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BT 00310 PDF
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elza.nakakura@abcp.org.br, Av. Torres de Oliveira, n º 76. São Paulo/SP - CEP 05347-902, , São Paulo - SP, Brasil
c Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, leonardo.miranda@poli.usp.br, Av. Prof. Almeida
Prado – Travessa 2 – N. 83, Caixa Postal 05508-900, São Paulo - SP, Brasil
d Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, marcelo.medeiros@poli.usp.br, Av. Prof. Almeida
Prado – Travessa 2 – N. 83, Caixa Postal 05508-900, São Paulo - SP, Brasil
e Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, Associação Brasileira de Cimento Portland,
claudio.silva@poli.usp.br, Av. Torres de Oliveira, n º 76. São Paulo/SP - CEP 05347-902, , São Paulo - SP, Brasil
RESUMO
Nos anos 90, disseminou-se no Brasil o uso de argamassas industrializadas de múltiplo uso nos serviços de
alvenarias e revestimentos de grandes edifícios, tanto pelos investimentos da indústria cimenteira para ofertar
esses produtos, quanto pela evolução das metas de racionalização da Construção Civil. Deste modo, diversas
marcas dessas argamassas podem ser encontradas no mercado nacional, sendo importante discutir as suas
propriedades e especificações, para o aperfeiçoamento dos processos de fabricação, compra e controle desses
produtos.
Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar um panorama da especificação e métodos de ensaio da ABNT, no
que concernem às argamassas de assentamento de alvenarias e de revestimento de paredes e tetos de edifícios, e
dos textos em normalização pela CEN, na Comunidade Européia, fazendo uma breve recapitulação das suas
origens até o estágio atual.
Para ilustrar, foram caracterizadas argamassas industrializadas de múltiplo uso, procedentes do mercado de São
Paulo. Utilizou-se em cada argamassa a quantidade de água estabelecida pelo fabricante. As argamassas foram
caracterizadas, no estado fresco, quanto à consistência inicial, manutenção da consistência ao longo do tempo,
densidade de massa e teor de ar e, no estado endurecido, quanto à resistência à tração na flexão, resistência à
compressão e módulo de elasticidade. Na análise dos resultados, discute-se se as argamassas estudadas poderiam
se enquadrar nos critérios europeus de resistência à compressão. Os demais ensaios são analisados para ilustrar
aspectos importantes da metodologia de caracterização de argamassas, que precisam ser revistos para uma
evolução das normas brasileiras.
Espera-se que a análise desse documento motive a evolução dos textos brasileiros, em consonância com o parque
industrial instalado e com os preceitos de garantia da qualidade, hoje tão difundidos na Construção Civil.
1
ABSTRACT
Usage of multiple-use industrialized mortars spread out in the 90’s thanks to the investments of the cement
industry in offering them to the market as well as to the growing rationalization in civil construction. Various
brands of these mortars can thus be found in the market, making it important to assess their properties and
specifications in order to improve the products manufacturing, acquisition and controlling.
The objective of this paper is to show an overview of specifications and test methods of the Brazilian
Association of Technical Standards (ABNT) concerning industrialized mortars and standardization proposals
under way at CEN in the European Community, reviewing briefly their origin and present stage.
To illustrate, multiple-use industrialized mortars supplied in Sao Paulo market were characterized, according to
the manufacturer’s indication of water amount, in the fresh state as to initial consistency, time-maintenance of
consistency, mass density and air content, and in the hardened state as to traction strength in flexion,
compressive strength and modulus of elasticity.
The analysis of the results discuss the compliance of these mortars with the European criteria for compressive
strength. The other tests are analyzed in a way as to bring out key issues of mortars characterization
methodology that urge revision in order to update the Brazilian code.
This article is expected to contribute for an updating of the Brazilian standards in consonance with the installed
industrial park and the quality warranty premises highly diffused in the civil construction.
1. INTRODUÇÃO
A normalização de propriedades físicas, químicas ou mecânicas, para a fabricação de
produtos, é uma prática inerente às atividades dos mais diversos segmentos industriais, que
evolui pela permanente elaboração e revisão das suas normas técnicas. Neste contexto, cabe
ao fabricante comprovar a qualidade dos seus produtos e orientar a sua aplicação. Ao
comprador compete especificar o que deseja comprar, considerando as suas necessidades e as
instruções do fabricante, quanto ao uso do produto escolhido.
Na indústria da construção civil, também é isto o que se espera, mas tem se verificado uma
crescente exigência do meio técnico, quanto à normalização de propriedades para os materiais
de construção, melhor relacionadas ao seu desempenho em serviço, ainda que o conceito
estrito de desempenho não possa ser empregado de forma genérica a materiais e componentes.
No caso das argamassas de assentamento e revestimento e como se discute no item 2, existem
ainda lacunas no tocante à normalização dos produtos industrializados, tanto pelo grande
número de aplicações e variáveis envolvidas, quanto pela falta de consenso técnico, quanto às
propriedades críticas das argamassas, que mais podem influir no desempenho de alvenarias e
revestimentos de tetos, pisos e paredes, mesmo em condições padronizadas de aplicação ou
exposição.
