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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Projeto de Pesquisa II

ANÁLISE DA QUALIDADE DOS BLOCOS CERÂMICOS


COMERCIALIZADOS NA REGIÃO DE CHAPECÓ-SC1

CELLA, Bernardo; MILIORANÇA, Mateus; BATISTON, Eduardo Roberto

RESUMO
Considerando a predominância do método convencional na alvenaria de vedação,
evidencia-se a necessidade da comercialização de blocos cerâmicos com qualidade
comprovada, para que o mesmo seja capaz de apresentar o nível de satisfação
desejado. O estudo realizado tem como objetivo avaliar a qualidade dos blocos
cerâmicos comercializados na região de Chapecó – SC, de acordo com os parâmetros
estabelecidos pela NBR 15270:2017. Foram analisados os índices de conformidade de
seis fabricantes nos requisitos de identificação, características geométricas, índice de
absorção de água e resistência à compressão. Em relação a identificação, 33,33% dos
lotes foram rejeitadas. Considerando os critérios das características geométricas,
constatou-se que 66,67% das marcas avaliadas foram rejeitadas. Os ensaios de
absorção de água dos lotes analisados constataram que 100% estão em conformidade
com os índices da NBR 15270:2017. Observou-se também que quanto aos parâmetros
de resistência à compressão, 33,33% dos lotes foram rejeitados. Ao final dos ensaios, o
resultado obtido demonstrou que apenas uma marca obteve aprovação em todos os
quesitos analisados. Dessa forma, sugere-se a hipótese de que a produção dos blocos
cerâmicos comercializados nessa região não apresenta padrão de qualidade
satisfatório, havendo a necessidade de melhoria no processo produtivo, com
investimentos em tecnologia e fiscalização, de forma que os blocos fornecidos para
comércio estejam de acordo com a norma em sua totalidade.
Palavras-chave: Blocos cerâmicos. NBR 15270:2017. Qualidade.

ABSTRACT
Considering the predominance of the conventional method of masonry fencing, it is
evident the need for the marketing of ceramic blocks with proven quality, so that it is
able to deliver the desired level of satisfaction. The study carried out presents the analyses
and results of the quality of the ceramic blocks commercialized in the region of Chapecó
- SC, according to the parameters established by NBR 15270:2017. The compliance rates
of six manufacturers were analyzed in the requirements of identification, geometric
characteristics, water absorption index and mechanical strength. Regarding
identification, 33.33% of the brands were rejected. Considering the geometric
characteristics criteria, it was found that 66,67% of the evaluated brands were rejected.
The water absorption tests of the analyzed batches found that 100% of the brands
conformed to the indices of NBR 15270:2017. It was also observed that regarding the
mechanical strength parameters, 33.33% of the batches were rejected. At the end of the
tests, the result obtained showed that only one brand passed all the analyzed
parameters. Thus, the hypothesis that the production of ceramic blocks commercialized
in this region does not present a satisfactory quality standard is confirmed, with the need

1
CELLA, Bernardo; MILIORANÇA, Mateus; BATISTON, Eduardo Roberto. Análise da Qualidade dos
Blocos Cerâmicos Comercializados na Região de Chapecó-SC. Artigo (Graduação em
Engenharia Civil) – Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, 2022.
for improvement in the production process, with investment in technology and
monitoring, so that the blocks supplied for trade are in accordance with the standard in
its entirety.
Keywords: Ceramic blocks. NBR 15270:2017. Quality.

