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4 - ESTUDO DOS ADITIVOS E ADIÇÕES

4.1 - Definições

No que toca a adições, deu-se ênfase especial às fibras de aço, objeto do


item 6 - Estudo do Concreto. Portanto, neste item, discorrer-se-á apenas
sobre aditivos.

Aditivo pode ser definido como toda substância não plenamente


indispensável à composição ou à finalidade do concreto em si, que, nele
colocada em pequenas quantidades, antes ou durante a mistura, gera ou
reforça certas características do concreto, quer no estado plástico, quer no
endurecido.

Segundo o Comitê 212 do American Concrete Institute (ACI), aditivo é


“uma substância distinta de água, dos agregados e do cimento, que se usa
como ingrediente em concretos e argamassas, adicionando imediatamente
antes ou durante a mistura”.

4.2 - Uso dos Aditivos

Os aditivos são incorporados ao concreto para que se obtenham efeitos


diversos: melhorar a trabalhabilidade; acelerar ou retardar o tempo de pega;
reduzir a permeabilidade; acelerar o desenvolvimento da resistência nas
idades iniciais; torná-lo mais resistente aos agentes agressivos; retardar ou
diminuir o calor de hidratação; desenvolver propriedades fungicidas,
germicidas ou inseticidas etc.

Para cada finalidade há um ou mais aditivos adequados. Seu uso deve ser
cuidadosamente estudado e as prescrições dos fabricantes seguidas à risca,
pois, sendo o aditivo uma espécie de vitamina para o concreto, como tal seu
emprego indiscriminado pode trazer efeitos colaterais indesejáveis.
4.3 - Classificação

É possível classificar os aditivos com base em seus efeitos, o que, apesar do


menor rigor científico se comparado com a classificação fundada nas ações
químicas ou físico-químicas, é de maior interesse prático.

Seguindo a classificação proposta por Coutinho, os aditivos distribuem-se


em oito grupos, a saber (sempre baseado nos efeitos):

- redutores de água (plastificantes);

- introdutores de ar;

- aceleradores de pega;

- retardadores de pega;

- aceleradores de endurecimento;

- impermeabilizantes;

- expansores;

- anticorrosivos, fungicidas, germicidas e inseticidas.

Aqui serão objetivo de consideração apenas os aditivos de maior interesse


em pavimentos de concreto.

4.4 - Descrição dos Efeitos dos Aditivos Mais Usados Sobre o Concreto

4.4.1 - Agentes redutores de água (plastificantes)

Os redutores de água são compostos orgânicos cujas moléculas têm


estrutura extremamente complexa e que conferem ao concreto uma
determinada trabalhabilidade, medida pelos meios usuais (como o ensaio
de abatimento e ensaio Vebe), possibilitando a redução da relação
água/cimento.
Podem ser de cinco tipos, dependendo das adições que contenham, a
saber:

a) Agentes redutores de água normais, que permitem a redução da


quantidade de água sem alterar, de maneira significativa, a pega do
cimento; são designados pela ASTM C 494 por TIPO A.

b) Redutores de água e retardadores, do TIPO D, sendo utilizados quando


há necessidade de prolongamento do período de trabalhabilidade, por
exemplo, no caso de concretagem de grandes peças, longo percurso de
transporte etc.

c) Redutores de água e aceleradores, denominados TIPO E, que, além de


fluidificantes, são aceleradores de pega.

d) Redutores de água e incorporadores de ar, os quais introduzem na


pasta de cimento minúsculas bolhas de ar, além de manter a
trabalhabilidade, com redução da relação água/cimento; é encontrado
no mercado sob duas formas, normal e retardador, ambos possuindo
dois níveis de incorporador de ar: o primeiro, introduz
aproximadamente de 1% a 2% de ar, sendo usados normalmente para
suprir a ausência de finos, enquanto o segundo introduz
aproximadamente de 3% a 6%, sendo usado para aumentar a
resistência do concreto aos agentes agressivos (a vantagem do emprego
do aditivo redutor de água em relação ao incorporador de ar é a
minimização dos efeitos nocivos causados pelas bolhas, que reduzem a
resistência à compressão do concreto, como mostra a Figura 1.4).

e) Aditivos superplastificantes, produtos que permitem uma redução


bastante significativa de água – bem acima da obtida com o uso de
plastificantes comuns ou, mantida a quantidade de água, que conferem
ao concreto consistência fluida (a Figura 2.4 mostra o acréscimo de
resistência alcançado pela redução da relação água/cimento,
comparado com o concreto normal de mesma trabalhabilidade).

Efeitos dos redutores no concreto fresco

a) Redução no consumo de água para uma mesma trabalhabilidade -


pode atingir valores importantes, para aditivos comuns, dependendo
do tipo e quantidades destes, da dosagem do concreto e do tipo de
cimento. No caso de superplastificantes, a redução de água pode
chegar a valores ainda mais significativos.

b) Aumentam a trabalhabilidade do concreto para a mesma relação


água/cimento

c) Para um mesmo abatimento, o concreto normalmente apresenta melhor


trabalhabilidade, menor segregação e maior resposta à vibração.

d) Podem reduzir, em pequena escala, o calor de hidratação, devido ao


possível menor consumo de cimento.

e) No caso de redutores-retardadores, seu uso permite concretagem em


dias muito quentes e evita, no caso de grandes peças, a formação de
juntas frias de concretagem.
Efeitos dos redutores no concreto endurecido

a) Os aditivos redutores e redutores-aceleradores produzem no concreto


um aumento na resistência à compressão, aos 28 dias, de 10% a 20%,
enquanto que, nas primeiras idades – 24 horas a 3 dias – deverá ser
um pouco mais baixo o acréscimo.

b) O concreto preparado com aditivos redutores-retardadores terá uma


resistência, para as idades de 16 horas a 48 horas, no mínimo igual à
do concreto sem aditivos; aos 28 dias, sua resistência poderá ser de
15% a 25% maior.

c) O aumento de resistência do concreto que contenha redutor de água é


maior do que se poderia esperar pela simples redução da relação
água/cimento. Com a mesma relação água/cimento e o mesmo
consumo de cimento, o concreto com esse aditivo é quase sempre
mais resistente do que o concreto simples.

d) A resistência à flexão aumenta menos do que à compressão.

e) O concreto preparado com redutores incorporadores de ar são mais


resistentes a agentes agressivos.

f) Os aditivos fluidificantes permitem uma melhor compactação;


portanto, o concreto será mais impermeável.

g) Apesar da redução da relação água/cimento, alguns aditivos


provocam um significativo aumento da retração hidráulica.

4.4.2 - Agentes incorporadores de ar

Os agentes incorporadores de ar são materiais orgânicos, normalmente em


solução aquosa, ou inorgânicos, como o alumínio em pó, que introduzem
no concreto uma quantidade limitada de ar, sob a forma de minúsculas
bolhas, desempenhando simultaneamente o papel de lubrificante e de
agregado fino.

