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PORTLAND
6 - Estudo do Concreto
1.1 - Introdução
Para essa seleção deverá ser feito o cotejo dos resultados obtidos na
avaliação das características do cimento, com as observações de seu
desempenho nos ensaios em argamassas e concretos, fato que determinará:
2.4 - Normas
8
2 - ESTUDO DOS AGREGADOS
2.1 - Introdução
9
apresentar com o cimento portland e a influência da sua forma e textura na
trabalhabilidade do concreto.
10
envolve produtos de degradação física e química de outras rochas
aglutinadas por cimento natural. Dentre as rochas sedimentares, os
melhores agregados para concreto são provenientes de calcários que
sofreram um certo grau de metamorfismo, que os tornam menos friáveis,
menos porosos e, portanto, mais densos e resistentes a ações mecânicas.
11
Os principais aspectos tecnológicos a serem observados nos agregados
para concreto de pavimentação são:
12
apresenta resistência suficiente para ser britada. Esses ensaios
apresentam, contudo, a dificuldade de não serem de campo e, portanto,
exigirem transporte de amostras para laboratórios de centros de
pesquisas.
13
Quando a pesquisa se destina a areia ou pedregulho, as técnicas de
prospecção são condicionadas principalmente pelo tipo de depósito,
características geométricas da ocorrência, topografia, vias de acesso e,
quando for o caso, pela espessura da lâmina d’água. Nesta etapa pode-
se lançar mão, nos depósitos submersos, da sondagem a varejão, na
qual uma barra metálica ou de madeira com ponteira de aço é
introduzida no fundo do rio, a partir de uma pequena embarcação que se
movimenta de forma sistemática. Essa técnica permite o
reconhecimento da distribuição do depósito e uma noção da
granulometria de seu material constituinte.
14
que estejam visualmente inalterados ou serem constituídas de
testemunhos de sondagem.
15
ser executados ensaios completos de caracterização, sendo
recomendável para cascalho com dimensão máxima até 50 mm a coleta
de 50 kg a 100 kg de material por camada e, para maiores dimensões, de
100 kg a 200 kg.
16
estabelecido nas normas do DNER (ver Manual de Pavimentos Rígidos,
Volume 1).
a) Agregados Graúdos
17
b) Agregados Miúdos
18
fornecedores, podendo estar ela relacionada a amostras simples ou
compostas, de acordo com o programa de controle definido.
19
- intempéries, que alteram sensivelmente os teores de impurezas orgânicas,
materiais argilosos e pulverulentos;
- massa específica;
- teor de pulverulento;
- teor de umidade.
20
2.5 - Seleção de Normas Técnicas
c) Desgaste por Abrasão Los Angeles - Deve ser adotada a norma NBR
6465/1984, que incorpora indicações recentes provenientes da
21
experiência nacional na aplicação do método. Esta norma, assim
como a DNER-ME 35/64, tem origem na normalização da AASTHO.
c) Equivalente de Areia
22
e) Peneiras para Ensaio
23
norma DNER-MR 89/64 - Avaliação da Durabilidade de Agregados
pelo Emprego de Soluções de Sulfato de Sódio ou de Magnésio.
b) Umidade Superficial
24
d) Avaliação de Impurezas Orgânicas
25
9937 como sendo a relação entre a massa do agregado na condição
saturada superfície seca e o seu volume, excluídos os vazios
permeáveis. Na mesma norma, os vazios permeáveis são definidos
como sendo as descontinuidades ligadas diretamente à superfície que,
na condição saturada superfície seca, são passíveis de reter água.
b) Foto-interpretação Geológica
26
básicas até indicações de entidades que dispõem de documentação
foto-geológica, à escolha de escalas compatibilizadas com a fase de
trabalho da engenharia a que se destina o levantamento, incluindo
critérios de interpretação e simbologias empregadas.
27
procedimentos de cálculo de proporcionamento dos materiais
constituintes.
28
Assim, a contribuição que o agregado pode dar para incrementar suas
concentrações no concreto podem ser avaliadas por esse método.
29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30
3 - ESTUDO DA ÁGUA DE AMASSAMENTO
3.1 - Introdução
45
b) Qual o teor máximo permissível de impureza?
46
b) íons que podem levar à expansão a longo prazo (como, por exemplo,
os sulfatos e os álcalis);
47
energia interna é grande, facilitando o desenvolvimento das reações
químicas.
3.2.3 - A influência do pH
48
A alcalinidade das águas é conferida pelos carbonatos e bicarbonatos
alcalinos. os bicarbonatos, conforme já mencionado, retardam
ligeiramente a pega; em proporções superiores a 0,2 % - conforme a
composição química do cimento - aceleram-na, diminuindo, no entanto,
as resistências em idades elevadas.
49
longo do tempo. Aumentando a quantidade de açúcar, observa-se um
retardamento muito grande da pega e uma redução acentuada das
resistências nas primeiras idades (entre 2 e 7 dias), sendo que nas idades
posteriores as resistências, se não melhoram, também não são
prejudicadas. Concentrações ainda maiores tornam ultra-rápida a pega,
reduzindo efetivamente as resistências finais do concreto.
