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O Programa para Promoção da Reforma Educativa na América Latina e Caribe, PREAL, almeja levar a
educação para o topo da agenda política de países em toda a região e constituir um grupo de apoio para a
reforma educativa. O PREAL é dirigido em conjunto pelo Diálogo Interamericano e pela Corporação Para
Desenvolvimento de Pesquisa (CINDE), Santiago do Chile. Os fundos são fornecidos maioritariamente pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Fundos adicionais são fornecidos pelo Centro
Internacional de Desenvolvimento de Pesquisa do Canadá, pela Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional (U.S. Agency for International Development - USAID) e pelo Fundo GE (GE
Fund).
Entre suas atividades, o programa encomenda estudos sobre o estado da arte em áreas fundamentais de
política da educação. Estes trabalhos são apresentados e divulgados através da Série de Estudos Ocasionais e
de conferências realizadas em países do hemisfério. Os estudos da série são publicados simultaneamente em
inglês e espanhol.
Educação na América Latina: economias à competição internacional, o
problemas e desafios investimento estrangeiro, a inovação
*
Por Jeffrey M. Puryear tecnológica e o equilíbrio macroeconômico.
A forma democrática de governo espalhou-
se pela maior parte da região e a
Introdução administração pública vem sendo
rapidamente descentralizada. De modo
A América Latina precisa dar um geral, a América Latina está em um
novo enfoque à educação. processo contínuo de integração em uma
As políticas tradicionais, que visam nova ordem política e econômica mundial,
principalmente estender a cobertura do ao mesmo tempo que estabelece laços
sistema educacional a mais estudantes, mais estreitos com os Estados Unidos.
estão-se mostrando inadequadas frente às O modelo de desenvolvimento que
importantes mudanças sociais e emergiu trouxe consigo novas exigências,
econômicas que hoje varrem a região. tanto para os cidadãos, quanto para os
Elas não produziram níveis satisfatórios de Estados. Economias abertas, integradas
qualidade de ensino, nem promoveram no sistema global, requerem uma força de
eqüidade social e econômica que trabalho que seja capaz de competir em
atendesse às necessidades. Ainda mais, nível internacional, que seja forte em
demonstraram-se incapazes de reagir a ciências e tecnologia. O retorno à
mudanças no mercado de trabalho com a democracia disparou novas demandas dos
rapidez necessária. Na maior parte da cidadãos por serviços dos governos, e uma
região, a boa educação continua crescente demanda dos governos por
concentrada nas classes alta e média alta, cidadãos informados e responsáveis. A
ministrada através de escolas privadas, descentralização da administração pública
relativamente caras, e muito do que ensina está dando nova ênfase à participação dos
tem aplicação apenas limitada no moderno cidadãos e à autonomia e responsabilidade
ambiente de trabalho. Tais deficiências das estruturas estaduais e municipais.
têm um impacto particularmente negativo Para atender essas demandas, os
nos pobres, que dependem quase sistemas educacionais da América Latina
exclusivamente da educação para alcançar precisarão perseguir, simultaneamente,
mobilidade social e cujas opções, na alguns objetivos desafiantes, e às vezes,
prática, estão restritas às escolas públicas. contraditórios. Terão de capacitar os
A disfunção entre oferta e demanda estudantes para emprego em uma
de educação na América Latina foi economia moderna, competitiva em nível
exacerbada pelas mudanças políticas e internacional; de incentivar mudanças
econômicas mais amplas que ali estão tecnológicas e científicas; de promover
ocorrendo. Atingidos os limites de um mobilidade e eqüidade sociais e de
determinado modelo de desenvolvimento preparar os indivíduos para uma cidadania
econômico, os países da região estão-se democrática. Para alcançar tais objetivos
convertendo rapidamente para outro. O são necessários sistemas educacionais
antigo modelo, vigente há mais de três que sejam sensíveis às mutações
décadas, se baseava em protecionismo econômicas e sociais ora em curso e que
industrial, dívida externa, exploração de sejam capazes de se ajustarem,
recursos naturais e déficit dos orçamentos significativamente, nos níveis regional e
nacionais. O novo, adota a abertura das local, para acomodar grupos diferentes.
Infelizmente, os sistemas
* educacionais da América Latina não estão
Jeffrey M. Puryear dirige o programa de
respondendo à altura estes desafios. Os
educação do Diálogo Interamericano.
