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Em meio à mais uma das intensas batalhas que fazem parte da história do lar dos Saiyajins,
duas mulheres corriam, tentando fugir do conflito. Elas não eram mulheres como as outras,
eram também mães, uma delas com dois filhos e a outra com apenas um. Eram Daizu e
Rensei, duas amigas de longa data e que já haviam participado de muitas batalhas juntas,
lutando pela honra dos Saiyajins, porém, havia algo que diferenciava as duas dos demais
guerreiros de sua raça e isso era o fato de que as duas prezavam muito a vida tanto delas
mesmas quanto de outros seres, e foi justamente isso que as levou a fugir do combate para
proteger seus filhos.
As duas mulheres correram o mais rápido que puderam até chegarem num laboratório e assim
que entraram, foram direto até um grupo de pequenas capsulas que havia lá dentro.
-Como nós vamos fazer?- Perguntou Rensei. -Qual das capsulas vamos usar?
-Essas que estão aí no canto mesmo.- Respondeu rapidamente Daizu enquanto apontava para
algumas capsulas mais afastadas.
Ambas foram até as capsulas e rapidamente colocaram os bebês nelas. Daizu pôs seus dois
filhos em uma capsula enquanto Rensei colocou seu filho noutra, então, apressadamente, cada
uma digitou uma programação diferente nas capsulas e as mesmas logo levantaram voo e
desapareceram.
-Espero que eles fiquem seguros.- Disse Rensei enquanto olhava para o local onde as capsulas
haviam desaparecido.
-Eles ficarão sim. Só torço também pra que um dia possamos voltar a ve-los.- Disse Daizu
também olhando para o mesmo local.
No entanto, sem que as duas mães Saiyajins soubessem, as capsulas eram na verdade
máquinas do tempo e, em sua pressa e desespero, as mães na verdade acabaram por enviar
seus filhos numa viagem totalmente diferente do que elas tinham em mente. As duas mães
haviam enviado seus três filhos em uma viagem para o futuro.
De volta a Terra no presente, enquanto Trunks e Bulma tentavam desfrutar da paz que o rapaz
havia conquistado com tanto trabalho duro, num local mais afastado da cidade, precisamente
no litoral, um homem caminhava pela praia. Era um senhor com uma certa idade, com alguns
poucos cabelos grisalhos na cabeça, seus olhos castanhos estavam cemi-cerrados e
mantinham uma expressão séria, mas ao mesmo tempo calma no rosto do homem. Enquanto
ele caminhava, também observava o mar que estava bem calmo e ainda podia ouvir as gaivotas
que passavam por ali. No entanto, toda essa calma acabou rapidamente, pois do nada algo
apareceu em meio a uma forte luz branca no céu, bem em frente ao homem, que cobriu o rosto
com um braço enquanto tentava enxergar o que era aquilo.
-Mas o que está acontecendo aqui?!-Ele se perguntou enquanto a luz diminuia, dando lugar a
uma capsula similar a uma pequena nave, que caiu na areia da praia alguns metros à frente de
onde o homem estava parado, então o mesmo foi até o local para examinar.
Ao chegar no local da queda, ele viu uma capsula bem diferente do que ele já havia visto em
todos os seus anos de vida, se aproximou e tentou abri-la, conseguindo sem muita dificuldade e
dentro dela, viu dois bebês, um menino e uma menina, porém os dois possuíam algo bastante
incomum e que aquele senhor jamais havia visto antes. Os dois possuíam caudas como as dos
macacos e isso intrigou bastante o homem que observava os dois bebêm que dormiam
calmamente.
Ele hesitou um pouco, mas pegou com cuidado os bebês em seu colo e os observou mais de
perto, não vendo realmente nada de incomum além das caudas.
-Ora, vejam só isso...quem largaria dois bebês dentro de uma capsula assim?-Ele falava
consigo mesmo enquanto pensava no que faria com aquelas crianças, então por fim, acabou
decidindo cuidar de ambas, pois julgou que seria a coisa certa a se fazer.
E por fim ele os levou, o nome daquele homem que os adotara era Sho e ele era um mestre de
artes marciais, talvez por isso tenha decidido cuidar das crianças, na verdade, nem ele mesmo
sabia o motivo pelo qual fez aquilo, mas acabou fazendo mesmo e com isso ganhou não só
dois filhos, mas também os dois discípulos mais dedicados que ele jamais teve em sua vida.
Deu à menina o nome de Aya e ao menino o nome de Yusa e assim, dia após dia ele educava e
treinava os dois irmãos.
Por um lado, na Corporação Capsula, Trunks e Bulma desfrutavam da paz na qual a Terra se
encontrava, e por outro lado, numa casa humilde na cidade, Sho, Aya e Yusa também
desfrutavam da mesma paz, todos eles sem nem desconfiar que estavam destinados a um dia
se encontrarem, pois aqueles tempos pacíficos estavam para sofrer mudanças muito drásticas.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 2: A verdade sobre os irmãos
Cinco anos já haviam se passado desde que Sho adotou os dois estranhos irmãos que viu
caindo do céu numa estranha capsula, e desde o dia em que havia levado os dois para casa, o
homem se perguntava de onde eles poderiam ter saído, mas isso não o impedia de cria-los e
treina-los o melhor que ele podia. Sho ficava surpreso com o rápido crescimento das
habilidades dos irmãos conforme ele os ensinava e isso despertava ainda mais seu interesse na
origem dos dois.
Durante esse mesmo período de tempo, na Corporação Capsula, Trunks também se mantinha
treinando com um desejo incontrolável de se tornar o mais forte possível, e foi durante um
desses dias de intenso treinamento que algo inusitado chegou à casa de Bulma, uma carta, e
logo que ela leu a mesma, foi até a sala onde Trunks treinava.
Ao chegar lá, Bulma viu seu filho acabando de lutar contra alguns robôs e, como já era
esperado, derrotando todos. Vendo que sua mãe estava ali, Trunks parou seu treinamento e foi
até ela.
Depois dessa pergunta de sua mãe, Trunks suspirou e em seguida a olhou com uma expressão
séria.
-Eu não sei mãe, mas sinto que devo estar pronto caso alguma coisa aconteça. Agora o planeta
só tem a mim.
-Ah, acho que não tem jeito mesmo. Você sempre foi assim, mas tudo bem Trunks. De qualquer
forma, eu vou sair agora. Um amigo meu me chamou. Disse que tem algo interessante pra me
contar, então vou ver o que é. Não se esforce demais ok?
-Tudo bem mãe, pode deixar.-Ele respondeu sorrindo novamente.
E com isso, Bulma partiu da Corporação Capsula, indo falar com seu tal amigo. Ela foi de carro
até uma casa bem humilde, e ao chegar lá tocou a campainha, porém, não foi atendida de
imediato pois antes ouviu alguns barulhos e gritos, então logo depois a porta se abriu e lá
estava Sho, com seus poucos cabelos bagunçados e com olheiras.
Ele fez um sinal para Bulma o seguir, então os dois entraram e ele foi até a sala com ela e os
dois se sentaram no sofá. Bulma por sua vez, não pôde deixar de notar que a casa estava
muito bagunçada e se perguntava o que estava acontecendo.
Depois de servir a si mesmo e à Bulma com chá, Sho foi até o pé das escadas e deu um grito.
Dito isso, ele voltou para a sala e se sentou, tomando um gole de chá em seguida.
-Aya? Yusa?-Bulma perguntou curiosa.-Pelo que eu me lembre você não tinha filhos.
-Pois é. Não tinha mesmo. Mas como eu disse, as coisas mudaram desde que nos vimos da
última vez.
De repende, duas crianças vieram correndo pelas escadas. A menina tinhas cabelos longos e
lisos até a cintura e olhos castanhos-escuros. O menino tinha cabelos arrepiados, curtos, um
pouco abaixo da altura das orelhas e seus olhos eram ainda mais escuros do que os da
menina, tornando-os praticamente negros. Ambos tinham a pele parda e vestiam roupas iguais,
kimonos vermelhos, faixas brancas e descalços.
Ao chegarem no andar de baixo, correram até a sala e em seguida foram direto para junto de
Sho.
-Como assim "tia" Bulma?! Eu não sou tão velha assim pra me chamarem de tia!!
Antes que qualquer outra coisa pudesse ser dita ou feita, os dois irmãos correram até Bulma e a
olharam juntos.
E com isso, Sho e Bulma voltaram, e embora as crianças estivessem confusas com relação ao
susto da mulher, seu mestre foi rápido e impediu qualquer pergunta.
-Voltem lá pra cima e vão brincar. Já apresentei vocês à Bulma, mas agora preciso conversar a
sós com ela.
-Mas...-Os dois começaram, mas logo foram interrompidos.
-Nada de "mas". Agora!
-Tudo bem, mestre!-Falaram os irmãos em uníssono e sorrindo. Então, se puseram a correr, e
pouco antes de subirem as escadas, disseram uma última coisa.-Tchau tia Bulma!!-E subiram
as escadas rindo.
-Bem, eu ia lhe dizer que encontrei os dois numa espécie esquisita de capsula, mas parece que
você já sabe bem com o que está lidando, não é?
-Sim, eu sei muito bem.-Respondeu Bulma.-Essas duas crianças não são humanas. São
Saiyajins.
-Saiya o que?-Perguntou Sho.-O que quer dizer com isso?
-Saiyajins. Olha, eu sei que pode ser estranho e difícil de acreditar, mas Yusa e Aya são
crianças de uma raça guerreira que veio de um lugar chamado Planeta Vegeta. O que eu não
entendo é como eles chegaram aqui, já que o Planeta Vegeta foi destruído há algum tempo.
-Saiyajins? Planeta Vegeta? Que história é essa Bulma? E como sabe de tudo isso?-Sho
perguntava, cada vez mais confuso.
-Eu conheci alguns assim, mas já morreram quase todos.-Ela disse tomando uma expressão
triste.
-E eram amigos seus?-Sho perguntou, percebendo que Bulma parecia triste.
-A maioria sim e um deles era...-Ela fez uma pausa e lágrimas desceram de seus olhos.- Meu
marido...
-Ah Bulma, eu sinto muito.
Rapidamente ela enxugou as lágrumas e voltou a falar.
-Tudo bem...o importante aqui é que você precisa ter cuidado com eles.
-Cuidado? Por que?
-Eles não podem, em hipótese alguma olhar para lua-cheia enquanto tiverem aqueles rabos,
entendeu?-Ela falou, séria.
-E por que não?
-Porque senão eles vão se transformar em macacos gigantes horríveis e descontrolados! Isso é
coisa da raça deles, então tem que tomar cuidado.
-Macacos gigantes?-Sho perguntou, parecendo não acreditar muito.
-Eu sei que parece loucura, mas é tudo verdade. Eu posso te contar tudo o que eu sei sobre os
Saiyajins, assim você vai saber como criar direitinho.
