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Instituto de Ciências Humanas

Departamento de História
Laboratório de Ensino de História (205311)

ROTEIRO PARA RELATÓRIO


DA SEGUNDA ETAPA

Profa. Dra. Ana Flávia Magalhães Pinto

Brasília, 2018
ENTREGA
O relatório em formato PDF deverá ser enviado para o e-mail da professora
(anaflaviahist@gmail.com) no dia 26 de outubro (Turma C) ou 27 de outubro (Turma B),
até às 23h30. Apenas com a confirmação de recebimento, enviada pelo e-mail informado, o
trabalho será considerado entregue.

FORMATAÇÃO GERAL DO TEXTO


1. Margens: Superior e inferior: 3 cm, Direita e esquerda: 2 cm.
2. Papel A4.
3. Texto geral: Times New Roman tamanho 12.
4. Título: Times New Roman tamanho 14, Caixa Alta, Negrito.
5. Subtítulo: Times New Roman 12, Caixa Alta e Baixa, Negrito.
5. Paginação: inicia-se a contagem a partir da folha de rosto, mas se começa a numerar a
partir da introdução. O número deve ser colocado no canto inferior direito da página.
6. Espaçamento entrelinhas: 1,5.
7. Recuo de parágrafo: 1,25 na primeira linha

ESTRUTURA DO RELATÓRIO
A parte textual deste relatório deve ter no máximo 8 páginas. Ou seja, isso não inclui
Capa, Folha de Rosto e Sumário.

CAPA

FOLHA DE ROSTO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO (até 2 páginas)


Na introdução, considerando os objetivos da disciplina e do Projeto “Por falar em
liberdade...”, apresente um relato sobre o seu processo de elaboração do/s plano/s
de aula, sequência didática e/ou oficina/s, considerando o diálogo com os/as
professores/as envolvidos/as, a influência da relação com os/as alunos/as, bem
como suas expectativas a respeito da atividade.

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1. PLANO/S DE AULA, SEQUÊNCIA DIDÁTICA E/OU OU ROTEIRO DA
OFICINA (até 5 páginas)
Apresente o material produzido com forma de planejamento da sua participação
como docente no cotidiano das turmas observadas. Aqui você pode registrar apenas
a versão do plano de aula ou roteiro de oficina desenvolvido, como também uma
segunda correspondente aos ajustes que você faria após ter desenvolvido a
atividade. É imprescindível que você exponha suas impressões sobre a reação da
turma e o retorno dado pelo/a professor/a após a sua atuação.

BALANÇO REFLEXIVO (Entre 1 e 2 páginas)


Desenvolva uma reflexão autocrítica a respeito da sua experiência nesse processo
de aquisição/aprimoramento de habilidades como professor/a de História da
Educação Básica, por meio das atividades desenvolvidas, considerando as
potencialidades e limitações acerca da aplicação dos repertórios adquiridos ao
longo do seu curso de graduação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Em caso de dúvida, é só me procurar durante os plantões e nos outros canais de


comunicação da disciplina.

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MODELO DE PLANO DE AULA

IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino/ Turma: Ensino Médio – 2º Ano
Disciplina: História
Tema da aula: Revolução Francesa – Conexões Atlânticas
Tempo de duração da aula: 50 minutos

CONTEÚDOS
Panorama resumido de revoltas e revoluções no mundo atlântico:
 Guerra de Independência dos EUA (1775-1783), manutenção da escravidão
 Revolução Francesa: síntese das disputas sociais nas três fases (1789-1815)
 Revolução do Haiti − Antecedentes: Levante e massacre de “mulatos livres”
liderados por Vincent Ogé e Jean Baptiste Chavannes em Santo Domingo, em
1790, em defesa do reconhecimento dos direitos de cidadania aos homens de cor
livres das colônias.
 Revolução do Haiti – Abolição da Escravidão e Independência (1791-1804):
articulações e conflitos entre escravizados, libertos e livres.
 Revolta dos Alfaiates/Conjuração Baiana (1798)

OBJETIVOS
 Apropriar-se de um panorama resumido sobre a circulação de ideias sobre liberdade
e projetos de cidadania nas últimas décadas do século XVIII e início do XIX;
 Reconhecer a não exclusividade francesa acerca do trato do assunto (Para além do
“Liberté, Egalité, Fraternité”);
 Identificar como essas ideias compartilhadas orientaram as lutas anticoloniais
protagonizadas por diferentes grupos sociais, incluindo livres pobres e
escravizados;
 Analisar os conflitos sociais a partir de diferentes pontos de vista;
 Adquirir subsídios para participação no Juri Simulado da Revolução Francesa (aula
seguinte).