1 INTRODUÇÃO
Apesar da constante evolução que a construção civil vem sofrendo ao
longo dos anos no Brasil a alvenaria convencional, apesar de ser um dos
métodos construtivos mais antigos da civilização, ainda se mantém como
sendo o mais utilizado nas obras de pequeno a grande porte (OLIVEIRA E
LOPES, 2015).
Embora o mesmo já tenha se mostrado como um sistema que apresenta
falhas, como a alta geração de resíduos, por exemplo, sua consolidação
se dá principalmente pela facilidade de execução e disponibilidade de
materiais.
Entretanto, apesar da carência no desenvolvimento dos métodos
construtivos, a construção civil se encontra em um momento no qual a
exigência pela alta qualidade na entrega do produto final cresce
consideravelmente, onde o cliente espera receber o melhor resultado
possível. Não basta ter um bom projeto se a execução não for bem-feita,
da mesma forma, mesmo tendo uma boa execução, a utilização de
materiais de baixa qualidade poderá acarretar em diversos problemas e
patologias em um curto espaço de tempo, reduzindo a vida útil da
edificação (COSTA, 2018).
Nesse contexto, o atendimento aos requisitos mínimos normativos de
desempenho dos materiais a serem empregados nas obras se tornaram
fator ainda mais relevante, visto que são eles os responsáveis por garantir
o conforto e durabilidade das edificações aos usuários.
Um dos principais elementos que compõem um edifício é a alvenaria,
sendo esta, definida como qualquer obra de parede composta por
pedras naturais, blocos cerâmicos ou blocos de concreto, ligados ou não
através de argamassas. As principais características a serem atingidas
pelas alvenarias são durabilidade, resistência e impermeabilidade
(LOPES, 2018).
Os blocos cerâmicos são os materiais mais empregados no sistema de
alvenaria convencional, onde possuem a função de resistir apenas ao
peso próprio da alvenaria da qual compõem, não possuindo nenhuma
atribuição estrutural no conjunto da edificação (OLIVEIRA, 2019).
Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (ANICER, 2018),
são produzidos no Brasil aproximadamente 5.702.479.000 blocos
cerâmicos por mês, número que evidencia a significância desse setor no
mercado nacional.
A NBR 15270-1(ABNT, 2017) e NBR 15270-2(ABNT, 2017) especificam os
requisitos mínimos dimensionais e de propriedades físicas e mecânicas a
serem atingidos pelos blocos cerâmicos utilizados no sistema de
alvenaria, assim como os métodos de ensaio a serem realizados, de
forma a garantir a eficiência dos materiais ao longo da vida útil das
edificações.
O objeto desta pesquisa é avaliar a qualidade dos blocos cerâmicos,
especificamente comercializados na região de Chapecó – SC. As
análises a serem descritas possuem o intuito de determinar o grau de
adequação desses materiais em relação aos requisitos exigidos nas
normas vigentes, em relação às características geométricas, físicas e
mecânicas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Bloco Cerâmico
Inicialmente produzidos de forma arcaica, atualmente os blocos
cerâmicos são resultado da mistura entre argila e água, podendo ou não
possuir aditivos e outros componentes utilizados de acordo com os
requisitos solicitantes, que posteriormente, passam por um processo de
secagem e cozimento, sendo submetidos a temperaturas entre 800 a
1700 ºC (COSTA, 2018).
O produto final desse processo apresenta características específicas
quanto ao seu comportamento mecânico. São elementos relativamente
rígidos, resistentes e tipicamente muito duros. Porém, devido ao
comportamento dos seus componentes químicos, também se
caracterizam por ser extremamente frágeis e altamente suscetíveis a
fraturas (SILVA, 2011).
A NBR 15270-1(ABNT, 2017) define os blocos de vedação como sendo um
componente de alvenaria não participante da estrutura, que possui furos
ou vazados prismáticos perpendiculares às faces que os contêm,
podendo ser fabricados e comercializados em diferentes dimensões de
altura, largura e comprimento, as quais são definidos de acordo com a
Figura 1.

Figura 1 – Dimensões de blocos cerâmicos de vedação com furos na horizontal

Fonte: Elaborada pelos autores


A classificação dos blocos e tijolos é feita a partir da sua aplicação,
sendo ela vedação (VED) ou estrutural (EST). Adicionando-se à sua
aplicação, as vedações podem ser VED15 ou VED30, sendo essas
denominações indicativos da resistência característica mínima do bloco
em kgf/cm², conforme NBR 15270 (ABNT, 2017).

2.2 Requisitos mínimo de desempenho dos blocos cerâmicos


comercializados
Conforme o ser humano foi se desenvolvendo ao longo dos anos, seu
padrão de vida cresceu de forma paralela. Atualmente na área da
construção civil, os níveis mínimos de exigência quanto ao desempenho
dos materiais a serem utilizados nas obras cresceram consideravelmente,
onde o usuário deve obrigatoriamente ter acesso a um produto que lhe
garanta bem-estar, segurança e qualidade ao longo de toda a vida útil
do material.
Partindo desse pressuposto, as referências normativas determinam os
ensaios a serem realizados e os valores mínimos das características
resultantes desses ensaios, de forma a garantir que o material
comercializado atenda ao desempenho mínimo requerido.
Especificamente em relação aos blocos cerâmicos, os requisitos mínimos
e ensaios normatizados são definidos através da NBR 15270:2017 (COSTA,
2018).
A Tabela 1 apresenta os requisitos específicos e critérios de aceitação
para blocos cerâmicos VED, conforme NBR 15270-1 (ABNT, 2017).