-Bem, eu aceito. Quero ouvir o que você tem a dizer.
Então, Bulma começou a falar tudo o que sabia sobre a raça dos Saiyajins, desde as caudas
serem seu ponto fraco até a transformação em Super Saiyajin, e Sho ouviu tudo atentamente
até que, depois de alguns minutos de conversa, Bulma disse uma última coisa, quando já
estava na porta pronta para ir pra casa.
-Se precisar de alguma ajuda com os dois, pode leva-los até a minha casa. Meu filho Trunks
pode ajudar.
-Tudo bem. Muito obrigado Bulma.-Ele disse enquanto sorria e acenava para ela.
-De nada. Até a próxima Sho.-Ela respondeu também sorrindo e acenando.
Por fim, Bulma foi pra casa e Sho voltou para dentro de casa.
-Saiyajins é?-Ele sussurrou para si mesmo.-Por mais estranho que pareça...é a única
explicação que eu tenho.
Algum tempo depois, ao chegar em casa, Bulma logo contou o ocorrido para Trunks, que ficou
surpreso.
As horas se passaram, a noite caiu e todos foram dormir. Algum tempo ainda passaria até que
se descobrisse se Yusa e Aya iriam desempenhar algum papel importante no destino da Terra,
mas nas mentes de Trunks e Bulma, com certeza os dois irmãos ainda seriam muito
importantes.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 3: Conhecendo Trunks
Passados alguns dias desde que Bulma e Sho haviam se encontrado, a vida de todos parecia
continuar tomando o rumo mais tranquilo possível, até que um dia, Trunks resolveu ir visitar Sho
para conhecer os tais irmãos Saiyajins.
O rapaz foi até a casa de Sho, mas não encontrou ninguém, então voltou para casa e perguntou
à sua mãe onde poderia estar o velho, e Bulma respondeu que Sho costumava treinar na praia
e que provavelmente teria ido para lá com as crianças para treina-las. então, sabendo disso,
Trunks rapidamente voou até a praia e ao chegar lá, logo viu quem estava procurando.
Sho estava de pé observando enquanto Yusa e Aya trocavam golpes, e ao mesmo tempo em
que os observava, o velho falava com eles.
-Lembrem-se sempre do que eu lhes digo agora crianças. Vocês precisam ter o perfeito
equilíbrio de seus corpos e de suas mentes para conseguirem obter a verdadeira força.
Precisam ser capazes de se concentrar na luta mesmo com distrações ao seu redor, pois
cometer o erro de não dar a devida atenção a qualquer que seja o oponente, pode ter
consequencias terríveis.
-Sim, mestre.-Respondeu Aya.
-Eu ainda não entendo esse negócio de "verdadeira força".-Disse Yusa parecendo confuso.-O
que é isso mestre? Explica!
-Vocês ainda são muito jovens pra entender isso, mas basta que ouçam minhas lições e no
tempo certo irão entender.-Respondeu Sho rapidamente.-E lembre de se concentrar Yusa, você
está perdendo o foco muito rápido.
-Eu não estou perdendo o foco!-O garoto protestou, mas logo em seguida recebeu um soco de
Aya bem no rosto, o que o fez cair no chão.-Ai!! Isso doeu!!-Ele gritou logo que caiu.
-Viu só Yusa? Eu te acertei!-Disse Aya com um sorriso.
-Eu disse que estava perdendo o foco, seu cabeça oca.-Disse Sho enquanto se aproximava e
ajudava o garoto a se levantar.
-Eu não sou cabeça oca.-Respondeu Yusa, que logo em seguida deu língua para seu mestre.
-Você não devia dar língua pro mestre, Yusa.-Disse Aya para seu irmão.
-Bla bla bla. Você é muito chata Aya.-Respondeu o garoto, totalmente despreocupado.
Trunks apenas observava a cena e ria consigo mesmo, até que finalmente decidiu se
aproximar.
Logo que ouviram que Trunks era filho de Bulma, os dois sorriram e rapidamente se
apresentaram.
Dito isso, os dois irmãos avançaram contra Trunks e juntos começaram a desferir uma
sequência de golpes, dos quais Trunks se desviava com facilidade.
-Interessante. Vocês até que são bem rápidos.-Disse Trunks.-Mestre Sho tem treinado vocês
muito bem.
-Obrigado, mas isso ainda é longe de ser o nosso máximo!-Disse Yusa.-Toma isso!-O garoto se
jogou para trás e deu um forte impulso no chão com os pés, indo bem na direção de Trunks
com um forte soco, mas o mais velho segurou o punho do mais novo e o jogou no chão.
Em seguida, Aya correu até Trunks e tentou dar uma banda no mais velho, mas ele facilmente
recuou, fazendo a garota errar.
-Vocês são bons, mas não vão me vencer assim crianças.-Provocou Trunks.
-Ah não é?-Retrucou Yusa.-Vamos ver se é mesmo verdade!
-Já chega!-Gritou Sho.-Já está bom, não acha Trunks?
-Tudo bem. Não era pra vocês entenderem mesmo.-Disse o velho.-Trunks estava apenas
querendo conhecer vocês.
-Conhecer...a gente?-Perguntaram os dois em uníssono.
-Sim, é verdade.-Disse Trunks.-Como são alunos do mestre Sho, eu achei que seria
interessante conhecer vocês através de uma demonstração rápida de habilidades, mas não
precisava ser muita coisa.
-Ah, agora eu entendi.-Disse Aya.
-Eu também.-Disse Yusa.-Mas tem uma coisa me incomodando! O Trunks não mostrou nada
das habilidades dele!
-É, dessa vez o Yusa tem razão. Por que não nos mostrou nada hein Trunks?-Perguntou Aya.
-Não mostrei porque ainda não é a hora certa.-Respondeu o mais velho.
-Como assim?-Perguntaram os irmãos, novamente em uníssono.
-Eu vim até aqui não só pra conhecer vocês dois, mas também pra lhe perguntar uma coisa
mestre Sho.
-Perguntar a mim é? Pode falar Trunks.
-Eu gostaria de saber se, depois que eles terminarem o treinamento com o senhor, seria
possível que eles treinassem comigo.
Apenas ouvir aquilo já deixou as crianças boquiabertas e elas iriam demonstrar isso,
provavelmente gritando ou algo do tipo, mas Sho rapidamente as deteve e começou a falar.
Vendo que os garotos haviam se afastado, Sho logo ficou sério enquanto se voltava para
Trunks.
-Você vir aqui querendo treinar eles tem alguma coisa a ver com aquela história de Saiyajins
que a sua mãe me contou?
-Em parte sim. Creio que você esteja ciente do incidente com os Androides que aconteceu há
algum tempo.
-Sim, eu estou.-O velho disse enquanto coçava a cabeça.-Não foi uma época fácil. Foi um
milagre eu ter sobrevivido. Muita gente morreu naquela catástrofe.
-Pois é. Muita gente mesmo.-Disse Trunks com pesar na voz.-Muitos amigos meus que me
ajudaram durante muito tempo e agora só eu estou vivo. Pode ser meio estranho dizer isso,
mas essas crianças que estão com você podem ser muito importantes pro destino da Terra
daqui há algum tempo.
-Está me dizendo que outro mal vai nos ameaçar mesmo depois daqueles
monstros?-Perguntou Sho, preocupado.
-Talvez. Eu não sei ao certo, mas acho que devemos estar preparados pra qualquer coisa que
possa acontecer.
-Entendo. Nesse caso, farei o meu melhor para treinar os garotos e depois os deixarei com
você.
-Obrigado mestre Sho. Eu vou indo agora.
-Tudo bem.
E com isso, Trunks levantou vôo e foi embora. Sho, por sua vez, voltou aos dois irmãos e
continuou a treina-los.
Naquela noite, ao se deitar para dormir, Trunks se perguntou se tudo aquilo que pensava era
pura paranoia ou se tinha algum fundamento. Não sabia se era certo fazer o que estava
fazendo, mas estava com um pressentimento de que algo ruim iria acontecer e por isso queria
treinar pessoalmente os garotos, pois sabia que se seu pressentimento se tornasse realidade,
ele iria precisar de ajuda e aqueles irmãos eram sua melhor chance.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 4: O Treinamento final do mestre Sho
Mais alguns anos se passaram desde a derrota definitiva dos Androides. Agora, Aya já tinha 16
anos, enquanto Yusa tinha 15, e durante todo esse tempo, eles treinaram arduamente sob a
supervisão do mestre Sho, no entanto, esse treinamento já estava para acabar.
Ainda de madrugada, Sho acordou os dois irmãos e saiu com eles, levando-os para uma parte
totalmente isolada das montanhas, e foi lá onde eles treinaram até o entardecer, quando Sho os
chamou para conversar.
-Bom, eu trouxe vocês até aqui porque essa noite, o treinamento de vocês dois acaba.
-O que?!-Berraram os dois.-Como assim?!
-É isso mesmo que vocês ouviram. Os dois treinaram comigo durante a vida toda, mas agora
não tenho mais nada a ensinar a vocês.
-Mas como assim?!-Perguntou Yusa.-Eu ainda não entendi nada sobre aquela ladainha de
verdadeira força que você sempre falou!!
-Não entendeu porque ainda não equilibrou seu corpo e sua mente. Em parte porque é um
grande cabeça oca, mas não se preocupe, um dia você vai entender.
-Aham, sei.-Resmungou o mais novo.
-De qualquer forma.-Continuou Sho.-Eu trouxe vocês até aqui, pois o treinamento de hoje será
muito perigoso.
-Muito perigoso?!-Perguntou Yusa, com os olhos brilhando.
-Como assim perigoso, mestre?-Perguntou Aya.
-Bem, deixe-me explicar a vocês. Eu acredito que todos nós somos capazes de controlar todo o
poder com o qual nascemos, e vocês nasceram com um poder incrivelmente grande, porém ao
mesmo tempo, muito perigoso.
-Poder incrivelmente grande?-Perguntou Yusa.
-Porém ao mesmo tempo muito perigoso?-Completou Aya.
-Sim.-Respondeu Sho.-Vocês se lembram que eu dei ordens claras para que vocês jamais
olhassem para a lua-cheia?
-Sim, mestre!-Responderam os dois em uníssono.
-Pois é. Essa noite vocês irão olhar para ela.
-Mas...mestre...-Começou Aya.
-Nada de "mas".-Sho a interrompeu.-Eu estou ciente dos riscos aqui, mas como eu disse
milhares de vezes antes, vocês têm que aprender a equilibrar seus corpos e suas mentes para
compreender a verdadeira força, e esse treinamento é justamente sobre isso.
Enquanto eles conversavam, a noite foi caindo lentamente e Sho explicou aos dois tudo o que
sabia sobre os Saiyajins. Não achava certo ter que esconder aquilo de seus amados discípulos
e filhos, portanto, lhes contou tudo.
