Você está na página 1de 7

Resumo - Capitulo 9 – Ativação dos LT

Revisão da ativação dos LT


 Ags que apresentam PAMPs induzem APCs a expressarem co-
estimuladores como B7.
 TCR  “sinal um” ; receptores co-estimuladores  “segundos
sinais”
 Estimulação  secreção de citocinas e receptores de citocinas. [IL-
2: Multiplicação e Diferenciação (memória e efetoras)]
 T CD4+ : algumas expressam moléculas de membrana e citocinas
que ajudam os macrófagos (INF –γ), outras permanecem nos órgãos
linfoides e ajudam LB a se diferenciarem e plasmócitos e LB de
memória.
 T CD8+ : destroem céls infectadas e céls tumorais que expressão
MHC – I
 Eliminação do ag  ↓ estímulos de sobrevivência fornecidos pelo
ag, co-estimuladores e citocinas produzidas durante a reação
inflamatória  Apoptose do LT.
Ativação dos LT CD4+
 Apresentação pelas APCs. (MHC-II)
 Céls dendrítica respondem às estruturas microbianas expressando
↑ B7-1 e B7-2 e secretando citocinas como a IL-12.
 Sinais co-estimuladores são essências para ativação de T CD4+
naïves.
 Reconhecimento antigênico  Produção de IL-2 e seu receptor pelo
LT  Expansão clonal e diferenciação. Antes: 1 em 10 5 106. Depois 1
em 100 ou 1000. Céls de memória 1 em 104.
 LT CD4+ efetoras expressam moléculas e citocinas que ativam
outras céls (LB, Macrófagos e Céls Dendríticas); LT CD4+ naïves
expressam IL-2 várias outras citocinas.
Ativação dos LT CD8+
 Cél dendrítica fagocita cél tumoral ou infectada por vírus, os
antígenos ingeridos são transferidos para o citosol e expressos no
MHC-I da APC. (Apresentação Cruzada)

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 1


 Reconhecimento do peptídeo no MHC-I; reconhecimento dos co-
estimuladores nas APCS ou sinais fornecidos por T CD4+.
 A ativação completa do LT CD8+ naïves em CTLs pode exigir a
participação de LTCD4+ (que podem fornecer “segundos sinais”
para o LTCD8+).
 Se Resposta acentuada do SI = auxílio TCD4+ pode não ser
necessário
 Se Resposta ineficaz do SI = auxilio TCD4+ pode sim ser necessário
 2 mecanismos para T CD4+ promover ativação de T CD8+:
 T CD4+ secretam citocinas que estimulam diferenciação de
TCD8+
 T CD4+ expressam CD40L que se liga a CD40 nas APCs
ativando-as para torna-las + eficazes ao estimular LTCD8+
 Expansão clonal (IL-12, IL Antes 1 em 10 5 106. Depois 1 em 10. O
papel da IL-2 não está claro.
 A característica + importante da diferenciação das CLTs é o
desenvolvimento de grânulos citoplasmáticos que contem pnts
entre elas granzimas e perforinas. Além disso as céls diferenciadas
ao capazes de secretar citocinas (INF-γ, linfotoxina e TNF, que
ativam fagócitos e induzem a inflamação)
Papel dos co-estimuladores na ativação das céls T
 Na ausência de co-estimulação os LT morrem por apoptose ou
entram em anergia.
 Via co-estimuladora + conhecida: B7-1 ou B7-2 se ligando a CD28.
 CD28  sinais para sobrevivência celular, produção de citocinas (IL-
12), diferenciação de céls naïves em memória e efetoras.
 A expressão de B7 nas APCs aumenta com as PAMPs, citocinas IFN-γ
produzidos nas reações imunológicas naturais aos microrganismos.
 LT ativadas expressam CD40L que se ligam ao CD40 das APCs
enviando sinais que aumentam a expressão de co-estimuladores B7.
 A ausência de co-estimuladores nas APCs “em repouso” nos tecidos
normais contribui para a manutenção da tolerância a auto-
antígenos.
 Céls T efetoras e de memória já ativadas são menos dependente da
co-estimulação do que as céls T naïves.

