Ags que apresentam PAMPs induzem APCs a expressarem co- estimuladores como B7. TCR “sinal um” ; receptores co-estimuladores “segundos sinais” Estimulação secreção de citocinas e receptores de citocinas. [IL- 2: Multiplicação e Diferenciação (memória e efetoras)] T CD4+ : algumas expressam moléculas de membrana e citocinas que ajudam os macrófagos (INF –γ), outras permanecem nos órgãos linfoides e ajudam LB a se diferenciarem e plasmócitos e LB de memória. T CD8+ : destroem céls infectadas e céls tumorais que expressão MHC – I Eliminação do ag ↓ estímulos de sobrevivência fornecidos pelo ag, co-estimuladores e citocinas produzidas durante a reação inflamatória Apoptose do LT. Ativação dos LT CD4+ Apresentação pelas APCs. (MHC-II) Céls dendrítica respondem às estruturas microbianas expressando ↑ B7-1 e B7-2 e secretando citocinas como a IL-12. Sinais co-estimuladores são essências para ativação de T CD4+ naïves. Reconhecimento antigênico Produção de IL-2 e seu receptor pelo LT Expansão clonal e diferenciação. Antes: 1 em 10 5 106. Depois 1 em 100 ou 1000. Céls de memória 1 em 104. LT CD4+ efetoras expressam moléculas e citocinas que ativam outras céls (LB, Macrófagos e Céls Dendríticas); LT CD4+ naïves expressam IL-2 várias outras citocinas. Ativação dos LT CD8+ Cél dendrítica fagocita cél tumoral ou infectada por vírus, os antígenos ingeridos são transferidos para o citosol e expressos no MHC-I da APC. (Apresentação Cruzada)
Resumo – Cap 9 Ativaçã o do LT Samuel Abner Pá gina 1
Reconhecimento do peptídeo no MHC-I; reconhecimento dos co- estimuladores nas APCS ou sinais fornecidos por T CD4+. A ativação completa do LT CD8+ naïves em CTLs pode exigir a participação de LTCD4+ (que podem fornecer “segundos sinais” para o LTCD8+). Se Resposta acentuada do SI = auxílio TCD4+ pode não ser necessário Se Resposta ineficaz do SI = auxilio TCD4+ pode sim ser necessário 2 mecanismos para T CD4+ promover ativação de T CD8+: T CD4+ secretam citocinas que estimulam diferenciação de TCD8+ T CD4+ expressam CD40L que se liga a CD40 nas APCs ativando-as para torna-las + eficazes ao estimular LTCD8+ Expansão clonal (IL-12, IL Antes 1 em 10 5 106. Depois 1 em 10. O papel da IL-2 não está claro. A característica + importante da diferenciação das CLTs é o desenvolvimento de grânulos citoplasmáticos que contem pnts entre elas granzimas e perforinas. Além disso as céls diferenciadas ao capazes de secretar citocinas (INF-γ, linfotoxina e TNF, que ativam fagócitos e induzem a inflamação) Papel dos co-estimuladores na ativação das céls T Na ausência de co-estimulação os LT morrem por apoptose ou entram em anergia. Via co-estimuladora + conhecida: B7-1 ou B7-2 se ligando a CD28. CD28 sinais para sobrevivência celular, produção de citocinas (IL- 12), diferenciação de céls naïves em memória e efetoras. A expressão de B7 nas APCs aumenta com as PAMPs, citocinas IFN-γ produzidos nas reações imunológicas naturais aos microrganismos. LT ativadas expressam CD40L que se ligam ao CD40 das APCs enviando sinais que aumentam a expressão de co-estimuladores B7. A ausência de co-estimuladores nas APCs “em repouso” nos tecidos normais contribui para a manutenção da tolerância a auto- antígenos. Céls T efetoras e de memória já ativadas são menos dependente da co-estimulação do que as céls T naïves.