Na contagem de três, os dois olharam para o céu e viram a lua-cheia, e por algum tempo, nada
aconteceu, porém logo os dois começaram a se sentir estranhos, ambos começaram a rugir e
seus corpos a aumentar de tamanho. As roupas logo se rasgaram e pêlos começaram a crescer
por todo o corpo numa velocidade assustadora, seus rostos se alongaram e seus dentes
ficaram grandes e afiados, seus olhos ficaram vermelhos e sua expressão raivosa. Toda a
razão de ambos havia sumido, bem como todos os seus sentimentos fora a raiva. Por fim, no
lugar dos irmãos havia dois enormes macacos extremamente irritados e que só tinham um ao
outro como alvos para descontar a raiva.
A luta começou com Yusa dando um soco em sua irmã, que logo revidou, e assim os dois
ficaram durante um tempo, apenas socando um ao outro, até que Aya acertou o peito de Yusa
com um pisão, jogando seu irmão no chão, e ao fazer isso ela começou a bater no peito,
triunfante, porém o garoto logo a agarrou pelo pé e a puxou, também a derrubando e a puxando
para perto de si, mas ela acabou sendo mais esperta e conseguiu rolar e ficar por cima do
garoto, começando assim a acerta-lo com diversos golpes com as mãos juntas.
Enquanto recebia todos aqueles golpes, o garoto se debatia, tentando a todo custo se livrar da
irmã, mas não tinha sucesso, pois a garota era mais forte do que ele, e continuava a espanca-lo
sem dó nem piedade.
Secretamente, assistindo tudo de uma certa distância, estava Trunks. Sho havia pedido que ele
vigiasse os dois irmãos e os protegesse caso alguma coisa desse errado.
-Não acredito que Sho conseguiu me convencer a fazer isso. Deixar esses dois irmãos se
transformarem e lutarem entre si. O que aquele sujeito tinha em mente?
Os dois irmãos continuavam a lutar entre si. Yusa havia conseguido se livrar de Aya e os dois
novamente estavam trocando socos até que Aya avançou contra seu irmão e o agarrou. O
garoto tentava se soltar, dando vários socos nas costas dela, mas a garota não recuou e logo
levantou a cabeça e mordeu com força o pescoço do mais novo, fazendo com que ele rugisse
de dor e começasse a socar o mais rápido e forte que podia para tentar se livrar da irmã, até
que finalmente ele a agarrou pelo pescoço e apertou, e nisso ela abriu a boca e ele conseguiu
joga-la no chão.
Yusa avançou contra sua irmã para começar a golpea-la, mas a mesma foi mais rápida e se
levantou, também avançando contra o irmão. Os dois se agarraram e ficaram numa disputa de
força.
As horas passavam enquanto os dois faziam de tudo para tentar matar um ao outro, porém
nenhum estava disposto a ceder. Naquele momento Aya estava mais afastada, atirando
enormes rochas na direção de Yusa, que as vezes recebia os golpes e as vezes conseguia
socar as rochas e destrui-las, e enquanto fazia isso, o mais novo ainda tentava correr na
direção da irmã, mas não estava tendo sucesso.
Durante todo o tempo, Trunks observava atentamente à luta dos irmãos, e parecia estar
começando a entender o que Sho pretendia.
-Isso é interessante.-Ele falava para si mesmo.-Parece que Sho os treinou de forma que mesmo
transformados assim, eles pudessem ter mais domínio do que o normal. Acho que aquele velho
não estava maluco quando decidiu deixa-los olhar pra lua. Os dois parecem estar se adaptando
muito bem àquela forma. Especialmente a Aya.
Aya ainda atirava rochas contra seu irmão, mas o mais novo agora a imitava, mas rapidamente
ele perdeu a paciência e voltou a tentar correr pra cima dela, recebendo diversas rochas no
corpo enquanto tentava, e isso veio a derruba-lo, então Aya aproveitou e saltou diretamente
sobre Yusa e novamente começou a golpea-lo. A garota parecia ter o completo domínio da
situação desde o começo, e isso era surpreendente.
A noite já estava para acabar, novamente Yusa havia conseguido se livrar de Aya e os dois
estavam novamente trocando socos, mas dessa vez o mais novo parecia estar muito mais
ferido e cansado enquanto Aya estava em muito melhor forma, foi então que a garota sentiu
algo estranho, algo diferente da raiva que a consumia até aquele momento. Estar acertando
diversos socos em seu irmão acabou por faze-la se lembrar dos treinos com o mestre Sho e de
todas as vezes que ela o acertava durante os treinos. Apesar de serem lutas sérias, ela nunca
queria machuca-lo, pois prezava muito a vida de seu irmão, afinal ele e seu mestre eram tudo o
que a garota tinha. Essas lembranças bombardearam a mente de Aya e ela logo parou de socar
o irmão.
-Y...Yusa...-Ela balbuciou com a voz incrivelmente grossa e distorcida devido à foma em que
estava.
No entanto, o garoto não deu ouvidos e continuou a soca-la, mas agora ela apenas se defendia.
-Yusa! Sou eu! Sua irmã, Aya!-Ela gritou para ele, na esperança de que também recuperasse a
razão.
Trunks estava surpreso. Aya estava começando a ganhar controle sobre a forma monstruosa
que havia tomado.
-Não acredito.-Ele disse, surpreso.-Que tipo de treinamento mental Sho deu a esses garotos?!
O céu já começava a clarear enquanto Yusa continuava socando Aya e a garota ainda tentava
faze-lo acordar, até que finalmente o sol nasceu e a transformação começou a se reverter. Os
dois irmãos lentamente foram voltando ao normal, e ao final da transformação, Yusa estava
caído no chão totalmente inconsciente, já Aya ainda estava acordada e andou até seu irmão, no
entanto os ferimentos da luta acabaram vencendo e ela caiu ao lado de seu irmão, também
inconsciente.
Finalmente a luta entre os dois irmãos havia acabado, mas apenas Aya havia sido capaz de
cumprir as expectativas de Sho. Trunks rapidamente foi até os irmãos e os levou de volta para
casa, afinal, não deixaria duas crianças nuas caídas no meio do nada, foi justamente para isso
que Sho havia lhe pedido ajuda.
-Entendo.-Disse o velho.-Então só Aya foi capaz de mostrar algum domínio sobre aquela forma.
-Sim.-Respondeu Trunks.-Embora Yusa tenha se adaptado muito bem, não conseguiu se
controlar.
-Bom Trunks, agora, como eu havia dito, você poderá assumir o treinamento deles. Não tenho
mais nada a ensina-los. Possivelmente os dois até já me superaram.
-Entendo. Muito obrigado mestre Sho.
-Só quero lhe pedir uma coisa Trunks.
-O que?
-Por favor...cuide bem dos meus filhos.
-Pode deixar mestre. Não deixarei que nada aconteça com eles.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 5: Treinamento ao estilo Saiyajin
No dia seguinte ao amanhecer da luta entre Yusa e Aya, os dois irmãos acordaram e, após Sho
e eles se reunirem com Trunks na Corporação Capsula, os mais velhos deixaram Yusa a par do
que havia acontecido e o garoto, é claro, não ficou nada satisfeito.
-Eu não acredito!! Não acredito!! Isso é inadimissível!!!-Berrava Yusa.-Não é possível que a Aya
tenha me derrotado!!! E mais ainda!!! Ter conseguido controlar a forma de macaco gigante!!! Eu
não acredito nisso!!! Vocês estão mentindo pra mim!!! Tão me sacaneando!!!
Os demais apenas observavam enquanto Yusa berrava e andava de um lado para o outro, até
que Trunks falou com ele.
-Mas é a verdade Yusa. Aya demorou bastante, mas acabou conseguindo controlar aquela
forma.
-Sim, foi difícil, mas no final eu consegui!-Disse Aya, parecendo muito orgulhosa do que havia
feito.
-Bom, isso só deixa claro o que eu sempre disse a você Yusa.-Disse Sho, olhando para o
garoto.
-E o que é, mestre?-Ele perguntou.
-Você é um cabeça-oca.-O velho respondeu.
-Ei!-Protestou Yusa.-Eu não sou cabeça-oca!!
-Sim, você é.-Retrucou o velho.-Recebeu o mesmo treinamento que sua irmã, mas não
conseguiu.
-Isso foi porque...-Ele começou a responder, mas não terminou.
-Porque você é um cabeça-oca.-Disse Aya.
-Vai se ferrar Aya!!-Gritou Yusa.
-Ok, já chega vocês dois.-Disse Sho.-Agora ouçam com atenção. A partir de hoje, seu
treinamento vai ser supervisionado pelo Trunks. Já aprenderam tudo o que eu podia lhes
ensinar.
-Sim, mestre!-Falaram os dois em uníssono.
-Bom. Agora eu vou pra casa. Preciso descansar. Até mais pessoal.
Todos se despediram de Sho e o velho mestre foi para casa enquanto Yusa e Aya ficaram na
Corporação Capsula para treinar com Trunks.
Dito isso, Trunks guiou os dois irmãos até a sala de treinamento, e ao chegarem lá, o mais
velho logo fechou as portas e se voltou para os irmãos.
Então, o garoto foi até um painel no canto da sala, apertou alguns botões e de imediato,
buracos se abriram no teto e de dentro deles saíram pequenos robôs.
-Se esquivem dos tiros que esses robôs vão lhes dar e os desativem através dos botões nas
laterais! Vão!!
Dada a ordem, os robôs começaram a girar e a se mover por toda a sala, atirando vários lasers.
Yusa e Aya foram rápidos e logo correram cada um para um lado, se esquivando habilmente
dos lasers e avançando contra os robôs, desativando-os em questão de segundos.
-Hum...eles estão bem melhores do que quando eram crianças.-Trunks falou para si mesmo.
Logo, os jovens Saiyajins já haviam conseguido desativar todos os robôs, então seu novo
professor se aproximou deles.
-Muito bem, acho que agora é hora de eu treinar com vocês do mesmo jeito que meu pai treinou
comigo.
-E como seu pai treinou com você?-Perguntou Yusa.
-Sem pena! Preparem-se!
E com isso, Trunks avançou contra os irmãos, rapidamente acertando um soco em Yusa e o
jogando longe e logo em seguida iria fazer o mesmo com Aya, mas a garota começou a se
esquivar e a trocar golpes com o mais velho.
Antes que Aya pudesse perceber, Trunks se esquivou de um dos golpes dela, a agarrou pelo
braço e a jogou pra longe por cima do ombro.
Aproveitando-se daquilo, Aya veio correndo e tentou acertar Trunks, mas o mais velho
percebeu a aproximação dela e desviou o golpe dela, em seguida a acertando com um soco no
estômago, que a derrubou sem problemas.