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 2


 A geração de Céls T reguladoras requer a via B7:CD28.
 CD28 aumenta a transcrição de IL-12 e também promove a
sobrevivência das céls T em parte pelo ↑ da expressão da ptn
antiapoptótica Bcl-x.
 ICOS é homólogo a CD28, é importante na produção de IL-10
 CTLA-4 é homólogo a CD28, é expresso nos LT ativados e acaba com
as respostas dos LT.
 Fenômeno de Licenciamento: A interação CD40L-CD40 ativas a APCs
e as torna + potentes (elas ↑ expressão de B7 e secreção de IL-12;
que promovem a diferenciação dos LT)
 Outas moléculas de superfície das células T (CD2, integrinas, etc.)
fornecem sinais co-estimuladores in vitro, mas seu papel fisiológico
não está claro.
Transdução de sinal pelo complexo TCR
 Ativação: Genes dormentes (naïves)  Genes ativados
 Reconhecimento pelo TCR  ativação de genes e inicio no ciclo
celular
 O TCR fornece especificidade enquanto os receptores co-
estimuladores e de citocinas são importantes na expansão clonal e
diferenciação.
 TCR não tem atividade enzimática intrínseca, mas se associa a CD3 e
ζ, que contem ITAMs e se ligam a enzimas.
 A fosforilação das tirosinas dos ITAMs inicia a transdução do sinal e
leva a ativação de tirosinas cinases adjacentes que por sua vez
fosforilam resíduos de tirosina em outras proteínas adaptadoras.
 Vias bioquímicas importantes: Via Ras-MAP cinase; via da ptn cinase
protéica C e a via do cálcio-calcineurina.
 O início dos sinais:
 Agregação do complexo TCR e co-receptor (enquanto isso
CD4 ou CD8 se ligam as regiões invariáveis do MHC)
 Ativação das tirosinas cinases (Lck) associadas aos domínios
citoplasmáticos de CD3 e ptns co-receptoras (CD4 e CD8)
o Outra tirosina cinase importante associada ao CD3 é a Fyn
que pode desempenhar papel semelhante a Lck.

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 3


o Acredita-se que a Fyn possa ser ativada por um alteração
da conformação das moléculas de TCR e CD3 depois da
ligação com o MHC-peptídeo.
 “Lck ativa” fosforila as tirosinas nos ITAMs de CD3 e ζ.
 ITAMs fosforiladas nas cadeias ζ e CD3 tornam-se pontos de
atração para a tirosina cinase ZAP-70
o Cada ITAM (YXXL/I(X)6-8YXXL/I.) tem 2 resíduos de tirosina
que devem ser fosforilados para formar o local de
atracação da ZAP-70.
 A ZAP-70 ligada ao ITAM é então fosforilada pela Lck adjacente e
então adquire capacidade de fosforilar outras moléculas de
sinalização.
 ZAP-70 fosforila ptns adaptadoras capazes deligar moléculas
sinalizadoras
o Um evento precoce fundamental na ativação do LT é a
fosforilação da ptn de membrana e adaptadora LAT pela
ZAP-70
 As tirosinas fosforiladas em LAT servem como pontos de
ancoragem para outras ptns adaptadoras e enzimas envolvidas
(fosfolipase Cγl) em diversas cascatas de sinalização.
o A LAT aproxima uma variedade de componentes,
localizados adjacentes, das vias de sinalização do TCR dos
seus ativadores localizados a montante. Como a função de
vários desses adaptadores depende da fosforilação de
suas tirosinas por ZAP-70 ativada, apenas o
reconhecimento do ag desencadeia as vias de transdução
de sinais que levam às respostas funcionais do LT.
 Outra via de sinais:
 TCR + ptns adaptadoras recrutam PI-3 (fosfatidil inositol 3)
cinase
 Este fosforila um inositol lipídico específico associado à
membrana
 Gera PIP3 (trifosfato de fosfatidil inositol) a partir do
PIP2 (bifosfato de fosfatidil inositol)

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 4


 O PIP3 liga-se a intermediários que contêm domínios
homólogos a plecstrina (inclui fosfolipase C e cinases, como a
Itk, Btk)
 PDK1 é outra cinase dependente de PIP 3 importante,
necessária para a Akt, que é um regulador crucial da
sobrevivência celular.
 A atividade das cinases nas vias de sinalização das células T
pode ser regulada pelas tirosinas fosfatases proteicas (SHP-1,
SHP-2, SHIP)
 Dependendo do resíduo o efeito pode ser a ativação ou
inibição da função enzimática das cinases. CD45 possui
domínios tirosina fosfatases na membrana que
desfosforilam membros da família Src (Lck e Fyn)
ativando-os.
 Formação da Sinapse Imunológica. As moléculas de cél T que são
mobilizadas para o centro da sinapse (c-SMAC) = Complexo TCR, co-
receptores, receptores para co-estimuladores, enzimas (PKC-ϴ) e
ptns adaptadora. Na periferia (p-SMAC) = integrinas que estabilizam
a ligação.
 A sinapse imunológica é importante, pois supera o problema da
fraca interação MHC-peptídeo + TCR e co-receptores, ela assegura a
oferta específica de grânulos secretores e sinais para as APCs ou
alvos apropriados e é um local de troca de moléculas de sinalização.
Vias se sinalização da MAP Cinase nos LT
Proteínas G ativas, induzidas pelo reconhecimento do ag, estimulam
pelo menos 3 MAP cinases diferentes que, por sua vez, ativam fatores
de transcrição.
Vias de sinalização mediadas pelo Cálcio e PKC nos LT
 A sinalização do TCR leva a ativação da fosfolipase C e os
produtos da hidrolise de lipídeos de membrana pela PLC ativam
enzimas que induzem fatores de transcrição específicos nas
células T.
 Na membrana a fosfolipase C é fosforilada pela ZAP-70 e outras
cinases. PLC fosforilada catalisa a hidrolise de um fosfolipídio de

