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Um dos principais motivos que leva as pessoas a terem problemas para lidar com suas
finanças são as suas crenças. Dessa forma, alguém que cresceu ouvindo de seus
familiares que ter ambições e desejar ter mais dinheiro era ruim, irá associá-lo a coisas
negativas. Outros tipos de crenças e costumes incluem: investimentos são para ricos,
quanto mais parcelada uma compra for melhor será, usar o cartão de crédito de forma
desenfreada, não ter o hábito de registrar gastos e daí por diante.
A primeira atitude a ser tomada é fazer uma análise minuciosa sobre a sua situação
financeira atual. Não tenha medo de dar esse passo, pois ele será o início de uma
transformação, que pode ser desafiadora, mas irá te proporcionar uma vida mais
tranquila. Saiba exatamente quanto ganha e quanto gasta mensalmente, pois essas
informações serão fundamentais para os passos seguintes.
Agora é hora de eleger um meio para que registre todas as suas entradas e saídas de
dinheiro, como se fosse uma empresa. Pode ser um aplicativo, uma planilha ou uma
agenda de papel, se achar mais prático. O importante é que seja algo que tenha
facilidade para usar, pois isso irá se tornar parte da sua rotina. Poder visualizar todos os
seus gastos irá permitir que diferencie o que é necessário do que pode ser eliminado.
A etapa seguinte envolve verificar quais gastos que tem atualmente e que pode eliminar,
como anuidades de cartões de crédito que não usa, taxas que o banco cobra e você não
sabe o motivo, a assinatura de uma revista que mal lê, enfim, faça uma verdadeira
faxina e verá quanto dinheiro conseguirá salvar cortando custos pequenos e que
pareciam inofensivos.
É fundamental que você esteja realmente disposto a mudar e leve a sério essa
transformação. Afinal, de nada adianta seguir todos os passos por uma ou duas semanas
e, logo depois, voltar para a estaca zero. Para ajudar nisso, é importante que tenha um
objetivo maior, algo que te motive a continuar firme na mudança de comportamento
para que possa realizar, como a compra de um bem, por exemplo.
5 – Pense Com a Razão Antes de Comprar
Muitas pessoas dizem que fazer compras é relaxante e vão ao shopping quando
precisam se acalmar. Saiba que esse é um comportamento que deve ser completamente
evitado, afinal a compra é um ato que deve acontecer quando se tem uma necessidade,
por isso a razão deve vir sempre em primeiro lugar. Acumular objetos em casa que não
terão utilidade não é nada saudável, sem contar no risco de se endividar em uma dessas
ocasiões.
Hoje em dia, os bancos oferecem aos seus clientes inúmeras facilidades, como
aplicativos que permitem realizar transações em questão de segundos, utilizando o
celular. É interessante utilizar essa praticidade para se organizar e manter os seus
pagamentos em dia. Apenas tome o cuidado de seguir todas as recomendações de
segurança para que a sua conta fique resguardada.
Por fim, procure sempre considerar o futuro antes de tomar decisões financeiras. É claro
que é importante viver o presente e desfrutar de experiências que irão, de alguma forma,
agregar em sua vida. Entretanto, é fundamental que haja um equilíbrio, para que
construa um amanhã positivo para você e sua família.
8 – perguntas : Quais são as três coisas que seus pais ensinaram para você sobre dinheiro?
Qual a primeira memória relacionada com dinheiro? Qual a sua pior experiência com dinheiro?
Quais são suas principais crenças sobre dinheiro?
Hoje, eu vim trazer um resumo de um estudo muito interessante realizado por Bradley
T. Klontz. Ele é professor e pesquisador da Universidade Estadual do Kansas,
especializado em psicologia financeira e diretor de pesquisa do Dollars & Sense – uma
instituição voltada a ajudar pais e professores a educarem financeiramente os jovens.
Quero compartilhar os perfis que ele encontrou. Obviamente, riqueza, estamos falando
de uma sociedade diferente da nossa, em que a relação com o dinheiro é diferente.
Portanto, não se assuste se você não se encaixar em nenhum desses perfis! Você
também pode ser uma mistura de dois ou dos quatro. Há várias possibilidades.
Uma coisa é certa: para começarmos administrar bem nossas finanças, temos que
entender nossa personalidade financeira. Ou seja, descobrir como se dá nossa relação
com dinheiro, e se ela está adequada aos nossos objetivos.
Para cada personalidade financeira, vou recomendar um vídeo meu, que possa resolver
ou complementar o que o estudo diz. Se você se identificar com alguma delas, já corre
para assistir!
Os evitadores
Indivíduos que acreditam que o dinheiro é ruim ou que não merecem dinheiro. Para o
evitador, o dinheiro é visto como uma fonte de medo, ansiedade ou desgosto. Os
evitadores têm uma associação negativa com o dinheiro, acreditam que as pessoas ricas
são gananciosas e corruptas, e acreditam que há virtude em viver com menos dinheiro.
Ao mesmo tempo, os evitadores tendem a manter as crenças conflitantes de que ter mais
dinheiro poderia acabar com seus problemas e melhorar sua auto-estima e status social.
Como tal, eles podem vacilar entre os extremos de ter grande desprezo por dinheiro, e
pessoas de riqueza, e colocar muito valor no papel do dinheiro em sua própria satisfação
de vida.
Os adoradores
Status Financeiro
Os vigilantes
O vigilante está alerta, atento e preocupado com o bem-estar financeiro. Eles acreditam
que é importante economizar. Se eles não puderem pagar em dinheiro por algo, eles não
o comprarão, e é menos provável que comprem a crédito. Como resultado, o vigilante
tem maior renda e maior patrimônio líquido. Eles também têm uma tendência a ser
ansiosos e secretos sobre sua situação financeira com pessoas que não sejam próximas a
eles, mas são menos propensos a mentir para seu cônjuge sobre os hábitos de consumo.
A vigilância monetária parece ser um fator de proteção, na medida em que os vigilantes
são, significativamente, menos propensos a gastar compulsivamente, jogar
excessivamente e ignorar suas finanças. Embora essa abordagem incentive a economia e
a frugalidade, a cautela excessiva ou a ansiedade podem impedir que alguém aproveite
os benefícios e a sensação de segurança que o dinheiro pode oferecer.