Como é necessário restringir a aplicação, a análise aqui será restrita às argamassas de
assentamento de alvenarias e de revestimento de paredes e tetos de edifícios, em geral, e hoje
comercialmente chamadas de argamassas de múltiplo uso. Este termo é indicativo de
argamassas produzidas para assentamento de componentes de alvenaria, revestimento de
paredes e tetos e ainda para revestimento de pisos ou contrapisos, em diversos tipos de
processos construtivos, conforme orientação técnica específica de cada fabricante.
O objetivo deste trabalho é apresentar um panorama das especificações e métodos de ensaio
da ABNT, em paralelo aos textos hoje em normalização na Comunidade Européia, através do
Technical Committee – TC 125, da CEN – European Committee for Standardization, com
breve análise de textos normativos precedentes, a fim de gerar subsídios e sugestões para a
revisão dos textos brasileiros. Os itens 3 e 4, deste trabalho, contemplam esse panorama.
2
Ao final, no item 5, para salientar alguns dos aspectos importantes na metodologia de
caracterização, também serão apresentados e analisados resultados obtidos para argamassas
industrializadas de múltiplo uso, procedentes do mercado de São Paulo / SP, tanto por
métodos da ABNT, quanto por alguns projetos em normalização pela CEN.
1
RILEM – Réunion Internationale des Laboratoires d'Essais et de Recherches sur les Matériaux et les
Constructions
3
Por análise da lista, na Tabela 1, e que não é completa, cabe salientar alguns aspectos
importantes, que também se aplicam às argamassas de assentamento, quais sejam:
a) considerar a trabalhabilidade como uma propriedade complexa das argamassas, no estado
fresco. De fato, resulta da aplicação pretendida e de todas as propriedades mencionadas,
englobando ainda a plasticidade e a densidade de massa, como conceituou a RILEM
(1982) e é hoje consenso técnico;
b) destaque deve ser dado à densidade de massa no estado fresco, para controle de fabricação,
de produção e de consumo das argamassas industrializadas com ar incorporado, como
normalizado pelos ingleses desde os anos 80;
c) a durabilidade é outra propriedade complexa das argamassas, pois vai resultar da
conjugação das propriedades listadas na Tabela 1 e dos demais fatores de Projeto,
Execução e Manutenção, condicionantes do desempenho de revestimentos. Como ilustra a
Figura 1, tais fatores competem a todos os segmentos envolvidos no processo construtivo,
quais sejam, projetistas, construtores e usuários.
Quanto aos atuais projetos de especificação européia, de argamassas de revestimento de
paredes e tetos e de assentamento de alvenarias – prEN 998-1/93 e prEN 998-2/93,
respectivamente; as propriedades tecnológicas que prevalecem nesses documentos, estão
relacionadas na Tabela 2, sendo que lá também se informam os respectivos métodos de
ensaio, em elaboração. Mencionam ainda as referidas especificações, que as propriedades
indicadas devem ser especificadas pelos projetistas e que foram definidas tendo-se em vista os
requisitos essenciais de desempenho, para os usuários, resumidos na EC – Construction
Products Directive2.
2
Resistência mecânica e estabilidade; segurança ao fogo; higiene, saúde e meio-ambiente; segurança na
manipulação; proteção contra ruído; economia de energia e retenção de calor.
4
Figura 1 – Fatores condicionantes do desempenho dos revestimentos de argamassa, de
paredes e tetos, nas diversas etapas do processo construtivo de edifícios. (Selmo, 1989)
•Tratamento da base
ESPECIFICAÇÃO DO •Número e espessura das
REVESTIMENTO camadas •Platibanda, beiral
•Tipo de acabamento •Peitoris e vergas
•Propriedades da argamassa •Soco (barra impermeável)
DETALHAMENTO •Demais componentes das
CONSTRUTIVO fachadas
CIMENTO PORTLAND
MATERIAIS Proporções de TRABALHABILIDADE NO
CAL ou outros ESTADO FRESCO
constituintes dosagem
•Consistência, plasticidade
AGREGADO MIÚDO
•Coesão, tixotropia
•Massa específica
PROPRIEDADES •Exsudação de água
DAS ARGAMASSAS •Adesão inicial
•Retenção de água e de
consistência
BASE
NO ESTADO ENDURECIDO
(Como revestimento)
PREPARO DA BASE
EXECUÇÃO •Aderência
•Estabilidade dimensional •Capacidade de deformação
•Nivelamento •Resistência mecânica
•Característica da superfície •Permeabilidade
•Tratamento prévio
•Limpeza
•Grau de umedecimento
PREPARO DA ARGAMASSA
•QUALIFICAÇÃO DA MÃO DE
OBRA
•TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Projeção, Espessura, Desempenamento
•PERÍODO DE CURA ENTRE
CAMADAS
•AGENTES ATUANTES
USO MANUTENÇÃO
•Conservação do acabamento final
•Reparo de eventuais danos
5
Tabela 2 – Propriedades das argamassas de revestimento e de assentamento, listadas nos
projetos de norma européia, prEN 998-1/93 e prEN998-2/93, respectivamente.
