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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC

TADZIO ADRIANO ROSSI

DIREITOS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS

XANXERÊ
2010

TADZIO ADRIANO ROSSI

DIREITOS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS

Trabalho da disciplina de Direito Constitucional,


Curso de direito, Área das ciências humanas ,
Universidade do Oeste de Santa Catarina
- Xanxerê- Santa Catarina – Professor e Tutor:
Narciso Leandro Xavier Baez.
Xanxerê
2010
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................4

2 CAPÍTLO I................................................................................................5
2.1 Direitos Fundamentais .........................................................................5
2.1.1 Considerações Gerais......................................................................5
2.1.2 Evolução Histórica ...... .....................................................................7
2.1.3 Diferença Entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais.....10

3 CAPÍTILO II.............................................................................................11
3.1 A Efetivação dos Direitos Fundamentais.........................................13

4 CAPÍTULO III..........................................................................................17
4.1 Breve Relato de Direitos Fundamentais e Sociais..... ...................17

5 CONCLUSÃO .......................................................................................23

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................24


1.INTRODUÇÃO

No presente trabalho abordaremos de forma concisa os aspectos gerais que


norteiam os Direitos Fundamentais e Sociais. Com esse mesmo principio será
apresentado o conceito de Direitos Fundamentais e Sociais, a efetividade destes
direitos no Brasil, como eles são, alguns aspectos históricos e como tais direitos
ainda são observados na atualidade.
A partir disso, nossa argumentação é voltada para os aspectos técnicos.
Vamos fazer também uma análise da diferença entre Direitos Humanos e Direitos
Fundamentais, qual o verdadeiro significado de cada expressão e como esses
elementos se apresentam no cotidiano dos cidadãos.
E enfim, será feito uma breve análise de como os Direitos
Fundamentais e Sociais são vistos na opinião de vários estudiosos do assunto.
2.CAPÍTULO II