Ele correu pra cima de Trunks e começou a golpea-lo incessantemente, porém o mais velho
apenas se esquivava sem nenhuma dificuldade, até que segurou os punhos de Yusa e quando
estava prestes a acertar o garoto com uma joelhada, sentiu seu pé de apoio sendo puxado. Era
Aya, que havia usado sua cauda para puxar o pé do mais velho, que acabou soltando Yusa
enquanto caía.
E assim foi. Yusa, Aya e Trunks ficaram treinando o dia inteiro e no dia seguinte, e no dia
seguinte, e no da seguinte, e no dia seguinte e assim sucessivamente durante um bom tempo.
Passados mais alguns anos, os dois irmãos, Aya agora com 21 anos e Yusa com 20, ainda
treinavam diariamente com Trunks, porém, num dia que parecia ter começado como qualquer
outro, as coisas acabaram mudando.
Trunks, Yusa e Aya estavam voando na sala de treinamento. Os dois irmãos golpeavam o mais
velho o mais rápido que podiam enquanto ele se defendia com muito mais trabalho do que
quando começaram a treinar.
Aquilo continuou por alguns segundos até Aya conseguir acertar um golpe em Trunks e joga-lo
no chão.
-Heh. Não pensem que vai ser fácil assim!-Disse Trunks pouco antes de liberar uma grande
quantidade de poder, o que fez com que seu cabelo ficasse loiro e arrepiado, seus olhos
ficaram verdes e uma forte aura dourada de ki ficasse o envolvendo.
-Ah!-Gritou Yusa.-Super Saiyajin é apelação Trunks!!
-Com medo é?-Provocou o mais velho.-Eu nunca me lembrei de dizer que pegaria leve com
vocês!!
Vendo aquilo, Aya também avançou e os dois voltaram a golpear o mais velho, que agora
desviava com muito mais tranquilidade, até que finalmente os dois se afastaram e começaram a
bombardear Trunks com rajadas de ki, mas o Super Saiyajin conseguiu se esquivar de grande
parte delas e o resto ele simplesmente contra atacou com as próprias rajadas de ki.
-Fica calmo Yusa.-Ele falou.-No tempo certo eu vou ensinar vocês a se transformarem e
também a controlarem os poderes do Super Saiyajin.
-Aham. Sei.-Resmungou o mais novo.-O mestre Sho dizia a mesma coisa sobre aquela história
de verdadeira força e eu até hoje não entendi diabo nenhum!!
-Nenhuma novidade nisso.-Disse Aya.
-Como é que é?!-Perguntou Yusa.
-Quer que eu repita é?!
-Ta legal, já chega gente.-Interviu Trunks.-Vamos dar uma parada por agora e comer alguma
coisa. Depois continuamos.
Então, os três foram comer. Trunks acabou primeiro e se retirou antes de Yusa e Aya que
ficaram comendo aos montes o máximo que podiam, até que Trunks voltou bem sério.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 6: A busca pelo novo Kami-Sama
Enquanto isso, dentro de uma sala escura, num tipo de torre, num planeta distante, uma pessoa
treinava sem parar, enfrentando diversos guerreiros alienígenas e derrotando todos facilmente,
até que, quando todos estavam caídos, a porta da sala se abriu e alguém entrou. Essa pessoa
se dirigiu até a pessoa que treinava, e devido à luz que havia entrado na sala agora era
possível ver a silhueta de uma mulher dentro da sala.
-Vejo que mais uma vez você acabou completamente com seus parceiros de treino.-Disse a
pessoa que havia acabado de entrar.
-Não tenho culpa se todos esses idiotas são tão fracos.-Respondeu a mulher, seca.
-Bom, isso não importa.-Disse a figura misteriosa.-Estamos com quase tudo pronto. Iremos para
Namekusei pela manhã. Esteja pronta.
-Sim senhor. Eu estarei.-Respondeu a mulher.-É só isso?
-Sim, é só isso. Sugiro que vá descansar.
-Como queira.-Disse a mulher.-Vou pro meu quarto então.
Dito aquilo, a mulher saiu da sala onde estava e andou pela torre até chegar num quarto, onde
entrou e logo que o fez, trancou a porta, tirou as roupas que vestia e se deitou na cama.
-Não sei o porquê de estarmos indo a Namekusei, mas não me importo, desde que haja alguém
forte por lá.-Ela disse antes de pegar uma fruta que estava jogada em cima de sua cama,
porém, ela não pegou a fruta com as mãos, mas sim com sua cauda, uma cauda marrom e
peluda, semelhante à de um macaco.
De volta à Terra, na manhã seguinte bem cedo, Yusa e Aya estavam na Corporação Capsula
em frente à enorme nave que os levaria para Namekusei.
-Olá. Bom dia garotos.-Disse Bulma, que estava junto com Trunks.
-Oi tia Bulma.-Disseram os irmãos em uníssono.
-Não me chamem de tia Bulma!! Eu não sou tão velha!!-Gritou Bulma.
-Bem pessoal, é com essa nave que vocês irão até Namekusei. Minha mãe e eu vamos ensinar
a vocês como usar a nave pra que vocês não tenham problemas.
-E o que estamos esperando?-Perguntou Yusa.-Vamos logo!
-Calma, tenha paciência.-Disse Bulma.-Acho que você vai gostar do que vai encontrar nessa
nave.
E com aquilo, Bulma e Trunks mostraram a nave para Yusa e Aya, explicando como cada coisa
funcionava. A nave por dentro era como uma espaçosa casa para duas pessoas e ainda era
possível treinar lá dentro tanto com a gravidade normal da Terra quando com o sistema que
aumentava essa gravidade 100 vezes, e foi justamente nessa parte que Yusa mais se
interessou.
Então, finalmente os dois irmãos embarcaram na nave e partiram rumo ao planeta Namekusei.
-E então irmãzinha? Que tal testarmos essa tal gravidade 100 vezes maior?-Disse Yusa para
sua irmã, claramente a desafiando.
-Heh. Quer apanhar de mim com a gravidade aumentada é? Por mim tudo bem! Vai ser uma
experiência nova pra mim!
-Pode apostar! Perder vai ser uma experiêcia totalmente nova pra você!!
No começo, foi um inferno para os dois irmãos conseguirem se acostumar, mas depois de
algum tempo, já estavam treinando e trocando golpes com uma gravidade 100 vezes maior do
que a da Terra.
Tudo estava indo muito bem, porém, sem que os irmãos soubessem, uma outra nave estava se
dirigindo à Namekusei, uma nave bem grande e dentro dela estava um grande desafio para
Yusa e Aya.
Passados três dias de viagem, os irmãos ainda estavam na metade do caminho, porém, nas
verdes paisagens dos campos de Namekusei, naquele mesmo dia, uma enorme nave pousou
no planeta e lá de dentro, vários guerreiros liderados por uma mulher com cauda, começaram a
se dirigir para os vilarejos, com a intenção de atacar os Namekuseijins.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 7: Começa a luta em Namekusei
-Muito bem.-Ela começou.-Esse será o primeiro vilarejo que iremos atacar.-Ao dizer isso, ela se
voltou para um dos guerreiros que a acompanhava.- Gul, quero um reconhecimento desse
lugar. Agora.
Rapidamente, o subordinado acenou com a cabeça e tomou a frente do grupo. Pegou então
uma espécie de máquina que tinha a forma vaga de um pássaro, apertou um botão na parte
superior da mesma e a atirou no ar. Tão logo foi jogada, a máquina começou a voar na direção
do vilarejo, então rodeou todo o lugar pelo alto e depois voltou àquele que havia atirado-a. Ele
pegou a máquina e apertou um outro botão, dessa vez na parte da frente da máquina, isso fez
com que ela se alterasse, formando uma pequena tela onde algumas informações apareceram.
Enquanto isso, no espaço, Yusa e Aya ainda estavam na nave de Bulma, se dirigindo ao
planeta Namekusei. Naquele momento, Aya havia acabado de acordar e não encontrou seu
irmão em lugar nenhum, até que decidiu ir procurá-lo na sala onde eles normalmente treinavam,
e ao chegar lá, viu que o sistema de gravidade 100 vezes maior estava ativado e Yusa estava
deitado no chão.
De volta a Namekusei, a mulher e seu grupo finalmente entraram no vilarejo que estavam
observando antes, e logo que o fizeram, um grupo de Namekuseijins apareceu, e à frente do
grupo, um Namekuseijin mais velho.
-Então foram vocês que chegaram aqui naquela nave estranha.-Disse o Namekuseijin.
-Sim, fomos nós.-Respondeu a mulher.
-E o que querem de nós?-Perguntou o velho.
-Só queremos que vocês não resistam. Se simplesmente nos obedecerem sem
questionamentos, pouparemos as suas vidas. Seu planeta agora é nosso.
-Como ousa falar assim com nosso Ancião?!-Uma voz mais grave surgiu do meio do grupo de
Namekuseijins, então cinco mais jovens saíram do grupo e tomaram a frente.
-E quem são vocês?-A mulher perguntou com um sorriso sarcástico.
-Não importa quem somos!-Um deles respondeu.-O que importa é que não vamos deixar vocês
fazerem o que quiserem no nosso planeta! Vamos!!
Os cinco então partiram para cima da mulher, que apenas fechou os olhos e suspirou.
-Então, é isso mesmo que você quer, velho?-Perguntou a mulher.-Seus guerreiros logo estarão
derrotados e eu conseguirei o que eu queria desde o começo, então por que simplesmente não
se rende?
-Não podemos simplesmente deixar pessoas malignas como vocês fazerem o que
quiserem.-Respondeu o velho.-Mesmo que não sejamos tão fortes, nós iremos lutar pelo bem.
-Hum...muito interessante a sua visão da situação.-Disse a mulher.-Pena que ela não significa
nada pra mim.-Ao dizer isso ela ergueu a mão aberta em frente ao rosto do velho, então uma
luz púrpura emanou da mão da garota e logo ela disparou uma rajada de ki, que simplesmente
destroçou a cabeça do velho Namekuseijin.
Quase imediatamente após isso, os cinco guerreiros que haviam investido contra o grupo,
estavam caídos no chão, todos mortos.
No momento em que a mulher estava para se retirar, ela ouviu um apito e logo viu que era uma
espécie de relógio em seu pulso.
-O comunicador...-Ela disse para si mesma enquanto levava o pulso à altura da boca e apertava
um botão no comunicador.-Aqui é a Aku. O que houve?
-Chefe!-Um grito logo foi ouvido pelo comunicador.-Tem um guerreiro aqui que é diferente dos
outros! Nós não estamos conseguindo acabar com ele!!
-Como assim não estão conseguindo acabar com ele? Gul fez o reconhecimento aqui onde eu
estou e concluiu que os guerreiros só possuem em média 3000 de poder de luta.
-Mas aqui é diferente!!-Ele gritou.-Tem um Namekuseijin aqui com 40.000 de poder de luta!!!!