Aplicações usuais (1)
Propriedades indicadas Assentamento de Revestimento de
alvenarias paredes e tetos
Dimensão máxima dos grãos --- X
Estado anidro Teor de água de amassamento --- X
Rendimento --- X
Consistência X X
Densidade de massa aparente X X
Estado fresco Teor de ar X X
Retenção de água X X
Tempo de aplicação X X
Densidade de massa específica --- X
Resistência à tração na flexão --- X
Resistência à compressão X X
Estado
Módulo de elasticidade --- X (2)
endurecido
Resistência de aderência X (2) ---
Teor de cloretos X (2) ---
Durabilidade X (2) ---
Observação: (1) Não estão aqui incluídas as propriedades para argamassas de isolação térmica, acústica ou com propriedades diferenciadas
quanto a gelo/degelo ou resistência ao fogo; (2) Propriedades listadas mas ainda sem métodos de ensaio, segundo os
projetos indicados.
Verifica-se, na Tabela 2, que nem todas as propriedades no estado endurecido estão sendo
consideradas comuns para as duas aplicações, o que pode ser esperado, principalmente, no
tocante a ensaios de desempenho. Mas, chamam atenção os seguintes aspectos:
a) não há ainda métodos de ensaio e nem tão pouco critérios de desempenho para todas essas
propriedades, conforme será melhor analisado nos itens 3 e 4;
b) não se menciona o controle de outras propriedades importantes no estado anidro das
argamassas, tais como resíduo insolúvel e perda ao fogo (em fração passante na peneira
ABNT 75 µm, por exemplo) e que podem ser indicativos do controle industrial de
fabricação e em parte responder pela constância de propriedades no estado fresco e
endurecido;
c) entre as novas propriedades agora consideradas, incluiu-se o rendimento e a manutenção
de trabalhabilidade, que parecem ser fundamentais para as argamassas aditivadas e para
diferenciar os produtos do mercado;
d) as propriedades de aderência e durabilidade estão apenas indicadas para as argamassas de
assentamento, o que em princípio não faz sentido e pode ser indicativo de textos
publicados com diferentes níveis de revisão. Estas são, a rigor, as únicas propriedades
relacionadas ao desempenho efetivo das argamassas aplicadas, mas de elevada relação
com os demais fatores intervenientes no desempenho de revestimentos e listados na
Figura 1.
A julgar pela Tabela 2 e como será visto nos itens seguintes, a expectativa é de que ainda
prevaleçam especificações para argamassas, baseadas em suas propriedades intrínsecas e em
métodos de ensaio prescritivos, bastante adequados para processos de fabricação ou de
compra, ainda que não possam responder, integralmente, pelo desempenho efetivo na
aplicação.
Possivelmente, a evolução dos critérios de desempenho de argamassas só possa advir de uma
parceria constante entre todos os segmentos envolvidos na tecnologia e uso de argamassas,
sustentada por um planejamento racional de pesquisas e controle tecnológico de obras.
6
3. AS ESPECIFICAÇÕES EUROPÉIAS DE ARGAMASSAS – ORIGENS E
PROJETOS ATUAIS, EM COMPARAÇÃO À ESPECIFIÇÃO BRASILEIRA
APLICAÇÃO
3
Os termos aqui apresentados estão conceituados na NBR 13529/95, à exceção de argamassa dosada em obra
(ou tradicional), que é designada naquela norma por argamassa preparada em obra.
7
100
96
Retenção de água BSI (%)
94
M=3
92 Limite BS 4721
(2,5<M<3,0)
90 M=4
88
86 M=6
84
82
80
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Relação cal/cimento (m3/m3)
18
M = relação agregado/(cimento+cal) (m3/m3)
16
Resistência à compressão (MPa)
Limite BS 4721
14 (2,5<M<3,0)
12
Limite 1- DIN 18550
10
M=3
8
4 M=4
Limite 3- DIN 18550
2 M=6 Limite 4- DIN 18550
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
3 3
Relação cal/cimento (m /m )
8
Na Tabela 3, consta um resumo de traços empíricos de argamassas mistas tradicionais para
revestimentos, prescritos por normas estrangeiras, incluindo os Estados Unidos, onde se pode
evidenciar a semelhança dos traços.
Das normas de revestimento indicadas na Tabela 3, como levantado por Selmo (1989), a
norma alemã prescrevia critérios de desempenho para argamassas alternativas (não
normalizadas), baseados em resistência à compressão, absorção capilar e permeabilidade à
vapor de água (para revestimentos externos especiais). Os dois primeiros critérios, aliás, estão
hoje sendo preservados no projeto de norma européia, como será visto no item 4.