A utilização desses produtos deve ser feita de maneira bem mais cuidadosa
do que os agentes redutores de água, pois aqui o volume de ar introduzido
depende de fatores como a temperatura do concreto e a granulometria
(principalmente quanto aos finos), trazendo variações imprevisíveis nas
propriedades da mistura.

Efeitos no concreto fresco

a) Melhoria da trabalhabilidade: as minúsculas bolhas incorporadas ao


concreto (Figura 3.4) funcionam como rolamentos, diminuindo o
atrito entre as partículas dos agregados, melhorando a trabalhabilidade
da massa;

conseqüentemente, a quantidade de água de amassamento pode ser


reduzida. Conforme Coutinho, essa redução pode ser avaliada em
torno de V%/2, onde V% é o volume de ar incorporado em relação ao
concreto.

b) Redução da segregação, devido ao aumento da coesão.

c) Diminuição da exsudação.
d) Em concreto pobre de finos, supre-lhes a falta.

e) No preparo de concretos leves, nos quais o agregado pode ser argila


expandida, vermiculita ou outro, o incorporador de ar impede a
segregação causada pela tendência do agregado flutuar na pasta ou
argamassa.

f) Reduz a retração plástica ou inicial.

Efeitos sobre o concreto endurecido

a) Aumento da resistência ao ataque de águas agressivas, pois os vazios


permitem a formação de sais expansivos sem induzir tensões
prejudiciais ao concreto; ao mesmo tempo, os sais selam os espaços
deixados pelas bolhas de ar, não permitindo que o ataque das águas ao
cimento se propague para o interior do concreto.

b) Diminuição da absorção capilar, uma vez que as bolhas interrompem


os canalículos, reduzindo assim a capilaridade.

c) Redução da massa específica aparente.

d) Eliminação de zonas fracas no concreto, posto conferir-lhe melhor


homogeneidade.

e) Diminuição da ordem de 15% na resistência à compressão, enquanto


a tração na flexão será uns 10% menor do que a correspondente ao
concreto comum; se houver o cuidado de restabelecer a
trabalhabilidade do concreto, com a diminuição das quantidades de
água e areia, respectivamente, de V%/2 e V%, em que V% é a
quantidade de ar introduzido, a resistência não deverá diminuir mais
de V%.
Recomendações

É conveniente a medição periódica da porcentagem de ar incorporado na


massa de concreto recém-misturada, que pode ser feita pelos métodos
gravimétricos (ASTM C 138), de pressão (ASTM C 231) ou volumétrico
(ASTM C 173). Bauer & Noronha recomendam, para pistas de
rolamento, uma quantidade entre 4% a 7%. Segundo a Portland Cement
Association (PCA), a porcentagem recomendada de ar incorporado é
função da dimensão máxima característica do agregado, conforme o
Quadro 1.4.

QUADRO 1.4
Dimensão máxima do agregado (mm) Conteúdo de ar (%, em volume)
38,5 ou 64 2,5 a 4,0
19 ou 25 3,5 a 5,5
9,5 ou 12,7 4,5 a 6,0

4.4.3 - Aditivos aceleradores e retardadores

São aditivos que alteram o tempo de pega e a velocidade de


endurecimento. Podem ser divididos em dois grupos: aceleradores, que em
geral aumentam a velocidade de endurecimento, e eventualmente podem
reduzir o tempo de início de pega, e os retardadores, que aumentam o
tempo de pega.

A Figura 4.4 mostra, de maneira esquemática, o princípio da ação desses


aditivos. A taxa de endurecimento pode ser avaliada pelo ângulo em
relação à horizontal.
A ação dos aceleradores e retardadores é gerada por reações químicas,
sendo necessário, antes de usá-los, realizar ensaios que determinem a
quantidade necessária para um certo tipo de cimento.

Aceleradores de pega e de resistência

 Aceleradores de resistência

Os aceleradores de resistência podem ser subdivididos em dois grupos: os


quimicamente ativos e os catalizadores. No primeiro grupo há os cloretos
de cálcio e de sódio, os carbonatos, silicatos, fluossilicatos e hidróxidos,
enquanto que os catalizadores podem ser, entre outros, a trietanolamina
composta com outras substâncias.

Dentre os aceleradores de resistência, o mais utilizado é o cloreto de


cálcio, do qual sabe-se, comprovadamente, que vem sendo usado no
concreto desde 1885. É um aditivo de ação química que acelera a
velocidade de endurecimento da mistura, alterando pouco, conforme se
verá mais adinate, o tempo de pega da argamassa ou do concreto.

Para que seu efeito seja o desejado, o cloreto de cálcio deve obedecer a
certas especificações - químicas e físicas - de acordo com a ASTM D 98:

- propriedades físicas:
- fração menor que 9,5 mm: 100 %;

- fração maior que 6,4 mm: não mais que 20%;

- fração maior que 0,8 mm: não mais que 10 %.

- propriedades químicas:

- cloreto de magnésio (MgCl2): não mais que 0,5%;

- cloreto alcalino: não mais que 8%;

- outras impurezas: não mais que 1%.

Efeitos do cloreto de cálcio no concreto:

a) Resistência à compressão: o aumento da resistência à compressão do


concreto, para uma mesma quantidade de cloreto de cálcio, é função da
temperatura ambiente e da idade do concreto. O Quadro 2.4 apresenta o
acréscimo da resistência ao concreto de mesmo traço e sem aditivos.

QUADRO 2.4
Temperatura de cura (ºC) % do aumento de resistência aos 28
dias
-10 90
0 25
10 16
20 12
40 7

b) Resistência à tração na flexão: segundo Rixom, a presença de cloreto de


cálcio poderá acarretar um decréscimo tanto nas resistências finais à
tração, como na tração por flexão.
c) Efeito sobre o tempo de pega: a adição de 2% (em massa do cimento)
de cloreto de cálcio no concreto causa uma redução média de uma hora
no início de pega, e de aproximadamente duas horas no fim de pega,
quando a temperatura de cura é de 20ºc; se a adição ultrapassar os 3%,
poderá dar-se a pega instantânea do cimento; a Figura 5.4 mostra a
variação da velocidade de endurecimento do concreto, para uma adição
de 2% de CaCl2 e temperaturas de 2ºc, 10ºc e 19ºc.

d) Variações volumétricas: a retração hidráulica do concreto é


incrementada, quando é adicionado o cloreto  de cálcio ao concreto; o
aumento ocorre tanto na cura úmida como ao ar.

e) A resistência do concreto ao ataque de águas contendo sulfatos é


diminuída.
f) Em concretos nos quais os agregados reajam com os álcalis do cimento,
a reação se intensifica na presença do cloreto de cálcio.

g) Acelera-se o desenvolvimento do calor de hidratação, sem efeito sobre a


quantidade total do calor desenvolvido.

h) A presença do cloreto de cálcio poderá acelerar ou provocar a corrosão


da armadura; o perigo pode ser minimizado usando-se um concreto de
alta qualidade e baixa permeabilidade, garantindo-se, ainda, que a
quantidade total de cloreto não exceda de 1,5% em relação à massa de
cimento. A norma NBR 11768 (ABNT) proíbe o uso desse aditivo em
pavimentos protendidos, já que as barras ou cordoalhas de aço estarão
solicitadas por altas tensões, daí sendo mais susceptíveis à corrosão sob
tensão, que, nesse caso, seria grandemente danosa à integridade da
estrutura.

i) O cloreto de cálcio, ao ser dissolvido em água, aumenta-lhe a


temperatura, por uma reação exotérmica, o que poderá acarretar
significativa redução do tempo de pega do cimento; portanto; quando
essa diminuição é indesejável, recomenda-se preparar a solução com
alguma antecedência.

