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Materiais de construção civil II

Profª: PhD. Danielle Airão Barros


danielle.a.barros@kroton.com.br
Unidade 1: Concreto na
construção civil

Seção 1.2 - Aditivos, adições e


estudo da dosagem
1. Aditivo
ADITIVO: produto adicionado e misturado no concreto, em quantidade geralmente não superior a 5 % da massa de ligante total contida
no concreto, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ou no estado endurecido (NBR 11768-1:2019)

Para que usar aditivo no concreto?


• Aumentar a trabalhabilidade ou plasticidade do concreto;
• Reduzir o consumo de cimento;
• Alterar acelerando ou retardando o tempo de pega;
• Reduzir a retração;
• Aumentar a durabilidade:

Tipos de aditivos:
• redutor de água tipo 1/ RA1; RA1-R; RA1-A; • incorporador de ar – IA;
• redutor de água tipo 2/ RA2; RA2-R; RA2-A; • incorporador de ar para concreto leve – IA-L;
• controlador de hidratação – CH; • redutor de corrosão – RC;
• acelerador de pega – AP; • modificador de viscosidade retentor de água – MV-RT;
• acelerador de resistência – AR; • modificador de viscosidade antisegregante – MV-AS;
• acelerador de pega para concreto projetado – APP; • redutor de absorção capilar – RAC;
• compensador de retração – CR; • redutor de permeabilidade – RP;
• redutor de retração – RR; • aditivos para concreto vibroprensado – CVP.
1. Aditivo

• acelerador de pega (AP): Aditivo que promove a redução dos tempos de pega do concreto;
• acelerador de resistência (AR): Aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das resistências iniciais do concreto, com ou sem
modificação do início de pega;
• acelerador de pega para concreto projetado (APP): Aditivo que altera imediatamente a reologia do concreto projetado,
promovendo aderência ao substrato e, posteriormente, acelera a hidratação do cimento aumentando as resistências iniciais;
• controlador de hidratação (CH): Aditivo que controla a hidratação do cimento;
• incorporador de ar (IA): Aditivo que incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto, uma quantidade controlada
de microbolhas de ar separadas entre si, uniformemente distribuídas, estáveis e que mantenham estas características no estado
endurecido;
• redutor de água tipo 1 (RA1): Aditivo que, sem modificar a consistência do concreto, permite reduzir o conteúdo de água; ou que,
sem alterar a quantidade de água, modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a fluidez; ou, ainda, aditivo que
produz esses dois efeitos simultaneamente;
• redutor de água tipo 1/acelerador (RA1-A): Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 1 (função principal) e
os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária);
• redutor de água tipo 1/retardador (RA1-R): Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 1 (função principal) e
os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária);
1. Aditivo

• redutor de água tipo 2 (RA2): Aditivo que, sem modificar a consistência, permite maior redução de água no concreto quando
comparado ao redutor de água tipo 1 – RA1; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento e
a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente;
• redutor de água tipo 2/retardador (RA2-R): Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 2 (função principal) e
os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária);
• redutor de água tipo 2/acelerador (RA2-A): Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 2 (função principal) e
os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária);
• redutor de retração (RR): aditivo que possui como função principal a redução da retração autógena, atuando na diminuição da
tensão superficial da água presente no concreto;
• compensador de retração (CR): aditivo que ao reagir com o cimento e água, produz etringita ou hidróxido de cálcio e outros, levando
ao aumento de volume, que induz o concreto a expandir e compensar as forças de retração total;
• incorporador de ar para concreto leve (IA-L): aditivo que incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto, uma
quantidade de microbolhas de ar, para produzir concretos com densidade abaixo de 2.000 kg/m³;
1. Aditivo

