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Faculdades Estácio de Curitiba

Cursos de Engenharia de Produção e Elétrica

Física Experimental I

Metrologia
e
Roteiro dos Experimentos

2017_1

Profa. Sandra
Sumário

 Algarismos significativos e Propagação de erros..............................................................1


 Regras de arredondamento...............................................................................................2
 Exercício - Arredondamento.............................................................................................3
 Operações com algarismos significativos.........................................................................4
 Exercício - Operações com algarismos significativos.......................................................4
 Cálculo do coeficiente angular de uma reta......................................................................5
 Exercício - Ajuste de uma reta..........................................................................................6
 Médias e Desvios...............................................................................................................8
 Exercício - Médias e Desvios.............................................................................................9
 Experiência - Paquímetro – Aplicação de médias e desvios............................................10
 Experiência - Micrômetro– Aplicação de médias e desvios.............................................11
 Experiência - Movimento e Trajetória..............................................................................12
 Experiência - MRU............................................................................................................15
 Experiência - MRUV..........................................................................................................19
 Experiência - Lançamento Horizontal..............................................................................22
 Experiência - Composição de forças.................................................................................25
 Experiência – Equilíbrio de um móvel em uma rampa....................................................28
 Experiência - Forças de Atrito...........................................................................................30
 Experiência - Lei de Hooke................................................................................................32
 Experiência - Vantagem mecânica da associação de roldanas........................................34
1

1
REGRAS DE ARREDONDAMENTO
Norma ABNT – NBR 5891

Escolhida a casa decimal até onde se quer fazer a aproximação:


1. Despreze o algarismo seguinte se for inferior a 5.
1,56849 = 1,568
2. Acrescente uma unidade à casa decimal, se o algarismo for superior a 5.
2,5698 = 2,57
3. Se o algarismo seguinte à casa escolhida for igual a 5, tem duas situações:
a. O nº da casa decimal que pretende arredondar é par: fica como está.
1,85=1,8
b. O nº da casa decimal que pretende arredondar é impar: acrescenta-lhe uma unidade.
2,735=2,74

2
Exercício: Arredondamento

1.1. Tempos, em segundos. Faça o arredondamento até a primeira casa


decimal.
a) 15,48
b) 15,74
c) 15,05
d) 15,99
e) 15,55
f) 15,57
g) 15,06
h) 15,67
i) 15,33
j) 15,95
k) 15, 15
l) 15, 25
m) 15, 85

1.2. Tempo, em minutos. Faça o arredondamento até a primeira casa


decimal.
a) 35,94
b) 18,09
c) 18,03
d) 19,55
e) 19,93
f) 29,97
g) 10,05
h) 10,55
i) 16,66
j) 18,88
l) 10,00
m) 26,06
n) 16,04
o) 17,65
p) 17,75

3
Operações com algarismos significativos

Exercício: Operações com algarismos significativos

Considere as seguintes dimensões.


A = 893,968 m
B = 12,5 m
C = 0,08934 m

Calcule o resultado e faça o arredondamento correto:

a) ( A + B + C ) =

b) ( A − B ) =

c) ( A ⋅ B ) =

B
d)   =
C

4
Cálculo do coeficiente angular de uma reta
Sabemos que o valor do coeficiente angular de uma reta é a tangente do seu ângulo de inclinação. Através
dessa informação podemos encontrar uma forma prática para obter o valor do coeficiente angular de uma
reta sem precisar fazer uso do cálculo da tangente.

Vale ressaltar que se a reta for perpendicular ao eixo das


abscissas, o coeficiente angular não existirá, pois não é possível
determinar a tangente do ângulo de 90º.
Para representarmos uma reta não vertical em um plano
cartesiano é preciso ter no mínimo dois pontos pertencentes a ela.
Desse modo, considere uma reta s que passa pelos pontos A(xA,
yA) e B(xB, yB) e possui um ângulo de inclinação com o eixo Ox
igual a α.
Prolongado a semi-reta que passa pelo ponto A e é paralela ao
eixo Ox formaremos um triângulo retângulo no ponto C.

