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Agronomia

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Nota: Não confundir com Engenharia agronômica.
Agronomia é, dentro das ciências agrárias, um campo multidisciplinar que inclui subáreas
aplicadas das ciências naturais, exatas, sociais e econômicas que trabalham em conjunto
visando aumentar a compreensão da agropecuária e aperfeiçoar as práticas agrícolas
e zootécnicas, por meio de técnicas e tecnologias em favor de uma otimização da
produção dos pontos de vista econômico, técnico, social e ambiental,minimizar o gasto de
energia em conformidade com as condições ambientais mutáveis.[1]
O surgimento da agronomia foi mediante a necessidade de sobrevivência humana na terra
e era caracterizada pelo cultivo primitivo de extração mas que atendeu a demanda por
certo tempo, o que permitiu a permanência dos indivíduos em um local.Atualmente essa
atividade se tornou algo muito mais abrangente e de extrema importância para a economia
mundial.[2]

Índice

 1Área de Atuação

 2Tecnologia

 3Cientistas agrícolas famosos

 4Ver também

 5Referências

 6Bibliografia

 7Ligações externas

Área de Atuação[editar | editar código-fonte]


No geral, a agronomia possui principalmente três áreas de
atuação: ensino, pesquisa e extensão rural. Produz pesquisas e desenvolve as técnicas
que melhoram os resultados da agropecuária como, por exemploː manejo
de irrigação, engenharia rural, quantidade ótima de fertilizantes, maximização
da produção em termos de quantidade e qualidade do produto, fitotecnia, zootecnia,
seleção de variedades resistentes à seca e de raças (melhoramento genético animal e
vegetal), doenças e pragas (entomologia, fitopatologia, fitiatria, matologia, microbiologia, n
ematologia), desenvolvimento de novos agrotóxicos, modelos de simulação de
crescimento de colheita, secagem e armazenagem de produtos
agropecuários, agroindústria, economia rural, meio ambiente, mecanização agrícola e
técnicas de cultura de células in vitro. Elas estudam também a transformação de produtos
primários em produtos finais de consumo como, por exemplo, a produção, preservação e
embalagem de produtos lácteos e a prevenção e correção de efeitos adversos ao
ambiente (isto é, a degradação do solo e da água). Ou seja, a agronomia estuda a
interação do complexo homem, planta, animais, solo, clima e ambiente segundo relações
de causa e efeito. As pesquisas agronômicas, mais que as de outros campos, estão
fortemente relacionadas ao local em que são realizadas. Fato semelhante ocorre com
as técnicasderivadas dessas pesquisas.

Técnicas de produção e manejo do solo fazem parte dos estudos da agronomia.

Assim, esse campo pode ser considerado uma ciência de ecorregiões porque está ligado a
características locais de solo e clima que nunca são exatamente iguais nos diferentes
lugares geográficos. Os sistemas agrícolas de produção devem levar em conta
características como clima, local, solo e variedades de plantas e animais de produção, que
precisam ser estudados a nível local. Outros sentem que é necessário entender os
sistemas de produção de uma forma generalizada de maneira que o conhecimento obtido
possa ser aplicado ao maior número de locais possíveis.
Os Engenheiros Agrônomos atuam de forma eclética e integrada nas atividades rurais
através da horticultura, zootecnia, engenharia rural, economia, sociologia e antropologia
rurais, ecologia agrícola etc.
Os conhecimentos indispensáveis à otimização da atividade rural, adquiridos pela
pesquisa científica,demandam a comunicação aos agricultores. Portanto, a extensão
rural é o processo de exposição dessas informações servindo-se de método educacional
não formal que visa o crescimento da renda e bem-estar das famílias rurais, o que
distingue da assistência técnica que é limitada à solução de questões sem instruir o
agricultor.[3]
No Brasil,a extensão rural segue a vertente pública e gratuita que é sistematizada em
órgãos estaduais, os quais têm o papel de oferecer suporte técnico aos agricultores
familiares, filiados a ASBRAER (Associação Brasileira das Entidades Estaduais de
Assistência Técnica e Extensão Rural) a qual objetiva o progresso com a mínima agressão
ao meio ambiente, menor custo e de forma honesta. Um outro importante ato a favor da
valorização do meio rural foi a criação do Programa Nacional da Agricultura Familiar
(PRONAF) que é uma politica pública direcionada a pequenos agricultores a qual
pressupõe a competência da geração de renda no espaço rural e nos municípios que
estão diretamente ligados a esse ambiente[4].