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 5


membrana criando o inositol trifosfato IP3 e o diacilglicerol
(DAG).
 IP3  ↑ [Ca++] citosólico. O Ca++ livre funciona como uma
molécula de sinalização ligando-se a uma proteína reguladora
chamada calmodulina. Os complexos Ca-calmodulina ativam
diversas enzimas entre elas uma fosfatase chamada calcineurina.
 O DAG ativa PKC que também ajuda na geração de fatores de
transcrição ativa. A ativação da PKCϴ localizada na sinapse
imunológica está envolvida na ativação e translocação do fator
NFkB.
Diversas vias de transdução de sinal iniciadas pela ligação ao TCR resultam
na ativação de diversos tipos de enzimas: vias de proteína G pequena-
MAP cinase, que levam a ativação de cinases, como a ERK e JNK, a via da
PLC dependente de Ca++, que leva à ativação da fosfatase calcioneurina, e
a via PLC dependente de DAG que leva a ativação da PKC. Cada uma
dessas vias contribui para a expressão dos genes que codificam proteínas
necessária para a expansão clonal, diferenciação e funções efetoras dos
LT.

Ativação dos fatores de transcrição que regulam a expressão dos genes o


LT
 As enzimas geradas pela sinalização do TCR ativam fatores de
transcrição que se ligam a regiões reguladoras de diversos genes
nas células T e, consequentemente ↑ a transcrição desses genes.
 Fatores de transcrição diferentes são ativados por diferentes vias de
transdução.
 Três fatores de transcrição ativados nos LT pelo reconhecimento do
antígeno, e que parecem ser críticos para a maior parte das
respostas do LT, são o NFAT, AP-1 e NFkB.
 Calcineurina desfosforilam NFAT e o deixa ativo podendo agir na
transcrição dos genes da IL-2, IL-4, TNF e outras citocinas.
 O AP-1 é um grupo de fatores de transcrição que são formados por
dímeros proteicos que se ligam ao DNA no padrão estrutural “zíper
de leucina”. O AP-1 mais caracterizado é formado por Jun e Fos. A
síntese destes componentes é aumentada pela via ERK (MAP

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 6


cinase) e também PKC. AP-1 se associa a NFAT no núcleo para
colaborar na transcrição dos genes, entre eles o da IL-2.
 NFkB está presente no citoplasma envolvidos com proteínas
inibidoras do kB (IkBs). Os sinais do TCR levam a fosforilação dos
IkBs (IkBs cinases)
 Os sinais de co-estimulação fornecidos pelos receptores como
CD28, cooperam com os sinais do TCR para aumentar a ativação dos
fatores de transcrição de genes cujos produtos levam a
sobrevivência, produção de citocina e proliferação celular.
Atenuação do sinal da célula T: Papel dos receptores inibidores e das
Ubiquitinas Ligases
 Sinais inibidores: Recrutamento de tirosinas fosfatases, ativação de
receptores inibidores da família CD28, recrutamento de proteínas
conhecidas como E3 ubiquitina ligases, que marcam determinadas
moléculas de sinalização para serem degradadas.
 Receptores inibidores da família CD28: CTLA-4  inibição
competitiva com CD28 por B7 (50x↑afinidade); recruta fosfatases
para a sinapse imunológica; Celulas T naïves expressam CD28,
porem a expressão de CTLA-4 requer a ativação da célula T.
 PD-1 é induzido nas cels T qndo ativadas. É da família CD28. A cauda
citoplasmática contem domínios ITIM e ITSM que podem recrutar
proteínas fosfatases como SHP-1 e SHP-2 que atenuam a sinalização
no LT.
 Quando a tirosina dos adaptadores é fosforilada e eles são
recrutados para o sinalossomo do receptor da célula T a ligase Cbl-b
(ubiquitina) também pode ser recrutada para o complexo o que
pode levar a ubiquitinação, endocitose e degradação lisossômica do
complexo do receptor da célula T; esse pode ser o principal
mecanismo para a atenuação da sinalização do TCR.

Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 7

Você também pode gostar