Tabela 1 – Requisitos específicos e critérios de aceitação

Requisito Blocos e tijolos


VED15 VED30
Tolerância dimensionais
±5 ±5
individuais (mm)
Tolerância dimensionais das
±3 ±3
amostras (mm)
Espessura mínima das paredes 7 7
externas do bloco ou tijolo (mm)
Espessura mínima das paredes Não há 6
internas do bloco ou tijolo (mm)
Tolerância da espessura dos 0,5 0,3
septos e parede externa (mm)
Absorção de água (%) 8 a 25 8 a 21
Desvio em relação ao 3 3
esquadro (mm)
Desvio da planeza das faces 3 3
(mm)
Resistência à compressão 1,5 3,0
(MPa)
NBR 15720:1(ABNT, 2017)
O desvio em relação ao esquadro é definido pela NBR 15270 (ABNT, 2017)
como sendo o ângulo formado entre o plano de assentamento do bloco
e sua face, resultando em uma distância D, conforme indicado na Figura
2.

Figura 2 – Desvio em relação ao esquadro

Fonte: Elaborada pelos autores

De acordo com a NBR 15270 (ABNT, 2017), o desvio de planeza das faces
é a medida definida pela distância F, conforme Figura 3, utilizada para
verificar a existência de concavidades ou convexidades nas faces dos
blocos.

Figura 3 – Desvio de planeza das faces

Fonte: Elaborada pelos autores

2.3 Qualidade dos blocos cerâmicos comercializados no Brasil


Um grande problema enfrentado pelo país na indústria cerâmica é a
falta de conformidade desses materiais em relação as normas técnicas.
A inexistência de padronização nos processos de fabricação dos mesmos
provoca variabilidades dimensionais que posteriormente implicam no
aumento de consumo de outros materiais, que são utilizados para corrigir
as irregularidades provocadas pela não conformidade dos blocos
cerâmicos, como por exemplo a argamassa de revestimento (PEREIRA,
2020).
Rocha e Palma (2012) analisa que um fator de muita importância no
desempenho empresarial da indústria cerâmica é a capacidade da
implementação de inovações no sistema de produção, entretanto,
salienta que essa não é uma prática visível de forma constante no setor.
Esse é um dos aspectos que pode levar a comercialização de produtos
fora das conformidades, visto que os processos de fabricação na grande
maioria das olarias não possuem controle sistemático das etapas. Dessa
forma, a padronização do produto final não acontece e, além disso, as
peças produzidas ficam mais suscetíveis a problemas, como volume
excessivo de quebras, baixa resistência mecânica e alta absorção de
água (SAVAZZINI E SILVA, 2017).
O PSQ-BC (Programa Setorial da Qualidade dos Blocos Cerâmicos) tem
como objetivo o combate à fabricação de blocos cerâmicos fora das
conformidades especificadas nas referências normativas. Através de
relatórios periódicos, o programa estabelece um Indicador de
Conformidade que demonstra a oferta de materiais de qualidade no
comércio nacional. De acordo com resultados obtidos nos últimos anos,
é notória a evolução no setor quanto aos indicadores de conformidade,
sendo que no mês de abril de 2022 foram registrados 56,9%,
representando uma diferença de 12,6% em relação ao Indicador
registrado no mesmo mês de 2021(44,3%). Apesar disso, destaca-se que
43,1% dos produtos comercializados não atendem aos requisitos mínimos
exigidos por norma (PBQP-H).
Pilz e Pavan (2015) ao pesquisar a respeito da qualidade dos blocos
cerâmicos no estado de Santa Catarina, avaliaram as amostras da
região Oeste e Litoral do Estado, englobando ao todo 10 amostras, sendo
5 de cada região. Conforme resultados apresentados, foi constatado
que apenas uma marca coletada foi aprovada em todos os quesitos
especificados pela Norma Técnica Brasileira vigente no ano em questão.
Para Pilz e Pavan (2015), os resultados obtidos comprovam que apesar de
as empresas serem obrigadas a ter programas de qualidade e garantir
ao usuário materiais com desempenho satisfatório, a não conformidade
normativa dos blocos cerâmicos para alvenaria de vedação é um
problema constante, tendo em vista que 90% das marcas analisadas
apresentaram algum tipo de não conformidade técnica.
Em estudo realizado em Palmas, no Tocantins, Stragliotto (2016) avaliou a
condição dos blocos cerâmicos comercializados na região. A partir do
teste de 13 corpos de prova, o autor constatou que os materiais
analisados, apesar de apresentarem resultados bastante satisfatórios em
relação ao índice de absorção d’água e resistência mecânica,
atenderam parcialmente as especificações estabelecidas pela NBR
15270-1, visto que foram obtidas inconformidades em alguns aspectos
verificados.
O resultado pode ser explicado principalmente devido à falta de
conhecimento, por parte dos fabricantes, da existência de padrões que
devem ser seguidos, acrescentando-se ainda o fato de haver pouca
exigência do mercado consumidor (STRAGLIOTTO, 2016).
Apesar de ser um parâmetro utilizado para garantir a qualidade dos
blocos cerâmicos comercializados, as especificações das normas
técnicas podem resultar em distorções do resultado de conformidade
dos materiais. Tal fato é explicado por Kaczam (2016) em seu estudo
relativo à verificação das dimensões geométricas de blocos cerâmicos
na região Oeste no Paraná.
Ao fazer a análise de 130 blocos de 6 furos, produzidos em 5 fornos
diferentes (2 lotes de 13 unidade para cada forno), o autor destaca que
quando analisados através dos valores médios apresentados, todas as
amostras atenderam as especificações normativas. Entretanto, através
de análise individual, foi verificado que algumas unidades apresentaram
grandes variações dimensionais, estando não conformes pela norma
vigente. Nesse contexto, fica evidente a importância não apenas da
adequação dos produtos quanto as normas, mas também da
padronização de fabricação (KACZAM, 2016).
Silva e Tamashiro (2021) obteve em seu estudo a respeito da
regulamentação técnica de blocos cerâmicos produzidos na cidade de
Presidente Epitácio – SP resultados alarmantes no que diz respeito a
qualidade dos materiais fabricados na região. O estudo levou em
consideração a avaliação de das características gerais, geométricas,
propriedades físicas e mecânicas dos tijolos cerâmicos de 8 furos
produzidos em 5 olarias do município, sendo ao todo coletados de forma
aleatória 13 unidades de amostra de cada empresa.
Conforme Tabela 2 é possível verificar que os resultados obtidos
demostram que todos os lotes das olarias estudadas reprovaram em pelo
menos um requisito de desempenho conforme NBR 15270:2017,
destacando que em todas as amostras as verificações de propriedades
mecânicas ficaram em desacordo com os parâmetros mínimos definidos
em norma.

