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A Influência das Crenças na Relação Com o Dinheiro

Um dos principais motivos que leva as pessoas a terem problemas para lidar com suas
finanças são as suas crenças. Dessa forma, alguém que cresceu ouvindo de seus
familiares que ter ambições e desejar ter mais dinheiro era ruim, irá associá-lo a coisas
negativas. Outros tipos de crenças e costumes incluem: investimentos são para ricos,
quanto mais parcelada uma compra for melhor será, usar o cartão de crédito de forma
desenfreada, não ter o hábito de registrar gastos e daí por diante.

Um bom profissional especializado em psicologia financeira tem todas as condições


para auxiliar essas pessoas a ressignificarem as suas crenças limitantes e a construírem
uma nova relação com o dinheiro, com base em informações reais e em técnicas
verdadeiramente eficazes. Trata-se de um processo em que o indivíduo deixará de olhar
para a mesma direção e terá uma visão mais ampla a respeito dos seus aspectos
financeiros.

1 – Analise a Sua Situação Financeira Atual

A primeira atitude a ser tomada é fazer uma análise minuciosa sobre a sua situação
financeira atual. Não tenha medo de dar esse passo, pois ele será o início de uma
transformação, que pode ser desafiadora, mas irá te proporcionar uma vida mais
tranquila. Saiba exatamente quanto ganha e quanto gasta mensalmente, pois essas
informações serão fundamentais para os passos seguintes.

2 – Registre Todos os Valores

Agora é hora de eleger um meio para que registre todas as suas entradas e saídas de
dinheiro, como se fosse uma empresa. Pode ser um aplicativo, uma planilha ou uma
agenda de papel, se achar mais prático. O importante é que seja algo que tenha
facilidade para usar, pois isso irá se tornar parte da sua rotina. Poder visualizar todos os
seus gastos irá permitir que diferencie o que é necessário do que pode ser eliminado.

3 – Elimine os Gastos Desnecessários

A etapa seguinte envolve verificar quais gastos que tem atualmente e que pode eliminar,
como anuidades de cartões de crédito que não usa, taxas que o banco cobra e você não
sabe o motivo, a assinatura de uma revista que mal lê, enfim, faça uma verdadeira
faxina e verá quanto dinheiro conseguirá salvar cortando custos pequenos e que
pareciam inofensivos.

4 – Leve a Sério Sua Relação Com o Dinheiro

É fundamental que você esteja realmente disposto a mudar e leve a sério essa
transformação. Afinal, de nada adianta seguir todos os passos por uma ou duas semanas
e, logo depois, voltar para a estaca zero. Para ajudar nisso, é importante que tenha um
objetivo maior, algo que te motive a continuar firme na mudança de comportamento
para que possa realizar, como a compra de um bem, por exemplo.
5 – Pense Com a Razão Antes de Comprar

Muitas pessoas dizem que fazer compras é relaxante e vão ao shopping quando
precisam se acalmar. Saiba que esse é um comportamento que deve ser completamente
evitado, afinal a compra é um ato que deve acontecer quando se tem uma necessidade,
por isso a razão deve vir sempre em primeiro lugar. Acumular objetos em casa que não
terão utilidade não é nada saudável, sem contar no risco de se endividar em uma dessas
ocasiões.

6 – Utilize as Facilidades Que Seu Banco Oferece

Hoje em dia, os bancos oferecem aos seus clientes inúmeras facilidades, como
aplicativos que permitem realizar transações em questão de segundos, utilizando o
celular. É interessante utilizar essa praticidade para se organizar e manter os seus
pagamentos em dia. Apenas tome o cuidado de seguir todas as recomendações de
segurança para que a sua conta fique resguardada.

7 – Pense no Futuro ao Tomar Decisões Financeiras

Por fim, procure sempre considerar o futuro antes de tomar decisões financeiras. É claro
que é importante viver o presente e desfrutar de experiências que irão, de alguma forma,
agregar em sua vida. Entretanto, é fundamental que haja um equilíbrio, para que
construa um amanhã positivo para você e sua família.

8 – perguntas : Quais são as três coisas que seus pais ensinaram para você sobre dinheiro?
Qual a primeira memória relacionada com dinheiro? Qual a sua pior experiência com dinheiro?
Quais são suas principais crenças sobre dinheiro?

Descubra qual a sua personalidade financeira

Estudo realizado nos Estados Unidos mostra quatro


personalidades financeiras
Olá Riqueza,

Hoje, eu vim trazer um resumo de um estudo muito interessante realizado por Bradley
T. Klontz. Ele é professor e pesquisador da Universidade Estadual do Kansas,
especializado em psicologia financeira e diretor de pesquisa do Dollars & Sense – uma
instituição voltada a ajudar pais e professores a educarem financeiramente os jovens.

Nesse estudo, Bradley traçou quatro perfis de personalidade financeira, a partir de um


teste online que aplicou em 422 pessoas.

Quero compartilhar os perfis que ele encontrou. Obviamente, riqueza, estamos falando
de uma sociedade diferente da nossa, em que a relação com o dinheiro é diferente.
Portanto, não se assuste se você não se encaixar em nenhum desses perfis! Você
também pode ser uma mistura de dois ou dos quatro. Há várias possibilidades.
Uma coisa é certa: para começarmos administrar bem nossas finanças, temos que
entender nossa personalidade financeira. Ou seja, descobrir como se dá nossa relação
com dinheiro, e se ela está adequada aos nossos objetivos.

