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ENGENHARIA MECÂNICA
Mecânica da Fratura
A Mecânica da Fratura pode ser utilizada para determinar:
Mecânica da Fratura
As duas categorias da Mecânica da Fratura são:
A MECÂNICA DA FRATURA
A Mecânica da Fratura é a área do conhecimento responsável pelo estudo dos efeitos
decorrentes da existência de defeitos e trincas em materiais utilizados na fabricação de
componentes e estruturas...
Conhecimentos: Ciência dos Materiais, Resistência dos Materiais, Análise Estrutural,
Metalurgia, ...
MECÂNICA DA FRATURA
Griffith considerou uma chapa infinita contendo uma trinca elíptica vazante,
carregada em tração com uma tensão , perpendicular ao plano do eixo maior da
elipse. A chapa encontra-se no regime elástico e no estado plano de tensões
(chapa fina). A trinca é pequena com relação às dimensões da chapa, para
assegurar carregamento remoto com relação à trinca.
Princípios fundamentais:
Concentração de Tensões
A resistência à fratura para materiais frágeis é menor que aquela prevista a partir
de cálculos de energia de ligação atômica, diferença explicada pela presença de
defeitos internos ou trincas muito pequenas.
Estes defeitos afetam negativamente a resistência à fratura, uma vez que a tensão
aplicada pode ser concentrada ou aumentada na extremidade do defeito,
dependendo da orientação e geometria da trinca.
Onde:
0 - é a tensão de tração nominal aplicada
t - é o raio de curvatura da extremidade da trinca
a - é o comprimento da trinca superficial ou metade do comprimento da trinca se esta for
interna.
A expressão representa a medida do grau pelo qual uma tensão aplicada externamente é
aumentada na extremidade de uma trinca.
O fator de concentração de tensões é mais significativo nos materiais frágeis e menos nos
materiais dúcteis, pois este último se deforma e distribui mais uniformemente as tensões na
vizinhança da trinca ou concentrador de tensões.
Onde:
E é o módulo de elasticidade
s é a energia de superfície específica
a é a metade do comprimento de uma trinca interna.
Onde:
Kc é a tenacidade à fratura, que mede a resistência à fratura frágil quando uma trinca está
presente (Mpa m ).
1. Aproximação Convencional
•Tensão de Escoamento
TENSÃO
•Tensão de Ruptura
O defeito é considerado
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Introdução
Características Gerais da Mecânica da Fratura
O PROCESSO DE FALHA
Sob o ponto de vista microscópico, a falha se dá de acordo com a seguinte
seqüência:
acúmulo de danos iniciação da(s) trinca(s)
B
A
2b
2a
xx
r xy
x
• Comportamento de Deformação
– Elástico Linear (MFEL)
– Elasto-Plástico (MFEP)
– Determina o parâmetro de fratura a ser
usado
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MFEL x MFEP
• MFEL (Mecânica da Fratura Elástica
Linear) - Este regime de deformação é
caracterizado pela ausência ou pela
presença de quantidade desprezível de
plastificação na região da ponta da trinca.
Nesta situação, a força motriz de
crescimento da trinca é normalmente o
fator de intensidade de tensões, K (Irwin,
1957)
MFEL x MFEP
• MFEP (Mecânica da Fratura Elasto-Plástica)
– é aplicável para a análise de uma situação
na qual a região plastificada, existente na
ponta da trinca, já tem um tamanho
considerável quando comparada com o
ligamento remanescente.
– integral J (Rice, 1968) - mais utilizada para
caracterização à fratura neste regime de
deformação.
– o material apresenta grande ductilidade,
característica de patamar superior.
• Os sistemas de computação
executam softwares de FEM
auxiliando o desenvolvimento de
projetos
✓ Propriedades do material.
– nível de tensão
– presença de trincas
– mecanismo de propagação
Concentradores de tensão:
✓ Resistência à fratura é função das forças de coesão entre os átomos. Resistência teórica
é aprox. (E/10) --> E = módulo de elasticidade.
✓ 1920 Griffith propôs que esta discrepância estava relacionada à presença de defeitos ou
trincas
Teoria de Griffith
✓ Em 1922 Griffith propôs a primeira relação entre a tensão aplicada a um
material e o tamanho da trinca (válida apenas para materiais frágeis);
Teoria de Griffith
✓ Admitindo-se um estado de deformações e espessuras grandes, em comparação com o
comprimento da trinca, tem-se:
2.E. s
=
.a.(1 −n 2 )
Teoria de Irwin
✓ Introduziu o termo relacionado com a deformação plástica sofrida pelo material:
E.
=
, onde: .a
é a força de extensão da trinca ou taxa de dissipação de energia de deformação elástica,
propriedade do material possível de ser obtida em laboratório, a qual indica que para um valor
crítico () a trinca se propagará rapidamente.
Teoria de Irwin
✓ Para uma placa finita de largura (w) com uma trinca central de comprimento 2a, a força de
extensão da trinca para carregamento em condições de tração é dada por:
2 .w .a
=
E
(1 −n .tg
2
)
w
✓ Pode-se observar que a resistência à fratura diminui com o aumento do comprimento da trinca.
E ( s + p )
=
a
σe = tensão de escoamento
K1C = y. . .a
K
x = . f x .( )
2. .r
K
y = . f y .( )
2. .r
K
xy = . f xy .( )
2. .r
r...é a distância do ponto de análise até a ponta da trinca.
θ...é o ângulo formado entre o ponto analisado e a origem do sistema.
z = n .( x + y )
Tenacidade à Fratura
• Supondo que seja medido o valor da tensão no instante da fratura de
um material em ensaio,
• Usando as equações anteriores, pode ser determinado o FATOR
INTENSIDADE DE TENSÃO CRÍTICO, Kc, ou
tenacidade à fratura, como é geralmente chamado.
• Para o modo 1 de abertura da trinca, é conhecido como KIC
• Em amostras com espessura maior que:
2
K IC
B 2,5
e
Kc é chamado de tenacidade à fratura em deformação plana
B... Relação entre a espessura do cdp e o comprimento da trinca.
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Configurações de Corpos-de-Prova
(a) compacto para ensaios com cargas de tração e
pré-trinca
(b) entalhe Chevron ou cunha, mais utilizado para
materiais frágeis, não necessitando de pré-trinca
Configurações de Corpos-de-Prova
ENSAIO DE TENACIDADE À
FRATURA
✓ Esta parte da tenacidade à fratura estuda o início da propagação estável da trinca na região
onde ocorre deformação plástica.
L...comprimento
T...largura
S...espessura
R...raio
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