50
3.2.5 - Substâncias inorgânicas
51
principalmente pelo cloreto de sódio (cerca de 78 %) e os cloretos e
sulfatos de magnésio (cerca de 15 %); os teores de carbonatos são
variáveis, mas seguramente baixos (cerca de 75 ppm de CO3).
52
3.4 - Águas Residuais de Indústrias
Uma grande série de experimentos sobre esse tema foi realizada por
Abrams. Aproximadamente 6000 corpos-de-prova de argamassa e
concreto e 68 tipos diferentes de água foram ensaiados durante a pesquisa.
Dentre os tipos de águas testadas – marítimas, alcalinas, minerais,
residuais e de pântano – foram incluídos ensaios com água potável de
qualidade comprovada, para fins de comparação dos resultados.
Determinaram-se os valores dos tempos de pega do cimento e das
resistências à compressão do concreto, nas idades compreendidas entre 3
dias e cerca de dois anos e meio, para cada tipo de água empregada.
53
resistência à compressão tiveram, na maioria das vezes, pega bem lenta.
Verificou-se, ainda, que o tempo de pega não é indicativo satisfatório da
conveniência ou não da água para fins de uso no concreto.
- águas ácidas;
54
Foram dadas como satisfatórias, para emprego como água de
amassamento do concreto:
- águas alcalinas, contendo até 0,15 % de sulfato de sódio (Na 2SO4) e até
0,15 % de cloreto de sódio (NaCl);
55
Nos ensaios comparativos de pega e de resistência à compressão,
executados de acordo com os métodos NBR 11581 e NBR 7215,
respectivamente, adotando como comparação uma água de boa qualidade,
os resultados obtidos com a pasta e argamassa executadas com a água
suspeita deverão apresentar:
3.7 - Normas
56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
57
8. VAICUM, Lídia. Action of sucrose on the properties of cement pastes and
suspensions. Buletinul Institutului Politechinic Bucuresti, 19(1/2) :
151-159, 1957.
9. NARVER, D. Lee. Good concrete made with coral and sea water. Civil
Engineering, ASCE, New York, 24(10): 40-44, Oct. 1954.
11. McCOY, W. J. Water for mixing and curing concrete. In: American
Society for Testing and Materials. Significance of tests and
properties of concrete and concrete aggregates. Philadelphia, 1956.
p. 355-360.
12. ABRAMS, Duff A. Tests of impure waters for mixing concrete. American
Concrete Institute, Proc., Detroit, 20: 442-486, Feb. 1924.
13. WATER for making concrete. American Concrete Institute, Proc., Detroit,
44(1):414-416, Jan. 1948.
58
4 - ESTUDO DOS ADITIVOS E ADIÇÕES
4.1 - Definições
Para cada finalidade há um ou mais aditivos adequados. Seu uso deve ser
cuidadosamente estudado e as prescrições dos fabricantes seguidas à
risca, pois, sendo o aditivo uma espécie de vitamina para o concreto,
45
como tal seu emprego indiscriminado pode trazer efeitos colaterais
indesejáveis.
4.3 - Classificação
- introdutores de ar;
- aceleradores de pega;
- retardadores de pega;
- aceleradores de endurecimento;
- impermeabilizantes;
- expansores;
4.4 - Descrição dos Efeitos dos Aditivos Mais Usados Sobre o Concreto
46
de abatimento e ensaio Vebe), possibilitando a redução da relação
água/cimento.
47
e) Aditivos superplastificantes, produtos que permitem uma redução
bastante significativa de água – bem acima da obtida com o uso de
plastificantes comuns ou, mantida a quantidade de água, que conferem
ao concreto consistência fluida (a Figura 2.4 mostra o acréscimo de
resistência alcançado pela redução da relação água/cimento,
comparado com o concreto normal de mesma trabalhabilidade).
48
49
Efeitos dos redutores no concreto endurecido
50
bolhas, desempenhando simultaneamente o papel de lubrificante e de
agregado fino.
A utilização desses produtos deve ser feita de maneira bem mais cuidadosa
do que os agentes redutores de água, pois aqui o volume de ar introduzido
depende de fatores como a temperatura do concreto e a granulometria
(principalmente quanto aos finos), trazendo variações imprevisíveis nas
propriedades da mistura.
c) Diminuição da exsudação.
51
d) Em concreto pobre de finos, supre-lhes a falta.
52
Recomendações
QUADRO 1.4
Dimensão máxima do agregado (mm) Conteúdo de ar (%, em volume)
38,5 ou 64 2,5 a 4,0
19 ou 25 3,5 a 5,5
9,5 ou 12,7 4,5 a 6,0
53
A ação dos aceleradores e retardadores é gerada por reações químicas,
sendo necessário, antes de usá-los, realizar ensaios que determinem a
quantidade necessária para um certo tipo de cimento.