2.1. DIREITOS FUNDAMENTAIS

2.1.1. Considerações Gerais

Em analise inicial, é possível afirmar que a diferença entre Direitos


Humanos e Direitos Fundamentais está no seu aspecto espacial. A expressão
“Direitos Fundamentais” se aplica àqueles direitos do ser humano reconhecidos e
positivados na esfera do direito constitucional, logo, se refere ao direito
constitucional positivo de determinado Estado. O termo “Direitos Humanos” tem
um aspecto universal, portanto, de amplitude maior, guarda relações com os
documentos de direito internacional, por referir-se àquelas posições jurídicas que
se reconhecem ao ser humano como tal, independente de sua vinculação com
determinada ordem constitucional, portanto, aspiram à validade universal, para
todos os povos e tempos, de tal sorte que revelam um inequívoco caráter
supranacional.
Como conseqüência, a efetividade de cada um desses conceitos são
diferentes. Importa considerar a relevante distinção quanto ao grau de efetiva
aplicação e proteção das normas consagradoras dos direitos fundamentais e dos
direitos humanos, haja vista que os direitos fundamentais atingem maior grau de
efetivação, devido a existência de instancias judiciária, relativas aos perspectivos
estados, dotadas do poder de fazer respeitar e realizar estes direitos.
Já os direitos humanos, portadores das garantias inerentes à existência
humana, albergados como verdadeiros para todos os Estados e positivados nos
diversos instrumentos de Direito Internacional, encontra dificuldade quanto a sua
efetivação, pois em função de fatores instrumentais não possuem aplicação
simplificada e acessível a todas as pessoas.
o “Direitos Humanos”, normalmente, é feito uma ligação direta entre o homem e os
maus-tratos por ele sofrido, tais como chacina, torturas, condições sub-humanas
de carcerários e assim por diante. Porém, o conceito de Direitos Humanos vai
muito além dessa noção medíocre e limitada, ele ultrapassa o senso de que
somente as condições extremas da sobrevivência humana precisam da atenção
dos Direitos humanos. A definição mais própria para esse tema esta resumida nas
palavras respeito e dignidade. Diante disso, a expressão “Direitos Humanos”
remete a um conceito um pouco difuso, que envolve todos os elementos
necessários para que o homem tenha efetivamente uma vida alicerçada a partir do
respeito e da dignidade, os quais são os direitos inerentes, intrínsecos e
irrenunciáveis do homem.
Apesar de preponderar uma visão parcial do que sejam Direitos Humanos,
há que se ver que existe uma fonte primária para defini-los, que é a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, tirada na Assembléia Geral da ONU, em 1948, a
qual estabelece a necessidade de dignidade e liberdade como o pilar da questão
dos direitos humanos.
A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos
Humanos como ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações,
com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre
em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por
promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas
progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu
reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos
próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua
jurisdição.
É importante destacar que os direitos fundamentais, são direitos que visam
resguardar os valores mais preciosos da pessoa humana, ou seja, direitos que
visam resguardar a solidariedade, a igualdade, a fraternidade, a liberdade, a
dignidade da pessoa humana. Sendo assim, a despeito da identificação de
conceitos previamente estabelecidos, é possível perceber que sua definição
realmente não é uma tarefa fácil, em razão da amplitude do tema.
Esses direitos colocam-se como umas das previsões absolutamente
necessárias a todas as Constituições, no sentido de consagrar o respeito e a
dignidade humana, garantir a limitação de poder e visar o pleno desenvolvimento
da personalidade humana.
Apesar de uma infinidade de conceitos para tal expressão, os Direitos
Humanos não deixam de ter um cunho político e filosófico, pois esses direitos são
concebidos de forma a incluir aquelas reivindicações morais e políticas, que todo
ser humano deve ter perante sua sociedade ou governo. Por isso há a
necessidade de que todas as constituições, tenham como embasamento de seus
princípios, a proteção a esses direitos, de forma a limitar a arbitrariedade dos
Estados sobre a pessoa humana, e atribuir a esse, a obrigação de conceder às
pessoas as condições mínimas de vida e desenvolvimento de sua personalidade.
Como até então apresentado, observamos a gama de direitos que devem
acompanhar o homem durante a sua vida, direitos realmente indispensáveis ao
indivíduo. Entretanto, também se faz necessário apontar os choques que pode
haver entre esses direitos. Choques que sempre existirão, onde o direito de alguns
serão vedados em reverência a conservação dos direitos de uma maioria. E esse
fenômeno é explicado através da teoria da proporcionalidade e da razoabilidade.
Isso quer dizer que a garantia de um direito não pode ser levado ao extremo de se
impedir o exercício de outro direito com ele competido. Através disso entendemos
a fundamentação do exercício da legítima defesa, onde nem mesmo o direito à
vida de um impede a legítima defesa de outro. Também entendemos a privação
de liberdade de um criminoso, uma vez que este possui o direito de liberdade,
porém o direito inerente à esse não pode ser concedido em detrimento de um
direito da sociedade. Portanto, essa dinâmica é necessária para a manutenção da
vida em sociedade.
Ademais, é importante lembrar que os Direitos Humanos são fruto de lutas
políticas e sociais, que se desenvolveram ao longo da história, em oposição as
terríveis condições de sobrevivência humana impostas pelos Estados absolutistas
e autoritários, os quais negavam até mesmo o direito maior, que é o direito a vida.
Por isso, existe essa infinidade de definições a respeito do assunto, e sua
constante redefinição, pois a cada momento histórico, e de acordo com a cultura
de cada país cenários de tais eventos, agrega-se uma peculiaridade ao tema,
tornando-o cada vez mais amplo e complexo.

2.1 .2. Evolução Histórica dos Direitos Humanos e Fundamentais

A idéia de Direitos Humanos e Fundamentais é um fato relevante na nova


história mundial. Isso significa a positivação das declarações de direitos que expõe
o caráter inovador e revolucionário da condição humana. As lutas políticas e
sociais do século XVII tornavam evidente a conquista da sociedade cada vez mais
secularizadas onde os indivíduos não podiam estar mais seguros de sua
destinação perante Deus. As declarações de direitos despontavam como
alternativa para garantir a estabilidade na tutela dos direitos tidos como essenciais
à condição humana.
Na antiguidade, não se conhecia o fenômeno da limitação do poder do
Estado. As leis que organizavam o Estado não atribuíam ao individuo direitos que
pudessem ser exigidos em face do poder estatal. Quando Aristótales definiu
“Constituição”, tinha diante de si esse tipo de legislação.
Atribuído o conceito aos direitos humanos como sendo aqueles todos
inerentes aos seres humanos, podemos buscar na História da Antiguidade os
primeiros resquícios de preocupação com os direitos dos seres humanos
enquanto pessoas:

1O Código de Hamurábi ( Babilônia, século XVIII a.C.)