• redutor de retração (RR): aditivo que possui como função principal a redução da retração autógena, atuando na diminuição da
tensão superficial da água presente no concreto;
• redutor de corrosão (RC): aditivo que potencializa a diminuição da corrosão da armadura do concreto, por inibir a entrada de íons
cloretos em seu interior;
• redutor de absorção capilar (RAC): aditivo que diminui a absorção capilar por efeito físico, quando a resistência à água sob pressão
é limitada ou inexistente;
• redutor de permeabilidade (RP): aditivo que diminui a permeabilidade capilar, por efeito de cristalização, onde os compostos que
bloqueiam os poros são suficientemente estáveis para resistir à água sob pressão;
• aditivos para concreto vibroprensado (CVP): grupo de aditivos que facilitam o processo de vibroprensagem do concreto;

RA1 – Mínima redução de água maior ou igual à 8%


RA2 – Mínima redução de água maior ou igual à 15%
1. Aditivo
ADITIVO ACELARADOR:
• Função: Acelerar a resistência inicial do concreto, ou seja, seu endurecimento, embora eles possam, simultaneamente, acelerar a
pega do concreto.
→ Utilizado quando a concretagem ocorre em baixas temperaturas, na produção de pré-moldados ou em serviços de urgentes reparo
→ Em temperaturas elevadas eles podem causar o aumento da taxa de liberação de calor, ocasionando fissuração por retração.
→ Não é permitido o uso de aditivos à base de cloreto em estruturas de concreto, devendo ser obedecidos os limites estabelecidos na
ABNT NBR 12655. (NBR 6118) RISCO DE CORROSÃO DA ARMADURA

ADITIVO RETARDADOR:
• Função: retardar o endurecimento da pasta, embora alguns sais possam acelerar a pega, mas inibir o desenvolvimento da
resistência. Os retardadores não alteram a composição ou a identidade dos produtos de hidratação.
→ Utilizados nas concretagens em condições de alta temperatura ambiente, em que o tempo de pega normal é diminuído pela
temperatura elevada, e na prevenção da formação de juntas frias.
→ Em geral, eles prolongam o tempo pelo qual o concreto pode ser transportado, lançado e adensado.
→ E necessária bastante precaução no uso de retardadores, pois, em quantidades incorretas, eles podem inibir totalmente a pega e o
endurecimento do concreto.
1. Aditivo
ADITIVO REDUTOR DE ÁGUA:
Função: reduzir o teor da água da mistura – geralmente, de 5 a 10%, chegando, algumas vezes, até 15% (em concretos de
trabalhabilidade muito alta). Dessa forma, os objetivos do uso de um aditivo redutor de água no concreto incluem possibilitar uma
redução da relação água/cimento, enquanto a trabalhabilidade requerida é mantida, ou aumentar a trabalhabilidade para uma
determinada relação água/cimento.
→ O concreto que contém um aditivo redutor de água, em geral, apresenta baixa segregação e boa “fluidez”.
2. Adições

Adições minerais são materiais silicosos finamente divididos, normalmente adicionados ao concreto em quantidade relativamente
grandes que varia, de 20% a 70% da massa do material cimentício total.

→ NBR 12653

atividade pozolânica: capacidade de determinado material de reagir com o hidróxido de cálcio em presença de água e formar
compostos com propriedades cimentícias.
materiais pozolânicos: materiais silicosos ou silicoaluminosos que, sozinhos, possuem pouca ou nenhuma propriedade ligante mas que,
quando finamente divididos e na presença da água, reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambiente, formando compostos
com propriedades ligantes.

Microsílica Cinza de casca de Cinza volante Escória Granulada


arroz de alto forno
2. Adições

→ Os materiais pozolânicos pela sua interação física e química com o cimento Portland, modificam a reologia dos concretos,
argamassas e pastas, no estado fresco e conferem propriedades especiais relacionadas à durabilidade e ao desempenho mecânico
no estado endurecido.
→ Os materiais pozolânicos reagem com o Ca(OH)2 proveniente da hidratação do cimento Portland, formando silicato de cálcio
hidratado (C-S-H) adicional. Sua adição aos concretos, argamassas e pastas, em relação a uma referência, sem uso desses materiais e
em igualdade de condições, via de regra, concorrem para:
• Aumento da resistência à compressão e à flexão, a idades avançadas, apesar de uma diminuição nas primeiras idades;
• Redução da porosidade e permeabilidade;
• Melhoria da fluidez do concreto;
• Redução da permeabilidade;
• Diminuição da exsudação;
• Redução do calor de hidratação;
• Aumento da durabilidade;