Aceleradores de resistência
Para que seu efeito seja o desejado, o cloreto de cálcio deve obedecer a
certas especificações - químicas e físicas - de acordo com a ASTM D 98:
- propriedades físicas:
54
- fração menor que 9,5 mm: 100 %;
- propriedades químicas:
QUADRO 2.4
Temperatura de cura (ºC) % do aumento de resistência aos 28
dias
-10 90
0 25
10 16
20 12
40 7
55
c) Efeito sobre o tempo de pega: a adição de 2% (em massa do cimento)
de cloreto de cálcio no concreto causa uma redução média de uma hora
no início de pega, e de aproximadamente duas horas no fim de pega,
quando a temperatura de cura é de 20ºc; se a adição ultrapassar os 3%,
poderá dar-se a pega instantânea do cimento; a Figura 5.4 mostra a
variação da velocidade de endurecimento do concreto, para uma adição
de 2% de CaCl2 e temperaturas de 2ºc, 10ºc e 19ºc.
56
f) Em concretos nos quais os agregados reajam com os álcalis do cimento,
a reação se intensifica na presença do cloreto de cálcio.
Aceleradores de Pega
57
segundos - podendo, no entanto, serem dissolvidos em água para diminuir
esse efeito.
Retardadores
58
Efeitos dos retardadores no concreto:
4.5 - Normas
59
DNER 1
ADITIVOS PARA CONCRETO - ESPECIFICAÇÃO
1 - OBJETIVO
Esta norma fixa as condições exigíveis dos materiais a serem utilizados como
aditivos para concretos de cimento portland, de acordo com os tipos a seguir:
2 - REFERÊNCIAS
60
3 - DEFINIÇÕES
3.1 - Aditivos
61
3.8 - Aditivo Superplastificante
4 - CONDIÇÕES GERAIS
- denominação comercial;
- tipo;
62
- tipos de embalagem e quantidade em cada embalagem.
5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Ensaios Tolerância
pH 1
Líquidos 5%
Teor de Sólidos
Não Líquidos 4%
Densidade 0,02
Teor de Cloretos 10 %
Notas: 1 - a tolerância prevista para o teor de cloretos aplica-se apenas no
caso em que este é maior do que 0,1 %;
2 - poderá ser efetuado ensaio com espectrofotômetro de
infravermelho, para comparar qualitativamente a composição de
amostras diferentes;
63
5.2 - Desempenho
6 - INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
64
6.2 - O fornecedor deve apresentar todas as informações correspondentes ao
lote objeto da inspeção, especificadas no item 4.
65
NOTA: Cada amostra simples, correspondente a aditivos estocados em
tanques, deve corresponder a três tomadas: uma no topo, outra no meio
e outra no fundo do tanque. Para tal, pode ser utilizado recipiente que
permita a abertura e vedação em um ponto escolhido.
7 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.2 - Deve ser rejeitado o aditivo entregue em tambores que apresentem sinais
de contaminação, oxidação etc... ou sacos rasgados, molhados ou avariados.
66
7.5 - Devem ser rejeitadas as embalagens que apresentem variação de
conteúdo, para menos, de 2 % do valor especificado.
7.6 - Deve ser rejeitado o lote, qualquer que seja o seu tamanho, caso a massa
ou volume médio da embalagem, obtido pela medida de 50 unidades tomadas
ao acaso, for menor do que a massa ou volume unitário especificado.
67
Tabela 2 - Requisitos de desempenho de concreto com aditivo
1 - OBJETIVO
Esta norma estabelece a metodologia que deve ser seguida para a verificação
da uniformidade e equivalência de um ou mais lotes de aditivos,
respectivamente, conforme estabelece a norma DNER 1 - Aditivos para
Concreto. Abrange metodologia para determinação do pH, teor de sólidos,
densidade relativa e teor de cloretos.
2 - REFERÊNCIAS
4 - APARELHAGEM
4.1 - Determinação do pH
c) papel macio;
69
e) potenciômetro com precisão de 0,1 unidade de pH e compensação de
temperatura;
c) banho-maria;
e) dessecador.
70
e) balança analítica com precisão de 0,0001 g;
5.1 - Determinação do pH
5.1.1 - Reagentes
Os reagentes a serem usados devem ser todos puros para análise (p.a). As
soluções devem ser preparadas com água destilada ou deionizada* e
guardadas, de preferência em frasco de polietileno.
71
5.1.1.1 - Solução - tampão-padrão de pH = 4,008 a 25 oC, preparada
dissolvendo em água 10,1200 g de biftalato de potássio, KHC8H4O4, seco a
110 oC por 2 horas e diluindo a 1000 ml em balão volumétrico com água.
72
5.1.2.2 - Ligar o aparelho e deixar aquecer cerca de 30 minutos. Remover os
eletrodos da água, lavá-los com água e enxugá-los com papel macio.
73
5.2.1 - Amostra líquida
5.2.3 - Resultados
74
onde:
75
Imergir em um banho de água mantido à temperatura de 25 0,5 oC, durante
pelo menos 30 minutos. Retirar o picnômetro, enxugar toda a superfície
externa com um pano limpo e seco e determinar novamente a massa;
denominar a massa de "c".
76
5.3.5 - Resultados
em que:
em que:
77
NOTAS: 1) Este método determina a densidade relativa à água, com as
temperaturas das amostras e da água iguais a 25 oC.
5.4.1 - Reagentes
Secar cloreto de sódio (NaCl) entre 105 oC e 110 oC até massa constante.