Tecnologia[editar | editar código-fonte]


Agricultura moderna com utilização de tecnologia na plantação de Laranja

Atualmente, as ciências agrícolas são muito diferentes das de antes de 1950. A


intensificação da agricultura que desde a década de 1960 vem sendo realizada por
muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento é frequentemente
denominada revolução verde.Esta intensificação tem-se baseado na seleção genética de
variedades de plantas e de animais capazes de alta produtividade e no uso de insumos
artificiais como fertilizantes e produtos que visam a aumentar a produção através do
aumento da sanidade dos vegetais e animais utilizados. Por outro lado, o dano ambiental
que esta intensificação da agricultura vem causando (associado ao dano que o
desenvolvimento industrial e o crescimento populacional que essa intensificação permite)
estão levando muitos cientistas a criar novas técnicas a fim de contribuir para o
desenvolvimento sustentável, como o manejo integrado de doenças e de pestes, técnicas
de tratamento de dejetos, técnicas de minimização de desperdício, adubação verde
e arquitetura da paisagem que são vertentes da Agroecologia.[5]
Além disso, campos como os da biotecnologia e da ciência da
computação (processamento e armazenagem de dados) estão tornando possível o
progresso e o desenvolvimento de novos campos de pesquisa, como a engenharia
genética e a agricultura de precisão.
Desta maneira, atualmente os pesquisadores que trabalham em ciências agrícolas e nas
ciências a ela associadas equacionam o problema de alimentar a população do mundo ao
mesmo tempo em que previnem a ocorrência de problemas de biossegurança que possam
afetar a saúde humana e o ambiente. Este é o motivo pelo qual eles buscam promover um
melhor manejo de recursos naturais e do respeito ao ambiente.
Os aspectos sociais, econômicos e ambientais são temas que estão em debate
atualmente. Crises recentes, como a doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme
bovina) e o debate sobre o uso de organismos geneticamente modificados, ilustram a
complexidade e importância deste debate.

Cientistas agrícolas famosos[editar | editar código-fonte]


Cientista agrícola vinculada ao estudo de bactérias captadoras de nitrogênio(Rhizobium),
associadas a raízes no Brasil.

Os pesquisadores têm papel fundamental na construção da agronomia, pois o


conhecimento adquirido por um cientista na maioria das vezes favorece que outro cientista
amplie o conhecimento e/ou faça novas descobertas.

 Gregor Mendel

 Louis Pasteur

 Norman Borlaug

 Augusto Ruschi

 George Washington Carver

 Eurípedes Malavolta

 Warwick Estevam Kerr

 Johanna Döbereiner

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Agrofloresta[6]

 Agronegócio

 Apicultura[7][8]

 Biotecnologia e Engenharia genética

 Cartografia[9]

 Climatologia[10]

 Ciência ambiental[11]
 Construções rurais

 Ecologia[12]

 Economia agrícola[13]

 Engenharia agrícola

 Engenharia ambiental

 Entomologia

 Extensão rural[14]

 Fisiologia vegetal[15][16]

 Fitopatologia[17]

 Geografia

 Geoprocessamento

 Medicina veterinária

 Máquinas e Mecanização agrícola[18]

 Nutrição animal[19]

 Nutrição vegetal

 Paisagismo e Jardinagem[20]

 Pedologia

 Produção de hortaliças

 Sociologia

 Tecnologia de alimentos

 Turismo no espaço rural[21]

 Topografia

 Zoologia

 Zootecnia

Referências
1. ↑ «Da revolução verde à revolução dos genes». Consultado em 17 de Outubro de 2008.
Arquivado do original em 16 de Outubro de 2008
2. ↑ Almeida, Jalcione (abril de 2004). «A AGRONOMIA ENTRE A TEORIA E A AÇÃO»(PDF).
UFRGS. Consultado em 21 de dezembro de 2017

3. ↑ PICOLOTTO, Everton (2011). «Lazzaretti As mãos que alimentam a nação: agricultura


familiar, sindicalismo e política» (PDF). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Consultado em 02 de janeiro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 26 de Novembro de
2013 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

4. ↑ ABRAMOVAY, Ricardo (Janeiro de 1999). «Agricultura familiar e desenvolvimento


territorial, revista da associação brasileira de Reforma Agrária» (PDF). Consultado em 02 de
Janeiro de 2018 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

5. ↑ Navarro, Zander (jan./jun. 2013). «Agroecologia: as coisas em seu lugar». COLÓQUIO -


Revista do Desenvolvimento Regional - Faccat. Consultado em 17 de janeiro de
2018Verifique data em: |data= (ajuda)

6. ↑ «Sistemas agroflorestais (SAF s) - Portal Embrapa». www.embrapa.br. Consultado em 14


de dezembro de 2017

7. ↑ Magalhães, Ediney de Oliveira (2012). «Apicultura básica» (PDF). CEPLAC/CENEX.


