação, fechamento.
 Baseada em Protótipos: JavaScript usa protótipos em vez de classes para
o mecanismo herança. É possível simular muitas características de
orientação a objectos baseada em classes com protótipos.
 Funções e métodos: diferente de muitas linguagens orientadas a objectos,
não há distinção entre a definição de uma função e a definição de um método
no JavaScript. A distinção ocorre durante a chamada da função; a função
pode ser chamada como um método. Quando uma função é chamada como
método de um objecto, a keyword this da função é associada àquele objecto
via tal invocação.

I.1.8. HTML (HyperText Markup Language)

É um editor de hipertextos, muito utilizado para criação de páginas online e


aplicações web. Em conjunto com o CSS e Javascript, eles formam as pedras
principais para a World Wide Web. Todos os navegadores actuais recebem
documentos em HTML que são processados renderização e apresentação do
conteúdo online. O nome HTML é uma abreviação para a expressão

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inglesa de HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação
de Hipertexto (RAGGETT 1998).

I.1.8. CSS (Cascading Style Sheets)

O CSS é a linguagem responsável por controlar o visual da informação exibida


pelo HTML. O CSS formatará o conteúdo de forma que seja visualmente
agradável em qualquer meio de acesso. A informação é acessada por diferentes
meios de acesso, desde sistemas de busca até aparelhos como tablets,
smartphones etc e o CSS é o responsável por formatar a informação para que
ela seja consumida em qualquer meio de acesso de forma simples (FERREIRA,
2017).

I.1.9. Bootstrap

Bootstrap é um framework web com código-fonte aberto para desenvolvimento


de componentes de interface e front-end para sites e aplicações web usando
HTML, CSS e JavaScript, baseado em modelos de design para a tipografia,
melhorando a experiência do usuário em um site amigável e responsivo (OTTO,
2016).

I.1.9.1. Características do Bootstrap

1. Sendo completamente criado em compatibilidade com os padrões do Html5


e o CSS3, o Bootstrap foi desenvolvido inicialmente utilizando o pré-
processador LESS, ferramenta usada para gerar folhas de estilo CSS, e
suportando também o pré-processador SASS, agilizando o desenvolvimento
da interface de sites HTML, não sendo necessário em um primeiro momento
que o programador web digite uma linha de CSS sequer, ao mesmo tempo
que oferece uma interface amigável e moderna sendo expandido com temas
desenvolvidos por terceiros, além de possuir uma vasta gama de
componentes de interface, tais como: ícones, menus de contexto, grupos de
botões, barras de navegação, barras de progresso.
2. Utiliza um sistema de grids que facilita a criação de sites responsivos, fixos
ou fluídos e completamente adaptados para os mais variados dispositivos,
com foco inicial no desenvolvimento para dispositivos móveis. Em conjunto
com o framework Jquery (Javascript), contém uma grande diversidade de
plugins que auxiliam o programador a implementar uma interface mais rica

36
sem a menor dificuldade, apenas alterando algumas configurações do plugin
desejado, além de estarem completamente integrados com as classes de
interface do Bootstrap.
3. Apesar do desenvolvimento da nova versão a equipe do projecto prometeu
continuar com a manutenção da versão 3 do framework, através da correcção
de bugs críticos e melhorias na documentação.

I.1.9.2. Vantagens e Desvantagens

Vantagens
 Boa documentação;
 Layouts responsivos;
 Boa selecção de componentes;
 Facilidade de edição;
 Funcionamento em todos navegadores actuais.

Desvantagens
I. Código convencional;
II. Padrão visual Bootstrap.

I.5. Softwares e tipos de aplicativos

Segundo Pressman, (2011) um software consiste em instruções (programas de


computador) que, quando executadas, fornecem características, funções e
desempenho.
O software é o produto que desenham e constroem os engenheiros do software.
Isto abrange programas que se executam dentro de um computador de qualquer
tamanho e arquitetura, documentos que compreendem documentos virtuais e
impressos e dados que combinam números e textos e também incluem
representações de informação de áudio, vídeo e imagens.
Segundo Sommerville (2007), o software não é apenas programa, mas também
todos os dados de documentação e configuração associados, necessários para
que o programa opere correctamente.

Tipos de softwares
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:

 Software de sistema;

37
 Software de aplicação.

Software de sistema: conjunto de programas feito para atender a outros


programas, tais como: o sistema operativo Microsoft Windows 10, Linux, Mac OS
X, android Pressman (2011).

