Você está na página 1de 1

Xamanismo entre os viquingues (Sei�r)

O sei�r, em muitos casos, foi descrito como uma feiti�aria realizada para "ferver"
certos objetos imputados de poderes m�gicos, sendo basicamente utilizado como um
rito adivinhat�rio ou para assassinato, ou ainda como prescreve Boyer, relacionado
a tr�s a��es b�sicas: prever o futuro, aprisionar, causar doen�as/desgra�as ou
matar. A tradu��o do termo varia segundo os pesquisadores, mas geralmente �
interpretada como sendo canto. Tratava-se de um ritual m�gico de tipo divinat�rio e
prof�tico, com conota��es xamanistas e uma arte m�gica criada pela deusa Freia. Era
um tipo de magia ext�tica com transe, �xtase do celebrante e cantos da assembl�ia,
geralmente realizada durante a noite e praticada sobre uma plataforma chamada de
assento para encantamento (sei�hjallr). A sua realiza��o era conectada com sons
m�gicos ou encantamentos, e a melodia era considerada bonita para os ouvidos.
Tamb�m compreendia f�rmulas m�gicas para chamar tempestades e todos os tipos de
inj�rias, metamorfoses e predi��es de eventos futuros. Criada pela deusa Freyja,
era praticada especialmente por mulheres chamadas sei�konur (sing. Sei�kona). Para
Neil Price seria antes de tudo uma forma de extens�o do esp�rito e de suas
faculdades, enquanto que para Zoe Borovsky a performance do sei�r simbolizaria o
modelo vertical de universo (cosmol�gico) da �rvore Yggdrasill. Como para o xam�, a
praticante de sei�r devia descer ao mundo dos mortos para relatar os ensinamentos
que buscam os vivos e para efetuar certos malef�cios. A magia n�rdica era tanto
praticada por homens quanto por mulheres, com uma n�tida especializa��o feminina.
As Sagas est�o repletas de pr�ticas m�gicas, mas maiores detalhes sobre o ritual do
sei�r s�o desconhecidos.[12]

Você também pode gostar