Consultado em 14 de dezembro de 2017

8. ↑ «Criação de abelhas: apicultura» (PDF). Embrapa Meio-Norte. – Brasília, DF : Embrapa


Informação Tecnológica. 2007. Consultado em 14 de dezembro de 2017

9. ↑ PISTAS DO MÉTODO DA CARTOGRAFIA. Porto Alegre: Sulina. 2015. pp. 207 p

10. ↑ Mendonça, Francisco; Danni-Oliveira, Inês Moresco (10 de março de 2017). Climatologia:
noções básicas e climas do Brasil. [S.l.]: Oficina de Textos. ISBN 9788579751141

11. ↑ Abramovay, Ricardo (2002). Construindo a ciência ambiental. [S.l.]:


Annablume. ISBN 9788574193151

12. ↑ Harper, Colin R. Townsend | Michael Begon | John L. (1 de janeiro de


2009). Fundamentos em Ecologia. [S.l.]: Artmed Editora. ISBN 9788536321684

13. ↑ Azevedo, Paulo (2000). «NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL» (PDF). Agric. São Paulo.
Consultado em 11 de janeiro de 2018

14. ↑ Abramovay, Ricardo (1998). «AGRICULTURA FAMILIAR E SERVIÇO PÚBLICO: NOVOS


DESAFIOS PARA A EXTENSÃO RURAL». Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília.
Consultado em 11 de janeiro de 2018 line feed character character in |titulo= at
position 40 (ajuda)

15. ↑ Taiz, Lincoln; Zeiger, Eduardo (2006). Fisiología vegetal (em espanhol). [S.l.]: Universitat
Jaume I. ISBN 9788480216012

16. ↑ Manual de Fisiologia Vegetal. [S.l.]: edufma. 2010. ISBN 9788578621278

17. ↑ Fernandez, Myriam (1993). «Manual para LABORATORIO de FITOPATOLOGIA» (PDF).


Centro Nacional de Pesquisa de Trigo - CNPT - EMBRAPA. Consultado em 11 de janeiro
de 2018

18. ↑ Francisco, Paulo; Chaves, Iêde (2014). «TECNOLOGIA DA GEO INFORMAÇÃO


APLICADA NO MAPEAMENTO DAS TERRAS À MECANIZAÇÃO
AGRÍCOLA» (PDF). Revista Educação Agrícola Superior. Associação Brasileira de
Educação Agrícola Superior - ABEAS. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Arquivado
do original (PDF) em 11 de Janeiro de 2018 line feed character character in |titulo= at
position 38 (ajuda)

19. ↑ ANDRIGUETTO, JOSE MILTON; PERLY, L. Nutrição animal: bases e fundamentos. [S.l.]:
NBL Editora. ISBN 9788521301714

20. ↑ FILHO, JOSÉ (2002). «PAISAGISMO: ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO E


ESTÉTICA»(PDF). Aprenda Fácil Editora. Consultado em 11 de janeiro de 2018 [ligação inativa]

21. ↑ TURISMO NO ESPAÇO RURAL (PDF). Ilhéus, BA: MAPA / Ceplac. 2017. pp. 70p.
Consultado em 14 de dezembro de 2017

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


 CONFEDERAZIONI internazionale dei tecnici agricoli, Congresso mondiale della
sperimentazione agraria, Sede della Fao, 7-9 maggio 1959, Società Grafica Romana,
Roma, 1959

 ESALQ/USP. Enciclopédia Agrícola Brasileira. São Paulo: EDUSP. 6 vol. 1995-


2006. [Coords.: SOUZA, J.S.I (vol. I, 1995; II, 1998; III, 2000;); PEIXOTO, A.M. (vol. IV,
2002; V, 2004; VI, 2006.)]

 PENNAZIO, Sergio. Mineral Nutrition af Plants: A Short History of Plant


Phisiology. Rivista di biologia, vol. 98, n. 2, maggio-agosto, 2005.

 PIMENTEL, David; PIMENTEL, Marcia. Computer les kilocalories. Cérès, n. 59,


sept-oct., 1977

 RUSSELL, E.W. Soil conditions and plant growth, Longman group ltd., London,
New York, 1973

 SALTINI, Antonio. Storia delle scienze agrarie, 4 vol. Edagricole, Bologna, 1984-89

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