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Tiago Zanolla
Sumário
LIVRO I
1 - Apresentação do Curso ............................................................................................ 3
1 – LEI COMPLEMENTAR N. 14/1991 ............................................................................. 4
TÍTULO I Das Disposições Preliminares .................................................................. 4
TÍTULO II Da Divisão Judiciária ............................................................................... 5
TÍTULO III Da Organização Judiciária ................................................................ 18
CAPÍTULO II Do Tribunal de Justiça .................................................................... 18
SEÇÃO I Da Constituição, da Substituição e do Funcionamento .......... 18
SEÇÃO II Das Atribuições do Tribunal de Justiça .................................... 21
Tribunal e de suas Câmaras. ............................................................................... 22
CAPÍTULO III Dos Juízes de Direito....................................................................... 23
SEÇÃO I Das Disposições Gerais ..................................................................... 23
CAPÍTULO IV Dos Juízes de Direito Auxiliares de Entrância Final e dos
Juízes de Direito Substitutos de Entrância Inicial ............................................ 25
SEÇÃO I Dos Juízes de Direito Auxiliares de Entrância Final ................. 25
SEÇÃO II1- Dos Juízes de Direito Substitutos de Entrância Inicial ........ 25
CAPÍTULO V Do Tribunal do Júri .......................................................................... 26
CAPÍTULO VI Da Justiça Militar do Estado ........................................................ 26
CAPÍTULO VIII Da Justiça de Paz ........................................................................ 30
TITULO IV Do Compromisso, da Posse, Dos Exercícios e da Matrícula ...... 32
TÍTULO V Da Remoção, Da Permuta, Da Promoção, Da Disponibilidade e
Da Aposentadoria ................................................................................................. 34
TÍTULO VI - Dos Direitos e Garantias ................................................................... 35
TÍTULO VII Das Incompatibilidades ..................................................................... 36
TÍTULO VIII Dos Subsídios e Vantagens .............................................................. 36
TÍTULO IX Da Licença e das Férias ...................................................................... 38
TÍTULO X Dos Deveres e Sanções ....................................................................... 39
LIVRO II DOS SERVIÇOS JUDICIAIS E DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO ............... 40
TÍTULO I Dos Serviços Judiciais ............................................................................. 40
CAPÍTULO I Disposições Gerais ........................................................................ 40
CAPÍTULO II Das Secretarias do Tribunal e da Corregedoria ................... 41
CAPÍTULO III Das Secretarias de Diretoria de Fórum .................................. 41
1 - OBSERVAÇÕES INICIAIS
Oi, amigo(a)! Tudo bem?
Seja muito bem-vindo(a) ao ESTRATÉGIA CONCURSOS!
Meu nome é Tiago Zanolla, Engenheiro de Produção de formação, com
duas especializações: uma em Gestão Empresarial e outra em Gestão de
Projetos.
Neste material, apresento a Lei Complementar n. 14/1991 atualizada com
todas as atualizações até a LC 2014/2019 de 16 de maio de 2019.
ALTERAÇÕES DA LC 14/1991
16/1992 85/2005 136/2011 183/2016
18/1993 87/2005 140/2011 184/2016
22/1994 88/2005 144/2011 188/2017
27/1995 91/2005 145/2012 192/2017
29/1995 96/2006 151/2012 193/2017
31/1996 98/2006 152/2013 194/2017
36/1997 104/2006 154/2013 198/2017
37/1997 113/2008 156/2013 199/2017
44/1999 116/2008 157/2013 200/2017
45/1999 118/2008 158/2013 203/2017
46/2000 119/2008 159/2013 207/2018
49/2001 121/2008 160/2013 208/2018
57/2002 123/2009 163/2014 210/2018
67/2003 126/2009 171/2014 212/2019
68/2003 127/2009 172/2015 213/2019
74/2004 131/2010 175/2015 214/2019
75/2004 132/2010 178/2015
79/2004 133/2010 182/2016
Proftiagozanolla
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forma que trata a Lei n° 11.340, de 7 de agosto §2º Os pedidos de Habeas corpus, nos casos
de 2006, salvo os crimes de competência do de crimes de competência da 9ª Vara
Tribunal do Júri. Habeas corpus; LIX - 2ª Vara Criminal, das varas especiais de Violência
Especial de Violência Doméstica e Familiar Doméstica e Familiar Contra a Mulher e da
Contra a Mulher: Processamento e julgamento Vara Especial do Idoso são de competência
dos requerimentos de Medidas Protetivas de privativa dessas varas.
Urgência da Lei n° 11.340, de 7 de agosto de
§3º As Varas da Infância e Juventude, as Varas
2006;"
de Família, a 9ª Vara Criminal, as Varas das
LX – Vara Especial do Idoso e de Registros Execuções Penais, a Vara Especial de
Públicos: com competência para Violência Doméstica e Familiar Contra a
processamento e julgamento das medidas de Mulher e a Vara Especial do Idoso contarão
proteção judicial dos interesses difusos, com equipes multidisciplinares, constituídas
coletivos e individuais indisponíveis ou por servidores do Poder Judiciário ou
homogêneos do idoso previstas na Lei nº requisitados de outros órgãos do Poder
10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Executivo, conforme resolução do Tribunal de
Idoso), bem como para processamento e Justiça.
julgamento dos crimes previstos na mesma Lei.
§§ 4º - As ações que envolvam interesses
Registros Públicos;
difusos, coletivos e individuais homogêneos de
LXI – quatorze Juizados Especiais Cíveis e das relevante interesse social, meio ambiente,
Relações de Consumo com áreas de improbidade administrativa ambiental e
abrangência definidas em resolução do urbanística e que tenham como parte a
Tribunal de Justiça; Fazenda Pública Estadual ou Municipal são de
competência da Vara de Interesses Difusos e
LXII – três Juizados Especiais Criminais com
Coletivos.
áreas de abrangência definidas em resolução
do Tribunal de Justiça; § 5º - A Central de Inquéritos e Custódia será
regulamentada por resolução do Tribunal de
LXIII – um Juizado Especial do Trânsito;
Justiça e jurisdicionada por até cinco juízes
LXIV – um Juizado Especial da Fazenda auxiliares, designados pelo corregedor-geral
Pública, Estadual e Municipal, com a da Justiça e aprovados pelo Plenário, com
competência estabelecida na Lei nº 12.153, prazo mínimo de um ano.”
de 22 de dezembro de 2009;
§ 6º - As 6ª e 7ª varas da Fazenda Pública terão
LXV - uma Central de Inquéritos e Custódia, dois juízes de direito titulares cada uma.
com competência para o cumprimento do
§ 7º - O titular da 1ª Vara Criminal decidirá
disposto na Resolução nº 213, de 15 de
sobre a instauração do colegiado de que
dezembro de 2015, do Conselho Nacional de
trata a Lei nº 12.694, de 24 de julho de 2012,
Justiça e também com competência para o
nos termos da referida Lei e de resolução do
processamento dos inquéritos policiais da
Tribunal de Justiça.”
Comarca da Ilha de São Luís, decidindo seus
incidentes e medidas cautelares, ressalvados § 8o - A Vara de Saúde Pública contará com
os de competência da 1ª Vara Criminal. estruturas de apoio para a solução consensual
e/ou administrativa das demandas de sua
§1º Os crimes de menor potencial ofensivo
competência, constituídas por servidores do
praticados contra crianças e adolescentes
Poder Judiciário ou de outros órgãos,
são de competência do 1º Juizado Especial
incluindo-se o Núcleo de Apoio Técnico do
Criminal.
Judiciário (NAT-JUS), previsto na Resolução no
XXIII – 2º Juizado Especial Cível e das Relações V - Vara da Fazenda Pública: Fazenda
de Consumo, com competência prevista na Estadual, Fazenda Municipal e Saúde Pública.
legislação específica e área de abrangência Interesses Difusos e Coletivos. Improbidade
definida por resolução do Tribunal de Justiça; administrativa. Fundações. Meio Ambiente e
Urbanismo. Ações do art. 129, inciso II, da Lei n
XXIV – 3º Juizado Especial Cível e das Relações
8.213, de 24 de julho de 1991.
de Consumo, com competência prevista na
legislação específica e área de abrangência VI - 1ª Vara Criminal: Processamento e
definida por resolução do Tribunal de Justiça; julgamento dos crimes de competência do
juiz singular. Processamento dos crimes de
XXV – Juizado Especial Criminal, com
competência do Tribunal do Júri. Presidência
competência prevista na legislação
do Tribunal do Júri. Entorpecentes. Crimes
específica, inclusive a execução das decisões
contra a Administração Pública e a Ordem
desse juizado.
Tributária. Crimes previstos na Lei nº 9.503, de
§ 1º - A Vara da Infância e Juventude, as Varas 23 de setembro de 1997, ressalvada a
de Família, a 4ª Vara Criminal, a Vara das competência do Juizado Especial. Habeas
Execuções Criminais e a Vara Especial de Corpus;
Violência Doméstica e Familiar Contra a
VII - 2ª Vara Criminal: Processamento e
Mulher contarão com equipes
julgamento dos crimes de competência do
multidisciplinares, constituídas por servidores
juiz singular. Processamento dos crimes de
do Poder Judiciário ou requisitados de órgãos
competência do Tribunal do Júri. Presidência
do Poder Executivo, conforme resolução do
do Tribunal do Júri. Entorpecentes. Crimes
Tribunal de Justiça.
contra a Administração Pública e a Ordem
Tribunal do Júri. Execução Penal. Habeas V - Juizado Especial Cível e Criminal, com a
corpus; competência prevista na legislação
específica."
III - 3ª Vara: Família. Sucessões. Casamento.
Inventário, Partilhas e Arrolamentos. Tutela, "Art. 13-D - Na Comarca de Pedreiras, os
Curatela e Ausência. Alvarás. Infância e serviços judiciários serão distribuídos da
Juventude. Habeas corpus; seguinte forma:
IV - 4ª Vara: Crime. Processamento e I - 1ª Vara: Fazenda Estadual, Fazenda
julgamento dos crimes de competência do Municipal e Saúde Pública. Ações do art. 129,
juiz singular. Processamento e julgamento dos inciso II, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
crimes de competência do Tribunal do Júri. Improbidade administrativa. Interesses Difusos
Presidência do Tribunal do Júri. Entorpecentes. e Coletivos. Meio Ambiente;
Habeas corpus;
II - 2ª Vara: Crime. Processamento e
V - Juizado Especial Cível e Criminal, com a julgamento dos crimes de competência do
competência prevista na legislação juiz singular. Processamento e julgamento dos
específica.” crimes de competência do Tribunal do Júri.