Quanto à normalização francesa para argamassas de revestimento, essa foi a precursora dos
atuais critérios de resistência de aderência à tração de revestimentos, largamente usados no
Brasil e estabelecidos pela NBR 13749/96. Mas, na sua essência, pode estar também baseada
nos fundamentos do fluxograma da Figura 2, pois prescrevia argamassas empíricas pelo D. T.
U. 26.1, conforme a Tabela 3.
Pela evolução das normas francesas de argamassas de revestimento, tem-se a classificação
MERUC, inicialmente discutida no Brasil por Cincotto & Carneiro (1996) e introduzida na
França para viabilizar a certificação de novas argamassas do mercado, para revestimentos tipo
monocamada impermeável, cabendo um levantamento mais apurado sobre a origem dos seus
critérios e faixas de classificação, que apresentam razoável superposição.
9
Tabela 3 – Traços normalizados para argamassas mistas de revestimento de paredes e tetos, por normas da década de 80 - XX (Selmo, 1989).
ARGAMASSA
Proporção recomendada (volume)
NORMA CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO NATUREZA DA BASE MINERAL Cal Relação
Camada Agr. agr./aglomerante
Cimento hidratada úmido
Revestimento de paredes acima dos alicerces (em clima Alvenarias absorventes ou com superfície áspera, Emboço 1 2 9 a 11 3 a 3,7
desfavorável, sem base de concreto celular, o concreto não vibrado Reboco 1 2 9 a 11 3 a 3,7
NBR 7200 revestimento deve ser hidrófugo) Alvenarias pouco absorventes e lisas, concreto comum Emboço 1 2 9 a 11 3 a 3,7
(INMETRO, vibrado Reboco 1 2 9 a 11 3 a 3,7
1982) Revestimento de soco e paredes abaixo da superfície do Emboço 1 0 3
terreno Qualquer tipo (chapisco obrigatório) Reboco 1 0 3 3
Emboço 1 1 5a6
Acabamento liso, rugoso ou
Fachadas sob
ranhurado Reboco 1 1 5a6 2,5 a 3,0
qualquer
condição de Qualquer tipo Emboço 1 0,5 4 a 4,5
exposição Acabamento rústico 2,7 a 3,0
BS 5262 Reboco 1 0,5 4 a 4,5
(BSI, 1976) Fachadas com condição de exposição moderada ou Emboço 1 2 8a9
amena, qualquer acabamento Porosidade média a alta e resistência média a baixa 2,7 a 3,0
Reboco 1 2 8a9
Emboço 1 0,75 7 4
ASTM --- De baixa absorção
Reboco 1 2 9 3
C926/87 Emboço 1 1,5 7,5 3
--- De elevada absorção
Reboco 1 2 9 3
Qualquer tipo, exceto concreto celular (chapisco é Emboço 1 1 4a5 2 a 2,5
---
D.T.U. obrigatório) Reboco 1 1,5 5a7 2 a 2,8
No 26.1 Emboço 0,1 1 2,6 2,4
--- Concreto celular autoclavado (chapisco mais fraco)
Reboco 0,1 0,8 2,6 2,9
(CSTB, 1978) Revestimento de paredes abaixo da superfície do terreno Qualquer tipo (com chapisco de mesmo traço) Emboço 1 0 3 3
Emboço 1 1,5 a 2 9 a 11
3 a 4,4
Reboco 1 1,5 a 2 9 a 11
Solicitação intensa à chuva (necessário uso de aditivo Alvenarias, concreto, exceto em socos (base de
hidrofugante) paredes externas) ou paredes enterradas Emboço 1 1,5 a 2 9 a 11 3 a 4,4
Reboco 0 1 3 a 4,5 3 a 4,4
10
Tabela 4 – Traços para argamassas mistas de assentamento de alvenarias,
recomendados nos E.U.A. e na Europa, na década de 70, a partir de Sabbatini (1984).
DIN 1053
1 1,5 - 8
II Alvenaria estrutural não armada
1 - 2 8
Alv. estrutural não armada – não
IIa pode ser usada no mesmo canteiro c/ 1 - 1 6
arg. II
Uso sem restrição em alvenaria
III 1 - 1 4
estrutural
Opcional para fundações e muros de
M arrimo 1 0,25 0,25 ~3a4
Opcional para alv. estrutural.
Fundações e muros de arrimo;
0,25 a 0,25 a
Estados Unidos
0,5 0,5
Opcional para alv. de vedação.
Alvenaria estrutural;
Opcional para fundações e muros de 0,5 a 0,5 a
N 1 ~5a7
arrimo; 1,25 1,25
Opcional para alv. de vedação.