Doutor em Educação Comparada pela educadores falam, cada vez mais, de um
"divórcio radical" entre eles e as
Universidade de Chicago, é autor de
necessidades que a região precisa atender
inúmeros artigos sobre educação e
assuntos interamericanos. Antes de para alcançar o desenvolvimento almejado.
Apontam para a baixa qualidade da maior
assumir sua posição no Diálogo, o Dr.
parte do ensino público, para o papel
Puryear serviu como chefe do escritório
regional da Fundação Ford para os Andes declinante da educação na promoção da
mobilidade social, para o fraco ensino
e Cone Sul e como pesquisador acadêmico
técnico-vocacional de nível secundário e
na Universidade de Nova Iorque.
3
para a dissociação generalizada entre as 1995, Tabela 2.4; Banco Mundial 1995, 44,
escolas e as demandas de uma economia Figura 2.6; Schiefelbein e Peruzzi 1991).
moderna. Chamam a atenção para a Estes progressos são ainda mais
ausência quase total de conhecimento impressionantes quando se considera o
utilitário nos níveis primário e secundário, contexto do crescimento populacional da
para a falta de incentivo ao região, de aproximadamente três porcento
desenvolvimento de pensamento crítico e ao ano, no período, das importantes
racional e para a pobreza das informações migrações do meio rural para o urbano e da
sobre sociedades e tecnologias crise da dívida externa dos anos oitenta.
contemporâneas. Notam a generalização Os ensinos pós-secundário e
de sistemas universitários hiper- superior tiveram uma expansão ainda mais
expandidos, caracterizados por excesso de dramática, quintuplicando as taxas de
estabelecimentos, qualidade dúbia e matrículas desde 1960, espalhando-se
predominância de especializações geograficamente, diversificando-se
orientadas para atividades burocráticas. institucionalmente e oferecendo novas
Observam, ainda, as ineqüidades inerentes especializações. A América Latina tem
aos subsídios generalizados para o ensino hoje um amplo e altamente variado sistema
superior. E mencionam a qualidade que inclui institutos politécnicos,
geralmente inferior dos professores em universidades tradicionais e novas
todos os níveis do sistema (ECLAC- universidades (públicas e privadas)
UNESCO 1992; Schiefelbein 1995; Banco planejadas para atender à crescente
Mundial). 1995. demanda de treinamento pós-secundário.
Uma revisão dos desafios As universidades tornaram-se cada vez
fundamentais postos aos sistemas mais interligadas com suas equivalentes na
educativos – Acesso, Qualidade e Europa e nos Estados Unidos, sendo que
Eqüidade – e alguns dos fatores por trás algumas delas adotaram o modelo
desses desafios, demonstram departamental de organização,
dramaticamente o atual estado das coisas. incorporaram mais ciência, deram ênfase à
pesquisa e estabeleceram faculdades em
Acesso tempo integral. Surgiu uma rede de centros
As boas notícias são que a privados de pesquisa, inteiramente
América Latina conseguiu um separada das universidades e que cobre
impressionante sucesso na extensão da toda a região, concentrada nas ciências
escolaridade a amplos setores sociais e financiada principalmente a partir
anteriormente excluídos. O analfabetismo do exterior (Brunner 1990; Winkler 1990).
caiu de 35 porcento em 1960 para Tais progressos, contudo,
estimados 13 porcento em 1995 (UNESCO coexistem com importantes falhas. Como o
1995, Tabela 2.2; UNESCO 1968, Tabela demonstra a Figura B, a América Latina
1.3). A proporção de crianças com menos fica atrás das economias bem sucedidas do
de cinco anos matriculadas em programas leste asiático em termos da média de
do pré-escolar elevou-se de 2 porcento em educação da força de trabalho. O hiato é
1960 para 17 porcento em 1990 (UNESCO particularmente grande nos níveis primário
1
1996, 22, Tabela 1). As taxas de e secundário (Bisrdall e Sabot 1994). Os
matrículas do primário cresceram quase 50 ganhos em cobertura variam largamente,
porcento e hoje passa de 90 porcento na entre os países e entre as regiões dentro
maioria dos países. As taxas do dos países, e têm favorecido menos os
secundário passaram, de 36 para 66 povos nativos e as camadas pobres, tanto
porcento da coorte etária, e as do ensino das populações rurais, quanto das urbanas.
superior de 6 para 27 porcento (Tabela A e As mulheres índias do meio rural são
Figura A). Os índices de matrícula no particularmente carentes em termos de
secundário são superiores aos da África e acesso à escola. Os índices de matrícula
similares aos do leste asiático, e os do no pré-escolar são ainda baixos. A
nível superior se aproximam das taxas da expansão tem sido particularmente
Europa e da Ásia Central (Banco Mundial acelerada nos níveis superiores –
secundário e ensino superior – que visam
1
Myers (1996) mostra uma visão principalmente os jovens dos grupos de
rendas média e alta. Além disso, os
compreensiva dos progressos da educação
sistemas de educação primária e
pré-escolar na América Latina.