2No pensamento de Amenófis IV ( Egito, século XIV a.C.)
3Na Filosofia de Mêncio ( China, século IV a.C.)
4Na República de Platão (Grécia, século IV a.C.)
5No Direito Romano

Alguns autores afirmam que a história dos Direitos Fundamentais começou


com a limitação do poder do estado pela Lei, porém ignoram a gama de povos que
não conheceram essa técnica, e a despeito da ausência das restrições do poder
do Estado, alguns povos privilegiaram a pessoa humana nos costumes e
instituições sociais.
O registro histórico do surgimento dos Direito Fundamentais no pensamento
dos filósofos e nos conjuntos de regras que visavam a convivência e à
sobrevivência pacífica do grupo social. No início, as regras morais visavam obter
comportamentos desejados ou evitar os não desejados, mediante o recurso das
sanções celestes ou terrenas. Dentre os pensamentos mais importantes podemos
citar: Minos, Licurgo, Sólon, evoluindo até Rosseau, e as grandes obras de moral
que são os tratados sobre as leis, desde os “Nomoi”, As Leis de Platão, “ De
Legibus” Cícero e Espírito das Leis de Montesquieu.
Existem correntes que afirmam que o início da existência dos Direitos
Fundamentais aparece num período denominado “período Axial”, compreendido
entre os séculos VII e II a.C., o qual formaria o eixo histórico da humanidade,
período em que coexistiram, sem se comunicarem entre si, cinco dos maiores
doutrinadores de todos os tempos: Zaratustra na Pérsia, Buda na Índia, Confúcio
na China, Pitágoras na Grécia e o Dêutero-Isaías em Israel. Foi durante o período
Axial que se enunciaram os grandes princípios e se estabeleceram diretrizes
fundamentais da vida que vigoram até hoje.
Já a linha a ser traçada em busca do nascimento dos direitos humanos na
história da humanidade, complementando a conjuntura já apresentada, que tem
seu principio no cunho divino, nos filósofos, o que permite uma escala da evolução
dos direitos humanos, nos termos a seguir alinhavados.
Na Inglaterra, com as proclamações feudais de direitos. Os limites ao poder
do rei. Em 1215, os bispos e barões impuseram ao João Sem Terra a Magna
Carta. Era o primeiro freio que se estabelecia ao poder dos reis. Desencadearam-
se as conquistas à generalidade das pessoas, nasceu o Hábeas Corpus, com
grande relevância na história dos direitos humanos e na construção da cidadania,
porém, esse documento não era destinado aos cidadãos comuns, mas sim eram
contratos feudais entre Reis e Suseranos, ou seja, beneficiando somente os
grupos dominantes e algumas categorias de súditos.
O filósofo Inglês Locke trouxe valiosa contribuição com sua fundamentação
Jusnaturalista, dando alcance universal às proclamações inglesas de direitos. Não
é por acaso que ele é considerado o pai do liberalismo, estabelecendo que cada
um conserva a propriedade de sua pessoa, ou seja cada homem é proprietário de
si, de seu corpo. Ficando estabelecida a idéia de que todos os homens são livres,
pois todos são proprietários de si, logo, também massifica a idéia de que todos os
homens são iguais.
Outro fator relevante é o universalismo nas Declarações de Direitos,
resultante da contribuição da revolução francesa e da revolução norte-americana.
Apenas na segunda etapa da Revolução Francesa, sob a ação de Robespierre e a
força do pensamento de Rousseau, proclamam-se direitos sociais do homem, que
tinham em seu conteúdo os direitos relativos ao trabalho e a meios de existência,
direito de proteção contra indigência, direito à instrução (Constituição de 1793).
Entretanto, a realização desses direitos cabia a sociedade e não ao Estado, ou
seja, o Estado devia se abster em face de tais problemas.
Por fim, a contribuição decorrente das experiências do México, Rússia e
Alemanha. A Revolução Mexicana, da mais alta importância no pensamento
político contemporâneo, conduz à constituição de 1917, que proclamou com
pioneirismo no cenário universal, os direitos do trabalhador, e as iniciativas de
promover a reforma agrária.
A Revolução Russa leva à Declaração dos direitos do povo, dos
trabalhadores, e dos explorados em 1918.
A Constituição de Weimar (1917), um ícone social-democrático, tenta o
acréscimo dos princípios da democracia social, que então se impunha às
franquias liberais do século anterior.
Em continuidade a esses fatos surge o Estado Social de Direito, que vem
complementar o até então predominante Estado de Direito. O Estado Social de
Direito tem um perfil marcado pelo pretencionismo social, o Estado se apresentava
como provedor das garantias institucionais aos direitos sociais e trabalhistas. E, a
partir daí segue-se: A proclamação das Quatro Liberdades, de Roosevelt: A de
palavra e expressão, a de culto, a de não passar necessidade, a de na sentir
medo-1941; A declaração da Nações Unidas ( Washington, 1942); As Conclusões
da conferência de Moscou-1943; As Conclusões da Conferência de Dumbarton
Oaks-1944; As Conclusões da Conferência de São Francisco-1945; e, finalmente,
o mais conhecido, importante influente documento de “direitos humanos” da
história: A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela
Assembléia Geral da Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