Para cada personalidade financeira, vou recomendar um vídeo meu, que possa resolver
ou complementar o que o estudo diz. Se você se identificar com alguma delas, já corre
para assistir!

As quatro personalidades financeiras

Os evitadores

Indivíduos que acreditam que o dinheiro é ruim ou que não merecem dinheiro. Para o
evitador, o dinheiro é visto como uma fonte de medo, ansiedade ou desgosto. Os
evitadores têm uma associação negativa com o dinheiro, acreditam que as pessoas ricas
são gananciosas e corruptas, e acreditam que há virtude em viver com menos dinheiro.
Ao mesmo tempo, os evitadores tendem a manter as crenças conflitantes de que ter mais
dinheiro poderia acabar com seus problemas e melhorar sua auto-estima e status social.
Como tal, eles podem vacilar entre os extremos de ter grande desprezo por dinheiro, e
pessoas de riqueza, e colocar muito valor no papel do dinheiro em sua própria satisfação
de vida.

Evitadores de dinheiro podem sabotar seu sucesso financeiro ou doar dinheiro em um


esforço inconsciente para ter o mínimo possível, enquanto, ao mesmo tempo, eles
podem estar trabalhando horas excessivas em um esforço para ganhar dinheiro.
Evitadores tendem a ter menos dinheiro e menor patrimônio líquido. A evasão de
dinheiro está associada ao aumento do risco de gastos excessivos e compras
compulsivas, sacrificando o bem-estar financeiro em detrimento de outros, dependência
financeira de outros, acumulando, evitando olhar para os extratos bancários, tentando
esquecer a situação financeira.

VÍDEO INDICADO PARA RIQUEZAS EVITADORAS:

Como TOMAR MELHORES DECISÕES FINANCEIRAS – Com segurança e


menos erros

Os adoradores

Em sua essência, os adoradores estão convencidos de que a chave para a felicidade e a


solução para todos os seus problemas é ter mais dinheiro. Ao mesmo tempo, acreditam
que nunca se pode ter dinheiro suficiente e eles nunca poderão realmente arcar com as
coisas que desejam na vida. A tensão entre acreditar que mais dinheiro e coisas farão a
pessoa mais feliz, e a sensação de que alguém nunca terá dinheiro suficiente, pode
resultar em gastos excessivos crônicos na tentativa de comprar felicidade. Os que
adoram dinheiro são mais propensos a ter renda mais baixa, patrimônio líquido menor e
estar presos em um ciclo de dívidas de cartão de crédito rotativo. Os adoradores do
dinheiro também são mais propensos a gastar compulsivamente, acumular bens, colocar
o trabalho à frente de suas relações familiares, tentar ignorar ou esquecer sua situação
financeira, dar dinheiro a outros mesmo que não possam pagar e ser financeiramente
dependentes dos outros.
VÍDEO INDICADO PARA RIQUEZAS ADORADORAS

COMO ela adotou um ESTILO DE VIDA MINIMALISTA – Vantagens e dicas


para você – Re Nunes

Status Financeiro

As pessoas que possuem personalidade de status financeiro vêem o patrimônio líquido e


o valor próprio como sinônimos. Elas podem fingir ter mais dinheiro, e como resultado,
correm o risco de gastar demais, em um esforço para dar às pessoas a impressão de que
elas são financeiramente bem-sucedidas. Eles acreditam que, se viverem uma vida
virtuosa, o universo cuidará de suas necessidades financeiras e as pessoas terão tanto
sucesso quanto a quantidade de dinheiro que ganham. Eles têm menor patrimônio
líquido, menor renda e tendem a crescer em famílias com menor nível socioeconômico.
As pessoas com crenças de status monetário têm maior probabilidade de serem
gastadores compulsivos, dependem financeiramente de outras pessoas e mentem para
seus cônjuges sobre seus gastos. Manter o status de dinheiro também é uma previsão do
jogo patológico, indicando que os indivíduos podem apostar na tentativa de ganhar
grandes somas de dinheiro para provar seu valor para si mesmos e para os outros.

VÍDEO INDICADO PARA RIQUEZAS STATUS:

Porque você NÃO PROSPERA e como resolver isso!

Os vigilantes

O vigilante está alerta, atento e preocupado com o bem-estar financeiro. Eles acreditam
que é importante economizar. Se eles não puderem pagar em dinheiro por algo, eles não
o comprarão, e é menos provável que comprem a crédito. Como resultado, o vigilante
tem maior renda e maior patrimônio líquido. Eles também têm uma tendência a ser
ansiosos e secretos sobre sua situação financeira com pessoas que não sejam próximas a
eles, mas são menos propensos a mentir para seu cônjuge sobre os hábitos de consumo.
A vigilância monetária parece ser um fator de proteção, na medida em que os vigilantes
são, significativamente, menos propensos a gastar compulsivamente, jogar
excessivamente e ignorar suas finanças. Embora essa abordagem incentive a economia e
a frugalidade, a cautela excessiva ou a ansiedade podem impedir que alguém aproveite
os benefícios e a sensação de segurança que o dinheiro pode oferecer.

VÍDEO INDICADO PARA AS RIQUEZAS VIGILANTES

Técnica poderosa para organizar suas finanças

E ai? Se identificou com alguma?

“Eu começo amanhã” – 5 passos para escapar dessa armadilha

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