O ângulo A do triângulo BCA será igual ao da inclinação da reta,


pois, pelo Teorema de Tales, duas retas paralelas cortadas por uma
transversal formam ângulos correspondentes iguais.

Levando em consideração o triângulo BCA e que o coeficiente


angular é igual à tangente do ângulo de inclinação, teremos:

cateto oposto
tgα =
cateto adjacente

y B − y A ∆y
tgα = =
x B − xA ∆x

Portanto, o cálculo do coeficiente angular de uma reta pode ser feito pela razão da diferença entre dois
pontos pertencentes a ela.

∆y
m = tgα =
∆x

5
Exercício: Ajuste de reta.
Esboce o gráfico dos dados experimentais da tabela abaixo e encontre a
equação da reta ajustada.

x (m) F (N)
0,1 10
0,2 50
0,3 75
0,4 60
0,5 90
0,6 130
0,7 160
0,8 150
0,9 170
1,0 190

6
7
Médias e desvios de medidas

8
Exercício: Médias e desvios
Na tabela ao lado encontre:

∑t
i =1
i t (s) |δ(t)|= | ti − t | (s)
2
|δ(t)2|= | ti − t | (s2)
a) O valor médio; t = ; 1 1,91
N
2 1,93
b) O desvio médio absoluto; 3 1,92
4 1,90
δ (t ) = ∑
| δ (ti ) |
onde | δ (ti ) |=| ti − t | ; 5 1,89
N 6 1,95
7 1,97
n
8 1,96
∑ (t
i =1
i − t )2 9 1,90
c) O desvio padrão; σ = 10 1,89
N −1
11 1,88
12 1,94

Resp.: a) t =1,92 s b) δ (t ) = 0,02 s c) σ = 0,03 s


9
Experiência sobre Paquímetro – Aplicação de médias e desvios
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Medir, as dimensões dos cilindros. Calcular para cada dimensão:


N

∑t i =1
i
a) O valor médio; t = =
N

b) O desvio médio absoluto; δ (t ) = ∑| t i −t |


=
N
n

∑ (t
i =1
i − t )2
c) O desvio padrão; σ= =
N −1
Desvio de cada Desvio de cada
medida medida
i - nº da Hi - Altura ao quadrado
peça (mm) | ti − t | (ti − t ) 2
(mm) (mm2)
1

10

Conclusão:

10
Experiência sobre Micrômetro – Aplicação de médias e desvios
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Medir, as dimensões dos cilindros. Calcular para cada dimensão:


N

∑t i =1
i
a) O valor médio; t = =
N

b) O desvio médio absoluto; δ (t ) = ∑| t i −t |


=
N
n

∑ (t
i =1
i − t )2
c) O desvio padrão; σ= =
N −1
Desvio de Desvio de cada
cada medida medida
i - nº Di - Diâmetro ao quadrado
da peça (mm) | ti − t | (ti − t ) 2
(mm) (mm2)
1

10

Conclusão:

11
Experiência sobre Movimento e Trajetória
Data:
Nome dos componentes da equipe:

12
13
Conclusão:

14
Experiência sobre MRU
Data:
Nome dos componentes da equipe:

1ª Parte: Determinação da equação horária da


esfera. Procedimento:
1) Incline a rampa em 15 graus. Coloque a
esfera na marca do zero usando o imã, solte o
imã, e destrave o cronômetro. Deixe a esfera
rolar e trave o cronômetro nas posições
indicadas. Marque os tempos obtidos em cada
medida na tabela. Calcule a velocidade da
esfera em cada trecho e depois a velocidade média de todos os trechos.