4
quintil mais pobre fica com apenas cinco executivos de empresas, líderes de
porcento (Carlson 1992, 13-14). partidos políticos, as igrejas, a mídia e as
Essas políticas deram à América associações profissionais – raramente
Latina um sistema de escolas privadas de demonstram interesse sério em política
alta qualidade, que atendem aos alunos educacional. E aos pobres (que são os
das classes média e alta, e de escolas mais diretamente prejudicados pela atual
públicas de baixa qualidade, que atendem política) faltam sofisticação, informações e
aos pobres. Um formulador de política poder necessários para influenciarem a
define a presente situação como um política. Em resumo, a demanda social por
contexto em que se oferece retórica sem educação é fraca.
recursos: "aos pobres foi dado um direito –
a educação universal. Sem recursos, Causas
porém, caíram, a qualidade dessa Os fatores que causam esse
educação e, conseqüentemente, o valor estado de coisas são complexos. Os
desse direito (Nancy Birdsall, citada em gastos são parte da história, mas,
Puryear e Olivos 1995, 3). Quando nos freqüentemente, são menos importantes
lembramos de que a América Latina tem a que as questões de administração e
distribuição de renda mais desigual do política.
planeta e que a educação é a variável que Investimento insuficiente do
geralmente se acredita ter o maior impacto governo não é o problema imediato. Pelos
nessa desigualdade, as implicações de se padrões mundiais, a maioria dos governos
manterem as atuais políticas ficam claras e da América Latina dedicou fundos
são desanimadoras (Londoño 1996; substanciais à educação. Em 1993 o setor
Edwards 1995, 252-260). público gastou com educação perto de 4,6
Parte do problema aqui é que em porcento do PIB, comparados com 4,1
educação, eqüidade se mede, porcento nos países em desenvolvimento
tradicionalmente, em termos de número de de modo geral e 5,3 porcento nos
matrículas, e não em termos de qualidade, desenvolvidos. Essa proporção se
ou resultados. O desempenho da América manteve relativamente constante, ou em
Latina é razoavelmente bom em termos de ascensão, desde, pelo menos, 1975,
cobertura – a maioria dos pobres recebe, apesar da crise financeira que atingiu a
ao menos, alguma escolaridade. Porém, região durante os anos oitenta (Tabela B).
quando redefinimos eqüidade, em termos É verdade que os gastos públicos
de acesso ao conhecimento e com educação declinaram nesse período,
competências exigidos pelos modernos em consonância com os gastos gerais dos
mercados de trabalho e pela moderna governos, apesar do crescimento da
cidadania, e quando avaliamos o processo população em idade escolar e que
de aprendizado e seus resultados, o permanecem abaixo dos que se verificam
desempenho da região passa a ser pobre. em países desenvolvidos. São muitos os
Reduzir a ineqüidade na educação argumentos, tanto no campo econômico,
é, ainda, complicado pelo fato de que as quanto no social, a favor de investimentos
elites latino-americanas (inclusive a maioria adicionais na educação. Em geral, os
dos formuladores sêniores de política), não governos da América Latina, porém,
enviam seus filhos para as escolas públicas fizeram um sério esforço financeiro e
do primário e do secundário e, portanto, protegeram a educação de cortes
deixam de ser afetados diretamente pela proporcionais de orçamento. Mais ainda,
baixa qualidade do ensino. Essas mesmas os gastos públicos com educação
elites, com freqüência, enviam seus jovens cresceram, ao longo dos últimos anos, na
para as universidades públicas subsidiadas medida em que as economias da região
e têm, por isso, um forte incentivo para retomaram o crescimento.
manter o investimento desproporcional do
governo no ensino superior (Montenegro A Administração é ineficiente.