Tabela 2 – Resumo das análises realizadas e critérios


Requisitos Características Características Características
Identificação
gerais geométricas físicas mecânicas

O1 Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado

O2 Aprovado Aprovado Aprovado Reprovado

O3 Reprovado Reprovado Aprovado Reprovado

O4 Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado

O5 Reprovado Reprovado Reprovado Reprovado

% de 60% 20% 80% 0%


aprov
Fonte: SILVA E TAMASHIRO (2021)
ação
A baixa resistência dos blocos cerâmicos aliados a inconformidades
físicas e geométricas podem representar não apenas o consumo
elevado e desperdício de outros materiais, como também o colapso da
alvenaria, interferindo diretamente na segurança da edificação e seus
usuários. Os esforços na padronização e implementação de controle de
qualidade em todos os processos produtivos dos blocos cerâmicos
podem vir a ser uma solução para evitar desperdícios e gastos excessivos
na construção civil (SILVA E TAMASHIRO, 2021).

3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Os materiais utilizados para os testes em laboratório foram blocos
cerâmicos de 6 e 8 furos encontrados no comércio local de Chapecó –
SC, com dimensões conforme Tabela 3. Os ensaios foram realizados no
laboratório de materiais da Unochapecó, sendo que as características
analisadas nos corpos de prova estão apresentadas na Tabela 1.

Tabela 3 – Relação de amostras analisadas

Amostra Dimensões

A1 11,5x19x24

A2 9x14x24

A3 9x14x24

A4 9x14x24

A5 9x14x24

A6 9x14x24
Fonte: Elaborada pelos autores

Conforme delimita a NBR 15270-1 (ABNT, 2017) para ensaios de


determinação das caraterísticas geométricas (largura, altura,
comprimento, espessura das paredes externas e septos, planeza das
faces e desvio em relação ao esquadro) e para ensaios de
determinação da resistência à compressão, as amostras devem ser
constituídas de 13 corpos de prova. Para ensaios de determinação do
índice de absorção, por sua vez, a referência normativa delimita o
número de 6 corpos de prova.