2.1.3. Distinção entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais

Num primeiro momento é difícil visualizar uma possível diferença entre


Direitos Humanos e Direitos Fundamentais. Essa dificuldade se dá, em virtude de
que os dois elementos tem como destinatários de sua proteção os mesmos
sujeitos, a pessoa humana. E esses direitos tem em sua essência, o principal
fundamento de assegurar a inviolabilidade e a indisponibilidade da dignidade
humana, ou mais apropriadamente criar e manter os pressupostos elementares de
uma vida caracterizada pela liberdade e dignidade humana.
Em analise inicial, é possível afirmar que a diferença entre esse dois termos
jurídicos está no seu aspecto espacial. A expressão “Direitos Fundamentais” se
aplica àqueles direitos do ser humano reconhecidos e positivados na esfera do
direito constitucional, logo, se refere ao direito constitucional positivo de
determinado Estado. O termo “Direitos Humanos” tem um aspecto universal,
portanto, de amplitude maior, guarda relações com os documentos de direito
internacional, por referir-se àquelas posições jurídicas que se reconhecem ao ser
humano como tal, independente de sua vinculação com determinada ordem
constitucional, portanto, aspiram à validade universal, para todos os povos e
tempos, de tal sorte que revelam um inequívoco caráter supranacional.
Como conseqüência, a efetividade de cada um desses conceitos são
diferentes. Importa considerar a relevante distinção quanto ao grau de efetiva
aplicação e proteção das normas consagradoras dos direitos fundamentais e dos
direitos humanos, haja vista que os direitos fundamentais atingem maior grau de
efetivação, devido a existência de instancias judiciária, relativas aos perspectivos
estados, dotadas do poder de fazer respeitar e realizar estes direitos.
Já os direitos humanos, portadores das garantias inerentes à existência
humana, albergados como verdadeiros para todos os Estados e positivados nos
diversos instrumentos de Direito Internacional, encontra dificuldade quanto a sua
efetivação, pois em função de fatores instrumentais não possuem aplicação
simplificada e acessível a todas as pessoas.

3 - CAPITULOIII
3.1- A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS APLICADOS COM A
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL

No nosso país, iniciou-se um processo de redemocratização em 1985,


depois de 21 anos de um regime excepcional iniciado com o golpe de 1964 que
desembocou na promulgação da Constituição Federal de 1988, a qual não apenas
estabelece um regime político democrático, como propicia um grande avanço no
que se refere aos direitos e garantias fundamentais.
Os direitos e garantias fundamentais tem a atenção especial da nossa
Constituição Federal. No texto dessa constituição esses elementos tem as mesma
características dos seus princípios, na medida em que atuam como uma forma de
concretização do principio da dignidade da pessoa humana.
O compromisso ideológico e doutrinário desses direitos fundamentais que
serve de pilar básico ao Estado Democrático de Direito, aparece logo a partir do
preâmbulo da nossa Lei Maior:

“... para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o


exercício dos
direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento,
a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e
internacional, com a solução pacífica das controvérsias...”.