RECURSOS

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 Livro didático;
 Quadro, apagador e lápis piloto;
 Apresentação de Power Point com imagens de sujeitos e lugares;
 Projetor e Caixa de Som;
 Mapa Mundo;
 Tags com as palavras: Abolição, Cidadania, Escravidão, Direitos, Independência.

ETAPAS DA AULA
1 Introdução ao tema (10 minutos)
2 A aula se inicia com a retomada do conteúdo abordado no capítulo 21 do livro
didático (A França Revolucionária), mediante a exibição do vídeo “Rap da Revolução
Francesa”, do canal do Youtube Conhecimento Geral.
3 Como a letra fala da Independência dos Estados Unidos e de uma conjuntura de
instabilidade em diferentes sentidos, a exposição da professora se encaminha no sentido de
provocar a discussão sobre diferentes eventos que apontam para a circulação de ideias
sobre liberdade e projetos de cidadania nas últimas décadas do século XVIII.
4 A pergunta provocadora deste momento da aula é: Quantos modelos e projetos de
liberdade, independência e cidadania eram possíveis naquele momento?
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6 Desenvolvimento da aula (35 minutos)
7 Estando as cadeiras das/os alunas/os dispostas em formato de parlamento
(semicírculo), a professora posiciona o mapa mundo ao centro e passa a expor informações
sobre os eventos quase ou simultâneos ocorridos nos EUA, na Franca, na ilha de Santo
Domingo/Haiti e no Brasil.
8 A exposição, com auxílio da apresentação de Power Point, é organizada
cronologicamente, mas busca problematizar a linha do tempo da revolução francesa como
a mais adequada para nortear o entendimento sobre dos fatos narrados, uma vez que se
considera demandas e expectativas vivenciadas a partir do continente americano.
9 Como se trata de aula expositiva dialogada, a professora distribui kits com as tags
“Abolição, Cidadania, Escravidão, Direitos, Independência” entre os quatro grupos
previamente divididos, a fim de que, ao longo da exposição, as/os alunas/os reflitam sobre
onde colocá-las no mapa.

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10 Ao final, a fim de fixar o conteúdo, a professora desenvolve a dinâmica a partir das
seguintes perguntas tendo em vista os países citados:
 Onde havia escravidão no final do século XVIII?
 Onde a escravidão já estava abolida na virada para o século XIX?
 Onde os direitos básicos de cidadania básicos eram previstos para todas as pessoas
livres?
 Onde passaram a ser?
 Quais países americanos chegaram à primeira década do século XIX como livres?

O desfecho se dá com a provocação a ser respondida na próxima aula por meio do debate
do Juri Simulado: O que esse cenário tem a dizer sobre as possibilidades e potencialidades
de formação de sociedades democráticas ao longo do século XIX?

Encerramento (5 minutos)
Reunião dos grupos Metrópole, Colônia, População livre e População escravizada, a fim de
ter um retorno prévio de como estão organizando os argumentos para o Juri Simulado da
Revolução Francesa, previsto para a aula seguinte.

ATIVIDADES PARA AS/OS ESTUDANTES


Além da dinâmica com a tags e o mapa mundo, que requer uma reflexão durante a aula;
às/aos alunas/os divididas/os em quatro grupos, é dada a responsabilidade de preparar
argumentos de afirmação e negação a partir da seguinte pergunta: O projeto de democracia
da Revolução Francesa tinha intenções e condições de se tornar universal, no sentido de
garantir “liberdade, igualdade e fraternidade” para todos?

AVALIAÇÃO
Durante a aula, serão avaliadas a participação individual no debate, não apenas por meio de
manifestação oral, mas também mediante a observação do interesse. Além disso, será
considerada dinâmica do grupo no que diz respeito à preparação dos argumentos a serem
expostos no Juri Simulado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6
DRIVER, Stephanie Schwartz. A Declaração de Independência dos Estados Unidos. Rio
de Janeiro: Zahar, 2006.
JAMES, C. L. R. Jacobinos negros: Toussaint-Louverture e a revolução de São Domingos.
São Paulo: Boitempo, 2000.
SAES, Laurent Azevedo Marques de. A primeira abolição francesa da escravidão (4 de
fevereiro de 1794) e o problema dos regimes de trabalho. SÆculum − Revista de História,
n. 29, jul.-dez. 2013, p. 125-143.
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge e SANTOS, Georgina
dos. Conecte: história, volume único. São Paulo: Saraiva, 2014.
VALIM, Patrícia. “O tempo em que todos seremos iguais”. Revista História Viva, ano V, n.
49, nov. 2007, pp. 88-92.
_____. Da Sedição dos mulatos à Conjuração Baiana de 1798: a construção de uma
memória histórica. Dissertação de Mestrado, DH/FFLCH/USP. São Paulo, 2007.

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