Tabela 1
Velocidade média
Posição Espaço percorrido Tempo Intervalo de tempo da esfera
x (m) ∆x (m) t (s) ∆t (s) ∆x
vmed = (m/s)
∆t
x0=0,0 to=0,0

x1=0,1 ∆x1 = (x1-x0) = t1 = ∆t1= (t1-t0)= v1=

x2=0,2 ∆x2 = (x2-x1)= t2 = ∆t2= (t2-t1)= v2=

x3=0,3 ∆x3 = (x3-x2)= t3 = ∆t3= (t3-t2)= v3=

x4=0,4 ∆x4 = (x4-x3)= t4 = ∆t4= (t4-t3)= v4=

Velocidade média da esfera

Indicação para a tomada de tempos

15
2) Faça um gráfico de ve contra t e responda a pergunta: Que tipo de reta se espera obter?

6) Escreva a equação horária da esfera, substituindo a velocidade na equação genérica x=x0+vt, onde x0 é
considerado como zero. Então, determine a equação horária da esfera como: xe=ve t. Onde ve é a velocidade
média da esfera na tabela 1.

xe=

2ª Parte: Encontro entre a esfera e a bolha.

Figura 1
Procedimento:
1) Inicialmente, meça novamente mais três vezes, a velocidade média da esfera entre zero e 40 cm, e depois
faça a média dessas três velocidades, preencha a tabela 2.

2) Faça o mesmo para a bolha, inclinando o conjunto de tal forma que o cano onde está a bolha fique na
horizontal, e depois apoiando o plano inclinado na mesa novamente (Figura 1), e medindo então o tempo de
deslocamento da bolha entre 40 cm e zero. Repita essa operação por três vezes, faça a média dessas três
velocidades e preencha a tabela 2.
16
Tabela 2
Esfera Bolha
Espaço percorrido de 0 até 40 cm Espaço percorrido de 40 cm até 0
∆x = 0,4 m ∆x = 0,4 m
Medida
Velocidade média Velocidade média
Intervalo de tempo Intervalo de tempo
∆x ∆x
∆t (s) vmed = (m/s) ∆t (s) vmed = (m/s)
∆t ∆t

Velocidade média da esfera ve = Velocidade média da bolha vb =

3) Determine a equação horária da bolha, como: xb = 0,4 − vb t, onde vb é a velocidade média da bolha na
tabela 2.
xb =

4) Determine a equação horária da esfera, como: xe = ve t, onde ve é a velocidade média da esfera na tabela 2.

xe =

5) Com as duas equações horárias, determine teoricamente o tempo para o encontro entre a esfera e a bolha
igualando as duas equações, como: xb = xe ou 0,4 − vb t =ve t, daí teremos, que o tempo para o encontro
será:
0,4
t enc = ; tenc teórico =
ve + vb

6) Disponha esfera e bolha conforme a Figura 2, apóie o plano inclinado na mesa e meça o tempo do
encontro.
tenc experimental=

Figura 2

17
7) Compare os dois tempos e calcule o erro percentual entre eles usando a fórmula do erro.
valor maior − valor menor
erro = ⋅ 100 (%)
valor maior

8) Faça um gráfico de xb contra t e no mesmo gráfico xe contra t. Compare os dois gráficos.

Conclusão:

18
Experiência sobre MRUV
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Procedimento:
1) Incline a rampa em 1 grau. Coloque a esfera na marca do zero e deixe rolar. Preencha a tabela 1 abaixo
com os tempos obtidos, e calcule os tempos dos trechos.
Medidas de tempo para Medidas de tempo para Medidas de tempo para Medidas de tempo para
o 1º trecho o 2º trecho o 3º trecho o 4º trecho
Tabela 1 entre 0 e 0,1 m. entre 0,1 e 0,2 m. entre 0,2 e 0,3 m. entre 0,3 e 0,4 m.
∆x1 = (x1-x0) =0,1 m ∆x2 = (x2-x1)=0,1 m ∆x3 = (x3-x2)=0,1 m ∆x4 = (x4-x0)=0,1 m
Tempos
t1 (t -t ) t2 (t -t ) t3 (t -t ) t4 (t -t )
1 0 2 1 3 2 4 3
(entre x0 e x1) (entre x0 e x2) (entre x0 e x3) (entre x0 e x4)
1
2
3
4
5
Valores
médios

Tabela 2 1º trecho – v1med 2º trecho – v2med 3º trecho– v3med 4º trecho– v4med


Velocidade média em cada trecho
∆x
vmed =
∆t med

Importante: Os tempos t1, t2, t3, t4, são medidos da marca do zero até a marca de seus respectivos x, como
mostrado na figura abaixo.