1,25 a 1,25 a
O Alvenaria de vedação 1 ~ 8 a 10
2,5 2,5
K Opcional para alvenaria de vedação 1 2,5 a 4 2,5 a 4 ~ 11 a 15
Obs.: (1) Uso não indicado; (2) Valor calculado a partir da indicação do acréscimo de 50 % de volume de cal em pó em relação a cal em
pasta; (3) Valor calculado admitindo-se o inchamento da areia de 1,3; (4) O limite inferior da areia diz respeito a agregados muito finos ou
muito grossos, enquanto o limite superior se refere a areias contínuas, bem graduadas.
11
traços consagrados, dosadas em obra ou industrializadas por fabricantes, que reproduzam
esses traços.
12
Tabela 6 - Resumo dos tipos de argamassa considerados pelo projeto prEN 998-1/1993,
para argamassas de revestimento de paredes e tetos, mantidas as siglas lá propostas.
Argamassa
Tipo Sigla Tipo ou conceito
1 Local de mistura2
13
Salienta o referido documento que, para as argamassas racionalizadas, caberá ao fabricante
indicar as possibilidades de aplicação. Já para as argamassas tradicionais empíricas, sejam
dosadas em obra ou industrializadas, esse documento indica que as suas condições de
aplicação serão ditadas pela norma nacional vigente em cada país, o que se imagina não será
muito diferente do que consta na Tabela 3, no caso dos países lá considerados.
O projeto em questão menciona ainda que testes de desempenho para argamassas devem ser
exigidos apenas para as argamassas racionalizadas, e justifica que para as argamassas
tradicionais há relativa experiência acumulada para atestar o seu desempenho satisfatório. Ou
seja, prevalece a orientação então existente na norma alemã, resumida pelo fluxograma da
Figura 2, já adotado na década de 80.
Capacidade ≥ 80 e ≤ 90 Normal
de retenção
de água (%) > 90 Alta
Estado fresco Teor de ar <8 a
incorporado
(%) ≥ 8 e ≤ 18 b
> 18 c
Resistência à ≥ 0,1 e < 4 I
Estado compressão
endurecido aos 28 dias ≥4e≤8 II
(MPa) >8 III
4
Por desempenho comparativo, entenda-se aqui a adoção de critérios baseados em características de materiais ou
componentes consagrados pelo meio técnico e que podem ser critérios aceitáveis, ainda que não racionalizados.
14
Assim, pelo discutido nos itens 3.1 a 3.4, aproveita-se para aqui refletir se as normas
brasileiras não deveriam, em parte, se fundamentar em especificações de propriedades para as
argamassas industrializadas, baseadas nas misturas tradicionais, por exemplo as indicadas na
Tabela 3 e Tabela 4, e admitindo-se o uso de cimento, cal hidratada e areia dentro de certos
limites ou padrões de qualidade.5
De certa forma, isto ocorreu por cerca de 20 anos e até a década de 90, pois o mercado
nacional não dispunha da NBR 13281/95. Para as argamassas de revestimento dosadas em
obra, eram normalizados os traços empíricos da NBR 7200/82, hoje transcritos por exemplo
em Selmo (1996) e com certeza baseados nas normas estrangeiras aqui discutidas.
Esta proposta decorre do fato de que no Brasil e, possivelmente, em nenhum outro país, há
critérios de desempenho suficientemente evoluídos ou abrangentes o suficiente, para se
abandonar completamente a referência de traços empíricos consagrados para as argamassas
tradicionais. Acredita-se, portanto, que ainda há a necessidade de continuar aplicando o
conceito de desempenho comparativo, ainda que isto não seja o ideal, mas pode agilizar e
melhor fundamentar os trabalhos normativos, principalmente, no tocante à classificação de
resistência mecânica de argamassas.
Mesmo nos atuais projetos de normas européias de argamassas de assentamento de alvenarias
e de revestimento de paredes e tetos, o conceito de desempenho comparativo ainda deverá
prevalecer, como se procurou evidenciar nos itens 3.1 a 3.4.
15
Tabela 9-(a) – Resumo de métodos de ensaio ABNT e EN para argamassas de
assentamento e revestimento no estado anidro e estado fresco.
16
Tabela 9-(b) – Resumo de métodos de ensaio ABNT e EN para argamassas de
assentamento e revestimento no estado anidro e estado fresco. Continuação.
ESTADO ANIDRO
MÉTODOS ABNT MÉTODOS EN ARGAMASSA
ou FRESCO
Densidade de massa NBR 13278 BS EN 1015-6:1999 X X
no estado fresco - Recipiente cilíndrico de PVC com cerca de - Recipiente cilíndrico de metal com cerca de 1 L
400 mL (76 mm de diâmetro); (125 mm de diâmetro);
- Determinar a massa do recipiente vazio e - Determinar a massa do recipiente vazio e seu
seu volume através de água destilada; volume através de água destilada (precisão 0,1 %);
- Encher o molde com 3 camadas, - Volume argamassa: > 1,5 vezes o recipiente;
compactadas com 20 golpes, por espátula - Arg. pré-misturada: homogeneizar por 5 a 10 s;
padrão; - Encher o molde com 2 camadas compactadas com
- Rasar o recipiente e pesar o conjunto; 10 quedas, de 30 mm, sobre base maciça (> 25 kg);
- Calcular a densidade - Rasar o recipiente, pesar o conjunto;
- Efetuar 2 determinações (desvio da média < 10%).
