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Bolsonaro: dinheiro retirado
de universidades será
investido na baseBolsonaro:
dinheiro retirado de…
Marginal Pinheiros, em São Paulo: uma das principais vias de acesso da capital deve ser concedida à Pela Web Links patrocinados por taboola
iniciativa privada | Phaelnogueira/Getty Images / (/) Aos 72 anos, Cher está
vivendo nesta casa
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A falta de dinheiro está longe de ser um obstáculo para o brasil melhorar parte de
sua debilitada infraestrutura. Muito pelo contrário. Enquanto os governos de
todas as esferas buscam recursos para pagar suas contas obrigatórias, como Moletom por apenas
salários do funcionalismo e aposentadorias, há na iniciativa privada quem esteja R$99.90 + frete grátis
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com o caixa cheio para realizar investimentos em obras públicas.
É o caso da empresa de participações e investimentos da construtora mineira Você quer falar 40 idiomas?
Barbosa Mello. Criada em 2013 para buscar oportunidades em concessões e Você deve ver isso.
parcerias público-privadas (PPPs), a companhia tem cerca de 500 milhões de Translaty
ordem de 1 bilhão de reais. “Temos capital para investir, mas nossa principal
restrição é a ausência de projetos”, diz Sena, que está de olho especialmente em Assine
contratos nas áreas de iluminação e saneamento, sobretudo nas regiões Sul e
Sudeste. Leia grátis por 30 dias no
Na outra ponta, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão em
situação de calamidade — não foi por acaso que os três governadores se
elegeram no ano passado com a bandeira de enxugamento da máquina pública.
Porém, nem mesmo estados que têm tradição na parceria com a iniciativa
privada escapam de uma conjuntura complicada: a situação scal de São Paulo
foi apontada pela Tendências como “muito fraca”. Por isso, o governador João
Doria (PSDB) prometeu uma série de projetos de concessão dentro do estado.
Entre os maiores estão a abertura do capital da empresa de saneamento Sabesp,
maior companhia sob o controle estadual, a concessão de linhas de ferrovias da
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, assim como de rodovias e
hidrovias, além da criação de um Trem Intercidades — um trecho de 90
quilômetros que ligaria as cidades de Campinas e São Paulo.
De fato, o estado de São Paulo está à frente dos demais. De todas as iniciativas
estaduais ativas, uma em cada cinco está ali. O segundo colocado é o Piauí, com
13% do total de projetos. Ambos foram precursores na implementação de PPPs:
São Paulo, com o ex-governador Mário Covas (PSDB) durante seu mandato de
1995 a 2001, ano de sua morte, e o Piauí, com o atual mandatário Wellington
Dias (PT), quando ocupou o cargo de governador pela primeira vez de 2003 a
2010, por dois mandatos — neste ano, ele iniciou o quarto mandato. Segundo
Dias, “o céu é o limite” para as obras de PPPs no Piauí, que já são responsáveis
por cerca de 7 bilhões de reais em investimentos. Entre as próximas
oportunidades do estado nordestino estão a concessão do centro de
convenções de Teresina e de pequenas áreas para a construção de usinas
solares.
A Bahia também vem colhendo bons resultados nessa seara. Sob o comando do
governador Rui Costa (PT), o estado é o terceiro em projetos de concessões e
PPPs em operação e conseguiu, assim como o Piauí, se descolar das críticas de
parte da esquerda à participação do setor privado na prestação de serviços
públicos — o PT comanda a Bahia desde 2007. “Nunca tratamos esse tema
como um dogma ou com algum tipo de preconceito. Não dá para car só na
promessa para a população, dizendo que as obras aparecerão mesmo sem
dinheiro”, a rma Costa.
Uma das medidas para atenuar esses problemas é conseguir uma mudança de
legislação. Essa foi a primeira medida tomada por Ratinho Júnior (PSD), mesmo
antes de assumir o governo do Paraná. A então equipe de transição costurou um
acordo com a antecessora de Ratinho, a ex-governadora Cida Borghetti (PP), para
criar uma nova lei para facilitar o ingresso de investimentos no estado. Entre as
mudanças está a criação de um programa de parcerias e de uma estrutura para
quali car tecnicamente projetos, articulada com secretarias de estado e com o
Tribunal de Contas do Paraná, responsável pela scalização. Para completar, foi
criado um fundo de fomento de projetos de desestatização. Dessa maneira,
segundo Ratinho, o Paraná sairá do marasmo na área. “Faltou foco em outros
governos e a modelagem foi pouco transparente. Estamos tentando criar um
ambiente de credibilidade para a sociedade”, diz o governador paranaense.
Não é por acaso que o governo tenta se movimentar para não depender apenas
das propostas que exigem a aprovação do Legislativo. Um exemplo é a frente
que o BNDES e a Caixa Econômica Federal passaram a trilhar: desenvolvimento
de projetos. Segundo o presidente do BNDES, o foco do banco mudou dos
empréstimos (muitos deles subsidiados) para os projetos de estruturação,
especialmente na área de infraestrutura. De fato, o dinheiro do banco para obras
secou. O número de desembolsos do BNDES para nanciamentos à
infraestrutura cou em 31 bilhões de reais no ano passado, quase um terço do
pico em 2014.