78
5.4.2.2 - Solução-padrão de nitrato de prata (0,05N AgNO3)
em que:
79
agitador magnético. Imergir os eletrodos na solução, cuidando para que o
bastão de agitação não toque nos eletrodos; agitar suavemente.
80
5.4.6 - Calcular a diferença em milivolts entre adições sucessivas de titulante e
colocar os valores na 3a coluna do papel onde estão anotados os resultados.
5.4.8 - Resultados
em que:
m = massa da amostra, em g;
81
DNER 3
1 - OBJETIVO
2 - REFERÊNCIAS
82
3 - CONDIÇÕES GERAIS
4 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 - Materiais
4.1.1 - Cimento
4.1.2 - Agregados
4.1.3 - Água
A água a ser empregada nas dosagens deve satisfazer aos requisitos da NBR
7583.
83
4.1.4 - Agente incorporador de ar
4.2 - Dosagem
A dosagem do concreto pode ser determinada por qualquer método, desde que
sejam obedecidos os seguintes quesitos:
84
NOTA: Para efeito de cálculo de dosagem, considerar os seguintes teores de
ar incorporado:
5 - PREPARO DO CONCRETO
5.2 - A mistura do concreto deve ser feita por meio mecânico e os tempos de
mistura entre as diversas dosagens não devem diferir em mais de 3 minutos.
6 - ENSAIOS
85
- Consistência - NBR 7223
- Exsudação - DNER 21
- Resistência à compressão (NBR 5739), aos 3, 7, 28, 90, 180 (Nota 2) e 360
dias (Nota 2), sendo que para cada idade devem ser ensaiados três corpos-
de-prova.
- Resistência à tração na flexão (DNER 23), aos 3, 7 e 28 dias, sendo que para
cada idade devem ser ensaiados três corpos-de-prova.
- Mudança de comprimento.
Este ensaio deve ser executado com base na norma NBR 8490, obedecendo às
seguintes condições:
- Os moldes devem ser prismáticos, com dimensões de 100 x 100 x 285 mm,
tendo um comprimento efetivo de medida de 250 mm.
86
NOTA: Devem ser preparadas tantas misturas quantas forem necessárias para
realizar os ensaios especificados. Em cada mistura devem ser medidos a
consistência e o teor de ar incorporado (este último quando se trata de ensaio
com aditivo incorporador de ar).
7 - CÁLCULOS
em que:
7.2 - Desvio relativo dos tempos de pega - deve ser calculado subtraindo-se os
tempos de início e fim de pega, obtidos a partir da dosagem de referência,
daqueles correspondentes à dosagem com o material em exame. Adotar a
simbologia:
87
exame pela resistência média dos corpos-de-prova correspondentes à dosagem
de referência, multiplicando-se o resultado por 100.
88
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
89
11. FLETCHER, K. E. Admixtures for concrete. London, Building Research
Station, 1974. (Current Paper n.3/74).
90
5 - ESTUDO DOS SELANTES DE JUNTAS
91
a penetração de água é tão reduzida que, somada à natureza normalmente
arenosa dos solos dessas áreas, é insuficiente para provocar o bombeamento.
Na maior parte dos casos que o nosso meio técnico rodoviário terá de
enfrentar, a selagem das juntas parece imprescindível, restando determinar,
para cada situação específica, o tipo de material selante técnica e
economicamente mais viável.
92
93
5.2 - Requisitos Necessários aos Materiais Selantes
94
pela retração da placa – ora comprimido, quando ela fecha, pela dilatação da
placa – de acordo com a temperatura predominante no momento.
b) por intrusão, quando o selante não impede que o tráfego empurre para o
seu interior corpos sólidos que eventualmente estejam sobre a junta
(Figura 2d);
95
Um material selante de funcionamento apropriado deverá, portanto, possuir
propriedades físico-químicas e mecânicas que lhe propiciem longa vida de
serviço e resistência às solicitações e situações causadoras dos defeitos e
falhas mencionadas. Essas características são: fluidez; período de cura;
adesividade, elasticidade, resistência à fissuração e coesão.
b) selantes pré-moldados.
96
penetração) e um fíler (como fibras de amianto, cimento portland, cal apagada,
areia fina), em proporções variáveis.
97
encontram-se sob pesquisa intensa, já existindo no mercado brasileiro alguns
tipos de selantes com essas bases.
De custo muito mais elevado, bem como vida de serviço maior do que a dos
outros materiais, os selantes pré-moldados são, positivamente, o tipo mais
requintado de material de selagem de juntas. Existem diversas espécies de pré-
fabricados, como o poliuretano, o polietileno e as cortiças, por exemplo.
98
b) por extrusão mecânica, caracterizada pela expulsão do material por efeito
da passagem dos veículos (Figura 3b).
99
valores de resistência à penetração, de aderência e de recuperação da forma
original. São executados, ainda, dependendo do tipo de selante, ensaios de
distorção ou deformação, de fragilidade, de compressão, de absorção de água,
de fluidez, de fusão, de extrusão e de solubilidade em óleo. Em todas as
especificações, a importância do intemperismo é ressaltada, quanto à
influência que exercerá sobre o comportamento do selante quanto em uso.