Presidência do Tribunal do Júri. Entorpecentes.
"Art. 13-C - Na comarca de Santa Inês, os
Crimes praticados contra crianças e
serviços judiciários serão distribuídos da
adolescentes, inclusive os de competência do
seguinte forma:
Tribunal do Júri e Presidência desse Tribunal.
I - 1ª Vara: Cível. Comércio. Fazenda Estadual, Execução Penal. Inspeções de presídios.
Fazenda Municipal e Saúde Pública. Ações do Infância e Juventude: atos infracionais.
art. 129, inciso Habeas corpus;
II, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. III - 3ª Vara: Família. Casamento. Sucessões.
Improbidade administrativa. Habeas corpus; Inventário, Partilhas e Arrolamentos. Alvarás.
II - 2ª Vara: Cível. Comércio. Registros Públicos. Juizado Especial de Violência Doméstica e
Fundações. Violência Doméstica e Familiar Familiar contra a Mulher com a competência
contra a Mulher com a competência prevista prevista no art. 14 combinado com o art. 5º,
no art. 14 combinado com o art. 5º, ambos da ambos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, inclusive 2006, inclusive o processamento e julgamento
o processamento e julgamento dos crimes de dos crimes de competência do Tribunal do
competência do Tribunal do Júri. Execução Júri. Infância e Juventude: atribuições cíveis e
Penal. Habeas corpus; administrativas;
competência do juiz singular. Processamento III – nos casos de falta ou impedimento dos
e julgamento dos crimes de competência do titulares da comarca, sua competência será
Tribunal do Júri. Presidência do Tribunal do Júri. prorrogada, quanto a todos os feitos, ao juiz
Entorpecentes. Juizado Especial de Violência de direito designado pelo corregedor-geral
Doméstica e Familiar contra a Mulher com a da Justiça;
competência prevista no art. 14 combinado
IV - as varas de execução penal terão
com o art. 5º, ambos da Lei 11.340, de 7 de
competência para o processamento dos
agosto de 2006, inclusive o processamento e
feitos referentes aos sentenciados que
julgamento dos crimes de competência do
estejam cumprindo penas em
Tribunal do Júri. Habeas Corpus.
estabelecimentos prisionais ou penas e
Art. 14- A Enquanto não instalada a comarca medidas alternativas em instituições públicas
criada, a competência permanecerá com as ou privadas localizadas na área de sua
comarcas das quais foram desmembrados os jurisdição, bem como, suspensão condicional
termos judiciários da nova comarca. do processo, transação penal ou medidas
cautelares alternativas à prisão de réu
§1º Alterada a competência de uma vara
domiciliado na sua comarca, ainda que as
pela criação de nova vara e enquanto não
guias de recolhimento para execução sejam
for esta instalada, permanecerá a
oriundas de outra comarca ou unidade da
competência fixada na lei anterior.
Federação;
§2º Quando da instalação da 2ª Vara em uma
V – Para cumprimento do disposto na parte
comarca, o juiz titular da unidade jurisdicional
final do inciso anterior, o juiz criminal ou da
fará opção para em qual das duas varas será
execução penal que, por qualquer motivo,
titularizado.
transfira de sua jurisdição o sentenciado
§ 3º - Quando da instalação de uma vara encaminhará obrigatoriamente a respectiva
com competência exclusiva para guia de recolhimento para execução ao juízo
determinada matéria e essa competência competente;
esteja sendo retirada de outra unidade
VI – As atribuições de juiz do Juizado Especial
jurisdicional, também com competência
da Fazenda Pública previstas na Lei 12.153, de
exclusiva da matéria, será facultado ao juiz da
22 de dezembro de 2009, nas comarcas onde
unidade anterior fazer opção pela nova vara,
não exista Juizado Especial da Fazenda
antes da apreciação dos pedidos de
Pública, serão exercidas pelo juiz da Vara da
remoção.”
Fazenda Pública;
Art. 15. Em todas as comarcas serão
VII – é competente para execução da
obedecidas as seguintes regras:
medida socioeducativa o Juízo da Infância e
I – nos feitos comuns a duas ou mais varas, a Juventude com competência em matéria de
competência dos juízes será fixada por ato infracional da comarca onde estiver
distribuição; situada a unidade de atendimento
II – havendo impedimento ou suspeição do responsável pelo cumprimento da medida
juiz, será o feito redistribuído, mediante aplicada;
posterior compensação; salvo em não VIII – ao aplicar a medida socioeducativa, em
havendo outra unidade jurisdicional na sendo o caso, o juiz determinará a expedição
comarca com a mesma competência, da guia de cumprimento, formalizando o
quando então será designado outro juiz de processo de execução com os documentos
direito pelo corregedor-geral da Justiça, para necessários e, ainda, proceder, se for o caso,
presidi-lo; à unificação das medidas, além de, em
especialidades serão especificadas neste mês de dezembro, dos anos ímpares, dentre
Código e no Regimento Interno. os seus juízes mais antigos, em número
correspondente aos dos cargos de direção,
Art. 19. Ressalvado os casos de nomeação
para mandato de dois anos, proibida a
como previsto no art. 94 da Constituição da
reeleição.
República, a investidura no cargo de
desembargador será feito por acessos de §1º Quem tiver exercido quaisquer cargos de
juízes de direito, segundo os critérios, direção por 04 (quatro) anos, ou de
alternados, de antiguidade e merecimento. Presidente, não figurará mais entre os
elegíveis, até que se esgotem todos os nomes
Parágrafo único. O acesso dos juízes de direito
na ordem de antiguidade.
pelos critérios de antiguidade ou
merecimento se dará da mesma forma da §2º É obrigatória a aceitação do cargo, salvo
promoção dos juízes de uma entrância para recusa manifestada e aceita, antes da
outra, prevista neste Código e no Regimento eleição.
Interno do Tribunal de Justiça.
§ 3º - A posse dos eleitos, que será realizada
Art. 20. Na composição do Tribunal, 1/5 (um em sessão solene do Plenário, ocorrerá na
quinto) dos lugares será preenchido por última sexta-feira útil do mês de abril do ano
advogados de notório saber jurídico, com subsequente ao da eleição.”
mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade
§4º A proibição de reeleição e o disposto no
profissional, e de membros do Ministério
§1º não se aplicam ao desembargador eleito
Público Estadual, de notório merecimento,
para completar período de mandato inferior
com mais de 10 (dez) anos de carreira, todas
a um ano.
de reputação ilibada e indicadas em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das §5º Na mesma data será eleito pelo Tribunal o
respectivas classes. Diretor do Fórum da Comarca de São Luís,
com mandato de 02 (dois) anos.
§1º Recebidas as indicações, o Tribunal
formará lista tríplice enviando-a ao Poder Art. 22 - O Plenário funcionará com a
Executivo que nos 20 (vinte) dias presença, pelo menos, de dezesseis
subsequentes, escolherá um de seus desembargadores, incluindo o presidente; e
integrantes para nomeação. os seus julgamentos serão tomados por
maioria de votos, salvo os casos que exijam
§2º Ocorrendo vacância do cargo de
quórum especial.
desembargador dentre os integrantes do
quinto constitucional, o preenchimento se § 1º - A Seção Cível funcionará com, pelo
dará por representante da categoria que menos, dez desembargadores, não incluído o
originou a vaga, observando o disposto no §1º presidente; as duas câmaras cíveis reunidas
do art.100 da Lei Orgânica da Magistratura funcionarão com no mínimo seis
Nacional (Lei Complementar nº 35/79). desembargadores cada uma, incluindo o seu
presidente; e as Câmaras Criminais Reunidas,
§3º Ao advogado nomeado Desembargador
com cinco desembargadores, além do seu
computar-se-á, para efeito de aposentadoria
presidente.” (LC 199/2017)
e disponibilidade, o tempo de exercício na
advocacia, até o máximo de 15 (quinze) anos. §2º Os julgamentos das Câmaras Isoladas
serão realizados por três desembargadores.
Art. 21 - Por maioria dos seus membros efetivos
e por votação secreta, o Plenário elegerá o §3º Os julgamentos do Plenário, das Câmaras
presidente, o vice-presidente e o corregedor- Isoladas e das Câmaras Reunidas serão
geral da Justiça, na última sessão plenária do
Geral da Justiça, auxiliado por Juízes de Justiça, no prazo de 05 (cinco) dias, a partir do
Direito. conhecimento da decisão pelo interessado.
Parágrafo único. No exercício do cargo, o
corregedor-geral da Justiça ficará afastado
de suas funções judicantes, salvo quanto aos
processos a que esteja vinculado, apenas CAPÍTULO III Dos Juízes de Direito
tomando parte do Plenário em discussão e SEÇÃO I Das Disposições Gerais
votação de matéria constitucional e de todas
Art. 38. O ingresso na Magistratura de carreira
as votações e questões administrativas.
dar-se-á no cargo de Juiz Substituto de
Art. 33. O corregedor-geral da Justiça será Entrância Inicial, mediante concurso público
auxiliado por juízes corregedores que, por de provas e títulos, realizado pelo Tribunal de
delegação, exercerão as atribuições em Justiça, com a participação de um
relação aos juízes de direito, aos servidores da representante do Conselho Seccional da
Justiça de 1º Grau, aos serviços extrajudiciais e Ordem dos Advogados do Brasil, fazendo-se a
à polícia judiciária. nomeação pela ordem de classificação,
§1º Os Juízes de Direito serão indicados pelo facultado aos candidatos o direito de recusa.
Corregedor Geral e aprovados pelo Tribunal Parágrafo único. Os candidatos serão
de Justiça. submetidos a investigação relativa aos
§2º Os Juízes de Direito designados ficarão aspectos moral e social e exame de sanidade
afastados de suas funções judicantes e serão física e mental bem como a entrevista e outras
substituídos até o retorno as suas Varas de investigações exigidas no regulamento do
origem pelos Juízes de Direito Auxiliares. concurso, que definirá para as inscrições.