3.2 Métodos
Os métodos de ensaio foram realizados de acordo com as
especificações da NBR 15270-1 (ABNT, 2017) e NBR 15270-2 (ABNT, 2017)
as quais delimitam todas as características a serem analisadas e
avaliadas, assim como os procedimentos a serem executados para tal.
3.2.1 Identificação
O teste de identificação dos lotes seguiu o pressuposto na NBR 15270-1
(ABNT, 2017) sendo verificada a presença ou não das informações
requeridas pela norma citada.

3.2.2 Características geométricas

3.2.2.1 Determinação das medidas das faces – Dimensões efetivas

Apoiados sobre superfície plana e indeformável, os valores de largura (L),


altura (H) e comprimento (C) foram obtidos conforme NBR 15270-2 (ABNT,
2017), com a utilização de paquímetro fazendo-se as medições nos
pontos centrais dos materiais.

3.2.2.2 Determinação da espessura das paredes externas e septos

Colocados sobre superfície plana e indeformável, as espessuras das


paredes externas e septos foram medidas conforme especifica a NBR
15270-2 (ABNT 2017), com utilização de paquímetro.
As espessuras das paredes externas e septos foram medidas nos pontos
indicados na Figura 4, buscando-se o ponto em que o material apresenta
a menor espessura.

Figura 4 – Medidas da espessura das paredes externas e septos

Fonte: Elaborada pelos autores

3.2.2.3 Determinação do desvio em relação ao esquadro (D)

Apoiados sobre superfície plana e indeformável, com a utilização de


esquadro metálico 90º posicionado na metade do comprimento do
bloco foram medidos os desvios (D) entre uma das faces destinadas ao
assentamento e a maior face destinada ao revestimento, conforme
define a NBR 15270-2 (ABNT, 2017).
3.2.2.4 Determinação da planeza das faces (F)

A determinação da planeza foi realizada em uma das faces destinadas


ao revestimento por meio da flecha formada na diagonal.
Os desvios foram medidos com utilização de esquadro e régua
milimétrica, devido à impossibilidade de utilizar o defletômetro.

3.2.3 Determinação do índice de absorção d’água

3.2.3.1. Determinação da massa seca (ms)

O procedimento para a determinação da massa seca seguiu o


especificado pela NBR 15270:2 (ABNT, 2017).

3.2.3.3 Determinação do índice de absorção d’água (AA)


Seguindo o disposto na NBR 15270-2 (ABNT, 2017), o índice de absorção
d´água (AA) de cada corpo de prova foi determinado pela Equação 1

AA(%) = ((mu – ms)/ms)x100 (1)

Onde mu e ms representam a massa úmida e a massa seca de cada


corpo-de-prova, respectivamente, expressas em gramas.

3.2.4 Determinação da resistência à compressão dos blocos de vedação

A determinação da resistência à compressão das amostras foi realizada


seguindo os procedimentos da NBR 15270-2 (ABNT, 2017), sendo
apresentados os processos na Figura 5.

Figura 5 – Compressão axial de bloco de vedação

Fonte: Elaborada pelos autores

3.3 Aceitação e rejeição


A Tabela 4 especifica os números máximos de não conformidades para
a aceitação ou rejeição do lote analisado, conforme NBR 15270 (ABNT,
2017).
Tabela 4 – Aceitação e rejeição dos ensaios
Unidades não conformes
Número de
Ensaio Número para Número para
blocos
aceitação do lote rejeição do lote

Características 13 aceixdxdxdtação
2 3
geométricas do lote
Índice de 6 1 2
absorção
Resistência a 13 2 3
compressão
Fonte: NBR 15720:1(ABNT, 2017)

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Identificação
Levando em consideração as informações obrigatórias que a NBR 15270
(ABNT, 2017) estabelece, 4 dos 6 lotes analisados foram aprovados por
conter todas as informações requeridas. Apenas uma marca (A5) não
apresentava registros de nenhuma informação a seu respeito, enquanto
outra (A4), também reprovada, continha todas as obrigatoriedades em
apenas 7 blocos.
Percebe-se, portanto, que a maioria dos fabricantes tomam o devido
cuidado para que todas as informações sejam corretamente marcadas
em seus blocos, porém destaca-se a falta de padronização do processo
da marca A4, considerando que a mesma apresentou inconformidades
em 46,15% dos blocos, e principalmente a reprovação da marca A5 que
apresentou falta de informações a respeito do seu produto em 100% dos
blocos analisados.