-Como é?-Ela perguntou com os olhos um pouco arregalados.-Você disse 40.000?
-Sim! Por favor chefe! Você tem que nos ajudar!!
-Mande as coordenadas para o comunicador do Gul. Logo estaremos aí.
-Sim senhora!
Com isso, Aku desligou o comunicador, e poucos segundos depois, o de Gul apitou e o mesmo
foi falar com a mulher.
-Acabei de receber algumas coordenadas aqui chefe. É para onde vamos em seguida?
-Sim Gul, é isso mesmo.-Ela respondeu com um sorriso de canto.-Parece que encontraram um
Namekuseijin com 40.000 de poder de luta.
-Oh, isso é interessante.-Ele disse com um sorriso.
-Sim, é mesmo. Então vamos até lá.
-Ok.
Todo o grupo liderado por Aku saiu voando dali, seguindo rapidamente para as coordenadas
fornecidas pelo comunicador de Gul, e logo que chegaram lá, viram todos os guerreiros que
haviam sido enviados para aquele vilarejo, fora dos limites habitados, caídos e derrotados, e no
meio de todos, um Namekuseijin solitário.
-Ora, então era mesmo verdade.-Disse Aku.-Esse é o tal Namekuseijin tão poderoso.
Ao ouvir a voz de Aku, o Namekuseijin se voltou para ela. Esse era baixo, não tendo mais do
que 1,60m de altura, mas apesar de ser pequeno em comparação aos outros que haviam
aparecido, sua musculatura era similar, bem definida. Ele vestia um colete preto aberto, uma
calça folgada branca e sapatos beges.
-Ah, que ótimo. Mais desses idiotas!-Ele reclamou.-Por que não fazem um favor a vocês
mesmos e vão embora do meu planeta?!
-Lamento pela incompetência dos meus subordinados, mas lhe garanto que não acontecerá
novamente.-Disse Aku.
-Afinal, quem são vocês?-Ele perguntou.
-Só viemos até aqui para tomar o seu planeta.-Ela respondeu.-Seria bem melhor pra todos
vocês se simplesmente não resistissem, mas já que querem lutar, nós faremos da forma mais
difícil.
-Heh. Gostei disso!-Exclamou o Namekuseijin.-Então você vai me enfrentar é, bonitinha?
-Se eu vou te enfrentar? Ha! Não brinque comigo!-Ela respondeu, zombando do outro.-Não
preciso nem me mover para cuidar de um pequeno empecilho como você.
-O que é que você disse aí, tia?!-Ele berrou.
-Gul, acabe com ele, sim?
-Claro chefe.
-Eu vou me sentar e esperar.
E foi de fato o que ela fez. Aku se afastou um pouco e se sentou, sendo logo seguida pelo seu
grupo, porém nenhum deles teve a coragem para se sentar junto com ela e todos ficaram de pé
um pouco mais atrás.
Gul se aproximou um pouco mais do Namekuseijin. Ele era um alienígena de cor rosa,
parecendo com um pequeno pterodáctilo, tinha mais ou menos a mesma altura que o oponente
que iria enfrentar, na verdade, talvez fosse até um pouco mais baixo. Como todos os
subordinados do pequeno exército de Aku, que invadira Namekusei, ele vestia uma malha cinza
por todo o corpo e por cima dessa malha, uma armadura simples , de cor branca, que apenas
cobria o peito e a parte inferior das pernas, no entanto, a armadura de Gul tinha uma diferença
das outras e essa diferença era uma espécie de cinto grosso que parecia ter vários
compartimentos.
Então, rápido como um raio, Gul avançou contra seu oponente, lhe dando inúmeros socos que
o Namekuseijin defendia sem problemas.
-Ok, eu admito que você é melhor do que os outros!-Disse o nativo.-Mas isso não irá lhe salvar!!
Logo que disse isso, o guerreiro saltou para trás, se afastando de Gul, e em seguida atirando
diversas esferas de energia branca contra seu oponente, porém, sem nenhuma dificuldade, o
mesmo atirou uma esfera concentrada de energia azul, conseguindo assim dar conta de todas
as que haviam sido atiradas pelo Namekuseijin. Em seguida, Gul voou na direção de seu
oponente, que fez o mesmo, então os dois começaram a trocar golpes enquanto subiam cada
vez mais alto.
Ao mesmo tempo, no espaço, Yusa e Aya agora comiam enormes montes de comida, pois
estavam com fome depois de um treinamento tão duro quanto o que estavam fazendo. Nem
faziam ideia do que acontecia em Namekusei e ainda faltava um tempo para que eles
chegassem.
Voltando para Namekusei, naquele momento o guerreiro que defendia seu planeta estava
voando e se esquivando de uma série de lâminas circulares que Gul estava atirando. O
atacante simplesmente passava as mãos sobre os compartimentos em seu cinto e as lâminas
surgiam, assim lhe dando grande mobilidade.
-É só isso que sabe fazer, Namekuseijin?-Ele provocou.-Vai apenas desviar das minhas
lâminas pra sempre?!
-Claro que não!
Logo que respondeu, o Namekuseijin simplesmente caiu, indo parar direto no chão, e assim que
tocou o solo, correu na direção de Gul, lhe dando um soco. Tudo parecia perfeito e o golpe iria
acertar em cheio o rosto do invasor, no entanto, Gul ergueu o braço e estranhamente um
escudo surgiu, protegendo-o do soco.
Sem dizer nada, Gul apenas acertou seu oponente com um golpe do escudo, jogando-o no
chão.
Num instante o escudo sumiu e em seu lugar surgiu uma lança, que Gul se preparou para
cravar no peito de seu oponente, no entanto, o mesmo rolou para o lado e se levantou e
avançou novamente, dando vários socos e chutes em seu inimigo, que sem nenhum problema,
se defendia com o cabo da lança, então, Gul se defendeu de forma mais bruta, dando um golpe
na mão do Namekuseijin, que acabou por levantar o braço, então a lança que o inimigo
empunhava sumiu e ele apenas acertou um soco no estômago, em seguida um no rosto e
depois mais um e outro e outro, uma sequência de socos por todo o corpo do guerreiro de
Namekusei, e por fim, um chute que o jogou ao chão novamente.
-Muito bem, agora é hora de acabar com isso.-Disse Gul enquanto se aproximava e estendia a
mão na direção do guerreiro, concentrando uma grande esfera de energia azul.-Diga adeus,
guerreiro de Namekusei.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 8: O conquistador e o patriarca
Gul atirou a esfera de energia, que logo explodiu, abrindo uma cratera rasa no chão do planeta.
Antes que qualquer outra palavra fosse dita, uma rajada concentrada, um pouco mais fina, de
energia branca acertou Gul bem nas costas, destruindo a parte de cima de sua armadura e
jogando-o ao chão.
Alguns metros atrás de Gul, estava o guerreiro Namekuseijin, muito machucado e sangrando
um sangue roxo em diversos pontos do corpo, mas ainda estava vivo e havia conseguido
contra-atacar.
-C-como pode ser?!-Gul exclamou, assustado enquanto se levantava e olhava seu oponente.
-Eu sou mais resistente do que pareço, seu idiota!-Respondeu o guerreiro enquanto estufava o
peito.-Vamos acabar com isso de uma vez!
-Como queira.-Respondeu Gul enquanto passava as duas mãos pelo cinto, fazendo com que
duas manoplas aparecessem em suas mãos.-Vou garantir que não saia vivo da próxima vez
que eu te acertar!
Os dois então, avançaram voando um contra o outro e era visível que outra disputa de golpes
iria se iniciar, no entanto, assim que recebeu o primeiro golpe e tentou defende-lo, o
Namekuseijin teve uma surpresa desagradável, pois o golpe de Gul o acertou com muito mais
força e o jogou longe, direto no chão.
-O que foi isso?!-Se perguntou o guerreiro enquanto se levantava com um pouco de dificuldade.
-Gostou? Essas são manoplas intensificadoras de desempenho.-Explicava Gul enquanto se
aproximava voando lentamente.-Em resumo, elas tornam tanto meus golpes físicos quanto de
energia bem mais poderosos. É, acho que resumir dessa forma é o melhor para um cérebro
primitivo como o seu entender.
-Vou te mostrar o cérebro primitivo!!
Com uma velocidade incrível, o guerreiro de Namekusei disparou uma esfera de energia bem
no cinto de Gul, destruindo por completo o equipamento e fazendo com que as manoplas
sumissem.
Devido à surpresa, Gul acabou deixando a guarda baixa e seu oponente se aproveitou disso
para atingi-lo bem no rosto com um soco, derrubando-o, e em seguida saltou o mais alto que
conseguiu e caiu pisando no estômago do invasor, fazendo o mesmo finalmente ficar
inconsciente.
-Cérebro primitivo não é?-Zombou o Namekuseijin.-Parece que isso não importou muito na
nossa luta. Minha força simplesmente ultrapassou o seu cérebro. Viva com isso.
De repente, um baixo e lento som de aplausos foi ouvido pelo guerreiro, então ele se virou e viu
Aku se aproximando, caminhando sem a menor pressa.
-Muito bem.-Ela começou.-Parabenizo você por ter conseguido derrotar meu subordinado. Ela
era o mais forte depois de mim na nossa guarnição.
-Mesmo é? Então você não deve ser grande coisa.-Respondeu o nativo.
-É o que você pensa? Então por que não testamos isso?
-Desculpe bonitinha, mas depois de ver a força do seu subordinado, não me sinto bem em lutar
com você. Poderia te machucar.
-Resposta errada.
A mulher simplesmente desapareceu e surgiu atrás do nativo, acertando-o com um tapa bem na
cabeça que o fez voar longe e acertar uma rocha próxima, o que acabou por pulverizar a
mesma.
-M-mas o que...?!-O Namekuseijin se perguntou enquanto se levantava, porém não teve tempo
de terminar a frase, pois logo a mulher surgiu em sua frente de novo e começou a acerta-lo com
uma sequência de socos, na qual o último o jogou longe novamente.
Novamente Aku se aproximou andando com toda a tranquilidade do mundo e parou numa certa
distância do Namekuseijin.
-Já mudou de ideia sobre a minha força?.-Ela perguntou com um sorriso sarcástico.
-Muito bem. Já chega!-Ele gritou novamente com o peito estufado.-Você é bem forte e eu não
vou aguentar lutar por muito mais tempo, então o que me diz de resolvermos isso com uma
disputa justa hein?
-O que tem em mente?-Ela perguntou.
-Eu vou usar contra você a minha técnica mais poderosa e você irá contra ela com a sua
técnica mais poderosa. O que acha?
-Por mim tudo bem. No entanto, não vou usar minha técnica mais poderosa contra você. Não
tenho porque me esforçar tanto contra alguém do seu nível.