Software de aplicação: programas sob medida que solucionam uma


necessidade específica de negócio, permite ao usuário fazer uma ou mais
tarefas específicas. Aplicações nessa área processam dados comerciais ou
técnicos de uma forma que facilite operações comerciais ou tomadas de decisão
administrativas ou técnicas Pressman (2011).

Aplicativos Desktop

Uma aplicação Desktop são aquelas que executam através de um computador.


Internet Explorer, Microsoft office, etc. ou é qualquer software que pode ser
instalado em um computador e usado para executar tarefas específicas.
Algumas aplicações desktop também podem ser usadas por vários usuários em
um ambiente com rede (AZUL, 2004).

I.1.10.1. Aplicativos Web

Aplicação web, são sistemas de informática projectados para a utilização através


de um navegador, através da internet ou aplicativos desenvolvidos utilizando
tecnologias web HTML, Javascript e CSS. Pode ser executado a partir de um
servidor HTTP (Web Host) ou localmente, no dispositivo do usuário (NATIONS,
2016).

I.1.10.2. Características da aplicação web

a) Boas práticas e tem código fonte limpo;


b) Adaptação aos dispositivos móveis;
c) Padrões de integração e autenticação;
d) Preparado para a nuvem;
e) Segurança.

I.1.10.3. Vantagens e desvantagens da aplicação web


Vantagens
1. Facilidade no acesso, em qualquer local você pode facilmente acessar as
informações contidas na aplicação;

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2. Possibilidade de acessar a aplicação sem a necessidade de instalar nada
no computador, somente utilizando um browser você acessa a aplicação;
3. O custo de manutenção de uma aplicação desse tipo é muito mais
acessível já que dependerá exclusivamente de um servidor web, diferente
de uma aplicação desktop que precisaria de uma estrutura própria e de
toda uma rotina de backup de dados, quando se tem uma aplicação web
esses cuidados ficam por conta da hospedagem que foi contratada;
4. A actualização da aplicação também é outro diferencial, quando algo
precisa ser mudado na aplicação é só subir todas as informações em um
único lugar, sendo assim não há necessidade de uma instalação máquina
por máquina;

5. Escalabilidade no processamento, se por algum motivo for necessário


aumentar os recursos basta acionar o servidor de hospedagem e realizar
o processo de upgrade.

Desvantagens da aplicação web

 A falta da internet pode dificultar no acesso do aplicativo, se o mesmo estiver


hospedado na internet;
 Precisa de um navegador para funcionar;
 Diferentes linguagens de programação e habilidades de acordo com o
sistema operacional Maiores custos e tempo de desenvolvimento;
 Sem SEO não aparecem bem posicionado na pesquisa do Google, se você
não tem web optimizado para celulares.

Aplicativos Web estáticos


Eles são normalmente desenvolvidos em HTML e CSS. No entanto, objectos
animados, como banners, GIFs, vídeos, etc., também podem ser incluídos e
exibidos neles. Aplicativos estáticos também podem ser desenvolvidos com
jQuery e Ajax.
Exemplos de desenvolvimento de aplicativos web estáticos incluem as carteiras
profissionais ou currículos digitais. Da mesma forma, uma página apresentando
uma empresa também poderia fazer uso deste tipo de aplicativo web para exibir
suas informações de contacto ou similares.

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Aplicativos Web dinâmicos

Aplicativo web dinâmicos são muito mais complexos a nível técnico. Eles usam
bases de dados para o carregamento de dados e os seus conteúdos são
actualizados cada vez que o usuário os acessa. Eles geralmente têm um painel
de administração (chamado CMS), de onde os administradores podem corrigir
ou modificar o conteúdo do aplicativo, seja texto ou imagens.

Loja online ou e-commerce

Loja on-line é uma forma de comercio electrônico, através do qual os


consumidores compram bens ou mercadorias directamente de um vendedor na
internet sem um serviço intermediário. Uma loja on-line, shop e-store, on-line
web store ou loja virtual evoca a analogia física e virtual ou centro comercial o
processo é chamado de shopping em linha de negócio para consumidor
(business-to-comsumer), (BIGNE, 2005).