 Aceleradores de Pega

São aditivos cuja função básica é acelerar a pega do cimento, o que os


torna de menor utilidade no concreto destinado à pavimentação,
empregável apenas em alguns casos particulares, como reparações
limitadas a pequenas áreas.

Tem a forma líquida e, se forem adicionados diretamente à argamassa


seca, provocam a pega ultra-rápida do cimento - aproximadamente, 30
segundos - podendo, no entanto, serem dissolvidos em água para diminuir
esse efeito.

Retardadores

Os retardadores são substâncias que conferem ao concreto um maior


período de trabalhabilidade, retardando a pega do cimento e permitindo
maior tempo de transporte entre a usina e a obra ou, mesmo, concretagem
em dias de elevada temperatura. Sua eficácia é função da quantidade
utilizada e da temperatura da água de amassamento.

Os retardadores são compostos orgânicos e podem ser separados em 5


classes (segundo a Cement and Concrete Association - CCA), a saber:

- Classe 1: ácidos lignossulfônicos e seus sais;

- Classe 2: derivados de ácidos lignossulfônicos ou modificados deste e


seus sais;

- Classe 3: ácidos hidroxicarboxílicos e seus sais;

- Classe 4: derivados de ácidos hirdoxicarboxílicos ou derivados destes e


seus sais;

- Classe 5: carboidratos (inclusive açúcares) que não atuam, porém, como


redutores de água.

Os aditivos das Classes 2 e 4 podem ser utilizados concomitantemente


com outros tipos, como os incorporadores de ar ou aceleradores de
endurecimento. Excetuando-se os carboidratos, os retardadores são
substâncias tensoativas, que introduzem no concreto, durante a mistura,
uma certa quantidade de ar, melhorando-lhe a trabalhabilidade e
permitindo redução da quantidade de água - o que dependerá da classe do
aditivo - para uma mesma trabalhabilidade.
Efeitos dos retardadores no concreto:

a) redução da água de mistura: em média, varia de 5% a 13%, para as


Classes 1 e 2; de 3% a 8%, para as Classes 3 e 4; em torno de 1% para a
Classe 5;

b) exsudação: dada a ação dispersante dos agentes (exceto os de Classe 5),


a exsudação é diminuída, fator importante no caso de pavimentos; a
diminuição é função da quantidade de ar introduzido;

c) ar incorporado: a quantidade de ar incorporado depende da classe do


aditivo; os de Classe 1 introduzem uma quantidade variando de 3% a
10%; Classe 3, de 2% a 5%; os carboidratos reduzem a quantidade de ar
normalmente encontrada no cocnreto (cerca de 2%) de 1%, enquanto
que os de Classes 2 e 4 introduzem uma quantidade variável de ar;

d) tempo de pega: em cimentos com teores normais de álcalis e aluminato


tricálcico (C3A), a retração da pega será de 2 horas a 4 horas, sendo o
efeito mais pronunciado para teores mais baixos de aditivo;

e) resistência: a resistência obtida será função da composição do cimento;


normalmente, a resistência à compressão de concretos com retardadores
é maior nas primeiras idades do que as obtidas nos concretos sem
aditivos (na tração por flexão o aumento é menor, pois o ar incorporado
terá maior influência).

4.5 - Normas

Para verificar a uniformidade e desempenho dos aditivos deverão ser


adotadas as normas brasileiras relacionadas neste item e as normas
complementares que se seguem.
DNER 1
ADITIVOS PARA CONCRETO - ESPECIFICAÇÃO

1 - OBJETIVO

Esta norma fixa as condições exigíveis dos materiais a serem utilizados como
aditivos para concretos de cimento portland, de acordo com os tipos a seguir:

Tipo P - Aditivo Plastificante (redutor de água)

Tipo R - Aditivo Retardador

Tipo A - Aditivo Acelerador

Tipo PR - Aditivo Plastificante (redutor de água) Retardador

Tipo PA - Aditivo Plastificante (redutor de água) Acelerador

Tipo IAR - Aditivo Incorporador de Ar

Tipo SP - Aditivo Superplastificante

Tipo SPR - Aditivo Superplastificante Retardador

NOTA: Esta norma não se aplica a aditivos destinados a concreto projetado.

2 - REFERÊNCIAS

Na aplicação desta norma é necessário consultar:

- DNER 3 - Aditivos para Concreto - Verificação do Desempenho

- DNER 2 - Aditivos para Concreto - Verificação da Uniformidade e


Equivalência.
3 - DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são adotadas as definições seguintes:

3.1 - Aditivos

Substâncias que adicionadas em pequena quantidade a concretos de cimento


portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor
adequá-las a determinadas condições.

3.2 - Aditivo Plastificante (redutor de água)

Substância que aumenta o índice de consistência do concreto para uma mesma


quantidade de água de amassamento. Quando usado como redutor, ele reduz a
quantidade de água de amassamento necessária para produzir um concreto de
determinada consistência.

3.3 - Aditivo Retardador

Substância que aumenta os tempos de pega do concreto.

3.4 - Aditivo Acelerador

Substância que diminui os tempos de pega do concreto, bem como acelera o


desenvolvimento de sua resistência inicial.

3.5 - Aditivo Plastificante Retardador

Substância que combina os efeitos dos aditivos plastificante e retardador.

3.6 - Aditivo Plastificante Acelerador

Substância que combina os efeitos dos aditivos plastificante e acelerador.

3.7 - Aditivo Incorporador de Ar

Substância que incorpora pequenas bolhas de ar no concreto.


3.8 - Aditivo Superplastificante

Substância que aumenta consideravelmente o índice de consistência do


concreto para uma mesma quantidade de água de amassamento. Poderá
também reduzir a água de amassamento necessária para produzir um concreto
de determinada consistência, em no mínimo 12%.

3.9 - Aditivo Superplastificante Retardador

Substância que combina os efeitos dos aditivos superplastificante e retardador.

4 - CONDIÇÕES GERAIS

4.1 - O fabricante deve garantir ao comprador o fornecimento durante toda a


obra de um aditivo com características iguais à amostra previamente
qualificada, conforme esta norma.

4.2 - O fabricante deve apresentar todas as informações que julgar necessárias


e, no mínimo, as seguintes:

- denominação comercial;

- tipo;

- efeitos principais e secundários;

- descrição do produto quanto ao aspecto visual;

- teor de haletos, de sólidos, pH e densidade;

- dosagem recomendada (cm3/kg ou g/kg de cimento) e efeitos em caso de


superdosagem;

- modo de adição ao concreto;

- influência da temperatura no desempenho do produto;

- condições e prazo máximo de armazenamento;


- tipos de embalagem e quantidade em cada embalagem.