Teor de ar NBR 13278 BS EN 1015-7:1999 X X
- Determinar a densidade de massa da - Método pressométrico: para argamassa com teor
argamassa no estado fresco (δ); de ar < 20 %;
- Determinar a densidade de massa - Recipiente cilíndrico com volume de 1 L (125 mm
específica da argamassa anidra (γ); de diâmetro) e manômetro calibrados;
- Calcular o teor de ar, pela fórmula: - Soquete: diâmetro 40 mm, 200 mm comprimento e
massa de 250 g;
% Ar = (1 - δ/ γ) x 100 - Encher o recipiente com quatro camadas iguais,
compactadas com 10 golpes cada, rasar;
- Proceder ao fechamento do recipiente e às
instruções de leitura, para se obter a medida do teor
de ar, no manômetro do equipamento.
Rendimento Cálculo sugerido - Propriedade considerada pelo CEN/TC 125, mas X X
- Pode ser calculado a partir da densidade de procedimento normatizado ainda não disponível.
massa fresca e pela relação água /materiais
secos (ver Eq. 1, item 5).
Manutenção de Método adaptado da NBR 13276 BS EN 1015-9:1999 X X
trabalhabilidade - Preparar a argamassa fresca com o teor de - Métodos de ensaio diferenciados em função do tipo
água e pelo método de mistura do de argamassa: múltiplo uso (Método A) ou para
(por métodos fabricante ou conforme a NBR 13276; juntas de assentamento de alvenaria de espessura
diversos) - Manter a mistura preservada de perda de fina (Métodos B e C);
umidade, com um pano úmido; - Método A: medida de tempo de endurecimento,
- Medir o índice de consistência da por resistência à penetração de sonda cilíndrica na
argamassa fresca, em intervalos regulares argamassa, até atingir pressão de 0,5 MPa. Faz uso
de tempo, a partir da adição da água, na de equipamento especial;
mistura anidra, p. ex.: 5 min, 30 min, 45 - Método B: medida de tempo para ocorrer perda de
min, 60 min, 90 min. Para essas medidas, índice de consistência da argamassa de 30 mm, em
apenas efetuar um breve reamassamento relação ao valor inicial medido conforme a BS EN-
manual da argamassa em repouso; 1015-3;
- Analisar a manutenção de consistência, por - Método C: medida do tempo de mistura da
uma ou mais das seguintes interpretações: argamassa para o qual ocorre extensão de adesão de
a) pelos limites superior e inferior de junta de argamassa igual ou superior a 50 % da
variação do índice de consistência e se área de contato com peças cúbicas de 50 mm de
podem ser adequados ao uso pretendido. O lado, cortadas de componentes maciços de
limite inferior nas aplicações usuais, por alvenaria de interesse e tomados como referência.
exemplo, pode ser fixado em 250 mm; A peça cúbica é usada como componente superior,
b) pela taxa de perda de consistência em para formação de junta de fina espessura (2 a 3
função do tempo de preparo da argamassa, mm), sobre o componente de interesse e a sua face
estimada em reta de interpolação dos de assentamento deve ser a mesma do componente
valores medidos (ver item 5, neste artigo). original. O tempo de avaliação da extensão de
- Este método foi estudado por Selmo, adesão é de 30 s, após a aplicação de pressão
Miranda e Takeashi (1999), com boa padronizada sobre a junta em teste. A pressão é
repetibilidade. Em Müller & Bücher definida pela densidade de massa aparente dos
(1993), não houve reprodutibilidade por componentes originais de alvenaria.
falta de padronização da base da mesa de
consistência ABNT).
A seguir, nos ensaios no estado endurecido, verifica-se pela Tabela 10, que uma das principais
diferenças em relação aos métodos brasileiros estão nos procedimentos de cura dos corpos-de-
prova de argamassas e de revestimentos, pois nos métodos europeus assegura-se para ambos uma
cura inicial úmida de 7 dias. Quanto aos corpos-de-prova para ensaio de compressão simples, estes
apresentam geometrias muito distintas e uma comparação sobre isto é feita no item 5 deste
trabalho. Em ensaios de aderência, é alternativo o corte do revestimento no estado fresco.
17
Tabela 10 – Resumo de métodos de ensaio ABNT e EN para argamassas de
assentamento e revestimento no estado endurecido.
ESTADO ARGAMASSA
MÉTODOS ABNT MÉTODOS EN
ENDURECIDO Ass. Rev.