Exsudação: é um fenômeno que resulta no aparecimento de água na superfície do concreto após ele ser lançado e adensado, e antes de ocorrer a pega.
2. Adições

• As propriedades no estado fresco e endurecido de


concretos, argamassas e pastas, conferidas pelos
materiais pozolânicos, quando comparadas às
propriedades desses produtos sem a sua presença,
dependem do tipo e desempenho do material utilizado,
do teor adicionado em relação à massa de cimento
Portland, do proporcionamento dos materiais (traço),
incluindo os aditivos, do tipo de preparo, lançamento,
adensamento, condições de cura e outros.
• Atenção deve ser dada ao lento desenvolvimento da
resistência inicial desse material e ao aumento da
retração por secagem do compósito com ele preparado.
Igualmente, deve-se atentar para o fato de que alguns
materiais pozolânicos, como por exemplo, cinzas de
resíduos vegetais, podem conter quantidade suficiente
de materiais carbonosos que podem afetar
esteticamente o concreto ou interferir na eficiência de
aditivos incorporadores de ar, entre outros aspectos.
3. Situação Problema

Você trabalha como representante comercial de uma empresa que produz aditivos e adições para concreto e tem visitado vários
clientes com exigências distintas. Entretanto, essa semana, você se deparou com um caso atípico: atendeu uma empresa que promove
manutenção de câmaras-frias produzidas em concreto, para o acondicionamento de produtos alimentícios. Essas câmaras trabalham
em temperaturas inferiores a -30 °C e, invariavelmente, precisam ser desligadas para a realização da limpeza do ambiente, portanto, o
concreto das paredes sofre, constantemente, o processo de gelo e degelo, levando a apresentar fissuras e trincas por toda extensão de
concreto delas. Considerando o caso apresentado, qual sugestão você daria para o seu cliente?
3. Dosagem

Dosagem: Proporcionalidade entre os materiais constituintes, de forma a se obter uma mistura que atenda às necessidades de seu
uso da maneira mais econômica possível.

Dosagem: processo de escolha de componentes adequados do concreto e de determinação de suas quantidades relativas com o
objetivo de produzir um concreto, o mais econômico possível, que atenda a determinadas propriedades mínimas, especialmente
resistência, durabilidade e consistência. (Neville, A. M., 2016)

1. Resistência à compressão “mínima” necessária para os aspectos estruturais;


2. Relação água/cimento máxima e/ou consumo de cimento mínimo e, em certas condições de exposição, teor mínimo de ar
incorporado para conferir durabilidade adequada;
3. Consumo máximo de cimento para a prevenção de fissuração devido aos ciclos de temperatura em obras de concreto massa;
4. Consumo máximo de cimento para evitar a retração em condições de exposição a baixa umidade;
5. Massa específica mínima para barragens de gravidade e estruturas similares.
3. Dosagem

Requisitos:

• Trabalhabilidade

• Resistência

• Permealidade/Porosidade – Durabilidade

• Condição e exposição

• Custo
3. Dosagem – Influência dos materiais

Cimento Agregado miúdo Agregado graúdo

Maior consumo de cimento acarreta: O aumento do teor de agregado • Agregado mais arredondado e liso
acarreta: MAIOR PLASTICIDADE
• Maior plasticidade • Agregado lamelar → MAIOR
• Aumento do consumo de água CONSUMO DE AREIA E ÁGUA E
• Maior coesão
• Aumento do consumo de cimento MENOR RESISTÊNCIA
• Menor segregação • Maior plasticidade
• Menor exsudação
• Maior calor de hidratação
• Maior variação volumétrica

