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O período Neolítico foi também chamado de "Idade da Pedra Polida" porque nele se
desenvolveu a técnica de produzir armas e instrumentos com pedras polidas por atrito, que
as tornava mais afiadas.
Ainda nesse período, deu-se a chamada Revolução Neolítica: o início da agricultura
e da domesticação de animais, que permitiu ao homem a substituição da vida nômade,
errante, por uma vida mais estável. Esse fato transformou profundamente a história
humana, pois, com a fixação dos grupos humanos, houve um rápido aumento populacional
e o desenvolvimento dos primeiros núcleos familiares, além da divisão do trabalho nas
comunidades.
A partir daí, o ser humano criou técnicas como a da tecelagem e a da cerâmica e
construiu as primeiras moradias. Como ele também já havia conseguido produzir fogo pelo
atrito, pôde, com o tempo, derreter e trabalhar metais. Certamente, a arte do Neolítico
refletiu todas essas conquistas técnicas. O poder de observação e os aguçados sentidos do
caçador-coletor do Paleolítico deram lugar à atividade mental e reflexiva do camponês do
Neolítico. Como consequência, o estilo naturalista foi substituído por um estilo mais simples
e geométrico, com sinais e figuras que mais surgem do que reproduzem os seres. Eis, aí, a
primeira grande transformação na história da arte.
As pinturas do Neolítico que, em vez de uma representação que busca imitar a
natureza, temos figuras com poucos traços e poucas cores. As formas são apenas
sugeridas
Não foram, porém, apenas as características das formas; que sofreram mudanças.
Os temas também ,o ser humano passou a ser representado em suas atividades cotidianas
e coletivas.
Daí surgiu um novo desafio o artista: sugerir movimento por meio da imagem fixa.
Pinturas com cenas de danças coletivas, talvez ligadas ao trabalho de plantio e colheita,
evidenciam que o artista do Neolítico venceu esse desafio de modo eficiente. Note como há,
na cena retirada, uma evidente intenção de transmitir a ideia de movimento pela posição
dos braços e das pernas.
Essa preocupação com o movimento levou à criação de figuras cada vez mais leves,
ágeis, pequenas, com poucas cores. Com o tempo, tais figuras reduziram-se a traços e
linhas muito simples, capazes de transmitir sentido a quem as via. Delas surgiria depois a
primeira forma de escrita: a escrita pictográfica, na qual os seres e as ideias são
representados por desenhos.
Arte no Egito
Desenvolvida às margens do Rio Nilo, na África, a civilização egípcia foi uma das
mais importantes da Antiguidade. De organização social bastante complexa e riquíssima em
realizações culturais, produziu também uma escrita bem estruturada, graças a qual,
podemos hoje, conhecer muitos detalhes dessa civilização. A expressão artística egípcia
refletiu com profundidade cada momento histórico dessa civilização. Nos três períodos em
que se costumava dividir a história. - o Antigo Império, o Médio Império e o Novo Império -,
o Egito conheceu um significativo desenvolvimento, em que a arte teve papel de destaque.
Entre todos os aspectos de sua cultura, porém, talvez a religião seja o mais
relevante. Tudo no Egito era orientado por ela. Para os egípcios, eram as práticas rituais
que asseguravam a felicidade nesta vida e a existência depois da morte.
A religião, portanto, permeava toda a vida egípcia, interpretando o Universo,
justificando a organização social e política, determinando o papel dessas classes sociais e,
consequentemente, orientando toda a produção artística.
Uma arte dedicada à vida depois da morte
A arte desenvolvida pela cultura egípcia refletiu suas crenças fundamentais.
Segundo essas crenças, a vida humana podia sofrer interferência dos deuses. Além disso,
a vida após a morte era considerada mais importante que a existência terrena. Assim,
desde o seu início a arte egípcia concretizou-se nos túmulos e nos objetos, como estatuetas
e vasos deixados junto aos mortos. Também a arquitetura egípcia realizou-se nas tumbas e
nas construções mortuárias.
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas da casa que moraram. Já as pessoas
sem posição social de destaque eram sepultadas em construções retangulares muito
simples, as mastabas, que deram origem às grandes pirâmides, que viriam a ser
construídas mais tarde.
A palavra mastaba provém do termo árabe maahba, que significa banco, pois, à
distância, esse tipo de túmulo lembra um banco de pedra. As mastabas podiam ser
construídas com pedra calcária ou tijolo de barro. A câmara mortuária, em geral,
localizava-se bem abaixo da base, ligando-se a ela por uma passagem em forma de poço.
A arte Egeia
O desenvolvimento da Grécia como a conhecemos hoje ocorreu de forma gradual.
Iniciou-se no século X a. C. com pequenas comunidades que habitavam a porção
continental e as pequenas ilhas do Mar Egeu, tinham costumes parecidos e falavam o
mesmo dialeto.
