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O presente texto busca discorrer sobre o tema: Burocracia e dominação e a crítica presente
no livro “O Processo” de Franz Kafka.
Pra dar início à temática, é necessário, primeiramente definir os termos em em
destaque.
Na busca de definir o termo burocracia, com base nos textos estudados na presente
disciplina, e nas discussões em sala de aula, é possível afirmar que esta nasceu das
múltiplas relações de produção, e de tal forma se consolidou no Estado como um meio de
organizar e controlar a sociedade na qual estamos inseridos.
Assim, a sociedade moderna tornou-se uma "sociedade de organizações burocráticas
submetidas a uma grande organização burocrática que é o Estado" (MOTTA, 1981, p. 8).
Seguindo a proposta de Prestes Motta, em sua obra “O que é democracia” a
burocracia apresenta alguns aspectos próprios que a caracterizam, como por exemplo o
processo de burocratização, que no contexto do sistema de produção capitalista se tornou
um fenômeno universal, ou seja, a burocracia é um instrumento da classe dominante, que
usa para se impor às demais classes inferiorizadas. Essa dominação, com o apoio do
Estado, promove o estabelecimento de um padrão que é imposto e legitimado a ser
seguido, e que varia conforme os interesses do capital e de quem o detém.
2. A obra “O Processo”
Referencias:
KAFKA, Franz. (1920). O processo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
PRESTES MOTTA, F. C. O que é burocracia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
WEBER, M. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1982.
WEBER, M. Grandes cientistas sociais (Org. Grabriel Cohn) S.P.: Ed. Ática.