Indicação para a tomada de tempos

19
Gráfico da velocidade
2) Faça um gráfico dos tempos t1, t2, t3, t4, contra os valores das velocidades médias de cada trecho v1, v2, v3,
v4, da Tabela 2. Dado que este é um MRUV a velocidade é dada por: v = v0 + at e sabendo que v0=0.

1º trecho 2º trecho 3º trecho 4º trecho

Tempo até o final do trecho t1 = t2 = t3 = t4 =


Velocidade média em cada
trecho
∆x v1med = v2med = v3med = v4med =
vmed =
∆t med

∆v
3) Calcule o coeficiente angular da reta ajustada ⇒ a = =
∆t

20
Gráfico do espaço
4) Com a tabela abaixo faça um gráfico de x contra t.
Tabela 3
Dado que este é um MRUV, e a equação horária do espaço
Posição do móvel Tempo decorrido
1 2 em m em s
é x = x0 + v0t + at , sabendo que x0=0 e que v0=0, em
2 x0=0
t0=0
1 2
nossa experiência teremos apenas x = at , que é a x1=
2 t1 =
equação de uma parábola que passa pela origem.
x2=
t2 =
x3=
t3 =
x4=
t4 =

Conclusão:

21
Experiência sobre Lançamento Horizontal
(Composição de movimentos)
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Objetivo: Determinar a velocidade de lançamento da esfera. Comparar a velocidade teórica com a obtida
experimentalmente e calcular o erro entre elas. Justificar caso haja discrepância.

Esquema da experiência:

1) Determine o valor de h′′. Coloque a esfera em cada uma das posições h, e solte a esfera. Meça os
respectivos alcances A. Calcule as velocidades, experimental e teórica pelas fórmulas abaixo. Preencha a
tabela 1.
g g = 9,79 m/s2
Velocidade experimental: v0 xe = A Aceleração da gravidade em
2h′′ Curitiba.

Velocidade teórica: v0 xt = 2 gh

Obs: Converter todas as unidades para o S.I.

22
Tabela 1: h′′ =

Velocidade
Velocidade teórica Experimental
Altura de queda Alcance Erro
v0 xt = 2 gh g
(%)
h (m) A (m) v0 xe = A
(m/s) 2h′′
(m/s)

2) Calcule o erro percentual de cada velocidade usando a fórmula abaixo:


valor maior − valor menor
erro = ⋅ 100 (%)
valor maior

Conclusão:

23
Anexo -Deduções

24
Experiência sobre Composição de forças
(REGRA DO PARALELOGRAMO)
Data:
Nome dos componentes da equipe:

OBJETIVOS
1. Determinar o peso de um objeto com peso desconhecido, a partir do peso de massas aferidas, usando
tão somente regras vetoriais e comparar com o peso medido em uma balança.
2. Aplicar a regra do paralelogramo.
3. Comparar a massa experimental com a teórica

Regra do paralelogramo:

MATERIAL
─ Painel para suporte e pinos para amarrar os
fios.
─ Massas aferidas.
─ Massa com peso desconhecido.
─ Fios para sustentação.
─ Régua, transferidor, folha de papel A4.

Figura 1 – Esquema da experiência

a) Da Figura 1, P1 é um peso conhecido e P2 é desconhecido.


b) Medir no transferidor, os ângulos, α1, β1, γ1, α2, β2, γ2 (Figura 2).
c) Transferir para o papel o esquema ABCDEF, exatamente como disposto na experiência.
d) Representar no segmento de reta BC, a força P1, na escala escolhida.
e) Usar a regra do paralelogramo para calcular as tensões T1 e T2 (Figura 2).
f) Transportar T2 para o ponto D e determinar T3 e P2.