§3º A designação considerar-se-á finda em Art. 39. O Concurso será realizado com
razão de dispensa ou com o término do observância de Regulamento baixado pelo
mandato do Corregedor Geral que o indicou, Tribunal de Justiça.
salvo se houver recondução. Art. 40. Aos Juízes de Direito, salvo disposição
Art. 34. O Corregedor Geral poderá requisitar em contrário, compete o exercício, em
qualquer processo da inferior instância, primeira instância, de toda a jurisdição civil,
tomando ou expedindo nos próprios autos, ao criminal ou de qualquer outra natureza.
bom e regular andamento do serviço. Art. 41. Ressalvadas as atribuições das
Art. 35. Todos os serviços judiciários e de polícia autoridades competentes, cabe, ainda, aos
judiciária do Estado ficam sujeitos a correições juízes de direito, o desempenho de funções
pela forma determinada no Regimento das administrativas, especialmente:
Correições elaborado pela Corregedoria I – proceder à inspeção e correição em sua
Geral da Justiça e aprovado pelo Tribunal. unidade jurisdicional e nas serventias
Art. 36. O Corregedor Geral da Justiça será extrajudiciais quando de sua competência,
substituído em suas férias, licenças e pelo menos, uma vez por ano, remetendo
impedimentos pelo Desembargador Decano cópia dos relatórios à Corregedoria Geral da
do Tribunal. Justiça;
Art. 37. Das decisões originárias do Corregedor II – comunicar à Ordem dos Advogados do
Geral da Justiça, salvo disposição em Brasil as infrações do seu Estatuto, quando
contrário, cabe recurso para o Tribunal de praticadas por integrantes do quadro da
Ordem;
III – levar ao conhecimento do Procurador- comarca, cuja entrância tenha sido elevada,
Geral da Justiça, as infrações praticadas por poderá requerer ao Tribunal, no prazo de
membro do Ministério Público na Comarca; cinco dias, contados da sessão que o
promoveu, que sua promoção se efetive na
IV – Conceder férias, licença para tratamento
comarca ou vara de que era titular.
de saúde, licença para gestante e licença-
paternidade de acordo com o disposto nos §2º O pedido, depois de ouvido o corregedor-
arts. 117,118, 118-A e 118-B deste Código; geral da Justiça, será decidido pelo Plenário,
por maioria de votos.
V – enviar à Corregedoria Geral da Justiça,
até 31 de março de cada ano, relatório Art. 42-A - O juiz promovido para entrância
completo da situação estrutural e do final, que contar com mais de cinco anos em
movimento forense em sua unidade comarca de entrância intermediária com
jurisdicional, referente ao ano anterior, de mais de 150.000 habitantes no termo sede,
acordo com modelo estabelecido pela poderá optar por permanecer na mesma
Corregedoria; unidade judiciária de entrância intermediária
de que era titular.
VI – remeter até o dia dez de cada mês mapa
do movimento forense mensal, conforme § 1º - Para efetivação da opção de que trata
modelo fornecido pela Corregedoria Geral o caput deste artigo, o juiz deverá fazer o
da Justiça, salvo se tal relatório puder ser pedido quando da inscrição da promoção e
obtido pela coleta de dados dos sistemas de obtendo parecer favorável da Corregedoria
informática e for dispensado pelo corregedor- Geral da Justiça, e ter o pedido deferido pelo
geral; Plenário, por maioria absoluta de votos, cujo
requerimento deverá ser apreciado logo após
VII – decidir as suspeições opostas aos Juízes
a promoção.
de Paz, Membros do Ministério Público,
Serventuários e Auxiliares da Justiça, em suas § 2º - Os juízes que tiveram seus pedidos
Comarcas; deferidos na forma do parágrafo anterior
permanecerão na sua posição na lista de
VIII – desempenhar atribuições delegadas ou
antiguidade, independentemente de
solicitadas por autoridades Judiciárias federal
titularização.
ou estadual;
§ 3º - Os juízes que tiveram seus pedidos
IX – exercer qualquer outra função, atribuição
deferidos na forma do §1º só poderão
ou competência não especificada, mas
requerer remoção, por antiguidade ou
decorrente de lei, dente Código, de
merecimento, para a Comarca da Ilha de São
Regimento ou Regulamento;
Luís, se não precedidos, na lista de
X – zelar pela correta e completa alimentação antiguidade, de juízes auxiliares a serem
dos sistemas de acompanhamento eletrônico titularizados na Comarca da Ilha de São Luís,
de processos judiciais e de processos respeitada a antiguidade, no caso de
administrativos do Poder Judiciário. remoção por antiguidade, e respeitada a
Art. 42. A modificação de entrância da primeira quinta parte da lista de antiguidade
Comarca, não importa em promoção ou ou os quintos sucessivos quando se tratar de
disponibilidade do Juiz, que nela remoção por merecimento.
permanecerá com os mesmos vencimentos, § 4º - Aplicam-se as regras dos parágrafos
até ser promovido ou removido. anteriores aos casos de permuta.”
§1º Quando promovido por antiguidade, ou § 5º - Os juízes titularizados nos termos
por merecimento, o juiz de direito de judiciários de Paço do Lumiar, São José de
I – pelo Tribunal de Justiça, em segundo grau; III – conceder Habeas Corpus, quando a
coação partir de autoridade administrativa
II – pela Auditoria da Justiça Militar e pelos
ou judiciária militar, ressalvada a
Conselhos da Justiça Militar, em primeiro grau,
competência do Tribunal de Justiça;
com sede na Capital e Jurisdição em todo o
Estado do Maranhão. IV – Exercer supervisão administrativa dos
serviços da Auditoria e o poder disciplinar
Art. 53. Compete a Justiça Militar o processo e
sobre servidores que nela estiverem lotados,
julgamento dos crimes militares definidos em
respeitada a competência da Corregedoria
lei, praticados por Oficiais e Praças da Polícia
de Justiça.
Militar e do Corpo de Bombeiros Militares do
Estado do Maranhão. Art. 59. Os serviços auxiliares da Justiça Militar
serão exercidos por um secretário judicial, por
Art. 54. Os feitos da competência da Justiça
dois oficiais de justiça e pelos demais
Militar serão processados e Julgados de
funcionários necessários.
acordo com o Código de Processo Penal
Militar e, no que couber, respeitada a Art. 60. Integram o Sistema de Juizados
competência do Tribunal de Justiça, pela Lei Especiais:
de Organização Judiciária Militar.
I – o Conselho de Supervisão dos Juizados
Art. 55. Ao Tribunal de Justiça caberá decidir Especiais;
sobre a perda do posto e da patente dos
II – a Turma de Uniformização de
oficiais e da graduação dos Praças.
Jurisprudência;
Art. 56. A Auditoria da Justiça Militar será
III – as Turmas Recursais;
composta de um (01) Juiz Auditor, um (01)
Promotor de Justiça e um (01) Defensor IV – os Juizados Especiais Cíveis e das Relações
Público. do Consumo;
Art. 57. O cargo de Juiz Auditor será exercido V – os Juizados Especiais Criminais;
por um Juiz de Direito da Comarca de São Luís, VI – os Juizados da Fazenda Pública; e,
sem prejuízo de suas garantias e vantagens,
VII – os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
inclusive remoção, permuta e acesso ao
Tribunal, e sua titularização será feita nos VIII - Juizados Especiais do Trânsito.”
termos do §4º do art. 44 deste Código.
Art. 60-A. Compõem o Conselho de
Parágrafo único. O Juiz Auditor será auxiliado
Supervisão dos Juizados Especiais:
e substituído em suas férias, licenças e
impedimentos por um dos Juízes de Direito I – o corregedor-geral da Justiça, que o
Auxiliares da Comarca de São Luís, designado presidirá;
pelo corregedor-geral da Justiça. II – o presidente da Turma de Uniformização de
Art. 58. Ao Juiz Auditor, além da competência Jurisprudência;
de que trata a legislação federal e estadual III – o juiz coordenador;
compete:
IV – um juiz das turmas recursais;
I – Presidir os Conselhos de Justiça, relatar
todos os processos e redigir as sentenças e V – um juiz dos juizados especiais cíveis, da
decisões do Conselho; Fazenda Pública ou do Trânsito;
II – Expedir alvará, mandados e outros atos, em VI – um juiz dos juizados especiais criminais.
cumprimento às decisões dos Conselhos ou no §1º Compete ao Conselho de Supervisão:
exercício de suas próprias funções;
I – elaborar seu regimento interno, que deverá interpostos contra as decisões dos respectivos
ser aprovado pelo Plenário; Juizados Especiais, bem como os embargos
de declaração de suas próprias decisões.
II – definir o número de conciliadores para
cada juizado; §3º As Turmas Recursais Cíveis e Criminais são
igualmente competentes para processar e
III – aprovar o relatório anual das atividades
julgar os mandados de segurança e os
dos juizados especiais, elaborado pelo juiz
habeas corpus impetrados contra Juiz de
coordenador;
Direito dos Juizados Especiais.
IV – organizar encontros estaduais ou regionais
§4º Os mandados de segurança impetrados
dos juízes dos juizados;
contra ato de Juiz de Turma Recursal ou
V – definir procedimentos visando sua contra decisões por ela emanadas, serão
unificação; processados e julgados pela própria Turma
VI – exercer outras atribuições necessárias ao Recursal, convocado em qualquer caso um
regular funcionamento dos juizados. suplente que será o relator.
§2º Ao presidente do Conselho de Supervisão Art. 60-C. Os Juizados Especiais são presididos
compete: por Juízes de Direito integrantes da carreira da
magistratura, cada qual constituindo uma
I – apresentar para aprovação do Plenário os
unidade jurisdicional.
nomes dos membros do Conselho de
Supervisão; §1º As unidades jurisdicionais dos Juizados
Especiais serão criadas por lei, condicionada
II – designar juiz de outro juizado, vara ou
a instalação à criação dos respectivos cargos
comarca para responder pelo juizado
de juiz titular.
especial nas férias, licenças, impedimentos e
ausências eventuais dos juízes titulares; §2º Em cada unidade jurisdicional o Juiz de
Direito poderá contar com o auxílio de Juízes
III – realizar correição, pessoalmente ou
Leigos, Conciliadores e, eventualmente, Juízes
através do juiz coordenador, nos juizados
de Paz, mediante designação do Presidente
especiais;
do Tribunal de Justiça.
