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1. Introdução
Uma das maiores vantagens desse material é sua reduzida capacidade de carga por
unidade de custos maior do que a obtida em concretos convencionais, compensando os
custos envolvidos na sua produção.
Em estruturas pré-fabricadas as fôrmas, moldes e mesas de moldagens, podem ser
reutilizados mais rapidamente. Já em peças protendidas podem receber a protensão mais
cedo, trazendo benefícios para a velocidade e economia da obra.
Alguns tipos de cimentos não podem ser usados para fazer um concreto de alto
desempenho com resistência entre 75 e 100 MPa. Poucos tipos de cimentos podem ser
usados quando se deseja atingir resistências superiores a 100 MPa.
2.2. Superplastificantes
2.3. Água
São partículas pequenas coletadas pelo sistema antipó das usinas de energia que
queimam carvão. Algumas são autocimentícias, a maioria possui propriedades
pozolânicas enquanto que outras não.
2.7. Agregados
2.8. Observações
O uso de materiais cimentícios suplementares deve ser priorizado sempre que haja
disponibilidade e preços competitivos, pois uma vez que substituem parte do cimento
portland na composição do concreto de alto desempenho, reduzem o seu custo,
melhoram algumas características tecnológicas, além de resolver problemas ambientais.
O uso de dois materiais combinados como cinza volante e sílica ativa ou escória e sílica
ativa, é benéfico, pois a reatividade da sílica ativa pode compensar a reatividade mais
lenta da escória ou cinza volante.
São mais coesos e viscosos, com massa específica real superiores a dos concretos
convencionais, da ordem de 2,5 Kg/dm³.
Devido a relação A/C ser baixa, geralmente não apresenta exsudação ou esta é quase
nula, o que pode provocar o surgimento de fissuras devido a retração plástica em
ambientes de altas temperaturas, pouca umidade ou muita aeração, necessitando de uma
atenção mais rigorosa em relação à cura.
O CAD possui uma resistência ao desgaste até dez vezes superior à dos concretos
normais, favorecendo sua aplicação em pisos, pavimentos e estruturas hidráulicas
sujeitas à abrasão.
3.4. Durabilidade
4. Aplicações em Estruturas
Por ser um material que demanda alto controle tecnológico e, por isso mesmo, é mais
caro, é indicado apenas em estruturas especiais e em grandes empreendimentos. Outra
característica associada ao CAD é a de proporcionar estruturas mais leves, pois sua
maior resistência, conseqüente da menor relação água/cimento, permite a construção de
elementos mais esbeltos para suportar a mesma carga.
Há uma diminuição na utilização de armaduras, item que tem peso considerável nos
orçamentos. A protensão consiste na introdução de grandes esforços na estrutura que
visam compensar os esforços externos, ou seja, o concreto recebe tensões muito mais
altas. Por esse motivo o aumento da resistência à compressão característica se mostra
adequado em estruturas protendidas, o que justifica a importância do concreto ter bom
desempenho.
Mesmo diante do custo inicial maior, concretos de resistência superiores a 40 MPa estão
sendo aproveitados principalmente nos primeiros pavimentos e no subsolo de
edificações altas. Objetivando evitar o aumento das seções garantindo uma melhor
distribuição das cargas dos pilares nos andares mais exigidos, como garagem e áreas
comuns, que demandam amplos vãos livres.
Outro benefício é a maior durabilidade. O ganho de vida útil pode chegar a 20%
aproximadamente, o que faz com que esse material se mostre pertinente em estruturas
expostas a ambientes agressivos, como edificações submetidas à atmosfera salina,
academias com piscina e indústrias químicas, por exemplo.
Um fator indutor do uso do CAD é a altura média dos edifícios, sobretudo os
comerciais, que tende a crescer. O preço desse material deixará de ser um empecilho à
medida que sua utilização se torne mais difundida.
5. Sustentabilidade
6. Conclusão
Os avanços tecnológicos na área da construção civil não ficam por conta apenas da
utilização de novos equipamentos e processos construtivos. Este avanço pode ser
percebido também no uso de novos materiais e na melhoria das qualidades de materiais
já existentes, como no caso do desenvolvimento do concreto.
A utilização ou não, fica a cargo do engenheiro civil que deve levar em consideração
todos os aspectos construtivos, financeiros e a necessidade do cliente, levando em conta
o custo benefício da obra.