-Como é que é?!-Ele berrou.
-É isso mesmo que você ouviu.-Ela respondeu secamente.-Mostre-me a sua técnica mais
poderosa.
-Como quiser! Mas não me culpe se eu explodir você e essa sua atitude com ela!
Ela não respondeu, mas mesmo assim o guerreiro que a enfrentava se preparou para lançar
sua técnica. Ele firmou os pés no chão e ergueu um dedo até a altura da testa, formando uma
pequena esfera de energia branca.
Aku esticou o braço e abriu a mão, então formou uma esfera de energia púrpura, bem maior do
que a de seu oponente.
-Isso vai ser suficiente.-Ela disse.
-Não me subestime!!-Ele retrucou.
-Prove que estou errada.
-Com todo o prazer!!!
Finalmente ele esticou o braço, apontando o dedo na direção de Aku e da ponta do dedo, a
esfera saiu da forma de um raio não muito grosso que avançava contra Aku com grande
velocidade. E enquanto observava a técnica do inimigo, Aku disparou a esfera que concentrava
e a mesma foi de encontro ao raio branco.
Os dois golpes se chocaram e depois de alguns poucos segundos a esfera de Aku engoliu o
raio do Namekuseijin e seguiu seu caminho, atingindo o oponente e o jogando longe, dentro de
um lago.
A mulher suspirou e olhou em volta, tentando ver se havia mais alguém disposto a atrapalha-la,
e quando viu que não havia, ligou seu comunicador.
Rapidamente o comuicador recebeu uma resposta e uma voz rouca e fina começou a falar.
-Muito bem Aku, já esperava isso de você. Me encontre de volta na nave e nós iremos falar com
o líder desses teimosos.
-Como queira. Logo estarei aí.
E com isso o comunicador foi desligado e Aku levantou vôo. Depois de pouco tempo, estava de
volta à nave onde havia chegado naquele planeta, e lá, encontrou-se com seu chefe, um ser
alienígena muito alto, chegando a medir cerca de 3 metros de altura, uma espécie de
humanóide híbrido de lagarto, seu corpo era forte e definido, sua pele era verde, possuía olhos
amarelos com íris negras e retas, presas longas e afiadas bem como garras também longas e
afiadas nos cinco dedos das mãos e dos pés. Por fim, tinha uma longa cauda longa e rígida.
Não vestia armadura como seus subordinados, apenas usava o comunicador no pulso.
-Já cheguei chefe.-Disse Aku.-Gostaria de ouvir meu relatório da situação até agora?
-Sim, por favor.-Respondeu a criatura.
-O vilarejo que ataquei apresentou um pouco de resistência, mas o problema logo foi resolvido,
no entanto, noutro vilarejo os nossos guerreiros estavam sendo derrotados por um guerreiro
Namekuseijin bastante singular.
-O que quer dizer com singular?
-Ele possuía 40.000 de poder de luta.
-Ora, isso é bem acima das leituras comuns que fizemos nesse planeta.-Ele falou com um
sorriso de satisfação no rosto.-E o que houve com esse Namekuseijin singular?
-Eu o matei.-Ela respondeu secamente.
-Simplista como sempre não é?-Ele falou parecendo brincar com ela, fato que era reforçado
pelo gesto dele de bagunçar os cabelos ruivos de Aku.
-Você me deu uma missão. Eu simplesmente obedeci.-Disse ela novamente seca, parecendo
não se importar com o que ele fazia.
-Essa é a minha Aku. Sempre muito eficiente.-O lagarto falou em tom orgulhoso, mas logo em
seguida assumiu um tom mais sombrio.-Bom, de qualquer forma, como eu disse, nós iremos
falar com o líder deles. Alguém que eles chamam de Grande Patriarca.
-Grande Patriarca é? Tanto faz. Vamos até lá pra resolvermos isso logo. Esse planeta é
entediante. Afinal, por que veio até aqui?
-Na hora certa você vai descobrir minha querida. Mas eu posso lhe garantir que esse planeta
vale a pena.
-Muito bem então. Vamos indo?
-Claro.
Os dois então saíram voando dali, indo rapidamente na direção do lar do Grande Patriarca.
Já no espaço, ao mesmo tempo, Yusa e Aya ainda estavam na nave que os levava até
Namekusei. Os dois irmãos agora estavam comendo como loucos e não estavam sequer
pensando no que os aguardava.
Algum tempo depois de comerem, os dois foram para suas camas e se deitaram, porém apenas
Aya dormiu. Yusa, por sua vez, se levantou e antes de sair bem devagar do quarto, se virou
para conferir se sua irmã realmente estava dormindo.
-Sinto muito mana, mas eu não vou deixar você ser mais forte do que eu por muito tempo. Você
vai ver.
E com isso, ele saiu e foi para a sala onde eles treinavam, aumentou a gravidade e se pôs a
treinar sozinho, pois queria muito superar sua irmã e usaria os três dias de viagem restantes o
máximo que conseguisse.
De volta à Namekusei, Aya e seu chefe já haviam chegado na casa do Grande Patriarca, que
era um prédio realmente maior e mais detalhado do que as simples casas em formato de cúpula
onde os nativos viviam, e ao entrarem lá, logo viram uma sala grande com um trono branco com
duas grandes pontas projetadas uma de cada lado do topo e sentado nesse trono estava um
Namekuseijin. Tinha uma altura similar ao guerreiro que Aku e Gul tinham enfrentado, bem
como uma musculatura similar, no entanto, seu abdômen e o interior de seus bíceps tinham
uma cor mais amarelada bem clara, ao contrário do mais jovem que tinha uma cor rosada
nessas partes. Vestia um cachecol branco curto ao redor do pescoço, um colete vermelho
aberto, uma faixa roxa na cintura, calça branca e sapatos marrons. Era claramente um
Namekuseijin mais velho e logo que os dois entraram, ele se levantou.
-Então são vocês que estão causando todo esse problema.-Ele disse.-O que vieram fazer aqui?
-Bom, imagino que já tenha percebido a situação em que você e seu povo estão.-Começou a
falar o lagarto enquanto tomava a frente.-Imagino que seja você o Grande Patriarca não é?
-Sim, sou eu. Me chamo Moori.
-É um prazer conhece-lo, mas não estamos aqui pra uma conversa casual. Vim aqui lhe deixar
uma mensagem para que pense a respeito. Eu tenho guerreiros suficientemente capazes de
dominar e destruir esse planeta e se você não quiser que isso aconteça, irá me obedecer e fará
seu povo fazer o mesmo. Esse planeta será meu, bem como as Esferas do Dragão.
-Então, você sabe sobre elas.-Disse Moori.
-Esferas do Dragão? O que é isso?-Perguntou Aku.
-Agora é o momento de você saber, Aku. As Esferas do Dragão são esferas mágicas desse
planeta que têm o poder de realizar desejos.
-O que?!-Ela gritou com os olhos arregalados.-Realmente existe um poder tão grande nesse
planeta ridículo?!
-Sim, existe. E eu quero esse poder.-Ao dizer isso ele se voltou para Moori.-E então? Vai
cooperar ou não?
-Eu não sei de onde saem tantas pessoas malígnas como vocês.-Ele começou.-Mas eu não
cedi antes e não irei ceder agora! Eu não irei trair a confiança do meu povo! Pelo contrário, eu
irei salvar a todos!!
Ao ouvir aquilo, o chefe de Aku riu um pouco, mas logo voltou a ficar sério.
-Gosto da sua atitude, mas acho que gostaria de saber que seu guerreiro mais poderoso foi
derrotado pela minha querida Aku aqui.
-Então Kuji foi derrotado...-Moori disse, lamentando.
-Sim, ele foi.-Disse Aku.-E não me deu nenhum trabalho.
-Bem.-Prosseguiu o lagarto.-Como poder ver, eu estou no controle da situação, então é melhor
pensar bem. Cessarei os ataques durante três dias, pois graças a esse seu guerreiro, um
número significativo que veio comigo acabou sendo ferido e esse é o tempo que irá levar para
que todos se recuperem, portanto pense muito bem meu amigo Moori. Eu não quero que haja
um banho de sangue, mas não irei hesitar em causar um se for necessário. Vamos indo Aku.
-Sim, senhor.
E com isso, os dois saíram rapidamente dali, voando de volta para a nave e deixando Moori
sozinho.
-Nosso guerreiro mais poderoso foi derrotado...-Ele falava consigo mesmo.-Preciso fazer
alguma coisa rapidamente nesses três dias que ainda temos.
No espaço, ainda em viagem, agora tanto Yusa quanto Aya dormiam enquanto chegavam cada
vez mais perto do campo de batalha que Namekusei estava para se tornar.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 9: Finalmente chegam os irmãos
Os dias mais pareciam não estar passando em Namekusei. Três dias era o tempo que Moori
tinha para tentar buscar uma solução para o problema que ameaçava seu povo. Tudo aquilo lhe
lembrava muito o que acontecera alguns anos antes, com a ameaça do temível Freeza, mas
dessa vez nem Goku nem os outros estavam ali para ajudá-lo, na verdade, esse era seu maior
desejo, que Goku voltasse e novamente resolvesse o problema, mas ele sabia que não tinha
como ir ao encontro do herói, pois a Terra estava muito longe e simplesmente não havia tempo.
Quanto mais pensava, mais Moori se via sem opções.
Enquanto esse clima tenso se estendia por todo o verde planeta, no espaço, Yusa e Aya ainda
viajavam na nave de Bulma, esperando ansiosamente pela chegada ao planeta totalmente
desconhecido para eles. Dia após dia eles apenas treinavam e treinavam cada vez mais,
esperando ficarem mais fortes para cumprirem a missão que lhes havia sido dada por Trunks.
Três dias. Em tão pouco tempo era praticamente impossível para Moori conseguir ajuda viável
para lidar com a ameaça, então ele foi obrigado a fazer o mais óbvio, no entanto também, o
mais arriscado. Ele precisava reunir os guerreiros e combater os invasores. Claro que ele
estava preocupado com o fato de que seu guerreiro mais poderoso havia sido derrotado e ele
não fazia ideia de onde o mesmo estava, mas mesmo assim o Grande Patriarca não podia
recuar, essa opção não existia naquela situação e finalmente, na tarde do terceiro dia, todos os
guerreiros estavam reunidos em frente ao palácio de Moori junto ao próprio e o que viram foi o
que o mais velho acreditou ser a salvação. Uma nave muito similar à de Goku estava pousando
no planeta, bem na frente deles.
-Não acredito...-Disse Moori, totalmente abismado com a visão que estava tendo.-Será
possível?
Todos olhavam espantados e ao mesmo tempo alegres por verem aquela nave semelhante à
daquele que os havia salvo de Freeza, pois sabiam que, se Goku retornasse, os salvaria de
novo.