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A geração de Céls T reguladoras requer a via B7:CD28. CD28 aumenta a transcrição de IL-12 e também promove a sobrevivência das céls T em parte pelo ↑ da expressão da ptn antiapoptótica Bcl-x. ICOS é homólogo a CD28, é importante na produção de IL-10 CTLA-4 é homólogo a CD28, é expresso nos LT ativados e acaba com as respostas dos LT. Fenômeno de Licenciamento: A interação CD40L-CD40 ativas a APCs e as torna + potentes (elas ↑ expressão de B7 e secreção de IL-12; que promovem a diferenciação dos LT) Outas moléculas de superfície das células T (CD2, integrinas, etc.) fornecem sinais co-estimuladores in vitro, mas seu papel fisiológico não está claro. Transdução de sinal pelo complexo TCR Ativação: Genes dormentes (naïves) Genes ativados Reconhecimento pelo TCR ativação de genes e inicio no ciclo celular O TCR fornece especificidade enquanto os receptores co- estimuladores e de citocinas são importantes na expansão clonal e diferenciação. TCR não tem atividade enzimática intrínseca, mas se associa a CD3 e ζ, que contem ITAMs e se ligam a enzimas. A fosforilação das tirosinas dos ITAMs inicia a transdução do sinal e leva a ativação de tirosinas cinases adjacentes que por sua vez fosforilam resíduos de tirosina em outras proteínas adaptadoras. Vias bioquímicas importantes: Via Ras-MAP cinase; via da ptn cinase protéica C e a via do cálcio-calcineurina. O início dos sinais: Agregação do complexo TCR e co-receptor (enquanto isso CD4 ou CD8 se ligam as regiões invariáveis do MHC) Ativação das tirosinas cinases (Lck) associadas aos domínios citoplasmáticos de CD3 e ptns co-receptoras (CD4 e CD8) o Outra tirosina cinase importante associada ao CD3 é a Fyn que pode desempenhar papel semelhante a Lck.
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o Acredita-se que a Fyn possa ser ativada por um alteração da conformação das moléculas de TCR e CD3 depois da ligação com o MHC-peptídeo. “Lck ativa” fosforila as tirosinas nos ITAMs de CD3 e ζ. ITAMs fosforiladas nas cadeias ζ e CD3 tornam-se pontos de atração para a tirosina cinase ZAP-70 o Cada ITAM (YXXL/I(X)6-8YXXL/I.) tem 2 resíduos de tirosina que devem ser fosforilados para formar o local de atracação da ZAP-70. A ZAP-70 ligada ao ITAM é então fosforilada pela Lck adjacente e então adquire capacidade de fosforilar outras moléculas de sinalização. ZAP-70 fosforila ptns adaptadoras capazes deligar moléculas sinalizadoras o Um evento precoce fundamental na ativação do LT é a fosforilação da ptn de membrana e adaptadora LAT pela ZAP-70 As tirosinas fosforiladas em LAT servem como pontos de ancoragem para outras ptns adaptadoras e enzimas envolvidas (fosfolipase Cγl) em diversas cascatas de sinalização. o A LAT aproxima uma variedade de componentes, localizados adjacentes, das vias de sinalização do TCR dos seus ativadores localizados a montante. Como a função de vários desses adaptadores depende da fosforilação de suas tirosinas por ZAP-70 ativada, apenas o reconhecimento do ag desencadeia as vias de transdução de sinais que levam às respostas funcionais do LT. Outra via de sinais: TCR + ptns adaptadoras recrutam PI-3 (fosfatidil inositol 3) cinase Este fosforila um inositol lipídico específico associado à membrana Gera PIP3 (trifosfato de fosfatidil inositol) a partir do PIP2 (bifosfato de fosfatidil inositol)
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O PIP3 liga-se a intermediários que contêm domínios homólogos a plecstrina (inclui fosfolipase C e cinases, como a Itk, Btk) PDK1 é outra cinase dependente de PIP 3 importante, necessária para a Akt, que é um regulador crucial da sobrevivência celular. A atividade das cinases nas vias de sinalização das células T pode ser regulada pelas tirosinas fosfatases proteicas (SHP-1, SHP-2, SHIP) Dependendo do resíduo o efeito pode ser a ativação ou inibição da função enzimática das cinases. CD45 possui domínios tirosina fosfatases na membrana que desfosforilam membros da família Src (Lck e Fyn) ativando-os. Formação da Sinapse Imunológica. As moléculas de cél T que são mobilizadas para o centro da sinapse (c-SMAC) = Complexo TCR, co- receptores, receptores para co-estimuladores, enzimas (PKC-ϴ) e ptns adaptadora. Na periferia (p-SMAC) = integrinas que estabilizam a ligação. A sinapse imunológica é importante, pois supera o problema da fraca interação MHC-peptídeo + TCR e co-receptores, ela