Navegador: é um programa que habilita seus usuários a interagirem com


documentos HTML hospedados em um servidor Web. É uma aplicação que
opera através da internet, interpretando arquivos e sites da web desenvolvendo
com frequência em código HTML que contém informações e conteúdo em
hipertexto de todas as partes do mundo. Existem vários tipos de navegadores,
os mais conhecidos são os seguintes: Internet Explorer, Monzilla Firefox, Google
Chrome, Safari, etc (FERREIRA, 2017).
Apache: é o mais bem sucedido servidor web livre. Foi criado em 1995 por Rob
McCool. Responsável por mais de uma dezena de projectos envolvendo
tecnologias de transmissão via web, processamento de dados e execução de
aplicativos distribuídos.
PhpMyAdmin: é uma ferramenta da administração gratuita e de código aberto
para MySQL e MariaDB. Como um aplicativo da web portátil escrito
principalmente em PHP, ele se tornou uma das ferramentas das administrações
mais populares do MySQL, especialmente para serviços de hospedagem na web
(MARC, 2010).

Modelo de processo de software, é uma descrição simplificada de um


processo de software, que é apresentada a partir de uma perspectiva especifica.
Os modelos, pela sua natureza, simplificações; e, assim modelo de processo

40
destaca-se actividades que são parte do processo de software, produtos de
software e o papel das pessoas envolvidas na engenharia de software.
(SOMMERVILLE, 2003).

I.11. Modelos de desenvolvimento de software

O Scrum é um modelo utilizado para o gerenciamento de projectos de


desenvolvimento de software. Ele é um framework de trabalho que emprega
diversas ferramentas para o desenvolvimento iterativo e incremental utilizado no
gerenciamento de projectos diversos e no desenvolvimento de software ágil.
Scrum possui seu foco no gerenciamento e projecto da organização onde é difícil
planejar à frente. Mecanismos de Controlo de Processo Empírico, onde ciclos de
feedback constituem o núcleo da técnica de gerenciamento que são usadas em
oposição ao tradicional gerenciamento de comando e controlo. É uma forma de
planejar e gerenciar projectos trazendo a autoridade da tomada de decisão a
níveis de propriedade de operação e certeza (KEN, 2004).

Programação Extrema (Extreme Programming XP), prefere uma abordagem


orientada a objectos como paradigma de desenvolvimento e envolve 4
actividades metodológicas: Planejamento, Projecto ("Designing"), Codificação,
Testes. É uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias e que irão
desenvolver software com requisitos vagos e em constante mudança. Para isso,
adopta a estratégia de constante acompanhamento e realização de vários
pequenos ajustes durante o desenvolvimento de software. É uma metodologia
de desenvolvimento de software, nascida nos Estados Unidos ao final da década
de 90. Vem fazendo sucesso em diversos países, por ajudar a criar sistemas de
melhor qualidade, que são produzidos em menos tempo e de forma mais
econômica que o habitual. Tais objectivos são alcançados através de um
pequeno conjunto de valores, princípios e práticas, que diferem
substancialmente da forma tradicional de se desenvolver software (PRESSMAN,
2011).

Hardware, componentes físicos de um sistema de informática. Pode ser


classificado em quatro categorias de acordo com sua função: entrada,
processamento, saída e armazenamento (PRESSMAN, 2011).

41
Os requisitos funcionais como próprio nome indica, apontam as funções que
o sistema deve fornecer e como o sistema deve se comportar em determinadas
situações. A descrição das diversas funções que clientes e usuários querem ou
precisam que o software ofereça. Eles definem a funcionalidade desejada do
software. O termo função é usado no sentido genérico de operação que pode
ser realizada pelo sistema, seja através comandos dos usuários ou seja pela
ocorrência de eventos internos ou externos ao sistema (SOMMERVILLE, 2007).
Requisitos não-funcionais requisitos não funcionais definem as restrições
sobre as funcionalidades e serviços que o sistema poderá fornecer. Descrevem
restrições sobre as funções oferecidas, tais como restrições de tempo, de uso
de recursos etc. Alguns requisitos não funcionais dizem respeito ao sistema
como um todo e não a funcionalidade específica. Os requisitos funcionais
qualidades globais de um software, como manutenibilidade, usabilidade,
desempenho, custos e várias outras. Normalmente estes requisitos são descritos
de maneira informal, de maneira controversa (por exemplo, o gerente quer
segurança mas os usuários querem facilidade de uso) e são difíceis de validar
(SOMMERVILLE, 2007).

Pfleeger (2004, p. 115) define um requisito não funcional como uma restrição do
sistema que torna limitada a criação de uma solução para o problema. De modo
geral, as restrições são limitadas em nível de linguagem, plataforma, técnicas ou
ferramentas de implantação.

