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DISLEXIA:
UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL
LONDRINA
2014
0
DISLEXIA:
UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL
LONDRINA
2014
0
DISLEXIA:
UM ESTUDO COM PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Orientadora: Profª. Dra. Rosa Maria
Junqueira Scicchitano
Universidade Estadual de Londrina - UEL
____________________________________
Profª. Dra. Célia Regina Vitaliano
Universidade Estadual de Londrina - UEL
____________________________________
Profª. Dra. Nádia Eidt
Universidade Estadual de Londrina - UEL
AGRADECIMENTOS
Aos meus avós Eunice e Ivo pelo simples fato de existirem e por
estarem sempre ao meu lado e me ajudarem a tornar esse sonho em realidade. Sou
grata por poder chamá-los de meus avós.
RESUMO
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................10
ESCOLARES .................................................................................................14
REFERÊNCIAS .........................................................................................50
APÊNDICES .............................................................................................54
APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido....................55
APÊNDICE B – Roteiro de entrevista........................................................56
10
1 INTRODUÇÃO
[...] dificuldade escolar (DE) como algo mais amplo, que inclui
qualquer tipo de problema apresentado durante o processo de
aprender decorrente de fatores que vão desde causas endógenas
(nutricionais, metabólicas, pediátricas) e exógenas até problemas
ligados especialmente ao próprio ensino como a adequação da
criança ao método por exemplo. Distúrbio de aprendizagem (DA) por
seu lado possui significado mais restrito, envolvendo uma disfunção
geralmente de ordem neurológica relacionada a todo o
16
4.1 Local
4.2 Participantes
4.3 Instrumento
4.4 Procedimentos
25%
Verdadeiro.
Falso.
75%
15%
Verdadeiro. 20% Verdadeiro.
Falso.
85% 80% Falso.
Verdadeiro.
35% Verdadeiro.
Falso.
65% Falso.
100%
14- O aluno com dislexia é impedido 16- Se não tiver uma boa orientação,
de ler e compreender com a mesma a criança com dislexia pode acabar
facilidade com que fazem as crianças ficando analfabeto ou
da mesma faixa etária. semianalfabeto, ficando excluído de
profissões que requerem rendimento
acadêmico prévio.
20%
Verdadeiro. 30%
Verdadeiro.
Falso.
80%
Falso.
70%
Verdadeiro. Verdadeiro.
Falso. 90% Falso.
100%
43
Verdadeiro.
Falso.
Dificuldade para leitura omite letras e sílabas, não consegue ler o que
escreve, tem baixa autoestima. (P5-PB)
[...] ela toma ritalina para ir na escola (período matutino) é uma aluna
quieta e termina rápido as atividades, mas sempre tem que refazer e
preciso de um atendimento individualizado. Todas as atividades
propostas são lidas em voz alta para ambos os disléxicos. O outro
também toma medicação antes de ir para a escola, mas é mais
desatento, precisa de um tempo maior para realizar as atividades em
sala, às vezes não termina de copiar os exercícios, mas na oralidade
ambos tem um rendimento satisfatório. Os alunos não gostam de
momentos que envolvem a leitura em voz alta. As avaliações são
impressas em tamanhos maiores. (P2-PB, grifo meu)
[...] ele tem dificuldade na leitura e na escrita, troca letras e não tem
interesse durante as aulas. Já conversamos com a família, mas eles
participam muito pouco. (P8-PB)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nenhuma das professoras que atuam na rede privada têm ou tiveram alunos
com dislexia. Diante disso, cabe uma reflexão: será que as professoras de rede
pública têm maior autonomia e acabam “diagnosticando” seus alunos como
tendo dislexia como forma de “justificar” o desempenho dos mesmos, inclusive
pela falta de conhecimento delas mesmas em relação ao assunto? Ou será
ainda que as professoras de rede privada por terem que demonstrar um ensino
“diferenciado” acabam “negando” as dificuldades dos alunos, como se elas não
existissem?
Era de se esperar que a experiência ou tempo de magistério
tivesse um peso importante no conhecimento das professoras acerca do tema
deste estudo. Mas não é isto que se constata. Fica em evidência na análise
dos dados obtidos, que as professoras que atuam há mais tempo, e, portanto,
são mais experientes, demonstraram em suas respostas não ter tanto
conhecimento a respeito do tema. Esse é um dado preocupante, pois indica
que professoras mais experientes não têm buscado atualizar seus
conhecimentos e as práticas pedagógicas necessárias ao atendimento de
alunos com dificuldades/distúrbios de aprendizagem.
Uma questão importante neste estudo era saber o que
pensam/sabem as professoras sobre medicação como solução para os
distúrbios de aprendizagem. Constata-se, através das respostas das
professoras em duas questões propostas que um total de 60% de professoras
consideram a medicação como sendo necessária para crianças com dislexia. A
questão da medicação é um problema que deve ser discutido e aprofundado,
pois ao invés de buscar melhorias na prática pedagógica, professores
acreditam solucionar os problemas com remédios, que muitas vezes, trazem
sérias consequências para a criança.
Conforme as próprias professoras mencionaram, elas não
sabiam ao certo as repostas do questionário propostas a elas, e acabaram
respondendo “o que acham estar certo”. Desse modo, possivelmente a questão
das dificuldades/distúrbios escolares não é estudada e trabalhada com tanta
ênfase ou com profundidade durante os cursos de graduação.
Sabemos que é indispensável ao trabalho docente a
atualização e o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica, adaptando e
proporcionando os recursos necessários para a aprendizagem do aluno, uma
49
REFERÊNCIAS
LIMA, Ricardo Franco de; SALGADO, Cíntia Alves; CIASCA, Sylvia Maria.
Associação da dislexia do desenvolvimento com comorbidade emocional: um
estudo de caso. CEFAC, São Paulo, vol.13, n.4, p.756-762, jul. 2011.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v13n4/88-09.pdf> Acesso em:
20 jun. 2013.
APÊNDICES
55
APÊNDICE A
APÊNDICE B
Nome: _________________________________________________________
Idade:_____________
Série que leciona: ( ) 3º ano ( ) 4º ano
Graduação: _____________________________________________________
Instituição: _____________________________________________________
Pós-graduação: _________________________________________________
Instituição: _____________________________________________________
Outros: ________________________________________________________
Tempo de experiência no Magistério: ( ) menos de 5 anos ( ) de 5 a 10
( ) mais de 10
11) Alunos com dislexia podem ser excelentes em diferentes áreas envolvendo
tecnologia, artes, ciências, entre outros.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
16) Se não tiver uma boa orientação, a criança com dislexia pode acabar
ficando analfabeto ou semianalfabeto, ficando excluídos de profissões que
requerem rendimento acadêmico prévio.
( ) Verdadeiro ( ) Falso