Esse novo per l foi chancelado por meio de uma medida provisória publicada
pelo governo no início de maio. Entre as mudanças está a possibilidade de
estados, municípios e estatais contratarem o BNDES sem licitação para realizar
estudos — e o banco pode subcontratar consultorias sem burocracia. Dessa
maneira, Levy espera que o patamar de qualidade dos projetos cresça: “O setor
público não tem mais condições de trazer a produtividade que o Brasil precisa.
Tem de dar espaço aos outros”. A opinião é compartilhada pelo ministro de
Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Para ele, a Caixa terá até mais importância do que
o BNDES nesse processo em razão da capilaridade do banco por estados e
municípios. “Os primeiros projetos podem ser mais desa adores, mas eles darão
abertura e base para os que virão na sequência. Vamos conseguir expandir esse
tipo de projeto para o país inteiro”, a rma Freitas.
Iluminação pública em Belo Horizonte: parceria para investir 1 bilhão de reais | Getty Images
PROJETOS A ESCOLHER
Conheça obras que os governadores querem repassar à iniciativa privada
São Paulo
Fibra óptica Instalação de redes de bra óptica nas 79 cidades do estado, com
oferta de internet gratuita em praças públicas
Maranhão
Fibra óptica Chamado de Navega Maranhão, o programa pretende levar internet
de alta velocidade para o interior do estado, onde metade dos municípios não
está ligada à rede de bra óptica
Alagoas
Piauí
Centro de convenções Requali cação e reposicionamento do Pavilhão de Feiras
e Eventos Governador Guilherme Mello, localizado na região sul de Teresina
Pará
Saneamento Implantação e gestão do abastecimento de água e esgotamento
sanitário em cidades paraenses, como Belém e Ananindeua
Paraná
Espírito Santo
Santa Catarina
Centro de eventos A primeira PPP sob responsabilidade do estado será a do
centro de eventos da cidade de Balneário Camboriú, com área de 30.000 metros
quadrados e capacidade para reuniu 60.000 pessoas
Bahia
Goiás
Saúde O projeto prevê uma PPP da Indústria Química de Goiás, que tem como
objetivo retomar e modernizar o parque fabril da empresa de remédios para
atender à demanda do SUS
Debate com os governadores Rui Costa (PT), da Bahia; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Wellington Dias (PT),
do Piauí; e Renan Filho (MDB), de Alagoas (da esq. para a dir.): em PPPs e concessões, os estados do
Nordeste estão à frente dos da Região Sul
Debate com os governadores Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás; Helder Barbalho (MDB), do Pará; e Flávio Dino
(PCdoB), do Maranhão (da esq. para a dir.): parcerias privadas para fechar as contas dos estados
João Doria (PSDB), governador de São Paulo: o estado pode receber 120 bilhões de reais em investimentos
até 2022
Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo: a cidade tem projetos travados em função do Judiciário e do
Ministério Público
Debate com os governadores Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul; Carlos Moisés (PSL), de
Santa Catarina; e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo (da esq. para a dir.): estados que são novatos
em concessões também buscam parceiros
Joaquim Levy, presidente do BNDES: o banco quer ser conhecido como uma entidade de estruturação de
projetos
Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União: as agências reguladoras têm espaço para melhorar
EM BUSCA DE SOLUÇÕES
Especialistas e representantes do poder público se encontraram para identi car
os gargalos e as oportunidades nas concessões | Fotos: Alexandre Battibugli
José Martins, presidente da CBIC; Adalberto Vasconcelos, secretário de PPI do governo federal; e Frederico
Bopp, advogado da Azevedo Sette (da esq. para a dir.): projetos ruins atrasam o desenvolvimento
André Carvalho, professor do Ibmec e do Insper; Bruno Carazza, doutor em direito; e Guilherme Guedes, da
Dynatest Engenharia (da esq. para a dir.): corrupção e transparência em debate
O advogado Fernando Vernalha; Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura; Rodrigo Garcia, vice-
governador de São Paulo; e Diogo Mac Cord, secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura (da esq. para a
dir.): aumento de obras concedidas mostra otimismo
Marco Barcelos, do governo de Minas Gerais; o advogado Maurício Portugal; Giovanni Pengue, da Artesp;
Cleyton Barros, da Global Infra Hub; e Tiago Pereira, da Anac (da esq. para a dir.): o painel sobre transportes
tratou do desa o regulatório
O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP): a Câmara vai criar uma comissão especial para PPPs e
concessões
Gustavo Costa, prefeito de Guarulhos; Guilherme Albuquerque, do BNDES; Leonardo Moreira, da Azevedo
Sette; Carlos Motta, da ANA; e Teresa Vernaglia, da BRK (da esq. para a dir.): debate sobre o lento avanço do
saneamento no país
Murilo Ferro, do governo do Rio de Janeiro; Helder Lima, da Alagoas Ativos; Diego Maranhão, do governo do
Maranhão; Fernando Camacho, do Banco Mundial; Osmar Lima, do BNDES; e Wilson Poit, do Sebrae (da esq.
para a dir.): soluções para a infraestrutura social
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CONCESSÕES INFRAESTRUTURA PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
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