I.12. Conclusão do capítulo

Neste capítulo se fez uma análise dos conceitos, ferramentas e metodologias de


desenvolvimento de software a serem utilizadas no desenvolvimento do
aplicativo web para marketing e serviços, caracterizando cada uma delas assim
determinando quais são as principais vantagens e desvantagens das mesmas.

42
CAPÍTULO II. IMPLEMENTAÇÃO DE SOFTWARE E DISCUSSÃO DE
RESULTADOS
Neste capitulo se utilizou a metodologia XP, para o desenvolvimento de software
no curto período de tempo em constante actualizações, e detalhou-se através
das tabelas de requisitos funcionais e não funcionais, como também a linguagem
de modelação (caso de uso) que permitirão na instalação e no desenvolvimento
do aplicativo de índole comercial de marketing e solicitação de serviços.

II.1. Requisitos funcionais e não funcionais

Hardware

Tabela 1: Requisitos não funcionais de Hardware para cliente

Hardware
Componentes minimo de hardware Monitor (Screen) 640x480
Mause, visor de smartphones
Teclado
Memoria RAM DDR2 2 GB
Modem com acesso à internet
Disco duro 200 GB

Fonte: Elaboração própria


Tabela 2: Requisitos não funcionais de Hardware para servidor

Hardware
Componentes minimo de hardware Monitor 15”
Mouse
Teclado
Memoria RAM DDR2 4 GB
Modem com acesso à internet
Disco rígido 350 GB

Fonte: Elaboração própria


Tabela 3: Requisitos não funcionais de Software para cliente

Software
Componentes minimo de software Sistema operativo, Windows 7, 8, 8.1, 10,
Ubuntu, Linux, Unix, OS, Android.

Navegadores web, Internet explorer, Mozilla


Firefox, Google Ghrome, Safari, Avast Secure
Browser.

Fonte: Elaboração própria

43
Tabela 4: Requisito não funcionais de Software para Servidor

Software

Componentes minimo de software Sistema Operativo Windows


Aplicativos: Servidor web Apache, Mysql 5.7,
PhpMyAdmin

Linguagem de programação: PHP 7.1


Certificado digital: SSL

Fonte: Elaboração própria

Tabela 5: Requisitos funcionais do Sistema

Software
Acesso ao sistema.
O sistema deve criar um novo usuário.
O sistema deve cadastrar clientes.
O sistema deve eliminar e/ ou alterar os dados
na base de dados.
Componenentes das funcionalidades do
O sistema deve permitir manipular as
sistema.
informações dentro da empresa, acção que
leva consigo a inserção, modificação ou
eliminação das mesmas. Assim como a
emissão de um relatório que contemple as
solicitações feitas pelos clientes.
O sistema deve controlar as solicitações feitas
pelos clientes, como também a quantidade dos
produtos existentes na base de dados.
Fonte: Elaboração própria

44
II.2. Linguagem de Modelagem Unificada (UML)
UML 2.2, conforme o OMG (Object Management Group), possui 14 tipos de
diagramas, divididos em duas grandes categorias: Estruturais (7 diagramas) e
Comportamentais (7 diagramas). Sete tipos de diagramas representam
informações estruturais, e os outros sete representam tipos gerais de
comportamento, incluindo quatro em uma sub-categoria que representam
diferentes aspectos de interacção. Estes diagramas podem ser visualizados de
forma hierárquica, como apresentado no padrão de diagrama de classes abaixo:

Figura 4: UML
Fonte: Internet

II.3. Diagrama de Caso Uso


Um caso de uso é uma porção coerente da funcionalidade que um sistema pode
fornecer para actores interagindo com ele. Um caso de uso corresponde a um
conjunto de acções realizadas pelo sistema (ou por meio da interacção com o
sistema), que produz um resultado observável, com valor para um ou mais
actores do sistema.

45
Tabela 6: Caso de uso gerir uma solicitação

Actor: Cliente

Cliente Sistema
 O cliente escolhe a opção de inserir uma  O sistema pede para acessar o sistema
nova solicitação
 O cliente faz login  O sistema recebe os dados do cliente
processa e compara com os da base de
dados.
 O sistema termina o processamento e dá
resposta ao cliente
 Se o cliente não estiver registado, faz um  Quando o cliente vai fazer o registo dos
registo. seus dados, o sistema mostra um
formulário com os dados a serem
preenchidos. No caso estiverem todos de
acordo as regras estabelecidas o cliente
clica na opção de inserir.
 O sistema regista na base de dados e
volta outra vez ao login e acessa.
 O cliente entra no sistema e faz uma  O sistema gera automaticamente um
solicitação botão para finalizar a solicitação.
 O cliente clica no botão finalizar e gera um  O sistema processa e mostra a página de
relatório automaticamente que pode fazer impressão ou aparece o ficheiro no
o download ao ficheiro ou imprimi-lo, se formato pdf na barra de tarefa.
for necessário.
Fonte: Elaboração própria