1995). Freqüentemente, recursos demais são
Mais ainda, a política educacional alocados para a equipe administrativa, e
tem sido tradicionalmente dominada pelas poucos para livros-texto e outros materiais
burocracias ministeriais e pelos líderes dos de ensino. Raramente existe incentivo para
sindicatos de professores. O espectro mais experiências com novos métodos de
amplo de lideranças da sociedade civil – ensino. As proporções professor/aluno
7
são, com freqüência, menores do que o seja no nível ministerial, seja no nível da
necessário, absorvendo recursos que escola (ECLAC-UNESCO 1992).
poderiam ser melhor gastos com livros - A centralização também levou a
texto ou treinamento dos professores no que os diretores de escolas públicas (ao
serviço (Banco Mundial 1995, 81-82, Figura contrário dos diretores das escolas
4.1; Wolff, Wchiefelbein e Valenzuela 1993, privadas) tenham pouca possibilidade de
25). Na maior parte da América Latina, os administrarem suas escolas com eficácia,
salários dos professores representam dois estabelecendo orçamentos, ajustando os
terços, ou mais, dos gastos públicos com insumos para instrução às condições locais
educação, enquanto os materiais de ensino e selecionando os professores. Estas
recebem menos de um porcento (UNESCO funções são monopolizadas pelas
1991, 35, 147; Schiefelbein e Wolff 1995, burocracias centrais, na maioria dos
36). O ano escolar em muitas escolas países, deixando aos diretores, apenas
públicas consiste em apenas 800 horas de uma responsabilidade limitada pelo
aula, em vez das 1.200 que são a regra processo educacional. Desse modo, as
nas escolas privadas e nos sistemas dos escolas têm pouco incentivo – e
países industrializados (Schiefelbein 1995, capacidade – para atenderem às
9). Os sistemas de informações são preocupações locais, de pais e da
geralmente pobres, tornando impossível comunidade.
monitorizar o desempenho dos estudantes,
ou a qualidade do ensino. A muitas Permitiu-se que se deteriorasse a
escolas públicas primárias faltam profissão de professor. Outro problema,
bibliotecas, ainda que rudimentares. ainda, é o lamentável estado da profissão
Muitas decisões fundamentais dependem docente na América Latina. Os
de barganha entre grandes e poderosos professores, em todos os níveis de ensino,
sindicatos e governos também grandes e tendem a ser insuficientemente treinados e
poderosos, nenhum dos quais tem muito recebem poucos incentivos para buscarem
empenho na eficiência. Como as famílias a excelência ou o progresso profissionais.
pobres não podem optar por deixar o Muitos deles não têm diplomas ou graus
sistema (ao contrário das famílias das profissionais (Banco Mundial 1993, 44).
classes média e alta que podem pagar Nas escolas rurais do nordeste brasileiro,
escolas privadas), têm pouco "poder", apenas 40 porcento do professores
como consumidores, para debelar as primários têm, eles próprios, o primário
práticas ineficientes (Birdsall 1994). completo (Harbison e Hanushek 1992). No
Os sistemas centralizados México, foram um dos poucos grupos cujos
restringem a autonomia e a imputação de salários caíram um decil, em relação aos
responsabilidades. Muitos dos problemas demais, durante os anos oitenta (de
que afligem as escolas da região derivam Ibarrola 1995, 262).
da maneira como os sistemas atuais estão Essas condições se devem, em
planejados e funcionam – de suas parte, às limitações financeiras, mas devem
burocracias centralizadas, de seus muito, também, a um sistema educativo
procedimentos rígidos e de seu isolamento que coloca maior ênfase na expansão do
de outros setores da sociedade. Os número de matrículas que no
professores são, via de regra, empregados fortalecimento profissional dos professores.
dos governos nacionais ou estaduais, e O aumento maciço das posições de ensino
não das municipalidades ou das escolas nos últimos quarenta anos ocorreu sem
individuais. O Ministério da Educação da que houvesse os recursos necessários
Venezuela, por exemplo, é o maior para se estabelecer e manter a qualidade
empregador do país (Hausmann 1994, da instrução. O magistério passou por uma
178). A administração foi monopolizada, constante deterioração, levando ao declínio
ao longo dos últimos quarenta anos, pelo da qualidade da educação.
que muitos chamam "máquina burocrática", Os salários baixos e as pobres
freqüentemente preocupada demais com condições dificultaram particularmente a
seus próprios interesses, resistente a contratação de novos professores.