100
aconselha a manutenção da forma quadrada para o selante (ou seja, fator de
forma igual a 1), sempre que possível. A Figura 6 define duas maneiras de se
construir o reservatório. Tanto na primeira como na segunda, o reservatório é
formado por alargamento da ranhura primitiva, de modo a propiciar a relação
profundidade/abertura preconizada, dentro dos valores mínimos práticos;
diferem os materiais que irão evitar a aderência do selante ao fundo do
reservatório. Na Figura 6a, a quebra de aderência é favorecida pela introdução
de uma tira ou fita plástica, ou mesmo de madeira impermeabilizada, delgada;
já no segundo tipo, mostrado na Figura 6b, o reservatório deverá ser um pouco
mais profundo, posto que o material usado é um cordão de seção circular, de
sisal ou similar ou, ainda melhor, de plástico.
101
Quadro 1 - Especificações típicas americanas sobre materiais selantes de
juntas em pavimentos de concreto
Norma Tipo de selante Composição Características exigidas
A frio Qualquer 1- Penetração a 25ºc 235 dmm
2- Fluidez pós-curado 5 mm
ASTM D-1850 3- Extensão após 5 ciclos: não deve
causar ruptura do selante
A quente Material elástico
1- Ponto de fluidez temper
atura de segurança menos
ASTM D-1190 20ºc
2- Penetração a 25ºc 90 dmm
3- Fluidez a 60ºc 5 mm
4- Extensão após 5 ciclos: não deve
mostrar ruptura do selante
A quente Material elástico 1- Penetração não imerso 130 dmm
resistente a óleo a 25ºc
2- Penetração imerso 155 dmm a
25ºc
3- Diferença entre os valores
determinados em (1) e (2)
25 dmm
ASTM D-1854 4- Solubilidade em óleo 2% em
massa
5- Fluidez a 60ºc 30 mm
6- Extensão após 3 ciclos: ruptura
em apenas 1 dos 3 corpos-de-
prova
7- Extensão após 3 ciclos, imerso em
óleo - conforme item 6
Pré-moldado Gaxeta celular 1- Força de compressão para causar
(elastômero) 25% de deformação : variável de
15 kPa até 167 kPa
2- Relaxação de tensões, 56 dias a
70ºc e 25% de deformação 35%
ASTM C-509 da deformação original
3- Estabilidade dimensional : a forma
original, após (1) e (2), não deve
variar em mais de 4% da largura
ou comprimento originais
4- Absorção de água 5%
102
103
104
Na Tabela 1 relacionam-se os valores recomendados para a profundidade dos
selantes, a frio ou a quente, e a abertura ou largura do reservatório, em função
do espaçamento entre as juntas. Saiba-se, no entanto, que existem hoje no
mercado selantes cujos fatores de forma ideais diferem dos da Tabela.
105
NOTAS:
5.4 - Conclusão
106
fazê-lo é a vedação da ranhura artificial de forma a tornar a seção estanque,
devendo o material de vedação ser, além do mais, capaz de repelir as
partículas sólidas que o tráfego, porventura, forçar contra ele. Os selantes,
divididos em dois grupos e dois subgrupos, têm de ser escolhidos de modo a
proporcionar um equilíbrio razoável entre o comportamento que deles se
deseja e o seu custo inicial. A obediência ao fator de forma é prática que
incrementa sensivelmente a qualidade da resposta do material às solicitações
ao longo do tempo de utilização.
5.5 - Normas
107
DNER 4
1 - OBJETIVO
2 - NORMAS A CONSULTAR
108
DNER 14 - Selantes de Juntas - Procedimento para Envelhecimento por
Intemperismo.
109
As juntas transversais de expansão, localizadas nas descontinuidades das
placas de concreto, devem absorver as tensões, permitindo a livre
movimentação do pavimento.
Para locais do pavimento onde o selante elástico estiver sujeito a contato com
óleos, solventes, graxas ou quaisquer outros produtos agressivos, deverá ser
dada especial atenção à capacidade de resistência do selante escolhido ao
ataque químico provocado pelo agente agressivo.
Nos trechos onde o selante elástico ficar sujeito a abrasão intensa, o material a
ser colocado na junta deve apresentar perda de massa, por ciclo, inferior a
0,25 % e não apresentar, no ensaio, perda de massa, influenciada pela
consistência "pegajosa" ou por destacamento do material.
110
A maior ou menor facilidade de aplicação do produto na junta deve ser levada
em conta, por influir de forma significativa não só no custo total da aplicação
mas, principalmente, na qualidade da execução da selagem.
4 - ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO
111
DNER 11 - Selantes de Juntas - Ensaio de Puncionamento Estático;
5.1 - Polissulfetos
112
Selantes de polissulfeto apresentam alta absorção de água e baixa resistência à
abrasão, pois perdem massa em função de alterações na consistência.
5.2 - Poliuretanos
Este tipo de material apresenta deterioração após ser submetido aos ciclos de
intemperismo, notando-se formação de bolhas com o calor, pequeno
113
enrijecimento com baixas temperaturas e aparecimento de algumas trincas
após longa exposição aos raios solares (aproximadamente 5 anos).
5.3 - Silicones
114
compressibilidade, com pequenas deformações permanentes tanto na tração
quanto na compressão.
