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Processo de envelhecimento na

cavidade oral

Cáries cervicais “toda a modificação irreversível num


ser vivo, que seja função do tempo”
9ª aula Teórica 23/11/16

Burger
Dentisteria Operatória I

Processo de envelhecimento na
cavidade oral

Cárie dentária - repercussões


Implicações clínicas
• perda de dentes
+ periodontopatias • outras patologias orais

Lesões cariosas cervicais • sistémicas

70% das pessoas > 50 anos

Lesões dentárias cervicais


+ cáries cervicais

CARIOSAS
– exposição do cimento e retracção
- Corono-radiculares
gengival - Radiculares

– diminuição do fluxo salivar NÃO CARIOSAS

– menores cuidados higiénicos - Atricção


- Abfracção
– por próteses - Abrasão
- Erosão

1
Indicadores Etiológicos Indicadores Etiológicos

 Placa bacteriana

Ácidos não bacterianos


Mecânicos
Forças Parafuncionais

Grau de Risco

Risco Elevado
Toxicodependentes
Alcoólicos reabilitação
Idosos

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS


LESÕES CARIOSAS CERVICAIS

Particularidades
do Idoso
Agente Substrato

Caninos CÁRIE
Pré-molares
Molares superiores
Hospedeiro
Molares inferiores
Tempo

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS


Particularidades
do Idoso

Etiopatogenia

Streptococcus mutans
Agente Substrato
CÁRIE Lactobacillus

Hospedeiro
Streptococcus sanguis e salivarius
Tempo Actinomyces naeslundi e viscosus (3ª idade)

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LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS
Particularidades
do Idoso

Zona cervical

Retenção de placa
Má Higiene oral
menor motivação Sem acção de auto –limpeza dos tecidos
menor destreza moles
Próteses mal adaptadas
Higiene deficiente

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS


Particularidades
do Idoso
Relação com
Zona cervical
Próteses parciais
topografia clínica concava
Recessão gengival junção amelo-cementária

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS


Particularidades
do Idoso
Problemas periodontais

Etiopatogenia Considerar sempre


prioritários métodos
não cirúrgicos a
métodos cirúrgicos
Alteração do pH

Dentina radicular menos mineralizada

cemento
Problema funcional
Problema estético
Problema psicológico

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LESÕES CARIOSAS CERVICAIS Particularidades LESÕES CARIOSAS CERVICAIS
alimentação do Idoso
• mais carbohidratos Particularidades
do Idoso
• dietas inapropriadas

Agente Substrato
CÁRIE
Agente Substrato
CÁRIE

Hospedeiro
Hospedeiro
Tempo

Tempo

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS

Avaliação clínica
Etiopatogenia
 Localização
Quantidade de faces;

 Extensão gengival

 Forma
Variável; Oval; Plurifocal

Partem da dentina para o esmalte

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS

1) Critérios de diagnóstico

Etiopatogenia
2) Categorização da lesão

Indivíduos em tratamento periodontal


3) Decisão Terapêutica/Operatória
Alteração da flora

Bactérias cariogénicas

Superfícies menos resistentes

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LESÕES CARIOSAS CERVICAIS LESÕES CARIOSAS CERVICAIS

1) Critérios de diagnóstico

Classificação de a) Estrutura afectada ( Profundidade / Extensão )


Billings

1 a 4

descriminar

Cavitada Não Cavitada

LESÕES CARIOSAS CERVICAIS 1) Critérios de diagnóstico


1) Critérios de diagnóstico b) Actividade

b) Actividade
Cárie activa
Cor
Amarelada
Acastanhada
Branco giz
Dentina Bordos
mole ou rugosa irregulares
Mais extensas que
Inactiva Activa profundas

1) Critérios de diagnóstico LESÕES CARIOSAS CERVICAIS

b) Actividade 2) Categorização da lesão


Cor Cárie inactiva
LESÕES INACTIVAS LESÕES ACTIVAS
Castanha
escura
Superfície
negra
Lisa - brilhante
Dentina
Reaccional - dura

assintomática
LESÕES ACTIVAS LESÕES ACTIVAS
NÃO CAVITADAS CAVITADAS

5
Meios de diagnóstico em função do local e Meios de diagnóstico em função do local e
da evolução das lesões de cárie dentária da evolução das lesões de cárie dentária

Lesões cavitadas
Lesões subclínicas / microcavitadas exame visual
sondagem
sintomatologia
exame visual Zona 1 (sulcos e fissuras) radiografia
Zona 1 (sulcos e fissuras)

exame visual
sondagem
Zona 2 sintomatologia
exame visual
Zona 2 (proximais) radiografia
radiografia
(proximais
) Zona 3 (cervical) exame visual
exame visual
Zona 3 (cervical) sondagem
sondagem

Estudos epidemiológicos de cárie dentária Estudos epidemiológicos de cárie dentária

 Registo e manuseamento de dados


Prevalência de cárie dentária
 Como catalogar os dados

Número de pessoas ou proporção duma população


 CPOD/DMFT ou CPOS/DMFS
atingida pela cárie dentária num dado momento
Nº de dentes cariados perdidos obturados / pessoa
em que é feito o exame (percentagem).
Informação sobre a doença na população

Paulo Melo Paulo Melo

Estudos epidemiológicos de cárie dentária Estudos epidemiológicos de cárie dentária

Experiência de cárie dentária Experiência de cárie dentária


Número de lesões de cárie dentária, que
Prevalência de cárie dentária
existem ou existiram até aquele momento

(CPO).

Paulo Melo Paulo Melo

6
Estudos epidemiológicos de cárie dentária Estudos epidemiológicos de cárie dentária

Incidência de cárie dentária Incremento de cárie

Número ou proporção de pessoas que Número de novas lesões de cárie que ocorreram

desenvolvem lesões de cárie num dado intervalo num dado intervalo de tempo especificado, em

de tempo especificado, geralmente um ano determinado indivíduo ou como valor médio numa

(percentagem). dada população (CPO).

Paulo Melo Paulo Melo

Estudos epidemiológicos de cárie dentária Estudos epidemiológicos de cárie dentária

Incremento de cárie  CPOD/DMFT ou CPOS/DMFS

 CPOD=5 – o que quer dizer?



 Só com C + P + O é que temos alguma informação

Incidência de cárie dentária


 E as cáries não cavitadas?

Informação sobre a doença na população ?

Paulo Melo Paulo Melo

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