assegura a oferta específica de grânulos secretores e sinais para as APCs ou alvos apropriados e é um local de troca de moléculas de sinalização. Vias se sinalização da MAP Cinase nos LT Proteínas G ativas, induzidas pelo reconhecimento do ag, estimulam pelo menos 3 MAP cinases diferentes que, por sua vez, ativam fatores de transcrição. Vias de sinalização mediadas pelo Cálcio e PKC nos LT A sinalização do TCR leva a ativação da fosfolipase C e os produtos da hidrolise de lipídeos de membrana pela PLC ativam enzimas que induzem fatores de transcrição específicos nas células T. Na membrana a fosfolipase C é fosforilada pela ZAP-70 e outras cinases. PLC fosforilada catalisa a hidrolise de um fosfolipídio de
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membrana criando o inositol trifosfato IP3 e o diacilglicerol (DAG). IP3 ↑ [Ca++] citosólico. O Ca++ livre funciona como uma molécula de sinalização ligando-se a uma proteína reguladora chamada calmodulina. Os complexos Ca-calmodulina ativam diversas enzimas entre elas uma fosfatase chamada calcineurina. O DAG ativa PKC que também ajuda na geração de fatores de transcrição ativa. A ativação da PKCϴ localizada na sinapse imunológica está envolvida na ativação e translocação do fator NFkB. Diversas vias de transdução de sinal iniciadas pela ligação ao TCR resultam na ativação de diversos tipos de enzimas: vias de proteína G pequena- MAP cinase, que levam a ativação de cinases, como a ERK e JNK, a via da PLC dependente de Ca++, que leva à ativação da fosfatase calcioneurina, e a via PLC dependente de DAG que leva a ativação da PKC. Cada uma dessas vias contribui para a expressão dos genes que codificam proteínas necessária para a expansão clonal, diferenciação e funções efetoras dos LT.
Ativação dos fatores de transcrição que regulam a expressão dos genes o
LT As enzimas geradas pela sinalização do TCR ativam fatores de transcrição que se ligam a regiões reguladoras de diversos genes nas células T e, consequentemente ↑ a transcrição desses genes. Fatores de transcrição diferentes são ativados por diferentes vias de transdução. Três fatores de transcrição ativados nos LT pelo reconhecimento do antígeno, e que parecem ser críticos para a maior parte das respostas do LT, são o NFAT, AP-1 e NFkB. Calcineurina desfosforilam NFAT e o deixa ativo podendo agir na transcrição dos genes da IL-2, IL-4, TNF e outras citocinas. O AP-1 é um grupo de fatores de transcrição que são formados por dímeros proteicos que se ligam ao DNA no padrão estrutural “zíper de leucina”. O AP-1 mais caracterizado é formado por Jun e Fos. A síntese destes componentes é aumentada pela via ERK (MAP
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cinase) e também PKC. AP-1 se associa a NFAT no núcleo para colaborar na transcrição dos genes, entre eles o da IL-2. NFkB está presente no citoplasma envolvidos com proteínas inibidoras do kB (IkBs). Os sinais do TCR levam a fosforilação dos IkBs (IkBs cinases) Os sinais de co-estimulação fornecidos pelos receptores como CD28, cooperam com os sinais do TCR para aumentar a ativação dos fatores de transcrição de genes cujos produtos levam a sobrevivência, produção de citocina e proliferação celular. Atenuação do sinal da célula T: Papel dos receptores inibidores e das Ubiquitinas Ligases Sinais inibidores: Recrutamento de tirosinas fosfatases, ativação de receptores inibidores da família CD28, recrutamento de proteínas conhecidas como E3 ubiquitina ligases, que marcam determinadas moléculas de sinalização para serem degradadas. Receptores inibidores da família CD28: CTLA-4 inibição competitiva com CD28 por B7 (50x↑afinidade); recruta fosfatases para a sinapse imunológica; Celulas T naïves expressam CD28, porem a expressão de CTLA-4 requer a ativação da célula T. PD-1 é induzido nas cels T qndo ativadas. É da família CD28. A cauda citoplasmática contem domínios ITIM e ITSM que podem recrutar proteínas fosfatases como SHP-1 e SHP-2 que atenuam a sinalização no LT. Quando a tirosina dos adaptadores é fosforilada e eles são recrutados para o sinalossomo do receptor da célula T a ligase Cbl-b (ubiquitina) também pode ser recrutada para o complexo o que pode levar a ubiquitinação, endocitose e degradação lisossômica do complexo do receptor da célula T; esse pode ser o principal mecanismo para a atenuação da sinalização do TCR.
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