Estabilidade NBR 8490 prEN 1015-13:1993 X
Conforme Observação 1 - Tab. 9(a) - Moldar 3 prismas de 40 mm x 40 mm x 160 mm,
dimensional
- Preparar 3 fôrmas de 25 mm x 25 mm x em 2 camadas adensadas com 25 golpes cada;
(retração por - Armazenar as fôrmas em câmara úmida (95 % + 5
285 mm, com pinos nas extremidades;
secagem) - Moldar em 2 camadas c/soquete NBR % e 20 º C + 2 º C) ou plástico lacrado;
13276. Cura inicial em câmara úmida: - Para argamassas hidráulicas ou mistas, desmoldar
desmoldagem com 23 h – 1 ª medida; com 2 dias e fazer leitura inicial de comprimento
- Cura subseqüente: armazenamento em dos corpos-de-prova. Para argamassas com
água saturada com cal até 28 dias, a partir retardadores de pega, aguardar 5 dias;
desta idade efetuar 2 ª medida e - Armazenar os cps. em câmara a 50 % + 5 % e 20 º
armazenar os prismas em câmara seca ou C + 2 º C ou em outras condições de interesse;
efetuar ciclagem de interesse. - Informar valores de retração para 7,14 e 28 dias.
Densidade de massa NBR 13280 prEN 1015-10:1999 X X
aparente - Moldar e curar 4 cps. pela NBR 13279; - Moldar e curar 3 prismas conforme prEN 1015-11;
- A 28 dias, secar em estufa a 110ºC + 5ºC; - Secar os prismas em estufa ventilada a 60 º C + 5 º
- Pesar e medir os corpos-de-prova, para C ou 70 º C + 5 º C. Medir volume aparente por
calcular a massa por volume aparente. saturação cps. em água e uso balança hidrostática.
Resistência à tração ---- prEN 1015-11:1993 X X
por flexão - Moldar 3 prismas de 40 mm x 40 mm x 160 mm,
em 2 camadas adensadas com 25 golpes cada;
- Curar inicial de 7 dias em câmara úmida: para
argamassas com mais de 50 % de cal ou com
retardador: desmoldar os prismas com 5 dias. Para
demais argamassas, desmoldar com 2 dias;
- Manter cps. por 21 dias a 65 % + 5 % e 20 + 2 º C;
- Taxa de carregamento: 0,03 a 0,15 MPa/s.
Resistência à NBR 13279 prEN 1015-11:1993 X X
compressão - Moldar 4 corpos-de-prova cilíndricos de 5 - Usar os corpos-de-prova rompidos à flexão pelo
cm x 10 cm. Curar por 48 h em câmara método prEN 1015-11:1993 ;
úmida e mais 26 dias em água. Para - Ensaiar à compressão as 6 metades dos corpos-de-
argamassa mista ou de cal, curar ao prova (semi-prismas c/ comprimento > 72 mm);
ambiente do laboratório. A 28 dias, capear - Pratos especiais para representar ensaio em cubo de
com enxofre. Carga: 0,20 a 0,30 MPa/s. 4 cm de lado (semi-prisma deitado);
- Taxa de carregamento: 0,03 a 0,10 MPa/s.
Teor de sais solúveis (NBR 9917) BS EN 1015-17:2000 X
(adaptado de método para - Método químico a partir de extração dos - Propriedade considerada pelo CEN/TC 125, mas
agregados) sais, em papel filtro médio, onde filtra-se texto normativo ainda não disponível.
solução de argamassa e água a 80ºC.
Resistência inicial ao ---- EN GGGG-3 X
cisalhamento - Propriedade considerada pelo CEN/TC 125, mas
texto normativo ainda não disponível.
Resistência ao ---- EN GGGG-4 X
cisalhamento c/ teste - Propriedade considerada pelo CEN/TC 125, mas
texto normativo ainda não disponível.
de estanqueidade
Resistência de NBR 13528 BS EN 1015-12:2000 X
aderência à tração - Substrato: conforme interesse. Total de - Substrato: conforme interesse. Total de cps.: 5
corpos-de-prova: 6. Pastilhas de 50 mm de (cortados no revestimento fresco ou endurecido).
direta diâmetro ou 100 mm de lado coladas com Pastilhas de 50 mm coladas com resina epóxi.
resina epóxi. Observar taxa de Cura inicial em saco lacrado, por 7 dias, mais 21
carregamento e local de fratura. dias a 65 % + 5 % e 20 + 2 º C. Ensaio: 28 dias.
Observar taxa de carregamento e local de fratura.
Coeficiente de ----- prEN 1015-18:2001 X
sucção capilar - Usar 3 cps. rompidos à flexão pelo método prEN
1015-11:1993. Secar as amostras a 60 º C + 5 º C.
Imergir em lâmina de água com 10 mm, a face
obtida pela fratura à flexão com as demais faces
contíguas lacradas. Medir variação de massa, para
tempos de imersão iguais a 10 min, 90 min e 24 h.