Esse compromisso se manifesta por todo o texto constitucional, de forma


explícita, ou implicitamente, conforme podemos observar logo no seu art. 1º,
temos no inciso II, o princípio da cidadania e no inciso III, o principio da dignidade
da pessoa humana.
Versam tais princípios sobre a impossibilidade de haver Estado democrático
de Direito sem direitos fundamentais, como a inexistência de direitos fundamentais
sem democracia, onde devem ser garantidos pelo principio da liberdade, não
somente os direitos civis e políticos, mas também os direitos sociais, corolários do
principio as igualdade, imprescindíveis para a efetividade da dignidade humana.
Uma sociedade livre, justa e solidária, voltada a redução da desigualdade
social, e a promoção do bem comum são alguns dos elementos que a
Constituição prevê no seu artigo 3º como objetivos do Estado brasileiro. Ainda no
artigo 3º e também no artigo 1º, a Lei Maior consagra a dignidade do homem
como valor primordial, propiciando unidade e coesão são texto, de modo a servir
diretriz para a interpretação de todas as normas que o constituem.
A Constituição garante e permite o direito a culto, a liberdade de expressão,
a dignidade e assim por diante, mas também estabelece a democracia como
principio norteador das relações da sociedade. Dessa forma, o direito a expressão,
ao culto e qualquer espécie de liberdade não pode afrontar os princípios e a
dignidade da maioria, e é por esse motivo que entendemos alguns fenômenos que
ocorrem na nossa sociedade. É exatamente por isso que não é garantido o
exercício de alguma liberdade especifica em nosso país, liberdades que
eventualmente são permitidas em outros países, como andar nu pelas ruas,
consumir drogas em público, manter relações homossexuais abertamente e assim
por diante, fato esse que possa justificar o desequilíbrio e decadência das
sociedades de tais países.
Nossa Lei Maior também assume o compromisso de agregar em seu texto
os direitos de cunho fundamental, provenientes de tratados e convenções
internacionais . E através da Emenda Constitucional nº. 45, de 2004, foi
acrescentado no seu texto, o parágrafo 3º do artigo 5º:

“Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que


forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.”

Se faz necessário apontar que a Constituição também traz em seu


conteúdo, os dispositivos apropriados para garantir efetivamente cada direito
fundamental por ela consagrado. A exemplo disso temos o hábeas corpus para
garantir o direito a liberdade, mandado de segurança para garantir a igualdade,
hábeas datas para garantia à informação. Através disso temos a plena
exeqüibilidade desses direitos.
Pois bem, esses princípios, esses objetivo, esses direitos fundamentais,
vinculam os órgãos estatais como um todo. Vinculam, evidentemente, o Poder
Executivo, que haverá de respeitar os direitos de defesa, e ao mesmo tempo
propor e realizar as políticas públicas necessárias a satisfação dos direitos que
são de sua competência conceder. Vinculam o Legislador, que haverá de legislar
em favor dos direitos fundamentais, preservando esses valores e buscando
referidos objetivos. E nessa corrente, vincula também o Poder Judiciário que, ao
decidir,há, certamente, de considerar os princípios, os objetivos e os direitos
fundamentais.
Diante dessa conjuntura, vemos que os agentes públicos brasileiros estão
comprometidos e absolutamente vinculados a esses parâmetros constitucionais,
ou seja, a Constituição desde logo retirou do mundo político, aquilo que é nuclear
para a sociedade, atribuindo a esses agentes a obrigação pelejarem em favor dos
ideais da comunidade republicana brasileira.
4. CAPÍTULO IV

