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com/ COMUNICADO

I CONVENÇÃO AUTÁRQUICA DO PS/PAREDES

“Celso Ferreira e o PSD prometem muito, fazem muito pouco e são capazes de
arruinar o património financeiro da Câmara em muito pouco tempo”

O auditório de A Celer, em Rebordosa, foi palco da I Convenção Autárquica do Partido


Socialista de Paredes. Decorrido um ano após as eleições autárquicas, o momento
serviu para o partido fazer o balanço do primeiro ano de actividade política no
concelho de Paredes.
A acção teve como principais objectivos a participação efectiva dos militantes e
simpatizantes na partilha de informação, discussão e reflexão conjunta de temas de
interesse para todos os paredenses.
Vereadores, deputados municipais, presidentes de Junta de Freguesia, membros da
Assembleia de Freguesia e membros da Juventude Socialista debateram vários temas,
com destaque para as marcas que uma governação socialista colocaria na gestão do
poder local e, também, a divulgação de projectos e anseios das freguesias e novas
políticas autárquicas para enfrentar o actual momento.
O evento contou com a presença, entre outros, do secretário nacional do PS, Vieira da
Silva e do líder da Federação Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio.

CELSO FERREIRA É UMA ESPÉCIE DE HINDU QUE EM VEZ DE ENCANTAR SERPENTES


ILUDE OS PAREDENSES

Para o vereador Alexandre Almeida, recém-inscrito no Partido Socialista, a I Convenção


Autárquica do partido teve em vista “a união e mobilização dos militantes e
simpatizantes do partido e a necessidade de reflectir sobre os problemas do
concelho”, destacando, para o efeito, as “megalomanias de Celso Ferreira, que
considerou uma espécie de hindu que, em vez de encantar as serpentes, consegue
encantar os paredenses com promessas ilusórias”.
O vereador promete que os socialistas continuarão a debater os principais problemas
que preocupam e vão afectar os paredenses, em 2011, através de um ciclo de debates
que o PS promoverá.
Alexandre Almeida divulgou as principais propostas do PS para o Orçamento de 2011,
já entregues em sede de reunião de Câmara, com destaque para as seguintes
questões: redução da taxa de Derrama para 50 por cento; redução da taxa de IMI;
criação de uma linha de micro-crédito para pequenas iniciativas de negócio que criem
postos de trabalho; criação de ZIF’s – Zonas de Intervenção Florestal; novas políticas

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de habitação social; disponibilização das antigas instalações das Escolas EB1/JI para
apoio social; rigor orçamental na construção dos Centros Educativos; aquisição de
autocarros para transporte escolar; aposta em subsídios à formação para todos os
clubes amadores; redução de custos em estudos e projectos nas entidades externas;
dissolução da Empresa Municipal para o Investimento; criação de uma Casa da
Juventude e de uma biblioteca.
Outro momento importante foi a revelação da experiência autárquica de uma Câmara
Socialista, a de Lousada, e do que é possível fazer-se quando se procura uma gestão
séria, honesta, transparente e conforme com as potencialidades locais.
O vice-presidente daquela autarquia, Pedro Machado, deixou uma ideia clara de que é
fundamental desenvolver uma gestão que privilegie as pessoas e as suas necessidades
básicas e que se utilizem os recursos públicos de forma ajustada.
O objectivo, diz aquele autarca socialista, é fazer as coisas com seriedade e
transparência. “A escassez de recursos deve espicaçar a nossa imaginação e levar-nos a
utilizar métodos que os rentabilizem”. Esses, como deixou claro, são os que asseguram
aos diversos interesses em presença, uma vida digna e um progresso duradouro.
A estratégia usada em Lousada passa pela utilização plena dos recursos técnicos e
humanos, situação que lhes permite concretizar, a baixo custo e em tempo reduzido,
as obras de que necessitam.

AS PROMESSAS QUE NÃO PASSAM DE MAQUETAS

Ao vereador Artur Penedos coube a análise à política de Celso Ferreira e do PSD. Num
discurso demolidor, o socialista assegurou que “Celso Ferreira e o PSD prometem
muito, fazem muito pouco e são capazes de arruinar o património financeiro da
Câmara em muito pouco tempo”.
Penedos garantiu que “quatro anos foram suficientes para o endividamento da
Câmara chegar aos 50 milhões”, acrescentando que “mais um ano ou dois e o
endividamento chegará aos 100 milhões”.
O vereador condenou a megalomania e o novo-riquismo do presidente da Câmara, que
salientou, ter apenas uma ambição: ser “recordado e idolatrado eternamente”.
Evocou as obras prometidas pelo autarca do PSD e não cumpridas, retratadas
recentemente, por um destacado militante do PSD num artigo num jornal local, com
destaque para o Parque de exposições de Rebordosa/Gandra; para 2 Campos de Golfe
e para a cidade desportiva, que não passaram de simples maquetas, mas segundo o
socialista, “ajudam a desmascarar a intrujice com que o PSD local envolve e
adormece o povo de Paredes”.
O vereador vai mais longe e diz que as promessas feitas ao longo dos últimos 17 anos
pelo PSD são “inquantificáveis”, classificando-as de “sem nexo ou sentido”,
“reveladoras da insensatez e da ausência de ideias para apoiar a economia local e

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para ajudar uma população cada vez mais ameaçada pela crise económica e
financeira”.
O socialista lamenta que o PSD de Celso Ferreira continue sem dar resposta às
necessidades básicas dos paredenses, com especial destaque para a ausência de
saneamento básico na maioria do concelho, que considera “inadmissível e
intolerável”. Afirma que a ETAR de Paredes “mantém o estatuto de ex-líbris mal
cheiroso da cidade” e, que deveria ser o “acessório” que mais devia envergonhar a
Câmara e o PSD paredense.
Penedos retomou a questão da Carta Educativa, que garantiu, se tivesse sido eleito nas
últimas autárquicas teria alterado. “Hoje, mais do que nunca, mantemos essa ideia”,
defendeu.
Recordou aos presentes que, em apenas três Centros Escolares, a Câmara já gastou
mais de 7 milhões de euros que, somados ao que já decidiu gastar em arranjos
exteriores deverá ascender a 14 milhões.
Os vereadores do Partido Socialista acreditam que o dinheiro gasto, sem mencionar os
desperdícios na gestão diária da Câmara, daria para construir Centros Educativos em
quase todas as freguesias do concelho.