Permeabilidade a ---- prEN 1015-19:1999 X
vapor de água - Método similar ao da DIN 18550 – Part 1, discutido
em Selmo (1989) e Cincotto et al. (1995). Via de
regra, apenas se aplica a argamassas de reboco, de
permeabilidade reduzida, e não para as de múltiplo
uso.
18
5. ARGAMASSAS DE MÚLTIPLO USO DO MERCADO PAULISTA – ANÁLISE
DE PROPRIEDADES POR MÉTODOS “NBR” E DE PROJETOS “EN”
19
metro cúbico foi de 0,59 L/kg, enquanto o das outras três argamassas se situou em torno de
0,77 L/kg, sendo o cálculo teórico obtido, através da Equação (1):
Rt = (1 + H/100) , (1)
δ
Rt = rendimento teórico da argamassa ensacada, expresso em volume de argamassa fresca por
massa da mistura ensacada (anidra), em L/kg;
H = massa ou volume de água recomendado pelo fabricante, por kg de mistura ensacada
(anidra), em %;
δ = densidade de massa da argamassa no estado fresco, em kg/L.
A Equação (1) tem a vantagem de envolver variáveis de fácil determinação. Mas, a outra
Equação (2) também poderia ser utilizada, para a determinação do rendimento teórico:
Rt = (1 + %Ar/100) x (Varg + Vágua) , (2)
%Ar = teor de ar da argamassa fresca, em % (ver Tabela 9-(a);
Varg = volume da argamassa ensacada (anidra) por kg de material seco, calculado em função
da densidade de massa específica, em L/kg;
Vágua = volume de água por kg de argamassa ensacada (anidra), em L/kg.
Pela Equação (2), obtém-se o resultado de 0,58 L/kg para a “Argamassa B” e de
aproximadamente 0,68 L/kg para as outras três. Entretanto, essa equação requer a realização
do ensaio de densidade de massa específica da argamassa anidra que envolve metodologia de
determinação mais elaborada, e a diferença dos resultados pelos dois cálculos deve estar
afetada por essa variável. Por conseguinte, cabe analisar a reprodutibilidade desses ensaios.
Índice de consistência (mm)
340
330
A B
320 C D
310
300
290
280
270
0 20 40 60 80 100 120
Tempo de preparo da argamassa (minutos)
20
2500 40
Densidade de massa
35
21
12,0 4,0
Compressão Tração na flexão
11,0
Resistência à compressão (MPa)
3,5
(MPa)
7,0 2,0
6,0 1,5
5,0
1,0
4,0
3,0 0,5
2,0 0,0
A B C D
Argamassas industrializadas
22
11 16,0
prEN1015-11
10 NBR 13279 14,0
5 2,0
4 0,0
A B C D
Argamassas estudadas
18
Módulo de elasticidade (GPa)
16 y = 1,4479x
prEN1015-11 R2 = 0,7019
14
NBR 13279 y = 1,3881x
12
Hilsdorf R2 = 0,7189
10
8
6
E = 1000 x Fj
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12
Resistência à compressão (MPa)
23
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
24
As diretrizes para controles de rotina em obra podem ser acordadas entre as partes
interessadas e, de preferência, devem constar procedimentos básicos nas respectivas normas
de execução, de alvenarias e revestimentos. Em parte, isto já ocorre na NBR 7200/98.
Salienta-se, por fim, que pelo uso de princípios lógicos para classificação e controle das
propriedades intrínsecas das argamassas de múltiplo uso, podem se tornar menores os
investimentos em ensaios de desempenho, seja no controle industrial ou de obras. Certamente,
ensaios de desempenho são importantes, mas no desenvolvimento de novos produtos, para
ajustes de formulação, em situações particulares de aplicação ou para as argamassas especiais.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
25
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preparation of test mortars. BS EN 1015-2:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 3: Determination of consistence of fresh
mortar (by flow table). BS EN 1015-3:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 4: Determination of consistence of fresh
mortar (by plunger penetration). BS EN 1015-4:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 6: Determination of bulk density of fresh
mortar. BS EN 1015-6:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 7: Determination of air content of fresh
mortar. prEN 1015-7:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 9: Determination of workable life and
correction time of fresh mortar. prEN 1015-9:1999.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 10: Determination of dry bulk density of
hardened mortar. prEN 1015-10:1993.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 11: Determination of flexural and
compressive strength of hardened mortar. prEN 1015-11:1993.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 12: Determination of adhesive strength of
hardened rendering and plastering mortars on substrates. BS 1015-12 – 2000.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 13: Determination of dimensional stability
of hardened mortars. prEN 1015-13 – 1993.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 17: Determination of water-soluble chloride
content of fresh mortars. BS EN 1015-17 – 2000.
__. Methods of test for mortar for masonry – Part 18 – Determination of water absorption
coefficient due to capillary action of hardened mortar. prEN 1015-18 – 2001.
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permeability of hardened rendering and plastering mortars. prEN 1015-19 – 1999.
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