O silicone de baixo módulo não deve ser utilizado em locais com alta abrasão,
sendo nesses locais preferível a colocação de silicone tipo normal.
5.4 - Acrílico
115
A resistência a óleos e solventes é moderada.
Sua aplicação deve ser cuidadosa, pois eventuais falhas no desempenho das
juntas seladas em perfis pré-moldados certamente estarão relacionadas com
deficiências de aplicação, em função da perda de aderência na interface x
concreto.
116
volumétricas significativas em temperaturas elevadas, enrijecimento com
trincamento quando resfriados e deterioração quando expostos aos raios
ultravioletas, estes selantes têm pouca durabilidade quando colocados em
juntas de pavimentos de concreto.
Caso se opte por este tipo de material, deve-se exigir somente fáceis condições
de aplicação, controlando-se a fluidez a 60 oC, de acordo com a norma
DNER 5, baseada na ASTM D 1191. A fluidez deve ser de 5 mm.
117
DNER 5
MÉTODO DE ENSAIO
1 - AMOSTRA
2 - ENSAIO
- aquecer em banho de óleo 200 gramas da amostra, com agitação suave, até a
obtenção da consistência fluida;
118
- aparar a sobra do material com faca ou espátula aquecida;
- o recipiente com a amostra deve ser colocado inclinado, de forma que o eixo
longitudinal da amostra faça um ângulo de 75 graus com a horizontal e que o
eixo transversal fique paralelo ao plano horizontal.
3 - RESULTADO
119
DNER 6
MÉTODO DE ENSAIO
A) ENSAIO DE TRAÇÃO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Material
Material antiaderente:
Espátula:
Régua metálica:
Limitador de espessura:
120
O limitador de espessura deverá encaixar nas bordas da placa de apoio,
ultrapassando a espessura desta em 2 mm, e servir de guia para a régua
metálica de acabamento, conforme Figura 1.
Cunho de aço:
121
A largura média do cunho na porção paralela central deverá ser de (6,00
0,50) mm, medida entre as arestas cortantes dos gumes.
122
As dimensões estão indicadas na Figura 2.
1.2 - Preparo
123
2 - APARELHAGEM
O marcador metálico deverá ter dois gumes paralelos e lisos, para impressão
no corpo-de-prova de duas marcas paralelas com largura de 0,5 mm,
distanciadas do centro de ( 25 0,5) mm.
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
124
3.3 - Prender o corpo-de-prova pelas extremidades às garras da máquina,
ajustando-o simetricamente para a distribuição uniforme da tensão na seção
transversal.
3.4 - Registrar:
em que:
125
em que:
em que:
DNER 7
SELANTES DE JUNTAS
126
ENSAIO DE ADERÊNCIA SELANTE x SUBSTRATO
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Material
Material antiaderente:
Espátula:
Bordas de argamassa:
Haste de confinamento:
127
1.2 - Preparo
2 - APARELHAGEM
128
Deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de registrar a
carga aplicada com precisão de 1 %.
129
As garras devem ser capazes de exercer pressão uniformemente distribuída
sobre a largura do corpo-de-prova e impedir o escorregamento das bordas de
argamassa.
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
3.3 - Registrar:
130
em que:
em que:
131
DNER 8
SELANTES DE JUNTAS
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Dimensões
1.2 - Preparo
- 2 CP envelhecidos em estufa;
2 - APARELHAGEM
132
- as placas devem ser suficientemente rígidas para suportar as tensões, sem
sofrer deformação;
3 – EXECUÇÃO DO ENSAIO
3.3 - Colocar os espaçadores de tal modo que sua espessura total seja (40
0,2) % da altura original medida em 3.1.
133
134
4 - CÁLCULO DOS RESULTADOS
em que:
135
DNER 9
SELANTES DE JUNTAS
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
2 - APARELHAGEM
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
136
3.4 - Aplicar a carga no corpo-de-prova até que a distância entre os centros
dos traços de referência seja igual a uma vez e meia a distância inicial.
em que:
137
DNER 10
SELANTES DE JUNTAS
ENSAIO DE RASGAMENTO
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Material
Material antiaderente:
Espátula:
Régua metálica:
Limitador de espessura:
138
Cunho de aço:
139
1.2 - Preparo
140
2 - APARELHAGEM
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
3.4 - Registrar:
141
4 - CÁLCULO DOS RESULTADOS
em que:
142
DNER 11
SELANTES DE JUNTAS
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Material
Material antiaderente:
Espátula:
Régua metálica:
Limitador de espessura:
143
O limitador de espessura deverá encaixar nas bordas da placa de apoio,
ultrapassando a espessura desta em 2 mm, e servir de guia para a régua
metálica de acabamento.
1.2 - Preparo
- 2 CP envelhecidos em estufa;
2 - APARELHAGEM
144
A máquina de ensaio está detalhada na Figura 1 e é composta de:
- Peso de 8,5 kg
- Garra.
145
146
147
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
4 - RESULTADOS
148
DNER 12
SELANTE DE JUNTAS
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
1.1 - Material
Material antiaderente:
Espátula:
Régua metálica:
Limitador de espessura:
149
Cunho de aço:
1.2 - Preparo
- 2 CP envelhecidos em estufa;
150
- 2 CP envelhecidos por intemperismo acelerado.