ELIMINAR VAIDADES E DESPERDÍCIO DAVA PARA CONSTRUIR CENTROS ESCOLARES


EM TODAS AS FREGUESIAS

Artur Penedos não tem dúvidas de que “o combate ao desperdício e a eliminação de


certas vaidades ajudaria a manter as crianças próximo das famílias, libertas de
incómodos e perdas de tempo em deslocações”.
Recordando que o projecto de Carta Educativa é uma ideia dos socialistas e um
objectivo do governo, afiança que as melhorias no sistema de ensino são efectivas,
esclarecendo que na Educação, os socialistas de Paredes só têm uma motivação: “dar
às crianças, aos jovens, aos professores e às famílias, o melhor. Não só nos critérios
de modernização dos equipamentos, mas igualmente, na quantidade ideal de alunos
por estabelecimento de ensino”.
De acordo com o vereador, a Carta Educativa foi sustentada num estudo que “não
resistiu, nem resiste a qualquer confronto de credibilidade. Para o sustentar afirmou:
“prova-se que há desvios significativos em relação às previsões desse mesmo estudo,
ou seja, não correspondem à realidade actual”.
A título de exemplo, disse que o estudo previa a matrícula de 94 alunos do 1º ciclo,
para a freguesia de Vandoma, mas a DREN registou, no ano lectivo 2009/2010, quase o
dobro, 170 alunos. Identificou mais duas freguesias, Madalena e Parada de Todeia,
para demonstrar o fiasco do estudo.
Penedos lembrou que a região é das mais castigadas em matéria de desemprego e
exclusão social e afirmou que a Câmara tem obrigações face aos munícipes. “Facilitar a

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vida das empresas para aumentar, conservar e criar emprego é razão suficiente para
que se equacione a possibilidade de reduzir a taxa da derrama”, clarificou.

PARA AJUDAR EMPRESAS E FAMÍLIAS VALE A PENA EXTINGUIR A AGÊNCIA


MUNICIPAL E ACABAR COM NOVO-RIQUISMO

“Combater o desperdício, atitudes de novo-riquismo e extinguir a Agência Municipal


para o Investimento, que serve apenas para consumir recursos, será suficiente para
compensar a perda de receitas que resulta das nossas propostas”, assegura o
socialista.
Acredita que “nos próximos dias, Celso Ferreira, as empresas a quem paga milhares de
euros e a comunicação que está ao seu serviço, não se cansarão de procurar
desvalorizar as posições dos vereadores do PS, de responsabilizar o governo e de
insultar todos os que se lhe opõem”, concluiu.
O presidente da Comissão Política do PS/Paredes mostrou-se maravilhado com a
participação registada nesta actividade organizada pelo partido, que “surpreendeu e
superou as melhores expectativas”.
Confiante de que em “2013 o PS será poder em Paredes”, Alberto Sousa não deixou
de agradecer o empenhamento e trabalho dos protagonistas e de fazer votos “para
que o PS se afirme e seja no futuro alternativa ao poder”.
O recém reeleito líder da Federação Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio, destacou a
importância do evento organizado pelo PS local.
Avançou que a organização que dirige vai constituir um gabinete autárquico que
permitirá, por um lado, apoiar os autarcas e, por outro, lançar acções de formação.
Solidário com a Concelhia local do PS prometeu empenhamento e apoio na resolução
dos problemas.

EM 2013 O PS SERÁ PODER EM PAREDES

O secretário Nacional do PS e também Ministro da Economia, Vieira da Silva, saudou o


encontro dos socialistas de Paredes.
Vieira da Silva lembrou a importância das próximas eleições autárquicas, que terão
lugar em 2013, tendo em conta que haverá alterações significativas no mapa da
liderança das autarquias locais.
Assegurou que este é momento “para se começar a preparar a vitória em 2013. O PS
tem de reassumir uma forte dinâmica política nacional e de ligação ao Governo”.
Enumerou as dificuldades políticas e financeiras que o país atravessa, lembrando as
dificuldades sérias de financiamento para Portugal obter os empréstimos necessários
para o funcionamento da economia.

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PSD DE CELSO FERREIRA ASFIXIA ELEITOS LOCAIS

Vieira da Silva evidenciou, finalmente, a necessidade do Partido Socialista abrir o


debate interno à crítica, bem como, a capacidade “de nos afirmarmos como um
partido, que mais do que qualquer outro, é capaz de colocar os interesses do país à
frente dos seus próprios interesses”.
Ao longo da tarde do último sábado, esta Convenção do PS ficou, ainda, marcada por
importantíssimos testemunhos de socialistas de várias freguesias do concelho de
Paredes. A dificuldade em trabalhar com o poder instalado do PSD de Celso Ferreira foi
partilhada por todos.
As experiências desenvolvidas nalgumas das freguesias onde o PS foi o escolhido,
foram ali patenteadas, com especial ênfase para o trabalho levado a cabo pela de
Rebordosa. Sem apoio da Câmara, conseguiram envolver a população e arranjar o
dinheiro necessário para concretizar velhos anseios e necessidades.

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