46
Figura 5: Página principal
Fonte: Elaboração própria

Figura 6: Página login/cliente


Fonte: Elaboração própria

47
Figura 7: Página registrar cliente

Fonte: Elaboração Própria

Figura 8: Página solicitar produtos/serviços

Fonte: Elaboração própria

48
Figura 9: Página relatório de solicitação, pdf
Fonte: Elaboração própria

Tabela 7: Caso de uso acessar o sistema

Actor: Administrador

Administrador Sistema
 Entrar no sistema  Visualiza a página de login
 O administrador faz login  O Sistema recebe os dados do
administrador processa e compara com os
da base de dados.
 O sistema termina o processamento e dá
resposta ao Administrador
 O administrador entra no sistema e
recebe uma mensagem de boas vindas
 Se o sistema negar o acesso o
administrador volta inserir dados no
formulário.
Fonte: Elaboração própria

49
Figura 10: Página relatório de solicitação, pdf

Fonte: Elaboração própria

Figura 11: Menu Administrativo


Fonte: Elaboração própria

50
Tabela 8: Gerir produto

Actor: Administrador

Administrador Sistema
1. O administrador entra na 2. O sistema mostra em
opção de gerir produtos uma tabela a lista de
(listar todos os produtos) produtos que já estão
inseridos na base de
dados, e dá a
possibilidade de editar
ou excluir qualquer de
estes produtos.
3. Para editar um produto o 4. O sistema processa a
administrador seleciona a informação e salva
opção de editar e novamente este
automaticamente se produto na base de
mostra uma outra janela dados e actualiza a
com os dados actuais e a tabela com a lista de
possibilidade de todos os produtos.
modificação.
5. Para editar um produto o 6. O sistema faz uma
administrador seleciona a consulta de eliminação
opção de excluir e na base de dados, e
automaticamente sai uma actualiza a lista de
caixa de diálogo para produtos a partir da
verificar se o informação actualizada.
administrador tem a
certeza de que deseja
apagar os dados.
Fonte: Elaboração própria

51
Figura 12: Página todos usuários
Fonte: Elaboração própria

Figura 13: Página consultar Produto/Serviço


Fonte: Elaboração própria

Figura 14: Página cadastrar Produto/Serviço


Fonte: Elaboração própria

52
Tabela 9: Caso de uso cadastrar um produto
Actor: Administrador

Administrador Sistema
1. O administrador entra na 2. O sistema mostra em um
opção de cadastrar formulário para cadastrar
produtos.
3. O administrador 4. O sistema processa a
preenche todos os informação e dá uma
campos do formulário resposta da informação
através da informação registada.
precisa e clica no botão
cadastrar.
5. Se produto não for
registada na base de
dados, então o sistema
dá resposta ao
administrador que o
produto não foi registado,
6. Quando o administrador 7. O sistema processa
dar conta que a retroalimenta a
informação não foi informação que o
registada na base de produto foi cadastrado
dados, os verifica pode com sucesso
haver repetição de
descrição do mesmo
nome ou código produto,
e retorna a clicar no
botão cadastrar.
Fonte: Elaboração própria

53
Figura 15: Página editar Produto/Serviço
Fonte: Elaboração própria

54
Tabela 10: Caso de uso gerir um cliente

Actor: Administrador

Administrador Sistema
1. O administrador entra na 2. O sistema mostra em
opção gerir clientes uma tabela a lista de
(listar todos os clientes). clientes que já estão
inseridos na base de
dados, e dá a
possibilidade de editar ou
excluir qualquer de estes
clientes.
3. Para editar um cliente o 4. O sistema processa a
administrador seleciona informação e salva
a opção de editar e novamente este cliente
automaticamente se na base de dados e
mostra uma outra janela actualiza a tabela com a
com os dados actuais e a lista de todos os clientes.
possibilidade de
modificação.
5. Para excluir um cliente o 6. O sistema faz uma
administrador seleciona consulta de eliminação
a opção de excluir e na base de dados, e
automaticamente sai actualiza a lista de
uma caixa de diálogo clientes a partir da
para verificar se o informação actualizada.
administrador tem a
certeza de que deseja
apagar os dados.
Fonte: Elaboração própria