5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Os aditivos devem obedecer aos seguintes requisitos:

5.1 - Uniformidade e Equivalência

Os ensaios para verificação da uniformidade de um lote ou equivalência de


lotes diferentes devem ser efetuados de acordo com a norma DNER 2.

Os ensaios devem ser procedidos primeiramente em uma amostra inicial. Os


resultados dos ensaios das amostras subseqüentes devem satisfazer às
tolerâncias apresentadas na Tabela 1, sejam elas do mesmo lote da amostra
inicial, no caso de verificação da uniformidade de um lote, ou de lotes
diversos, no caso de verificação da equivalência de lotes diferentes.

Tabela 1 - Ensaios e Tolerâncias

Ensaios Tolerância
pH 1
Líquidos 5%
Teor de Sólidos
Não Líquidos 4%
Densidade  0,02
Teor de Cloretos  10 %
Notas: 1 - a tolerância prevista para o teor de cloretos aplica-se apenas no
caso em que este é maior do que 0,1 %;
2 - poderá ser efetuado ensaio com espectrofotômetro de
infravermelho, para comparar qualitativamente a composição de
amostras diferentes;

3 - outros ensaios poderão ser adotados mediante consenso entre o


consumidor e o fabricante.
5.2 - Desempenho

5.2.1 - Os ensaios para verificação do desempenho de aditivos devem ser


efetuados de acordo com a norma DNER 3.

5.2.2 - As propriedades do concreto contendo o aditivo em exame devem ser


analisadas comparativamente às do concreto em referência, e devem atender
aos requisitos apresentados na Tabela 2.

5.2.3 - Excluídos os aditivos incorporadores de ar (tipo IAR), todos os demais,


quando destinados a concretos sem ar incorporado, não devem incorporar um
teor de ar maior do que 3,0 %.

5.2.4 - Excluídos os aditivos incorporadores de ar (tipo IAR), todos os demais,


quando destinados a concretos com ar incorporado, não devem incorporar um
teor de ar maior do que 5,0 %.

5.2.5 - As resistências à compressão e tração na flexão correspondentes ao


concretos contendo o aditivo em exame não deverão apresentar redução com a
idade. São admitidas, entretanto, reduções de até 10 % entre a resistência
obtida em uma determinada idade de ensaio e aquela observada na
imediatamente anterior, desde que sejam atendidos os limites de resistência
prescritos na Tabela 2.

5.2.6 - Em função de acordo prévio entre o consumidor e o fornecedor, no


caso dos aditivos superplastificantes, pode ser estabelecido, também,
parâmetro para a perda do abatimento no decorrer do tempo, conforme as
necessidades específicas de cada obra.

6 - INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM

6.1 - Ao comprador devem ser garantidas todas as facilidades e condições para


sua inspeção e amostragem adequadas.
6.2 - O fornecedor deve apresentar todas as informações correspondentes ao
lote objeto da inspeção, especificadas no item 4.

6.3 - As amostras podem se simples, quando tomadas de um único local, ou


compostas, quando formadas por várias amostras simples.

6.3.1 - Quando o objetivo da amostragem for a realização de ensaios para a


verificação da uniformidade de um único lote, devem ser tomadas amostras
simples.

6.3.2 - Quando o objetivo da amostragem for a realização de ensaios para


verificação da equivalência de lotes diferentes, devem ser tomadas amostras
compostas, representativas de cada lote.

6.3.3 - Quando o objetivo da amostragem for a realização de ensaios para


verificação do desempenho, deve ser tomada uma amostra composta,
representativa do lote em exame.

6.4 - Tamanho do Lote e Número de Amostras

6.4.1 - A operação de amostragem de aditivos líquidos deve ser precedida de


agitação do aditivo, imediatamente antes dela.

A cada lote de no máximo 2000 kg de aditivo devem corresponder, no


mínimo, 3 amostras simples com volume mínimo de 1 litro cada. As amostras
assim tomadas destinam-se à verificação da uniformidade do lote.

Para a realização de ensaios de verificação da equivalência e desempenho,


deve ser formada uma amostra para cada lote que se deseja examinar, a partir
da mistura e homogeneização de partes iguais das amostras simples. O volume
da amostra composta deve ser no mínimo de 3 litros, considerando-se os
ensaios de equivalência e desempenho.
NOTA: Cada amostra simples, correspondente a aditivos estocados em
tanques, deve corresponder a três tomadas: uma no topo, outra no meio
e outra no fundo do tanque. Para tal, pode ser utilizado recipiente que
permita a abertura e vedação em um ponto escolhido.

6.4.2 - No caso de aditivos não líquidos, a cada lote de no máximo 2000 kg


devem corresponder, no mínimo, 4 amostras simples de 1 kg cada uma. As
amostras compostas, formadas pela mistura e homogeneização das simples,
devem pesar 3 kg.

6.5 - As amostras devem ser cuidadosamente identificadas e embaladas.

6.5.1 - As amostras de aditivos líquidos devem ser embaladas em frascos


impermeáveis, bem vedados e resistentes ao ataque do aditivo.

6.5.2 - Amostras de aditivos não líquidos devem ser embaladas de maneira a


ficar assegurada a evitação de umidade.

6.6 - Antes da realização dos ensaios as amostras devem ser cuidadosamente


homogeneizadas.

7 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 - O lote é automaticamente aceito sempre que forem atendidas todas as


exigências desta norma.

7.2 - Deve ser rejeitado o aditivo entregue em tambores que apresentem sinais
de contaminação, oxidação etc... ou sacos rasgados, molhados ou avariados.

7.3 - Quando os aditivos não atenderem a quaisquer requisitos desta norma,


devem ser rejeitados.

7.4 - Aditivos estocados por mais de 6 meses devem ser ensaiados.


7.5 - Devem ser rejeitadas as embalagens que apresentem variação de
conteúdo, para menos, de 2 % do valor especificado.

7.6 - Deve ser rejeitado o lote, qualquer que seja o seu tamanho, caso a massa
ou volume médio da embalagem, obtido pela medida de 50 unidades tomadas
ao acaso, for menor do que a massa ou volume unitário especificado.
Tabela 2 - Requisitos de desempenho de concreto com aditivo

Desvios e variações relativos a dosagem de referência


Propriedades Tipos de aditivos
P R A PR PA IAR SP SPR
Redução de água (% mínima) 6 - - 5 5 - 12 12
No mínimo - (+) 1:00 (-) 1:00 (+) 1:00 (-) 1:00 - - (+) 1:00
Inicial (-) 1:00 (+) 3:30 (-) 3:30 (+) 3:30 (-) 3:30 (-) 1:15 (-) 1:00 (+) 3:30
Tempos Não mais que
(+) 1:30 (+) 1:15 (+) 1:30
de pega
No mínimo - - (-) 1:00 - (-) 1:00 - - -
(h:min)
Final (-) 1:00 (+) 3:30 (+) 3:30 (-) 1:15 (-) 1:00 (+) 3:30
Não mais que - -
(+) 1:30 (+) 1:15 (+) 1:30
Exsudação de
No máximo - - - - - 2,0 - -
água (%)
3 dias 110 90 125 110 125 90 140 125
7 dias 110 90 100 110 110 90 125 125
Resistência à
28 dias 110 90 100 110 110 90 115 115
compressão
90 dias 100 90 90 100 100 90 110 110
(% mínima)
180 dias - - - - - - 100 100
360 dias - - - - - - 100 100
Resistência à 3 dias 100 90 110 100 110 90 110 110
tração na flexão 7 dias 100 90 110 100 100 90 100 100
(% mínima) 28 dias 100 90 90 100 100 90 100 100
 0.030 %
135 135 135 135 135 120 135 135
Mudança de (% máxima)
comprimento < 0,030%
0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,006 0,010 0,010
(Aumento Máximo)