A nave pousou e a porta se abriu, mas quem saiu de lá não foi quem eles esperavam. Ao invés
de Goku, eles viram Yusa e Aya.
Os dois se aproximaram um pouco enquanto Moori fez o mesmo, sinalizando para que os
guerreiros o esperassem.
Se vendo naquela estranha situação, Moori convidou os misteriosos irmãos para entrarem, e
então, lá dentro, depois de se apresentar propriamente, o Patriarca pediu que eles contassem
sua história, e assim os irmãos fizeram, contanto tudo o que haviam ouvido de Trunks e Bulma,
pois estes sabiam que Moori ficaria confuso com a situação.
Conforme os irmãos falavam e explicavam tudo, uma expressão de pânico tomava o rosto de
Moori, até que finalmente eles acabaram e o velho pôde se expressar.
-Não...não acredito...algo assim não pode ter acontecido...então Goku...ele está...morto? Isso é
verdade?
-Infelizmente sim.-Confirmou Aya.-Esse senhor Goku parece ter morrido bem como todos os
outros durante a batalha contra os Andróides.
-Sim.-Continuou Yusa.-Os únicos sobreviventes foram a tia Bulma e o filho dela com o senhor
Vegeta, o Trunks, que treinou a gente antes de virmos pra cá.
-Não posso acreditar que alguém como o Vegeta teve um filho e menos ainda que ele tenha
sido derrotado tão facilmente quanto vocês me descreveram.-Dizia Moori ainda muito
desconcertado.
-Não sabemos de muitos detalhes senhor Moori.-Disse Aya.-Apenas lhe dissemos o que
disseram para nós.
-E então mandaram vocês aqui para levar um novo Kami-sama?
-Sim.-Confirmaram os irmãos em uníssono.
-Lamento, mas não posso ajudá-los agora garotos. Meu povo se encontra no meio de uma
crise. Meu guerreiro mais poderoso foi derrotado e o resto dos habitantes está sendo ameaçado
por um invasor e seu grupo. Não posso me dar ao luxo de perder mais gente agora. Não com
uma guerra prestes a começar.
-Uma guerra?-Perguntou Yusa.-Se é esse o caso, então acho que podemos ajudar.
-É verdade.-Concordou Aya.-Pode até não parecer, mas nós somos bem fortes. Podemos lutar
ao lado de vocês e quando resolvermos o problema, voltamos para a Terra com o novo
Kami-sama.
Ao ouvir aquilo, Moori olhou para os irmãos, não parecendo muito crente na força dos dois.
-Vocês acham mesmo que podem ajudar? Eu posso sentir que vocês são bons, mas não sei se
conseguirão dar conta do problema.
-Não se preocupa! A gente dá conta!-Yusa bradou com confiança.
-Faremos o nosso melhor pra acabar com os invasores!-Bradou Aya.
Naquele momento, alguém entrou rapidamente na sala onde eles conversavam e ao ver quem
era, Moori deu um sorriso aliviado.
-Kuji! Você está vivo!-Ele gritou. E de fato, lá estava o guerreiro que havia lutado contra Gul e
Aku. Estava vivo, sem a parte de cima de suas roupas e com o corpo todo machucado, mas
estava vivo.
-Sim, eu estou vivo, Grande Patriarca.-Respondeu o guerreiro.-Não sei como, mas estou. E não
pude deixar de ouvir parte da conversa de vocês.
-Isso não é muito educado, sabia?-Disse Yusa.
-Eu não me importo.-Respondeu rapidamente o guerreiro.-O importante é que temos um
problema enorme nas mãos. A mulher que está com eles é extremamente poderosa. Ela me
derrotou sem nenhuma dificuldade, então eu fiquei treinando exaustivamente durante esses três
dias, mas tive um mau pressentimento e logo voltei pra cá e descobri a situação em que
estamos.
-De fato.-Confirmou Moori.-Estamos com problemas, mas esses dois jovens disseram que
podem nos ajudar. Eles vieram da Terra com o objetivo de levar um novo Kami-sama para lá.
Quando ouviu o que Moori havia dito, Kuji olhou para os dois irmãos e deu um sorriso
sarcástico.
-Heh. Se esses dois realmente conseguirem ser tão fortes quanto eu sinto que são bons e
vencerem aquele pessoal, eu vou pra Terra pra ser o novo Kami-sama.
-Mas Kuji, você não...-Moori começou, mas logo foi interrompido pelo mais novo.
-AAAH!! Nada de falar nesse assunto!!-Ele gritou.-Eu já sei o que você vai dizer, Grande
Patriarca, mas realmente não tem problema pra mim. Pode não parecer, mas eu coloco a
segurança desse planeta na frente dos meus gostos pessoais.
-Tem certeza disso?
-Sim, tenho.
-Vem cá.-Começou Yusa.-Eu não quero ser rude nem intrometido, mas...DO QUE DIABOS
VOCÊS ESTÃO FALANDO?!
-Perguntar isso não é educado.-Respondeu Kuji.-Agora vamos nos preparar porque em pouco
tempo teremos uma boa briga pra participar!
-Ah! Agora ta falando a minha língua!-Disse Yusa.-Vamos!!
-Com licença senhor Moori. Eu tenho que vigiar o meu irmão pra que ele não se meta em
encrencas. Ele é meio esquentado.
-Tudo bem jovem Aya. Pode ir.
-Obrigada!
E com isso os três jovens guerreiros saíram do palácio do Grande Patriarca e se juntaram aos
outros guerreiros para lhes explicar a situação e se prepararem para a luta.
Enquanto isso, em frente à nave dos invasores, Aku olhava para as planícies verdes de
Namekusei, até que seu chefe se aproximou e se colocou ao lado dela.
-Sim, talvez tenha razão, mas foi melhor assim minha querida. Não podemos abater uma presa
rápido demais ou não poderemos saborear propriamente seu sabor depois. O melhor é caçar,
encurralar e matar, assim é bem mais divertido e saboroso.
-Odeio quando você fala assim. É estranho.
Ele deu uma curta e alta risada, então bagunçou os cabelos da mulher.
-Eu sei, mas não se preocupe minha cara. A espera vai valer a pena.
Depois de dizer isso, ele tirou a mão da cabeça de Aku, se virou de costas e disse apenas mais
uma frase antes de voltar para dentro, e essa frase foi dita num tom baixo e macabro.
-Amanhã pode matar todos os guerreiros que quiser e o resto irá nos contar tudo sobre as
Esferas do Dragão, seja por bem ou por mal.
-Heh. Mas em compensação eu adoro quando você fala assim. Me deixa com vontade de lutar.
O enorme lagarto voltou para dentro da nave enquanto a mulher apenas continuava a observar
as planícies, esperando ansiosamente pelo dia seguinte, quando poderia satisfazer sua sede de
sangue.
TO BE CONTINUED...
Capítulo 10: Guerra
Conforme os invasores se aproximavam, notou-se que não eram muitos, assim como os
Namekuseijins, na verdade, os invasores estavam com pouca vantagem numérica, no entanto,
não havia sinal nenhum de Aku ou do estranho lagarto.
Moori observava tudo de sua sala. Estava muito preocupado com o resultado daquela luta, pois
sabia que a guerra não seria longa, mas também sabia que não seria sem consequências.
-Só espero que aqueles garotos da Terra realmente consigam nos ajudar.-Disse Moori para si
mesmo.
Foi então que, finalmente, os guerreiros de Namekusei todos avançaram rapidamente, voando
contra seus oponentes que por sua vez aceleraram e foram de encontro aos nativos e a luta
então teve início.
-Esse pessoal daqui é muito fraco!-Gritou Yusa.-Desse jeito não vai ter a menor graça!
Foi repentino, mas logo que acabou de falar, Yusa recebeu um soco de um dos inimigos, bem
no meio do rosto, o que não o deixou feliz e rapidamente o jovem Saiiyajin empurrou o rosto
contra o oponente e lhe deu uma cabeçada seguida de um rápido chute ascendente bem no
queixo, fazendo assim com que o outro fosse jogado longe.
-Concentre-se na luta Yusa!-Advertiu Aya.-Eles podem ser fracos, mas são muitos!
Embora tivesse parado para falar com o irmão, Aya se mantinha focada na luta e não havia
recebido praticamente golpe nenhum dos oponentes. Ela se movia entre eles com rapidez e
tranquilidade, conseguindo sempre contra-atacar com o tempo perfeito.
Por sua vez, Kuji também parecia não ter dificuldade alguma contra os soldados inimigos, uma
vez que avançava contra eles alternando entre sequências de golpes e rajadas de energia,
assim vencendo a maioria sem problemas. O Namekuseijin estava muito focado naquele
combate e em seus olhos era claro que ele não tinha a intenção de perder.
Os três continuaram lutando, no entanto, eles notaram que os inimigos que eles já haviam
derrotado estavam se levantando num curto período de tempo e logo que o faziam, voltavam a
lutar e isso fazia com que a situação se complicasse uma vez que os guerreiros Namekuseijins
que estavam caindo ou morrendo em combate não retornavam.
Rapidamente Yusa e Kuji recuaram para junto de Aya e por fim os três se afastaram um pouco
da luta.
-Eles estão levantando mesmo depois de golpes que deveriam invalida-los do combate.-Disse
Kuji.
-Sim. Tem alguma coisa errada.-Concordou Aya.
-Será que eles só não são muito teimosos pra cair?-Perguntou Yusa.
-Não acho que seja isso.-Respondeu a irmã mais velha.-Olhe só pra eles. Não parecem nem
estar fazendo isso por vontade própria.
Aya apontou para o campo de batalha e realmente era bem claro que os guerreiros que se
levantavam pareciam estar sendo forçados a isso, pois era fácil de ver em seus rostos que
estavam exaustos demais para continuar lutando.
Os três concordaram e voltaram ao combate, mas dessa vez estavam mais atentos ao inimigos
que caíam, na esperança de conseguirem ver o que estava causando aquele estranho
comportamento, o que acabou se concretizando, pois Aya viu que depois de cerca de um
minuto, um dos soldados que ela havia derrubado parecia ter sido reanimado com uma espécie
de choque no peito. Isso havia ficado evidente devido ao brilho e às faíscas produzidas pela
armadura que era usada por ele e que todos os outros soldados também usavam.
Ao ouvirem aquilo, Yusa e Kuji logo deram conta dos inimigos que enfrentavam e foram
novamente pra junto de Aya.
Enquanto Aya e Kuji continuavam a lutar, Yusa voava pelo céu de Namekusei, tentando
localizar qualquer coisa que parecesse suspeita, o que depois de algum tempo acabou
acontecendo, pois o garoto viu um vilarejo completamente destruído, então resolveu parar ali e
ver o que havia acontecido.