4.1 BREVE RELATO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS NO BRASIL

Alguns estudiosos do mundo jurídico afirmam que todas as culturas


possuem visões de dignidade que se são uma forma de direitos fundamentias e
sociais, e fazem referência a proclamações como a Carta de Mandén, de 1222,
como os primeiros princípios dos direitos humanos, outros estudiosos vão além,
caracterizando que já nos primeiros vestígios da civilização chinesa, ou seja, a
mais de 3.000 anos já existiam os princípios dos direitos humanos.
Porem existem teorias que derrubam todas as demais com afirmações
como que os direitos humanos e direitos fundamentais surgem com a
humanidade, existindo e coabitando entre os indivíduos, mas não levando esta
nomenclatura, propondo que essa nomenclatura é apenas pedagógica, sendo por
vezes caracterizada e confundida com os direitos naturais, que surgem com a
sociedade e com os próprios direitos.
Os dados mais atuais existentes surgem no âmbito ocidental com os
códigos de direitos dados aos gregos, no período clássico da nossa historia, mais
esses só atendiam as necessidades dos cidadãos gregos, ou seja, a minoria,
posteriormente surge com as cartas de indulgência da igreja católica, e
posteriormente com os códigos napoleônicos.
Atualmente aparece com os adventos da revolução francesa e a
declaração dos direitos do home e cidadão francês, posteriormente cria-se a
declaração internacional dos direitos humanos que é aceita através das nações
unidas em 1945, fato este que contaminou a todo o mundo na buscas destes
ideais de igualdade entre os povos e da consolidação nas próprias constituições
nacionais de todos os países que assinaram esta declaração.
De acordo com o autor Norberto Bobbio , o problema fundamentalmente
em relação aos direitos dos homens, não é tanto o de justificá-lo, mas o de
protegê-lo. Pois o problema dos direitos humanos não é filosófico, mas sim
político.
Não basta saber quais são os direitos, qual o seu fundamento ou sua
origem, mas sim garanti-los e impedir que sejam violados.O fundamento dos
Direitos Fundamentais é um problema que não devemos nos preocupar, pois não
é mais urgente, mas sim o da garantia destes direitos.
Segundo Bobbio, a aceitação dos princípios que criam os direitos
fundamentais é que os tornam direitos humanos em algo real, e não apenas uma
figura hipotética de direito perfeito que não terá outra função além de criar uma
espécie de utopia para todos os indivíduos que desses direitos gozariam.
Os direitos humanos como supracitados são uma convenção de direitos inerentes
a todos os indivíduos sendo que estas já existem desde os primórdios da
humanidade, nem sempre foi observada ou respeitada, mas já participava das
mais variadas fases construtivas da sociedades.
Porém os direitos fundamentais surgem em outros contextos históricos,
com o desrespeitos do soberanos absolutistas por seu povo e com a concentração
do poder da vida e morte sobre os indivíduos, surgem os direitos fundamentais
como uma forma de busca da efetivação de alguns dos direitos humanos não
codificados e desrespeitados.
Segundo Hobbs o Leviatã atemorizava a sociedade através do medo
imposto a sociedade, mais ocorre que surge idéias que mudam para sempre o
curso da historia, dentre as quais as idéias cristãs que surgem declarando a
igualdade entre os homens sendo isso uma duvida suplantada na mente das
pessoas que pensavam “ se todos somos iguais por que o rei pode decidir sobre a
minha vida ?”. Perguntas como essa começaram a criar insatisfação popular que
foi reprimida com a perseguição dos cristãos assim abrandando a revolta que
iniciava-se.
Com o surgimento de uma corrente de pensadores que criticavam o
sistema e sua forma de governo, corrente esta chamada de racionalistas ou
iluministas, a população iniciou se raciocínio novamente ao questionamento ao
modelo social adotado da época, no qual estavam sendo extremamente
explorados.
Com medo de perderem seu poder os senhores feudais começaram a
combater fortemente esses ideais através do uso da força e para financiar seus
exercito começou a exploração da classe que estava surgindo com poder
financeiro e que detinha todo o capital das províncias, ou seja, a classe dos
burgueses, sendo essa que se revoltou e decidiu financiar os plebeus, que eram a
maioria da população pra se revoltarem, tendo a determinação e o apoio de Deus
dos cristãos e os ideais dos racionalistas instalava-se a primeira geração dos
direitos fundamentais com a revolução francesa e embasados pela idéia de
Montesquieu da tripartição do estado .
A primeira geração de direitos fundamentais conhecidos como direitos
limites ou direitos negativos englobava os direitos: a Vida, Igualdade, Segurança,
Liberdade e Propriedade.
Esses direitos não poderiam ser suprimidos de forma alguma e teriam o
papel modificador da sociedade da época já que nenhum destes direitos
conseguia ser respeitado.
Apesar de todos os avanços com os direitos de primeira geração surge
necessidades a serem supridas, como o fim do trabalho do amanhecer até o
anoitecer, principalmente agravado com o surgimento da revolução industrial.
Carl Marx, um russo surge com teorias da sociedade capitalista que
poderiam ser modificadas drasticamente e mesmo assim a sociedade suportaria
essas mudanças implantando a igualdade entre as pessoas e o modelo de
comunhão entre os indivíduos através de um estado intervencionista que buscaria
dar igualdade a todos os membros da sociedade, em conseqüência acaba-se com
a burguesia.
Surge o socialismo, com a sua crescente influência cada dia maior
principalmente pra o ocidente inicia-se por toda a Europa um processo de criação
de direitos sociais para o combate do socialismo surgindo assim os direitos de