Eram comunidades pobres que paulatinamente foram enriquecendo com o comércio e se
transformaram em Cidades-Estado. Com as trocas comerciais ocorreram, também, trocas
culturais, principalmente, com o Oriente próximo e com o Egito.
Admiradores da arte egípcia, o gregos passaram a copiá-la. Inicialmente basearam-se em
modelos egípcios para fazerem suas obras e posteriormente desenvolveram um estilo
próprio de arte.
As manifestações artísticas no mundo grego alcançaram notável desenvolvimento,
refletindo as tradições e as principais transformações que ocorreram nessa sociedade ao
longo da antiguidade.
A arte grega é antropocêntrica, preocupada com o realismo, procurou exaltar a beleza
humana, destacando a perfeição de suas formas, é ainda racionalista, refletindo em suas
manifestações as observações concretas dos elementos que envolvem o homem.
A arte Pré-Helênica
Muito do que sabemos sobre a arte cretense é fruto das pesquisas arqueológicas.
Descoberta por Sir Athur Evans (1851-1941) em 1900, as ruínas do Palácio Cnossos
apresenta e influencia das civilizações do Oriente Próximo como a monumentalidade do
próprio palácio.
Foram encontradas afrescos que representam figuras humanas com o olho e o corpo de
frente e olho e pernas de perfil, típico da lei da frontalidade dos egípcios.
A arte na Grécia
A história da civilização ocidental começou na Grécia Antiga. Além do território que
hoje conhecemos como Grécia, os gregos se espalharam pelas ilhas do mar Egeu e pela
Ásia Menor fundando colônias no sul da Itália, chamada de Magna Grécia.
O conhecimento sobre esta civilização é fruto da observação de sua arte. A
descoberta dos povos que habitavam esta olha deu-se por volta de 1870, por Heinrich
Schileman descobriu vestígios da cidade de Tróia. Porém, somente no século XX que Sir
Arthur Evans localizou as ruínas do palácio de Cnossos, na ilha de Greta.
Com as descobertas arqueológicas de Greta, tornou-se claro que a cultura Egeia
teve origem nessa ilha.A cultura egéia foi influenciada pela ilha de Creta.
A escultura grega
Fase Clássica
Fase Helenística
A arquitetura grega
Na arquitetura, destacam-se as obras monumentais como os templos. Estes
deveriam ser imponentes e serviam para, escultura dos deuses e deusas do sol e da chuva.
Eram construídos de pedras e apresentam frontão triangular simétrico e colunas típicas.
Capitéis gregos
A arte em Roma
Considera-se que Roma foi fundada em 753 a. C por povos que ocupavam
diferentes regiões da península itálica entre os séculos XII e VI a. C. A formação cultural do
povo romano sofreu forte influência de gregos, etruscos e latinos. Dos etruscos, herdaram a
praticidade da vida, dos gregos, o ideal de beleza e dos latinos, a língua.
A escultura
A escultura romana é interessante pois revela a influência de etruscos e gregos. O
escultor romano produziu retratos muito próximo das pessoas representadas. A influência
grega deu-se pela expressão de um ideal de beleza do ser humano.
Assim, a principal preocupação era representar figuras de fácil identificação. Essa
arte também manifestou-se nas paredes das construções como nos relevos decorativos.
A Coluna de Trajano (nas imagens acima) é um monumento em Roma construído
sob a ordem do próprio imperador, pelo arquiteto Apolodoro de Damasco.
A arquitetura
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Coberturas internamente côncavas, em geral construídas com pedras ou tijolos apoiados
uns sobre os outros de modo a suportarem o próprio peso e os pesos externos.
A concepção arquitetônica do teatro
A pintura
A maior parte das pinturas da época romana que conhecem advém das cidades de
Herculano e Pompéia. Estas cidades foram soterradas em 79 da nossa era pela erupção do
Vesúvio. Com as pesquisas arqueológicas descobriu-se enormes painéis de decoração nas
paredes internas dos edifícios.
Para fazer estas pinturas, o artistas utilizava a técnica do afresco. Inicialmente,
decoravam-se as paredes com uma camada de gesso pintado para dar a impressão de
placas de mármore. Posteriormente, pintavam grandes painéis com a ilusão de janelas
abertas por onde se viam paisagens externas com pessoas e animais. No último estilo, o
pintor representava uma cena do teatro grego com um fundo vermelho.
Os artistas romanos dedicaram-se, também, à arte do mosaico. Esta técnica
consiste em formar imagens a partir de pequenos pedaços chamados de tesselas. Esse tipo
de arte é bastante durável e foi usada para decorar paredes e pisos internos em diversos
prédios na cidade de Pompeia.
Embora tenham sido influenciados pelos gregos e etruscos os romanos
desenvolveram grandes obras e técnicas de construção. Essas obras ocupavam grandes
espaços nas cidades e complementavam ricamente a arquitetura.