NOTA: (+) Significa aumento do tempo de pega e (-) diminuição


DNER 2
ADITIVOS PARA CONCRETO - VERIFICAÇÃO DA
UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA

1 - OBJETIVO

Esta norma estabelece a metodologia que deve ser seguida para a verificação
da uniformidade e equivalência de um ou mais lotes de aditivos,
respectivamente, conforme estabelece a norma DNER 1 - Aditivos para
Concreto. Abrange metodologia para determinação do pH, teor de sólidos,
densidade relativa e teor de cloretos.

2 - REFERÊNCIAS

DNER 1 - Aditivos para Concreto - Especificação.

3 - PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS

As amostras devem ser cuidadosamente homogeneizadas antes da realização


dos ensaios. Amostras de aditivos líquidos devem ser submetidas a agitação,
imediatamente antes da formação de amostras de ensaio.

4 - APARELHAGEM

4.1 - Determinação do pH

Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem:

a) béquer de 50 ml e 250 ml;

b) proveta com água destilada;

c) papel macio;

d) balão volumétrico de 1000 ml;


e) potenciômetro com precisão de 0,1 unidade de pH e compensação de
temperatura;

f) eletrodo de vidro e eletrodo de calomelano, ou os dois eletrodos


combinados;

g) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (110  5) oC;

h) balança analítica com precisão de 0,0001 g;

i) termômetro de escala na faixa de 0 oC a 100 oC, precisão de 0,5 oC;

j) mufla capaz de manter a temperatura na faixa de (270  20) oC.

4.2 - Teor de Sólidos

Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem;

a) balança analítica com precisão de 0,0001 g;

b) cápsula de platina ou de porcelana com capacidade de 100 ml;

c) banho-maria;

d) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (105  5) oC;

e) dessecador.

4.3 - Densidade Relativa

Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem:

a) picnômetro do tipo Hubbard (na determinação de materiais líquidos) de 25


ml ou balão volumétrico de 100 ml (na determinação de materiais sólidos);

b) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (105  5) oC;

c) banho de água capaz de manter a temperatura na faixa de (25  0,5) oC;

d) termômetro de escala na faixa de 0 oC a 100 oC, com precisão de 0,5 oC;


e) balança analítica com precisão de 0,0001 g;

f) bomba de vácuo acoplada a um dessecador.

4.4 - Teor de Cloretos

Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem:

a) eletrodo íon seletivo cloreto de prata/sulfeto, ou um eletrodo de prata


metálico recoberto com cloreto de prata, com eletrodo de referência
adequado;

b) potenciômetro com escala em mV, com precisão de 1 mV, de preferência


com leitura digital;

c) bureta, classe A, 10 ml de capacidade, com divisões de 0,05 ml;

d) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (110  5) oC;

e) balança analítica com precisão de 0,0001 g;

f) béquer de 250 ml;

g) balão volumétrico de 1000 ml.

5 - MÉTODO DE EXECUÇÃO DO ENSAIO

5.1 - Determinação do pH

5.1.1 - Reagentes

Os reagentes a serem usados devem ser todos puros para análise (p.a). As
soluções devem ser preparadas com água destilada ou deionizada* e
guardadas, de preferência em frasco de polietileno.

As soluções devem ser preparadas conforme indicado em 5.1.1.1 a 5.1.1.4.

* A condutância específica da água não deve exceder 2 x 10-6 s/cm.


5.1.1.1 - Solução - tampão-padrão de pH = 4,008 a 25 oC, preparada
dissolvendo em água 10,1200 g de biftalato de potássio, KHC8H4O4, seco a
110 oC por 2 horas e diluindo a 1000 ml em balão volumétrico com água.

5.1.1.2 - Solução - tampão-padrão de pH = 6,865 a 25 oC, preparada


dissolvendo em água 3,880 g de dihidrogenofosfato de potássio, KH 2PO4, e
3,5330 g de hidrogenofostato de sódio, Na2HPO4, ambos secos a 110 oC por 2
horas e diluindo a 1000 ml em balão volumétrico com água.

5.1.1.3 - Solução - tampão-padrão de pH = 9,180 a 25 oC, preparada


dissolvendo 3,8000 g de borato de sódio decahidratado, Na 2B407.10H2O, em
água recém-fervida, para eliminação do CO2, esfriada à temperatura ambiente
e diluindo a 1000 ml em balão volumétrico, com água recém-fervida.

5.1.1.4 - Solução - tampão-padrão de pH = 10,013 a 25 oC, preparada


dissolvendo 2,0920 g de bicarbonato de sódio, NaHCO 3, e 2,6400 g de
carbonato de sódio, Na2CO3, seco em mufla a 270 oC por 1 hora, em água
recém-fervida, para eliminação do CO2, esfriada à temperatura ambiente e
diluindo a 1000 ml em balão volumétrico com água recém-fervida.

5.1.2 - Calibração do aparelho*

5.1.2.1 - Quando as determinações de pH forem feitas ocasionalmente, o


aparelho deve ser calibrado conforme 5.1.2.2 e 5.1.2.3 antes de cada medida.
Quando as determinações forem feitas continuamente, calibrar o aparelho a
cada duas horas, ou mais freqüentemente se o pH das amostras for muito
variado.

* observar rigorosamente as instruções do fabricante para a instalação e


manutenção do potenciomêtro e dos eletrodos. Deixar os eletrodos de vidro
e de calomelano (ou eletrodo combinado) imersos em água durante a noite e
sempre que não estiverem em uso.
5.1.2.2 - Ligar o aparelho e deixar aquecer cerca de 30 minutos. Remover os
eletrodos da água, lavá-los com água e enxugá-los com papel macio.

5.1.2.3 - Imergir os eletrodos em solução-padrão de pH = 6,865 e colocar o


compensador na temperatura do padrão. Agitar ligeiramente a solução-padrão,
cessar a agitação, aguardar a estabilização e então acertar o ponteiro em pH =
6,865. Remover os eletrodos da solução-padrão. Lavar os eletrodos com água
e enxugar com papel macio.

5.1.2.4 - Proceder conforme 5.1.2.3 com outra solução-padrão cujo pH seja


próximo ao da solução a ser analisada. A diferença entre o pH da solução-
padrão e o pH que o aparelho indicar não deve ser superior a 0,1 unidades.