4.2 Características geométricas


4.2.1 Dimensões
Conforme resultados encontrados a partir da verificação das
características geométricas das amostras, verificou-se que, quando
analisado a partir dos resultados individuais, 5 marcas obtiveram 2 ou
menos blocos com inconformidades, estando os mesmos de acordo com
a Tabela 4 para o número de aceitação do lote. Entretanto,
considerando a média apresentada pelas amostras, o número de
marcas aprovadas conforme parâmetros normativos diminuiu para 3.
Os resultados mostraram que apesar da maioria dos blocos cerâmicos
analisados (83,33%) apresentarem valores individuais de acordo com as
tolerâncias máximas estabelecidas, quando analisados considerando o
lote total o número de marcas aprovadas diminui consideravelmente,
representando 50,00%.
Tal resultado pode ser explicado devido a falta de padronização das
dimensões dos blocos, visto que apesar de haver poucas unidades não
conformes, aquelas que assim estavam possuíam valores dimensionais
com variação elevada em relação aos demais blocos, afetando
diretamente na média do lote.
Outro fator a ser considerado é a diferença dos parâmetros de análise
dos blocos individualmente (± 5 mm) e análise das amostras (± 3 mm).
Considerando os valores apresentados, constatou-se que 28 dos 78
blocos analisados apresentaram variações maiores que 3 mm, porém
menores que 5 mm. Dessa forma, na consideração das médias, as
amostras obtiveram resultados entre 3 e 5 mm, resultando em reprovação
do lote, conforme é possível analisar na Figura 6.
Além disso, destaca-se que apesar de estarem de acordo com os
parâmetros individuais, 10 dos 78 blocos analisados obtiveram resultados
muito próximos do limite máximo permitido, apresentando variações
iguais ou superiores a 4 mm. Somando-se a esse resultado, 13 blocos
foram reprovados considerando a tolerância individual. Dessa forma,
concluiu-se que 3 das 6 marcas analisadas foram reprovadas nos
parâmetros de dimensões efetivas.

Figura 6 – Dimensões geométricas efetivas médias

30
24,68
24,37

24,23
24,17
23,81
24,1

25
19,26
MEDIDAS EFETIVAS (CM)

20
14,11

14,04
13,91

13,79
13,67
11,63

15
9,22

9,17
9,14

8,89

8,82

10

0
A1 A2 A3 A4 A5 A6
LOTE ANALISADO

LARGURA ALTURA COMPRIMENTO

Fonte: Elaborada pelos autores

4.2.2 Paredes internas e externas


Em relação aos resultados obtidos das paredes internas e externas dos
lotes analisados, duas marcas apresentaram blocos não conformes em
relação à NBR 15270 (ABNT, 2017). O lote A5 apresentou dois blocos com
medidas de paredes externas inferiores a 6,5 mm, não sendo suficiente
para rejeição do lote. A marca A6, por sua vez, apresentou três blocos
com medidas externas inferiores ao mínimo requerido, sendo rejeitado
nesse quesito. Dessa forma, constatou-se que 5 das 6 marcas analisadas
foram aprovadas em relação às paredes internas e externas.

4.2.3 Desvio em relação ao esquadro e planeza das faces


Considerando todos os blocos analisados em relação ao esquadro, 3
unidades apresentaram valor superior ao limite estabelecido em norma
(3 mm), sendo que dois deles são referentes à marca A1. Apesar disso, o
resultado não foi suficiente para que o lote fosse reprovado. O lote A5
obeteve 1 bloco com desvio em relação ao esquadro igual a 3,5 mm,
porém, constatou-se que o mesmo ainda apresentou desvios iguais ou
superiores a 1 mm em outras 7 unidades, mostrando que não há um
padrão de qualidade nesse quesito.
Em relação à planeza das faces, dois blocos de uma mesma marca (A4)
apresentaram desvio maior que o permitido, chegando a 5mm. Tais
valores não foram o suficiente para a reprovação do lote, porém sua
média ficou mais elevada quando comparada com as demais amostras,
conforme é possível observar na Figura 7.