55
Figura 16: Página todos Clientes
Fonte: Elaboração própria

Figura 17: Página editar Cliente


Fonte: Elaboração própria

56
Tabela 11: Caso de uso gerir uma solicitação

Actor: Administrador

Administrador Sistema
1. O administrador entra na 2. O sistema mostra em
opção de gerir solicitações uma tabela a lista de
(listar todas solicitações) todas solicitações que
já estão inseridos na
base de dados, e dá a
possibilidade de editar
ou excluir e imprimir
qualquer destas
solicitações.
3. Para editar uma 4. O sistema processa a
solicitação, o informação e salva
administrador seleciona a novamente esta
opção de editar e solicitação na base de
automaticamente se dados e actualiza a
mostra uma outra janela tabela com a lista de
com os dados actuais e a todos as solicitações.
possibilidade de
modificação.
5. Para excluir uma 6. O sistema faz uma
solicitação o consulta de eliminação
administrador seleciona a na base de dados, e
opção de excluir e actualiza a lista de
automaticamente sai uma produtos a partir da
caixa de diálogo para informação actualizada.
verificar se o
administrador tem a
certeza de que deseja
apagar os dados.
7. Para o administrador 8. O sistema processa e
imprimir uma solicitação, da resposta da
clica na opção imprimir e informação baixada ou
mostra outra página do imprimida se for o caso.
formato pdf e o
administrador pode fazer
download ou imprimir a
solicitação preferida.
Fonte: Elaboração própria

57
Figura 18: Página todas as solicitações
Fonte: Elaboração própria

Figura 19: Deletar solicitações

Fonte: Elaboração própria

58
Figura 20: Deletar solicitações
Fonte: Elaboração própria

Figura 21: Deletar solicitações


Fonte: Elaboração própria

II.4. Segurança do aplicativo


A Segurança Informática, consiste na implantação de um conjunto de medidas
técnicas destinadas a preservar a confidencialidade, a integridade e a
disponibilidade da informação, podendo, além disso, abranger outras

59
propriedades, como a autenticidade, a responsabilidade, a fiabilidade e o não
repudio.
Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrever") é
geralmente entendido como sendo o estudo dos princípios e das técnicas pelas
quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra
ilegível, a menos que seja conhecida a "chave secreta", o que a torna difícil de
ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem
pode ler a informação com facilidade.
A segurança do aplicativo foi baseada em palavras passes do Cliente e do
administrador, como também o nível de acesso do usuário/Administrador. O
sistema não permite cadastrar administrador a partir do login do sistema e só
acessa ao menu administrador, o usuário cadastrado dentro do sistema para
evitar que qualquer usuário possa ter acesso às informações contidas na base
de dados.

Uma vez que a aplicação para marketing e serviços, será hospedado na web e
só será possível usá-lo por via de um navegador através de um dispositivo
conectado na internet, então usou-se o protocolo, HTTPS (HyperText Transfer
Protocol Secure), que significa, protocolo de transferência de hipertexto seguro
é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou do TSL,
essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma
conexão cifrada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente
através de certificados digitais. A porta TCP usado por norma para o protocolo
HTTPS é o 443. O protocolo HTTPS é normalmente utilizado quando se deseja
evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada
por terceiros, como por exemplo no caso das compras e solicitações de serviços
online.

A segurança do aplicativo também foi baseada a partir da instalação do servidor


Apache que é o mais bem sucedido servidor web livre, faz parte como tecnologia
principal da Apache Software Foundation, responsável por mais de uma dezena
de projectos envolvendo tecnologias de transmissão via web, processamento de
dados e execução de aplicativos distribuídos. O servidor é compatível com o
protocolo HTTP versão 1.1 (especificado pelo documento RFC2616). Suas
funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, podendo

60
inclusive o usuário escrever seus próprios módulos - utilizando a API do software.
É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2
e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc).

II.5. Modelo físico da base de dados

Figura 22: Modelo físico da base de dados


Fonte: Elaboração Própria

61
II.6. ANÁLISES E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

16,66%;
Mal
50%; Razoável

33,33%; Bom

Gráfico 01: Opiniões sobre como se considera a publicidade na Morasat


Fonte: Elaboração própria.
Depois da implementação do aplicativo web para marketing e serviços, na
Agência Morasat, questionou-se os funcionários e os responsáveis
administrativos desta organização comercial, formam inqueridos 03 (três)
correspondente à 50% destes responderam (mal), e 02 (dois) que corresponde
33,33% dos funcionários responderam (razoável) e 01 (um) corresponde à 16,
66%, responderam (bom), está a publicidade na Agência Morasat. O observe os
resultados no gráfico 01, acima.