5.1.3 - Aditivo líquido

Colocar cerca de 150 ml de amostra num béquer, imergir nela os eletrodos;


determinar e anotar a temperatura da amostra, colocar o compensador nessa
temperatura (em geral, à temperatura ambiente). Agitar ligeiramente a
amostra, cessar a agitação, aguardar a estabilidade e fazer a leitura. Lavar os
eletrodos com água destilada e deixá-los em água até a próxima medida de
pH.

5.1.4 - Aditivo sólido

Dissolver 10,0 g de amostra em 90,0 g de água e fazer a medida conforme


5.1.3.

5.1.5 - Correção do erro alcalino

Quando o pH determinado for superior a 10, corrigir o erro alcalino


consultando curvas ou tabelas correspondentes ao tipo de eletrodo em uso.
5.2.1 - Amostra líquida

Colocar cerca de 50 g de amostra líquida, determinada com aproximação de


0,01 g, em uma cápsula previamente tarada a 105  5oC.

Evaporar o conteúdo da cápsula em banho-maria até a secagem. Lavar e


enxugar a parte externa da cápsula cuidadosamente com um pano seco.

Deixar a cápsula durante 24 horas em estufa a 105  5 oC.

Esfriar a cápsula em dessecador durante 30 minutos e determinar a massa.

Recolocar na estufa a 105  5 oC por mais 1 hora e 30 minutos. Esfriar a


cápsula em dessecador por 30 minutos e determinar a massa.

Se após três determinações de massa sucessivas o resíduo sólido não atingir


massa constante, o ensaio deve ser anulado pela falta de aplicabilidade deste
método. Considerar que o resíduo sólido atingiu massa constante quando,
entre duas determinações de massa sucessivas, efetuadas com intervalos de
duas horas, houver variação entre as leituras inferior a 0,1 %.

5.2.2 - Amostra sólida

Colocar cerca de 5 g de amostra sólida, determinada com aproximação de


0,0001 g, em uma cápsula previamente tarada a 105  5 oC. Deixar a cápsula
durante 24 horas em estufa a 105  5 oC. Seguir o restante do procedimento
recomendado para amostra líquida.

5.2.3 - Resultados

O teor de sólidos em cada determinação, expresso em %, é obtido pela


fórmula:

teor de sólidos = (m2/m1) x 100


onde:

m1 = massa da amostra, expressa em g;

m2 = massa de resíduo seco a 105 oC, expressa em g.

O teor de sólidos da amostra é a média aritmética de três determinações,


quando estas não diferirem entre si de mais de 0,3 %, em valor absoluto.

Quando três determinações diferirem entre si em mais de 0,3 %, em valor


absoluto, o ensaio deve ser repetido integralmente.

NOTA: Este método de determinação do teor de sólidos não é aplicável a


produtos com constituintes que tenham pressão de vapor elevada em
temperatura abaixo de 150 oC, nem aos que tenham constituintes que ainda
tenham água a esta temperatura.

5.3 - Determinação da Densidade Relativa

5.3.1 - Determinar a massa de um picnômetro ou balão volumétrico limpo e


seco; denominar a massa de "a". Encher com água, a uma temperatura
próxima à do ensaio e adaptar perfeitamente a rolha.

Imergir em um banho de água mantido à temperatura de 25  0,5 oC, durante


pelo menos 30 minutos. Retirar o picnômetro ou balão do banho, enxugar toda
a superfície externa com um pano limpo e seco e determinar a massa
novamente; denominar a massa de "b". Proceder de acordo com o descrito a
seguir, conforme o aditivo seja, respectivamente, líquido, pastoso ou sólido.

5.3.2 - Aditivo líquido

Encher o picnômetro limpo e seco com a amostra, tendo o cuidado de evitar a


oclusão de bolhas de ar. Adaptar a rolha firmemente, deixando sair todo o ar e
excesso de material por seu orifício.
Imergir em um banho de água mantido à temperatura de 25  0,5 oC, durante
pelo menos 30 minutos. Retirar o picnômetro, enxugar toda a superfície
externa com um pano limpo e seco e determinar novamente a massa;
denominar a massa de "c".

5.3.3 - Aditivo pastoso

Encher aproximadamente a metade do volume do picnômetro, ou balão limpo,


com a amostra. Tomar precauções para que não adira material à parede interna
do picnômetro. Colocar a rolha e determinar a massa; denominar a massa de
"c".

Cuidadosamente, encher o restante do picnômetro com água e adaptar


firmemente a rolha. Imergir em banho-maria de água mantido à temperatura
de 25  5 oC, durante pelo menos 30 minutos.

Retirar o picnômetro ou balão do banho, enxugar toda a superfície externa


com um pano limpo e seco e determinar a massa novamente; denominar a
massa de "d".

5.3.4 - Aditivo sólido

Colocar cerca de 25 g de amostra, determinada com aproximação de 0,0001 g,


no balão volumétrico; denominar a massa do balão mais a massa da amostra
de "c". Adicionar água até três quartos do volume do balão. Colocar o balão
no dessecador e remover todo o ar ocluso por meio de bomba de vácuo
acoplada ao dessecador. Encher o balão volumétrico com água até a marca de
referência e imergir em 0,5 oC, durante pelo menos 30 minutos. Retirar o
balão do banho, enxugar toda a superfície externa com um pano limpo e seco
e determinar a massa; denominar a massa de "d".
5.3.5 - Resultados

5.3.5.1 - Aditivo líquido

A densidade relativa em cada determinação é calculada pela fórmula:

densidade relativa a 25/25 oC = (c – a) / (b – a)

em que:

a = massa do picnômetro vazio, expressa em g;

b = massa do picnômetro mais água, expressa em g;

c = massa do picnômetro mais amostra (cheio), expressa em g.

5.3.5.2 - Aditivo pastoso ou sólido

A densidade relativa em cada determinação é calculada pela fórmula:

densidade relativa a 25/25 oC = (c - a) / (b - a ) - (d - c)

em que:

a = massa do picnômetro ou balão vazio, expressa em g;

b = massa do picnômetro ou balão mais água, expressa em g;

c = massa do picnômetro ou balão mais amostra utilizada, expressa em g;

d = massa do picnômetro ou balão mais amostra e água, expressa em g.

5.3.5.3 - A densidade relativa da amostra é a média aritmética de duas


determinações, a não ser que o resultado das duas determinações difiram de
mais de 0,01, quando então o ensaio deve ser repetido.
NOTAS: 1) Este método determina a densidade relativa à água, com as
temperaturas das amostras e da água iguais a 25 oC.

2) Utilizar água destilada e deionizada, recentemente fervida.

3) Evitar expansão e transbordamento do conteúdo do picnômetro, em


conseqüência do calor da mão, por ocasião da limpeza da superfície
externa.

4) Eliminar qualquer bolha de ar na operação de enchimento e na


adaptação da rolha ao picnômetro.

5) Na imersão do picnômetro com amostra no banho, evitar a


penetração de água por meio de orifício existente na rolha.