2 - APARELHAGEM
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
151
3.8 - Observar o corpo-de-prova para verificar a ocorrência de degradação na
superfície.
em que:
152
DNER 13
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
2 - APARELHAGEM
2.1 - Estufa
2.2 - Termômetro
153
2.3 - Registrador de Temperatura (opcional)
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
154
em que:
155
DNER 14
MÉTODO DE ENSAIO
1 - CORPOS-DE-PROVA
2 - APARELHAGEM
2.1 - Estufa
156
A temperatura no interior do refrigerador deve ser uniforme, com variação
máxima de 2 oC para a faixa de 0 a 20 oC.
2.3 - Termômetro
A câmara deve propiciar uma exposição uniforme dos raios ultravioletas sobre
a superfície dos corpos-de-prova.
3 - EXECUÇÃO DO ENSAIO
157
3.2 - Anotar as dimensões do corpo-de-prova antes do início do
envelhecimento. No caso de corpos-de-prova destinados a ensaio de
resistência à tração, os traços de referência de alongamento devem ser
marcados após o envelhecimento.
em que:
158
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
159
6 - ESTUDO DO CONCRETO
6.1 - Introdução
160
Historicamente, utilizam-se fibras para reforçar materiais frágeis desde os
tempos antigos. Como exemplo, citam-se palhas para reforçar tijolos de
barro, crinas de cavalo para armar argamassas de revestimento e, mais
recentemente, fibras de amianto para uso em pasta de cimento portland.
Existem patentes registradas desde o início do século sobre vários métodos
de incorporação de segmentos de arame ou fragmentos metálicos ao
concreto, visando combater a baixa resistência à tração e o caráter
relativamente frágil do concreto.
161
As aplicações do concreto armado com fibras acontecem desde a metade
dos anos 60. Devido à sua grande disponibilidade no mercado e relativo
baixo custo, as fibras de aço vêm sendo incorporadas no concreto com
bastante freqüência, viabilizando técnica e economicamente diversas
aplicações, destacando-se:
162
mm e largura de 0,25 mm a 0,90 mm. São produzidas também fibras de
aço onduladas e encrespadas.
163
6.3 - Propriedades Mecânicas do Concreto Armado com Fibras
Deformação
164
Para que se entenda o desenvolvimento do diagrama acima, é necessário
comentar sobre o trabalho desenvolvido pela fibra dentro do concreto.
165
conceitos mecanísticos de fratura linear elástica; o segundo mecanismo
fundamenta-se nas leis da mistura de materiais compostos. Ambos serão
discutidos em seguida.
166
fragmentação do concreto após a ruptura, fato esse muito importante em
algumas de suas aplicações.
167
6.3.1 - Espaçamento das fibras
1,0
s = 13,8d p
(1)
em que:
168
Os resultados de Snyder e Lankard também ilustram a sensibilidade dos
resultados ao comprimento das fibras, assim como à média dos espaçamentos
entre elas.
McKee deduziu uma equação para o espaçamento das fibras, cujos resultados
são ligeiramente diferentes daqueles da equação 1, que é dado por:
s = 3
(2)
em que:
169
O diagrama carga x deformação é aproximadamente linear até o limite
proporcional. Pode-se afirmar que tanto o concreto simples quanto as
fibras têm um comportamento elástico até essa carga; esse limite de carga
é comumente chamado de limite elástico ou resistência à primeira fissura
do compósito.
Ec = Ef . Vf + Em . Vm
(3)
sendo:
170
A Eq. 3 é rigorosamente válida para compósitos com fibras contínuas,
comportamento elástico dos componentes e sem escorregamento entre as
fibras e a matriz.
171
aumento das deformações é muito menor para o concreto armado com
fibras do que para o concreto simples.
172
mostra-se que, até a relação de aspecto de 150, o aumento linear da relação
de aspecto aumenta a carga máxima.Com base nesta observação, a
resistência final do compósito é dada por:
Sc = A . Sm . (1 - Vf) + B . Vf L/d
(4)
na qual:
Sc e Sm = valores de tensão do concreto armado com fibras
composto e da matriz, argamassa ou concreto,
respectivamente;
Vf = volume de fibras, em porcentagem;
L = comprimento das fibras;
d = diâmetro da fibra;
A e B = constantes que podem ser determinadas graficamente,
comparando-se a resistência do compósito com o valor de
Vf L/d.
173
Outra maneira de medir a energia absorvida é por meio de um ensaio de
impacto; é evidente que a tenacidade dependerá do tipo e da taxa de
carregamento.
174
Como conclusão lógica das propriedades apresentadas, as aplicações mais
difundidas dos concretos com fibras de aço são as feitas em pavimentos
rodoviários, aeródromos e pisos industriais, tanto como novos pavimentos
quanto como reforço de pavimentos já existentes.
175
Área de taxiamento de aeronaves, com cerca de 33.450 m 2, na Naval
Air Station, em Fallon, Nevada (EUA), em 1980 - revestimento com
espessura de 13 cm, com juntas de retração serradas a cada 12 m;
176
uma dessas regiões. Desta forma, as dosagens obtidas por meio deles
necessitam correções, que são tanto maiores quanto maior for a diferença
existente nas características dos materiais e, para realizá-las, são
necessárias experiência e sensibilidade do profissional por elas
responsável.