0%;

Bom
50%; 50%; Razoável
Mal

Gráfico 02: Opiniões sobre a promoção e divulgação de um Produto/Serviço


Fonte: Elaboração Própria.

62
De acordo com as opiniões omissas, na pergunta a respeito do ponto dois do
nosso questionário, dos 06 (seis) funcionários questionados (100%), 03 (três)
correspondente à 50% responderam (bom), e 03 (três) correspondente à 50%
responderam (razoável), e nenhum dos funcionários dos 06 inqueridos
respondeu mal que corresponde 0%, a respeito do modo de como se avalia o
processo de promoção e divulgação e solicitação de um produto/serviço na
Agência Morasat. O observe os resultados no gráfico 02, acima.

17%
0% Sim
Não
Talvez

83%

Gráfico 03: Opiniões sobre Morasat se poderia mudar a forma de fazer


publicidade e solicitar Produto/Serviço
Fonte: Elaboração Própria

No quadro das deliberações sobre a questão nº 03 relativamente as 06 (seis)


funcionários que fizeram a base na nossa pesquisa, foram inqueridas 05 (cinco)
que corresponde 83, 33 responderam (sim), 01 (um) correspondente à 16,66
respondeu (talvez), dos 06 funcionários que conta a Morasat, nenhum deles
respondeu (não), relativamente a opinião, se gostariam que a Morasat mudasse
a forma de fazer publicidade e solicitar serviços. O observe os resultados no
gráfico 03, acima.

II.7. Conclusão do capítulo

Neste capítulo se fez o processo de desenvolvimento de software a partir da


metodologia XP, onde foram descritos os requisitos funcionais e não funcionais
do sistema. Também foram definidas as funcionalidades dos usuários e suas

63
descrições. Por outro lado também se apresentou o diagrama da base de dados
e se descreveu a segurança implementada no sistema, assim como se
analisaram o grau de satisfação após a implementação.

64
CONCLUSÕES
 Depois da revisão da bibliografia foi possível a caracterização do
processo de gestão de solicitações em empresas comerciais e as
principais ferramentas que se utilizam para dar tratamento a este tipo de
situações desde o ponto de vista informático.
 Graças as respostas do questionário, foi possível distinguir os diversos
problemas que fazem o dia-dia da Morasat, quando ainda verifica-se a
burocracia no sistema de marketing e serviços, onde há desorganização
da documentação da organização é inquietante.
 Se desenvolveu um aplicativo web a partir do php e MySQL, que contribui
ao controlo e gestão das solicitações da empresa MORASAT, Lda.

65
SUGESTÃO
Sugere-se a Morasat, Limitada a comprar equipamentos técnicos para a
instalação de uma rede da Angola Telecom ou da Unitel para a conexão eficiente
a web e pagamento aos serviços de hospedagem na internet para permitir o uso
dos clientes/internautas através dos seus aparelhos electrônicos como
computadores (desktop e laptop) tabletes e smartphones que permitirá no uso
do sistema de Marketing e serviços por via online.

66
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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19. MARCONI e Lakatos. (2006). Técnicas de pesquisa. 6º edição. Editora atlas
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27. SOMMERVILLE. (2007). Engenharia de Software. 8ª Edição. Editora:
Addison-Wesle. ISBN: 9788588639287
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André Mauricio de Andrade-São Paulo: Addison Wesley. ISBN: 85-88639-07-
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29. THOMAS H. Cormen, Charles E. Leiserson, Ronald L. Rivest, Clifford Stein.
(2002). Algoritmos, Teoria e Prática - Editora Campus.
30. VAZQUEZ, Carlos; Simões, Guilherme (2016). Engenharia de Requisitos:
Software Orientado ao Negócio. Brasport

68
Páginas Visitadas

https://www.devmedia.com.br/conhecendo-a-biblioteca-jquery

https://www.scriptcaseblog.com.br/vantagens-de-uma-aplicacao-web/
https://channel9.msdn.com/posts/Introducao-Aplicacoes-Desktop
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?search=aplicação+desktop
http://phpdozeroaoprofissional.net.br/vantagens-e-desvantagens-da-linguagem-
php/
http://phpdozeroaoprofissional.net.br/vantagens-e-desvantagens-da-linguagem-
php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o_de_
alto_n%C3%ADvel
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/UML_diagrams_overview
_pt.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/UML#/media/File:UML_diagrams_overview_pt.svg