Logo que pousou, viu que as casas estavam em sua grande maioria completamente destruídas,
havia sinais de luta por toda a parte, bem como Namekuseijins mortos. Yusa andava pelo
vilarejo procurando por qualquer indício do que havia causado aquele massacre, foi quando ele
viu dois seres saírem voando do vilarejo. Ele não conseguiu ver direito, mas conseguiu deduzir
que eles iam na direção da luta.
-Mas o que...?-Ele se perguntava, no entanto logo se lembrou de seu objetivo ali e resistiu à
tentação de seguir as duas misteriosas figuras.-Vamos lá Yusa. Você tem que encontrar a fonte
daquela doideira com as armaduras.
Por fim, ele correu na direção onde havia visto as figuras, ele não queria segui-las, mas queria
ver de onde tinham vindo.
Sem muita demora ele chegou ao local, onde viu uma estranha mesa com diversos teclados e
monitores e uma pequena criatura de cor rosa, similar a um pterodáctilo assistia a algo que
Yusa logo pôde distinguir como sendo a batalha que ocorria em frente ao palácio de Moori.
Ao ouvir o grito, a criatura se virou. Era Gul, no entanto agora estava sem a armadura e a
malha.
Gul assobiu e logo que o fez, um pequeno compartimento se abriu no suporte do painel atrás
dele e um dispositivo similar a um pássaro saiu voando, circundou Yusa e depois voltou até Gul,
que o pegou e observou a tela que havia atrás dele.
Sem mais delongas, Yusa voou na direção de Gul, avançando violentamente contra ele. O
mesmo, apenas suspirou.
Enquanto isso, Aya e Kuji continuavam tentando conter os vários inimigos que atacavam
continuamente, porém estava ficando difícil, pois os Namekuseijins já davam sinais de que
estavam ficando cansados enquanto que os guerreiros inimigos sempre levantavam lutando
com toda a força e por causa disso, os mesmos estavam conseguindo avançar com mais
facilidade enquanto os Namekuseijins eram obrigados a recuar.
À medida que a luta continuava, Kuji tentava encorajar os outros Namekuseijins a não
recuarem, mas era difícil para eles, pois não tinham tanto poder quanto os guerreiros inimigos,
apenas ele e Aya eram verdadeiramente fortes para derrotar com facilidade todos aqueles
invasores, mas ambos sabiam que enquanto Yusa não resolvesse a situação das armaduras,
nada poderia ser feito.
-Vamos lá Yusa...o que está te fazendo demorar tanto assim?-Aya falava para si mesma
enquanto avançava para tentar conter os inimigos.
De volta ao vilarejo destruído, Yusa acabara de ser jogado contra os destroços de uma casa,
mas rapidamente se levantou, se voltando para seu oponente, que avançava em sua direção.
O garoto não respondeu, apenas de defendeu, então Gul deu outro soco e outro e outro e outro,
foi uma sequência de ataques que Yusa defendia de toda forma que conseguia, porém o
inimigo era mais rápido e acabava acertando o garoto diversas vezes.
-Por que você simplesmente não desiste hein?! Pouparia muito trabalho pra nós dois!-Gul disse,
dessa vez acertando um soco nos braços de Yusa, que estavam cruzados em frente ao seu
corpo como defesa, e isso fez o garoto ser jogado longe.
-Mais que pergunta idiota.-Yusa disse enquanto levantava.
-Como é que é?
-Acha mesmo que eu vou desistir? Eu tenho uma missão aqui e eu não vou parar até que essa
missão esteja cumprida! Foi mal cara, mas tem muita gente contando comigo pra eu deixar um
dinossaurinho rosa me parar aqui.
-Eu não entendi essa última parte, mas sinto que foi um insulto! Toma!
Então Gul voou e começou a disparar múltiplas rajadas de energia, porém Yusa voou entre
todas, se esquivando sem muitos problemas e avançando contra seu inimigo e dessa vez era o
Saiyajin que dava uma sequência de golpes em Gul, mas o pequeno guerreiro era rápido e
conseguia se defender sem problema algum.
-Você até que tem um discurso bem bonito, mas na prática você deve ser plenamente capaz de
ver a diferença entre os nossos poderes não é?-Provocou Gul.-Você não pode me vencer.
-Você fala demais!-Retrucou Yusa.-Ta começando a me irritar!
-E o que pretende fazer quanto a isso?-O alienígena novamente provocou Yusa.
Novamente o garoto não respondeu, apenas deu um chute em Gul, que novamente se
defendeu, então Yusa deu um soco, no entanto, assim que o oponente se defendeu, Yusa levou
a outra mão à frente e com as duas mãos abertas, disparou uma enorme rajada de energia, que
jogou Gul longe, derrubando-o e arrastando-o pelo chão até perto do painel. Yusa então voou
até lá para ver o estrago que havia causado.
Antes que Gul terminasse a frase, Yusa lhe acertou um soco bem no rosto e partindo disso,
acertou uma impiedosa sequência de golpes em seu oponente, que devido à distração e ao
tempo de recuperação do ataque anterior, acabou não conseguindo se defender.
-Agora eu quero ver você ficar falando sobre diferença de poder, seu merda!-Yusa gritava
enquanto batia.-Eu vou te bater tanto que quando eu acabar nem a sua mãe vai te reconhecer!!
Finalmente, depois de muitos golpes, Gul foi capaz de achar uma abertura e então, pôde
contra-atacar. Sendo mais rápido do que Yusa, ele foi capaz de se defender de um dos golpes
e logo que o fez, acertou um soco na altura da costela de Yusa, o que fez o garoto se inclinar
pra frente.
-Já chega de brincar com você.-Gul disse antes de acertar uma joelhada no rosto do garoto, em
seguida uma sequência de chutes e por fim, depois de afastar o oponente com um chute mais
forte, uma nova sucessão de rajadas de energia, que dessa vez acertaram Yusa em cheio,
jogando o garoto longe.
Yusa se levantou. Estava bem machucado e já sangrava um pouco. Já não tinha mais o ombro
esquerdo de seu kimono e havia buracos em sua calça, mas o garoto estava de pé e encarando
Gul.
-Ta legal. Eu admito que você é forte. Mas não pense que só isso vai me deter!
-Já chega garoto. Você não é páreo pra mim. Conseguiu me acertar alguns golpes e eu o elogio
por isso, mas aquilo não passou de sorte.
-Será mesmo?
Logo que disse aquilo, Yusa voou e começou a disparar diversas rajadas de energia contra Gul,
que logo disparou também rajadas de energia, contendo todos os ataques de Yusa. Em seguida
ele voou também e começou a atacar Yusa enquanto o rapaz fazia o mesmo. Ambos agora
estavam trocando golpes sem se preocupar em se defender, apenas estavam atacando um ao
outro.
Enquanto Yusa e Gul ainda lutavam, no palácio do Grande Patriarca, a situação só piorava
cada vez mais. Os inimigos derrotavam cada vez mais Namekuseijins e embora Kuji tentasse
proteger o máximo de aliados que conseguia, não podia estar em mais de um lugar ao mesmo
tempo, então muitos estavam morrendo ao ficando incapacitados.
-Droga! O que aquele garoto está fazendo?!-Gritou Kuji enquanto acabava de derrotar um dos
soldados inimigos.
-O-obrigado Kuji! Você me salvou!-Disse o Namekuseijin que Kuji havia acabado de salvar.
-Não foi nada.-Ele respondeu enquanto ajudava o colega a se levantar.-Só tenha cuidado. A
situação está ficando cada vez mais séria.
-Sim, eu sei. Kuji.
-O que foi?
-Você acha que vamos conseguir escapar dessa? Quero dizer...esses caras continuam
levantando e levantando não importa quantas vezes a gente derrube eles!
-Não se preocupe. Continue lutando o máximo que puder. Temos dois guerreiros que estão nos
ajudando bastante. Uma está aqui lutando ao nosso lado para impedir que eles avancem e o
outro está longe, mas tenho certeza de que ele está lutando por nós e para impedir que eles
avancem. Confie neles, tenho certeza de que são bons e também tenho certeza de que logo
nossos inimigos pararão de se levantar.
Naquele momento, Yusa estava caído no chão, tentando se levantar com dificuldade, mas Gul
não permitiu, acertando um chute no queixo do garoto, o fazendo rolar e cair novamente.
-Droga!-Gritou Yusa.
-Muito bem, finalmente acabamos aqui.-Disse Gul em tom orgulhoso.-Você pode ter me
machucado um pouco durante essa luta e isso eu vou admitir, realmente você é estranho. Tem
um poder de luta de 30.000, mas fez coisas que eu não imaginaria que alguém com esse nível
de poder faria. Enfim, embora tenha sido divertido lutar contra você, agora acabou.
Yusa separou um pouco as pernas, fechou os punhos, posicionou os braços próximos à sua
cintura e logo foi envolto por ki vermelho.
Enquanto Aya e Kuji passavam por aquele sufoco, no alto de uma rocha próxima, estavam Aku
e o lagarto, apenas observando toda a luta.
De repente, para a supresa de todos, uma grande explosão foi ouvida ao longe.
Quando olhou para as armaduras que Aku havia mencionado, o lagarto viu que elas pareciam
ter dado um curto-circuito e como consequência disso, todos os soldados que as vestiam
caíram no chão inconscientes.
Todos agora podiam ver as armaduras pifando e os inimigos caindo no chão, finalmente inertes.
-Ele realmente conseguiu.-Disse Aya com um sorriso no rosto.-Aquele meu irmãozinho idiota.
-Heh. Parece que ele não era só conversa afinal.-Disse Kuji com um sorriso de canto de boca.
Então, Kuji se voltou para os Namekuseijins sobreviventes e com um largo sorriso, gritou.
-Finalmente acabou pessoal!! Nós vencemos!!!
Todos os Namekuseijins gritaram e comemoraram, felizes pela guerra ter acabado, já Moori,
que observava tudo de sua sala, suspirou aliviado.
-Finalmente isso acabou. Agora aqueles dois devem ir embora daqui, já que perderam seus
soldados. Só temos que esperar isso acontecer para podermos voltar a viver nossas vidas.
O lagarto ergueu o braço e encarou o comunicador que usava, que era diferente. Tinha mais
botões do que os utilizados por Aku e os outros e foi um desses botões a mais que ele apertou,
e assim que ele o fez, uma voz de computador saiu do aparelho.
Em meio à toda a felicidade e comemoração um alto som de bipe foi ouvido saindo das
armaduras de todos os soldados. O som era tão alto e agudo que todos os Namekuseijins,
incluindo Kuji, se curvaram e colocaram as mãos sobre as cabeças, nitidamente sofrendo com o
som.
Por fim, o som parou e novamente os soldados inimigos se levantaram, todos com os olhos
completamente brancos.
Os soldados inimigos novamente avançaram e novamente Aya e Kuji tentaram conter o avanço.
A guerra ainda não havia acabado e do jeito que a situação avançava, uma vitória era muito
improvável.
TO BE CONTINUED...