segunda geração ou os direitos positivos.
Esses englobam limite de horas de trabalho semanal, descanso
remunerado aos finais de semana, férias, por parte do estado saúde, educação
assistência social com alcance a todos.
Após a segunda guerra mundial e a descoberta da capacidade humana
de destruir o planeta surgem os direitos de terceira geração, ou seja, os direitos de
solidariedade e fraternidade. Esses buscariam dirimir as diferenças sociais e
buscar a paz entre todos os indivíduos do planeta. E ratificada com o surgimento
da declaração dos direitos humanos em 1948 pela ONU.
Estes últimos primando pela parte hiposuficiente em face de empresas
multinacionais, bem como direitos ao meio ambiente e a grupos específicos no
qual precisam de tutela diferenciada para que ocorra a equiparação de armas pra
possível processo jurisdicional.
Os direitos humanos e direitos fundamentais como supracitados são uma
convenção de direitos inerentes a todos os indivíduos sendo que estas já existem
desde os primórdios da humanidade, nem sempre foi observada ou respeitada,
mas já participava das mais variadas fases construtivas das sociedades.
Porém os direitos fundamentais surgem em outros contextos históricos,
com os desrespeitos dos soberanos absolutistas por seu povo e com a
concentração do poder da vida e morte sobre os indivíduos, surgem os direitos
fundamentais como uma forma de busca da efetivação de alguns dos direitos
humanos não codificados e desrespeitados.
A primeira geração de direitos fundamentais conhecidos como direitos
limites ou direitos negativos englobava os direitos: a Vida, Igualdade, Segurança,
Liberdade e Propriedade.
Esses direitos não poderiam ser suprimidos de forma alguma e teriam o
papel modificador da sociedade da época já que nenhum destes direitos
conseguia ser respeitado.
Apesar de todos os avanços com os direitos de primeira geração surge
necessidades a serem supridas, como o fim do trabalho do amanhecer até o
anoitecer, principalmente agravado com o surgimento da revolução industrial.
Existem duas gerações relativamente aceitas visto que não foi
homologada pela grande maioria dos estudiosos, sendo estas:
- quarta geração: direitos ligados a engenharia genética, e biogenética, buscando
a modificação de seres em laboratórios através de mudança genética e seleção
produzida.
- quinta geração: direitos difusos, coletivos e do consumidor.
Estes últimos primando pela parte hiposuficiente em face de empresas
multinacionais, bem como direitos ao meio ambiente e a grupos específicos no
qual precisam de tutela diferenciada para que ocorra a equiparação de armas pra
possível processo jurisdicional.
A Carta de l988 também institucionaliza a instauração de um regime
político democrático no Brasil. Introduz também indiscutível avanço na
consolidação legislativa das garantias e direitos fundamentais e na proteção de
setores vulneráveis da sociedade brasileira.
A partir dela, os direitos fundamentais ganham relevo extraordinário,
situando-se a Carta de 1988 como o documento mais abrangente e
pormenorizado sobre os direitos humanos jamais adotados no Brasil. Como atenta
Jose Afonso da Silva: " E a Constituição cidadã, na expressão de Ulysses
Guimarães, Presidente da Assembléia Nacional Constituinte que a produziu,
porque teve ampla participação popular em sua elaboração e especificamente
porque se volta decididamente para a plena realização da cidadania".
A consolidação das liberdades fundamentais e das instituições
democráticas no país, por sua vez, muda substancialmente a política brasileira de
direitos humanos, possibilitando um progresso significativo no reconhecimento de
obrigações internacionais neste âmbito.
Vale dizer o equacionamento dos direitos fundamentais no âmbito da
ordem jurídica interna serviu como medida de reforço para que a questão dos
direitos humanos se impusesse como tema fundamental na agenda internacional
do país. Por sua vez, as repercussões decorrentes dessa nova agenda
internacional provocaram mudanças no plano interno e no próprio ordenamento
jurídico do Estado Brasileiro.
A Constituição de 1988 recepciona os direitos enunciados em tratados
internacionais de que o Brasil é parte, conferindo-lhes natureza de norma
constitucional. Isto é, os direitos constantes nos tratados internacionais integram e
complementa o catálogo de direito constitucionalmente previsto, o que justifica
estender a estes direitos o regime constitucional conferido aos demais direitos de
garantias fundamentais.
Sendo assim uma tendência da doutrina brasileira passou a acolher a
concepção de que os tratados internacionais e as leis federais apresentavam
mesma hierarquia jurídica, sendo, portanto aplicável o princípio "lei posterior
revoga lei anterior que seja com ela incompatível."
A Constituição Federal de 1988 em seu capitulo que trata dos direitos
fundamentais, constando principalmente no Art. 5º - caput prevê:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes.”
O artigo 5º da Constituição Federal trata dos direitos
fundamentais básicos como vida, liberdade, igualdade,
segurança e propriedade e através de várias garantias
firmando o seu respeito pelos mesmos.”
Algumas das garantias que irão convalidar a eficácia desses direitos são
o hábeas corpus, o mandado de segurança, o hábeas data, o mandado de
injunção; para que sejam utilizados quando qualquer direito fundamental estive em
iminência de ser violado ou quando a violação já tiver sido consolidada.
Todos os direitos fundamentais estarão embasados no art. 1º. Da
Constituição Federal fazendo referencia a um dos fundamentos constitucionais
como soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, ou os valores sociais
do trabalho e da livre iniciativa bem como o pluralismo político.