- Cimento: NBR 16697


- Agregado NBR 7211
- Água NBR 15900
3. Dosagem – NBR 12655
5.6 Estudo de dosagem do concreto
5.6.1 Dosagem racional e experimental
A composição de cada concreto de classe C20 ou superior, a ser utilizado na obra, deve ser definida, em dosagem racional e
experimental, com a devida antecedência em relação ao início da concretagem da obra. O estudo de dosagem deve ser realizado com os
mesmos materiais e condições semelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do projeto e as condições de execução.
O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento, na
procedência e qualidade dos agregados e demais materiais.
Para concreto auto-adensável, no estudo de dosagem devem ser verificados os requisitos da ABNT NBR 15823-1.

5.6.2 Dosagem empírica


O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto das classes C10 e C15, com consumo mínimo de 300 kg de
cimento por metro cúbico.

5.6.3 Cálculo da resistência de dosagem


A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade prevalescentes durante a construção. Esta variabilidade medida
pelo desvio-padrão, 𝑆𝑑 , é levada em conta no cálculo da resistência de dosagem, segundo a equação:
𝑓𝑐𝑚𝑗 = 𝑓𝑐𝑘𝑗 + 1,65𝑆𝑑
𝑓𝑐𝑚𝑗 : Resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j dias, expressa em megapascals (MPa);
𝑓𝑐𝑘𝑗 : Resistência característica do concreto à compressão, aos j dias, expressa em megapascals (MPa);
𝑆𝑑 : desvio-padrão da dosagem, expresso em megapascals (MPa).
3. Dosagem – NBR 12655
5.6.3.1 Condições de preparo do concreto
O cálculo da resistência de dosagem do concreto depende, entre outras variáveis, das condições de preparo do concreto, definidas a
seguir:
a) condição A (aplicável a todas as classes de concreto): o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é
medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados;
b) condição B (pode ser aplicada às classes C10 a C20): o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume
mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinada com volume
c) condição C (pode ser aplicada apenas aos concretos de classe C10 e C15): o cimento é medido em massa, os agregados são medidos
em volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos
agregados e da determinação da consistência do concreto, conforme disposto na ABNT NBR 16889 ou outro método normalizado.
5.6.3.2 Concreto com desvio-padrão conhecido
Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor
numérico do desvio-padrão deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias, em período
imediatamente anterior. Em nenhum caso, o valor de 𝑆𝑑 adotado pode ser menor que 2 MPa.
5.6.3.3 Concreto com desvio-padrão desconhecido
No início da obra, ou em qualquer outra circunstância em que não se conheça o valor do desvio-padrão, deve-se adotar, para o cálculo
da resistência de dosagem, de acordo com a condição de preparo (conforme 5.6.3.1), que deve ser mantida permanentemente durante
a construção.
3. Dosagem – NBR 12655

5.7 Ajuste e comprovação do traço


5.7.1 Procedimento
Antes do início da concretagem, deve-se preparar uma amassada de concreto para comprovação e eventual ajuste do traço definido no
estudo de dosagem.
NOTA Para os fins desta Norma, aceita-se que a resistência à compressão seja verificada em função de resultados de ensaios em idades menores que 28 dias, com base em dados
extraídos do estudo de dosagem.
3. Dosagem – Método ABCP

• Adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para agregados brasileiros;


• Para concretos de consistência plástica a fluida;
• Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais devendo-se realizar uma mistura experimental;

Determinar o
Características Fixar a relação Apresentação
consumo dos
dos materiais água cimento do traço
materiais

Cimento, agregados e Durabilidade


concreto NBR 6118/12565

Cimento: Tipo, Massa específica, Resistência do cimento aos 28 dias.