IV – Receber e decidir sobre reclamação da
§ 3º - As atividades dos juízes leigos e
atuação dos juízes dos juizados especiais;
conciliadores, exercidas voluntariamente por
§3º As atribuições do juiz coordenador serão não servidores do Poder Judiciário, serão
definidas no Regimento Interno do Conselho consideradas serviço público relevante, não
de Supervisão. importando em vínculo estatutário ou
trabalhista com o Poder Judiciário, mas
Art. 60-B. As Turmas Recursais serão
constituindo títulos em concurso para
compostas por três Juízes titulares e três
provimento de cargos do Poder Judiciário
suplentes, todos togados e em exercício no
primeiro grau de jurisdição, designados pelo §4º Cada unidade jurisdicional dos Juizados
Presidente do Tribunal de Justiça. Especiais contará com um secretário, dois
oficiais de justiça e os demais funcionários
§1º O Tribunal de Justiça criará tantas turmas
necessários para seu funcionamento.
quanto necessárias, designando no ato de
criação a sua sede e será presidida pelo Juiz §5º Os secretários do Juizado Especiais
mais antigo na Turma. acumularão as funções de escrivão, contador
e partidor e os oficiais de justiça as funções de
§2º Compete às Turmas Recursais Cíveis e
avaliador.
Criminais, processar e julgar os recursos
§6º Nas comarcas com mais de um juizado da II – As enumeradas no artigo 275, inciso II, do
mesma competência, a distribuição será feita Código de Processo Civil;
pelo critério territorial, de acordo com
III – As ações de despejo para uso próprio;
resolução expedida pelo Plenário fixando as
áreas territoriais dos respectivos juizados. IV – As ações possessórias sobre bens imóveis
de valor não excedente ao fixado no inciso I
§7º O Tribunal de Justiça regulamentará, por
deste artigo.
meio de resolução, a instalação e o
funcionamento das unidades jurisdicionais dos §1º Compete ao Juizado Especial Cível ou ao
juizados especiais e das turmas recursais. Juizado Especial das Execuções Cíveis onde
houver, promover a execução:
§8º Ao funcionário do Poder Judiciário, pelo
exercício das atividades de conciliador, se I – dos seus julgados;
bacharel em Direito, será atribuída uma II – dos títulos executivos extrajudiciais de valor
função gratificada. até quarenta vezes o salário-mínimo,
§ 9º - Os conciliadores e juízes leigos são observados o disposto no
auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros, § 1º do art. 8º, da Lei nº 9.099/95 e a
dentre bacharéis em Direito, e os segundos, regulamentação da Lei nº 9.541/99.
dentre advogados com mais de cinco anos
§2º Ficam excluídas da competência do
de prática forense, que ficarão impedidos do
Juizado Especial as causas de natureza
exercício da advocacia perante o Sistema
alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da
dos Juizados Especiais da respectiva
Fazenda Pública, assim como as relativas a
comarca, enquanto desempenharem tais
acidente do trabalho, a resíduos e ao estado
funções.
e à capacidade das pessoas, ainda que de
§ 10 - Na forma do disposto no § 2º do art. 15 cunho patrimonial.
da Lei nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009,
§3º A opção pelo procedimento previsto no
os juízes leigos com atuação em juizados
§3º do artigo 3º da Lei nº 9.099/95 importará
especiais da fazenda pública ficam
renúncia ao crédito que exceder ao limite
impedidos de advogar perante todo o
estabelecido neste artigo, excetuada a
Sistema Nacional de Juizados da Fazenda
hipótese de conciliação.
Pública.
§4º Aos Juizados Especiais Cíveis compete
§ 11 - Os juízes leigos, quando remunerados ou
cumprir os atos deprecados oriundos de
indenizados a qualquer título, serão
Juizados Especiais Cíveis de todo o território
recrutados por prazo determinado, permitida
nacional, mediante distribuição para cada
uma recondução, mediante processo seletivo
unidade jurisdicional, onde houver mais de
público de provas e títulos, ainda que
uma, após regulamentação pelo Conselho de
simplificados, cujo concurso será iniciado por
Supervisão.
provocação do Conselho de Supervisão dos
Juizados Especiais e aprovação do Plenário.” Art. 60-E. O Juizado Especial Criminal tem
competência para a conciliação, transação,
Art. 60-D. O Juizado Especial Cível tem
processo, julgamento e execução das
competência para conciliação, processo e
infrações penais de menor potencial ofensivo,
julgamento das causas cíveis de menor
assim consideradas:
complexidade, assim consideradas:
I – os crimes a que lei comine pena máxima
I – As de valor não excedente a quarenta
não superior a dois anos, cumulada ou não
vezes o salário-mínimo;
com multa;
Art. 61 - A. As datas para realização das Art. 61-E - O juiz de paz eleito e diplomado
eleições e posse de juiz de paz serão entrará em exercício perante o juiz de direito
marcadas pelo Tribunal de Justiça do Estado, diretor do fórum da comarca a que estiver
através de resolução. vinculada a serventia extrajudicial.
Art. 61-B - O processo eleitoral para a eleição Art. 61-F - Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral
do juiz de paz será presidido pelo juiz eleitoral do Estado do Maranhão expedir as instruções
da comarca a qual a serventia extrajudicial relativas à regulamentação da eleição, bem
esteja vinculada, considerando-se eleito juiz como definir os locais de votação
de paz o candidato que obtiver maioria de correspondentes a cada serventia.
votos, e seus suplentes os dois que se seguirem
Art. 61-G - O mandato de juiz de paz se
na ordem decrescente da votação,
extingue:
aplicando-se, subsidiariamente, o Código
Eleitoral e a legislação específica que não I - pela morte;
conflitar com esta lei. II - pela renúncia;
Parágrafo único - Em caso de empate na III - pela perda do cargo.
votação, considerar-se-á eleito o candidato
§ 1º - A renúncia se procede mediante
mais idoso, aplicando-se o mesmo critério na
declaração de vontade do renunciante,
eleição dos suplentes.
apresentada por escrito ao juiz de direito
Art. 61-C - As candidaturas serão registradas diretor do fórum.
perante o juiz eleitoral competente para a
§ 2º - A perda do mandato de juiz de paz
realização das eleições, obedecidas às
ocorrerá:
normas estabelecidas pelo Tribunal Regional
Eleitoral. I - Pelo abandono das funções, configurado
pela ausência continuada e injustificada por
Art. 61-D - São condições para o exercício do
mais de 30 (trinta) dias consecutivos, ou mais
mandato:
de 90 (noventa) intercaladamente, em 01
I - ser brasileiro nato ou naturalizado; (um) ano;
II - estar em pleno exercício dos direitos civis e II - pelo descumprimento das prescrições
políticos; legais ou normativas;
III - estar em dia com as obrigações eleitorais; III - por procedimento incompatível com a
IV - se do sexo masculino, estar quite com as função exercida;
obrigações militares; IV - por sentença judicial transitada em
V - possuir domicílio eleitoral, há pelo menos julgado.
um ano antes da data da eleição, no Art. 61-H - A perda do cargo decorrente das
município sede da serventia; hipóteses alinhadas no § 2º do artigo anterior,
VI - ser maior de 21 (vinte e um) anos de idade; incisos I, II, e III, deve ser precedida da
instauração de processo administrativo, a ser
VII - ser pessoa moralmente idônea, mediante
presidido pelo juiz de direito diretor do fórum,
atestação de autoridade judiciária;
assegurada a ampla defesa, com os meios e
VIII - ensino médio completo; recursos a ela inerentes, na forma
estabelecida neste código e subsidiariamente
IX - não ser filiado a partido político.
no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
X - não ter processo criminal em andamento Estado.
ou condenação criminal.
§2º A posse dos juízes de direito substitutos de Art. 63. O presidente do Tribunal, o vice-
entrância inicial será precedida de exame de presidente, o corregedor-geral da Justiça e os
sanidade física e mental perante junta desembargadores prestarão compromisso e
médica do Tribunal de Justiça. tomarão posse perante o Tribunal de Justiça,
em sessão solene; e os juízes de direito
§3º Os desembargadores entrarão em
substitutos de entrância inicial, os juízes de
exercício imediatamente após a posse e
direito auxiliares de entrância final e os juízes
independentemente de termo especial.
de direito titulares, perante o presidente do
§4º O prazo para o exercício será de trinta dias Tribunal de Justiça.
para juízes de direito substitutos de entrância
§1º Do compromisso que prestarem as
inicial e de quinze dias para os juízes de direito
autoridades mencionadas no caput lavrar-se-
titulares quando se tratar de promoção,
á o devido termo, que será assinado, no
remoção ou permuta, em ambos os casos
primeiro caso, pelo presidente que deixa o
contados da posse.
cargo e pelo seu sucessor; e nos demais, pelo
§5º Os juízes de direito substitutos de entrância presidente e pelo empossando.
inicial, quando titularizados, terão o prazo de
§2º Os desembargadores, caso requeiram,
quinze dias para o exercício; e os juízes de
poderão prestar compromisso e tomar posse
direito auxiliares de entrância final, quando
perante o presidente do Tribunal de Justiça.
titularizados, terão prazo de três dias para o
exercício, em ambos os casos contados da §3º A posse dos juízes de direito substitutos de
posse. entrância inicial terá caráter solene.
§6º Nenhum magistrado, mesmo antes de §4º Os juízes de direito titulares entrarão em
iniciado o exercício, poderá praticar exercício na comarca, vara ou juizado no qual
quaisquer atos na sua antiga comarca, vara tomaram posse, devendo encaminhar cópias
ou juizado após a posse em razão de do termo de exercício ao presidente do
promoção, permuta, remoção ou Tribunal de Justiça, ao corregedor geral da
titularização. Justiça e ao presidente do Tribunal Regional
Eleitoral.
§7º Considerar-se-á sem efeito o ato de
nomeação, promoção, remoção ou permuta §5º Os juízes de direito substitutos de entrância
caso não se verifique a posse no prazo inicial e os juízes de direito auxiliares de
estabelecido neste artigo, salvo casos de entrância final entrarão em exercício perante
doença comprovada e apreciados pelo o corregedor-geral da Justiça.