177
resistência à flexão ou à compressão; no entanto, não se determinou o
efeito sobre outras propriedades do concreto com fibras.
178
considerados satisfatórios, segundo as normas do DNER e da ABNT e,
portanto, submetidos aos seguintes ensaios:
a) Cimento portland
179
Resistência à compressão - NBR 7215
b) Agregado graúdo
c) Agregado miúdo
d) Água
e) Aditivos
180
Aditivos para concreto - Verificação da uniformidade e equivalência
- DNER 2
181
Índice VeBe (DNER ME 94/78) (Revisão), para concretos com
abatimento < 20 mm.
182
6.7 - Roteiro Básico para o Estudo de Dosagem e Caracterização do
Concreto
183
Calcular analiticamente, segundo o método de dosagem adotado, no
mínimo 3 (três) traços de concreto para ser preparados em laboratório.
Estes traços devem apresentar relações água/cimento compreendidas no
intervalo especificado pela NBR 7583. Devem ser calculados de modo
que o consumo de cimento, o teor de ar incorporado e a consistência
atendam aos valores considerados limites nas normas pertinentes.
184
NOTA: No caso de emprego de fôrmas deslizantes, poderão ser
necessários ainda testes adicionais no campo, com o equipamento
em funcionamento, para que se possa proceder aos ajustes finais das
propriedades do concreto fresco.
185
Resistência à tração na flexão em função da relação
água/cimento;
em que:
186
padrão valores relacionados com o padrão de qualidade com o qual se
pretenda conduzir a execução:
sd = 0,6 MPa
sd = 0,9 MPa
NOTA: em nenhum caso, o valor de sd adotado pode ser menor do que 0,6
MPa.
187
Devem constar a data da amostragem e os resultados dos ensaios de rotina,
além de:
água - origem;
188
envolvidos. Acima de tudo, é necessário que se tenha uma distribuição
uniforme das fibras e que se previna a segregação ou a formação de
grumos durante a mistura.
189
betoneiras, em central fixa ou em pequenas betoneiras de laboratório. O
objetivo é obter uma mistura uniforme, sem segregação e sem formação de
grumos, elementos indesejáveis e cujas razões de ocorrência já foram
mencionadas.
190
Seguem-se os procedimentos normais de mistura (adição de cimento,
água e aditivos);
191
DNER 2 - Agregados - Determinação da massa específica de agregados
miúdos pelo frasco de Chapman (complementa a DNER-ME
84/94);
192
DNER 25 - Concreto - Determinação da retração por secagem - Método de
Ensaio;
193
NBR 9776 - Determinação da massa específica de agregados miúdos por
meio do frasco de Chapman;
194
DNER 15
PROCEDIMENTO
1 - OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo estabelecer a rotina a ser adotada para o estudo
de dosagens e ensaios de caracterização de concretos de cimento portland,
destinados à execução de pavimentos rígidos.
2 - REFERÊNCIAS
195
DNER 6 - Água para Amassamento de Concreto - Ensaios Físicos
Comparativos;
196
NBR 7583 - Execução de Pavimento de Concreto Simples por Meio
Mecânico;
197
- DNER 1 - Aditivos para concreto – Especificação.
198
- Massa unitária solta seca - NBR 7251;
3.2.3 - Água
3.2.4 - Aditivos
O estudo da dosagem deve ser efetuado visando obter concreto que apresente
características que atendam aos seguintes requisitos:
199
consideração o intervalo em que cada método é reprodutivo. Assim sendo, e
utilizando como parâmetro o abatimento medido no tronco de cone (NBR
7223), devem ser adotados os métodos:
200
Outros requisitos devem ser impostos quando o pavimento estiver sujeito à
ação de agentes agressivos, presentes no solo ou atuando na superfície, em
decorrência do tipo de material transportado.
201
NOTA: Nesta etapa poderá ainda ser determinada, conjuntamente, a
porcentagem de agregado miúdo, caso o método adotado assim
prescreva.
202
- Tempos de pega do concreto - NBR 9832;
203
- Resistência à compressão em função da relação água/cimento.
em que:
204
b) Quando não for conhecido o desvio padrão, ou o número de resultados for
inferior a 32, a resistência de dosagem deve ser estabelecida em função da
resistência à compressão (fc) ou à tração na flexão (fctM), adotando para
desvio padrão valores relacionados com o padrão de qualidade com o qual
se pretenda conduzir a execução:
6 - CERTIFICADO DE DOSAGEM
205
- cimento: marca, tipo e classe;
- água: origem;
6.5 - Normas
206
DNER 21 - Concreto - Determinação da exsudação da água - Método de
Ensaio;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI). State-of-the-art on
fiber reinforced concrete; ACI 544.1R-82. In: Manual of Concrete
Practice. Detroit, 1993, V.5
207
4. PITTA, Márcio Rocha, CARVALHO, Marcos Dutra. Pisos industriais
de concreto, dimensionamento de pavimentos de concreto simples;
parte 1. São Paulo: ABCP, 1989. (ET-52)
208