PROCEDIMENTO
1) Aferir as massas conhecidas.
2) Medir a massa da pilha.
3) Usar g=9,79 m/s2.
4) Montar o esquema da figura 1.
5) Traças o mesmo esquema no papel.
25
1) Determine os ângulos assinalados, e preencha a tabela 1.

Figura 2

Ponto B Ponto D
(Não esquecer que
α1 β1 γ1 α2 β2 γ2 α+β+γ ≅ 360º)

Tabela 1 para a Figura 2

2) Reproduza no papel a configuração do experimento.


3)Use o passo a passo mostrado na página
seguinte e calcule o valor das tensões nos
fios e o peso desconhecido.

Tensão Escala em Escala em


centímetros Newtons

| P1 |

| T1 |

| T2 |

| T3 |

| P2 |
Tabela 2 para a figura 3

P1 é a massa conhecida
P2 é o peso deconhecido
T são as tensões nos fios

Figura 3

26
Passo a passo para determinar as tensões:

1) Marcar na linha BC, o comprimento em centímetros equivalente ao peso em Newtons da massa


suspensa. Obtendo o vetor 43.
2) Prolongar para ambos os lados a linha BD. Obtendo a linha 26.
3) Usando o paralelismo do pararelogramo, traçar a partir da extremidade 3 do vetor P1, uma linha
paralela a AB, até cortar a linha BD, ponto 2. Determinado o vetor T2 em centímetros e converter para
Newtons.
4) A partir do ponto 2, traçar uma paralela a linha BC, até cruzar a linha AB, e determinar o ponto 1.
Determinado o vetor T1 em centímetros e converter para Newtons.
5) Transportar o vetor T2 para o ponto 8, e reiniciar o procedimento. A partir do ponto 6 traçar uma
paralela a linha DE, até cortar a linha DF, ponto 5. Determina T3 em centímetros e converter para
Newtons.
6) Pela extremidade do vetor T2, ponto 6, traçar uma paralela a linha DE, e encontrar o ponto 7.
Determina o vetor P2 em centímetros e converter para Newtons. Use a folha em branco, a seguir.

Conclusão:

27
28
Conclusão:

29
Experiência sobre Forças de Atrito
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Cálculo do coeficiente de atrito


Introdução:
Cálculo dos coeficientes de atrito, µe e µc , no plano:


Onde Fe − é medido no dinamômetro ao se deslocar o bloco.

Fc − é medido no dinamômetro em MRU aproximado.
Forças de atrito:
Fe Fc
f ae = µ e N ⇒ µ e = e
f ac = µ c N ⇒ µ c = no plano N=P
P P
1) Tome sempre várias medidas no dinamômetro e depois faça uma média entre esses valores e os coloque
na tabela 1. Calcule os valores da tabela 2.
Tabela 1 − Forças medidas no dinamômetro
Fe Fc
Metal Madeira

Borracha

Tabela 2 − Coeficientes de atrito.


Fe Fc
µe = µc =
P P
Metal Madeira

Borracha

Obs.: Lembrar que µ e > µ c , sempre.


30
Cálculo dos coeficientes de atrito, µe e µc , no plano inclinado:
Dedução: Sendo
Px=P sen α e Py=P cos α
Para haver equilíbrio estático temos que: Px= fa e Py = N
Quando o bloco se desloca temos: α = αe
Quando o bloco está em MRU aproximado temos:

α = αc e f a = Px ou µ N = P sen α ou
µ P cos α = P sen α ou µ = P sen α / P cos α ou
µ = tg α
então: µe = tg αe e µc = tg αc

2) Siga as instruções da professora e execute os experimentos no plano inclinado . Obtenha os dados da


tabela 3 e 4.
Tabela 3 − Ângulos do plano inclinado.
αe αc
Metal Madeira

Borracha

Tabela 4 − Coeficientes de atrito calculados para o plano inclinado.