Plenário.
§6º Os juízes de paz tomarão posse, prestarão
§8º Não será permitida a desistência de compromisso e entrarão em exercício
promoção, remoção e permuta após a posse; concomitantemente, no prazo de trinta dias,
e o não exercício nos prazos estabelecidos perante o diretor do fórum da comarca,
implicará abandono de cargo. devendo ser encaminhadas cópias do termo
às secretarias do Tribunal de Justiça e da
§9º Os juízes de direito substitutos de entrância
Corregedoria Geral da Justiça.
inicial e os juízes de direito auxiliares de
entrância final não poderão recusar a Art. 64. Os Desembargadores, Juízes de Direito,
titularização, que será sempre de acordo com Juízes Auxiliares e Juízes Substitutos serão
a ordem de antiguidade, sob pena de matriculados na Secretaria do Tribunal,
caracterização de abandono do cargo. devendo conter no respectivo prontuário:
III – a promoção por merecimento requer dois Fórum, proporcionalmente aos dias em que
anos de exercício na respectiva entrância e ocorrer a substituição.
integre o juiz a primeira quinta parte da lista de
§2º A Gratificação de Direção de Fórum não
antiguidade desta, salvo se não houver com
é acumulável, ainda que o magistrado
tais requisitos quem aceite o lugar vago;
responda pela direção de fóruns de duas ou
IV – a aferição do merecimento, conforme o mais comarcas.
desempenho e pelos critérios objetivos de
Art. 71. A disponibilidade não punitiva
produtividade e presteza no exercício da
assegura ao magistrado, como se em
jurisdição e pela frequência e
exercício estivesse, a percepção de subsídio e
aproveitamento em cursos oficiais ou
vantagens incorporáveis, bem como a
reconhecidos de aperfeiçoamento, far-se-á
contagem de tempo de serviço, exceto as
de acordo com o estabelecido no Regimento
vantagens que supõem efetivo exercício da
Interno;
Magistratura, não o isentando, contudo das
V – Será obrigatoriamente promovido o juiz vedações constitucionais impostas aos
que figure por três vezes consecutivas ou magistrados.
cinco alternadas em lista de merecimento;
§1º Ao juiz em disponibilidade não punitiva é
VI – Não será promovido, por antiguidade ou assegurada a opção de titularidade entre as
merecimento, o juiz que, injustificadamente, unidades jurisdicionais vagas de igual
retiver autos em seu poder além do prazo entrância, salvo se existir unidade vaga na
legal, não podendo devolvê-los à secretaria comarca em que se encontrava ao ser posto
judicial sem o devido despacho ou decisão; em disponibilidade, quando então será nesta
titularizado.
VII – na promoção por merecimento não
serão computados s votos dados a juiz de §2º O juiz em disponibilidade punitiva, quando
direito que, a menos de um ano do dia da do seu reaproveitamento, será titularizado na
votação, tenha sofrido pena de censura. unidade jurisdicional vaga de igual entrância.
Parágrafo único. Vagando comarca de Art. 72 - A aposentadoria dos magistrados será
entrância inicial e decididos os pedidos de compulsória aos 75 anos de idade, ou por
remoção, será a mesma provida por juiz de invalidez, comprovada, ou, ainda, facultativa,
direito substituto de entrância inicial, aos trinta anos de serviços, após cinco anos
obedecida a ordem de antiguidade. de exercício efetivo na judicatura, em todos
esses casos, com subsídios integrais.
Art. 70-A - O magistrado, no efetivo exercício
das atribuições administrativas de diretor de Parágrafo único. É automática a
fórum, fará jus, conforme disposto no inciso XI aposentadoria compulsória, afastando-se o
do art. 78 deste Código, à percepção de Magistrado do exercício de suas funções no
gratificação mensal de 5% sobre seu subsídio dia seguinte ao em que atingir a idade limite.
nas comarcas de entrância inicial, inclusive no
Termo Judiciário de Raposa; 7,5 % nas
comarcas de entrância intermediária,
inclusive nos termos Judiciários de São José de TÍTULO VI - Dos Direitos e Garantias
Ribamar e Paço do Lumiar; e 10% para o
Art. 73. Os Magistrados gozam das seguintes
Termo Judiciário de São Luís
garantias, na forma da Constituição Federal:
§1º Pela substituição transitória, o substituído
I – vitaliciedade;
perderá em favor do substituto o direito à
percepção da Gratificação de Direção de II – inamovibilidade;
compete manter a disciplina no foro e fazer Art. 91. Cada juízo de direito terá uma
cumprir as leis e regulamentos relativos à secretaria que executará os serviços de apoio
administração dos serviços judiciários. aos respectivos juízes, nos termos da lei
processual e da presente Lei, supervisionada
pelo juiz em exercício e dirigida por um
CAPÍTULO II Das Secretarias do Tribunal e da secretário judicial.
Corregedoria
§1º Compete à secretaria de vara e ao seu
secretário:
Art. 89. As secretarias do Tribunal de Justiça e
I – receber do serviço de distribuição os feitos
da Corregedoria Geral da Justiça são dirigidas
judiciais, inquéritos, petições e demais
por diretores, nomeados em comissão, dentre
documentos, procedendo à autuação, se for
bacharéis em Direito, pelo presidente do
o caso, e levando ao juiz da vara para
Tribunal, após aprovação do Plenário.
despacho;
§1º A indicação para aprovação pelo
II – cumprir os despachos e as determinações
Plenário do nome para o cargo de diretor da
do juiz e praticar os demais atos de suas
Corregedoria Geral da Justiça é feita pelo
atribuições, decorrentes de lei, provimento e
corregedor-geral.
atos do presidente do Tribunal, do corregedor-
§2º A estrutura organizacional da secretaria geral e do juiz diretor do fórum;
do Tribunal de Justiça e da secretaria da
III – proceder às anotações referentes ao
Corregedoria Geral da Justiça, bem como as
andamento dos feitos no sistema de
atribuições dos seus respectivos diretores
computação;
serão definidas em resolução do Tribunal de
Justiça. IV – preparar expedientes para despachos e
audiências;
V – exibir os processos para consulta pelos
CAPÍTULO III Das Secretarias de Diretoria de
Fórum advogados e prestar informações sobre os
feitos e seu andamento;
VI – expedir certidões extraídas dos autos,
Art. 90. Nas comarcas com mais de três varas,
livros e demais papéis sob sua guarda;
a diretoria do fórum terá uma secretaria, cujo
secretário, indicado pelo juiz diretor do fórum VII – elaborar boletim diário contendo os
ao presidente do Tribunal de Justiça, será despachos e demais atos judiciais para
nomeado por este, em comissão, depois de publicação no Diário da Justiça e intimação
ouvido o corregedor-geral da Justiça. das partes;
Parágrafo único. Nas demais comarcas, as VIII – elaborar editais para publicação;
atribuições de secretário de diretoria de fórum IX – expedir mandados, ofícios, cartas
serão exercidas, sem prejuízo de suas funções, precatórias, cartas rogatórias e outros
pelo serventuário ou funcionário da Justiça expedientes determinados pelo juiz da vara;
designado pelo juiz diretor do fórum, de
acordo com esta Lei. X – realizar diligências determinadas pelo juiz
da vara, diretor do fórum, juízes corregedores
e corregedor-geral da Justiça;
CAPÍTULO IV Das Secretarias das Varas XI – lavrar os termos de audiências em duas
vias, juntando a via oficial ao livro de registro
§4º Cada turma recursal terá uma secretaria III – lavrar termos, certidões e autos das
judicial com seu respectivo secretário, e os diligências que efetuarem, devolvendo-os à
servidores necessários ao seu funcionamento. secretaria da vara;
§5º Aplica-se o disposto no artigo anterior, no IV – entregar à secretaria da vara, sob pena
que couber, às secretarias dos juizados de responsabilidade, no prazo de vinte e
especiais e das turmas recursais e respectivos quatro horas, os mandados cumpridos;
secretários, inclusive o contido no §7º. V – comparecer, diariamente, ao fórum, e lá
permanecer até quando for necessário;
Mandados, caso em que tal função será §7º O Tribunal de Justiça poderá conceder ao
exercida pelo secretário judicial. oficial de justiça gratificação em razão da
produtividade, o que será regulamentado por
§1º No exercício da função de porteiro dos
resolução do Plenário.
auditórios, incumbe ao oficial de justiça:
Art. 95. Nas comarcas de entrâncias inicial e
I – apregoar a abertura e encerramento das
intermediária e nos fóruns dos termos
audiências e fazer a chamada das partes e
judiciários de São José de Ribamar, Paço do
testemunhas, quando assim determinar o juiz;
Lumiar e Raposa e nos juizados especiais,
II – apregoar os bens nas praças e leilões inclusive os da Comarca da Ilha de São Luís, o
judiciais; oficial de justiça exercerá também as funções
III – passar certidões dos pregões, praças, de avaliador judicial, incumbindo-lhe avaliar
arrematações ou de quaisquer outros atos bens de qualquer natureza e elaborar os
que nessa função praticar. respectivos laudos.
Art. 100. São atividades inerentes ao serviço houver deliberado e com o disposto na
judicial de contadoria: legislação processual. Parágrafo único. De
todos os esboços elaborados pelo partidor
I – elaborar contas de custas e demais
ficarão cópias arquivadas na serventia pelo
despesas processuais em todos os feitos;
prazo de cinco anos.
II – elaborar cálculos determinados pelo juiz
Art. 103. O depositário judicial terá sob sua
em processos em andamento ou em fase de
guarda, mediante registro e com obrigação
liquidação de sentença, atualizando-os pelos
de restituir, os bens corpóreos que lhe tenham
índices oficiais;
sido encaminhados por determinação
III – calcular os impostos de transmissão a título judicial.
de morte e por ato entre vivos;
§1º Ao receber o bem, o depositário, depois
IV – comunicar ao juiz do feito a existência de de identificá-lo, registrá-lo-á no livro de
cobranças indevidas ou excessivas de custas Registro de Penhora, Arresto, Sequestro e
ou emolumentos. Depósitos, que obedecerá a modelo
§1º As contas devem ser elaboradas, no prazo estabelecido pela Corregedoria Geral da
máximo de cinco dias, de modo claro, Justiça.
discriminando os índices de atualização §2º Os bens que ficarem sob a guarda de
utilizados, assim como os percentuais de juros depositário particular deverão também ser
e a forma pela qual foram aplicados, registrados nesse livro, não sendo devida
procedendo, se necessário, a notas nenhuma custa por esse ato.
explicativas quanto ao cálculo elaborado.