Agregados: Teor ótimo de agregado graúdo, Dimensão máxima do agregado graúdo, Módulo de finura da areia.
Areia fina: Teor ótimo de areia, Teor de pasta, Consumo de agregado graúdo.
3. Dosagem – Método ABCP

UTILIZAÇÃO DA CURVA DE ABRAMS


• Resistência do cimento é conhecida
• Resistência média do cimento é conhecida
• Resistência desconhecida
• Utilização da resistência mínima de norma

Durabilidade – Relação água/cimento e tipo de cimento


Resistência mecânica – Escolha da relação água/cimento é função da curva de Abrams do cimento
3. Dosagem – Método ABCP

DETERMINAÇÃO APROXIMADA DO CONSUMO DE ÁGUA (Ca)

𝐶𝑎
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE CIMENTO (Cc) 𝐶𝑐 =
𝑎/𝑐

→ O consumo de cimento depende diretamente do consumo de água.


3. Dosagem – Método ABCP

DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)

Teor ótimo de agregado graúdo


• Dimensão máxima do agregado graúdo
• Módulo de finura da areia
Teor ótimo de areia
• Teor de pasta
• Consumo de agregado graúdo

𝐶𝑏 = 𝑉𝑏 . 𝑀𝑢 Vb = Volume do agregado graúdo (brita) seco por m³ de concreto


Mu = Massa unitária compactada do agregado graúdo (brita)
3. Dosagem – Método ABCP

COMPOSIÇÃO COM DOIS AGREGADOS GRAÚDOS


• Critério do menor volume de vazios
• Proporcionar as britas de maneira a obter a maior massa unitária compactada

CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO (Cm) 𝐶𝑐 𝐶𝑏 𝐶𝑎 Vm: volume de areia


𝑉𝑚 = 1 − + + Cc: consumo de cimento
𝛾𝑐 𝛾𝑏 𝛾𝑎 Cb: consumo de brita
Ca: consumo de água
𝐶𝑚 = 𝛾𝑚 . 𝑉𝑚 Cm: consumo de areia
γc: massa específica do cimento
γb: massa específica da brita
γa: massa específica da água
γm: massa específica da areia
3. Dosagem – Método ABCP

APRESENTAÇÃO DO TRAÇO: Cimento: areia : brita : a/c 𝐶𝑐 𝐶𝑚 𝐶𝑏 𝐶𝑎 Consumo de cimento


: : :
𝐶𝑐 𝐶𝑐 𝐶𝑐 𝐶𝑐

CUIDADOS E CORREÇÕES

• A colocação da água deve ser gradativa, até a obtenção da consistência desejada;

0,1 Car: consumo de água requerida


𝑎𝑟 Cai: consumo de água inicial
𝐶𝑎𝑟 = 𝐶𝑎𝑖 𝑙/𝑚³ ar: abatimento requerido
𝑎1 ai: abatimento inicial

• Falta de argamassa: acrescentar areia, mantendo constante a relação a/c


• Excesso de argamassa: acrescentar brita, mantendo constante a relação a/c
• Agregados com alta absorção de água: acrescentar no consumo de água
3. Dosagem – Método ABCP
3. Dosagem em volume
• Na dosagem pode ser feita em volume, o cimento é medido em sacos inteiros e a água em recipientes graduados. Desta forma
obtemos boa precisão na medidas desses materiais.
• Para medir os agregados após a sua transformação em volumes correspondentes a um saco de cimento, o usual é providencia
padiolas.
• O volume da caixa deve corresponder ao volume do agregado.
• Considerando-se que as padiolas são transportadas por dois homens, não convém que a massa total ultrapasse 60 kg.
• Medidas usuais são largura = 35 cm e comprimento = 45 cm.
4. Exemplo
Cimento CP II E-32: 𝛾𝑐 = 3100 𝑘𝑔/𝑚³
Areia: MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umididade.
γ = 2650 kg/m³
δ =1470 kg/m³ (solta)
Brita:
γ = 2700 kg/m³
δ = 1500 kg/m³ (compac.)
δ = 1430 kg/m3 (b1 solta)
δ = 1400 kg/m³ (b2 solta)
Dmax = 25 mm
Concreto:
fck = 25,O MPa
Abatimento. = 90±10 mm
sd = 5,5 MPa
Proporção das britas:
B1 = 80%
B2 = 20%

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