4.2- A Declaração Internacional dos Direitos do Homem

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 10 de


dezembro de 1948 e é formada por 30 artigos que abrangem os direitos humanos
e liberdades fundamentais para todos os indivíduos de todo o mundo sem
nenhuma discriminação, constitui o fundamento de liberdade, da justiça e da paz
no mundo.
Seu principal objetivo é atingir a todos os povos e nações fixando metas
e objetivos para melhoria da qualidade de vida, e preservação da vida e dignidade
humana, para evitar de um individuo subjugar a outro ser humano, tratando-o
como algo dispensável alem de promover a ordem nacional e internacional,
aplicando a regra em caráter universal não somente dos Estados membros, mas
também aqueles situados sob a sua jurisdição

[...] ARTIGO I – Todos os homens nascem livres e iguais em


dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.
ARTIGO II
1 – Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e
liberdades estabelecidos nesta declaração, sem distinção de
qualquer espécie, seja raça, cor, sexo, língua, religião,
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.
2 – Não será também feita nenhuma distinção fundada na
condição política, jurídica ou internacional do país ou
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um
território independente, sob tutela, sem governo próprio,
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
ARTIGO III – Todo homem têm direito à vida, à liberdade e à
segurança nacional.
ARTIGO IV – Ninguém será mantido em escravidão ou
servidão; a servidão e o tráfico de escravos serão proibidos
em todas as suas formas.
ARTIGO V – Ninguém será submetido à tortura, nem a
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
ARTIGO VI – Todo homem tem o direito de ser, em todos os
lugares, reconhecido como pessoas perante a lei.
ARTIGO VII – Todos são iguais perante a lei e têm direito,
sem qualquer distinção, à sua proteção. Todos têm direito a
igual proteção contra qualquer discriminação e contra
qualquer incitamento a tal discriminação.
ARTIGO VIII – Todo homem tem direito de receber dos
tribunais nacionais competente remédio efetivo para os atos
que violem os direitos fundamentais que lhe sejam
reconhecidos pela constituição ou pela lei.
ARTIGO IX – Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou
exilado
ARTIGO X – Todo homem tem direito, em plena igualdade,
a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal
independente e imparcial para decidir de seus direitos e
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal
contra ele.[...] (declaração universal dos direitos do homem)

Se observado todos estes artigos da declaração internacional dos


direitos do homem e comparar-mos com a nossa constituição notaremos que os
artigos constantes como direitos fundamentais serão sempre reportados a estes
não precisando de mudança ou atualização.
O que falta é aplicabilidade, pois apesar de estar codificada, o poder
publico não exige de forma eficaz o seu cumprimento, pois existe mais fatores
políticos do que jurisdicionais, sendo assim não existe punibilidade aos crimes
cometidos contra os direitos humanos.
5 - CONCLUSÃO

Conclui-se que os Direitos Fundamentais e Sociais e os Direitos


Humanos estão sempre em discussão em seminários, livros e outros meios de
informações jurídicas.
A grande preocupação é garantir igualdade para todos os povos como
também a garantia dos seu direitos e obrigações protegidos, fazendo com que não
haja nenhuma diferença entre nenhum povo.
Mais é necessário ainda muita consciência por parte de alguns políticos
e governantes, como também o próprio povo precisa ter um pouco mais de
conhecimento a respeito dos seu direitos e obrigações.
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Paulo: Saraiva, 1995. ed.
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BRASIL. Constituição Federal. 25. ed. Brasília: CEDI, 2005. 7 p

WOLKMER, Antonio Carlos. Direitos Humanos: Novas Dimensões e


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MORAES,Alexandre.Direito Constitucional.19ª. ed.Editora Atlas, p.25 a
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GALEANO, Eduardo, De pernas para o ar: A escola do Mundo
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Tradução Sérgio Faraco. 8. Ed. Porto Alegre: L&PM, 1999.
BARROSO,Luiz Roberto.interpretação e Aplicação da Constituição,6ª
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BEDIN, Gilmar A. Os direitos do homem e o neoliberalismo. 2.ed. Ijuí:
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