5.4 - Determinação do Teor de Cloretos

5.4.1 - Reagentes

Cloreto de sódio (NaCl), grau padrão primário;

Nitrato de prata (AgNO3), p.a.;

Cloreto de potássio (KCl), p.a. (necessário apenas para o eletrodo de prata


metálico).

5.4.2 - Preparação das soluções

5.4.2.1 - Solução-padrão de cloreto de sódio (0,05N NaCl)

Secar cloreto de sódio (NaCl) entre 105 oC e 110 oC até massa constante.

Dissolver em água 2,9222 g do reagente seco e diluir exatamente 1 litro em


balão volumétrico e agitar a solução; a solução é padrão.
5.4.2.2 - Solução-padrão de nitrato de prata (0,05N AgNO3)

Dissolver 8,4938 g de nitrato de prata (AgNO 3) em água. Diluir a 1 litro em


frasco volumétrico e homogeneizar. Padronizar contra 5,00 ml da solução-
padrão de cloreto de sódio 0,05N, diluídos a 150 ml com água, seguindo o
procedimento de titulação recomendado no item 5.4.3, começando com a frase
"Adicionar 3 gotas..."

A normalidade exata deve ser calculada a partir da média de três


determinações, calculadas como segue:

em que:

N = normalidade da solução de AgNO3;

V = volume de solução AgNO3 utilizado na titulação, em ml.

5.4.2.3 - Indicador de alaranjado de metila

Preparar uma solução contendo 2 g de alaranjado de metila por litro de álcool


etílico 95 %.

5.4.3 - colocar cerca de 20,0 g de amostra em um béquer de 250 ml e dispersar


com 100 ml de água. Adicionar 3 gotas de solução indicadora de alaranjado de
metila e agitar. Adicionar ácido nítrico (1:1), gota a gota, com agitação até o
aparecimento de coloração rósea ou vermelha persistente, e adicionar 10 gotas
em excesso.

Adicionar 2,00 ml de NaCl 0,05 N à amostra acidulada. Colocar um bastão de


agitação recoberto de "teflon" dentro do béquer e o conjunto sobre um
agitador magnético. Imergir os eletrodos na solução, cuidando para que o
bastão de agitação não toque nos eletrodos; agitar suavemente.

Colocar a ponta da torneira da bureta de 10 ml, preenchida com a solução


padrão de AgNO3, dentro da solução ou então acima da solução.

NOTA: 1) É aconselhável manter constante a temperatura da solução no


béquer durante a titulação, pois a solubilidade do cloreto de prata
varia muito com a temperatura, em baixas concentrações;

2) Se a ponta da bureta está fora da solução durante a titulação, as


gotículas aderidas devem ser transferidas ao béquer de titulação, com
alguns mililitros de água, após cada adição de AgNO3.

5.4.4 - Titular gradualmente, anotando o volume da solução-padrão de AgNO 3


necessário para obter uma leitura no milivoltímetro de -60,0 mV do ponto de
equivalência encontrado com água. Continuar a titulação com incrementos de
0,20 ml.

Anotar as leituras na bureta e os valores correspondentes do milivoltímetro


nas colunas 1 e 2 de um papel com 4 colunas. Deixar transcorrer tempo
suficiente entre cada adição, para que os eletrodos entrem em equilíbrio com a
solução de amostra.

A experiência demonstra que leituras aceitáveis são obtidas quando o menor


valor da escala não muda em um período de 5s (geralmente em 2 minutos).

5.4.5 - Quando se aproximam do ponto de equivalência, adições iguais de


solução de AgNO3 causam maiores mudanças nas leituras do milivoltímetro.
Além do ponto de equivalência, a mudança de voltagem para cada incremento
do volume irá novamente diminuir. Continuar a titulação até ter anotado três
leituras além do ponto de equivalência.
5.4.6 - Calcular a diferença em milivolts entre adições sucessivas de titulante e
colocar os valores na 3a coluna do papel onde estão anotados os resultados.

Calcular a diferença entre os valores consecutivos na coluna 3 e colocar os


resultados na coluna 4. O ponto de equivalência da titulação deve ser o ponto
de mV máximo da coluna 3. O ponto de equivalência exato pode ser
interpolado dos resultados anotados na coluna 4.

5.4.7 - Fazer um ensaio em branco, usando 75 ml de água no lugar da amostra,


seguindo o procedimento 5.4.3, começando com a frase: "Adicionar 3 gotas de
solução indicadora de alaranjado de meltila". Corrigir os resultados obtidos
subtraindo o do ensaio em branco.

5.4.8 - Resultados

Calcular a porcentagem de cloretos com aproximação de 0,001 %, como


segue:

% teor de cloretos = 3,5453 (VN - 0,10) / m

em que:

V = mililitros de solução-padrão AgNO3 usados na titulação da amostra (ponto


de equivalência, isto é, V gasto na amostra - V gasto no branco);

N = normalidade exata da solução-padrão AgNO3 0,05N;

m = massa da amostra, em g;

0,10 = miliequivalentes de NaCl adicionados (2,0 ml x 0,05N).

NOTAS: 1) Para ensaios rotineiros, o ensaio em branco pode ser omitido.

2) Este método sofre interferência de íons que formam sais insolúveis ou


complexos com a prata, em meio ácido. Fluoretos não interferem. Sulfetos
também não interferem, pois são decompostos pelo tratamento ácido.
DNER 3

ADITIVOS PARA CONCRETO - VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO

1 - OBJETIVO

Esta norma estabelece a metodologia que deve ser seguida na verificação do


desempenho de materiais a serem utilizados como aditivos para concreto.

2 - REFERÊNCIAS

DNER 1 - Aditivos para Concreto - Especificação;

NBR 8490 - Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - retração por


secagem;

DNER 20 - Determinação da perda de consistência do concreto pelo


abatimento de tronco de cone;

DNER 21 - Determinação da exsudação de água do concreto;

DNER 22 - Determinação do teor de ar incorporado pelo método


pressométrico;

NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto cilíndricos ou


prismáticos;

NBR 5739 - Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de


concreto;

DNER 23 - Determinação da resistência do concreto à tração na flexão;

NBR 7223 - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone;

NBR 9832 - Determinação do tempo de pega por meio da resistência à


penetração.
3 - CONDIÇÕES GERAIS

Os ensaios para verificação do desempenho de materiais a serem utilizados


como aditivos para concreto são realizados por processo comparativo.
Primeiramente, deve ser fixada uma dosagem de concreto, sem o emprego do
aditivo, e realizados os ensaios previstos nesta norma; essa dosagem é
denominada dosagem de referência (ou de controle). Posteriormente, deve ser
preparada outra dosagem com aditivo, de características semelhantes às da
primeira, e repetidos os mesmos ensaios. Os resultados desses ensaios são
analisados comparativamente àqueles correspondentes à dosagem de
referência, conforme a norma DNER 7 - Aditivos para Concreto -
Especificação.

4 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 - Materiais

4.1.1 - Cimento

O cimento a ser empregado nas dosagens de concreto deve satisfazer às


normas brasileiras correspondentes.

4.1.2 - Agregados

Os agregados a serem empregados nas dosagens de concreto devem satisfazer


à NBR 7211, sendo que a dimensão máxima do agregado graúdo não deve
superar 38 mm.