µ e = tgα e µ c = tgα c
Metal Madeira

Borracha

3) Compare os valores obtidos dos coeficientes de atrito calculados no plano e no plano inclinado e calcule
do erro entre eles preenchendo a tabela 5
Tabela 5 − Comparação de valores.
Metal/Madeira Metal/Borracha
Plano Plano valor maior − valor menor Plano Plano Erro
Inclinado Erro = ⋅ 100 (%) Inclinado (%)
valor maior

µe
µc
Conclusão:

31
Experiência sobre Lei de Hooke
Data:
Nome dos componentes da equipe:

Cálculo da constante elástica de molas


1ª Parte: Conceitos:

1) Deformação elástica (entre 1 e 2).

2) Deformação plástica (entre 2 e 4).

3) Limite de elasticidade (ponto 2).

4) Histerese elástica (ciclo 1,2,3,4 e 5).

2ª Parte:
A lei de Hooke é: F = k ∆x = k (x1 – x0), onde x0 é o comprimento inicial da
mola, e x1 é o comprimento final da mola, assim:
F
k= onde F será os pesos P das massas.
∆x

1) Meça os alongamentos da mola para cada carga e calcule o valor de k


médio para cada mola. Preencha as tabelas 1 e 2.

Tabela 1
g=9,79 m/s2 Mola fina Mola grossa
P P
m P=mg x0 x1 ∆x= x1- x0 k= x0 x1 ∆x= x1- x0 k=
(kg) (N) (m) (m) (m) ∆x (m) (m) (m) ∆x
(N/m) (N/m)
1
2
3
4
5
k1médio k2médio

Mola fina Mola grossa


Tabela 2
k calculado pela tabela
kf médio = kg médio =

32
3ª Parte: Gráficos:
2) Fazer um gráfico com P no eixo y e ∆x no eixo x, para cada
mola. Ajustar a reta aos pontos pelo método visual. Obter a
constante elástica para a reta ajustada de cada mola.
O coeficiente angular da reta a é igual a constante de elástica k
da mola.
∆y ∆F ∆P
a = tgα = = ou k =
∆x ∆x ∆x

Mola fina Mola Grossa

Tabela 3 Mola fina Mola grossa


k calculado pelo gráfico kf gráfico = kg gráfico =

4ª Parte: Cálculo dos erros


3) Calcule os erros entre kf médio e kg médio tabela 2 e kf gráfico e kg gráfico tabela 3.
valor maior − valor menor
Tabela 4 ktabela (N/m) kgráfico (N/m) Erro = ⋅ 100 (%)
valor maior
Mola fina
Mola grossa

Conclusão:

33
Vantagem mecânica da associação de roldanas
Data:
Nome dos componentes da equipe:

PROCEDIMENTO:

1) Anotar na tabela o número de roldanas móveis em cada montagem.

2) Calcular a massa total de cada conjunto e preencher a tabela, usando:

Suporte das massas ⇒ mS =

Roldana móvel ⇒ mR =

Disco de metal ⇒ mD =

n – nº de roldanas móveis

n1 – nº de discos

mtot = mS + n mR + n1 mD

3) Anotar na tabela abaixo o valor da força no dinamômetro de cada montagem.

FR – Força resistente (carga) = Peso total do conjunto = mtot ⋅g onde g = 9,79 m/s2

FM – Força motora – medida no dinamômetro

4) Cálculo da Vantagem Mecânica Experimental. Anotar na tabela.

FR P P = peso total do conjunto


VM exp = = onde
FM FDin FDin = força medida no dinamômetro

5) Cálculo da Vantagem Mecânica Teórica (Talha exponencial). Anotar na tabela.

VMteor = 2n onde n = número de roldanas móveis

6) Cálculo do erro entre os valores teóricos e experimentais na tabela.

34
Erro entre
Número Massa total Peso total
Força no as
de do do
dinamômetro Vantagem mecânica vantagens
roldanas conjunto conjunto
(N) mecânicas
móveis (kg) (N)
(%)
FR P
n mtot FR FM VMteor=2n VM exp = =
FM FDin

Conclusão:

35

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