§3º Na hipótese de já existir constrição anterior
§2º As custas referentes à contadoria, salvo as sobre o mesmo bem, o depositário certificará
pagas na interposição da demanda, devem a ocorrência no registro e no auto de todas as
ser recolhidas no prazo de cinco dias. constrições, comunicando o fato ao juízo
§3º Transcorridos trinta dias do prazo final para competente.
recolhimento das custas, sem que esta Art. 104. Ao secretário do depósito judicial,
providência tenha sido feita pela parte além do previsto no artigo anterior, incumbe:
interessada, o secretário judicial da
I – guardar e conservar os bens que lhe forem
contadoria comunicará o fato ao juiz do feito,
entregues, por ordem da autoridade judicial,
que deverá proceder na forma do disposto no
fornecendo recibo;
art. 267, §1º, do Código de Processo Civil.
II – arrecadar frutos e rendimentos de bens
Art. 101. Só serão realizadas avaliações
depositados, recolhendo-os na forma
decorrentes de determinação judicial.
determinada pelo juiz e fornecendo o
§1º O mandado de avaliação será cumprido respectivo recibo;
no prazo de dez dias e, não sendo possível o
III – arrecadar frutos e rendimentos de bens
cumprimento nesse prazo, o avaliador deverá
depositados, recolhendo-os na forma
requerer maior prazo, por escrito, ao juiz. §2º
determinada pelo juiz e fornecendo o
Ficarão arquivadas na serventia do avaliador
respectivo recibo;
cópias de todas as avaliações procedidas,
que serão incineradas após transcorridos IV – movimentar as contas de depósito, só
cinco anos. podendo proceder a qualquer retirada
mediante prévia decisão judicial e
Art. 102. Incumbe ao partidor organizar
autorização escrita, com sua assinatura e a do
esboços de partilha e de sobrepartilha, de
juiz do feito;
acordo com a determinação judicial que as
Art. 107. O juiz diretor do fórum deverá Art. 112. Os cargos dos servidores do Poder
proceder, trimestralmente, à inspeção no Judiciário são aqueles já existentes e os que
depósito judicial. forem criados por leis de iniciativa do Tribunal
de Justiça.
§1º Compete ao Tribunal de Justiça prover os Art. 114. Todos os direitos e deveres dos
cargos do Quadro Único de Pessoal do Poder servidores do Poder Judiciário só serão
Judiciário do Maranhão, mediante concurso, considerados a partir da data do exercício.
ressalvados os cargos em comissão.
§1º O exercício dos servidores dos cargos em
§2º O concurso será público e de provas ou de comissão será concomitante com a
provas e títulos, sendo os títulos considerados respectiva posse.
apenas para a classificação.
§2º Os servidores de cargos efetivos têm trinta
§3º O concurso obedecerá a regulamento dias improrrogáveis para o início do exercício,
baixado pelo Tribunal de Justiça. contados da data da posse.
§4º Os servidores do Poder Judiciário Art. 115. Não respeitados os prazos dos artigos
adquirem estabilidade depois de três anos de anteriores será:
efetivo exercício e mediante avaliação
I – considerado sem efeito o ato de
procedida por comissão designada pelo
nomeação se o servidor, após nomeado, não
presidente do Tribunal.
tomar posse;
§5º Aos servidores do Poder Judiciário aplica-
II – exonerado o servidor, se tomar posse e não
se o regime jurídico dos servidores públicos
iniciar o seu exercício.
civis do Estado, com as modificações desta Lei
Complementar e de lei ordinária de iniciativa
do Tribunal. CAPÍTULO III Dos Direitos e Garantias
CAPÍTULO IV Das Férias, das Licenças, da Art. 118. As licenças de servidores para
Disponibilidade e da Aposentadoria tratamento de saúde, de até trinta dias, serão
concedidas mediante requerimento por
escrito, instruído com o devido atestado
Art. 117. São de trinta dias consecutivos as
médico, pelas seguintes autoridades:
férias anuais dos servidores do Poder
Judiciário. I – o diretor de Recursos Humanos, para os
servidores lotados no Tribunal de Justiça;
§1º O acúmulo de férias somente será
permitido por imperiosa e comprovada II – o diretor da ESMAM, quanto aos servidores
necessidade do serviço e nunca além de dois lotados na Escola da Magistratura;
períodos. III – o diretor-geral da Corregedoria, para os
§2º As tabelas anuais de férias serão servidores lotados na Corregedoria Geral de
organizadas até o dia 30 de novembro do ano Justiça;
anterior. IV – os juízes diretores de fórum, para os
§3º A organização das tabelas anuais de férias servidores lotados na secretaria de diretoria
e suas alterações, bem como a concessão do fórum e nas secretarias judiciais não
individual de férias competem: subordinadas diretamente a outro juiz;
VI – aos juízes diretores de fórum, quanto aos §2º São consideradas prorrogações as
licenças em que, entre uma e outra, não
servidores lotados na secretaria de diretoria
transcorram, pelo menos, três dias úteis, com
do fórum e nas secretarias judiciais não
subordinadas diretamente a outro juiz; o respectivo comparecimento do servidor ao
serviço.
VII – aos juízes de direito de cada unidade
jurisdicional, quanto aos servidores lotados em §3º Todas as licenças concedidas devem ser
comunicadas ao diretor de Recursos
seu gabinete e na sua secretaria judicial.
Humanos do Tribunal de Justiça.
§4º As tabelas anuais de férias e suas
alterações, bem como a concessão individual §4º Havendo reiterados pedidos de licença
de férias, devem ser comunicadas ao diretor médica, independentemente de períodos,
de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça. deve o servidor ser submetido à junta médica
do Tribunal de Justiça.
Art. 118-A. Será concedida licença à servidora §2º Os proventos dos aposentados não
gestante por 180 (cento e oitenta) dias poderão, em nenhuma hipótese, ultrapassar
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. os vencimentos do mesmo cargo ou
equivalente dos servidores ativos.
§1º A licença poderá ter início no primeiro dia
do nono mês de gestação, salvo antecipação §3º O valor da aposentadoria dos antigos
por prescrição médica. serventuários das serventias mistas, cujos
estipêndios se compuserem de uma parte fixa
§2º No caso de nascimento prematuro, a
e outra variável, não poderá exceder ao valor
licença terá início a partir do parto.
da remuneração dos secretários de vara.
§3º No caso de natimorto e de aborto
§4º Aos escrivães e escreventes juramentados
atestado por médico oficial, a servidora terá
substitutos que na data da promulgação da
direito a 30 (trinta) dias de repouso
Constituição Federal de 1988, contavam no
remunerado.
mínimo, 05 (cinco) anos de nomeados pelo
§4º As licenças de que trata este artigo serão Poder Público, ficam assegurados os direitos
concedidas pelo diretor-geral da Secretaria de que trata o caput deste artigo.
para os servidores do Tribunal de Justiça; pelo
diretor da ESMAM para os servidores lotados
na Escola da Magistratura; pelo diretor-geral
da Corregedoria para os servidores lotados na
CAPÍTULO V Dos Deveres e das Sanções
Corregedoria; e pelos juízes de direito, de
acordo com os incisos IV e V do artigo anterior,
para os servidores lotados na Justiça de 1º Art. 121. Ao servidor do Poder Judiciário, além
Grau. de exercer o seu cargo com dignidade,
cumprindo as disposições legais, mantendo
Art. 118-B. Pelo nascimento ou adoção de
exemplar conduta na vida pública e privada,
filhos o servidor terá direito à licença-
e dos demais deveres do funcionário público
paternidade de vinte dias consecutivos,
do Estado, incumbe:
contados a partir do nascimento ou da
adoção da criança. I – permanecer em seu local de trabalho
durante o horário de expediente ou, por mais
Parágrafo único. A licença de que trata este
tempo, se a necessidade do serviço o exigir,
artigo será concedida aos servidores pelas
só se ausentando por motivo justificado,
autoridades previstas nos incisos I a V do art.
comunicando imediatamente à autoridade a
118 deste Código.
que estiver diretamente subordinado;
Art. 119. As demais licenças previstas em lei
II – agir com disciplina e ordem no serviço,
são apreciadas e concedidas ou não pelo
tratando as partes, seus procuradores e o
vice-presidente do Tribunal de Justiça.
público em geral com a devida urbanidade;
Art. 120. Aplica-se aos servidores do Poder
III – exercer pessoalmente suas funções, delas
Judiciário, quanto à disponibilidade e
só se afastando em gozo de férias ou licença
aposentadoria, o Estatuto dos Servidores
ou por determinação da autoridade a que
Públicos Civis do Estado do Maranhão.
estiver subordinado, só se admitindo
§1º Compete ao presidente do Tribunal de substituições nos casos previstos em lei;
Justiça apreciar o pedido e expedir o devido
IV – não receber custas, gratificações,
ato de aposentadoria, bem como expedir os
bonificações ou quaisquer doações pela
atos de aposentadoria compulsória e de
prática dos atos de seu ofício;
disponibilidade não punitiva.
III – pendente de execução, a pena não Art. 132. O processo disciplinar administrativo
privativa de liberdade, ou havendo suspensão terá início por portaria baixada pelo
da mesma; presidente do Tribunal, pelo corregedor-geral
da Justiça ou pelo juiz onde hajam sido
IV – a demissão não for pena acessória.
imputados os fatos ao servidor, delimitando o
Parágrafo único. Recebida a denúncia ou teor da acusação.
transitada em julgado a sentença, o juiz do
§1º Se houver conveniência, por ato do
processo remeterá ao presidente do Tribunal e
presidente do Tribunal ou do corregedor-geral
ao corregedor-geral da Justiça cópia da
da Justiça, conforme o caso, o servidor
respectiva peça.
poderá ser afastado preventivamente do
Art. 130. A prescrição das faltas disciplinares exercício do cargo ou função, por até trinta
ocorre: dias, prorrogáveis, desde que não exceda
I – em um ano, das faltas sujeitas às noventa dias.
penalidades de advertência e repreensão; §2º Os atos instrutórios do processo poderão
II – em dois anos, das faltas sujeitas à ser delegados pelo presidente do Tribunal ou
penalidade de suspensão; pelo corregedor-geral da Justiça a juiz ou
servidor efetivo.