4.1.3 - Água

A água a ser empregada nas dosagens deve satisfazer aos requisitos da NBR
7583.

4.1.4 - Agente incorporador de ar


Na verificação do desempenho de aditivos incorporadores de ar, a dosagem de
referência deve apresentar características compatíveis com aquela em que será
adicionado o aditivo. Com esta finalidade deve ser adicionado a ela um agente
incorporador de ar, considerado padrão, e constituído por resina "Vinsol"
neutralizada. A neutralização é obtida adicionando-se a 100 partes de resina
"Vinsol", 9 a 15 partes de NaHO, em massa. Em solução aquosa a razão
água/resina neutralizada não deve exceder 12:1.

NOTA: Podem ser empregados na confecção do concreto os materiais a serem


utilizados em uma obra específica, independentemente de os agregados
atenderem ou não às curvas granulométricas especificadas na NBR 7211.

4.2 - Dosagem

A dosagem do concreto pode ser determinada por qualquer método, desde que
sejam obedecidos os seguintes quesitos:

- O consumo de cimento deve ser de 310  5 kg/m3.

- A quantidade de água deve ser ajustada tal que a consistência do concreto


determinada pelo abatimento do trono de cone, conforme a NBR 7223,
resulte compreendida na faixa 50  10 mm*.

- A quantidade de agente incorporador de ar, no caso de se desejar ensaiar


um aditivo com esta finalidade, deve ser ajustada tal que o teor de ar
incorporado no concreto, determinado conforme a norma DNER 22, resulte
compreendido na faixa de 4,5  0,5 %.
* O consumo de cimento e a faixa de abatimento especificados nesta norma é
tão somente para verificação de desempenho de aditivos, não podendo ser
confundidos com os especificados para concretos de pavimento.

NOTA: Para efeito de cálculo de dosagem, considerar os seguintes teores de


ar incorporado:
- 1,5 %, quando não for utilizado aditivo incorporador de ar;

- 4,5 %, quando utilizado o aditivo incorporador de ar.

5 - PREPARO DO CONCRETO

5.1 - Os materiais devem ser medidos em massa.

5.2 - A mistura do concreto deve ser feita por meio mecânico e os tempos de
mistura entre as diversas dosagens não devem diferir em mais de 3 minutos.

5.3 - As determinações de uma mesma propriedade, na dosagem e controle e


naquela com o material em exame, devem ser efetuadas com uma diferença
máxima de temperatura de 3 oC.

5.4 - O aditivo deve ser adicionado conforme a recomendação do fornecedor e


ser bem homogeneizado em toda a massa de concreto.

5.5 - Inicialmente deve ser preparada e ajustada a dosagem de controle.


Posteriormente deve ser preparada a dosagem com o material em exame,
mantendo-se as mesmas quantidades de cimento e agregados, adicionando-se
a água em partes, até que a consistência resulte na faixa especificada. A
operação deve ser rápida, garantindo-se a diferença máxima entre os tempos
de mistura indicada em 5.2.

6 - ENSAIOS

A verificação do desempenho de aditivos é precedida por ensaios com


amostras do concreto de referência e do concreto com o aditivo em exame.
Devem ser realizados os ensaios discriminados a seguir:

6.1 - Ensaios no Concreto Fresco

- Consistência - NBR 7223


- Tempos de pega - NBR 9832

- Teor de ar incorporado - DNER 22

- Exsudação - DNER 21

- Perda de abatimento (Nota 1) - DNER 20

NOTA 1: A realização deste ensaio depende de acordo prévio entre


consumidor e fabricante.

6.2 - Concreto Endurecido

- Resistência à compressão (NBR 5739), aos 3, 7, 28, 90, 180 (Nota 2) e 360
dias (Nota 2), sendo que para cada idade devem ser ensaiados três corpos-
de-prova.

NOTA 2: Somente para os aditivos tipos SP e SPR:

- Resistência à tração na flexão (DNER 23), aos 3, 7 e 28 dias, sendo que para
cada idade devem ser ensaiados três corpos-de-prova.

- Mudança de comprimento.

Este ensaio deve ser executado com base na norma NBR 8490, obedecendo às
seguintes condições:

- Os moldes devem ser prismáticos, com dimensões de 100 x 100 x 285 mm,
tendo um comprimento efetivo de medida de 250 mm.

- Os corpos-de-prova devem ser moldados conforme especifica a NBR 5738.

- Os primas devem ser mantidos em câmara úmida durante 14 dias (incluindo


o tempo nos moldes); posteriormente, durante 14 dias ao ar, quando deve
então ser determinada a variação de comprimento.
NOTA: Devem ser preparadas tantas misturas quantas forem necessárias para
realizar os ensaios especificados. Em cada mistura devem ser medidos a
consistência e o teor de ar incorporado (este último quando se trata de ensaio
com aditivo incorporador de ar).

7 - CÁLCULOS

7.1 - Redução de Água - deve ser calculada pela expressão:

em que:

Qa = quantidade de água por m3 de concreto da dosagem com o aditivo em


exame;

Qc = quantidade de água por m3 de concreto da dosagem de controle.

7.2 - Desvio relativo dos tempos de pega - deve ser calculado subtraindo-se os
tempos de início e fim de pega, obtidos a partir da dosagem de referência,
daqueles correspondentes à dosagem com o material em exame. Adotar a
simbologia:

(+) para aumento;

(-) para diminuição.

7.3 - Desvio relativo da exsudação - deve ser calculado subtraindo-se a


exsudação obtida a partir da dosagem de referência correspondente à dosagem
com o material em exame.

7.4 - Variação relativa da resistência à compressão - deve ser calculada


dividindo-se a resistência média dos corpos-de-prova relativos à dosagem em
exame pela resistência média dos corpos-de-prova correspondentes à dosagem
de referência, multiplicando-se o resultado por 100.

7.5 - Variação relativa da resistência à tração na flexão - deve ser calculada da


mesma forma indicada no item anterior.

7.6 - Variação relativa da mudança de comprimento - devem ser consideradas


duas situações:

7.6.1 - Quando a mudança de comprimento relativa à dosagem de referência é


maior ou igual à 0,030 %.

Neste caso, a mudança de comprimento relativa à dosagem com o material em


exame deve ser expressa em porcentagem daquela correspondente à dosagem
de referência.

7.6.2 - Quando a mudança de comprimento relativa à dosagem de referência é


menor do que 0,030 %.

Neste caso, deve ser subtraída a mudança de comprimento obtida a partir da


dosagem de referência daquela correspondente à dosagem com o material em
exame.

8 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados devem ser apresentados na forma de quadro, conforme a Tabela


2 da norma DNER 1 - Aditivos para Concreto - Especificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI). Guide for use of


admixtures in concrete. In: _____. Manual of concrete practice.
Detroit, 1978. v.1.

2. BAUER, Luiz Falcão & NORONHA, Maria Azevedo. Uso de aditivo no


preparo do concreto. São Paulo, s.c.p., s.d.

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LNEC, 1974. v.1.

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