Figura 7 – Desvio em relação ao esquadro e planeza das faces

1,2
DESVIO APRESENTADO (MM)

0,8

0,6

0,4

0,2

0
A1 A2 A3 A4 A5 A6
LOTE ANALISADO

DESVIO EM RELAÇÃO AO ESQUADRO PLANEZA DAS FACES

Fonte: Elaborada pelos autores

4.3 Índice de Absorção


Em relação ao ensaio de índices de absorção das amostras coletadas,
constatou-se que 100% dos blocos testados apresentaram resultados em
conformidade com o que define a NBR 15270 (ABNT, 2017). Dessa forma,
todos os lotes foram aprovados nesse parâmetro.
Entretanto, analisando os valores encontrados destaca-se a disparidade
de índices de absorção apresentados pelas amostras quando
comparadas umas com as outras. O lote com maior percentual de
absorção (A6) registrou média de 22,92%, valor muito próximo ao limite
estabelecido pela referência normativa. Por outro lado, o lote de menor
percentual (A4) registrou média de 11,96%, resultando em uma diferença
de 10,96% entre as marcas.
Apesar do exposto anteriormente, constatou-se que, quando levado em
consideração apenas o lote analisado individualmente, 5 marcas
registraram desvio padrão abaixo de 0,5%, conforme é possível verificar
no Figura 8. Sugerindo, dessa forma, que os blocos ensaiados possuem
processo padronizado de produção do material.

Figura 8 – Índice de absorção médio (%)


ÍNDICE DE ABSORÇÃO MÉDIO (%)

30

25

20

15

10

0
A1 A2 A3 A4 A5 A6
LOTE ANALISADO
ÍNDICE DE ABSORÇÃO MÉDIO ABSORÇÃO MÍNIMA
ABSORÇÃO MÁXIMA DESVIO PADRÃO

Fonte: Elaborada pelos autores

4.4 Resistência à compressão


A partir dos ensaios das características mecânicas verificou-se que 4 das
6 marcas analisadas foram aprovadas nesse quesito, sendo que duas
delas (A2 e A4) apresentaram 1 bloco não conforme e as outras duas (A1
e A3) obtiveram valores superiores ao mínimo estabelecido em todas as
unidades. Ressalta-se ainda que todos os lotes aprovados obtiveram
médias de resistências superiores a 2,4 MPa, correspondendo a um valor
superior de 60% do mínimo requerido pela NBR 15270 (ABNT, 2017),
destacando-se principalmente os blocos da marca A3 que atingiram
valor médio de 4,48 MPa.
A marca A5 apresentou valores inferiores a 1,5 MPa em 6 de 13 blocos
ensaiados, registrando em 3 deles valores abaixo de 1,0MPa. Entretanto,
o resultado a ser destacado partiu da marca A6, a qual apresentou
resistências abaixo do mínimo estabelecido em 100% dos blocos testados.
Um fator que pode explicar esses resultados está relacionado
principalmente ao fato de o mesmo lote ter apresentado as maiores
porcentagens de absorção de água, visto que esse parâmetro sugere
que os blocos em questão possuam maior percentual de porosidade,
ficando mais suscetíveis a fragilidade, falhas e diminuindo sua resistência.
Conforme apresentado na Figura 9, verificou-se que o lote A5 apresentou
média superior a 1,5 MPa, estando de acordo com a referência
normativa. Porém, como já destacado, o mesmo foi reprovado nesse
quesito, apresentando 6 blocos com resistência abaixo de 1,5MPa. O
resultado apresentado no gráfico pode ser explicado levando em
consideração o desvio padrão obtido pela marca em questão, sendo
ele o mais elevado em relação às outras marcas, apresentando valor de
0,86 MPa. Evidencia-se, dessa forma, a falta de padronização dos blocos
da amostra.

Figura 9 – Resistência à compressão média dos blocos cerâmicos

6
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

4
MÉDIA (MPa)

0
A1 A2 A3 A4 A5 A6
LOTE ANALISADO
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO (Mpa) RESISTÊNCIA MÍNIMA DESVIO PADRÃO

Fonte: Elaborada pelos autores

5 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS


A Tabela 5 demostra a situação de aceitação dos lotes analisados em
relação aos parâmetros estabelecidos, sendo constatado que apenas
uma marca (A2) foi aprovada em todos os requisitos de avaliação. O
requisito com maior índice de reprovação foi referente às características
geométricas, possuindo quatro marcas reprovadas, seguido da
identificação e resistência mecânica, com duas marcas reprovadas
cada, e por fim, o índice de absorção que apresentou aprovação em
todos os lotes ensaiados.