mudanças e responsável perante quase Pesquisas recentes indicam que aqueles
ninguém mais, além de si mesma. Alunos, que estão entrando em programas de
pais e empregadores têm pouco treinamento de professores têm níveis de
envolvimento nas decisões da educação, desempenho acadêmico
8
padrões mínimos de
aprendizado em matérias
básicas, como linguagem,
matemática, ciência, história e
geografia, além de criar um
sistema nacional de exames
de desempenho para aferir o
progresso dos estudantes na
busca dessas metas. Implica,
também, estabelecer sistemas
de informações que monitorem
os insumos escolares e a
qualidade do ensino. A
finalidade deve ser dar aos
estudantes, professores,
administradores, pais e
empregadores informações
que possam utilizar para
comparar o desempenho das
instituições e identificar as
reformas eficazes.
12
Percentual de Matrículas de Cada Nível de Ensino Sobre Pré- 2,4 3,3 7,8 16,7 17,4
o Total de Matrículas escolar (0-
América Latina e Caribe 1960 - 1990 5 anos)
Primário 57,7 71 82,9 87,1 87,5
Níveis 1960 1970 1980 1990 1993 (6-11anos)
Secondári 36,3 49,8 62,9 66,2 68
Pré- 3,0 3,0 5,2 9,2 9,3 o (12-17
escolar anos)
Primário 82,5 80,2 71,0 65,3 64,6 Superior 5,7 11,6 24,1 26,9 25,4
Secundári 12,6 14,0 18,5 19,1 19,5 (18-23
o anos)
Superior 1,8 2,8 5,4 6,4 6,6
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Para o leste asiático e Paçifico, a taxa do nível primário em
1991 foi 100 e, para os países industrializados foi 99.
Fontes: Schiefelbein 1995; e UNESCO, Anuário Estatístico -
1995. * Número de alunos (independente do grau) dividido pela
população do mesmo grupo etário
Figura A
90
Número de Alunos em Milhões
75 Pré-escolar
Primário
60 Secundário
Superior
45
30
15
0
1960 1970 1980 1990
Anos
14
Figura B
7
6 América Latina
5
4 Tailândia, Malásia,
Indonésia, Filipinas
3
2 Coréia, Formosa,
Cingapura, Hong
1 Kong
0
70
80
90
50
60
19
19
19
19
19
Anos
15
Tabela B
Ano
1980 1985 1990 1993
Gastos Públicos em Bilhões 34,2 28,9 47,1 66,6
de US$
Gastos Públicos em % do 3,9 4 4,1 4,6
PIB
Gastos Públicos Per Capita 95 72 107 143
em US$
Figura C
80
70
60
50
40
30
20
10
0
ile
ru
ico
il
bia
ela
ala
az
a
Pe
ca
Ch
a
ntin
p.
ex
gu
Br
lom
zu
m
Ri
Re
ara
ge
ne
ate
sta
Co
an
Nic
Ar
Ve
Gu
Co
inic
m
Do
Tabela C
Percentual de Percentual de
Repetentes do Formandos do 6º
Países Primeiro Grau Grau Sem
1990 Repetirem
1989
Argentina 29.8 17
Brasil 55.7 1
Chile 19.6 41
Colômbia 33.9 26
Costa Rica 23.4 31
Rep. 49.8 3
Dominicana
Guatemala 35.9 9
México 29.3 23
Nicarágua 54.8 n/a
Peru 30.0 21
Venezuela 19.7 14
Tabela D
Particular
es de Públicas
Paritulares Classe de Classe Públicas
de Elite Inferior Inferior Rurais
ou
Públicas
de Classe
Superior
Matemátic
a
Argentina 50 41 33 29
Colômbia 66 32 27 35
Costa Rica 72 59 44 43
Rep. 60 41 29 31
Dominican
a
Venezuela 44 29 55 33
Ciências
Argentina 45 43 37 28
Colômbia 47 29 36 37
Costa Rica 66 59 50 50
Rep. 52 38 29 29
Dominicana
Venezuela 55 38 37 35
Tabela E
Países
Indicador América Países em Países
Latina da Industria do Sul
OECD lização da
Recente Europa
Pesquisa e
Desenvolvim 10 448 23 44
ento per
capita
Percentual
do PIB 0.4 2.5 1.3 0.9
Aplicado em
Pesquisa e
Desenvolvim
ento
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