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Trabalho Materiais de Construção Civil-

Normas técnicas

Vitor
Pablo
Luis

1- Gesso acartonado em drywall-


NBR 14715:2001

O gesso acartonado, também conhecido como drywall, é um tipo de placa formada por
gesso e papel cartão, sustentada por perfis estruturais fabricados, em sua grande maioria,
em madeira ou aço.
No caso da utilização do gesso acartonado para paredes, esses perfis estruturais podem ter
até três medidas diferentes: 40 mm (para paredes estreitas e/ou divisórias), 70mm (para
paredes comuns) e 90mm quando há necessidade de incluir material isolante.
O gesso acartonado também apresenta uma variedade muito grande de tamanhos e
formatos que devem ser escolhidos a partir do tipo de obra e do resultado final esperado.

A NBR 14715-1 de 06/2021 – Chapas de gesso para drywall – Parte 1: Requisitos


estabelece os requisitos para as chapas de gesso para drywall destinadas à execução de
paredes, forros e revestimentos internos não estruturais. As chapas de gesso para drywall
são aquelas fabricadas industrialmente, por meio de um processo de laminação contínua de
uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma lâmina é
virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra lâmina.

processo de
montagem:
O gesso acartonado evita problemas de trincas e amarelamento, é fácil de montar e
apresenta melhor função para instalações elétricas e hidráulicas. O sistema pode ser
utilizado em ambientes de qualquer porte, ao contrário das placas de gesso comum, que
são recomendadas apenas para ambientes pequenos.

Esquema de montagem.
Com a grande variedade de opções para decoração hoje em dia, encontramos uma opção
bastante rápida, prática e com um custo benefício elevadíssimo. O forro de gesso
acartonado hoje nos proporciona praticidade e diversidade de opções para decoração como
sanca aberta, sanca fechada, sanca invertida, sanca vazada entre muitas outras opções.
Ideal para quem quer dar um toque diferenciado, seja na iluminação ou design do local.

2- estruturas de madeira- NBR 13190: 2022

Em 29 de junho de 2022, a ABNT publicou a nova versão da Norma de Estruturas de


Madeira, a NBR 7190, que agora é dividida em 7 partes.
A NBR 7190 existe desde 1945, e foi atualizada em 1951, seis anos depois. Desde então, a
norma que consta sobre estruturas de madeiras foi atualizada outras 3 vezes, sendo a
última atualização em junho de 2022, 25 anos depois da versão que estava em vigor.

Como se observa na linha do tempo, a norma já ficou período de tempo maior sem
sofrer atualização. A norma de 1951 só foi atualizada em 1982. E apesar do valor a
ser investido no conjunto de normas ter aumentado, podemos considerar que muito
se avançou com relação à antiga versão da mesma.

A NBR 7190 de 2022 que recebe o título principal de “Projeto de estruturas de


madeira” agora se apresenta nas 7 partes listadas abaixo:

● PARTE 1: Critérios de dimensionamento


● PARTE 2: Métodos de ensaio para classificação visual e mecânica de peças
estruturais de madeiras.
● PARTE 3: Métodos de ensaio para corpos de prova isentos de defeitos para
madeiras de florestas.
● PARTE 4: Métodos de ensaio para caracterização de peças estruturais.
● PARTE 5: Métodos de ensaio para determinação da resistência e da rigidez
de ligações com caracteres mecânicos.
● PARTE 6: Métodos de ensaios para caracterização de MLC estrutural.
● PARTE 7: Métodos de ensaios para caracterização de madeira lamelada
colada cruzada estrutural.
Como é possível observar nas tabelas para a determinação do Kmod1, há uma
coluna com informações relacionadas às ações variáveis principais da combinação
e adiciona novos tipos de madeiras, como a roliça, a madeira lamelada colada
(MLC) e a madeira lamelada colada cruzada (MLCC). Apesar dessas adições, os
valores do Kmod1 trazidos na norma antiga são idênticos aos da tabela do novo
texto.

No que diz respeito ao Kmod2, a nova norma sugere valores específicos para cada
classe de umidade. No caso das madeiras recompostas, sugere valor de Kmod2
mais conservador para a classe de umidade 2 e menos conservador para a classe
de umidade 3. Já no grupo da madeira serrada, sugere valores mais conservadores
para o Kmod2 que deve ser adotado nas classes de umidade 2 e 4.
Sobre as propriedades de rigidez das estruturas de madeira, o novo texto estima o
valor efetivo do módulo de deformação longitudinal pelo produto de Kmod1, Kmod2
e o valor médio do módulo de deformação longitudinal na compressão paralela às
fibras.

O módulo de deformação transversal, é expresso por uma equação menos


conservadora. Agora, ele pode ser estimado pelo valor médio do módulo de
deformação longitudinal na compressão paralela às fibras, dividido por 16 (e não
mais por 20 como era antes).

Para os coeficientes minoradores de resistência, outra grande mudança! Nas


verificações para o estado limite último de tração, o novo texto recomenda a
utilização do coeficiente 1,4 e mantém o 1,8 apenas para as verificações de
estados-limites decorrentes de tensão de cisalhamento.

O novo texto abandona a expressão “dicotiledônea” e passa a chamar essas


espécies de folhosas. Na NBR 7190-1:2022 a palavra dicotiledônea não é mais
encontrada, no entanto, a letra D é empregada para denotar as classes de
resistência delas.

NBR 6118(2014)

A norma nasceu em 1940, e se confunde com a fundação da ABNT. Surgiu com o


nome de NB-1 (Norma Brasileira Número 1). Depois evoluiu para NBR 6118,
recebendo atualizações em 1960, 1978, 2003 e 2014. Atualmente, ela
abrange vários segmentos da engenharia civil, indo de projetistas a construtores até
fabricantes. Também engloba uma ampla parte de obras, como a construção de
residências, pontes, viadutos e barragens de hidrelétricas.o Brasil é o único país da
América Latina que possui uma norma técnica própria para estruturas de concreto.

Após a mais recente revisão, a ABNT NBR 6118:2014 foi reconhecida pela ISO
(International Organization for Standardization) como norma de padrão internacional
pela ISO/TC71 por atender aos requisitos da ISO 19338 – “Performance and
assessment requirements for design standards on structural concrete”. O documento
estabelece os parâmetros mundialmente aceitos para as normas de projeto de
concreto estrutural, conferindo à norma-mãe a oportunidade de ser aceita em todo o
mundo.

Futuras revisões virão, quando poderemos abordar questões


como sustentabilidade, robustez, novos materiais e melhorias dinâmicas, entre
outros temas”, completa.

No que tange à durabilidade de estruturas de concreto armado, a conformidade do


projeto está relacionada aos parâmetros considerados. De forma geral, a NBR 6118
(Estruturas de concreto armado) estabelece, principalmente, os aspectos de
qualidade do concreto.
Os principais parâmetros da qualidade que devem ser considerados da durabilidade
da estrutura durante a elaboração do projeto dizem respeito ao cobrimento das
armaduras e à classe de resistência mecânica do concreto.
Com relação à qualidade do concreto de cobrimento, a Norma Técnica NBR 6118
estabelece uma relação entre o ambiente de exposição do concreto e a sua
qualidade, conforme apresentado, na qual é possível observar a classe de
agressividade, classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto e o
risco de deterioração da estrutura.

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