69
APÊNDICE
Questionário dirigido aos funcionários da Agência Morasat para recolha de
dados.

No quadro das deliberações sobre os trabalhos de fim de curso, está levando a


cabo um trabalho de pesquisa de nível de licenciatura. Para tal, escolhemos os
funcionários para servir de campo de estudo, para o efeito, pedimos a vossa
contribuição na emissão de opiniões que poderão ajudar no enriquecimento
deste trabalho. Sendo assim marque um X as possibilidades convenientes para
si.
Gênero:
Masculino
Feminino
Faixa etária
Menor de 18 anos
De 18 à 35 anos
Maior de 35 anos
1. Como você considera a publicidade da morasat?
Bom
Razoável
Mal

2. Quando você faz a promoção e divulgação de um produto como você


avalia este processo?
Bom
Razoável
Mal

3. O que achas se poderia mudar a forma de fazer publicidade e solicitar


Produto/Serviço na Morasat?
Bom
Razoável
Mal

70
ANEXOS
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Requisitos não funcionais de Hardware para cliente ........................ 43

Tabela 2: Requisitos não funcionais de Hardware para servidor...................... 43

Tabela 3: Requisitos não funcionais de Software para cliente ......................... 43

Tabela 4: Requisitos não funcionais de Software para Servidor ...................... 44

Tabela 5: Requisitos funcionais de Software .................................................... 44

Tabela 6: Caso de uso gerir uma solicitação .................................................... 46

Tabela 7: Caso de uso acessar o sistema ........................................................ 49

Tabela 8: Gerir produto ................................................................................... 51

Tabela 9: Caso de uso cadastrar um produto ................................................... 53

Tabela 10: Caso de uso gerir um cliente .......................................................... 55

Tabela 11: Caso de uso gerir uma solicitação .................................................. 57


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01: Opiniões sobre como se considera a publicidade na Morasat ....... 62

Gráfico 02: Opiniões sobre a promoção e divulgação de um


Produto/Serviço................................................................................................. 62

Gráfico 03: Opiniões sobre Morasat se poderia mudar a forma de fazer


publicidade e solicitar Produto/Serviço ............................................................. 63
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sistema de informação...................................................................... 14


Figura 2: Símbolo do MySQL ........................................................................... 27
Figura 3: símbolo do PHP ................................................................................ 31
Figura 4: UML................................................................................................... 45
Figura 5: Página principal ................................................................................ 47
Figura 6: Página login/cliente ........................................................................... 47
Figura 7: Página registrar cliente ..................................................................... 48
Figura 8: Página solicitar produtos/serviços ..................................................... 48
Figura 9: Página relatório de solicitação, pdf ................................................... 49
Figura 10: Página relatório de solicitação, pdf ................................................. 50
Figura 11: Menu Administrativo........................................................................ 50
Figura 12: Página todos usuários..................................................................... 52
Figura 16: Página todos Clientes ..................................................................... 56
Figura 18: Página todas as solicitações ........................................................... 58
Figura 19: Deletar solicitações ......................................................................... 58
Figura 20: Deletar solicitações ......................................................................... 59
Figura 22: Modelo físico da base de dados ..................................................... 61
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASP: de Active Server Pages (estrutura de programação em Script que se utiliza


de VBScript ou JScript)

CRM: Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o


Cliente).

CSS: Cascading Style Sheets (estilos para páginas web).

ER: Entity Relationship (Entidade Relação).

HTTP: HyperText Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto).

HTTP: HyperText Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto).

HTTPS: HyperText Transfer Protocol Secure (Protocolo de Transferência de


Hipertexto Seguro).

MER: Relational Model (Modelo Relacional).

NASA: National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional


de Aeronáutica e Espaço).

OO: Object Oriented (Orientada a Objecto).

PHP: Personal Home Page (Página pessoal).

PS: Quatro (04) secções.

SGBD: Sistema de Gestão de Base de Dados (Database Management System).

SI: Sistema de Informação (Information system).

SQL: Structure Query Language (Linguagem de Questões Estruturadas).

SSL: Protocolo de Camada de Sockets Segura.

TI: Tecnologia de Informação (Information technology).

UML: Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada).

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