Tabela 5 – Resumo das análises realizadas e critérios


Características Índice de Resistência
Amostra Identificação
geométricas Absorção mecânica

A1 Aprovado Reprovado Aprovado Aprovado

A2 Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado

A3 Aprovado Reprovado Aprovado Aprovado

A4 Reprovado Reprovado Aprovado Aprovado


A5 Reprovado Aprovado Aprovado Reprovado

A6 Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado


Aprovação (%) 66,67% 33,33% 100% 66,67%
Fonte: Elaborada pelos autores

As marcas A4, A5 e A6 foram reprovadas em dois quesitos dos cinco


analisados. As marcas A1 e A3 foram reprovadas em um dos cindo
quesitos e a marca A2 foi aprovada em todos os quesitos. Pilz ao realizar
estudo a respeito da qualidade dos blocos cerâmicos comercializados
na região de Chapecó – SC no ano de 2015 constatou que apenas uma
marca de dez analisadas foi aprovada nos ensaios realizados, valor que
se assemelha ao resultado encontrado nesta pesquisa.
Entretanto, ao analisar os resultados percebe-se que há uma melhora na
qualidade dos blocos cerâmicos comercializados atualmente. Conforme
apresentado pelo autor, o estudo realizado em 2015 registrou
reprovação em seis de dez marcas no quesito caraterísticas mecânicas,
representando 60% dos lotes analisados, e quatro marcas no quesito
índice de absorção de água, representando 40% dos lotes analisados.
Quando comparado com os resultados obtidos nos blocos
comercializados no ano de 2022, percebe-se um decréscimo em relação
ao percentual de marcas reprovadas, sendo que, o quesito
características mecânicas obteve reprovação em duas de seis marcas,
representando 33,33% dos lotes analisados, e o quesito índice de
absorção de água obteve aprovação em 100% dos lotes analisados.
Dessa forma, apesar de obter resultado muito próximo considerando o
parâmetro geral de quesitos analisados, é possível perceber que os
resultados individuais das amostras apresentaram maior percentual de
conformidade em relação ao estabelecido por norma, sugerindo uma
melhora na qualidade dos blocos comercializados atualmente.
Portanto, de forma geral a qualidade dos blocos cerâmicos
comercializados na região de Chapecó - SC, apesar de apresentar
crescimento comparado com pesquisas de anos anteriores, não atinge
o padrão mínimo de desempenho estabelecido pela NBR 15270 (ABNT,
2017), considerando que de seis marcas analisadas, apenas uma está de
acordo em todos os requisitos avaliados neste estudo.
Partindo do princípio que os materiais a serem comercializados devem
garantir ao cliente nível de desempenho adequado, considera-se que
83,33% dos lotes não atingem tal exigência, alertando para a carência
do mercado de blocos cerâmicos na região.

6 CONCLUSÕES
O estudo realizado mostrou que os blocos cerâmicos comercializados na
região de Chapecó – SC apresentam altos índices de não conformidade.
Os estudos realizados apontaram que 5 das 6 marcas analisadas foram
reprovadas em algum tipo de requisito de desempenho.
Considerando ainda as referências bibliográficas apresentadas neste
estudo, percebe-se que os níveis de inconformidades dos blocos
cerâmicos, apesar de apresentar decréscimo em relação a outras
pesquisas, se mantêm elevados ao longo dos anos, apontando para uma
falta de desenvolvimento deste setor produtivo.
Através dos ensaios realizados verificou-se que 2 das 6 marcas avaliadas
foram reprovadas nos requisitos de identificação, 4 reprovadas em
relação as características geométricas, nenhuma nas características
físicas e 2 no requisito de características mecânicas.
Dessa forma, os resultados obtidos demostram que o setor de produção
de blocos cerâmicos comercializados na região de Chapecó – SC
demanda de muita melhora na qualidade final do produto. Apesar da
obrigatoriedade de ter programas de qualidade, ainda são detectadas
inconformidades nos blocos produzidos.
Fica evidente, portanto, a necessidade de as fabricantes melhorarem
seus processos produtivos, de forma a atingir um padrão de qualidade
satisfatório em todos os requisitos estabelecidos.
Partindo desse pressuposto, ações de fiscalização por parte de
fabricantes, consumidores e órgãos fiscalizadores aliadas ao investimento
em técnicas mais modernas de produção e padronização de processos
podem ser uma alternativa para o crescimento da qualidade dos blocos
cerâmicos comercializados na região.

REFERÊNCIAS
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ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-2:


Componentes Cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria Parte 2: Métodos de
ensaio. Rio de Janeiro, 2017.

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