III – em quatro anos, das faltas sujeitas à pena
de demissão. §3º Instaurado o processo administrativo por
determinação do presidente do Tribunal ou
§1º A prescrição começa a correr:
do corregedor-geral da Justiça, este, após
I – do dia em que a falta for cometida; ou receber os autos com relatório elaborado
pela autoridade instrutora, sobre ele decidirá
II – do dia em que tenha cessado a
ou o relatará perante o Plenário do Tribunal de
continuação ou permanência, nas faltas
Justiça, conforme o caso.
continuadas ou permanentes.
§4º Aplica-se, no que couber, à sindicância e
§2º A falta também prevista na lei penal como
ao processo administrativo disciplinar, o
crime prescreve juntamente com este.
previsto no Estatuto dos Servidores Públicos
§3º O curso da prescrição interrompe-se na Civis do Estado.
data da instauração de processo
§5º Os mandados de citação, intimação e
administrativo disciplinar e na data da
notificação dos processos administrativos
publicação da decisão recorrível.
disciplinares serão cumpridos por oficiais de
justiça ou pelos secretários das comissões.
CAPÍTULO VI Do Processo Administrativo §6º As intimações observarão a antecedência
Disciplinar
mínima de três dias quanto à data do
Art. 131. Subordinam-se disciplinarmente ao comparecimento do ato, sob pena de
Tribunal e a seu presidente todos os servidores nulidade.
do Poder Judiciário.
Art. 133.Das penalidades impostas pelos juízes
§1º Os servidores do quadro da Justiça de 1º caberá recurso para o corregedor-geral da
grau são também subordinados ao Justiça, e das impostas por este, ou pelo
corregedor-geral da Justiça. presidente do Tribunal, caberá recurso ao
§2º Os servidores das secretarias judiciais são Plenário do Tribunal de Justiça.
também subordinados aos respectivos juízes §1º O prazo para interposição do recurso é de
de direito. quinze dias, contados da intimação pessoal,
formados pela encadernação das folhas Imperatriz, no horário das 8 às 18 horas, e nos
extraídas do sistema de impressão. demais municípios, das 8 às 12 horas e das 14
às 18 horas, no mínimo.
Art. 140. Os livros, as fichas que os substituem e
os documentos somente sairão do respectivo Art.142-A. As serventias extrajudiciais devem
ofício mediante autorização judicial. iniciar o atendimento aos seus usuários no
prazo máximo de trinta minutos a partir do
Parágrafo único. O titular do serviço manterá
momento em que tenham entrado na fila de
em segurança os livros e documentos,
atendimento, sob pena de processo
respondendo pela sua ordem e conservação.
administrativo disciplinar para apuração da
Art. 141. As serventias extrajudiciais poderão infração prevista no inciso I do art. 31 da Lei nº
adotar sistema de computação, 8.935, de 18 de novembro de 1994.
microfilmagem, disco ótico ou outro meio de
Parágrafo único. O corregedor-geral da
reprodução.
Justiça expedirá provimento estabelecendo
§1º Feita a opção pela informatização, o as regras necessárias ao efetivo cumprimento
programa utilizado e o banco de dados farão do disposto no caput deste artigo.
parte do acervo do serviço.
Art. 143. Recebido o pedido de certidão, o
§2º A Corregedoria da Justiça acompanhará, serventuário extrajudicial entregará à parte a
permanentemente, a implementação da nota de recebimento, devidamente
informatização e os resultados obtidos. autenticada, para a verificação de atraso no
§3º O responsável pelo serviço cientificará o atendimento e eventual decisão de
corregedor-geral da Justiça sobre os dados reclamação da parte.
necessários ao acesso ao programa, o que Art. 144. O Poder Judiciário, através da
viabilizará eventual controle do sistema pela Corregedoria Geral da Justiça, expedirá
Corregedoria, mesmo na ausência do titular. provimento com normas regulamentadoras
§4º Deve o programa facilitar a busca pelo dos serviços das serventias extrajudiciais.
nome, apelido de família e, quando Art. 144-A. Extinta a delegação de notário ou
disponível, número de inscrição no Cadastro registrador, o corregedor-geral da Justiça
de Pessoa Física do Ministério da Fazenda, declarará vaga a respectiva serventia e
número do registro geral da cédula de designará o substituto mais antigo para
identidade, entre outros dados, visando a responder pelo expediente.
facilitar o acesso e a fiscalização.
§1º Na designação do interino, serão
§5º O salvamento dos dados deve ocorrer obedecidas as regras estabelecidas pelo
através de duas cópias: uma diária, guardada Conselho Nacional de Justiça.
na própria sede do serviço, outra semanal, a
§2º Caso o titular tenha perdido a delegação
ser armazenada em local distinto, com as
em virtude de processo administrativo
cautelas devidas.
disciplinar ou não tenha sido designado
§6º O sistema informatizado não poderá ficar substituto, o corregedor-geral da Justiça
desativado por mais de três dias, em razão do designará interino conforme os critérios de
fornecimento de certidões, ficando o titular conveniência e de oportunidade,
responsável pela substituição do escolhendo-o preferencialmente entre os
equipamento, se necessário. delegatários de serventias extrajudiciais no
Art. 142. As serventias extrajudiciais município sede ou nos municípios mais
funcionarão todos os dias, de segunda a próximos que denotem aptidão para o
sexta-feira. Nos municípios de São Luís e
Parágrafo único. O juiz da Vara de Registros Parágrafo único. Os recursos das decisões
Públicos ou o juiz designado pelo corregedor- tomadas pelos juízes serão dirigidos ao
geral da Justiça fiscalizará as serventias corregedor-geral da Justiça.
extrajudiciais situadas na comarca, de ofício
Art. 149. Quando, para a apuração de faltas Parágrafo único. O processo disciplinar será
imputadas a notários ou a oficiais de registro, conduzido por comissão de três membros, que
for necessário o afastamento do titular do poderá ser composta por juízes, servidores do
serviço, poderá este ser suspenso Poder Judiciário, delegatários e substitutos,
preventivamente, pelo prazo de noventa dias, designados pela autoridade competente,
prorrogável por mais trinta. que indicará dentre os servidores do Poder
Judiciário, o de categoria mais elevada para
§1º O afastamento será determinado pelo
presidente.
corregedor-geral da Justiça ou pelo juiz
processante. Art. 152. As penas aplicáveis aos notários e
registradores prescreverão:
§2º O juiz processante só poderá determinar o
afastamento pelo prazo máximo de trinta I – em dois anos, para as faltas sujeitas às
dias. penalidades de repreensão, multa e
suspensão;
Art. 150. Nos casos de suspensão preventiva
ou punitiva, responderá pela serventia o II – em quatro anos, para as faltas sujeitas à
substituto do serviço notarial ou de registro. pena de perda de delegação.
§1º Quando o substituto também for acusado
das mesmas faltas ou quando a medida se
revelar conveniente para os serviços, o
corregedor-geral da Justiça designará CAPÍTULO IV Dos Auxiliares
interventor para responder pela serventia. Art. 153. A existência de auxiliares nas
§2º A escolha do interventor deverá recair serventias extrajudiciais seguirá as seguintes
sobre pessoa idônea, com reconhecida regras:
capacidade na área, fixando-se I – os contratos de trabalho serão celebrados
remuneração, atendendo às peculiaridades livremente entre os notários e registradores e
do serviço e em conformidade com o disposto seus prepostos, e comunicados ao juiz diretor
na Lei 8.935/94. do fórum, aos juízes de Registros Públicos e ao
§3º Excluídos a remuneração do interventor e corregedor-geral da Justiça;
os encargos com a manutenção dos serviços, II – o titular do serviço designará um ou mais
metade da renda líquida das serventias será substitutos, devendo a escolha recair em
entregue ao titular afastado, e a outra pessoa idônea, preferencialmente bacharel
metade será depositada em caderneta de em Direito, ou que tenha comprovada
poupança. experiência e conhecimento das atribuições
Art. 151. O procedimento de ação disciplinar das serventias extrajudiciais, devendo a
para verificação do cumprimento dos designação ser comunicada ao juiz diretor do
deveres e para eventual imposição das fórum, aos juízes de Registros Públicos e ao
penalidades previstas na Lei 8.935/94 corregedor-geral da Justiça;
obedecerá às regras estabelecidas para o III – A indicação do substituto deverá estar
processo administrativo disciplinar dos acompanhada de folha-corrida judicial.
servidores do Poder Judiciário e às do Estatuto
Art. 154. Os atos praticados pelos auxiliares
dos Servidores Públicos Civis do Estado, no que
serão de inteira responsabilidade do titular e,
não conflitar com o disposto no Capítulo VI do
na falta ou impedimento deste, de seu
Título II da Lei 8.935/94.
substituto legal, sem prejuízo do exercício,
pelos últimos, do direito de regresso nos casos para o casamento das pessoas referidas no
de dolo ou culpa dos prepostos. parágrafo anterior.
Art. 155. São atribuições dos substitutos: §3º O estado de pobreza será comprovado
por declaração do próprio interessado ou a
I – praticarem, simultaneamente, com o titular,
rogo, em se tratando de analfabeto, neste
todos os atos concernentes aos serviços,
caso, acompanhada da assinatura de duas
excetuandose, nos tabelionatos de notas, os
testemunhas.
atos de disposição de última vontade;
§4º A falsidade da declaração ensejará
II – substituírem o titular nas férias, faltas e
responsabilidade civil e criminal do
impedimentos.
declarante.
Parágrafo único. Compete ao titular, em caso
Art. 158. É obrigatória a exposição
de pluralidade de substitutos, organizar a
permanente e de forma visível, nos serviços de
escala de substituições, comunicando-a ao
registro civil do Estado, e em local de acesso
juiz diretor do fórum, aos juízes das varas de
ao público, de cartazes legíveis com a
Registros Públicos e ao corregedor-geral da
informação da gratuidade do registro civil
Justiça.
(art. 45 da Lei 8.935/94).
Art. 156. Não havendo substituto designado
Art. 159. As certidões de nascimento ou de
pelo titular, o juiz diretor do fórum designará o
casamento, quando destinadas ao
notário ou o registrador mais antigo da
alistamento eleitoral, serão fornecidas
comarca para responder pelo expediente do
gratuitamente, segundo a ordem de pedidos
serviço nas ausências e impedimentos do
apresentados em cartório pelos alistandos ou
titular.
delegados de partido político.
§1º Inexistindo outro notário ou registrador,
§1º O oficial, dentro de quinze dias da data do
será designado auxiliar da própria serventia.
pedido, concederá a certidão, ou justificará,
§2º No caso de vacância, responderá pela
perante o juiz eleitoral, por que deixa de fazê-
serventia o substituto ou outro notário ou
lo.
registrador designado pelo corregedor-geral
da Justiça, obedecidas às determinações do §2º A infração ao disposto neste artigo
Conselho Nacional de Justiça. sujeitará o serventuário às penas do art. 293 do
Código Eleitoral.
Art. 160. São isentos de pagamento de
TÍTULO II Das Serventias em Espécie
emolumentos o registro e a averbação de
CAPÍTULO I Do Registro Civil das Pessoas quaisquer atos relativos a crianças ou a
Naturais
adolescentes em situação de risco, que
Art. 157 Os registros de nascimento e de óbito poderão ser determinados pelos juízes ou
e a primeira certidão expedida são solicitados pelas promotorias da infância e
inteiramente gratuitos a todo e qualquer juventude. Parágrafo único. São também
cidadão isentos de emolumentos os beneficiários de
§1º Os reconhecidamente pobres estão Assistência Judiciária.
isentos de pagamento de emolumentos pelas Art. 161. No período noturno e aos sábados,
demais certidões extraídas pela serventia de domingos e feriados, haverá sistema de
Registro Civil. plantão para o Registro Civil das Pessoas
§2º Igualmente, não serão cobrados Naturais, que funcionará de acordo com
emolumentos pelo processo de habilitação provimento da Corregedoria Geral da Justiça.
Parágrafo único. Na hipótese de ocorrer um §1º Qualquer pessoa pode requerer certidão
desses motivos, o oficial, de ofício, ou por do registro sem informar ao oficial ou ao
provocação de qualquer autoridade, funcionário o motivo ou interesse do pedido.
sobrestará o processo de registro e suscitará
§2º A certidão, que será lavrada em inteiro
dúvida perante o juiz de Registros Públicos.
teor, em resumo ou em relatório, não poderá
ser retardada por mais de cinco dias e deverá
ser fornecida em papel e mediante escrita
CAPÍTULO III Do Registro de Imóveis
que permitam a sua reprodução por
Art. 169. Os livros dos ofícios de Registro de fotocópia, ou outro processo equivalente.
Imóveis obedecerão aos modelos previstos na
Lei de Registros Públicos, os quais poderão ser §3º Em toda certidão que for expedida, os
encadernados pelo sistema convencional oficiais ou seus auxiliares farão constar,
para escrituração manual, facultado ao obrigatoriamente, e se for o caso, a
oficial substituí-los por livros de folhas soltas informação de que o imóvel passou à
que permitam a escrituração mecânica. circunscrição de outra serventia, em
decorrência de desmembramento territorial.
Art. 170. O ofício do Registro de Imóveis, criado
mediante desmembramento territorial de Art. 172. No processo de dúvida, que
outros ofícios já existentes, comunicará o novo obedecerá ao disposto no art. 198 da Lei
registro do imóvel, para efeito de averbação, 6.015/73, só serão cobrados emolumentos do
ao ofício do Registro de origem. interessado, se julgada procedente.
Art. 174. Recusar-se-á o registro de título, Art. 177. Compete aos tabeliães ou ao s seus
documento ou papel não revestidos das substitutos legais a autenticação das cópias
formalidades legais exigíveis. de documentos particulares e a autenticação
de certidões ou traslados de instrumentos do
§1º Havendo indícios de falsificação, o oficial
foro judicial ou extrajudicial, extraídos pelo
poderá sobrestar o registro e, depois de
sistema reprográfico, desde que
protocolizar o título, documento ou papel,
apresentados os originais.
notificará o apresentante sobre as causas da
suspensão do ato. §1º Os tabeliães, ao autenticarem cópias
reprográficas, não deverão restringir-se à
§2º Evidenciada a falsificação, encaminhar-
mera conferência dos textos ou ao aspecto
se-á o documento, após protocolado, ao juiz
morfológico, mas verificar, com cautela, se o
da vara de Registros Públicos.
documento copiado contém rasuras ou
quaisquer outros defeitos, os quais serão
ressalvados na autenticação.
§2º Na situação descrita neste artigo, é §2º Para o reconhecimento de firma, poderá
proibido fornecer certidão ou traslado sem o notário, havendo justo motivo, exigir a
ordem judicial. presença do signatário ou a apresentação de
documento de identidade e da prova de
inscrição no CPF.
II – mediante comunicação formal do Art. 183. Nas intimações por via postal, serão
tabelião de protesto de que o título foi retirado cobradas da parte as quantias efetivamente
antes da efetivação do protesto; despendidas com a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, consoante contrato de
III – mediante requerimento do devedor ou de
tarifas com esta mantido ou, não havendo
seu procurador com poderes específicos,
contrato, conforme tarifas em vigor.
comprovando, por certidão, o cancelamento
ou a anulação do protesto. §1º As despesas de condução, nas intimações
feitas por pessoa do próprio tabelionato, não
§1º O serviço de distribuição deverá efetuar as
podem ultrapassar o valor da s passagens de
baixas das distribuições e expedir as certidões
ida e volta em transporte coletivo para o
correspondentes no prazo de dois dias úteis.
endereço do intimado.
§2º O serviço de distribuição não fornece rá
§2º As intimações não serão feitas por oficiais
certidão de ocorrência de distribuição, na
de justiça.
qual conste averbação de baixa, salvo se a
João Henrique até a Avenida Presidente João Vital de Matos, Rua Grande, Avenida
Médici, à margem do rio das Bicas Getúlio Vargas até a Avenida dos Franceses,
seguindo nesta via até seu encontro com a
III – a terceira, limitada pelo rio Anil, partindo
Avenida João Pessoa, no Outeiro da Cruz, daí
dos limites da primeira, estende-se até a Ponte
pelas avenidas Edson Brandão, Casemiro
Governador Newton Bello (Caratatiua),
Júnior e pela Rua Frei Hermenegildo até seu
seguindo pela Rua Jorge Damous, Avenida
encontro com a rodovia de Ribamar, na
dos Franceses até o Outeiro da Cruz, e daí
confluência com a Rua São Sebastião da
prosseguindo pela mesma avenida até
Estrada de Ribamar, seguindo por esta
alcançar a BR-135, até os limites do município
rodovia até o limite do Município de São Luís;
de São Luís;
III – a Terceira Zona compreenderá toda a
IV – a quarta compreende toda a área além
área direita da mesma linha da Primeira Zona,
dos limites da terceira, que partindo da Ponte
a partir da sua limitação com a Segunda
Governador Newton Bello (Caratatiua), lado
Zona, na altura do Elevado Alcione Nazaré, na
direito do rio Anil seguindo pela Avenida
Avenida Daniel de La Touche, prosseguindo
Daniel de La Touche até alcançar a estrada
nesta via até o encontro com a Avenida
São Francisco, Olho d’Água, daí continuando
Jerônimo de Albuquerque, seguindo no
pela Rua da Cegonha até o mar;
sentido da Curva do Noventa até a
V – a quinta compreenderá a margem direita confluência com a Avenida Carlos Cunha e
do rio Anil até os limites da quarta zona. daí segue às Avenidas Carlos Cunha, Colares
§2º O Registro Imobiliário será dividido em Moreira e Avenida Litorânea até a ponte
quatro zonas: sobre o Rio Calhau, acompanhando o curso
deste rio até o encontro com o mar. Partindo
I – a Primeira Zona compreenderá toda a área
do elevado Alcione Nazaré, segue a Avenida
esquerda da linha que, partindo da antiga
dos Franceses, a Avenida Casemiro Júnior, e
Rampa Campos Melo segue as ruas Portugal,
daí pelas Avenidas São Sebastião, São Luís Rei
Cândido Mendes, João Vital de Matos, Rua
de França até seu encontro com a Avenida
Grande, Avenida Getúlio Vargas até seu
dos Holandeses, seguindo no sentido do Bairro
encontro com a Avenida dos Franceses,
Calhau até o encontro com a Rua São
seguindo por esta via até seu encontro com a
Geraldo, prosseguindo até o final desta via
Avenida Daniel de La Touche, na rotatória do
onde continuará até o encontro com o mar,
Elevado Alcione Nazaré, prosseguindo na
na praia do Caolho;
Avenida Daniel de La Touche, até o encontro
desta com a Avenida Jerônimo de IV – a Quarta Zona compreenderá toda a
Albuquerque, seguindo nesta via, no sentido área direita da mesma linha divisória da
da Curva do Noventa até a confluência com Terceira Zona, a qual parte da confluência da
a Avenida Carlos Cunha, no sentido da Avenida Casemiro Júnior com a Avenida São
rotatória do Calhau, prosseguindo até o Sebastião e segue pela Avenida São Luís Rei
encontro com a Avenida Colares Moreira, de França, e daí à Avenida dos Holandeses
onde seguirá à Avenida Litorânea até a ponte até a Rua São Geraldo, prosseguindo até o
sobre o Rio Calhau, acompanhando o curso final desta via, onde continuará até o
deste rio até o encontro com o mar; encontro com o mar, na praia do Caolho,
seguindo este limite até as fronteiras do
II – a Segunda Zona compreenderá toda a
Município de São Luís com o Município de São
área direita da mesma linha da Primeira Zona,
José de Ribamar e os limites da Segunda Zona.
partindo da antiga Rampa Campos Melo,
seguindo as ruas Portugal, Cândido Mendes, Art. 188. No município de Imperatriz: